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Eutanásia
Uberlândia-MG
2024
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Grupo
Eutanásia
Trabalho apresentado
pelo curso de Direito, da
Faculdade Uniube.
Como requisito para
obtenção de nota.
Orientador(a): Fernando
Resende.
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Uberlândia –MG
2024
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Sumário
1- Capa.......................................[F.1]
2-Folha de rosto..........................[F.2]
3-Sumário..................................[F.3]
4-Introdução.............................[F.4]
5-Reportagem..........................[F.5]
6-Desenvolvimento..................[F.6\7]
7-Aspectos Sociológicos ...........[F.8]
8-Atualidade................................[F.9\11]
9-Cuidados Paliativos..................[F.12]
10-Conclusão................................[F.13]
11-Fontes.....................................[F.14]
12-Agradecimenos........................[F.15]
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Introdução
A palavra eutanásia foi criada no século XVII, pelo filósofo inglês Francis Bacon,
escrito na sua obra “História vitae eat mortis”. Em sua etimologia se deriva das
palavras gregas ‘’EU’’ que significa bem ou boa, e ‘’THANASIA’’, que equivale a morte.
Sendo em um sentindo mais liberal a eutanásia significa ‘’Boa Morte’’, a morte calma,
piedosa e humanitária.
Reportagem
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Abaixo uma reportagem de 14/09/2022, onde
ocorreu o suicídio assistido na Suiça do cineasta
Jean-Luc:
O cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, morto nesta terça-feira, 13, aos 91 anos, teve
acesso ao suicídio assistido, um recurso legal na Suíça. "Ele não estava doente, apenas
esgotado", disse a família ao jornal Libération. "Foi decisão dele e é importante que se
saiba". Outras pessoas próximas confirmaram a informação ao jornal francês.
Bibliografia:https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2022/09/jeanlc
Desenvolvimento
Aspectos Históricos
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A primeira eutanásia foi relatada na bíblia, há muitos anos atrás,no monte
Gelboé ,entre as batalhas de filisteus e israelistas. Saul o rei de Israel encontrava-se
debilitado diante da guerra, devido aos ferimentos de batalha, se encontrava ferido,
sendo incapaz de oferecer resistência á investidas de seu inimigo. Não querendo
querendo ser morto pelas mãos de filisteus, mandou um de seus soldados que lhe
cravasse uma espada em seu peito, mas o soldado negou seu pedido ,tornando-se
ineficaz , diante disso o rei Saul solicitou-se que um amalecita tirasse a sua vida , sendo
posteriormente atendida.
Na Grécia antiga, aqueles que sofriam por uma doença que implicasse a uma dor
exorbitante, estariam aptos á prática do suicídio, ou seja era defendidos por Sócrates,
Epicuro e Platão que defendiam que era plenamente aceitável. A contrário de
Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates, pai da medicina que eram totalmente contra o ato
de desfazer da vida. Hipócrates dizia ‘’Jamais ministrarei substâncias que tenha como
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fim abreviar a vida de um ser humano, ainda que me seja solicitado, tão pouco
recomendarei o seu uso ‘’.
Aspectos Sociológicos
A Eutanásia na atualidade , concitado uma atenção particular, reveste- se de um
indiscutível caráter social, quando relacionada com o tipo de sociedade em que ocorre.
É também nesta perspectiva que pode ser abordada pela sociologia, ciência que se
ocupa da análise dos sistemas sociais e dos universos de representação em que se
desenrola a vida dos homens.
A prática da Eutanásia não é um fenômeno dos nossos dias, nas sociedades do passado
é igualmente conhecida. Na república de Platão, assim como na Utopia de Tomás
Morus ou no Novum Organum de Francisco Bacon,os médicos não cuidam dos
incapazes. Destas cidades idealizadas são removidas todas as formas de "desordem".
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entre vida e morte eram assumidas simbolicamente, a longevidade apresenta se
bastante curta.
