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BIOLOGIA EVOLUTIVA
Manaus, Amazonas
Junho de 2017
i
Manaus, Amazonas
Junho de 2017
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iii
©SEDAB/INPA - Ficha Catalográfica Automática gerada com dados fornecidos pelo(a) autor(a) Bibliotecário
responsável: Jorge Luiz Cativo Alauzo - CRB11/908
CDD: 597.80415
Sinopse:
AGRADECIMENTOS
“Quando você elimina o impossível, o que restar, não importa o quão improvável, deve
ser a verdade.”
RESUMO
ABSTRACT
Sumário
LISTA DE TABELAS ................................................................................................................... viii
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1
4 RESULTADOS ......................................................................................................................... 12
5 DISCUSSÃO ............................................................................................................................ 27
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 35
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................ 36
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Localidades e número de acesso/campo das sequências utilizadas. Dados inéditos
deste trabalho em negrito. 43
Tabela 2: Linhagens de pequenos mamíferos identificadas nos seis gêneros avaliados das
peleovárzeas do alto-médio Rio Solimões 55
Tabela 3: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Neacomys.
Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância corrigida diagonal inferior.
Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste
trabalho. 56
Tabela 4: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Scolomys.
Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância corrigida diagonal inferior.
Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste
trabalho. 57
Tabela 5: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Proechimys.
Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância corrigida diagonal inferior.
Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste
trabalho. 58
Tabela 6 Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Isothrix. Distância p
não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância corrigida diagonal inferior. Divergência
genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste trabalho. 59
Tabela 7: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Marmosops.
Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância corrigida diagonal inferior.
Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste
trabalho. 60
Tabela 8: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Marmosa
(Micoureus). Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância corrigida
diagonal inferior. Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens
coletadas neste trabalho. 61
Tabela 9: Sumário da diversidade molecular nas linhagens de pequenos mamíferos da
paleovárzea avaliados quanto a sua demografia histórica. Numero de amostras (n), sítios
polimórficos (S), número de haplótipos (H), diversidade haplotípica (dH), diversidade
nucleotídica (π), variância de frequências alélicas (Θ). Valores de D de Tajima e Fs de Fu não
foram significativos (P>0.05). 62
ix
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Mapa da região amostrada com imagem RASTER em escala de cinza ressaltando a
topografia. Áreas mais baixas são representadas por cores mais escuras. Destacadas em
verde UC’s amostradas e amarelo outras UC’s da região. Pontos em vermelho são localidades
de coleta dentro das UC’s. 8
Figura 2: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Neacomys. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos
(Bayesiana probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o
intervalo de confiança da datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de
ocorrência atuais das linhagens na topologia, leste amazônico e Andes (amarelo), Escudo
Brasileiro (verde), Escudo da Guiana (azual). O gráfico abaixo da árvore representa as
mudanças de temperaduta em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno. 14
Figura 3: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Scolomys. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos (Bayesiana
probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de
confiança da datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência
atuais das linhagens na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo), Escudo
Brasileiro (verde), Escudo da Guiana (azul). O gráfico abaixo da árvore representa as
mudanças de temperaduta em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno. 16
Figura 4: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Proechimys. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos
(Bayesiana probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o
intervalo de confiança da datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de
ocorrência atuais das linhagens na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo),
Escudo Brasileiro (verde), Escudo da Guiana (azul). O gráfico abaixo da árvore representa as
mudanças de temperaduta em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno. 18
Figura 5: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Isothrix. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos (Bayesiana
probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de
confiança da datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência
atuais das linhagens na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo), Escudo
Brasileiro (verde), Escudo da Guiana (azul). O gráfico abaixo da árvore representa as
mudanças de temperaduta em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno. 20
Figura 6: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Marmosops. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos
(Bayesiana probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o
intervalo de confiança da datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de
ocorrência atuais das linhagens na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo),
Escudo Brasileiro (verde), Escudo da Guiana (azul). O gráfico abaixo da árvore representa as
mudanças de temperaduta em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno. 22
Figura 7: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Marmosa (Micoureus). Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos
(Bayesiana probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o
intervalo de confiança da datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de
ocorrência atuais das linhagens na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo),
Escudo Brasileiro (verde), Escudo da Guiana (azul). O gráfico abaixo da árvore representa as
mudanças de temperaduta em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno. 24
Figura 8: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Neacomys recuperada em análise
de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima verossimilhança
estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência atual das
linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das
Guianas (azul) 63
Figura 9: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Scolomys recuperada em análise
de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima verossimilhança
estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência atual das
linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das
Guianas (azul). 64
Figura 10: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Proechimys recuperada em
análise de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima
verossimilhança estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a
x
ocorrência atual das linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro
(verde), escudo das Guianas (azul). 65
Figura 11: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Isothrix recuperada em análise de
Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima verossimilhança estão à
esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência atual das
linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das
Guianas (azul). 66
Figura 12: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Marmosops recuperada em
análise de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima
verossimilhança estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a
ocorrência atual das linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro
(verde), escudo das Guianas (azul). 67
Figura 13: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Marmosa (Micoureus) recuperada
em análise de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima
verossimilhança estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a
ocorrência atual das linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro
(verde), escudo das Guianas (azul). 69
Figura 14: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Marmosops (Sciophanes)
recuperada em análise de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de
máxima verossimilhança estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos
representam a ocorrência atual das linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo),
escudo brasileiro (verde), escudo das Guianas (azul). 68
Figura 15: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Neacomys gr. musseri. As cores nas
redes de haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À
esquerda, resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras
representam proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os
haplótipos identificados como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores
do resultado apontado pelo BAPS 70
Figura 16: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Neacomys guianae. As cores nas redes
de haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À
esquerda, resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras
representam proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os
haplótipos identificados como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores
do resultado apontado pelo BAPS. 70
Figura 17: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Neacomys minutus. As cores nas redes
de haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À
esquerda, resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras
representam proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os
haplótipos identificados como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores
do resultado apontado pelo BAPS 71
Figura 18: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Scolomys. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos
identificados como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do
resultado apontado pelo BAPS 71
Figura 19: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Proechimys quadruplicatus. As cores nas
redes de haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À
esquerda, resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras
representam proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os
haplótipos identificados como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores
do resultado apontado pelo BAPS 72
Figura 20: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Proechimys cuvieri. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos
identificados como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do
resultado apontado pelo BAPS 72
Figura 21: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Proechimys equinothrix. As cores nas
redes de haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À
xi
e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de
anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em
vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o período. 77
Figura 30: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de
maior densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de M. M.
demerarae em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, indicados como estrutura
populacional pelo BAPS, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta
representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os limites superior
e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de
anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em
vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o período 77
Figura 31: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de
maior densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de
Proechimys aff. cuvieri indicados como estrutura populacional pelo BAPS, com ocorrencia em
paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP).
Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os
limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em
milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo,
em vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o período. 78
Figura 32: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de
maior densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de
Proechimys aff. cuvieri em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo
Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais
e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X”
representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho
populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de variação da
temperatura em °C durante o período. 78
Figura 33: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de
maior densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de
Neacomys aff. guiane em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo
Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais
e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X”
representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho
populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de variação da
temperatura em °C durante o período. 79
Figura 34: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de
maior densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de
Proechimys aff. quadruplicatus indicados como estrutura populacional pelo BAPS, com
ocorrência em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline
Plot (BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis
indicam os limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala
temporal em milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala
logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o
período. 79
Figura 35: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de
maior densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de
Neacomys aff. musseri em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo
Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais
e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X”
representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho
populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de variação da
temperatura em °C durante o período. 80
Figura 36: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de
maior densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de
Scolomys aff ucayalensis em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo
Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais
e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X”
representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho
populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de variação da
temperatura em °C durante o período. 80
xiii
LISTAS COMPLEMENTARES
Lista 1: Resultado do teste de delimitação de espécies com o modelo Bayesiano de processos
de árvore de Poisson (bPTP) para o gênero Proechimys. 81
Lista 2: Resultado do teste de delimitação de espécies com o modelo Bayesiano de processos
de árvore de Poisson (bPTP) para o gênero Neacomys. 81
Lista 3: Resultado do teste de delimitação de espécies com o modelo Bayesiano de processos
de árvore de Poisson (bPTP) para o gênero Marmosa (micoureus). 82
Lista 4: Resultado do teste de delimitação de espécies com o modelo Bayesiano de processos
de árvore de Poisson (bPTP) para o gênero Marmosops. 82
Lista 5: Resultado do teste de delimitação de espécies com o modelo Bayesiano de processos
de árvore de Poisson (bPTP) para o gênero Scolomys. 84
Lista 6: Resultado do teste de delimitação de espécies com o modelo Bayesiano de processos
de árvore de Poisson (bPTP) para o gênero Isothrix. 84
Lista 7: Resultado do BAPS para inferencia de estrutura populacional para o gênero Marmosa
(micoureus). 84
1
1 INTRODUÇÃO
1.1 Biodiversidade Amazônica
A Bacia Amazônica constitui o maior sistema fluvial do planeta e abriga a
maior e mais diversa floresta tropical do mundo (Sioli, 1991; Mittermeier et al., 1992;
da Silva, J. M. C. et al., 2005). O Domínio Morfoclimático Amazônico é formado por
variados ecossistemas como savanas, campinas, campinaranas, matas de terra
firme, várzeas, igapós e paleovárzeas (Irion, 1978; Ab'Saber, 2003; Ximenes et al.,
2012). Possui 23 ecorregiões identificadas, que são conjuntos de comunidades
naturais que apresentam similaridade na composição de espécies, processos
ecológicos, condições ambientais similares e são geograficamente distintas, fatores
estes críticos para sua manutenção e viabilidade a longo prazo (Dinnerstein,1995;
Ibama/WWF, 2000).
