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ADVOCACIA

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AULA 03
TEMA: 01
FUNDAMENTOS DA EXISTÊNCIA DE
INTRODUÇÃO AO
LIBERDADE FISCAL E LIMITES JURÍDICOS
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
DE SEU EXERCÍCIO.​
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Introdução ao Planejamento Tributário


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Consequências:
Responsabilidade por
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Infrações à legislação
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Introdução ao Planejamento Tributário


CTN – Responsabilidade Tributária - arts. 128 a 138
A lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento
total ou parcial da referida obrigação.
Art. 5º, inciso II, da CF/88 – Princípio da Legalidade
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“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”
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Hugo de Brito Machado ensina:


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“denomina-se responsável o sujeito passivo da obrigação tributária que, sem revestir a condição de contribuinte
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[...], tem seu vínculo com a obrigação decorrente de dispositivo expresso da lei”.
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Contribuinte – vinculação pessoal e direta


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Sujeito passivo indireto – vinculação com a obrigação decorrente de dispositivo legal


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Responsabilidade exclusiva (substituto tributário)


Lei – terceiro - Responsabilidade supletiva (solidária ou subsidiária)
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Responsabilidade por Infrações

Responsabilidade de Terceiros (arts. 136 a 137)

(arts. 134 a 135) Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por
Responsabilidade dos Sucessores infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do
(arts. 129 a 133) cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte (culpa ato.
in vigilando), respondem solidariamente (em vdd,
Art. 132. A pessoa jurídica de direito Art. 137. A responsabilidade é pessoal ao agente:
responsabilidade subsidiária) com este nos atos em que
privado que resultar de fusão,
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intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis


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I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou


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transformação ou incorporação de
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(deve haver um liame do terceiro com a obrigação): [...]


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outra ou em outra é responsável pelos contravenções, salvo quando praticadas no exercício regular de
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Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou no
tributos devidos até à data do ato
matéria de penalidades, às de caráter moratório (não cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito
pelas pessoas jurídicas de direito
punitiva ou isolada) (subordinação);
privado fusionadas, transformadas ou
incorporadas. II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente
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III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos


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seja elementar;
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devidos por estes; [...]


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Parágrafo único. O disposto neste


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Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo
artigo aplica-se aos casos de extinção
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de específico:
de pessoas jurídicas de direito privado,
atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei,
quando a exploração da respectiva a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem
contrato social ou estatutos:
atividade seja continuada por qualquer respondem;
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I - as pessoas referidas no artigo anterior;


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sócio remanescente, ou seu espólio,


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b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus


sob a mesma ou outra razão social, ou II - os mandatários, prepostos (advogados e contadores) e
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mandantes, preponentes ou empregadores;


sob firma individual. empregados;
III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de
jurídicas de direito privado. direito privado, contra estas.
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• Responsabilidade por Infrações


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Em regra, a responsabilidade por infrações é objetiva, pois “independe da intenção do agente ou do responsável e da
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efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato”.


Exceção: cancelamento da multa quando restar configurada a boa fé do contribuinte.
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Art. 136 – Responsabilidade objetiva.


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Art. 137 – Responsabilidade subjetiva (releva a intenção do agente – consciência de antijuridicidade do ato).
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Solidariedade
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Art. 124. São solidariamente obrigadas:


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I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
II - as pessoas expressamente designadas por lei.
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Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
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Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
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subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;


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III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
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Segundo o Parecer:
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• 11.1. O interesse econômico aparentemente seria no sentido de que bastaria um proveito econômico para
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ensejar a aplicação do disposto no inciso I do art. 124 do CTN.


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• 11.2. O interesse jurídico, por sua vez, se daria pelo vínculo jurídico entre as partes para a realização em
conjunto do fato gerador. Para tanto, as pessoas deveriam estar do mesmo lado da relação jurídica, não
podendo estar em lados contrapostos (como comprador e vendedor, por exemplo).
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• 11.3. Ambas as construções doutrinárias são falhas e não devem ser aplicadas no âmbito da RFB, pois tenta-se
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interpretar um conceito indeterminado com outro conceito indeterminado. [...]


