Segunda-feira,

18 de março
de 2024

PMSJ/DIVULGAÇÃO/ND

Que cidade São José quer ser

quando completar 300 anos?
Com passado rico, parte de sua história e patrimônio preservados, e por anos considerado
dormitório de Florianópolis, município assume o protagonismo como o 4º mais importante
do Estado, com economia vibrante e ações que começam a desenhar a cidade do
futuro, aquela que em 2050 será administrada pelas crianças e jovens de hoje
FOTOS LEO MUNHOZ/ND
2 segunda-feira, 18 de março de 2024

LEO MUNHOZ/ND
UMA PUBLICAÇÃO
DO GRUPO ND

FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO

GRUPO ND E GRUPO RIC
(IN MEMORIAM)
Mário J. Gonzaga Petrelli

PRESIDENTE GRUPO ND
Marcello Corrêa Petrelli

DIRETOR DE MERCADO
Gilberto Kleinübing

DIRETOR ADMINISTRATIVO
E FINANCEIRO
Albertino Zamarco Jr.

DIRETOR DE PLANEJAMENTO
Derly Massaud Anunciação

DIRETOR OPERACIONAL
Marcelo Campanholo

DIRETOR DE CONTEÚDO
Luís Meneghim

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS

Roberto Bertolin

GERENTE COMERCIAL
Andressa da Rosa Luz

36/37
3/4/5 30/32/33
GERENTE DE ASSINATURA E OPERAÇÕES
Cultura, turismo
e valiosos Catielle Parizotto
A saga iniciada por 182 casais patrimônios
de imigrantes açorianos na
Teatro mais Crescimento EDITOR-CHEFE ND
terra firme completa 274 anos
antigo do ordenado passa Rodrigo Lima
Manufaturas, entreposto Estado, o título pelo Plano Diretor
comercial e terminal portuário de Capital EDIÇÃO
marcaram ciclos econômicos. das Louças de Interligado com leis Rosana Ritta
Barros, uma de parcelamento
parte à beira-
e uso do solo, este
14/15
REDAÇÃO
mar e outras
preciosidades projeto é o que mais Paulo Clóvis Schmitz
A São José que as novas colocam desafia as lideranças José Carlos Sá
gerações encontrarão em 2050 cidade na rota
em números expressivos locais, e deve ser
turística. REDAÇÃO PUBLIEDITORIAIS
O potencial da 4ª cidade mais votado até agosto. Patrícia Peron
populosa e 5ª economia de SC
pavimenta o futuro promissor. DIAGRAMAÇÃO

26/27
Gil Jesus

16/17 “Tenho a esperança

Elaine Coelho

Especialistas traçam ações para de uma cidade REVISÃO

criar um ambiente favorável para ainda melhor.”
os negócios e a qualidade de vida Angel Zamparette
Prefeito Orvino de Ávila
Curador do projeto São José 2050, foca na mobilidade e
do Grupo ND, Neri dos Santos, no novo Plano Diretor IMPRESSÃO
e arquiteto Ângelo Arruda Artes Gráficas Riosul Ltda
 segunda-feira, 18 de março de 2024 3

Da fundação com
182 casais de açorianos ao
fim das primeiras manufaturas
De 1750, quando surgiu a
REPRODUÇÃO/ND

Em registro de 1926, a Igreja Matriz,

póvoa que marca o início da
no mesmo local onde em 1751 já
história oficial do município, tinha sido erguida uma capela
aos dias de hoje, de expansão
imobiliária, São José
passou por altos e baixos,
perdeu grande extensão
territorial e viu o número
de habitantes crescer em
progressão geométrica

No livro “São José da Terra Firme”,

de 2007, Gilberto Gerlach e Osni
Machado deixaram um legado histórico
e iconográfico de altíssimo nível, onde
se pode conhecer toda a trajetória do
município da Grande Florianópolis, das
origens aos dias atuais. Ainda que tenha
havido tentativas de ocupação humana
em séculos anteriores, o ano de 1750 é
o marco da fundação da póvoa, após a
chegada de 182 casais de açorianos, quando
a capitania era governada pelo coronel
Manoel Escudeiro Ferreira de Souza.
O dia 19 de março daquele ano entrou
para a história como o marco zero
da história oficial da cidade, dando
andamento a um processo que começou na
Ilha de Santa Catarina em janeiro de 1748.
Em 1751 já havia uma pequena capela Baque com a perda
no ponto onde hoje se encontra a igreja Desde a época dos carijós, um do Estreito e do seu
matriz e começou a emergir o cultivo do
algodão e do linho, em especial na região
entreposto comercial importante terminal portuário
do Roçado, com os produtores pioneiros Até o início do século 16, os portuguesa, interessada em
montando pequenos teares. Uma provisão ocupantes originários da região impedir que os espanhóis, já Palhoça se emancipou de São
régia de 1756 elevou São José da Terra eram os índios guarani, que os presentes na bacia do rio da José em 1894, ficando com mais da
Firme à categoria de freguesia, com a europeus chamavam de carijós. Prata, tomassem conta da metade do território josefense na
subsequente criação do Distrito de Paz. Era um povo receptivo aos região Sul do Brasil. Moradores época. Em 1913, foi ativada a primeira
A debandada de ilhéus acossados pelos forasteiros, que vivia do que do arquipélago português usina hidrelétrica de Santa Catarina,
espanhóis, que invadiram a Ilha em 1777, a natureza oferecia, mas que dos Açores, com problemas na região do Salto do Maruim, que
aumentou de forma aleatória a população desapareceu após pouco mais de abastecimento e vítimas abasteceu São José e Florianópolis
da freguesia. Segundo o historiador de dois séculos de presença de terremotos e epidemias, até o início da década de 1970.
Manoel Joaquim d’Almeida Coelho, na do homem branco – não foram atraídos pela aventura O período de pujança travou
“pasmosa precipitação para a terra firme” apenas aqui, mas em todo o de ocupar o Brasil meridional. a partir da década de 1930,
a população assustada “abandonou seus litoral do Estado. Desde muito Até então, o litoral contava quando o Vale do Itajaí tirou o
domicílios e fortunas” e “foi fazer alto cedo, nos primeiros anos de apenas com os núcleos de protagonismo da região da Capital
na margem esquerda do rio Cubatão”. ocupação pelos europeus, São Francisco do Sul, Nossa em termos comerciais e a opção
Conta o autor que uma senhora, no São José foi um importante Senhora do Desterro e Laguna. pelo transporte rodoviário reduziu
desespero da fuga, chegou a esquecer na entreposto comercial, graças, São José da Terra Firme a importância da posição portuária
igreja local uma filha recém-nascida... especialmente, às condições recebeu 182 casais açorianos, de algumas cidades litorâneas.
A proibição, pela coroa portuguesa, favoráveis para a navegação e em pouco tempo já contava Quando, em 1944, o distrito de João
em 1785, do funcionamento de fábricas o transporte de mercadorias. com uma capela (1755), Pessoa, atual Estreito, foi anexado a
e manufaturas (medida que atingiu A ocupação do território ganhou o título de freguesia Florianópolis, São José perdeu parte
todo o território brasileiro), num tempo por imigrantes foi estimulada e expandiu a ocupação pelo de sua relevância, porque ali estava
em que havia 109 teares registrados, e patrocinada pela coroa litoral e vale do rio Maruim. um terminal portuário muito ativo e
foi um baque para São José. um comércio igualmente próspero.
4/5 segunda-feira, 18 de março de 2024

FOTOS REPRODUÇÃO/ND
As migrações
e a primeira
expansão
imobiliária
A partir dos anos de
1950, São José começou a
receber migrantes de outras
regiões do Estado e também
do Rio Grande do Sul. Foi
quando surgiu a “cidade-

A volta dos anos Em foto de 1910, à direita, o solar da família Câmara,

dormitório”, fenômeno que
tinha relação com o fato de

de pujança
que em 1845 recebeu o baile da comitiva imperial muitas pessoas morarem
na cidade e trabalharem na
Ilha de Santa Catarina.
A partir do começo do século 19, com a independência A criação do distrito
do Brasil, abriram-se as portas para a imigração, O dilema entre subir a serra (hoje bairro) de Barreiros
vivamente estimulada pelo governo imperial. Em 1829, e a construção da BR-
famílias vindas da Alemanha ocuparam a colônia de ou ficar perto do mar 101, já na década de 1960,
São Pedro de Alcântara, mas parte do contingente Depois do fechamento dos teares, uma das saídas mudam a configuração
original se manteve no Desterro e imediações. para manter a economia ativa foi a exploração do município, com forte
Os alemães, com dificuldades de adaptação em do vastíssimo território do continente, porque os expansão imobiliária. Com
São Pedro, se espalharam pela região. São José, limites da freguesia se estendiam do Estreito até as emancipações dos até
com destaque para a praia Comprida, voltou a os confins de Lages. Uma comitiva chefiada pelo então distritos de Angelina e
crescer, com base na agricultura e no comércio. alferes Antônio José da Costa partiu em janeiro de Rancho Queimado, em 1961
Após se envolver indiretamente na contenda que 1787 em direção ao Planalto serrano, chegando à vila e 1962, respectivamente,
criou a República Juliana, São José recebeu a visita do fundada pelo paulista Correia Pinto dez anos antes. São José perdeu mais
imperador Dom Pedro 2º e da imperatriz Teresa Cristina, A ocupação humana ao longo da picada original uma parte substancial de
em 1845, a caminho de Caldas do Cubatão (depois aberta pelo alferes não avançou, porque os seu imenso território.
Caldas da Imperatriz). O casal imperial fez doações em descendentes de açorianos preferiam ficar perto do Os loteamentos alteram
dinheiro para a Igreja Matriz e assistiu a uma corrida mar, vivendo da pesca e do cultivo da mandioca, e a paisagem também em
de cavalos e o lançamento de bois em Campinas. por causa dos imensos riscos que implicava uma Campinas e Picadas. O
Com a província governada por Feliciano Nunes Pires, aventura pelo interior, seja por causa das feras, conjunto habitacional
São José – declarada cidade em 4 de maio de 1856 – seja pela presença de indígenas em todo o trajeto. Bela Vista foi um dos
abarcava as freguesias de Garopaba, Santo Amaro do Com a construção de um caminho para o empreendimentos que
Cubatão e Palhoça e, depois, Águas Mornas. Antes Planalto no fim do século 18, a freguesia se tornou ajudaram a mudar a paisagem
disso, em 1854, foi inaugurado o Teatro Adolpho Mello, um entreposto movimentado, porque tropeiros da região. Mais tarde surgiu
o mais antigo do Estado ainda em funcionamento. alimentavam o comércio de gado e as vantagens de o conjunto habitacional
Àquela altura, São José exportava café, açúcar, tapioca, atracação permitiam a comercialização de produtos a Forquilhinhas e, quase ao
farinha de mandioca, lenha, cachaça, algodão, produtos partir da orla de São José com outras partes do Estado mesmo tempo, onde operava
de linho e de pesca. As olarias começaram a despontar e e do país. Pessoas livres e escravizadas mantinham o Aeroclube de Santa Catarina,
passaram a fornecer um novo item para venda na região atividades agrícolas de Barreiros até a Ponta de Baixo. emergiu o Kobrasol, por
e fora dela. As louças de barro se tornaram uma marca Em 1797, a freguesia de São José contava com 389 obra da iniciativa privada.
registrada da cidade nas décadas e séculos seguintes. casas habitadas e uma população de 2.079 pessoas, Outros loteamentos foram
Em 1866, a cidade contava com 20.602 habitantes. incluindo 412 escravos – 14 deles já libertos. implantados no entorno
dos primeiros, formando os
bairros Ipiranga, Serraria e
Flor de Nápoles. A população
pulou de 31 mil habitantes na
década de 1960 para 97 mil
nos anos 1980. Hoje, é o quarto
município mais populoso
do Estado, com mais de 270
mil habitantes, segundo o
censo do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e
Estatística) de 2022.

Entrada da cidade em 1920,

à direita, rua Juca Silva
(hoje Vicente de Carvalho)
com fundos para o teatro
EDITORIAL
São José da Terra Firme e sua
promissora jornada rumo aos 300
O que o futuro reserva para
a São José de 2050? É esta
resposta que o Grupo ND
pretende buscar, dando um
direcionamento com esta
edição especial no momento
em que o município comple-
ta 274 anos. Antes vista mais
como uma cidade-dormitó-
rio cujos limites se confun-
dem com os da exuberante
capital catarinense, São José,
também com sua porção à
beira-mar, mas muito mais
terra firme, é muito mais do
que isso. E os números mos-
tram que a jornada rumo
aos 300 anos é promissora.
Com seus mais de 270 mil
habitantes, São José é o
Na praça Prefeito Arnoldo Souza, no Centro Histórico, o Monumento aos Açorianos
quarto município mais po-
puloso de Santa Catarina,
atrás de Joinville, Florianópolis e
Blumenau. E também é o quar-
to mais antiga do Estado, com
uma história que em determi-
nados momentos se confun-
de com a de Santa Catarina.
No quesito cidades mais ricas,
figura em quinto lugar, com
PIB (Produto Interno Bruto) de
R$ 13,8 bilhões, segundo da-
dos do censo de 2021, quan-
do o mundo vivia em pande-
mia. E este crescimento, ainda
no momento pandêmico, foi
surpreendentemente de 20%
em relação a 2020. Embora o
setor de serviços seja predo-
minante, somando 57,2% do
PIB, a indústria também reve-
la sua versatilidade, com des-
taque para a construção civil.
O que a cidade perdeu em terri-
tórios ao longo das décadas – e
olha que não foi pouco, pois a
área que se estendia até a Ser-
ra catarinense foi reduzida em
nada menos do que nove mu-
nicípios. Hoje pertencentes à
região da Grande Florianópolis,
os até então distritos josefenses
de Palhoça, Angelina, Rancho
Queimado, Bom Retiro, San-
to Amaro da Imperatriz, Garo-
paba, Paulo Lopes, São Bonifácio
e São Pedro de Alcântara foram
gradualmente se emancipando.
São José da Terra Firme, se-
gundo conta a história, nasceu
oficialmente como uma vila em
uma serena e clara madrugada
de março de 1750, com a che-
gada de 182 casais vindos das
ilhas açorianas de Graciosa, São
Miguel e São Jorge, por deter-
minação do rei Dom João 6º.
Antes era habitada por indíge-
nas em uma história da qual há
raríssimos registros. A origem
do seu nome se deve à data de
fundação no Dia de São José, 19
de março, data em que os aço-
rianos chegaram com o obje-
tivo de defender a Terra Firme
contra iminentes invasões de
ingleses, franceses e espanhóis.
Mais de um século depois dos
açorianos, em 1856 foi a vez de
130 famílias de alemães che-
garem. Eles se instalaram na
região onde hoje se locali-
za São Pedro de Alcântara. Ao
LEO MUNHOZ/ND
longo de sua história recebeu
a contribuição de várias cultu-
ras, além dos indígenas nativos,
da açoriana, negra, espanhola,
francesa, árabe, entre outras.
Onde hoje localiza-se o bair-
ro Estreito, tempos atrás, eram
terras josefenses, local onde
ocorria o comércio bovino. No
quesito empreendimentos, re-
inventa-se desde sempre.
O maior crescimento populacio-
nal ocorreu nas décadas de 1970
e 1980, quando atraía as pes-
soas por sua proximidade com
a Capital. Foi nesta época que
começaram a ser delineadas as
suas próprias características. A
população duplicou e as indús-
trias começaram a se proliferar.
O Centro Histórico ainda conser-
va parte da história do muni-
cípio, enquanto bairros como
o cosmopolita Kobrasol dão
à cidade o ar de modernida-
de, com edificações mais altas
e uma vida noturna agitada.
Determinado a colaborar com o
município e suas lideranças de
poderes constituídos e em-
presariais para este impor-
tante passo rumo aos 300
anos, que serão comemo-
rados em 2050, o Grupo ND
mergulhou na história da
cidade, valorizando sua cul-
tura, suas tradições, e ouvin-
do especialistas, que orien-
tam os passos para que as
crianças que hoje estão nas-
cendo e as que ainda virão
possam conviver em har-
monia e com qualidade de
vida alinhada aos avanços
industriais e tecnológicos.
O novo Plano Diretor, en-
caminhado pela prefei-
tura para apreciação dos
vereadores, junto com leis
de uso e de parcelamen-
to do solo, é um dos maio-
res desafios da atual adminis-
tração, junto com as mudanças
estruturais para garantir mo-
bilidade, revela o atual pre-
feito, que reserva as melhores
expectativas para este futuro.
E como uma espécie de presen-
te para a cidade, o Grupo ND
promove no dia de seu aniver-
sário o seminário São José 2050,
onde gestores e especialistas
convidados discutirão e apon-
tarão ideias para o desenvolvi-
mento sustentável que os quase
400 mil habitantes prospecta-
dos do ano 300 encontrarão.
Esta edição traz também as
histórias e ações de algumas
das mais importantes corpo-
rações do município, incluin-
do a que figura em primeiro
lugar no ranking das maio-
res empresas do município. Um
documento para ler, refletir e
guardar em uma espécie de cáp-
sula do tempo para ser confe-
rido daqui a exatos 26 anos.
6 segunda-feira, 18 de março de 2024

Inovação impulsiona desenvolvimento

Inovação impulsiona desenvolvimento
de São José para o futuro
de São José para o futuro
Fundada há 48 anos, a Intelbras cresceu e evoluiu junto com a cidade de São José e hoje está presente
em 98% dos
Fundada municípios
há 48 do Brasilcresceu
anos, a Intelbras com potencial dejunto
e evoluiu consumo
com ade eletrônicos,
cidade de São além
José ede exportar
hoje para
está presente
diversos
em países
98% dos da América
municípios Latina.
do Brasil com potencial de consumo de eletrônicos, além de exportar para
diversos países da América Latina.