Observações sobre a Amazônia ser composta por diversas unidades
biogeográficas distintas são reportadas desde o início dos estudos de sua
biodiversidade (Wallace, 1852; Snethlage, 1910; Haffer, 1969). Fatores históricos e
ecológicos, como variações climáticas e interações bióticas, são geralmente
associadas aos processos de diversificação, extinção ou dispersão de linhagens
evolutivas que resultaram na distribuição geográfica atual das espécies (Cox e
Moore, 2016; Wiens, 2011; Ribas et al., 2012). Diversos padrões biogeográficos
foram estudados com intuito de apontar os principais fatores responsáveis pela
grande diversidade de espécies amazônicas (Haffer 1985; 1997; 2008; Cracraft,
1985; Haffer e Prance 2001).
Dentre as principais hipóteses apontadas para explicar os padrões atuais de
distribuição e diversidade biológica na Amazônia se destacam, por exemplo, a dos
rios como barreira, refúgios do Pleistoceno, arcos estruturais e incursões marinhas
(revisadas em Haffer, 1997; Leite e Rogers, 2013). Em geral, todas estas hipóteses
de diversificação são baseadas em modelos de especiação alopátrica, atribuindo os
endemismos observados à presença de barreiras geográficas ou ecológicas, mesmo
que as causas do isolamento sejam resultado da complexa história evolutiva da
paisagem amazônica (Patton et al., 2000; Moritz et al., 2000; Ribas et al., 2012).
Regiões onde a fauna de terra firme se apresenta como unidades evolutivas
independentes, marcadamente separadas pelos grandes rios, é outra característica
da distribuição da biodiversidade amazônica recorrentemente encontrada e
2
suportada para diversos grupos: Aves (Snethlage, 1910; Sick, 1967; Haffer, 1992;
Borges, 2007; Ribas et al., 2012), Primatas (Wallace, 1852; Hershkovitz, 1969;
Ayres, 1986; Ayres e Clutton-Brock, 1992; Peres et al., 1996; Boubli et al., 2014;
Alfaro et al., 2015) e pequenos mamíferos (da Silva, M. N. F. e Patton, 1998; Patton
et al, 2000; Rocha et al 2011; de Oliveira et al., 2017). Tais padrões, principalmente
observados em aves, culminaram na proposta de áreas de endemismo (Haffer,
1969; Cracraft, 1985; Marrone, 1994; da Silva, J. M. C. et al., 2005; Borges e da
Silva, J. M. C. 2012). Atualmente, nove áreas de endemismo são apontadas na
Amazônia: Guiana, Imeri, Jaú, Napo, Inambari, Rondônia, Tapajós, Xingu e Belém
(da Silva, J. M. C. et al., 2005; Ribas et al., 2012; Borges e da Silva, J. M. C., 2012).
Além dos padrões estritamente alopátricos, como os encontrados entre as
áreas de endemismo, diferentes padrões genéticos podem ser encontrados, de
acordo com a complexidade da paisagem e organismos analisados (da Silva, M. N.
F. e Patton, 1993; 1998; Peres et al., 1996; Patton et al., 2000; Kiesling et al., 2015).
O fluxo gênico em diferentes grupos animais é altamente influenciado pelas
características ecológicas de cada grupo, como o tipo de hábitos e capacidade de
deslocamento, assim como as características do ambiente (Bush, 1994; Patton et
al., 2000; Bates; 2002; Bull et al., 2011).
Eventos históricos onde muitas espécies se originam em curtos períodos de
tempo são denominados radiações evolutivas (Schluter, 2000). As radiações podem
ser adaptativas se a diferenciação de um único antepassado gerou diversidade de
espécies com diferentes traços fenotípicos e de exploração do ambiente (Futuyma,
1998; Losos e Mahler, 2010), ou podem ser não adaptativas se as espécies que
surgirem não possuírem diversificação fenotípica (Rundell e Price, 2009). Em
escalas continentais, os padrões de diversidade genética e diversificação
morfológica são por vezes discordantes, gerando clados com elevada diversidade
genética, mas com variabilidade fenotípica e ecológica limitada (Kozak et al., 2006;
Adams et al., 2009; Burbrink et al., 2012; Maestri et al., 2017).
A importância de eventos históricos que tenham disponibilizado novos
ambientes propícios à colonização e sua influência na diversidade genética e
ecológica, ainda devem ser melhor compreendidos (Maestri et al., 2017). A escassez
de dados primários sobre a biodiversidade (e.g. área de ocorrência e aspectos
ecológicos) dificulta estudos refinados sobre os processos evolutivos que deram
3
1.4 Filogeografia
Estudos filogeográficos possibilitam entender a influência de fatores
históricos nos padrões de distribuição e relações filogenéticas de organismos
proximamente relacionados, em nível intraespecífico (Avise et al., 1987; Avise,
2009). Populações naturais podem passar por mudanças no tamanho efetivo ao
longo do tempo, deixando diferentes assinaturas em seus padrões de variação e
diversidade genética (Drummond, et al. 2005; Heller et al., 2013). Os sinais
filogenéticos desses processos evolutivos podem ser usados para reconstruir a
história demográfica dos organismos e avaliar sua relação com modificações no
ambiente (Avise, 2000; Drummond et al., 2005). Inferir a história demográfica é um
passo essencial para compreender os padrões biogeográficos e processos de
diversificação (Storz et al., 2002), permitindo identificar fatores que moldaram a
distribuição das espécies no espaço e no tempo (Drummond et al., 2005; Goossens
et al., 2006).
6
longo prazos, que sejam capazes de preservar espécies, bem como os processos
evolutivos responsáveis pela geração e manutenção da diversidade biológica, é
crucial para garantir um uso sustentável dos recursos naturais (Mace 2004;
Frankham et al., 2009).
2 OBJETIVO GERAL
Este estudo tem como objetivo geral investigar a história evolutiva em
espécies de pequenos mamíferos dentro de seis gêneros distintos, incluindo
espécies de hábitos arborícolas e terrícolas, com intuito de verificar a influência da
dinâmica fluvial e paleogeográfica da região do alto-médio Solimões sobre a
estrutura genética destas linhagens.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Área de estudo
Amostramos quatro Unidades de Conservação (UC’s): Reserva de
Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDS Amanã), Estação Ecológica Jutaí-
Solimões (ESEC Jutaí-Solimões), Reserva Extrativista do Rio Jutaí (RESEX Jutaí) e
Reserva Extrativista Auatí-Paraná (RESEX Auatí-Paraná) (Fig. 1). Todas as coletas
foram realizadas no período de cheia a fim de facilitar o acesso às áreas de terraços
da região do alto-médio Solimões. Assim, todos os pontos de coletas foram em
áreas de paleovárzeas, segundo a definição de Irion (1978).
As UC’s estão localizadas no centro-oeste do Estado do Amazonas, e juntas
somam mais de três milhões de hectares. As áreas amostradas fazem parte da
8
Figura 1: Mapa da região amostrada com imagem RASTER em escala de cinza ressaltando a
topografia. Áreas mais baixas são representadas por cores mais escuras. Destacadas em verde UC’s
amostradas e amarelo outras UC’s da região. Pontos em vermelho são localidades de coleta dentro
das UC’s.
