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Camila Pessôa
23 de Novembro
Vamos lá!
No universo web, ocorre algo bem parecido. Os sites, plataformas, blogs, etc
possuem um endereço IP Internet Protocol Protocolo de Internet), formado por
uma sequência de caracteres dividida estrategicamente em quatro grupos
(chamados de octetos) que aponta para uma página web. O endereço IP também
é usado para identificação de dispositivos conectados em uma rede e até mesmo
das próprias redes (sim, a internet é um gigantesco entrelaçamento de muitas
redes ao redor do mundo). Dessa forma, para acessar o site do Google, no lugar
de “www.google.com.br”, teríamos que utilizar a sequência de números
142.250.191.67 no navegador. Pense só na possibilidade de ficar decorando
endereços IP de sites, super complicado não é!?
Fonte: https://tenor.com/
Agora imagine outro cenário, em que a ordem de nome e sobrenome não importe
e a identificação das pessoas seja feita com qualquer um de seus nomes.
Certamente essa falta de padrão poderia gerar algumas confusões, a criação de
uma árvore genealógica ficaria mais complexa e a própria forma de organização
social talvez precisasse ser reestruturada.
Traga esse mesmo cenário para o mundo virtual… Ao contrário do nosso exemplo
de mundo real, em que o Nome e Sobrenome nos ajudam a identificar e localizar
pessoas, na web nós procuramos por recursos. Entende-se por recursos
documentos, músicas, imagens, arquivos e etc. Na Alura, por exemplo, digitamos
a URL www.alura.com.br no navegador para acessarmos os recursos disponíveis
na plataforma.
Fonte: https://media.giphy.com/
Protocolo de rede
A primeira parte da URL é o "https://", ou Hyper Text Transfer Protocol Secure
indica o protocolo utilizado para a comunicação com a plataforma ou site,
geralmente hospedados em um servidor. O HTTPS é muito utilizado devido à sua
segurança e ao nível de criptografia feito através de um certificado SSL/TLS .
Esse método dificulta o acesso às informações compartilhadas entre cliente e
servidor.
Além desse tipo, existem URLs que começam com "ssh://", representando o
protocolo SSH Secure Shell). Esse protocolo é usado para acesso remoto a
sistemas via SSH, geralmente para administração de servidores.
Domínio completo
O domínio completo é o nome amigável que identifica o site, substituindo o uso do
número IP para acessá-lo. No nosso caso, o domínio completo é
“www.alura.com.br” e apresenta também algumas subdivisões.
Subdomínio
Sub-domain ou subdomínio também são informações que especificam o tipo de
conteúdo que o site hospeda. O www que significa World wide web (ou rede
mundial de computadores, em português), é um subdomínio opcional comum e
voltado ao uso comercial. No entanto, se o site for um blog, você pode modificá-
lo e utilizar o blog , como blog.nomedoblog.com.br .
Uma boa prática é separar o tipo de conteúdo que seu site oferece, como uma
sessão de suporte , tal qual a da Alura, que você pode acessar via
https://suporte.alura.com.br/support/home , repare que nesse caso ela possui o
subdomínio suporte. , assim conseguimos informar que aquele conteúdo é
voltado para o suporte às pessoas usuárias.
SLD
No domínio completo, ao realizar sua aquisição, você adquire dois domínios: o de
nível superior e o de segundo nível. O SLD, second-level domain, que em tradução
é o domínio de segundo nível é o nome exclusivo da empresa ou companhia, em
nosso exemplo é alura .
O SLD é uma das partes mais importantes de uma URL para quem acessa, pois é
a partir desse nome específico que o seu site é identificado.
TLD
Já o TLD, top-level domain, que em tradução livre é domínio de nível superior
(também conhecido como extensão do domínio ou domínio de topo), indica o tipo
de organização que o site ou plataforma representa. É o .com , .org , .gov , .edu .
Como podemos perceber, cada TLD também fornece informações sobre o site,
indicando, por exemplo, se é uma companhia comercial, através do .com , ou uma
instituição governamental com o .gov .
ccTLD
O .br informa o país ou território. Em tradução é domínio de nível superior de
código do país (country code top level domain).
Fonte: CreativeOps
Perceba que a nossa URL de exemplo agora está mais extensa. Além das partes
que conhecemos anteriormente, a nova URL traz informações que indicam: Porta,
Path, Query, Parâmetros e Fragment. Que tal entendermos melhor essas
informações?