FOTO QUANTUM/DIVULGAÇÃO ND
São José cresce em popu-

FOTO QUANTUM/DIVULGAÇÃO ND
lação, no desempenho eco-
São Josée cresce
nômico hoje se em destaca
popu-
lação,
em Santa Catarina pelaeco-
no desempenho alta
nômico e hojedas
regularidade se destaca
vendas,
em Santa Catarina
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ele-
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vado potencialdas vendas,
de consumo.
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município, deste 17
ano, 72 novas empresas
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instalaram no município,
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destas com atuação pela
foi de 1.129 empreendimentos. in-
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Uma das Emempresas
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Uma das empresas
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e se sobressai nes-
bora para esses
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Fun-
município
dada em e1976 se sobressai nes-
por Diomício Intelbras contribui para o desenvolvimento econômico e social do município e região
te cenárioo énegócio
Freitas, a Intelbras. Fun-
tornou-se
dada em 1976dopor
um símbolo Diomício
empreende- Intelbras contribui para o desenvolvimento econômico e social do município e região
Freitas,
dorismoo enegócio tornou-se
da inovação tec- tivamente para seu desenvol-
um símbolo
nológica, do empreende-
crescendo de uma vimento econômico e social.
dorismo
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desenvolveu tec-a tivamente paraoseu
Olhando para desenvol-
futuro, a In-
nológica,
primeira crescendo
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telbras econômico
dedicará eesforços
social.
empresa
tecnologia que desenvolveu
nacional tornan- a Olhando para o
não apenas futuro,
com a In-
a expan-
primeira central PABX
do-se referência em soluções com telbras dedicará esforços
são dos negócios, mas com
tecnologia
de inteligêncianacional tornan-
artificial apli- não apenas com sustentável
o crescimento a expan-
do-se referência em soluções
cadas em diversos segmentos. são dos negócios,
e a responsabilidade massocial.
com
de
Deinteligência artificial apli-
suas seis unidades, duas oA crescimento sustentável
empresa planeja conti-
cadas
estão em diversos em
localizadas segmentos.
São José, enuar
a responsabilidade social.
a trabalhar próxima
De suas seis
incluindo unidades,
a matriz. duas
A Intel- Ade empresa planeja
seus parceiros conti-
e clientes,
estão
bras localizadas em São José,
não só consolidou sua nuar a trabalhar
desenvolvendo próxima
novos ne-
incluindo
presença a nomatriz. A Intel-
município, mas de seus eparceiros
gócios trazendoe clientes,
tecnolo-
bras
tambémnão contribuiu
só consolidou sua
significa- desenvolvendo
gias avançadas novos ne-
ao mercado.
presença no município, mas gócios e trazendo tecnolo-
também contribuiu significa- gias avançadas ao mercado.

Empresa intensifica seu engajamento com o avanço

tecnológico e a capacitação profissional
Empresa intensifica seu engajamento com o avanço

Intelbras no pilar da educação

tecnológico e a capacitação profissional

Nascida em São José há 48 anos, a Intelbras é hoje

referência em tecnologia com soluções em inteligência
Intelbras noain-pilar
A Intelbras intensifica da
Com uma educação
oferta de 760 cursos te elaboradas para abranger
da seu engajamento com o gratuitos, tanto online quan- diversos níveis de expertise,
artificialem
Nascida aplicadas
São Joséem
hádiversos
48 anos,segmentos
a Intelbras é hoje A Intelbras
avanço intensifica
tecnológico ain-
e a capa- Com uma oferta odeprograma
to presenciais, 760 cursosse te elaboradas uma
promovendo para experiên-
abranger
referência em tecnologia com soluções em inteligência da seu engajamento com o gratuitos, tanto online quan- diversos níveis de expertise,
citação profissional por meio destina a capacitar desde in- cia de aprendizado prática e
artificial aplicadas em diversos segmentos promovendo
avanço tecnológico e a capa-
da sua academia de conheci- to presenciais,
divíduos o programa
no início se
de sua jor- engajadora, euma experiên-
preparando os
citação
mento profissional por meio destina a capacitar desde in- cia de aprendizado prática e
Os cursos da Intelbras Itec podem ser acessados
- Intelbras Itec, uma nada tecnológica até aqueles alunos para aplicarem ime-
da sua academia de conheci-
iniciativa estratégica volta- divíduos
em buscano deinício de sua jor-
aprofundamento engajadora, e preparando
diatamente os conhecimen- os