9
os primers MVZ16 (Smith e Patton, 1999) e L14725 (Kocher et al., 1989). 1μl de
cada amplificação foi avaliada em gel de agarose a 1% através de eletroforese, com
o objetivo de verificar a qualidade da replicação do material genético, conferir se o
tamanho do fragmento de DNA amplificado era compatível com a região alvo e se
apenas um único produto de amplificação foi obtido, evitando assim bandas duplas
que poderiam corresponder a contaminações ou replicação de genes não alvo do
estudo. Os produtos das amplificações foram purificados utilizando solução de
Polietilenoglicol (20%) e sequenciados no ABI3130xl (Applied Biosystem).
Visualizamos e editamos os cromatrogramas das sequências nucleotídicas com
programa Geneious 6.1 (Kearse et al., 2012). As sequências foram alinhadas no
programa AliView 1.15 (Larsson, 2014) usando MUSCLE (Edgar, 2004).
Complementamos nosso conjunto de dados com sequências de cytb
disponíveis no GenBank e dados não-publicados cedidos pelo Dr. James Patton e
pela Me. Carla Bantel. Compilamos um total de 337 sequências, incluindo os grupos
externos usados para cada um dos gêneros analisados (Tab. 1)
4 RESULTADOS
4.1 Relações Filogenéticas
Obtivemos 68 sequências parciais do gene mtDNA cytb pertencentes a 14
linhagens distintas (Tab. 2) reconhecidas nas análises de bPTP (Listas
suplementares: 1 a 6) dentre seis gêneros de pequenos mamíferos da região de
paleovárzea do alto-médio Solimões.
As relações filogenéticas são apresentadas a seguir para cada uma das
espécies e respectivos gêneros de roedores ou marsupiais analisado. Os modelos
de evolução nucleotídica identificados foram HKY para todos os gêneros, exceto
Marmosa (Micoureus) demerarae que foi HKY + G.
13
Ma HPD 95%) (Fig. 2). A linhagem de N. aff. minutus da RDS Amanã se diverge dos
demais N. minutus a 1,74ma (1,03–2,53Ma HPD 95%) (Fig. 2).
Figura 2: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Neacomys. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos (Bayesiana
probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de confiança da
15
datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência atuais das linhagens
na topologia, leste amazônico e Amazônia andina (amarelo), Escudo Brasileiro (verde), Escudo da
Guiana (azul), áreas baixas da Amazônia Central (vermelho). O gráfico abaixo da árvore representa
as mudanças de temperatura em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno.
Figura 3: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Scolomys. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos (Bayesiana
probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de confiança da
datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência atuais das linhagens
na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo), Escudo Brasileiro (verde), Escudo da
Guiana (azul), áreas baixas da Amazônia Central (vermelho). O gráfico abaixo da árvore representa
as mudanças de temperaduta em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno.
Figura 4: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Proechimys. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos (Bayesiana
probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de confiança da
datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência atuais das linhagens
na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo), Escudo Brasileiro (verde), Escudo da
Guiana (azul), áreas baixas da Amazônia Central (vermelho). O gráfico abaixo da árvore representa
as mudanças de temperatura em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno.
19
Figura 5: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero Isothrix.
Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos (Bayesiana probabilidade
posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de confiança da datação de
cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência atuais das linhagens na topologia,
leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo), Escudo Brasileiro (verde), Escudo da Guiana (azul),
áreas baixas da Amazônia Central (vermelho). O gráfico abaixo da árvore representa as mudanças
de temperatura em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno.
21
Figura 6: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Marmosops. Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos (Bayesiana
probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de confiança da
datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência atuais das linhagens
na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo), Escudo Brasileiro (verde), Escudo da
Guiana (azul), áreas baixas da Amazônia Central (vermelho). O gráfico abaixo da árvore representa
as mudanças de temperatura em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno.
23
Figura 7: Árvore de Inferência Bayesiana estimada para dados genéticos de cytb do gênero
Marmosa (Micoureus). Os valores próximos aos nós representam o valor de suporte dos ramos
(Bayesiana probabilidade posterior – BPP). As barras Azuis sobre os nós representam o intervalo de
confiança da datação de cada nó (HPD 95%). As cores representam as áreas de ocorrência atuais
das linhagens na topologia, leste amazônico e Amazônia Andina (amarelo), Escudo Brasileiro (verde),
Escudo da Guiana (azul), áreas baixas da Amazônia Central (vermelho). O gráfico abaixo da árvore
representa as mudanças de temperatura em °C ao longo do Plioceno e Pleistoceno.
25
5 DISCUSSÃO
5.1 Variação Genética
Encontramos grande diversidade genética do gene mitocondrial cytb nos
gêneros de pequenos mamíferos de ocorrência na paleovárzea do alto-médio
Solimões. Tamanha diversidade foi influenciada principalmente por eventos
paleoclimáticos do Pleistoceno (Fig. 2 a 7) que moldaram a configuração atual dos
grandes rios e a vegetação dessa região, resultando na complexidade ambiental
encontrada hoje. Nossos resultados avaliando o gene cytb, mostram que as
linhagens de pequenos mamíferos da Paleovárzea apresentam altos valores de
distância genética (K2P) entre outras localidades da mesma espécie, com distância
genética chegando a 10% entre algumas populações da Paleovárzea e outras
populações próximas da mesma espécie (Tabelas 3 a 8). A menor variação genética
encontrada foi nas populações de Marmosa (Micoureus) demerarae. Esta espécie
apresentou haplótipos estreitamente relacionados em toda a distribuição da várzea e
paleovárzea do rio Solimões até a margem esquerda rio Madeira.
Os demais gêneros não compartilharam haplótipos entre as diferentes áreas
comparadas. O não compartilhamento de haplótipos entre diferentes áreas
amostrais em pequenos mamíferos na Amazônia é reflexo principalmente de três
fatores: (1) Poucos locais de coleta e distantes entre si. (2) Poucos indivíduos
amostrados por pontos, devido às dificuldades amostrais do grupo (para pontos de
coletas e quantidade de indivíduos amostrados na Amazônia ver Mendes-Oliveira et
al., 2015). (3) Altas taxas de substituição nucleotídica nos genes mitocondriais, que
28
estabilidade por volta de 120 mil anos (Fig. 25). Roedor de hábitos arborícola,
também foi a espécie que apresentou divergência de seu clado irmão (I.
negrensis/orinochi) mais cedo dentre os grupos analisados, com este evento de
separação tendo ocorrido ainda no Plioceno, mas a diversificação da população
ocorrendo a partir de 500 mil anos (Fig.5). No entanto, amostras das terras mais
altas da região do alto e médio rio Japurá, são importantes para compreender
melhor a rota de dispersão desta espécie nas terras baixas, pois o tempo de
coalescência dos dados na BSP e a idade de separação com o clado I.
negrensis/orinoci, sugerem linhagens não amostradas. Provavelmente esta foi uma
das primeiras espécies a colonizar as terras baixas do alto-médio Amazonas e um
indicativo que ambiente florestal já era estabelecido na região desde esta época,
embora o solo provavelmente ainda fosse periodicamente alagado, pois as espécies
escansoriais e cursoriais da região apresentam sinais demográficos mais tardios
para a região, indicando dificuldades de estabelecimento, provavelmente devido a
indisponibilidade de ambientes não alagados.
Proechimys aff. equinothrix, roedor de hábito cursorial, apresentou sinal de
expansão populacional a partir de 250 mil anos (Fig.26), mais tardio que isothrix aff.
negrensis na região do interflúvio Solimões-Negro, local onde estão as maiores
paleovárzeas (Junk, et al. 2013). Este evento demográfico deve estar relacionado
com a expansão da população no interflúvio Solimões-Negro posterior ao evento de
separação entre as populações ao sul do Solimões (rio Juruá) e desta população
analisada ao norte (interflúvio Solimões-Negro). No entanto a estabilidade
populacional encontrada a partir de 120 mil anos, sugere que esta população se
estabeleceu com eficiência após este período de expansão em toda extensão do
interflúvio Solimões-Negro, incluindo as paleovárzeas da RDS Amanã, sugerindo
que estas paleovárzeas mais antigas na região do lago Amanã (Junk, et al., 2013)
teriam se estabelecido desde pelo menos 120 mil anos.
Proechimys aff. quadruplicatus, apresentaram declínio populacional
constante nos últimos 1,25Ma (Fig. 34), no entanto, estes dados devem ser
interpretados com cautela devido ao baixo número amostral utilizado na análise.