Porta
Port ou porta é a maneira de direcionar uma solicitação para um serviço
específico em um servidor. Normalmente, não visualizamos explicitamente as
informações da porta, pois é comum associar o protocolo HTTP à porta 80 e o
protocolo HTTPS à porta 443.
Path
Path é o caminho que identifica as rotas em um site. É através do caminho que
localizamos os recursos, tornando a navegação do site mais intuitiva e
organizada.
URL’s mais simples também podem exibir um caminho para um recurso específico,
como no exemplo a seguir:
Fonte: CreativeOps
Query
As “queries” ou consultas andam de mãos dadas com os parâmetros, pois
normalmente fazem referência a esses parâmetros após o ponto de interrogação
? . Confira mais um exemplo a seguir:
https://cursos.alura.com.br/search?query=javascript
As queries podem ser usadas para realizar várias ações, como filtrar dados,
ordenar resultados, definir opções de exibição ou realizar ações específicas no
servidor, dependendo de como o servidor está configurado para interpretar e
responder aos parâmetros de consulta.
Por exemplo, em um site de comércio eletrônico, você pode usar uma URL com
parâmetros de consulta para ver produtos de uma categoria específica,
ordenados por preço ou para aplicar filtros de pesquisa, tudo isso especificado
nos parâmetros da URL. A forma como os parâmetros de consulta são
interpretados depende da lógica implementada no servidor web que está sendo
acessado.
Parâmetros
Como mencionamos anteriormente, parâmetros e queries funcionam juntos. Os
parâmetros são variáveis, que após a query, fornecem informações
personalizadas ou adicionais relacionadas ao recurso apontado pela URL base. A
consulta é enviada ao servidor, que devolve a informação desejada com base em
sua configuração
Fragment
O Fragment, ou fragmento de uma URL é um pedaço específico de uma página
web. É indicado após o caractere # e atua como âncora em um site. Isso permite
que, ao clicar em uma seção da página, a visualização desça automaticamente
até a seção desejada. Confira o exemplo a seguir:
https://www.meuexemplo.com/pagina.html#sobre
http://localhost:3000/
fonte: CreativeOps
URL ou URI?
As URIs, ou Uniform Resource Identifier (em tradução livre, Identificador Uniforme
de Recursos), têm um funcionamento bem parecido ao de uma URL, pois também
é uma sequência de caracteres que localiza e acessa recursos lógicos ou físicos,
seja uma página da web, um arquivo, um serviço, ou qualquer outra coisa que
possa ser identificada de maneira única.
As URLs são um subconjunto das URI, e, muitas vezes, podem ser utilizadas como
sinônimos.
Além das URLs, outro subconjunto das URIs são as URNs Uniform Resource
Names, ou Nomes Universais de Recursos), que identificam recursos por nome,
não por localização. Um exemplo é o ISBN International Standard Book Number).
Em resumo, toda URL é uma URI, mas nem toda URI é uma URL.
Criar uma URL de acordo com boas práticas para otimização de SEO, sem dúvida,
pode aprimorar o alcance de sua página, melhorar o marketing e divulgação do
conteúdo.
Bom, o primeiro passo para colocar em prática a criação de URLs alinhadas com
padrões e boas práticas é compreender a estrutura de uma URL. Isso já fizemos
aqui, não é mesmo?
Conclusão
A URL, ou Uniform Resource Locator, é um elemento fundamental na navegação
web, proporcionando uma forma amigável de acessar recursos e serviços online.
A sua estrutura, estabelecida por Tim Berners-Lee em 1994, segue padrões que
incluem o protocolo de rede, o domínio completo com subdomínio, SLD, TLD e
ccTLD. Além disso, a URL pode apresentar elementos adicionais como porta,
path, query, parâmetros e fragment, oferecendo uma organização e
categorização eficientes dos recursos.
Camila Pessôa
Olá, sou a Camila ! Tenho 33 anos, sou mãe e ingressei na área de tecnologia por meio da robótica educacional. Participei do Bootcamp
Reprograma } com foco em Back-End /Node.js e curso Sistemas de Informação.Atualmente faço parte do Scuba-Team e tenho grande paixão por
educação e tecnologia, pois acredito que essa combinação é transformadora!
Qualidade de software: mais do que apenas um código bem escrito Portas lógicas: entendendo os tipos e características
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