Ospelo portal
cursos https://cursos.intelbras.com.br/
da Intelbras Itec podem ser acessados
mento - Intelbras Itec,
da a democratizar uma
o aces- nada tecnológica
em suas carreiras até aqueles
ou negócios. alunos para aplicarem
tos adquiridos ime-
em novas
iniciativa estratégica
so à educação volta-
de qualidade em busca de
As trilhas deaprofundamento
aprendizagem do diatamente os no
iniciativas ou conhecimen-
aprimora-
pelo portal https://cursos.intelbras.com.br/ da
no auniverso
democratizar o aces-
da tecnologia. em suas carreiras
programa ou negócios.
são cuidadosamen- tos
mentoadquiridos
de serviçosem novas
existentes.
so à educação de qualidade As trilhas de aprendizagem do iniciativas ou no aprimora-
no universo da tecnologia. programa são cuidadosamen- mento de serviços existentes.
8 segunda-feira, 18 de março de 2024
Linha do tempo
1549
Ano em que teria fundeado no
porto de Vera ou Yurú-Mirim
(depois conhecido como Maruim)
o navegador Hans Staden.
1666 a 1692
Casais de açorianos migram para
o Desterro e São José da Terra
Firme, nas primeiras tentativas
de colonização por moradores
do arquipélago português.
1750
Fundação da póvoa, composta
por 182 casais de açorianos da
terceira leva de imigrantes.
1756
São José é elevada à
categoria de freguesia.
1787
Primeira tentativa de criar
uma ligação rodoviária com o
Planalto catarinense, a cargo do
alferes Antônio José da Costa.
1815
É anunciada a descoberta
de águas termais nas alturas
do rio Cubatão, em área que
pertencia então a São José.
1820
De passagem pela região do
Desterro, o célebre botânico
francês Auguste de Saint-Hilaire
descreve o fabrico de louças
de barro na Ponta de Baixo.
Tomada do Morro do
Bomfim, no início dos
anos 1900. Ao fundo, à
esq. a baía Sul; e à dir.,
o Pico do Cambirela
1826
O pintor francês Jean-Baptiste
Debret, que teria sido membro
da comitiva de Dom Pedro 1º
em viagem do Sul do país, deixa
três aquarelas sobre São José,
incluindo um panorama que
mostra o monte Cambirela,
a Ponta de Baixo, o largo da
Matriz e a Praia Comprida.
1829
Fundação da primeira colônia
alemã em SC, denominada
São Pedro de Alcântara, em
homenagem a D. Pedro 1º.
1833
São José passa de freguesia
para vila e são instaladas a
Câmara Municipal e a comarca.
1840
É construída a Bica da Carioca
(que existe até hoje), utilizada
para fornecer água potável aos
moradores e facilitar o trabalho
das lavadeiras da região.
1845
A caminho das Caldas, D. Pedro
2º e a imperatriz Teresa Cristina
passam por São José, onde
participam de solenidades e
são alvos de homenagens.
1852
Chega da Bahia a imagem do
Senhor do Bonfim, venerado
pela população e cuja capela
permanece de pé até hoje.
1854
Atendendo a uma demanda por
apresentações cênicas, inicia a
construção do Theatro Municipal
de São José (inaugurado em
1856), que hoje leva o nome
de Teatro Adolpho Mello.
1882
O distrito de Palhoça é elevado
à categoria de freguesia.
1883
São José festeja o anúncio da
construção da Estrada de Ferro
D. Pedro 1º, que ligaria o litoral
catarinense a Porto Alegre; o
projeto nunca foi executado.
1893
São José adere à Revolução
Federalista, em oposição ao
governo de Floriano Peixoto.
1903
Plantio de 12 palmeiras imperiais
no Largo da Matriz; parte delas
permanece no local até hoje.
1910
Surge a sociedade Liga Josephense,
com ampla programação
cultural, festas religiosas e,
mais tarde, fazendo exibições
cinematográficas e eventos.
1913
Surge o primeiro jornalzinho
impresso, “O Astro”, de circulação
semanal. No mesmo ano é
fundado o Clube Recreativo
1º de Junho, num sobrado da
praça central, e é inaugurado o
serviço de luz elétrica na cidade.
1927
Inauguração do Mercado.
1929
São Pedro de Alcântara, ainda
pertencente a São José, festeja o
centenário da colonização alemã.
1938
É fundado o Ipiranga Futebol
Clube, um dos mais importantes
clubes da história de São José
(desativado na década de 1980).
1950
Comemora 200 anos de fundação.
1994/95
Desmembrado de São José,
São Pedro de Alcântara torna-se
município, reduzindo a menos da
metade (114,7 k2) a área de São José.
2001
O antigo prédio da prefeitura
passa a abrigar a Câmara de
Vereadores. Inicia a construção
da avenida das Torres e da Beira-
Mar de São José, vias de acesso
mais amplas e rápidas que
tornaram o trânsito mais flexível.
2004/2005
Revisão do Plano Diretor de 1985.
2005
Criação da USJ (Universidade de
São José). O município tomba o
Teatro Adolpho Mello, a antiga
Casa de Câmara e Cadeia, o
casarão do Clube 1° de Junho,
o casarão do Arquivo Histórico,
a capela de Nosso Senhor do
Bonfim, a igreja e o cemitério de
Nosso Senhor Bom Jesus dos
Passos, a igreja de Nossa Senhora
de Fátima e Santa Filomena,
casarios, a Bica da Carioca e o
tanque de lavação de roupas,
a olaria da Escola de Oleiros, a
antiga ponte sobre o rio Maruim,
REPRODUÇÃO/ND
o Museu da Família Koerich no
Sertão do Maruim e o complexo
da Usina do Sertão do Maruim.
10 segunda-feira, 18 de março de 2024
São José cresce e avança com inovação
e desenvolvimento sustentável
Rumo ao tricentenário do município, a AEMFLO e CDL-SJ renovam seu compromisso
com um futuro próspero para a cidade
Promover o desenvolvi-
mento sustentável, investir
em infraestrutura, educação
de qualidade, saúde e quali-
ficação profissional são algu-
mas frentes em que a AEMFLO
(Associação Empresarial da
Região Metropolitana de Flo-
rianópolis) e a CDL-SJ (Câ-
mara de Dirigentes Lojistas de
São José) atuam para promo-
ver o desenvolvimento e cres-
cimento de São José.
“Estamos comprometidos
em liderar a cidade rumo a um
futuro próspero, sustentável
e inovador,” ressalta o pre-
sidente da AEMFLO e da CDL
São José, Gilberto João Rech.
“Nossa meta é garantir que o
crescimento econômico da ci-
dade caminhe lado a lado com
a preservação ambiental e a
inclusão social”, acrescenta.
São José é hoje uma potên-
cia, um dos municípios que
mais crescem e geram empre-
gos no Estado. Segundo dados
do Censo 2022, do IBGE (Ins-
tituto Brasileiro de Geogra-
fia e Estatística), o município
está na quarta posição entre
os mais populosos do Estado,
com 270.295 habitantes.
A cidade conta também com
55.487 empresas ativas, se-
gundo os dados do Observató-
rio Jucesc, da Junta Comercial
do Estado de Santa Catarina.
É a quinta cidade catarinen-
se com o maior número de
negócios.
Para as entidades, um dos
fatores que contribui para es-
Gilberto João Rech, presidente AEMFLO E CDL-SJ
AEMFLO e CDL São José: atuação em diversas frentes no município
tes resultados é a localização
privilegiada no litoral catari-
nense, que atrai uma série de
pessoas para a região. Além
disso, a cidade compõe a região
metropolitana e está próxima
de portos e aeroportos. “São
José tem no povo trabalhador
uma de suas principais virtu-
des. As empresas se instalam
aqui com o intuito de unir a
facilidade logística e o acesso
a diversificada mão de obra.
Todos esses elementos fazem
de São José uma das mais mais
destacadas em termos de de-
senvolvimento econômico do
Estado”, afirma Rech.
FOTO DIVULGAÇÃO/ND
Educação
de qualidade
A educação de quali-
dade é outro pilar fun-
damental para a visão
de futuro da Aemflo e da
CDL-SJ. “Consideramos
a educação a chave para
um futuro promissor. In-
vestimos na capacitação
profissional, tanto para a
reciclagem quanto a for-
mação de líderes, para
preparar nossa comuni-
dade para o novo mer-
cado de trabalho que se
projeta”, salienta Gilber-
to Rech.
O apoio ao empreende-
dorismo local, com ênfa-
se na economia criativa, é
uma das estratégias para
diversificar a economia
Expansão urbana de forma de São José e estimular
a geração de empregos.
consciente “Por meio do Programa
Empreender e dos Nú-
Entre as ações estabelecidas pelas entidades para cum- cleos Empresariais, por
prir estes objetivos e estimular ainda mais o crescimento exemplo, estimulamos
do município, destaca-se o fomento à sustentabilidade a colaboração entre os
e à inovação. As entidades estimulam ecossistemas de empresários, fortale-
inovação, atraindo empresas de tecnologia, startups e cendo o tecido econômi-
promovendo a digitalização dos serviços públicos. “Pla- co da cidade,” destaca o
nejamos a expansão urbana de maneira consciente, presidente.
promovendo o uso de tecnologias limpas e a adoção de A saúde pública tam-
práticas sustentáveis,” explica Rech. bém ocupa um lugar cen-
As iniciativas, esclarece a AEMFLO/CDL-SJ, visam não tral nesta visão de futuro,
apenas proteger o meio ambiente, mas também assegu- assim como a qualidade
rar qualidade de vida para as futuras gerações. de vida e o investimento
em cultura e lazer.
Para Rech, a colabo-
Investimento em ração entre os setores
público e privado e a go-
infraestrutura urbana vernança participativa,
são fundamentais para o
A AEMFLO e a CDL São José estão comprometidas com o sucesso das iniciativas de
desenvolvimento sustentável, atuando decisivamente para desenvolvimento. “Par-
planejar a expansão urbana de maneira responsável e am- cerias público-privadas
bientalmente consciente. Este compromisso se traduz em são o motor que impul-
esforços multifacetados para promover a preservação am- siona a inovação e o de-
biental e o uso eficiente dos recursos naturais, essenciais para senvolvimento em nossa
o bem-estar da comunidade. cidade. Promover a par-
Investimentos significativos, apontam as entidades, são ticipação ativa dos cida-
necessários para melhorar a infraestrutura urbana, incluin- dãos nas decisões locais
do a expansão de vias eficientes, o desenvolvimento de um é também essencial para
transporte público mais acessível e sustentável, a implemen- uma gestão transparen-
tação de soluções de saneamento básico avançadas e a adoção te e responsiva”, afirma
de tecnologias urbanas inovadoras. o presidente. “Isso as-
“Estas iniciativas não somente pretendem aprimorar a segura que nossas ações
qualidade de vida dos cidadãos de São José, mas também ga- estejam alinhadas com as
rantir que o crescimento da cidade ocorra de forma equili- necessidades reais da co-
brada, assegurando um futuro próspero e sustentável para as munidade”, conclui Gil-
gerações atuais e futuras”, explica o presidente das entidades. berto Rech.
12 segunda-feira, 18 de março de 2024
Quatro décadas construindo
o sonho de morar bem
Fundada em 1983, a RDO tem sido uma peça fundamental no desenvolvimento urbano e na verticalização do município
São 40 anos de uma história
marcada pelo desenvolvimen-
to e pela inovação em São José,
cidade que tem acompanhado
de perto a trajetória de suces-
so da RDO. Com as segunda
e terceira gerações atuantes,
a empresa familiar possui 70
empreendimentos em seu his-
tórico de entregas pontuais,
sendo 40 distribuídos pelos
bairros Kobrasol, Campinas,
Barreiros e Floresta, e apro-
ximadamente 2.500 unida-
des familiares contempladas
nestas mesmas regiões. Com
sede na rua Koesa, a empresa
que nasceu na avenida Lédio
João Martins, acompanhou
de perto o crescimento da ci-
dade e a evolução das opções
de moradia, e hoje possui um
rico portfólio de imóveis, com
apartamentos de diferentes
configurações.
A posição estratégica de São
José, situada entre a capital
catarinense e as principais
vias rodoviárias, tem contri-
buído significativamente para
a valorização imobiliária e
atração de novos residentes.
Atualmente, São José abri-
ga aproximadamente 270 mil
habitantes, com 40% dessa
população residindo em pré-
dios. A demanda por moradias
que combinem comodidade
Portfólio para todos os públicos
Com quatro empreendimen-
tos em obras na cidade, o úl-
timo lançamento da empresa
ocorrido em Outubro/23 aten-
deu um novo estilo de moradia,
os apartamentos “studios”. O
Rivière Pétrusse Home Studios
“foi um sucesso absoluto de
vendas, que superou as nos-
sas expectativas”, diz Nestor
Deschamps. A empresa iden-
tificou neste lançamento, uma
demanda que o próprio bairro
do Kobrasol apresentava e que
tem a ver com o perfil e estilo
de vida de uma parcela dos no-
vos compradores e moradores.
Desta forma, a empresa ofe-
rece um vasto portfólio de
produtos para atender as mais
diferentes necessidades das fa-
mílias, ou seja de prédios com
studios de metragens meno-
res a unidades com dois e três
A RDO optou por investir em uma região com grande
potencial de expansão e cada vez mais verticalizada
e acessibilidade direciona o
crescimento da cidade, com
destaque aos bairros Kobrasol
e Campinas pela ampla oferta
de serviços essenciais, além
de opções de lazer, cultura e
entretenimento.
“A qualidade dos empreen-
dimentos aqui da região tem
nível igual ou superior ao que
se vê na ilha de Santa Catarina,
um melhor custo x benefício”,
afirma Nestor Deschamps,
sócio-proprietário e integran-
te da segunda geração atuan-
te da empresa.“Aqui há um
descolamento, uma indepen-
dência, em relação à Florianó-
polis, em termos de comércio,
serviços, escolas e universida-
dormitórios, uma, duas ou três
suítes em condomínios igual-
mente completos de lazer, di-
versas comodidades e opções
de plantas, além das localiza-
ções para você bem viver São
José.
O Ville de Luxembourg, lo-
calizado na Rua Brasilpinho,
com uma fachada imponente
e requintada, é uma referência
na região. Entregue em 2022,
possui quatro apartamentos
por andar, com unidades de
três suítes, uma área de lazer
completa com piscina aqueci-
da e facilidades para uma vida
repleta de exclusividade e qua-
lidade de vida.
Dada a complexidade do mer-
cado imobiliário, estar aten-
to a estas demandas tornam o
próprio negócio mais atrativo.
Para isso, a empresa pesquisa
FOTOS DIVULGAÇÃO/ND
RDO Impulsiona Inovação e
Sustentabilidade em São José
Com uma visão de futuro focada na inovação e no uso das
mais recentes tecnologias, a RDO tem se destacado no setor
da construção civil em São José, investindo não apenas em
ampliar a qualidade das obras, mas também em construir
novos padrões para o mercado imobiliário. “Nosso compro-
misso com inovação é a chave para construirmos o futuro
da construção civil na região”, destaca Roberto Deschamps,
diretor presidente da RDO. “Estamos empenhados em intro-
duzir soluções que não apenas melhorem a eficiência e sus-
tentabilidade de nossos projetos, mas também enriqueçam a
qualidade de vida dos nossos clientes.”
Essas ações possibilitam à RDO criar uma sinergia úni-
ca entre tradição e modernidade, enquanto se posiciona na
des”, reforça a arquiteta Luise vanguarda das tendências do setor. Com o auxílio de uma
Deschamps, integrante da ter- forte rede de fornecedores e prestadores de serviços, a em-
ceira geração da família que presa também movimenta a economia local e é uma forte
conduz a empresa. geradora de empregos no município.
A escolha de São José como
um dos municípios catari-
nenses de maior crescimen-
to e geração de empregos se
deve, em grande parte, às
oportunidades que a cidade
oferece em diversos setores
da economia. “A cadeia pro-
dutiva de São José é rica e
diversificada, e na construção
civil isso não é diferente. Ge-
ramos cerca de 300 empregos
diretos e muitos mais indire-
tos, contribuindo para o dina-
mismo econômico da cidade,” Riqueza nos detalhes e excelência no padrão destacam
afirma a empresa. o empreendimento Ville de Luxembourg no município
“Nós trabalhamos para gerar satisfação nas pessoas, o que
novas tendências e acompanha
também nos satisfaz. Queremos que realizem seus sonhos.
eventos, mesmo sabendo que
Nos sentimos privilegiados em proporcionar isso a elas”.
do projeto à conclusão de uma
obra, um período médio de cin- Nestor Deschamps, empresário
co anos, muita coisa acontece
na área da construção. Neste
sentido, a experiência dos três São José - Em obras:
irmãos sócios ganha com a Rivière Pétrusse Home Studios – Kobrasol
curiosidade e a ousadia da nova Lyon Residence – Kobrasol | 2 e 3 dorm sendo 1, 2 ou 3
geração da família. suítes
Hoje, as áreas comuns dos Saint Michel Residence – Kobrasol | 2 dorm sendo 1 ou 2
prédios possuem novas confi- suítes
gurações, como espaço busi- Trémont Residence – Floresta | 2 e 3 dorm sendo 1 suíte
ness, mercadinho, espaço pet
e outras comodidades que faci-
São José – Prontos para morar:
litam a vida das pessoas, além
de tecnologias que aumentam Vancouver Residencial – Kobrasol | 2 e 3 dom sendo 1 ou 2
suítes
a segurança e o conforto dos
moradores. Em todos os proje- Ville de Luxembourg – Kobrasol | 3 suítes
tos há também o cuidado com Áster Residence – Kobrasol | studios e 2 dorm sendo 1 suíte
práticas ambientalmente po-
sitivas, como a eficiência ener- Conheça nosso portfólio e as diferentes opções de
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14/15 segunda-feira, 18 de março de 2024
Município
em expansão já
planeja a vida
de quem ainda
nem nasceu
Aliado aos desafios da cidade que desponta como
uma das maiores de Santa Catarina, o Grupo
ND preparou cobertura especial e um seminário
onde lideranças políticas, empresariais e até
um futurista discutirão a São José de 2050
São José está completando 274
anos como cidade, teve uma im-
portância que rivalizou com a ca-
pital Desterro, hoje Florianópolis,
em determinados momentos de sua
história, viu parte de seu território
transferido para a vizinha políti-
ca e economicamente poderosa na
década de 1940 e agora vem ga-
nhando cada vez mais protagonismo
como polo geográfico da região.
Nas últimas décadas, evoluiu de
uma cidade-dormitório onde mora-
vam milhares de pessoas que tra-
balhavam no outro lado das pontes
para um lugar empreendedor, com
vida social e econômica própria,
que cresce em ritmo acelerado e já
ostenta a posição de quinta econo-
mia do Estado de Santa Catarina.
Como as transformações são hoje
muito mais rápidas e os desafios se
acumulam na mesma proporção, o
que o Grupo ND propõe é a discus-
são sobre o futuro, que é gestado no
presente. O que será, ou o que quer
ser, São José em 2050, quando o
município vai completar 300 anos?
A resposta pode ser dada pelos pla-
nejadores, porém é comum as ges-
tões públicas pensarem apenas nas
ações de curto prazo. São José foge
a essa regra, porque para todos os
lados que se olhe é possível ver obras
estruturantes mudando a configura-
ção da cidade. São investimentos em
SÃO JOSÉ EM NÚMEROS
270.299
habitantes
segundo o Censo do IBGE de 2022
4º município
mais populoso do Estado
R$ 54.544,43
é a renda per capita no município,
mais do que o dobro de uma dé-
cada atrás, quando era R$ 24.299
5ª maior economia
de Santa Catarina
46.875 empresas ativas
segundo dados atualiza-
dos em fevereiro deste ano
3º maior gerador
de empregos
em Santa Catarina em 2021
+ de 10.000
infraestrutura, educação, tecnologia
e inovação, sustentabilidade, saú-
novas empresas
de e segurança, turismo e cultura.
Se o município tem números pu-
jantes, empresas fortes e uma grande
vocação empreendedora, um dos de-
criadas em 2023
safios a serem superados é fazer com
que a população e as lideranças polí- 78 mil pessoas
ticas e empresariais tenham uma no-
ção mais precisa do poderio da cidade.
trabalham no setor de serviços,
Diante do tamanho e da importância segundo dados atuais do Caged
de Florianópolis, que também cresceu
de forma inédita de meio século para
cá, muitos moradores ainda conside-
27 mil
ram São José um apêndice da Capital. trabalham no comércio
Há motivos para tudo ser diferen-
te. Além dos fatores acima citados,
o comércio do município é forte,
existem empresas de grande porte
13 mil
(convivendo com milhares de pe- trabalham na indústria
quenos e médios negócios), bons
investimentos públicos, condições
logísticas melhores que nas cida-
7ª cidade brasileira
des vizinhas e segurança jurídica em verticalização
para empreender e fazer negócios.
Com população de 270.299 ha-
bitantes, segundo o Censo do IBGE
2ª cidade catarinense
de 2022, São José viu crescer a ren- em verticalização, perden-
da per capita de R$ 24.299 para R$ do para Balneário Camboriú
54.544,43 em uma década. Quinta
maior economia de Santa Catari-
na, o município foi o terceiro maior
gerador de empregos em Santa
41,05% da
Catarina no ano de 2021. Em 2023,
mais de 10 mil novas empresas – de população
todos os portes – foram criadas. mora em prédios
Grupo ND, parceiro
nessa empreitada
Com uma pauta propositiva, o projeto
São José 2050 busca sugerir caminhos
e possibilidades para as próximas duas
décadas e meia, até quando o município
completar 300 anos. Um instrumento
para isso é o seminário marcado para
este dia 18, véspera do 274º aniversá-
rio da cidade, na sede da Aemflo e CD,
com lideranças do município e espe-
cialistas de diferentes segmentos.
A NDTV – Record produziu dez epi-
sódios exibidos no programa “Balanço
Geral” que falam da história de São José,
das etapas que marcaram seu desen-
volvimento e do que o município pre-
cisa fazer nos próximos 26 anos, até
completar seu 300º aniversário. Esse
conteúdo foi disponibilizado no por-
tal de notícias online do grupo, e no
dia do aniversário, 19 de março, o “Ba-
lanço Geral” terá transmissão ao vivo
direto da praça do Centro Histórico.
Um passeio ciclístico foi realizado
na semana que antecedeu o aniversá-
rio, percorrendo o Centro Histórico e a
avenida Beira-Mar (com ida e volta),
e o projeto Música nas Igrejas, que fez
grande sucesso em 2023 em Floria-
nópolis, foi trazido para São José.
RANKING DAS 15
MAIORES EMPRESAS
1 – Intelbras
A maior empresa do município
ocupa com folga a 1ª colocação
nesta lista, pois seu capital é mais do
que o triplo da segunda colocada
2 - Empresas Cassol
Participações S.A
3 - Sirona Dental Ltda
4 - Empreendimentos
Imobiliários Zita S/A
5 - Dental Speed Graph
6 - Kayros Mining And
Agrobusines Company
7 – Baobá Participações
Societárias Ltda
8 – Jatobá Participações
Societárias Ltda
9 - C - Pack Creative
Packaging S/A
10 - EQS Engenharia
11 - Pamela Lopes
Marques Grimm
12 - J.N.S Empreendimentos
Imobiliários e Participações Ltda
13 - Calcred S.A. Crédito,
Financiamento e Investimento
14 - Casas da Água
15 - Kobrasol Empreendimentos
Imobiliários Ltda
COISAS QUE ORGULHAM SÃO JOSÉ
O PRIMEIRO SHOPPING
Criado há mais de 40 anos, o Shopping
Itaguaçu foi o primeiro empreendimento do
gênero no Sul do Brasil e costumava atrair
clientes de toda a Grande Florianópolis
quando, por muitos anos, foi o único
shopping da região. Hoje, São José conta
também com o Continente Shopping,
o maior centro comercial do Estado.
SEDE DO AEROCLUBE
O Aeroclube de Santa Catarina funcionou
numa área onde se encontra o bairro
Kobrasol, e atualmente está localizado
no Sertão do Maruim. Ali, forma pilotos e
treina mecânicos de aviões. Além de ser
frequentado por amantes da aviação, ajuda
no transporte emergencial de órgãos e
tecidos humanos para transplantes.
OLARIAS E ESCOLA DE OLEIROS
São José tem grande tradição na produção
de peças de barro de caráter artístico e
utilitário. A região da Ponta de Baixo sempre
reuniu muitos artesãos da argila, que era
– e ainda é – vendida na região e chegou
a ser levada para fora do Estado e do país.
Tem a única escola de oleiros da América
Latina em plena atividade, reproduzindo
o conhecimento. Já foi considerada a
Capital das Louças de Barro no Brasil.
USINA MARUIM
Inaugurada em 1910, a usina foi durante
muitos anos a principal fornecedora de
energia elétrica para São José, Florianópolis
e Biguaçu. No momento, está sendo
revitalizada pela Celesc e, além de se tornar
uma atração turística, voltará a gerar energia
52 anos depois de encerrar suas atividades.
TEATRO ADOLPHO MELLO
Casa de espetáculos é a mais antiga
de Santa Catarina e a terceira em tempo
de atividade no Brasil. Inaugurada em
1854, também foi usada como cineclube
na década de 1980 e já passou por
várias restaurações. Tombada como
patrimônio cultural do município em
2005, sedia cursos de artes cênicas.
BICA DA CARIOCA
Construída em 1840 pela Câmara Municipal,
foi durante muitas décadas a principal fonte
de fornecimento de água para a população
e funcionava como um ponto de encontro
dos moradores do Centro Histórico. Também
era onde os chamados aguaceiros, que
circulavam com suas carroças e animais,
pegavam água para distribuir aos moradores.
GILBERTO GERLACH E OSNI MACHADO
O escritor e historiador Osni Machado (foto)
é uma das figuras mais conhecidas de São
José, com vários livros publicados
e um grande acervo de
livros, fotos e documentos
sobre a história da
cidade. Outro nome
de grande destaque
é Gilberto Gerlach,
pesquisador e cinéfilo
nascido e criado em São
José, que foi um pioneiro
no cineclubismo na Grande Florianópolis
e publicou livros importantes sobre a
história da cidade, de Florianópolis e de
Blumenau. Ele morreu em maio de 2021.
ÁGUA E SANEAMENTO
Cerca de 42% dos moradores de São
José tem acesso à rede coletora de
esgoto, e 100% têm água encanada.
Esses percentuais superam em muito a
média dos demais municípios do Estado,
incluindo Florianópolis. No caso do esgoto,
grande parte dos habitantes não atendida
por rede pública reside em edifícios
com tratamento próprio de resíduos.
EMPRESA DE PONTA
Entre as muitas empresas que orgulham
o município de São José está a C-Pack, líder
na América Latina na fabricação de bisnagas
e embalagens plásticas para indústrias
farmacêuticas e de cosméticos. Fornecedora
de produtos para a Natura, Gessy Lever,
Avon, Boticário, Johnson & Johnson, Mary
Kay, L’Oréal Brasil e L’Occitane au Brésil,
entre outras marcas, a C-Pack tem 500
colaboradores e vai abrir este ano uma
unidade na cidade de Bragança, em Portugal.
16/17 segunda-feira, 18 de março de 2024
a cidade mais inteligente,
Uma lista com 166 ações traz
sugestões para que o futuro
comece a ser implementado
agora, criando um
ambiente favorável para
os negócios e a qualidade
de vida dos cada vez mais
exigentes moradores
Professor sênior do Programa de Pós-Gra-
duação em Engenharia e Gestão do Conhe-
cimento da UFSC (Universidade Federal de
Santa Catarina), Neri dos Santos é curador do
projeto São José 2050, que o Grupo ND vem
desenvolvendo para marcar o aniversário,
em 19 de março deste ano, e projetar o futuro
do município. Com o arquiteto e urbanista
Ângelo Arruda, professor aposentado pela
UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso
do Sul), ele usa sua experiência nas áreas
da transformação digital, na engenharia e
gestão do conhecimento para sugerir ações e
projetos que façam São José aproveitar seus
potenciais para crescer de forma sustentável.
Neri elaborou uma lista com 166 ações
estratégicas, divididas em dez pautas distin-
tas, que “promovam um ambiente favorável
aos negócios, bem como uma qualidade de
vida atrativa para os residentes”. Ali estão
sugestões para tornar a cidade mais aco-
lhedora (para os turistas e os investidores),
mais empreendedora (com as ferramentas
do empreendedorismo e da inovação), mais
cultural (com a valorização do patrimônio
e das artes), mais sustentável (promoven-
do o crescimento com responsabilidade
ambiental), mais inteligente (para que o
conjunto dos moradores possam usufruir da
elevação da qualidade de vida), mais tecno-
lógica (pela adoção de tecnologias de ponta
na própria gestão pública), mais planejada
(a partir de programas e projetos pensados
com critério e preocupação social) e mais
conectada (com conectividade para uso do
maior número possível de moradores).
Como centro geográfico e logístico da
Grande Florianópolis, os desafios de São José
parecem difíceis de enfrentar, mas a cidade
já conta com indústrias importantes, co-
mércio e serviços fortes, um grande número
de empreendedores de micro, pequeno e
médio portes e vontade política para facili-
tar a vida dos investidores. Isso implica em
desburocratizar os processos de criação de
novas empresas, investir numa educação
de qualidade e qualificar a mão de obra.
Estratégias para tornar
inovadora e acolhedora
Incentivo às bicicletas como meio de transporte e mais faixas exclusivas para ciclistas devem aumentar
Abastecimento de água, uma preocupação
Entre os temas fundamentais
que São José precisa e vai discutir
está o abastecimento de água,
que diz respeito também a
outros municípios de Grande
Florianópolis. Com a Capital, a
cidade deverá crescer a ponto
de ultrapassar a capacidade de
atendimento pelo rio Cubatão, hoje
o principal fornecedor da região.
“Em 2030, será preciso usar a
água do rio Tijucas para abastecer
as duas maiores cidades da área
metropolitana”, prevê o professor.
Outra demanda é a
macrodrenagem, para a retirada do
Dividido pela BR-101, município busca soluções para evitar os gargalos
FOTOS LEO MUNHOZ/ND
O QUE O
excesso de água do solo, problema CAMINHO ATÉ
que potencializa os riscos de
2050 PEDE
alagamentos e o desmoronamento
de morros e encostas. Sem o Digitalização total
acúmulo de líquido em grandes dos serviços públicos
extensões de terra, os períodos de
Acesso público
chuvas intensas costumam trazer
à internet
problemas, especialmente para
moradores de áreas de risco. Galerias Infraestrutura de rede
precisam ser construídas para de alta velocidade
absorver a água das enxurradas, Inovação em
criando um sistema de drenagem empreendedorismo
que previna as inundações. Não digital
são obras baratas, mas sem elas os
Segurança cibernética
municípios continuarão a sofrer
com as enchentes e os temporais. Mais áreas verdes
e espaços de lazer
Incentivos à
construção sustentável
Planejamento
de uso do solo
Requalificação urbana
Educação ambiental
Gestão participativa
de resíduos
Economia circular
Governança eficiente
Infraestrutura
cultural e turística
Habitação social, uma
ideia para o futuro
No ano de 2050, São José e Florianópo-
lis terão mais de um milhão de habitantes,
daí a necessidade de planejar o crescimen-
to. “A partir daí, deve começar a diminuir”,
calcula o professor Neri dos Santos. Mas a
migração de brasileiros de todas as regiões
para São José é fenômeno corrente e que não
perderá força tão cedo. Premida por limita-
ções de ordem ambiental, a própria Capital
já vem transferindo moradores para o mu-
nicípio vizinho e isso vai se potencializar.
Como 39% do perímetro de São José corres-
pondem a áreas rurais, surge a oportunidade
para a criação de um cinturão verde de abaste-
cimento de toda a região, como já ocorre com
Antônio Carlos e Águas Mornas. “São José tem
a área mais densamente povoada e também a
mais densamente preservada”, diz o arquiteto
Ângelo Arruda. Isso abre também a possibi-
lidade de projetos turísticos, com empreen-
dimentos como pousadas e o turismo rural.
O adensamento populacional tende a tornar
a terra mais cara, o que aumenta os desa-
fios na área da moradia. “A habitação social
é uma saída para enfrentar esse problema”,
ressalta o professor Neri. Pequenos conjun-
tos habitacionais podem ajudar, reduzindo
o número de pessoas que precisam morar
longe do local de trabalho, porque não con-
seguem adquirir imóveis onde gostariam.
Isso também explica por que São José é a
segunda cidade mais verticalizada do Esta-
do, atrás apenas de Balneário Camboriú.
Professor Neri dos Santos pensa o futuro
Cuidado
com o
ambiente
Ainda distante de
muitos programas
Transporte intermunicipal integrado e corredores exclusivos: necessidade
de desenvolvimento,
a preservação
ambiental se impõe
Para onde caminha o transporte coletivo como fator cada
vez mais presente
Uma alternativa para resolver o facilitando a vida dos usuários.
nas estratégias de
problema do transporte coletivo Na visão do professor, aplicativos
crescimento das
não só em São José, mas na Grande móveis poderiam ser desenvolvidos
cidades brasileiras.
Florianópolis, é criar um sistema para oferecer informações sobre
Uma das sugestões
que contemple toda a região. Esta opções de transporte público e
do professor Neri
é a opinião do professor Neri. compartilhamento de viagens,
dos Santos é o
Isoladamente, nenhuma cidade incluindo os táxis e caronas. Sistemas
estímulo do poder
poderá apontar soluções factíveis. de estacionamento inteligentes
público à adoção de
O transporte intermunicipal pede seriam igualmente úteis, ajudando
energias renováveis
corredores exclusivos para ônibus, os motoristas a encontrarem vagas
– solar, eólica e
ligando a Capital com os demais de forma rápida, o que reduziria
de biomassa – em
municípios e entre estes, uma vez que o tempo de procura por vagas e
edifícios públicos e
muitas linhas não entram na Ilha. o congestionamento das ruas.
privados. Ele sugere,
Para Neri dos Santos, o futuro Um sistema de transporte
por exemplo, a
será dos ônibus elétricos, menos inteligente também repassaria
instalação de painéis
poluentes. Além dessa possibilidade, informações em tempo real sobre
solares em escolas,
que contempla a energia limpa, tráfego, condições climáticas,
hospitais e prédios
outras soluções são possíveis, horários de transporte público e
governamentais.
algumas de longo prazo, integrando outros dados de grande valia para
Além da economia,
os transportes coletivo, individual e quem está no trânsito. A instalação
essa iniciativa
de cargas. É o caso do estímulo ao uso de mais pontos de recarga em locais
geraria energia
da bicicleta, implantando ciclovias estratégicos estimularia o uso de
limpa e serviria
seguras em pontos específicos. veículos elétricos e híbridos. Esses
de estímulo para
Outras opções são as caronas pontos teriam muita eficácia se
que a população
compartilhadas, inclusive de instalados em praças públicas e
seguisse o exemplo
bicicletas, e a criação de corredores centros comerciais, por exemplo.
e adotasse o mesmo
verdes, ou seja, parques lineares ao “Ao adotar essas iniciativas,
comportamento.
longo de corredores de transporte. São José poderia melhorar
Outra ação nesta
“Isso proporcionaria a criação de significativamente a mobilidade
área pode ser
áreas de lazer e recreação e protegeria urbana de sua população, reduzindo
o reforço de
habitats naturais e ecossistemas os congestionamentos, a poluição do
programas de coleta
adjacentes”, ressalta o professor. ar e os tempos de deslocamento, ao
seletiva, reciclagem e
Enquanto essas novidades mesmo tempo em que promoveria
compostagem, assim
não vêm, uma saída de caráter um estilo de vida mais saudável
como campanhas
regional, abrangendo vários e sustentável para seus cidadãos,
de conscientização
municípios, é a integração de posicionando-se como uma cidade
sobre a importância
modais de transporte, facilitando a líder em digitalização, conectividade
de reduzir o
transferência entre ônibus, metrô, e mobilidade urbana e promovendo
desperdício e de
bicicletas compartilhadas e outros o desenvolvimento socioeconômico
fazer o descarte
meios de transporte. Também de forma sustentável”,
correto dos resíduos.
as tarifas seriam integradas, finaliza o professor Neri.

