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IMOBILIÁRIO
JURÍDICO
MÓDULO 7: TEORIA
E

DIFERENÇAS ENTRE POSSE E DETENÇÃO.


GERAL DO
DIREITO

JURÍDICA E TEORIAS JUSTIFICADORAS.


TEMA 2: POSSE I. CONCEITO, NATUREZA
RESUMO

Da Posse - Da natureza jurídica da posse, Conceito de posse e Teorias justificadoras

A posse não está no rol dos direitos reais, porque é uma situação de fato que gera
consequências jurídicas, ou seja, a posse seria uma visibilidade ou aparência de domínio ou
propriedade, independentemente de ser ou não propriedade.

Correntes justificadoras do conceito de posse.

A professora Mariana Santiago observa que estas duas teorias procuram justificar a posse,
bem como influenciaram vários Estados do mundo, destacando a influência da teoria subjetiva
na Itália, Portugal e Espanha; e da objetiva na Alemanha, Suíça e China.

Teoria subjetivista ou subjetiva


Teoria objetivista ou objetiva
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Prof. Mariana Santiago lembra que a teoria de Savigny influenciou França, Portugal, Itália,
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entre outros, ao passo que a teoria de Ihering influenciou Alemanha, Suíça, China e outros
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países.

A teoria subjetiva, de Freedrich Carl Von Savigny: posse, seria o poder físico sobre a coisa com
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a intenção de tê-la para si. Haveria, portanto, dois requisitos, o animus domini e o corpus.
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- Corpus: poder físico ou disponibilidade sobre a coisa


- Animus: que é a intenção de ter a coisa para si, ou seja, a intenção se ser proprietário.
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POSSE - TEORIA SUBJETIVISTA = (corpus + animus domini)


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OBS: Na falta de qualquer um deles, não haveria posse. Savigny não admitia posse em nome
alheio e, portanto, para ele, o depositário, o locatário, o comodatário, não tinham posse.
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A teoria objetiva, de Ihering: sustentava que para a caracterização da posse, basta o requisito
corpus. Importa anotar que Ihering não dispensava o requisito animus o que ocorreu foi que ele
deu um novo conceito ao corpus e, nesse novo conceito, o animus já estava inserido. “Corpus”,
para Ihering, significa comportamento de dono.

POSSE - TEORIA OBJETIVISTA = (corpus)

Possuidor, portanto, é todo aquele que se comporta como real proprietário. Posse, para Ihering,
é a exteriorização, a visibilidade da propriedade. Ihering admitia, portanto, posse em nome
alheio.

Qual a teoria adotada pelo direito brasileiro? Joel Dias Jr. coloca que, apesar de o CC02, como
o CC16, ter adotado a teoria de Ihering, necessário dizer que essa doutrina foi reconstruída
funcionalmente, a partir da perspectiva sociológica da função social da propriedade.

Assim, a teoria aparentemente adotada foi a objetiva de Ihering, nos termos do CC: 1.196,
reconstruída na perspectiva constitucional do princípio da função social (influência da doutrina
sociológica de Hernandez Gil e Raymond Saleilles).

Nesse sentido o art. 1.196 do CC dispõe: “Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato
o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”.

Todavia, adverte Orlando Gomes que a teoria de Savigny interferiu em pontos específicos do
nosso sistema, a exemplo da usucapião. Por exemplo: para usucapir propriedade (lembrando
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que se pode usucapir outros direitos reais), necessário tempo, posse e animus domini; este
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último elemento é derivado de Savigny.

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TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Direito das Coisas. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Grupo Gen,
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2017.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. 28ª Ed. São
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Paulo: Saraiva, 2017.


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PAMPLONA FILHO, Rodolfo; GAGLIANO, Pablo Stolze. Manual de Direito Civil. 1ª Ed.
São Paulo: Saraiva, 2017.
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