Este efeito pode ter sido causado por haplótipos não amostrados diante de uma
população com alta diversidade haplotípica, ou uma população que tenha ampla
distribuição e baixo fluxo gênico entre as localidades amostradas (Städler et al.,
31
2009; Heller et al., 2013, Grant, 2015). Proechimys aff. quadruplicatus apresenta
estabilidade populacional nos últimos 120 mil anos, período associado ao LGM,
mesmo período das outras espécies do gênero Proechimys avaliados, indicando que
esta população se estabeleceu na região das terras baixas amazônicas neste
período. Novas amostragens ou sequenciamento de maior número de genes são
necessários para uma boa estimativa dos parâmetros populacionais como sugerido
por Drummond e Bouckaert (2016).
Proechimis aff. cuvieri, roedor cursorial, apresenta leve tendência de
retração populacional a cerca de 120 mil anos atrás na BSP (Fig. 31). Estas
amostras apontadas pelo BAPS como uma unidade populacional que incluem as
amostras da RESEX Auatí-Paraná e uma amostra da região do distrito do Amazonas
no Peru, se divergiram por volta de 1 milhão de anos de uma amostra do alto rio
Negro. Quando analisada a demografia histórica apenas das amostras coletadas na
RESEX Auatí (Fig. 32), que foram identificadas como uma OTU independente nas
análises de bPTP, encontramos sinal de diversificação das linhagens nos últimos
200 mil anos, seguido de estabilidade populacional relacionada ao aumento de
temperatura pós LGM até o Holoceno. Estes dados indicam que os Proechimys aff.
cuvieri que ocupam as paleovárzeas da RESEX Auatí-Paraná colonizaram esta
região a partir da população da região do Amazonas – Peru, em um processo
demográfico que ocorreu durante o LGM. A estabilidade populacional mais recente
em Proechimys aff. cuvieri sugere que após o evento de dispersão, esta população
se estabeleceu na região das paleovárzeas do alto-médio Solimões após o LGM, no
Holoceno.
Marmosps bishopi, marsupial escansorial, quando avaliado pela estrutura
populacional encontrada pelo BAPS, apresenta sinal de retração populacional por
volta de 500 mil anos atrás (Fig. 27). Esta população delimitada pelo BAPS divergiu
dos indivíduos de ocorrência na Bolívia à aproximadamente 1, 25 mihão de anos
(Fig.6). No entanto, quando utilizamos a estrutura identificada na análise de
delimitação de espécies bPTP, onde as amostras da região de San Martin no Peru
não são incluídas, Marmosops bishopi apresenta sinal de expansão populacional há
200 mil anos (Fig.28), provavelmente relacionado ao evento de colonização das
terras baixas do alto-médio Solimões, indicando que a retração populacional
identificada na BSP utilizando a estrutura do BAPS pode ser interferência de
32
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As dificuldades amostrais para pequenos mamíferos amazônicos devido aos
elevados custos logísticos na região, grande demanda de mão de obra técnica e
auxiliar nos procedimentos de campo e o baixo sucesso amostral das metodologias
utilizadas, são os principais problemas para elaborar estudos desde grupo na
Amazônia. A maioria dos novos dados disponíveis para pequenos mamíferos, assim
como novas coletas, têm se concentrado nas áreas de grandes tributários com
empreendimentos hidroelétricos (Mendes-Oliveira et al., 2015; de Oliveira et al.,
2017;). Nos últimos 20 anos, poucas coletas de pequenos mamíferos foram
realizadas no Oeste amazônico e que tiveram seus dados analisados e publicados
na sua totalidade, principalmente se tratando de análises genéticas, onde
geralmente apenas poucos indivíduos são sequenciados em cada localidade (da
Silva, M. N. F. e Patton, 1998; Patton et al., 2000; Malcolm et al., 2005; da Silva, C.
R. et al., 2013). Até o presente momento, grande parte dos novos trabalhos de
pequenos mamíferos na Amazônia são apresentação de listas de espécies, em sua
maioria sem sequenciamento genético, ou com relações filogenéticas parciais, sem
contemplar e discutir a variação genética e geográfica dos grupos (e.g. da Silva, C.
R. et al., 2013; de Oliveira et al., 2017; de Abreu-Junior et al., 2017)
A dificuldade de interpretação da diversidade de pequenos mamíferos na
Amazônia fica mais evidente na elaboração de trabalhos filogeográficos, pois a
grande distância entre os pontos de amostras, associado a relevante
subestruturação genética das populações na paisagem, dificulta a elaboração de
inferências filogeográficas confiáveis para o grupo, inviabilizando a comparações
com outros padrões conhecidos e bem difundidos como encontrados em avifauna.
A dificuldade em elaborar trabalhos filogeográficos e de demografia histórica,
reflete também nas discussões taxonômicas e de conservação do grupo, devido à
35
7 CONCLUSÃO
Encontramos na região do alto-médio Solimões grande diversidade genética
do gene mitocondrial cytb nas linhagens de pequenos mamíferos. Nossos resultados
mostram que as linhagens de pequenos mamíferos da Paleovárzea apresentam
altos valores de distância genética (K2P) com outras localidades da mesma espécie.
As linhagens que ocupam a paleovárzea amostrada tiveram sua origem de
linhagens mais antigas, que se expandiram das terras altas do entorno. A
diversidade está relacionada a eventos paleoclimáticos e geológicos do Pleistoceno,
que foram responsáveis por moldar as configurações dos grandes rios e vegetações,
originando a complexidade ambiental encontrada nas paleovárzeas e em toda região
amostrada. As assinaturas genéticas demográficas encontradas remetem
principalmente a eventos relacionados aos períodos de baixas temperaturas do final
do Pleistoceno e ao início do Holoceno, que potencialmente permitiram a
colonização de novas áreas nas terras baixas em períodos mais secos, a partir de
quando começaram a se diversificar de forma independente na região onde hoje se
encontram as paleovárzeas.
36
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43
Tabela 1: Localidades e número de acesso/campo das sequências utilizadas. Dados inéditos deste
trabalho em negrito.
Tabela 1: Continuação
I. negrensis Rio Negro - Amazonas Brasil EU313221
Gênero Scolomys Localidade País Voucher/Accession
S. melanops Loreto Peru AF5274191
S. melanops Napo Ecuador ROM104537
S. melanops Napo Ecuador ROM105216
S. melanops Napo Ecuador ROM105266
S. melanops Napo Ecuador ROM105366
S. ucayalensis Rio Juruá Brasil AF108696
S. ucayalensis Rio Juruá Brasil EU579518/INPA2489
S. ucayalensis Rio Galvéz Peru AF527421/MUSM13356
S. ucayalensis Rio Juruá Brasil MVZ183167
S. ucayalensis Rio Juruá Brasil INPA2485
S. ucayalensis Rio Juruá Brasil MVZ183169
S. ucayalensis Rio Juruá Brasil MPEG23824
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí17
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí13
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí14
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí52
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí7
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí15
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí11
S. cf. ucayalensis Resex Auatí - Paraná - Am Brasil Auatí10
Gênero Marmosops Localidade País Voucher/Accession