AÇÕES ESPECÍFICAS QUE PODEM SER IMPLEMENTADAS

DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL:
Implantar um sistema de
abastecimento de água potável
e de rede de esgotamento
sanitário que atenda 100%
da população até 2050.
Investir em energias renováveis
e reduzir a dependência de
combustíveis fósseis.
Implementar políticas
de eficiência energética e
transporte público sustentável.
Promover práticas
agrícolas sustentáveis e
proteção ambiental.
INCLUSÃO SOCIAL:
Implementar programas
de capacitação e geração
de emprego.
Melhorar o acesso à educação
de qualidade para todos.
Promover a igualdade de
gênero e inclusão de minorias.
Implementar um sistema
de segurança pública e de
redução da criminalidade.
CULTURA E TURISMO:
Investir em infraestrutura
cultural e turística.
Incentivar a criação de
eventos e festivais culturais.
Valorizar a história
e cultura local.
GOVERNANÇA EFICIENTE:
Reforçar a transparência
e prestação de contas.
Fomentar a participação cidadã
e o diálogo com a sociedade civil.
Priorizar políticas de longo
prazo e planejamento estratégico.
18 segunda-feira, 18 de março de 2024

Quantum Engenharia vive São José muito

além da modernização da iluminação pública
Empresa tem sua matriz no município e mais de 30 anos de inserção na comunidade
com diversos projetos sociais, ambientais e culturais

