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IMOBILIÁRIO

IMOBILIÁRIOS.
POSSE
JURÍDICO
MÓDULO 7: TEORIA

II.
E
GERAL DO
DIREITO

CONSEQUÊNCIAS PARA OS NEGÓCIOS


CLASSIFICAÇÕES DA POSSE E SUAS
PRINCIPAIS
RESUMO

Principais Classificações quanto a posse – continuação

3. Classificação quanto a presença de boa-fé art. 1201 ou de má-fé.

Conforme já ventilado, temos os princípios gerais do CC/2002, tendo como o princípio da boa-
fé objetiva um dos mais importantes entre eles. Porém havendo ainda a aplicação da boa-fé
subjetiva.

Sendo assim, conforme prof. Adalberto Pasqualotto, a boa-fé objetiva é aquela ativada na
conduta ética, de garantia da fidelidade, não violentando a confiança; já a boa-fé subjetiva está
intrinsecamente ligada ao plano da intenção de caráter normativo, ou seja, somente como
verdadeira regra de conduta daquele que negocia.

Retomando a ideia de boa-fé objetiva, conforme Silvio de Salvo Venosa e Judith Martins-Costa
deve o agente direcionar sua ação com determinados padrões, de forma honrada, cumprindo
sua palavra, bem como não causando prejuízos desnecessários a outrem.
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Porém nas questões atinentes aos direitos das coisas conforme Judith Martins-Costa, aplica-se
a boa-fé subjetiva que denota o estado de consciência ou convencimento individual de agir
conforme ao direito, pois ela analisa a intenção do sujeito em relação à coisa, ou seja, eu devo
cumprir o que está na lei para manter a minha posse.
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Requisitos para que exista a boa-fé subjetiva:

Para que exista posse de boa-fé subjetiva referente à posse, devemos analisar o disposto no
art. 1.201 que dispõe: (art. 1201 caput) quem ignora os vícios que iniciaram a posse (Violência,
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Clandestina e Precária) e (art. 1201 parágrafo único) presunção iuris tantum, quando tiver justo
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título.

Quanto ao elemento do dos vícios o que temos é a nítida ignorância do vício, ainda que o
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mesmo esteja presente.


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OBS: A expressão justo título é equivocada, pois dá a ideia de algo a mais que o titulo, quando
na verdade é algo a menos do que o título.

Mas o que é justo título? Lembre-se do exemplo de Seu Pedro, que trouxe um recibo em folha
de caderno a fim de comprovar seu justo título. Para a doutrina clássica, o justo título seria o
ato formalizado e hábil a transferência da posse.

Exemplo: formal de partilha registrado; todavia, a doutrina moderna, à luz do princípio da


função social, mitiga este entendimento para tornar desnecessária a exigência de uma
escritura ou documento formal, segundo enunciado 303 da 4ª Jornada de Direito Civil.

Consequências importantes:

i) Conforme Enunciado 302 do CJF/STJ justo titulo é: para a posse de boa-fé o ato jurídico
capaz de transmitir a posse ad usucapionem, observado o disposto no art. 113 do Código Civil.

ii) quanto ao justo título, pouco importa se é por instrumento público ou particular conforme
Enunciados 303 do CJF/STJ.

ii) conforme art. 1.219 o possuidor de boa-fé terá direito indenização das benfeitorias uteis e
necessárias, bem como direito a retenção as benfeitorias voluptuárias. Já o possuidor de má-fé
somente tem direito das benfeitorias necessárias.

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