• 15. Apesar de neste parecer concordar-se com a linha da consulente no sentido de ser possível a
responsabilização pelo inciso I do art. 124 do CTN para situação de ilícitos, em geral, ele não implica que
qualquer pessoa possa ser responsabilizada. Esta deve ter vínculo com o ilícito e com a pessoa do contribuinte
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ou do responsável por substituição, comprovando-se o nexo causal em sua participação comissiva ou


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omissiva, mas consciente, na configuração do ato ilícito com o resultado prejudicial ao Fisco dele advindo.
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• (planejamento)
• 30. Contudo, há a especificidade de se tratar de atos jurídicos complexos que não possuem essência
condizente com a forma para supressão ou redução do tributo que seria devido na operação real (abuso
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de forma). Por tal motivo desenvolve-se esse tema de forma específica, inclusive pelo fato de que tais
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operações são normalmente realizadas antes da ocorrência do fato jurídico tributário.


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• 30.1. O interesse comum resta caracterizado na medida em que a personalidade jurídica não está em
consonância com as prescrições legais do direito privado, tampouco corresponde ao resultado econômico
desejado. Em verdade, trata-se de atos anormais de gestão, que atentaram contra o próprio objeto social
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da sociedade e cujos efeitos não podem e não devem ser opostos ao Fisco.
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• 30.2. O planejamento tributário abusivo ora tratado é o que envolve diversas pessoas jurídicas existentes
com o único fito de reduzir ou suprimir tributo.
• [...]
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• 31. Utilizando os conceitos desenvolvidos por Marco Aurélio Greco21 , diversas operações societárias
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merecem uma atenção particular, pois podem restar caracterizados abuso de direito a ensejar um
planejamento tributário ilegítimo22 .
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• 32.1. As operações estruturadas em seqüência referem-se àquelas que contêm etapas em que cada uma,
pretensamente isolada, corresponde a um tipo de ato ou deliberação societária ou negocial encadeado com a
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subsequente com o fito de reduzir ou suprimir tributo devido. Cada etapa dessa cadeia de operações estruturadas
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só faz sentido caso exista a etapa anterior e caso seja também deflagrada a operação posterior. Conforme Greco:
Sob esta denominação estão as step transactions, vale dizer, aquelas sequências de etapas em que cada uma
corresponde a um tipo de ato ou deliberação societária ou negocial encadeado com o subseqüente para obter
determinado efeito fiscal mais vantajoso. Neste caso, cada etapa só tem sentido se existir a que lhe antecede e se
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for deflagrada a que lhe sucede. (...) Na medida em que o conjunto de operações corresponde apenas a uma
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pluralidade de meios para atingir um único fim, a verificação das alterações relevantes deve ser feita não apenas
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considerando os momentos anterior e posterior a cada etapa mas, principalmente, os momentos anterior e
posterior ao conjunto de etapas. 23
• 32.2. A empresa-veículo (conduit company) é uma pessoa jurídica intermediária utilizada apenas para servir como
canal de passagem de um patrimônio ou de dinheiro sem que tenha efetivamente outra função dentro do
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contexto. Muito comum é a utilização de Sociedade de Propósito Específico para tanto. Em regra, ela se apresenta
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na estruturação de operações e em que há a utilização das mais diversas pessoas jurídicas, em direção única, com
o fito de suprimir ou reduzir tributo devido.
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• 34. Ressalte-se, por fim, que para a responsabilização solidária há que
restar comprovado o abuso da personalidade jurídica cuja existência é
fictícia ou utilizada para uma sequência de transação com o fito de
reduzir ou suprimir tributo. Esse nexo causal entre a artificialidade da
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personalidade jurídica e a operação em conjunta deve estar


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demonstrado, mesmo que mediante conjunto de provas indiciárias.


Contudo, deve-se estabelecer que a pessoa jurídica ou física
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responsabilizada é partícipe direta e consciente da simulação.


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sua posição na sociedade?


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Informação Interna

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