Eficiência com
Ruas mais iluminadas e se-

FOTO QUANTUM/DIVULGAÇÃO ND
guras à noite com uma luz
branca confortável aos olhos,
praças e parques mais bonitos economia e
com iluminação cênica espe-
cial. Assim é a Beira-mar de segurança
São José e centenas de outras
vias e espaços municipais, que Referência no setor de ilu-
estão tendo a iluminação pú- minação pública com soluções
blica modernizada pela Quan- inovadoras e tecnologica-
tum Engenharia. Das cerca de mente avançadas, a Quantum
26.100 luminárias que com- Engenharia instala lâmpadas
põem o parque de iluminação LED, que emitem luz branca
pública josefense, 18.500 (71%) com índice de 70% da percep-
já foram modernizadas para ção das cores, contra 30% das
LED, o que confere ar de mo- lâmpadas comuns. Ou seja,
dernidade à cidade, com mais ampliam a visibilidade nos es-
segurança, economia, beleza e paços, gerando mais seguran-
sustentabilidade. ça à noite.
Só em 2023 foram substituí- Além disso, as lâmpadas
das aproximadamente 5.500 LED consomem 50% menos
luminárias equipadas com energia elétrica do que as tra-
lâmpada vapor metálica e va- dicionais, duram cerca de 5x
por de sódio por luminárias de mais e são ecologicamente
Praça da Orla do Centro Histórico de São José
LED, nos bairros Distrito In- responsáveis, tendo 98% de
dustrial, Flor De Nápoles, Praia seus componentes reciclá-
Comprida, Fazenda Santo An-
tônio, Ipiranga, São Luiz, Real
“A adoção de tecnologias como
LED prepara essas localidades
Ações sociais e ambientais veis, o que contribui para a
preservação ambiental. Tam-
Parque, Roçado, Jardim Cidade
de Florianópolis e Potecas. E
para o futuro. São José é um
grande exemplo de cidade que
andam juntas bém não possuem elementos
tóxicos em sua composição,
tem muito mais trabalho para está caminhando a passos lar- A Quantum Engenharia faz questão de participar das ações ao contrário das lâmpadas de
2024, quando será moderni- gos para o rol das smart cities realizadas nas cidades onde presta seus serviços, mantendo descargas, que possuem mer-
zada a iluminação pública em (cidades inteligentes)”, sa- constante preocupação pelo engajamento nas comunidades, cúrio, material altamente po-
outros bairros, como Areias, lienta Gilberto. seja com ações ambientais, sociais e até culturais. Por exem- luente e prejudicial à vida.
Forquilhas, Potecas, Real Par- A Quantum está há muito plo, anualmente, participa de campanhas do agasalho e do Conforme explica a ana-
que e Sertão do Maruim. tempo ligada à cidade, afi- projeto “Eleve Sua Energia”, que leva música popular bra- lista ambiental da Quantum
Conforme explica o diretor- nal, é nela que mantém sua sileira e erudita para as ruas e praças, além de fazer doações Engenharia, engenheira am-
-presidente da Quantum, Gil- matriz, com mais de 30 anos sistemáticas para ONGs e entidades assistenciais. biental e sanitarista Amanda
berto Vieira Filho, trabalhar de inserção na comunidade Além disso, mantém vários projetos de sustentabilida- Conrado, muito além do que
com iluminação pública resul- com diversos projetos sociais de, como a Central de Resíduos junto à Matriz, no Distrito a tecnologia e as soluções de
ta em vantagens significativas e ambientais, além de gerar Industrial de São José, com protocolos legais de gestão de engenharia elétrica pratica-
aos cidadãos, turistas e em- emprego e renda direta e in- resíduos sólidos, evitando impacto ambiental negativo e das pela Quantum está a preo-
presários locais, abrangendo diretamente, mantendo 170 promovendo a conscientização dos colaboradores com apli- cupação e a importância de
segurança pública, conforto colaboradores alocados na cação de um programa de coleta seletiva na rotina admi- conduzir suas atividades prio-
urbano e eficiência econômica. unidade. nistrativa. E mais: mantém ótimas parcerias com empresas rizando a sustentabilidade e
locais de reciclagem, o que também gera emprego e renda os desdobramentos quanto ao
especialmente para a população mais carente. meio ambiente, ao aspecto so-
Horta para colaboradores Outro exemplo de engajamento comunitário foi a ação
“Orla + Limpa”, realizada juntamente com a Prefeitura às
cial e a transparência em seus
negócios, caracterizando am-
e comunidade margens da Beira-Mar de São José em setembro de 2023,
para conscientizar a população sobre a responsabilidade
plamente a adoção dos princí-
pios ESG.
Unindo conceitos de reaproveitamento de restos de comida, ambiental que cada um de nós possui em relação à região em
conscientização para preservação ambiental e cuidados para que vivemos.
uma vida mais saudável por meio de uma alimentação melhor, “O ano de 2023 foi muito importante para a Quantum, pois
a Quantum Engenharia implantou uma composteira na sua buscou ainda mais a implementação dos princípios e con-
matriz, no Distrito Industrial de São José. Mas a proposta de ceitos de sustentabilidade em cada obra, processo, atividade
reciclagem dos resíduos orgânicos evoluiu e virou uma horta e parceria. Foi um ano em que o aprimoramento no geren-
para os colaboradores, oferecendo saladas, temperos, chás e ciamento de resíduos trouxe ainda mais impactos positivos
frutas. ambientais, sociais e econômicos, e no qual buscamos trazer
E agora está levando esse pensamento adiante. Neste mês de toda a equipe Quantum para movimentos em prol do meio
fevereiro de 2024, a empresa formalizou uma parceria com a ambiente, social e governança, alcançando resultados posi-
Prefeitura de São José para ser uma das patrocinadoras na cria- tivos em relação à conscientização dos colaboradores”, frisa
ção de uma Horta Solidária no bairro Lisboa. Serão aproxima- a analista ambiental Amanda Conrado. “Com muitos obje-
damente 2.230 metros quadrados, com 25 canteiros - sendo 23 tivos e metas alcançadas, conseguimos traçar um novo ce-
tradicionais e 2 com acessibilidade para cadeirantes e deficien- nário ainda maior e desafiador para o futuro sustentável do Horta para funcionários tem
tes visuais -, numa ação que beneficiará 50 famílias da região. Grupo Quantum”, conclui. verduras, chás e frutas
22/23 segunda-feira, 18 de março de 2024
Uma cidade que tem
localização estratégica dentro da
região metropolitana, sendo o centro
geográfico dela; uma cidade que
ainda tem 39% do seu perímetro ur-
bano de 150 quilômetros quadrados
como área rural; que tem a ocupa-
ção espacial do seu território urbano
muito compacta formando uma
mancha urbanizada contínua, desde
a Ponta de Baixo, no extremo sul, até
a Serraria, no extremo norte; uma
cidade que cresceu 1.400% em 70
anos e nos últimos 22 anos ganhou
100 mil habitantes. Esses são alguns
dados do município de São José.
Cidade que tem nome de santo, o
pai de Jesus, só podia ser abençoada.
Segundo o IBGE, em 2022 tinha uma
população de 270.299 habitantes e
densidade urbana de 43 habitantes
por hectare, considerada boa, mas
ainda com espaços urbanos para
chegar a 120 hab/ha, que os espe-
cialistas veem como um número
excelente de qualidade de vida.
São José tem economia muito
diversificada, com atividades de
comércio, serviços, indústria (tec-
nologia, alimentos, farmacêutica,
metalmecânica, telecomunicações,
dentre outras), e nos últimos anos
tem se destacado por crescen-
tes taxas de reajuste de aluguel,
O QUE DIZEM AS NOVAS LEIS
As novas leis urbanísticas entregues ao Poder Legislativo em 2023
– Plano Diretor, Lei de Uso do Solo e de Parcelamento do Solo –
propõem novas diretrizes importantes. É o que se espera. Vejamos.
I – são apresentados como
instrumentos urbanísticos
algumas inovações, como os
“incentivos urbanísticos” da
fruição pública, da fachada
ativa, do uso misto, da doação
da calçada, do embasamento
flexível e suas combinações...
II – a habitação de interesse
social, aquela compreendida
como destinada à população
com renda mensal familiar de
até cinco salários-mínimos,
fica autorizada em todo
o território municipal;
III – a nomenclatura das
macrozonas, zonas e áreas
O futuro é logo ali!
de busca por novas moradias.
E isso está no radar do novo
Plano Diretor e demais leis urba-
nísticas que se encontram, desde ÂNGELO MARCOS ARRUDA
dezembro de 2023, na Câmara
Arquiteto e urbanista
de Vereadores para aprovação.
Fundada em 19 de abril de 1750
por 182 açorianos, São José da Terra
Firme era ocupada por carijós e tem
uma linda história de urbanização.
Já foi entreposto comercial e seu A próxima década E em 2050, como será?
território ia até onde hoje se encon- São prioridades para os pró- A projeção da população residente,
tra Lages. Em 1913 foi instalada a ximos dez anos: o Desenvol- urbana e rural, elaborada para os Estu-
Usina Hidrelétrica Gustavo Richard. vimento Urbano, Transporte dos da Grande Florianópolis em abril de
e Mobilidade Urbana, Meio 2015, aponta que São José terá 393 mil
Aí começa a urbanização. Vem
Ambiente, Saneamento Básico, habitantes em 2050, mantidas as ten-
a Colônia Santana em 1941, mas
Desenvolvimento Econômico, dências de crescimento dos últimos 30
em 1944 o município perde a hoje
Habitação e Regularização anos, com alguma taxa de ponderação.
parte continental de Florianópolis,
Fundiária, Preservação e Con- Essas mesmas projeções apontam que
os bairros de Coqueiros e Estreito,
servação do Patrimônio Cul- os bairros de Serraria, Forquilhas e Bar-
Ao mesmo tempo, se emancipam
tural e a Política Municipal da reiros serão os mais populosos, com mais
os distritos que hoje são Palhoça,
Paisagem e dos Espaços Livres. de 100 mil pessoas na soma dos três.
Santo Amaro da Imperatriz e An-
gelina. Em 1950, segundo o IBGE, o
município tinha 22 mil habitantes,
saltando para 31 mil em 1960, 42 mil
ZONEAMENTO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ
em 1970 e progressivamente che-
gou a 270.299 habitantes em 2022,
um grande salto populacional.
Com Biguaçu, Palhoça e Floria-
No
nópolis, a população soma 1.106.838 mapa, a
habitantes, ou seja, uma metrópole área verde
de verdade, com um território imenso é zona
a ser desbravado e urbanizado. rural, a
cinza mista
rururbana,
roxa de
desenvol-
vimento
econômico
e as demais
de qualifi-
cação ur-
de especial interesse foi bana, com
simplificada visando à a rosa, de
compreensão mais clara FONTE: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ contenção
de toda a população;
IV – houve ajustes no TRILHAS PRONTAS PARA O FUTURO
desenho da macrozona e Com o planejamento urbano em leis aprovadas em 2024, vai ser preciso
do zoneamento na área de
um Instituto de Planejamento Urbano para estudar a cidade e acompanhar
entorno do entroncamento da
seu desenvolvimento. Isso é uma prioridade institucional para tocar as
SC-281 e do contorno viário da
fases de projeto de urbanismo para a São José do Futuro. Nesse tempo,
Grande Florianópolis, que, no
o que acontecerá com São José e como o município chega em 2050:
futuro, será um grande polo de
desenvolvimento do município;
a) uma cidade que crescerá para dentro das suas linhas
V – ... criando uma área b) uma cidade que será o centro geoeconômico da RMF
de amortecimento de 300 c) uma cidade que precisa produzir moradias para todos os que chegam
metros de cada lado da d) uma cidade que precisa preservar seu meio ambiente e suas tradições
rodovia, para que tenha seu e) uma cidade que deve garantir a mobilidade interbairros
ordenamento planejado. f) uma cidade aconchegante, empreendedora, cultural, conectada
e sustentável, inovadora e inteligente , tecnológica e planejada.
A verticalização
surpreende e traz valorização
ao mercado da construção
Município tem entre suas
LEO MUNHOZ/ND
empresas mais expressivas
construtoras que surgiram
nas décadas de 1970 e 1980
e acompanham o bom
momento econômico com
tecnologias inovadoras
Dados do Censo 2022 do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística)
divulgados em fevereiro deste ano
revelaram que São José desponta como
a sétima cidade brasileira, e a segunda
catarinense, com maior número de
moradores em apartamentos. Isso
significa 41,05% da população.
Santa Catarina figura como um dos
Estados mais impactados com esta
mudança na configuração das moradias
urbanas, com quatro de suas cidades
entre as dez com maior percentual de
apartamentos no país. Balneário Camboriú
lidera o ranking catarinense, seguido
por São José, Itapema e Florianópolis.
“Essa verticalização é uma resposta
ao adensamento populacional,
principalmente nas áreas metropolitanas e
nos centros urbanos”, explicou o analista
da pesquisa, Bruno Perez, em reportagem
publicada em 29 de fevereiro no portal ND.
E uma das formas dos poderes
constituídos se prepararem para uma
expansão ainda maior da verticalização
está justamente no projeto do novo
Plano Diretor, atualmente em análise
na Câmara de Vereadores. Ele prevê
a construção de prédios com até 25
pavimentos em determinadas regiões.
Além do impacto social e urbano, a
verticalização também tem implicações
econômicas significativas. Em dezembro
de 2023, a cidade foi reconhecida com
a maior valorização de imóveis no
país, segundo o índice Fipezap+.
E a indústria da construção civil aposta
neste mercado enquanto muda a paisagem
urbana com seus empreendimentos,
alguns deles verdadeiras obras de
arte, onde uso de novas tecnologias se
une à busca de soluções de moradia e
trabalho que aliem a qualidade de vida
ao desenvolvimento sustentável.
R$ 7.030
É O VALOR ATINGIDO POR M2 NOS
IMÓVEIS NOVOS EM NOVEMBRO DE 2023
Para qualquer lugar que você olhar vai encontrar
prédios com marcas reconhecidas do mercado local
Fenômeno proporciona surgimento de potências locais
Um fenômeno também identificado
em São José é que o boom econômico
impulsionado na década de 1980
proporcionou o surgimento de
empresas que estão crescendo
junto com a cidade. É o caso da RDO
Empreendimentos Imobiliários,
construtora familiar que concentra
seus negócios em São José e em
quatro décadas de trabalho entregou
70 obras, com mais de 4.000
apartamentos e 584 mil metros de
área construída. Uma potência que
teve origem na ousadia do patriarca
Osvaldo Deschamps, que com
três de seus oito filhos começou a
Mais tecnologia, conforto e pelo menos 20 anos para crescer
Outra empresa cuja trajetória se
confunde com a história recente
da cidade é a AM Construções
e Incorporações. Há 45 anos a
empresa criada pelo empresário
Antonio Hillesheim ergue
prédios nas regiões de Campinas
e Kobrasol, embora também
tenha investido em Florianópolis
e Palhoça. São mais de 50
empreendimentos e 5.000 unidades.
No momento, quatro obras
estão em andamento no município
onde a empresa nasceu e tem
sua sede administrativa. “Todo
mundo quer morar bem, e no
Kobrasol e Campinas as pessoas
construir residências e hoje já conta
com a atuação dos netos, além de
empregar mais de 300 pessoas.
Hoje, os integrantes da segunda
geração (Nestor, Roberto e Odécio)
e cinco netos de Osvaldo dão
continuidade à saga dos pioneiros
e ajudam a construir a história de
uma das cidades que mais crescem
em Santa Catarina. “Estamos numa
área com acesso a tudo”, ressalta
Nestor Deschamps, um dos sócios-
proprietários. Ele também garante que
a qualidade dos empreendimentos
tem nível igual ou superior ao que
se vê na Ilha de Santa Catarina, com
podem se deslocar a pé, chegando
rapidamente ao seu destino”,
diz o diretor comercial, Douglas
Hillesheim. Há comércio e serviços
à disposição e a avenida Beira-
Mar de São José oferece lazer às
famílias, o que funciona como um
atrativo a mais para quem deseja
morar ou investir na região.
Além do desejo crescente por
conforto e segurança, também a
agregação de novas tecnologias
elevou os custos dos imóveis. São
comodidades que têm a ver com
o uso de recursos eletrônicos de
acesso e espaços de lazer que
dispensam a necessidade de sair de
a vantagem de serem, em média,
20% mais baratos. “Aqui há um
descolamento, uma independência
em relação a Florianópolis, em termos
de comércio, serviços, escolas e
universidades”, reforça a arquiteta
Luise Deschamps, integrante da
terceira geração da família na empresa.
Pensando no futuro, o empresário
entende que a cidade também precisa
resolver problemas pontuais, como
as calçadas irregulares, a falta de
ciclovias e o crescente número de
moradores de rua, além da opção
pelas moradias sociais, que já vêm
sendo adotadas por outras cidades.
casa para ir a uma sauna ou jogar
com os amigos. A automatização
chegou para ficar e a opção
crescente pelo home-office criou
necessidades que as construtoras
estão tentando atender.
Com 130 funcionários fixos e 200
terceirizados, Douglas Hillesheim
entende que há ainda grande
potencial no ramo imobiliário
em São José, com crescimento
garantido pelos próximos 20
anos, pelo menos. Vê como uma
das tendências a substituição
de moradias unifamiliares
por prédios, especialmente
na região de Campinas.
24 segunda-feira, 18 de março de 2024

Empresa josefense

entre as maiores
do país.
Desde 1995, o grupo Liderança Serviços
têm uma relação de amor e respeito por
São José. A empresa de facilities nasceu
no município há quase 30 anos e desde
então, criou raízes nesta terra firme.
Maior empresa da região Sul em recei-
ta líquida e uma das maiores do país, a
Liderança oferece serviços relacionados
às atividades meio de seus mais de 1500
clientes em todo o Brasil, onde está po-
FOTOS DIVULGAÇÃO/ND
sicionada com o slogan “Compromisso
com seu bem-estar”.
Terceirizar os serviços complemen-
tares ao negócio principal das empresas
que atende é o objetivo, pois acredita que
se o empreendedor focar em seu negócio
e deixar a preocupação dos demais servi-
ços com quem entende do assunto, o ca-
minho para melhores resultados é muito
mais assertivo.

Grupo Liderança : atuação em todo país.

Grupo Liderança: líder em terceirização de serviços
ESG e o amor por São José
O grupo Liderança possui um comitê
de ações de responsabilidade social des-
de 2016, buscando contribuir com a so-
ciedade e com a comunidade no entorno
da empresa. Nesses mais de 5 anos, ações
solidárias já ajudaram milhares de pes-
soas com alimentos, roupas e atendi-
mento em saúde. Além disso, alinhada às
práticas ESG, o meio ambiente também é
pauta. Rotinas de cuidados ambientais,
como a reciclagem dos papéis utilizados
pelos setores, recolhimento de tampi-
nhas plásticas e cuidados com o uso de
energia estão entre as principais ações.
Reconhecida pela permanente atenção
com clientes, colaboradores, fornecedo-
res e com toda a comunidade josefense,
o grupo Liderança reforça sua marca de
compromisso com o bem-estar de todos,
e de seu amor e cuidado com São José.
Especialistas
A equipe do grupo Liderança é constantemente qualificada e treina-
da, passando por reciclagens e com atendimento padronizado. Além
disso, cada cliente possui um cronograma de atividades, que é rigo-
rosamente seguido pelos colaboradores, que assim atuam nos postos
designados. Seja nas áreas de limpeza, segurança ou serviços de apoio
administrativo, logístico e operacional, o time do grupo Liderança está
Tecnologia
Além do sistema de ponto de frequência com leitura de QRCode, o
grupo Liderança criou a LIA, a “Liderança Inteligência Artificial”, uma
atendente virtual que responde as principais questões de interesse dos
funcionários. A empresa também é especialista em gestão de contra-
tos à distância, embora conte com estruturas de filiais e escritórios em
todas os estados do país, que auxiliam na gestão dos cerca de 30 mil
colaboradores diretos.

Francisco Aguiar, Diretor Liderança Serviços Grupo Liderança: qualidade na prestação de serviços
26/27 segunda-feira, 18 de março de 2024
“Tenho a
esperança de uma
cidade ainda melhor”,
diz Orvino sobre
a São José de 2050
Enquanto aguarda a apreciação do novo
Plano Diretor pelos vereadores, o prefeito
destaca as obras implementadas para garantir
a mobilidade e o bom relacionamento que
mantém com os servidores públicos
A inauguração de dezenas de obras que fa-
cilitam a mobilidade em São José juntamente
com a entrega de um conjunto residencial
e a UBS (Unidade Básica de Saúde) Santos
Saraiva (comunidade de mesmo nome que
fica no bairro São Luiz) marcam as come-
morações dos 274 anos do município.
A cidade está em pleno desenvolvimento
e com uma população crescente, conforme
o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), que lhe conferiu
a quarta colocação entre as maiores cidades
de Santa Catarina, com 270.295 habitantes.
O prefeito Orvino Coelho (PSD) pre-
vê uma cidade que será cada vez melhor,
com o ordenamento de seu crescimen-
to em direção ao interior do município, a
partir da BR-101. Para isso, a prefeitura se
empenhou em preparar um Plano Diretor
que atenda à necessidade de dotar a cida-
de de uma legislação moderna e eficaz.
Em entrevista ao ND, Orvino destaca os
pontos de sua administração em um balanço
do que fez durante o seu mandato e o que
está planejado para o futuro. A mobilidade
urbana é a principal bandeira de administra-
ção, para que a cidade não pare no trânsito.
São José é uma grande
cidade, uma cidade
acolhedora, que recebe a
todos nós e é por isso que
venho desprendendo tanto
esforço para resolver a
questão mobilidade... Então
espero que eles encontrem
uma cidade melhor.”
Prefeito Orvino Coelho de
Ávila destaca o esforço em
garantir a mobilidade enquanto
aguarda que a Câmara aprove
o novo Plano Diretor
Quais os desafios que sua ad-
ministração enfrenta e o que tem
sido feito para enfrentá-los?
Em toda grande cidade não é
diferente, e nas cidades antigas
o grande desafio é a mobilidade.
Foram fazendo loteamentos que
não ligam um com o outro e este
é o grande esforço que estamos
fazendo. A cidade está crescendo
do trevo da Forquilhinha para
dentro - hoje tem cerca de cem
mil pessoas lá - e isso causa
um transtorno louco. Para se
ter uma ideia, passam 60 mil
veículos/dia só na rua Verea-
dor Arthur Manoel Mariano.
Então estamos fazendo a Bei-
ra-Rio, que vai desafogar nove
bairros e facilitar a vida dessa
população. No bairro Serraria,
abrimos uma alça de contor-
no dali da rua Maria Oliveira
- que foi asfaltada -, seguimos
pela Milton Ferreira e abrimos
uma via entre a avenida Osval-
do José do Amaral, a popular
Avenida das Torres, para sair
na rua João José Martins, fa-
zendo uma rotatória em frente
à entrada do Jardim Botânico,
que hoje às seis horas da ma-
nhã, ou antes, já tem fila.
Também abrimos uma nova
avenida que liga o [loteamen-
to] Recanto da Natureza com o
Lisboa 1, que consequentemente
vai interligar cinco loteamentos:
o Recanto da Natureza, com o
Lisboa 1, Lisboa 2, o Los Ange-
les e o Vista Alegre. Chegando
aqui na Nova São José tem uma
avenida - a avenida Central -
que acaba num buraco. Nós a
estamos ligando com o Alto da
Colina, que vai sair no CTG e,
consequentemente, aprovei-
tar a ligação com a Beira-Rio.
Esse é o esforço para desafo-
gar, com uma ligação direta da
lateral da BR-101, ali por perto
do Golden Hotel até na SC-281,
isso vai dar mais celeridade,
mais mobilidade, que é o gran-
de o nosso grande desafio.
Na saúde ampliamos os horá-
rios de atendimento dos postos.
Na educação temos trabalhado
bastante para atender à de-
manda por vagas, que aumenta
a cada ano. O que não é possí-
vel atender na rede [pública]
é absorvido pelas parcerias
com as entidades. Então, en-
tendemos que a mobilidade é
o maior desafio e a maior ne-
cessidade que temos hoje.
Como o transporte coleti-
vo está sendo resolvido pela
sua gestão? E o transporte
marítimo é uma solução?
Esse é um dos grandes pro-
blemas da região, que é tratado
pelo governo do Estado, e temos
acompanhado pela associação
[Granfpolis – Associação dos
Municípios da Região da Grande
Florianópolis]. São José está no
coração, as empresas de ônibus
passam por aqui e é um proble-
ma que não é só nosso. Mesmo
Florianópolis pagando um subsí-
dio de mais de R$ 10 milhões por
mês tem problemas. Nós já apre-
sentamos um projeto na Câmara
de Vereadores para tentar fazer
uma parceria com as empresas e,
se for necessário, dar um subsí-
dio de até R$ 1,5 milhão por ano,