M. paulensis Região sudeste-Brasil Brasil KF313983
M. incanus Espirito Santo Brasil GU112904
M. incanus Espirito Santo Brasil GU112906
M. incanus Minas Gerais Brasil GU112902
M. incanus Minas Gerais Brasil GU112905
M. incanus Minas Gerais Brasil GU112900
M. paulensis Região sudeste-Brasil Brasil KT437814
M. paulensis Região sudeste-Brasil Brasil KT437720
M. paulensis Região sudeste-Brasil Brasil KT437761
M. paulensis Região sudeste-Brasil Brasil KT437795
M. paulensis Região sudeste-Brasil Brasil KC954772
M. creightoni La Paz Bolivia KT437722
M. creightoni La Paz Bolivia KT437740
M. noctivagus San Martin Peru KT437837
M. noctivagus San Martin Peru KT437781
M. noctivagus San Martin Peru KT437779
M. noctivagus Loreto Peru KT437775
M. noctivagus Morona - Santiago Ecuador KT437714
M. noctivagus Loreto Peru KT437862
M. noctivagus Loreto Peru KT437861
M. noctivagus
Tabela 1: continuação Loreto Peru KT437846
45
M. ocellatus
M. ocellatus Acre - Amazonas Brasil KT437759 MNFS760
M. ocellatus Acre - Amazonas Brasil KT437813
M. ocellatus Pando Bolivia KT437821
M. ocellatus Acre - Amazonas Brasil KT437810
M. caucae Amazonas Venezuela KT437695
M. caucae Amazonas Venezuela KT437694
M. caucae Pastaza Ecuador KT437734
M. caucae Madre de Dios Peru KT437843
M. caucae Madre de Dios Peru KT437833
M. caucae San Martín Peru KT437857
M. caucae San Martín Peru KT437841
M. caucae San Martín Peru KT437840
M. caucae Acre - Amazonas Brasil KT437809
M. caucae Médio Rio Juruá Brasil KT437757 jLP15450
M. caucae Pastaza Ecuador KT437859
M. caucae Pastaza Ecuador KT437858
M. caucae Pastaza Ecuador KT437748
M. caucae Hulia Colombia KT437733
M. caucae Hulia Colombia KT437732
M. caucae Hulia Colombia KT437736
M. caucae Piura Peru KT437738
M. caucae Catopaxi Ecuador KT437860
M. caucae Catopaxi Ecuador KT437816
M. caucae Catopaxi Ecuador KT437766
M. caucae Catopaxi Ecuador KT437815
M. caucae Catopaxi Ecuador KT437715
M. caucae Cajamarca Ecuador KT437782
M. caucae Cajamarca Ecuador KT437776
M. caucae Cajamarca Ecuador KT437718
M. caucae Cajamarca Ecuador KT437842
M. caucae Cajamarca Ecuador KT437774
M. caucae Cajamarca Ecuador KT437777
M. caucae Cesar Colombia KT437866
M. caucae Caldas Colombia KT437709
M. caucae Caldas Colombia KT437708
M. caucae Caldas Colombia KT437707
M. caucae Dariém Panama KT437725
M. caucae Antioquia Colombia KT437746
M. caucae Antioquia Colombia KT437735
M. caucae Amazonas Peru KT437767
M. caucae Morona-Santiago Ecuador KT437717
M. caucae Morona-Santiago Ecuador KT437716
M. handleyi Antioquia Colombia KT437747
Tabela 1: continuação
Antioquia Colombia KT437745
47
M. handleyi
M. carri Aragua Venezuela KT437721
M. fuscatus Falcón Venezuela KT437763
M. bishopi Loreto Peru KT437863
M. bishopi Loreto Peru KT437847
M. bishopi Loreto Peru KT437844
M. bishopi Atioquia Colombia KT437710
M. bishopi Santa Cruz Bolivia KT437771
M. bishopi Santa Cruz Bolivia KT437770
M. bishopi Santa Cruz Bolivia KT437817
M. bishopi Cochambaba Bolivia KT437723
M. bishopi La Paz Bolivia KT437830
M. parvidens San Martin Peru KJ129899
M. bishopi San Martín Peru KT437839
M. bishopi San Martín Peru KT437838
M. bishopi Baixo Rio Juruá - Amazonas Brasil KT437811
M. bishopi Resex Jutaí - Amazonas Brasil JTP19
M. bishopi Rio Juruá - Amazonas Brasil KT437760
M. bishopi RESEX Auatí-Paraná Brasil AUATI61
M. bishopi RESEX Auatí-Paraná Brasil AUATI107
M. bishopi RESEX Auatí-Paraná Brasil AUATI101
M. bishopi RESEX Auatí-Paraná Brasil AUATI104
M. bishopi RESEX Auatí-Paraná Brasil AUATI60
M. pinheiroi Pará Brasil KR190442
M. pinheiroi Pará Brasil KC954765
Guiana
M. pinheiroi Les Nouragues Francesa AJ606430
M. pinheiroi Nickerie Suriname KC954766
M. pinheiroi Brokopondo Suriname AJ606432
M. pinheiroi Potaro-Siparuni Guiana AJ606433
M. pinheiroi Sipaliwini Suriname KC954764
M. pinheiroi Potaro-Siparuni Guiana KC954763
M. pinheiroi Potaro-Siparuni Guiana AJ606431
M. parvidens _ Guiana AJ606424
M. parvidens Karanambo Guiana AJ487008
M. parvidens Sipaliwini Suriname KC954759
M. parvidens Brokopondo Suriname KC954758
M. parvidens Brokopondo Suriname AJ606428
Guiana
M. parvidens Saint-Eugène Francesa AJ606423
Guiana
M. parvidens St. Eugene Francesa AJ487007
Guiana
M. parvidens Paracou Francesa AJ606426
Guiana
M. parvidens Paracou Francesa AJ606425
M. parvidens Paracou GuianaFrancesa KC954761
Tabela 1: continuação RDS Amanã Brasil MAR006
48
Micoureus MAR06
Guiana
M. pakaraimae Potaro-Siparuni Francesa KC954770
M. pakaraimae Potaro-Siparuni Guiana KC954768
M. pakaraimae Cuyuni-Mazaruni Guiana KC954769
Gênero Micoureus Localidade País Voucher/Accession
M. M. constantiae Santa Cruz Bolivia MSB59883
M. M. constantiae Santa Cruz Bolivia AMNH275466
M. M. regina Amazonas Peru JLP7745
M. M. regina Rio Juruá - Amazonas Brasil MNFS1232
M. M. regina Rio Juruá - Amazonas Brasil JLP15436
M. M. regina Rio Juruá - Acre Brasil JLP15435
Micoureus sp1 Médio Rio Juruá Brasil JLP16051
M. M. alstoni Isla San Critobal Panama FMG2281
M. M. alstoni Isla San Critobal Panama FMG2293
M. M. alstoni Isla San Critobal Panama FMG2305
Micoureus sp2 Pará Brasil CS13
M.M. paraguaiana Minas Gerais Brasil EF587308
M.M. paraguaiana Minas Gerais Brasil EF587307
M.M. paraguaiana Minas Gerais Brasil EF587306
M.M. paraguaiana Minas Gerais Brasil EF587305
Micoureus sp2 FLONA Tapirapá-Aquiri-Pará Brasil CS2
Micoureus sp2 FLONA Tapirapá-Aquiri-Pará Brasil CS18
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil LPC132
M.M. paraguaiana São Gabriel da Cachoeira Brasil VCSV61
M.M. paraguaiana São Gabriel da Cachoeira Brasil VCSV65
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil AMN14
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil MNFS1998
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil AMN10
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil LC141
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil JLP16760
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil JLP16770
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil LPC127
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil MNFS1999
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil LC156
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil LC127
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil LC132
M.M. paraguaiana Rio Jaú Brasil LC135
M.M. paraguaiana Baixo Rio Juruá Brasil JLP16758
M.M. paraguaiana Baixo Rio Juruá Brasil JLP16769
M.M. paraguaiana Parque Noël Kempff Mercado Bolívia JLS173
M.M. paraguaiana Jirau - Direira-Rio Madeira Brasil BAC124
M.M. paraguaiana Jirau - Direira-Rio Madeira Brasil BAC106
M.M. paraguaiana Abunã - Direita-RioMadeira Brasil MSF588
M.M. paraguaiana Abunã - Direita-RioMadeira Brasil MSF641
Tabela 1: Continuação Morrinhos Direita-RioMadeira Brasil MSF674
49
M.M. paraguaiana
M.M. paraguaiana Abunã - Direita-RioMadeira Brasil MSF600
M.M. paraguaiana Morrinhos Direita-RioMadeira Brasil MSF671
M.M. paraguaiana Morrinhos Direita-RioMadeira Brasil MSF681
M.M. paraguaiana Rio Galvéz - Loreto Peru AMNH272667
M.M. paraguaiana Rio Galvéz - Loreto Peru MMUSM13294
M.M. paraguaiana Médio - Rio Juruá Brasil JLP15652
M.M. paraguaiana Médio - Rio Juruá Brasil JLP15741
