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MEIO AMBIENTE

Crise ambiental na Amazônia:


diminuição do rio negro e impactos
nas comunidades ribeirinhas
O desmatamento e a degradação da Amazônia estão diminuindo a
capacidade do bioma de regular o ciclo hidrológico

Por Elen Viana-


15/03/2024 - 15h31 - Atualizado há 20 minutos.

Maior seca da historia do Amazonas. Foto: Camila Garcez/ Idesam

AMAZÔNIA
MEIO AMBIENTE
Em março de 2024, o nível do rio Negro apresentou uma redução significativa
em relação à média entre 2019 e 2024, a qual foi de 24 metros. No atual mês
de março, ele registrou 22 metros, conforme informações do portal Porto de
Manaus, responsável pela medição diária do nível fluvial.

O desmatamento e a degradação da Amazônia estão causando um


desequilíbrio hidrológico. Isso resulta na redução do fluxo de água, devido
à diminuição da capacidade da floresta em reter e liberar água na
atmosfera. Especialistas alertam para um possível ponto de não retorno na
Amazônia até 2050.

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Marina do Davi, em Manaus, sofre com a seca do Rio Negro. — Foto: Matheus Castro/g1

A seca histórica que afetou a Amazônia em 2023 foi principalmente atribuída


às mudanças climáticas. Embora secas na região sejam frequentemente
associadas ao fenômeno natural El Niño, os cientistas (WWA) descobriram que
as condições para a estiagem começaram antes e fora da área de influência do
El Niño.
A mudança no nível do rio afeta significativamente a vida e subsistência das
comunidades ribeirinhas. Com dificuldades em acessar o rio, seu principal
meio de transporte, essas comunidades enfrentam isolamento e limitações em
suas atividades diárias e econômicas locais. Além disso, o baixo volume do rio
impacta o acesso à água potável nessas comunidades.

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