... nas cidades antigas o grande desafio é
a mobilidade. Foram fazendo loteamentos
que não ligam um com o outro e este é o
grande esforço que estamos fazendo.”
o que está dentro da reali-
dade, pois as nossas empre-
sas acabaram sucateadas.
Quanto ao transporte ma-
rítimo, Florianópolis, que
acho é a única capital com
essa condição de aproveitar
esse marzão que está aí e
até hoje não usa. Eu espero
que se resolva, mas desde o
meu tempo de Câmara eu já
ouvi tantas conversas, mas
espero que se materialize.
Sobre o Plano Diretor
de São José, que foi enca-
minhado para a Câmara
no fim do ano passado,
o que o senhor espera?
Eu espero que [o Pla-
SECOM/PMSJ/ND
no] volte o que foi para a
Câmara. Ele foi amplamente
discutido com a socieda-
de, foi amplamente tra-
balhado, houve inúmeras
ações, nós passamos por
todas as etapas, o Judi-
ciário acompanhou a par e
passo, as entidades, como
o Sinduscon, como o Crea.
Todas as entidades inte-
ressadas participaram das
audiências públicas, e era
o que a gente podia fazer.
O senhor conseguiu
cumprir os compromis-
sos assumidos na cam-
panha eleitoral?
Olha, quanto a isso estou
tranquilo. Eu prometi muito
pouca coisa, até porque não
se acredita em políticos, com
uma certa razão; e, segun- Eu prometi muita
do, é uma das únicas coisas vontade e trabalho e isso
que você faz na vida em que
a experiência acaba não te
não tem faltado, e a população
ajudando. Eu prometi muita sabe disso. Tenho atendido as
vontade e trabalho e isso não categorias de funcionários da
tem faltado, e a população prefeitura, que é o primeiro passo
sabe disso. Tenho atendido as
de um bom atendimento.”
categorias de funcionários da
prefeitura, que é o primeiro
passo de um bom atendimen-
LEO MUNHOZ/ND
to. O servidor público que vai
receber a população tem que
estar minimamente motiva-
do, satisfeito e a gente tem
avançado aos poucos para que
se tenha uma equipe qualifi-
cada, uma equipe com von-
tade e isso nós temos feito.
Qual a São José que o se-
nhor espera que os seus netos
encontrem em 2050, quando
a cidade completar 300 anos?
Tenho a esperança de uma Novas vias facilitarão acesso de moradores do Vista
cidade ainda melhor! São José Alegre, que será entregue no aniversário da cidade, dia 19
é uma grande cidade, uma
cidade acolhedora, que recebe
LEO MUNHOZ/ND
a todos nós e é por isso que
venho desprendendo tanto es-
forço para resolver a questão
mobilidade, para o ir e vir das
pessoas ficar mais fácil. Então
espero que eles encontrem
uma cidade melhor, eu que
acompanhei por tanto tempo
e vi o crescimento enorme
da cidade. Eu fui funcionário
da [loteadora] Kobrasol, que
implantou os bairros Kobra-
sol, Kobrasol 2, Floresta, ali
na região da Leoberto Leal,
então eu acompanhei todo
esse crescimento da cidade e
tenho certeza que vamos ter Obra de nova via de acesso à avenida das Torres
uma São José muito melhor. está concluída e será inaugurada no sábado, dia 23
LEO MUNHOZ/ND
Avenida Leoberto Leal, uma das vias mais movimentadas e acesso alternativo a Florianópolis
28 segunda-feira, 18 de março de 2024

Fort Atacadista movimenta economia

e impulsiona o desenvolvimento
de São José
Ao celebrar o aniversário da cidade, empresa reafirma seu compromisso com o crescimento local
e sustentável por meio de investimentos estratégicos e inovações ambientais
Neste aniversário de 274 riência de compra diversifica-
anos de São José, o Fort Ataca- da com restaurante, a maior
dista se destaca pelo impulso adega de vinhos da região, ca-
ao desenvolvimento econô- feteria, açougue e a Farmácia
mico e social da região. Des- SempreFort.
de a chegada da empresa no Já a unidade no Kobrasol
município, em 2007, o Grupo destaca-se por ser pioneira na
Pereira, originário de Santa introdução de novidades, res-
Catarina, reforça seu com- saltando a importância de São
promisso com o município, José para a inovação dentro
onde tem hoje três unidades da empresa, ressalta Pereira.
em operação. “Chegamos na Com mais de 100 mil clientes
década de 80 e há 17 anos es- atendidos mensalmente nas
tabelecemos o Fort Atacadista unidades da cidade, o Fort
na cidade. Desde então, temos Atacadista tem movimentado Fort Atacadista possui três unidades em São José,
crescido juntos” compartilha a economia local, hoje a quinta sendo uma delas a central comercial da rede
Lucas Pereira, diretor do Gru- maior de Santa Catarina.
po Pereira. O grupo também escolheu
A empresa escolheu São José São José para sediar seu es-
para abrigar uma das princi- critório regional, responsável Diversidade
pais lojas do grupo no Brasil, pela gestão das operações do
além da sua central comercial, Fort Atacadista em outros seis Ainda no quesito respon-
investindo no crescimento, Estados. “Empregamos mais sabilidade social, em todas
desenvolvimento sustentá- de 800 colaboradores diretos as unidades de negócios do
vel e potencial de São José. A em São José, reforçando nosso Grupo Pereira há um atento
loja do bairro Areias, recen- papel como um dos principais olhar para os mais diver-
temente revitalizada, é con- empregadores e promotores sos públicos por parte do
siderada a mais completa da do desenvolvimento local,” time de Recursos Humanos,
rede, oferecendo uma expe- acrescenta Lucas Pereira. para recrutar um time cada
vez mais plural. Só como
Grupo pretende dobrar atividades Lucas Pereira,
diretor do
exemplo, o Grupo foi o pri-
meiro varejista brasileiro a
nos próximos cinco anos Grupo Pereira ser contemplado com o selo
CAFE (Certified Age Friendly
Olhando para o futuro, o Fort Atacadista tem planos ambiciosos. Employer), concedido pelo
“Nos últimos cinco anos, dobramos de tamanho e temos planos de Foco em ações sustentáveis norte-americano Age Frien-
dobrar novamente nos próximos cinco. Até 2050 vamos investir dly Institute a empresas que
em várias cidades, e São José, sem dúvida, vai ser uma das que vai A sustentabilidade é outra prioridade do grupo, que tem promovem a contratação
continuar recebendo investimento do Grupo Pereira e do Fort Ata- adotado uma postura ativa em suas práticas ambientais, evi- e retenção de funcionários
cadista, seja com inaugurações, modernização de lojas, novas ope- denciada pela implementação dos PEVs (Pontos de Entrega 50+. Diferente do restan-
rações complementando o mix de compra do cliente - tudo sempre Voluntária) de materiais recicláveis em várias de suas lo- te do mercado nacional, em
com o olhar no que o cliente necessita, seja para atender o seu lar jas. As unidades localizadas em São José, Kobrasol, Palhoça, que a média de contratação
ou o seu negócio, seja como transformador ou como comerciante”, Passa Vinte, São José Barreiros, Campeche e Biguaçu já con- de profissionais com mais de
prevê Lucas. tam com estações de PEV, focando na coleta de embalagens 50 anos é de 2 a 3%, nas lojas
O objetivo é sempre atender às necessidades dos clientes, seja plásticas. do Fort Atacadista e demais
para o consumo doméstico ou para negócios, adaptando-se às de- “A iniciativa reforça o compromisso do Fort com a im- negócios do Grupo Pereira
mandas futuras e contribuindo para o crescimento sustentável de portância da responsabilidade ambiental ao facilitar para os esse percentual chega a 13%.
São José. consumidores a prática da reciclagem e ao contribuir para a Além dos profissionais 50+,
“Com essas ações, o Grupo Pereira não apenas celebra o presente diminuição do impacto ambiental dos resíduos plásticos”, também há uma atenção es-
de São José, mas também se compromete em continuar construin- acrescenta o diretor. pecial para dar oportunidade
do um futuro próspero para a cidade”, acrescenta o empresário. Além disso, a estratégia adotada pelo Fort Atacadista em para imigrantes.
relação à logística reversa possibilita uma abordagem holís- Outro projeto que se des-
tica para o desenvolvimento econômico e social sustentável. taca é o Troco Solidário, que
Este conjunto de ações, destinado a facilitar a coleta e a reu- já beneficiou nos últimos 16
tilização de resíduos sólidos recicláveis, reforça não apenas a anos mais de 650 institui-
sustentabilidade ambiental, mas também promove benefí- ções em todos os estados
cios econômicos e sociais para as comunidades locais. em que o Grupo Pereira está
Para o futuro, Ao devolver os materiais recicláveis aos comerciantes ou presente, destinando mais
planos da distribuidores, os consumidores desempenham um papel de R$19 milhões, promo-
empresa são ativo neste ciclo virtuoso, apoiando diretamente as coo- vendo a melhoria da quali-
de expansão e perativas locais e incentivando práticas de negócios mais dade de vida de milhares de
investimentos sustentáveis. pessoas.
em São José
30 segunda-feira, 18 de março de 2024
Novas
condições para a cidade
crescer sem amarras
Um dos maiores desafios
do Legislativo josefense
neste ano está em
torno das discussões
e avaliações do novo
Plano Diretor, mas as
expectativas são positivas
O presidente da Câmara de Vereadores
de São José, Matson Luis Cé, coloca o
projeto do novo Plano Diretor como o
grande vetor de desenvolvimento do
município, porque vai dar diretrizes
definitivas para o uso da terra e ampliar
os gabaritos das edificações, de acordo
com critérios específicos para cada
área da cidade. O novo documento
também poderá elevar a arrecadação
municipal e atrair novos investidores,
CMSJ/DIVULGAÇÃO/ND
seja na construção civil, seja no comércio,
seja na área de serviços. “Teremos
um ordenamento capaz de dar mais
segurança para todos”, afirma ele.
A discussão sobre o Plano Diretor
está em andamento, novas audiências
públicas serão realizadas e a previsão é
de que boa parte do ano de 2024 ainda
seja dedicada ao assunto, dentro e fora da
Câmara, por causa de prováveis emendas
que serão feitas pelos vereadores. Eles
também estão analisando os projetos
de parcelamento e de ordenamento do
uso e da ocupação do solo urbano no
município. Na prática, são três leis em
uma só, porque são interconectadas.
A expectativa do presidente é de que
até agosto tudo esteja concluído.
Além desse passo, São José executa no
momento obras estruturantes, como a
requalificação da avenida Leoberto Leal,
em Barreiros, a construção da avenida
Beira-Rio Forquilhas, que será conectada
com a rua Antônio Jovita Duarte, uma
das mais importantes da cidade, e dará
acesso direto à avenida das Torres. Já
a Beira-Rio terá conexão com a SC-
281, que leva ao interior do município
e se interligará com a via de Contorno
Viário, em fase final de implantação.
Com isso, as autoridades municipais
esperam que seja desafogado
parcialmente o trânsito local na BR-101,
cuja vocação é ser uma via urbana, sem o
tráfego pesado e a sobrecarga atual. Outro
projeto caro ao município será a Beira-
Mar de Barreiros, que se encontra em fase
de aprovação do financiamento externo.
Em 18 de dezembro do ano passado, prefeito Orvino entregou o novo projeto do Plano Diretor aos vereadores
Presidente do
Legislativo,
Matson Luis Cé
acredita que
novo plano e
leis interligadas
sejam votados
até agosto
Soluções para o transporte
coletivo e a habitação
Entre os desafios a serem enfrentados com prioridade
pelo município estão a segurança, embora essa questão
diga mais respeito ao governo do Estado, e a saúde, que
conta com boa estrutura, mas tem demanda crescente
por conta da migração de famílias de outras regiões e
Estados para São José. Como o crescimento da população
provoca maior demanda por serviços públicos, o
Legislativo municipal tem oferecido assistência gratuita,
buscando uma aproximação com a população.
No transporte coletivo, as soluções passam por
ações integradas entre os municípios da Grande
Florianópolis, segundo o presidente da Câmara. Com
as dificuldades de obter consensos regionais, cada
cidade vem buscando alternativas próprias para
melhorar a qualidade dos serviços no setor. O vereador
Matson Cé defende que terminais sejam instalados
nos bairros, já que o projeto da Região Metropolitana
de Florianópolis, que poderia propor saídas para o
impasse, foi engavetado pelo governo estadual.
O município se ressente da falta de um programa de
habitação que reduza o custo da aquisição e aluguel
de imóveis, o que prejudica quem encontra trabalho
e precisa de um lugar para morar e, em algumas
regiões, acaba estimulando as invasões irregulares.
CMSJ/DIVULGAÇÃO/ND
CRESCER É GERAR OPORTUNI-
DADES, DIZ VEREADOR
Dentro de sua responsabilidade, a
Câmara de Vereadores tem participado de
discussões que envolvem o interesse dos
josefenses. As obras do Contorno Viário da
Grande Florianópolis, obra que poderá ter
grande impacto na mobilidade da região,
têm sido objeto de visitas e reuniões de
vereadores. Há também o cuidado de analisar
a execução de obras de infraestrutura
que encurtam distâncias e eliminam
gargalos entre os bairros do município.
A aprovação unânime do projeto
que institui o programa de internação
involuntária de dependentes químicos
teve grande repercussão no município,
porque leva em conta a multiplicação
dos moradores em situação de rua e
os riscos a que se submetem pelo uso
de substâncias perigosas à saúde.
Em relação ao futuro, o vereador está
convencido de que “o município está sendo
preparado” para as próximas décadas.
“Somos o centro estratégico da região e
devemos nos preparar para receber grandes
investimentos”, afirma. “A Prefeitura deve
ser encarada como uma empresa, sendo que
o cidadão é o seu maior cliente. Temos boas
escolas, clínicas, hospitais e universidades,
e somos uma cidade organizada, planejada,
com nível educacional acima da média no
Estado. Crescer é gerar oportunidades e
oferecer serviços de qualidade à população”.
32/33 segunda-feira, 18 de março de 2024
Plano Diretor é
fundamental para ordenar o
crescimento da cidade
Lideranças destacam a necessidade de novo projeto, já que o que está em vigor é dos anos 1980, trazendo
novas possibilidades tanto para a edificação de moradias quanto para a proteção das áreas vulneráveis
O novo Plano Diretor de São José é um instru-
mento fundamental para que o município atin-
ja as metas que suas lideranças e a população
projetaram para o futuro. Dentro do objetivo de
“ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e da propriedade urbana”, o
documento prevê um ordenamento que garan-
ta a todos o direito a uma cidade sustentável,
gestão democrática (com a participação da
população e de entidades representativas dos
vários segmentos da sociedade), planejamento
e oferta de equipamentos e serviços adequa-
dos aos moradores. O projeto está na Câmara
de Vereadores, ainda vai passar por audiências
públicas e deve ser votado nos próximos meses.
Lideranças políticas e empresariais do mu-
nicípio são unânimes em afirmar que a atua-
lização do Plano Diretor, considerando que o
anterior é de 1985, é essencial para que o muni-
cípio cresça sem amarras e dentro das deman-
das que chegam com a grande expansão urbana
das últimas décadas. Para o presidente da
Câmara de Vereadores de São José, Matson Luis
Cé, junto com os projetos de parcelamento e de
ordenamento do uso e ocupação do solo urba-
no, o novo Plano Diretor vai definir diretrizes
adequadas para o crescimento da cidade. “São
três leis importantes em uma só”, destaca ele.
Para os empresários da construção ci-
vil, junto com as obras estruturantes que
o município vem desenvolvendo e plane-
jando, o Plano Diretor será útil tanto pelas
novas possibilidades que oferece para a edi-
ficação de moradias quanto pela proteção
que assegura para as áreas vulneráveis.
Para o professor Neri dos Santos, curador
do projeto São José 2050, a área compreen-
dida pelo município, junto com Florianó-
polis, terá um milhão de habitantes dentro
de duas décadas e meia. Como São José tem
a área mais densamente povoada e a mais
densamente preservada (39% do perímetro
do município é área rural), é preciso definir
usos considerando as características e pe-
culiaridades de cada distrito ou bairro, de
maneira criar um “guarda-chuva” que as-
segure o progresso com sustentabilidade.
Na mensagem enviada ao Legislativo, na
entrega do projeto, o prefeito Orvino Coelho
de Ávila afirmou que “o Plano Diretor deve
orientar as ações públicas e privadas visan-
do construir a visão de cidade pactuada com
todos os segmentos da sociedade e, portan-
to, é um trabalho de grande complexidade e
abrangência, exigindo a participação de muitos
atores, em todas as suas fases de criação”.
DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL
FONTE: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ
Em verde, a área rural do município, em cinza, a área
mapeada para extensão urbana, e em amarelo, a área urbana
Da regularização fundiária ao transporte público
A intenção do Executivo e do
Legislativo municipais é evitar a
utilização inadequada dos imóveis
urbanos, usos incompatíveis
ou inconvenientes do solo, a
instalação de empreendimentos
ou atividades que possam
funcionar como polos geradores
de tráfego (sem a previsão da
infraestrutura correspondente),
a retenção especulativa de imóvel
urbano, a deterioração das
áreas urbanizadas, a poluição
e a degradação ambiental.
Entre outras, o projeto busca a
integração e complementaridade
entre as atividades urbanas e
rurais do município, a distribuição
equânime dos benefícios e
ônus decorrentes do processo
de urbanização e a proteção,
preservação e conservação
do meio ambiente natural e
construído, do patrimônio
cultural, histórico, artístico,
paisagístico e arqueológico.
Também é objeto da lei
a regularização fundiária
e urbanização de áreas
ocupadas por população
de baixa renda mediante o
estabelecimento de normas
especiais de urbanização, uso e
ocupação do solo e edificações
consideradas a situação
socioeconômica da população
e as normas ambientais.
Com o novo Plano Diretor, a
O QUE O PLANO
DIRETOR
PRETENDE
Induzir o
desenvolvimento urbano
Controlar o
parcelamento, o uso e a
ocupação do solo urbano
Promover
regularização fundiária
Promover a gestão
social da valorização
do solo urbano
Financiar a
política urbana
Promover a gestão
democrática da cidade
Induzir a função
social da propriedade
e da cidade
Integrar o planejamento
e a instalação de
equipamentos urbanos
de infraestrutura
ao Programa de
Economia Circular e
aos seus princípios
meta é reduzir as desigualdades
sociais, melhorar as condições
de mobilidade e as conexões
do sistema viário, adequar o
transporte público às demandas
da população, implantar
corredores e vias preferenciais
para os ônibus e garantir o
amplo acesso aos equipamentos
urbanos e comunitários, às áreas
verdes e aos espaços livres.
Em seus 90 artigos, o projeto
de lei também define normas
para as audiências públicas
visando à tramitação do
Plano Diretor, para a outorga
onerosa, as desapropriações, o
saneamento urbano e as políticas
ambientais e de transporte.
Lei define
normas para o
parcelamento
do solo urbano
Uma lei que poderá ter desdobra-
mentos importantes para São José é
a que trata do parcelamento do solo
urbano no município, com normas
que têm a finalidade assegurar o
pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e de propriedade,
assim como orientar o desenvol-
vimento e a expansão urbana. A
proposta prevê a observação das
características geotécnicas e a topo-
grafia dos terrenos, as nascentes e os
cursos d'água existentes, as condi-
ções hidrológicas originais das bacias
e alternativas de amortecimento da
vazão pluvial e outras diretrizes.
Com 50 artigos, a lei prevê a divisão
dos loteamentos nas categorias
convencional (de empreendedores
privados), popular (em regime de
parceria público-privada, visando ao
acesso a famílias menos favorecidas)
e de interesse social (executados pelo
Executivo Municipal com o fim de
resolver problemas de assentamen-
to de populações de baixa renda).
A lei igualmente impõe requisitos
urbanísticos para o parcelamen-
to do solo urbano, determinando
regras para as dimensões dos lotes
e quadras e a destinação de áreas
para o sistema viário, equipamen-
tos urbanos e comunitários, áreas
verdes e espaços livres e articu-
lação com as vias adjacentes.
O texto também define os pa-
râmetros urbanísticos relativos à
metragem dos terrenos e às etapas
legais dos projetos de parcelamento,
como a consulta de viabilidade e os
prazos de cada fase da análise pelo
poder público, bem como a docu-
mentação exigida, planta e título de
propriedade do imóvel, cronograma
de obras (junto ao projeto definitivo).
No texto estão inseridas normas
que definem as áreas de uso públi-
co, critérios para aberturas de vias
e logradouros, os elementos que
compõem o sistema de infraes-
trutura básica e as responsabili-
dades do empreendedor, no caso
de loteamentos ou condomínios.
Foi instituída, no âmbito do Poder
Executivo municipal, a CDU (Co-
missão de Diretrizes Urbanísticas),
que “tem por finalidade emitir, nos
termos desta lei, da legislação federal
e estadual em vigor, as diretrizes
para elaboração dos projetos de
parcelamento do solo urbano, que
constarão na GDU (Guia de Diretri-
zes Urbanísticas), que deverão ser
cumpridas pelo empreendedor”.
MAPA DOS BAIRROS DE SÃO JOSÉ
FONTE: PREFEITURA DE SÃO JOSÉ
Mapa que delimita o município dá a noção exata de sua
extensão e onde se concentram os bairros que mais crescem
Regras modernizam a legislação
ONDE NÃO SERÁ
PERMITIDO O Outro projeto de lei encaminhado à Câmara de Vereadores
PARCELAMENTO é o que dispõe sobre o ordenamento do uso do solo urbano no
município de São José. As normas de uso e ocupação do solo vêm
Em terrenos alagadiços e sujeitos aliadas ao Plano Diretor e à lei de parcelamento e têm o objetivo
a inundações, exceto quando for de propiciar a modernização da legislação urbanística municipal.
apresentada solução técnica que O projeto define aspectos relativos às áreas especiais
garanta a segurança e a viabilidade de interesse público, ambiental, urbanístico e social.
da ocupação, por meio de projeto Também estabelece regras sobre o número de pavimentos
subordinado às normas da lei. para cada zona do território municipal, zoneamento dos
Terrenos que tenham sido bairros, características e tipo de ocupação permitida, áreas
aterrados com material nocivo à rural e urbana consolidadas, centralidades regionais,
saúde pública (sem que tenham preservação ambiental e habitações de interesse social.
sido previamente saneados).
Terrenos com declividade
igual ou superior a 30% BAIRROS DA ÁREA Areias
URBANA
Terrenos suscetíveis à ocorrência Ipiranga
Centro Histórico
de deslizamentos, inundações Real Parque
Praia Comprida
bruscas ou processos geológicos Jd. Cidade de Florianópolis
São Luiz
ou hidrológicos correlatos. Pedregal
Roçado
Barreiros
Terrenos situados em áreas onde a Bosque das Mansões
poluição impeça condições sanitárias Nossa Senhora do Rosário
Ponta de Baixo
suportáveis, até a sua correção. Fazenda Santo Antônio Bela Vista
Forquilhinhas Campinas
Terrenos situados fora do alcance dos
Flor de Nápolis Kobrasol
equipamentos urbanos, especialmente
Picadas do Sul
das redes públicas de abastecimento BAIRRO DA ÁREA DE
Distrito Industrial
de água potável e de energia elétrica. EXPANSÃO URBANA
Potecas
Imóveis dos quais resultem terrenos Forquilhas do Oeste
Forquilhas do Leste
encravados ou lotes em desacordo
Sertão do Maruim LOCALIDADES DA
com os padrões estabelecidos em lei. Colônia Santana ÁREA RURAL
Terrenos que não possuam acesso Serraria Alto Forquilhas
para logradouros públicos oficiais. Jd. Santiago Pagará
34/35 segunda-feira, 18 de março de 2024