M.M. paraguaiana Rio Juruá - Acre Brasil MNFS1490
M.M. paraguaiana Rio Juruá - Acre Brasil MNFS1616
M.M. paraguaiana Rio Aripuanã Brasil MCA65
M.M. paraguaiana Rio Aripuanã Brasil MCA36
M.M. paraguaiana Alto Urucu Brasil MNFS185
M.M. paraguaiana Alto Urucu Brasil MNFS187
M.M. paraguaiana Morrinhos Esq. Rio Madeira Brasil MSF676
M.M. paraguaiana Morrinhos Esq. Rio Madeira Brasil MSF682
M.M. paraguaiana Morrinhos Esq. Rio Madeira Brasil MSF689
M.M. paraguaiana Morrinhos Esq. Rio Madeira Brasil MSF694
Cachoeirinha Esq. Rio
M.M. paraguaiana Madeira Brasil CGB58
Cachoeirinha Esq. Rio
M.M. paraguaiana Madeira Brasil CGB52
Cachoeirinha Esq. Rio
M.M. paraguaiana Madeira Brasil CGB59
M.M. paraguaiana Abunã Esq. Rio Madeira Brasil MSF589
M.M. paraguaiana Abunã Esq. Rio Madeira Brasil MSF586
M.M. paraguaiana Abunã Esq. Rio Madeira Brasil MSF599
M.M. paraguaiana Baixo Rio Juruá Brasil EE136
M.M. paraguaiana Baixo Rio Juruá Brasil EE143
M.M. paraguaiana Abunã Esq. Rio Madeira Brasil MSF612
M.M. paraguaiana Abunã Esq. Rio Madeira Brasil MSF629
M.M. paraguaiana Abunã Esq. Rio Madeira Brasil MSF642
M.M. paraguaiana Jirau Esq. Rio Madeira Brasil BAC128
M.M. paraguaiana Jirau Esq. Rio Madeira Brasil BAC89
M.M. paraguaiana Jirau Esq. Rio Madeira Brasil BAC125
M.M. paraguaiana Resex Jutaí - Amazonas Brasil JTP25
M.M. paraguaiana Esec Jutaí-Solimões - AM Brasil JTP42
M.M. paraguaiana Resex Auatí - Paraná - AM Brasil Auati57
M.M. paraguaiana RDS Amanã Brasil IJL04
M.M. paraguaiana Resex Jutaí - Amazonas Brasil JTP40
M.M. paraguaiana Resex Jutaí - Amazonas Brasil JTP50
M.M. paraguaiana Resex Jutaí - Amazonas Brasil JT01
M.M. paraguaiana Esec Jutaí-Solimões - AM Brasil JTP17
M.M. paraguaiana Resex Jutaí - Amazonas Brasil JTP47
M.M. paraguaiana Parque Noël Kempff Mercado Bolivia TTS395
M.M. paraguaiana Mato Grosso Brasil LPC535
50
Tabela 1: Continuação
Tabela 1: Continuação
_
P. longicaudatus Bolivia TTS119
P. longicaudatus Santa cruz Bolivia LHE1413
p. cuvieri Rio Juruá - Acre Brasil MNFS1077
p. cuvieri Rio Juruá - Acre Brasil MNFS1080
p. cuvieri Rio Juruá - Amazonas Brasil JLP15903
p. cuvieri Rio Juruá - Amazonas Brasil JLP15308
p. cuvieri Rio Juruá - Amazonas Brasil MNFS551
p. cuvieri Rio Juruá - Amazonas Brasil JLP15310
p. cuvieri Rio Blanco - Loreto Peru MV970021
p. cuvieri Rio Blanco - Loreto Peru MV970010
p. cuvieri Rio Blanco - Loreto Peru MV970080
p. cuvieri Rio Blanco - Loreto Peru MV970034
p. cuvieri Rio Blanco - Loreto Peru MV970070
p. cuvieri S. G. Cachoeira - Amazonas Brasil VCSV63
p. cuvieri Rio Nego Brasil JLP16783
p. cuvieri Rio Nego Brasil JLP16804
p. cuvieri Marabá - Para Brasil CS22
p. cuvieri Rio Cuyuni Venezuela JLP9037
p. cuvieri Rio Cuyuni Venezuela JLP9038
Guiana
Petit Saut hydroelectric dam MNHN-1998-313
p. cuvieri Francesa
Guiana
Petit Saut hydroelectric dam PCU1750
p. cuvieri Francesa
Guiana
Saul PCU2519
p. cuvieri Francesa
Guiana
Pic Matecho PCU2475
p. cuvieri Francesa
Guiana
Petit Saut hydroelectric dam PCU1561
p. cuvieri Francesa
Guiana
La Trinité Mountains PcuvierV-849
p. cuvieri Francesa
Guiana
Trinité PCU1833
p. cuvieri Francesa
p. cuvieri Amazonas Peru JLP8380
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI63
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI27
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI43
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI42
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI26
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI33
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI93
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI55
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI44
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI34
P. aff. cuvieri Resex Auatí Paraná - AM Brasil AUATI111
P. goeldi Rio Xingu - Pará Brasil LHE504
P. guyannensis Santa Elena Venezuela JLP9044
P. guyannensis Roraima Brasil CRB617
52
Tabela 1: continuação
Tabela 1: Continuação
Tabela 1: Continuação
Guiana
N. dubosti Saül Francesa FM210772
N. dubosti Marowijne Suriname FM210774
Guiana
Saül FM210781
N. dubosti Francesa
Guiana
Saül FM210773
N. dubosti Francesa
N. dubosti Marowijne Suriname FM210775
N. dubosti Marowijne Suriname FM210777
Guiana
Saül FM210780
N. dubosti Francesa
N. musseri Loreto Peru RSV2049
N. musseri Cuzco Peru MVZ171487
N. musseri Cuzco Peru MVZ171488
N. musseri Rio Juruá - Acre Brasil INPA3046
N. musseri Madre de Dios Peru KU144300
N. aff. minutus RDS Amanã Brasil MOL1
N. minutus Baixo Rio Juruá - Amazonas Brasil MNFS1734
N. minutus Baixo Rio Juruá - Amazonas Brasil MNFS1735
N. minutus Baixo Rio Juruá - Amazonas Brasil MNFS1787
N. minutus Baixo Rio Juruá - Amazonas Brasil JLP16060
N. minutus Baixo Rio Juruá - Amazonas Brasil JLP16062
N. minutus Baixo Rio Juruá - Amazonas Brasil MNFS1718
N. minutus Esec Jutaí-Solimões - AM Brasil JTP15
N. minutus Rio Juruá - Amazonas Brasil RSV2408
N. minutus Rio Juruá - Amazonas Brasil JLP15365
N. minutus Rio Juruá - Amazonas Brasil MNFS624
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil IJ3
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil IJ6
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil IJ8
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil AUATI105
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil AUATI65
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil IJ4
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil IJ5
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil IJ9
N. aff. musseri Resex Auatí - Paraná - AM Brasil IJ2
Neacomys sp. Amazonas Peru MVZ153530
Neacomys sp. Amazonas Peru MVZ155299
Neacomys sp. Loreto Peru TK73307
Neacomys sp. Loreto Peru TK73493
Neacomys sp. Loreto Peru KU158172
Neacomys sp. Loreto Peru TK73347
Neacomys sp. Napo Ecuador ROM105265
Neacomys sp. Napo Ecuador ROM105315
Neacomys sp. Napo Ecuador ROM104560
Neacomys sp. Napo Ecuador ROM105314
N. guianae Nickerie Suriname FM210778
55
Tabela 1: Continuação
Tabela 2: Linhagens de pequenos mamíferos identificadas nos seis gêneros avaliados das
peleovárzeas do alto-médio Rio Solimões
Taxa n = 68 Local
Neacomys minutus A 1 RDS Amanã
Neacomys minutus B 1 ESEC Juraí-Solimões
Neacomys aff. guianensis 5 RDS Amanã
Neacomys aff. musseri 9 RESEX Auatí-Paraná
Scolomys aff. ucayalensis 8 RESEX Auati Paraná
Isothrix aff. negrensis 7 RESEX Auatí-Paraná
Isothrix aff. negrensis 2 RESEX Jutaí
Proechimys aff. cuvieri 11 RESEX Auatí-Paraná
Proechimys aff. quadruplicatus 3 RESEX Auatí-Paraná
Proechimys aff. echinothrix 1 RDS Amanã
Marmosops bishopi 5 RESEX Auati-Paraná
Marmosops bishopi 1 RESEX Jutaí
Marmosops aff. noctivagus 1 RDS Amanã
Marmosops aff. ocellatus 3 RESEX Auatí-Paraná
Marmosops MAR006 1 RDS Amanã
Marmosa (Micoureus) demerarae 1 RDS Amanã,;,
Marmosa (Micoureus) demerarae 1 RESEX Auati-Paraná
Marmosa (Micoureus) demerarae 5 RESEX Jutaí
Marmosa (Micoureus) demerarae 2 ESEC Jutaí Solimões
Tabela 3: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Neacomys. Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância
corrigida diagonal inferior. Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste trabalho.
