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Projeto Escola de Oração: “Ensina-nos a Orar”

A série de mensagens seguirá um padrão didático, onde os princípios serão ordenados de forma
ascendente, até que o intercessor compreenda a soberania do Pai na oração.
Constará dos seguintes princípios: Chamados a Orar, Consagração, Perseverança, Fidelidade, Confiança,
Fé, Intimidade, Soberania do Pai.

1º Princípio: Chamados a Orar

Sabemos que o homem fiel ao Senhor é obediente ao chamado de Deus e irá cumprir a missão para
qual foi chamado. Sempre foi assim com todos os personagens bíblicos. Em nossa fé não há
possibilidades para o acaso.
Foi Jeremias quem chamou o povo a obedecer ao chamado do Senhor e a orar a Ele.
“Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.” Jeremias
33:3
O Senhor ordena em um imperativo: Clama a mim. O clamar aqui é uma chamada a orar a Ele, pois tem
grandes coisas firmes que não sabemos. Ele quer trazer revelação destas grandes coisas.
O Senhor sempre está chamando seus servos para entrar na brecha da oração:
“Ao povo da terra oprimem gravemente, e andam roubando, e fazendo violência ao pobre e
necessitado e ao estrangeiro oprimem sem razão.E busquei dentre eles um homem que estivesse
tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse;
porém a ninguém achei.” Ezequiel 22:29,30
A chamada de D-us a oração é sempre um ato de obediência, caso contrário se ninguém obedece, Ele
vai fazer justiça na terra para acabar com o mal. Neste caso todos sairão perdendo, incluindo os filhos
de
D-us.
Vejamos alguns versículos que nos dizem a respeito da obediência:
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos
odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está
nos céus;” Mateus 5:44
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;” Mateus 6:9
“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;” Romanos 12:12
A perseverança que é um princípio da oração, antes de tudo é uma chamado de Deus, um imperativo.
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a
perseverança e súplica por todos os santos,” Efésios 6:18

A obediência é uma decisão, uma escolha.

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D-us não obriga o ser humano a obediência, mas cria circunstâncias na nossa vida para que tomemos a
decisão para a obediência.

“Se eu fechar os céus, e não houver chuva; ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a
terra; ou se enviar a peste entre o meu povo; E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei
dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e
atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.” 2 Crônicas 7:13-15

O Senhor estava vendo a apostasia do povo, havendo necessidade de conversão do mau caminho.
Então Ele cria situações adversas na nossa vida para nos chamar a obediência à palavra dele, para que
haja tempo de cura, paz e prosperidade. A partir daí , teremos resposta de oração.

Até o incrédulo busca ao Senhor nos momentos de perigo de morte.

“E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho
da morte. O que ficar nesta cidade há de morrer à espada, ou de fome, ou de pestilência; mas o que
sair, e se render aos caldeus, que vos têm cercado, viverá, e terá a sua vida por despojo.
Porque pus o meu rosto contra esta cidade para mal, e não para bem, diz o SENHOR; na mão do rei de
babilônia se entregará, e ele queimá-la-á a fogo.” Jeremias 21:8-10

Na antiga Aliança o Senhor sempre colocou a opção da liberdade de escolha entre a vida e a morte,
entre a benção e a maldição, entre a obediência ou desobediência.

A figura do diabo não é recorrente na antiga aliança, apenas a personificação dele se dava nos deuses
em forma de estátuas, de ídolos, tais como: Moloque, Baal etc.

Josué faz um desafio as famílias, para que escolhessem:

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos
deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja
terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24:15

No livro de Mateus 5:44, diz: “orai pelos que vos maltratam e vos perseguem”. Aqui está uma grande
decisão na chamada de Jesus para orar pelo seu verdugo. Decisão esta, totalmente contrária a nossa
natureza humana caída. Seu esposo ou esposa lhe maltrata, a primeira decisão que vem a sua mente
é divorciar, matar o oponente ou, no mínimo, desejar a morte dele, no entanto, Jesus está lhe
chamando a orar por ele, não a oração de vingança, mas, sim, de justiça. Jesus impõe um chamado
imperativo categórico, não uma imposição arbitrária.

Uma decisão é sempre racional, mas as pessoas preferem levar para a área emocional.

Quando você tem a decisão de orar por quem lhe maltrata, a sua lógica parte das suas feridas
emocionais sofridas na alma por conta da humilhação.

Então, por que o Senhor lhe chama para tomar uma decisão contra a sua lógica e a sua vontade?

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Porque obedecer ao Senhor é o caminho para a cura, para a libertação, para entregar ao Senhor, o
justo juiz, a sua demanda da humilhação. Não é fácil para o ser humano carnal entender isto.

Na chamada a uma decisão de Josué, em servir ao Senhor, ele prontamente obedeceu.

“Deitai, pois, agora, fora aos deuses estranhos que há no meio de vós, e inclinai o vosso coração ao
Senhor Deus de Israel. E disse o povo a Josué: Serviremos ao Senhor nosso Deus, e obedeceremos à sua
voz.” Josué 24:23,24

Esta é uma palavra para lhe desafiar a obedecer ao chamado do Senhor para orar, para aprender a orar,
para ser cheio da presença do Pai e orar sem cessar.

“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros,
como para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar.” 1 Tessalonicenses 5:15-17

O que você precisa jogar fora para ser um ministro de D-us, para ministrar oração uns aos outros?

Você sairá daqui na qualidade de um vencedor, vai depender de você.

“Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei
dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.” Apocalipse 17:14

Há uma progressão na vida de um vencedor, começa com o chamado e obediência.

“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” Mateus 22:14.

Muitos são chamados a oração mas poucos oram. Até os discípulos dormiram em algum momento da
vigília de oração, com o mestre.

Por que deixam de ser escolhidos, eleitos? Porque a decisão é: eu não quero orar, eu decido não
obedecer.

Eu não acredito que neste encontro, você não vai obedecer ao chamado do Senhor para entrar na
brecha e orar pelos outros, sem cessar. Orar por famílias, orar pela sua igreja, pela sua liderança, por
nações.

Os discípulos obedeceram, ao que Jesus antes de partir determinou:

“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto
sejais revestidos de poder. E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou.
E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.” Lucas 24:49-51

Quando Jesus os abençoou eles cumpriram o chamado: “E, entrando, subiram ao cenáculo, onde
habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu,
Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e
súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.” Atos 1:13,14

Naquele lugar se estabeleceu uma grande casa de oração para obedecer ao chamado a orar.

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