O planejamento
como gerador de um futuro
que se anuncia promissor
Secretário Pedro Paulo Duarte da

FOTOS LEO MUNHOZ/ND

Silva diz que quando foi convidado a
assumir a pasta avisou o prefeito que
quatro anos era pouco tempo para
fazer tudo o que a cidade precisa,
mas pequenas obras estão facilitando
a comunicação entre bairros

No que depender do planejamento, o futuro é agora.

Pensar em 2050, quando São José completará 300 anos,
implica em agir logo para fazer frente à expansão do
município, que figura no topo dos que mais crescem em
Santa Catarina. E quem vem capitaneando essa emprei-
tada é um engenheiro civil que sempre atuou na iniciativa
privada e que, quando convidado pelo prefeito Orvino
Coelho de Ávila, avisou que em apenas uma gestão muni-
cipal não seria possível fazer tudo o que a cidade precisa.
O secretário de Planejamento e Assuntos Estratégi-
cos, Pedro Paulo Duarte da Silva, não é dado a grandes
obras, embora muitas vezes elas sejam necessárias e
indispensáveis. No caso de São José, muitas solu-
ções foram encontradas com a implantação de trechos Avenida das Torres recebe obras que as conectam com outros bairros, melhorando o fluxo
curtos entre bairros vizinhos que não tinham ligação
viária. E isso continua sendo feito, como se vê no asfal-
A possibilidade de se locomover
DIVULGAÇÃO/ND

tamento de ruas e avenidas que vão desafogar o trân-

sito e reduzir o grande fluxo de veículos na BR-101.
Pelo menos cinco novas vias estão sendo entregues, em
obras ou em projetos bem adiantados. A avenida Beira-
-Rio Forquilhas, com quatro quilômetros de extensão,
é a maior obra de engenharia em execução no municí-
pio, no momento. São duas faixas com ciclovia, calçada
e recuo para ônibus, que vão beneficiar sete bairros e
atender em torno de 100 mil pessoas. Ela fará a conexão
com a avenida Antônio Jovita Duarte, que começa perto
do Centro Histórico de São José e se conecta com a SC-
381. A um custo de R$ 57,2 milhões, conta com apor-
tes da Prefeitura de São José e do governo do Estado.
Outras obras vão facilitar os deslocamentos den-
tro do município. Uma nova via vai ligar a avenida
das Torres à rua João José Martins, em Potecas. Neste
caso, haverá outra ligação para o loteamento Recanto
da Natureza, que por sua vez ganhará uma nova ponte
para o bairro Lisboa 1. São quase sempre obras relati-
vamente curtas, como a conexão da avenida das Torres
com a rua João José Martins, com apenas 970 metros.
A obra que conecta o loteamento Recanto da Nature-
za, o bairro Vista Alegre e o Lisboa tem 900 metros.
“Há pequenos trechos cuja implantação evitará des-
locamentos de até seis quilômetros, com investimentos
que não passam de R$ 7 milhões”, informa o secretá-
rio Pedro Paulo. Dentro de um orçamento anual de R$
1,5 bilhão, que é o da Prefeitura de São José, trata-se de
uma obra barata, assim como outras nos mesmos mol-
des em implantação no município. “Esses acessos vão
valorizar o entorno, dar novo status aos imóveis e in-
terligar partes da cidade que estão próximas, mas ao
mesmo tempo afastadas entre si”, reforça o secretário.
com agilidade entre os bairros
Igualmente relevante é a nova ligação – de 450
metros – entre o loteamento Nova São José, o Portal
da Colina e a área industrial do bairro Lisboa. Mais uma
vez, alguns quilômetros deixarão de ser percorridos
pelos motoristas e “haverá mais investimentos,
mobilidade e oportunidades de empregos na região”,
nas palavras de João Paulo Duarte da Silva. Ele imagina
que num futuro não tão distante será possível ir da
Serraria, já no limite com Biguaçu, até Palhoça, por
dentro de diferentes bairros, sem usar a BR-101. “É
uma espécie de contorno interno, um anel viário
próprio, que inclui a avenida das Torres”, diz ele.
Quanto ao Contorno Viário da Grande Florianópolis,
executado pela empresa Arteris, um trecho de 14
quilômetros cortará o município de São José. A rodovia
foi planejada para desviar o tráfego pesado da BR-101, em
seu trajeto urbano, e por isso não prevê muitas conexões
Com planejamento,
com outras estradas federais, estaduais e municipais.
podemos criar eixos Mais uma vez, São José se adiantou e discutiu uma
de mobilidade, com organização urbanística para ordenar a ocupação de uma
resultado social faixa de 300 metros de cada lado da rodovia federal. A
intenção é evitar que ocorra o mesmo que na BR-101, ou
e econômico, por seja, a ocupação desordenada próximo a uma estrada
meio da geração de repleta de caminhões e cargas pesadas que precisam
emprego e renda.” chegar ao destino no tempo mais curto possível.
Assim, o único entroncamento da Via de
Contorno será com a SC-281, reduzindo os riscos
Pedro Paulo
de acidentes. Com a faixa de proteção de 300
Duarte da Silva,
secretário de Planejamento e metros se inibirá a ocupação maciça do entorno e o
Assuntos Estratégicos da prefeitura próprio risco de favelização de áreas contíguas.
 Obra que vai mudar não só um
bairro, mas a cidade inteira
Uma obra estruturante que
vai mudar a conf iguração do
município é a avenida Beira-
Mar de Barreiros. O projeto é
antigo, vem sendo discutido
desde a década de 1980 e
agora está às vésperas de ter
o f inanciamento assinado
no Congresso Nacional. Os
recursos vêm do Fonplata
(Fundo Financeira para o
Desenvolvimento da Bacia
do Prata), um organismo
f inanceiro internacional
que apoia técnica e
f inanceiramente a realização
de estudos, projetos e obras
de inf raestrutura nos países
do continente sul-americano.
O projeto of icial foi
apresentado em dezembro
de 2023, em evento com
mais de 100 empresários e
lideranças da região, na sede
da Aemflo/CDL São José. As
licenças ambientais já foram
aprovadas e a expectativa
é de que, uma vez iniciadas
as obras, a via seja entregue
num prazo de quatro anos.
A futura avenida Beira-
Mar de Barreiros terá uma
extensão de 8,250 km e ligará
a Beira-Mar Continental
de Florianópolis à BR-101.
A parte que cabe a São
José terá a extensão de
3,750 quilômetros. A obra
completa está orçada em
R$ 509 milhões: R$ 244
milhões de São José e R$ 265
milhões de Florianópolis. O
trecho josefense contempla
a implantação da via, no
limite com a Capital, no
rio Büchler, até a ligação
Pertinho da Rota dos Oleiros, o trapiche da Ponta de Baixo,
no balneário de Guararema, passou por nova revitalização
com a BR-101, no rio Três
Henriques, em Barreiros.
O secretário de Planejamento
e Assuntos Estratégicos
de São José, Pedro Paulo
Duarte da Silva, ressalta
que Barreiros já foi o
bairro líder em economia,
extensão e população do
município. Houve até uma
tentativa de emancipação,
mas a proximidade com
a sede, por lei, impediu
que os moradores
concretizassem esse sonho. Avenida Beira-Rio Forquilhas é no momento a maior
Hoje, Barreiros se tornou obra de engenharia em execução no município
um local de passagem, com
tráfego praticamente restrito
à avenida Leoberto Leal, e
está de costas para o mar,
dominado por residências
unifamiliares. Enquanto o
metro quadrado construído
chega a valer R$ 10 mil no
Kobrasol, por exemplo, em
Barreiros o preço não passa
dos R$ 3 mil”, diz o secretário.
Pedro Paulo Duarte da Silva
ressalta que, além de criar
uma via rápida, um corredor
que seguirá quase até
Biguaçu, a obra contará com
uma ampla área de lazer de
10 mil metros quadrados,
mudando radicalmente
as características do
bairro. E há os ganhos Junto à Beira-Mar de São José, um concorrido espaço de convivência
econômicos que vão na
esteira da transformação
prevista. “A construção
civil vai se desenvolver Mais áreas de lazer e espaços de
de forma fabulosa e convivência estão sendo entregues
Barreiros ultrapassará
outros bairros hoje mais Com um crescimento popula- ministração dos espaços, que ficará
pujantes no município”, cional recorde em Santa Catarina, a cargo de um parceiro privado.
prevê o secretário. São José vê surgirem a cada dia O otimismo do secretário tam-
novos desafios em áreas como a bém tem a ver com a iminente
saúde, a educação, o saneamen- votação e aprovação do novo Plano
to e o transporte público. No que Diretor de São José. “Ele vai incluir
toca à sua área, a do planejamento a outorga onerosa e aumentar a
(que tangencia todas as outras), o receita municipal, o que implica
secretário Pedro Paulo é otimista em mais recursos para aplicar em
e antevê um futuro pujante para o prol do cidadão”, afirma. Áreas
município. “Lembro que no início do interior do município também
a avenida Beira-Mar era apenas serão impactadas, já sem as travas
um corredor para carros, e hoje que inibiam projetos imobiliários,
concentra equipamentos e área respeitando as peculiaridades
de lazer que atraem milhares de locais e as questões ambientais.
pessoas, todas as semanas”, diz. Um exemplo de bairro que
Outras áreas do município podem merece atenção especial é For-
receber esse mesmo benefício, con- quilhinhas, que cresceu muito e já
tando com quadras esportivas e es- conta com 60 mil moradores, mas
paços de convivência para pessoas ficou 30 anos para receber obras.
de todas as idades. Na Beira-Mar de “Com planejamento, podemos criar
São José, novas quadras estão sen- eixos geradores de mobilidade,
do entregues para a prática do bea- com resultado social e econômico,
ch tênis e futebol de areia, sem que por meio da geração de emprego
a prefeitura se envolva com a ad- e renda”, conclui o secretário.
36/37 segunda-feira, 18 de março de 2024