Taxa Interna 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 N. paracou 0,011 0,162 0,169 0,173 0,174 0,153 0,170 0,164 0,159 0,161 0,169 0,151
2 N. spinosus 0,027 0,143 0,142 0,142 0,157 0,148 0,162 0,168 0,139 0,156 0,163 0,163
3 N. cf. dubosti n/c n/a n/a 0,110 0,147 0,122 0,142 0,129 0,129 0,140 0,141 0,131
4 N. dubosti 0,004 0,165 0,127 n/a 0,149 0,137 0,154 0,170 0,126 0,131 0,145 0,135
5 N. musseri B 0,014 0,161 0,136 n/a 0,139 0,121 0,125 0,141 0,119 0,119 0,151 0,142
6 N. minutus A n/c n/a n/a n/a n/a n/a 0,091 0,093 0,099 0,103 0,111 0,105
7 N. minutus C 0,004 0,163 0,147 n/a 0,150 0,116 n/a 0,075 0,113 0,131 0,140 0,140
8 N. minutus B 0,017 0,150 0,147 n/a 0,159 0,126 n/a 0,065 0,118 0,118 0,135 0,132
N. aff. musseri
9 A 0,007 0,150 0,122 n/a 0,121 0,109 n/a 0,108 0,107 0,068 0,104 0,101
N. aff. musseri
10 C 0,011 0,150 0,138 n/a 0,123 0,107 n/a 0,124 0,104 0,059 0,125 0,114
11 N. guianae B 0,004 0,162 0,147 n/a 0,141 0,142 n/a 0,136 0,124 0,099 0,118 0,075
N. aff. guianae
12 A 0,009 0,141 0,145 n/a 0,128 0,130 n/a 0,134 0,120 0,094 0,104 0,069
55
Tabela 4: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Scolomys. Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância
corrigida diagonal inferior. Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste trabalho.
Taxa Interna 1 2 3
1 S. melanops 0,014 0,138 0,143
2 S. ucayalensis 0,008 0,127 0,112
S. aff.
3 ucayalensis 0,006 0,133 0,105
56
Tabela 5: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Proechimys. Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância
corrigida diagonal inferior. Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste trabalho.
Taxa Interna 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
1 P. kulinae 0,09 0,14 0,13 0,16 0,16 0,14 0,13 0,14 0,15 0,14 0,15 0,13 0,14 0,14 0,15 0,14 0,17 0,15 0,16 0,15 0,13
2 P. pattoni 0,00 0,09 0,13 0,17 0,16 0,15 0,14 0,15 0,15 0,15 0,15 0,14 0,17 0,17 0,16 0,13 0,14 0,14 0,14 0,13 0,13
3 P. gardneri 0,01 0,08 0,12 0,18 0,16 0,13 0,15 0,15 0,14 0,13 0,16 0,15 0,16 0,16 0,15 0,14 0,17 0,16 0,16 0,16 0,14
4 P. simonsi 0,03 0,10 0,16 0,16 0,16 0,18 0,17 0,16 0,16 0,15 0,13 0,13 0,16 0,16 0,15 0,16 0,15 0,16 0,16 0,15 0,13
5 P. brevicauda 0,03 0,10 0,14 0,13 0,13 0,11 0,13 0,13 0,15 0,15 0,15 0,13 0,17 0,17 0,17 0,15 0,16 0,15 0,15 0,15 0,15
6 P. longicaudatus 0,02 0,09 0,14 0,12 0,16 0,09 0,12 0,10 0,12 0,13 0,13 0,13 0,16 0,16 0,15 0,13 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13
7 P. cuvieri D 0,02 0,08 0,13 0,14 0,14 0,10 0,10 0,09 0,09 0,10 0,14 0,14 0,15 0,15 0,15 0,13 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14
8 P. cuvieri C n/c n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0,07 0,08 0,15 0,11 0,15 0,15 0,14 0,13 0,17 0,15 0,15 0,15 0,15
9 P. cuvieri B 0,02 0,10 0,13 0,12 0,13 0,12 0,10 0,07 n/a 0,08 0,15 0,13 0,15 0,15 0,13 0,13 0,16 0,16 0,15 0,15 0,14
10 P. aff. cuvieri A 0,01 0,09 0,15 0,11 0,13 0,13 0,11 0,09 n/a 0,06 0,14 0,14 0,16 0,16 0,13 0,12 0,16 0,15 0,15 0,15 0,13
11 P. goeldii n/c n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0,13 0,13 0,13 0,12 0,13 0,14 0,14 0,13 0,13 0,12
12 P. guyannensis 0,06 0,06 0,11 0,12 0,09 0,09 0,09 0,10 n/a 0,09 0,10 n/a 0,14 0,14 0,13 0,14 0,14 0,14 0,13 0,13 0,12
13 P. echinothrix C 0,01 0,10 0,17 0,15 0,14 0,15 0,15 0,14 n/a 0,13 0,15 n/a 0,11 0,01 0,10 0,15 0,16 0,16 0,14 0,15 0,15
P. aff. echinothrix
14 A 0,01 0,09 0,17 0,15 0,15 0,15 0,15 0,14 n/a 0,13 0,15 n/a 0,11 0,00 0,10 0,15 0,16 0,16 0,14 0,15 0,15
15 P. echinothrix B 0,01 0,10 0,16 0,14 0,13 0,15 0,14 0,14 n/a 0,12 0,13 n/a 0,10 0,09 0,09 0,14 0,14 0,14 0,13 0,13 0,13
16 P. roberti 0,04 0,08 0,11 0,11 0,13 0,11 0,10 0,10 n/a 0,10 0,09 n/a 0,09 0,13 0,13 0,11 0,16 0,15 0,15 0,15 0,12
P. aff.
17 quadruplicatus A 0,01 0,12 0,14 0,16 0,13 0,13 0,14 0,15 n/a 0,14 0,15 n/a 0,11 0,15 0,15 0,13 0,13 0,06 0,04 0,03 0,11
P. quadruplicatus
18 B 0,00 0,10 0,14 0,15 0,15 0,13 0,14 0,14 n/a 0,14 0,14 n/a 0,11 0,15 0,15 0,14 0,13 0,05 0,03 0,05 0,12
P. quadruplicatus
19 C 0,00 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0,03 0,10
P. quadruplicatus
20 D 0,00 0,11 0,13 0,15 0,14 0,13 0,13 0,13 n/a 0,13 0,14 n/a 0,10 0,15 0,14 0,13 0,13 0,03 0,04 n/a 0,10
21 P. steerei 0,04 0,07 0,11 0,12 0,10 0,11 0,10 0,11 n/a 0,10 0,10 n/a 0,07 0,13 0,13 0,10 0,08 0,08 0,09 n/a 0,08
57
Tabela 6 Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Isothrix. Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância
corrigida diagonal inferior. Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste trabalho.
Taxa Interna 1 2 3 4 5 6 7
1 I. barbarabrownae n/c 0,177 0,167 0,173 0,178 0,174 0,174
2 I. pagurus 0,016 n/a 0,025 0,128 0,131 0,122 0,122
3 I. sinnimariensis 0,010 n/a 0,013 0,127 0,128 0,116 0,115
4 I. bistriata 0,034 n/a 0,103 0,105 0,139 0,114 0,116
5 I. aff. negrensis 0,006 n/a 0,121 0,120 0,119 0,052 0,052
6 I. negrensis 0,016 n/a 0,106 0,103 0,089 0,041 0,012
7 I. orinoci 0,005 n/a 0,112 0,108 0,096 0,047 0,002
58
Tabela 7: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Marmosops. Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e distância
corrigida diagonal inferior. Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste trabalho.
Taxa Interna 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
1 M. paulensis 0.097 0.182 0.184 0.178 0.180 0.176 0.162 0.199 0.203 0.207 0.199 0.227 0.224 0.207 0.206 0.200 0.212 0.206 0.206
2 M. incanus 0.040 0.114 0.165 0.172 0.179 0.192 0.184 0.188 0.161 0.170 0.165 0.212 0.214 0.189 0.189 0.189 0.178 0.180 0.182
3 M. creigthoni 0.001 0.135 0.144 0.100 0.105 0.126 0.122 0.154 0.172 0.169 0.171 0.198 0.205 0.191 0.191 0.188 0.189 0.178 0.179
4 M. noctivagus 0.051 0.104 0.126 0.073 0.049 0.135 0.134 0.166 0.186 0.172 0.173 0.224 0.215 0.215 0.207 0.192 0.191 0.194 0.187
M. noctivagus
5 Mar001 n/a n/a n/a n/a n/a 0.140 0.140 0.175 0.192 0.177 0.184 0.225 0.221 0.220 0.210 0.194 0.199 0.192 0.184
6 M. ocellatus 0.058 0.099 0.143 0.097 0.080 n/a 0.060 0.152 0.196 0.172 0.162 0.225 0.209 0.196 0.198 0.199 0.201 0.185 0.190
M. ocellatus
7 Auati 0.000 n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0.134 0.195 0.179 0.159 0.216 0.202 0.182 0.179 0.195 0.195 0.175 0.180
8 M. caucae 0.061 0.120 0.137 0.123 0.110 n/a 0.093 n/a 0.186 0.171 0.182 0.250 0.234 0.216 0.212 0.238 0.214 0.211 0.201
9 M. handleyi 0.000 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0.127 0.138 0.197 0.195 0.178 0.183 0.179 0.185 0.181 0.176
10 M. carri n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0.058 0.222 0.184 0.182 0.191 0.175 0.159 0.175 0.180
11 M. fuscatus n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0.220 0.191 0.197 0.196 0.176 0.170 0.173 0.182
12 M. bishopi D 0.015 0.171 0.184 0.190 0.191 n/a 0.189 n/a 0.212 n/a n/a n/a 0.138 0.128 0.136 0.164 0.196 0.187 0.188
13 M. bishopi C n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0.128 0.134 0.174 0.209 0.183 0.175
14 M. bishopi B 0.038 0.139 0.150 0.172 0.171 n/a 0.148 n/a 0.167 n/a n/a n/a 0.101 n/a 0.056 0.182 0.188 0.175 0.179
15 M. bishopi A 0.016 0.149 0.160 0.182 0.173 n/a 0.161 n/a 0.173 n/a n/a n/a 0.120 n/a 0.029 0.178 0.190 0.172 0.176
16 M. pinheiroi 0.030 0.137 0.154 0.172 0.151 n/a 0.155 n/a 0.192 n/a n/a n/a 0.141 n/a 0.148 0.154 0.168 0.163 0.147
17 M. parvidens 0.020 0.154 0.148 0.178 0.155 n/a 0.162 n/a 0.174 n/a n/a n/a 0.179 n/a 0.159 0.172 0.143 0.064 0.082
Marmosops
18 Mar006 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a 0.053
19 M. pakaraimae 0.000 n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a n/a
59
Tabela 8: Distâncias genéticas médias par-a-par entre os clados do gênero Marmosa (Micoureus). Distância p não-corrigida (p-dist) na diagonal superior e
distância corrigida diagonal inferior. Divergência genética interna primeira coluna. Nomes em negrito, linhagens coletadas neste trabalho.
