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Aula III - Introdução Ao Planejamento Tributário
Aula III - Introdução Ao Planejamento Tributário
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Módulo:
Planejamento Tributário
Aula 03 – Fundamentos da Existência de Liberdade Fiscal e
Limites Jurídicos de seu Exercício
Nesta terceira aula, podemos analisar que a responsabilidade por infrações à le-
gislação tributária é um tema crucial no campo do direito tributário, pois estabelece as
obrigações e penalidades impostas aos contribuintes que não cumprem suas obrigações
fiscais de acordo com as leis e regulamentos tributários vigentes. Essas responsabilida-
des são fundamentais para garantir a arrecadação de receitas fiscais necessárias para o
funcionamento do Estado e o cumprimento de suas funções essenciais.
Existem diferentes tipos de infrações tributárias, que podem variar desde a falta
de pagamento de impostos até a apresentação de informações incorretas ou enganosas
às autoridades fiscais. A gravidade das infrações pode variar significativamente, desde
erros honestos até a evasão fiscal deliberada. A legislação tributária costuma estabelecer
uma série de penalidades que podem ser aplicadas aos infratores, incluindo multas, juros,
confiscos de bens e até mesmo sanções penais em casos mais graves.
É importante destacar que a responsabilidade por infrações tributárias não se
limita apenas aos contribuintes individuais, mas também se estende a empresas, organi-
zações e profissionais contábeis ou tributários que auxiliam na preparação de declarações
fiscais. Isso significa que, em muitos casos, a responsabilidade pode ser compartilhada
ou imputada a terceiros que tenham participado das infrações ou tenham a obrigação de
garantir o cumprimento das obrigações fiscais.
Para promover a transparência e a justiça no sistema tributário, muitos países
estabelecem processos claros e procedimentos de recurso para que os contribuintes
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suas declarações fiscais sem enfrentar penalidades severas, desde que revelem esses
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com equidade e transparência na aplicação das leis tributárias, garantindo que os con-
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infrações alegadas.
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A possibilidade de a lei atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito
tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação tributária, é
uma medida que visa garantir a efetiva arrecadação de tributos e a observância das obri-
gações fiscais. Isso significa que, em determinadas situações, a legislação tributária pode
estabelecer que terceiros, além do contribuinte direto, sejam responsáveis pelo pagamen-
to dos tributos devidos. Essa atribuição de responsabilidade pode ocorrer de diversas ma-
neiras e pode ter implicações significativas no sistema tributário.
Uma das situações mais comuns em que a lei atribui a responsabilidade a tercei-
ros é quando há a figura do substituto tributário. Nesse caso, um terceiro, geralmente um
fornecedor ou intermediário na cadeia de produção ou distribuição, é legalmente obrigado
a recolher e pagar o tributo devido em nome do contribuinte direto, que é o beneficiário
final da operação. Isso é frequente em impostos como o ICMS (Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O objetivo
é simplificar a arrecadação e garantir que o imposto seja recolhido de maneira eficiente.
Além disso, a lei também pode atribuir responsabilidade a terceiros em situações
de fraude fiscal, evasão fiscal ou quando há indícios de que o contribuinte direto está
agindo de má-fé para evitar o pagamento de tributos. Nesses casos, terceiros que parti-
cipam da operação podem ser responsabilizados pelo pagamento dos tributos devidos,
como uma medida de combate à sonegação fiscal.
A atribuição de responsabilidade a terceiros também pode ser supletiva, o que sig-
nifica que, caso o contribuinte direto não cumpra integralmente sua obrigação tributária, o
terceiro pode ser chamado a cumprir a parte não paga. Isso ocorre quando a lei estabelece
que o terceiro é responsável de forma subsidiária.
É importante destacar que a atribuição de responsabilidade a terceiros deve ser
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legalidade. Além disso, é fundamental garantir o direito de defesa tanto para o contribuinte
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direto quanto para o terceiro envolvido, garantindo que a responsabilidade seja atribuída
de acordo com critérios justos e em conformidade com a lei.
Vejamos agora a sequência de artigos do Código Tributário Nacional que emba-
sam essas responsabilidades:
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Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transfor-
mação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos
devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusio-
nadas, transformadas ou incorporadas.
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Responsabilidade de Terceiros:
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da
obrigação principal pelo contribuinte (culpa in vigilando), respondem soli-
dariamente (em vdd, responsabilidade subsidiária) com este nos atos em
que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis (deve haver
um liame do terceiro com a obrigação): [...]
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a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respon-
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c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito
privado, contra estas.
Leitura Complementar
Legislação
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AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
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______ . Direito tributário brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999.
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rio”. In: MORAES, Bernardo Ribeiro de et. al. Interpretação no direito Tributário. São Paulo:
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Saraiva/EDUC, 1975.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. 6. ed. São
Paulo: Saraiva, 1998.
BECKER, Alfredo Augusto. Teoria geral do direito tributário. 3. ed. São Paulo: Lejus,
1998.
BORGES, José Souto Maior. Lançamento tributário. 2. ed. São Paulo: Malheiros,
1999.
CARRAZZA, Roque Antônio. “Vigência e aplicação das leis tributárias”. In: MAR-
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v. 1.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 11. ed. São Paulo: Foren-
se, 1999.
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______ . Teoria geral do tributo e da exoneração tributária. 2. ed. Belo Horizonte: Del
Rey, 1999.
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