Onde a cultura, o
turismo e a tradição
se complementam
Com o teatro mais
LEO MUNHOZ/ND

antigo do Estado
em funcionamento
e uma espécie de
capital nacional
das louças de barro,
São José preserva o
passado enquanto
traça estratégias
para atrair visitantes
e fazê-los voltar

Conhecer ou visitar São José é

uma experiência reveladora, por-
que o Centro Histórico do municí-
pio, especialmente, é pródigo em
referências da cultura e do passa-
do desse lugar. Na praça central
estão o Teatro Adolpho Mello, a
mais antiga casa de espetáculos
de Santa Catarina, a Igreja Matriz,
a Casa da Cultura e a Biblioteca
Pública, todos prédios cuja histó-
ria se confunde com a da cidade.
E há ainda casas de comércio
e residências particulares cujos
traços arquitetônicos revelam
vínculos com décadas e até sécu-
los anteriores, preservados por
famílias cujas raízes têm rela-
ção com as origens de São José.
No município, do ponto de vista
administrativo, cultura e turismo
são abrigados pelo guarda-chuva
da mesma secretaria. E as ações se
complementam, porque a cidade
tem um rico patrimônio arquite-
tônico (em parte tombado), ritos
religiosos tradicionais, como a
procissão do Senhor dos Passos e a
Festa do Divino Espírito Santo, ma-
nifestações folclóricas como o terno
de reis (nos bairros Potecas e For-
quilhas), grande tradição na fabri-
Fundada em 1877, Biblioteca Pública Professora Albertina Ramos de Araújo é uma das mais
antigas do Estado e desde 2008 ocupa o conhecido Casarão da Família Gerlach
Um espaço
para eventos de
todos os portes
O balneário Guararema é,
ao lado dos trapiches (um
deles no Centro Histórico,
próximo à Câmara de Verea-
dores, e outro na Ponta de
Baixo), um dos principais con-
tatos da cidade com as águas
da baía Sul. Restaurantes de
frutos do mar e casas notur-
nas atraem o público, que
dali também pode apreciar
as vistas da Ilha de Santa Ca-
tarina e do maciço do Cam-
birela, na vizinha Palhoça.
Como cidade que está num
REPRODUÇÃO/ND
Feira democrática e diversificada
A Prefeitura de São José realiza
periodicamente a Feira da Freguesia,
uma oportunidade para artistas e
artesãos mostrarem a sua produção.
O evento há muito já se consolidou
e é sucesso a cada edição. “A feira
mostra a diversidade do município,
expõe e divulga o trabalho de
todos”, diz o secretário de Cultura
e Turismo, Charles Colzani.
Ali também há opções gastronômicas,
ateliês de mulheres ceramistas e
grupos musicais que se apresentam,
agregando mais atrativos ao evento,
realizado na praça Hercílio Luz.
No interior do município, há espaços
como o museu da família Koerich,
na Colônia Santana, e o educandário
Santa Catarina. No centro, a Bica da
Carioca, construída em 1840, é uma
referência aos tempos em que não
havia água encanada e essas fontes
eram local de encontro e socialização.
Dentro do PAC (Projeto Arte e Cultura),
a secretaria leva o boi de mamão, outra
manifestação cara ao litoral catarinense,
a escolas e centros comunitários. O
município não tem mais com grupos
ativos dessa manifestação folclórica,
mas os estudantes têm contato com
ela – uma maneira de preservar
parte da história dos antepassados.

cação de peças de cerâmica e rotas eixo que concentra a Capital

gastronômicas de destaque, como do Estado e vários municí-
as do Centro Histórico, da Ponta de pios em amplo processo de Morto em
Baixo e da rua Koesa, no Kobrasol. crescimento, São José tem maio de 2021,
O SpotMarkt, inaugurado no fim uma boa hotelaria (que faci- escritor e
de 2023, é mais um diferencial do lita o turismo de negócios) e historiador
município, oferecendo opções gas- mantém o Centro Multiuso, Gilberto Gerlach
tronômicas de qualidade e ajudando na avenida Beira-Mar, com dá nome à
a integrar o bairro Kobrasol à aveni- condições de receber eventos galeria no
da Beira-Mar, com acesso também públicos, privados, espor- Museu Histórico
pela avenida Presidente Kennedy. tivos, stand-ups e espetá- de São José
culos de música e teatro.
Cidade está no Mapa Nacional do Turismo

PMSJ/DIVULGAÇÃO/ND
São José entrou recentemente no Mapa Nacional do Turismo, que
dá acesso a 2.477 municípios brasileiros que têm vocação ou que
são impactados pelo setor de viagens no país. “Aqui, o turismo de
negócios é muito forte”, destaca o secretário Charles Colzani.
E há o turismo tradicional, de entretenimento, igualmente relevante
para a economia local. Só o público que atrai a Arena Opus, localizada no
Sertão do Maruim, garante um fluxo que movimenta hotéis, pousadas,
restaurantes, bares e comércio durante todas as estações do ano, com
shows de artistas nacionais e internacionais e outros eventos.

LEO MUNHOZ/ND
Escola de oleiros repassa tradição dos colonizadores às novas gerações

Futuro passa pelo ensino das artes e

Com quase 170 anos, o Teatro Adolpho Mello, o mais antigo de Santa Catarina
e o terceiro mais antigo do país, também atua na formação de futuros atores
as perspectivas de girar a economia
Pensar no futuro, no âmbito da cultura e do turismo, implica em
preparar da melhor maneira possível os profissionais das duas áreas.
Assim, ensinar a arte dos oleiros é uma preocupação da administração
municipal, assim como oferecer cursos por meio da escola de teatro
que funciona no Adolpho Mello. Desde 1996, oficinas de artes cênicas
são ministradas gratuitamente, envolvendo de crianças a idosos,
terminando sempre com uma montagem teatral e apresentação
pública dos alunos. A cultura também é levada para dentro das escolas
públicas e particulares, ressaltando as marcas registradas de São José.
Na Casa da Cultura também são realizadas oficinas, ensaios e
exposições, incluindo a mostra de personagens do boi de mamão, que
é permanente e pode ser visitada gratuitamente. Todos os anos, em
dezembro, o espaço se transforma na maior Casa de Papai Noel do
Estado. Com recursos da Lei Paulo Gustavo, também são oferecidos
cursos de atabaque, dança moderna, voz e expressão e executa
projetos nas áreas de música, dança, teatro, cinema e vídeo.

Louças de barro, uma marca que veio Hospitalidade para Algumas

de longe e hoje dá título ao município
Destaque especial deve ser dado à
Escola de Oleiros, herança de mestres
como José Geraldo Germano, Newton
Souza e muitos outros – homens e
mulheres – que deram continuidade
a uma tradição milenar cujas origens
se perdem no tempo e que, em São
José, remontam aos habitantes
originários e sua arte utilitária.
Com a chegada dos casais açorianos,
esse trabalho passou por adaptações,
primeiro com a produção de cal,
o uso do barro nas construções
e, depois, com os vasilhames,
panelas e tigelas que os indígenas
já utilizavam em seu dia a dia.
Durante muitos anos, era comum
embarcações saírem da Ponta de Baixo,
onde as olarias se concentravam, para
entregar as peças na região central
de Florianópolis, em especial ao
lado do Mercado Público Municipal,
onde havia um ponto de vendas dos
produtos. As louças também eram
enviadas para fora da região e do
Estado, tamanho era o prestígio dos
artífices que as produziam. Graças
a ela, São José já foi considerada a
o turista voltar atrações de
capital da louça de barro do país. A secretaria também capacita pessoas
A lista de itens fabricados a partir do para atender melhor os turistas,
São José
barro é enorme: canecas, bebedouros, investindo na qualificação da mão de - Escola de Oleiros
alguidares, jarras, bules, panelas, obra – um segredo para encantar e - Teatro Adolpho
chaleiras, cumbucas, farinheiras, fazer retornar quem visita pela primeira Mello
moringas, potes, pesos de rede, vasos vez o município. Outra iniciativa que - Casa da Cultura
e peças para alambique. Relatos da poderá ter bons desdobramentos são os Nésia Melo
fabricação de peças de cerâmica no cursos abertos, que ensinam a elaborar da Silveira
litoral catarinense foram deixados projetos, suprindo uma carência - Centro Multiuso
por navegadores e exploradores comum na maioria dos municípios Igreja Matriz
como Georg Heinrich von Langsdorff brasileiros. No acesso ao morro da - Biblioteca Pública
e Auguste de Saint-Hilaire. Pedra Branca, no limite com Palhoça, - Arena Opus
No início do século 20, São José já a prefeitura colocou sinalização para - Museu da
contava com 20 olarias cadastradas facilitar o deslocamento de trilheiros Família Koerich
que modelavam peças de diferentes de todo o mundo que visitam o local. - SpotMarkt
tipos e utilidades. Com unidades na - Hotel K-Platz
Ponta de Baixo e na Beira-Mar de São UMA PERDA INESTIMÁVEL - Aeroclube de
José, escolas repassam o ofício para as A cidade perdeu em maio de 2021 Santa Catarina
novas gerações há mais de 30 anos. uma de suas figuras mais expressivas, o - Morro da Pedra
Há grande interesse de pessoas pesquisador e cinéfilo Gilberto Gerlach, Branca (no limite
em aprender os segredos dessa que escreveu vários livros sobre a com Palhoça)
arte, sobretudo, hoje em dia, pelo história de São José, Florianópolis e - Balneário
seu caráter figurativo, que pode Blumenau, criou e manteve cineclubes Guararema (Ponta
se tornar uma fonte de renda para e foi membro da Academia Catarinense de Baixo)
homens e mulheres de diferentes de Letras. Hoje, Osni Machado, - Procissão do
idades. “Essa atividade é a mais parceiro de Gilberto em várias obras, Senhor dos Passos
representativa de nossa herança é um dos representantes da história - Festa do Divino
cultural”, afirma o secretário Colzani. e guardião da memória da cidade. Espírito Santo
- Feira da Freguesia

AM Construções:
Inovação e
compromisso com
o futuro de São José
Aos 45 anos de uma trajetória entrelaçada ao
desenvolvimento do município, a empresa
contribuiu para o crescimento do município
e investe em novas tecnologias, conforto e
qualidade de vida para a população
Desde sua fundação em 1978, a
AM Construções e Incorporações
tornou-se sinônimo de inovação
e crescimento em São José, uma
cidade que nasceu como dormitó-
rio da capital catarinense e hoje é
reconhecida no Estado como um
vibrante polo de indústrias, co-
mércio e serviços.
Celebrando 45 anos de uma
trajetória entrelaçada ao desen-
volvimento do município, a AM
Construções, criada por Antônio
Hillesheim, se destaca hoje na re-
gião com mais de 50 empreendi-
mentos entregues, que equivalem a
460 mil metros construídos e mais
de 5.000 unidades vendidas, e está
presente em cada canto do muni-
cípio, nos bairros Barreiros, Praia
Comprida, Campinas e Kobrasol.
No momento, quatro obras estão
em andamento na cidade, o que
corresponde a mais 90 mil metros
em edificação.
São José, que comemora ama-
nhã 274 anos e viu sua população
aumentar de 87 mil na década de
1980 para mais de 270 mil habi-
tantes em 2022, segundo o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística), é hoje reconhecida
pela sua forte economia - a quinta
maior de Santa Catarina. O comér-
cio forte, a BR-101 e sua importân-
cia como corredor de transporte e a
própria proximidade com o Centro
de Florianópolis, para onde muitas
pessoas ainda se deslocam diaria-
mente, são fatores que contribuí-
ram para esse crescimento
A construção civil foi um dos
segmentos que mais ganharam
com esse boom que tornou São
José a quinta economia de Santa
Catarina. “Todo mundo quer mo-
rar bem, e no Kobrasol e Campi-
nas as pessoas podem se deslocar
a pé, chegando rapidamente ao seu
destino”, diz o diretor comercial
da empresa, Douglas Hillesheim.
Há comércio e serviços à disposi-
ção e a avenida Beira-Mar de São
José oferece lazer às famílias, o que
funciona como um atrativo a mais
para quem deseja morar ou investir
na região.
É por isso que esses dois bairros
chamam a atenção de potenciais
compradores de municípios vizi-
nhos, de outras regiões do Estado
(incluindo a capital Florianópolis)
e do país. “Recentemente, fizemos
uma venda para pessoas de fora do
Brasil”, conta o diretor comercial
da construtora. “Eram brasileiros
que moram nos Estados Unidos e
compraram imóveis aqui para ga-
nhar com o aluguel”.
Belle Ville
Residence:
elegância e
conforto no
bairro
Campinas
Tendência cada vez mais intimista nas próximas décadas
Além do compromisso com a ino-
vação, a sustentabilidade é um valor
essencial para a AM Construções. A
empresa pratica uma gestão conscien-
te de recursos, utilizando materiais de
construção sustentáveis, como madei-
ras de reflorestamento, e promovendo
o uso eficiente de energia através da
instalação de lâmpadas de LED e pai-
néis fotovoltaicos nos seus empreen-
dimentos. Essas práticas evidenciam
um esforço para minimizar o impacto
Empreendimento Majestic Residence oferece não apenas
um espaço para morar, mas uma experiência de vida
Adaptação e investimento em novas tecnologias
Em resposta ao crescente mercado
competitivo e às expectativas elevadas
dos clientes, a AM Construções vem se
destacando por sua adaptação e ino-
vação constantes. "Com o aumento da
concorrência e clientes cada vez mais
exigentes, ajustamos nossas pesquisas e
estudos para abraçar novas tecnologias
e normas de construção. Escolhemos
nossos fornecedores a dedo, garantin-
do que compartilhem de nossa visão de
futuro e sejam resilientes em suas deci-
sões", explica Douglas Hillesheim, evi-
denciando o compromisso da empresa
em aumentar a segurança, satisfazer os
clientes e causar um impacto positivo
no meio ambiente.
Incorporando novas tecnologias e
conforto aos seus projetos, a AM Cons-
ambiental e contribuir para um futuro
mais sustentável.
Olhando para o futuro, a AM Cons-
truções não só tem planos concretos
para os próximos 15 anos, mas tam-
bém estratégias a longo prazo que se
estendem para as próximas duas a três
décadas. "Observamos uma tendência
cada vez mais intimista por parte das
famílias, seja pela busca de seguran-
ça ou pelo desejo de fortalecer laços
familiares. Com isso em mente, cada
segunda-feira, 18 de março de 2024 39
FOTOS DIVULGAÇÃO/ND
truções também inovou ao introduzir
micromercados nos prédios, atendendo
às necessidades imediatas dos morado-
res. Essas ações refletem o compromisso
da empresa não apenas em atender, mas
em antecipar as expectativas e neces-
sidades dos seus clientes, promovendo
um estilo de vida que equilibra conforto,
segurança e conveniência.
De acordo com Hillesheim, todas es-
sas ações possibilitam ao empreendi-
mento entregar um espaço acolhedor
aos moradores, com toda a estrutura e
facilidades que valoriam o conceito de
morar bem e a qualidade de vida. As ini-
ciativas também renderam à empresa o
prêmio Top Of Mind 2023, como a cons-
trutora de imóveis mais lembrada pelos
catarinenses na Grande Florianópolis.
novo empreendimento é cuidadosa-
mente planejado para oferecer espaços
sociais amplos, confortáveis, inclusi-
vos e seguros", afirma Hillesheim.
Este enfoque na qualidade de vida,
junto à ênfase na satisfação do cliente,
a humanização do processo construti-
vo, a autonomia financeira alcançada e
o valor dado à essência familiar, mol-
dam os pilares que a AM Construções
pretende reforçar e expandir nos pró-
ximos anos.