A mudança das estruturas sociais e dos esquemas mentais operada nas sociedades
modernas veio alterar profundamente essa situação. Recusando todo o contato com a
morte , o homem atual volta se exclusivamente para a Vida. Os cemitérios são
transferidos para as zonas periféricas das aglomerações, poupando se assim aos
homens a sua visão perturbadora.
Atualidade
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sofrimento insuportável do indivíduo em fase terminal e sem perspectiva de cura,
trazendo assim uma morte digna e com serenidade.
No Brasil ,pelo atual lei do Código Penal 2848\40 , não conceitua a prática da
realização da Euntanásia, isto é, consumar a Eutanásia, estará praticando o delito de
homicídio beneficiado, tendo reduzida de um sexto à um terço da pena estipulada
conforme o artigo 121, § 1° do Código Penal, além da inclusão do artigo 122, que
inclui o individuo que servir qualquer espécie de auxílio , estará censurada pelo auxílio
devido a sua atitude.
Concluindo, nossa legislação ainda não adquiriu uma lei que contenha ou anteveja um
modelo penal eutanásico. Todavia, a ordenação jurídica enunciou que de alguma
forma, possa ser utilizada para condenar essa ação, principalmente em respeito a
eutanásia passiva, no qual a penalidade é reduzida.
Tratando-se de um assunto que abrange todas as sociedades por ser relativo a um bem
inerente a todos, cada país tem sua visão quanto a legalidade da Eutanásia dos
indivíduos em fase terminal ou submetidos a sofrimento insuportável, assim conceitua
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Diniz (2011) sobre eutanásia:
[...] deliberação de antecipar a morte de doente irreversível ou terminal, a pedido seu
ou de seus familiares, ante o fato da incurabilidade de sua moléstia, da
insuportabilidade de seu sofrimento e da inutilidade de seu tratamento[...] (DINIZ,
2011, p.438).
Cuidados Paliativos
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Há quem diga que cuidados paliativos se refere a abreviar a vida do doente, ou até
mesmo desistir dela. No entanto, é um conceito muito errado. Um paciente paliativo
que já esteja em um momento próximo à morte, tem todo esse cuidado para garantir
que o paciente tenha a maior qualidade de vida possível até o fim dela, além de
transmitir um conforto aos familiares nesse momento difícil.
Os cuidados paliativos são voltados para aquelas pessoas que possuem doenças
graves e que afetam o funcionar do corpo dia após dia, é um ato muito nobre e que
exige um alto controle das emoções para não ser afetado por todo um clima de risco
de morte, contudo quanto mais cedo der entrada nos cuidados paliativos melhor será o
resultado. Entretanto mesmo após a óbito do paciente, esses cuidados não acabam,
eles continuam com as pessoas próximas do paciente.
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Conclusão
Cumprimos todos os objetivos propostos, que foi muito importante para o nosso
conhecimento. O tema nos permitiu desenvolver e aperfeiçoar as competências de
investigação das bases textuais, que são debatidas há muitos séculos, vizando a
valorização da vida e dignidade humana.
Por tratar-se de um tema complexo e sensível ao livre arbítrio da vida , com direito a
escolher quando há sofrimento ou dor, observa-se a utilização de valores e direitos,
para tornar-se uma justificativa tangível buscando antecipar a morte ,como um meio
de alívio.
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Fontes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Eutan%C3%A1sia
https://www.todamateria.com.br/eutanasia/
https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/tipos-mais-comuns-de-
eutanasia/
https://www.medicina.ulispoa.pt
https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2022/09/jean-luc-godard-teve-acesso-a-
suicidio-assistido.ghtml
https://blog.eurekka.me/cuidados-paliativos/?
gad_source=1&gclid=EAIaIQobChMIhtDu4IL6hAMV_2JIAB33sgT7EAAYASAAEgJut_D_B
wEg
Gimbernat Ordeig, Enrique .Vida e Morte no direito penal: estudos sobre eutanásia,
pena de morte e aborto.1.ed. Barueri, SP: Manole,2004.56 p.( Coleção Estudos de
direito penal; 12) ISBN 85-204-1993-3.
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Agradecimentos
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