Taxa Interna 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 M. M. constantiae 0.005 0.100 0.153 0.158 0.143 0.128 0.170 0.159 0.164 0.162
2 M. M. regina 0.021 0.087 0.161 0.150 0.149 0.147 0.163 0.154 0.156 0.160
3 M. M. sp1 n/a n/a n/a 0.107 0.104 0.106 0.122 0.113 0.114 0.110
4 M. M. alstoni 0.000 n/a n/a n/a 0.117 0.110 0.109 0.102 0.114 0.111
5 M. M. sp2 0.003 0.138 0.137 n/a n/a 0.080 0.085 0.088 0.098 0.091
6 M. M. paraguayana 0.012 0.120 0.130 n/a n/a 0.073 0.107 0.097 0.103 0.100
7 M. M. demerarae E 0.011 0.162 0.147 n/a n/a 0.078 0.095 0.067 0.078 0.073
8 M. M. demerarae D 0.035 0.139 0.126 n/a n/a 0.069 0.074 0.044 0.059 0.056
9 M. M. demerarae B 0.022 0.150 0.135 n/a n/a 0.085 0.086 0.061 0.031 0.028
10 M. M. demerarae A 0.014 0.152 0.143 n/a n/a 0.082 0.087 0.060 0.031 0.010
60
Tabela 9: Sumário da diversidade molecular nas linhagens de pequenos mamíferos da paleovárzea avaliados quanto a sua demografia histórica. Numero de
amostras (n), sítios polimórficos (S), número de haplótipos (H), diversidade haplotípica (dH), diversidade nucleotídica (π), variância de frequências alélicas
(Θ). Valores de D de Tajima e Fs de Fu não foram significativos (P>0.05).
Tajima’s Fu's
Taxa n S H dH π Θ D Fs
Neacomys aff. musseri B 9 10 3 0,639 0,00650 0,00473 1,7411 4,508
Neacomys aff. guianae A 5 14 4 0,900 0,00849 0,00864 -0,1301 0,932
Scolomys aff. ucayalensis A 8 15 4 0,750 0,00625 0,00817 -1,1997 1,896
Isothrix aff. negrensis A 10 21 10 1,000 0,00555 0,00754 -1,2794 -5,406
Marmosops bishopi A 7 14 5 0,905 0,00645 0,00842 -1,2842 0,039
Marmosa (Micoureus)
demerarae A 30 30 14 0,952 0,00851 0,01202 -1,0542 -4,971
Proechimys aff. cuvieri A 12 26 4 0,697 0,00808 0,01375 -1,8406 3,695
Proechimys aff. echinothricus
A 8 22 7 0,964 0,01241 0,01401 -0,5989 -0,927
Proechimys aff. quadruplicatus
A 5 15 4 0,900 0,01344 0,01125 1,4216 1,358
61
63
Figura 10: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Proechimys recuperada em análise de
Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima verossimilhança estão à
esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência atual das linhagens,
terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das Guianas (azul),
áreas baixas da Amazônia Central (vermelho).
66
Figura 11: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Isothrix recuperada em análise de
Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima verossimilhança estão à
esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência atual das linhagens,
terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das Guianas (azul),
áreas baixas da Amazônia Central (vermelho).
67
Figura 12: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Marmosops recuperada em análise de
Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima verossimilhança estão à
esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência atual das linhagens,
terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das Guianas (azul),
áreas baixas da Amazônia Central (vermelho).
68
Figura 13: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Marmosops (Sciophanes) recuperada
em análise de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima
verossimilhança estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência
atual das linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das
Guianas (azul), áreas baixas da Amazônia Central (vermelho).
69
Figura 14: Relações filogenética entre haplótipos de CitB de Marmosa (Micoureus) recuperada em
análise de Máxima Verossimilhança. Os valores de suporte da análise de máxima verossimilhança
estão à esquerda dos nós dos ramos. As cores dos ramos representam a ocorrência atual das
linhagens, terras altas do leste amazônico (amarelo), escudo brasileiro (verde), escudo das Guianas
(azul), áreas baixas da Amazônia Central (vermelho).
70
Figura 15: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Neacomys gr. musseri. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS
Figura 16: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Neacomys guianae. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS.
71
Figura 17: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Neacomys minutus. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS
Figura 18: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Scolomys. As cores nas redes de haplótipos
estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda, resultado do
BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam proporcionalmente os
indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados como pertencentes à
mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo BAPS
72
Figura 19: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Proechimys quadruplicatus. As cores nas redes
de haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS
Figura 20: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Proechimys cuvieri. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS
73
Figura 21: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Proechimys equinothrix. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS
Figura 22: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Isotrhix negrensis/orinoci. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS. Circulado em preto, haplótipos da espécie Isothrix orinoci.
74
Figura 23: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Marmosops bishopi. As cores nas redes de
haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À esquerda,
resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS
Figura 24: Rede de haplótipos do marcador Cytb de Marmosa (Micoureus) demerarae. As cores nas
redes de haplótipos estão correlacionadas às localidades de ocorrência no mapa ao fundo. À
esquerda, resultado do BAPS indicando a estrutura populacional identificada, as barras representam
proporcionalmente os indivíduos e as cores cada uma das populações. Os haplótipos identificados
como pertencentes à mesma população foram circulados com as cores do resultado apontado pelo
BAPS. Apenas as duas populações mais próximas geneticamente são apresentadas na rede de
haplótipos. Resultado completo deste BAPS lista suplementar 7
75
Figura 25: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Isothrix aff.
negrensis em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot
(BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os
limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em
milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em
vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o período.
Figura 27: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Marmosops bishopi,
segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas
populacionais e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X”
representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em
escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o
período.
Figura 28: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Marmosops bishopi
em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha
preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os limites superior e
inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo
“y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de
variação da temperatura em °C durante o período.
77
Figura 29: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Marmosa
(Micoureus) demerarae na população das terras baixas do alto-médio Rio Solimões e margem
esquerda do Rio Madeira, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a
mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de
confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y”
representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de
variação da temperatura em °C durante o período.
Figura 30: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de M. M. demerarae em
paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, indicados como estrutura populacional pelo BAPS,
segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas
populacionais e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X”
representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em
escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o
período
78
Figura 31: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Proechimys aff.
cuvieri indicados como estrutura populacional pelo BAPS, com ocorrencia em paleovárzeas do alto-
médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a
mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de
confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y”
representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de
variação da temperatura em °C durante o período.
Figura 32: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Proechimys aff.
cuvieri em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP).
Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os limites
superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de
anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho,
tendência de variação da temperatura em °C durante o período.
79
Figura 33: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Neacomys aff.
guiane em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP).
Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os limites
superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de
anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho,
tendência de variação da temperatura em °C durante o período.
Figura 34: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Proechimys aff.
quadruplicatus indicados como estrutura populacional pelo BAPS, com ocorrência em paleovárzeas
do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot (BSP). Linha preta representa a
mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os limites superior e inferior de
confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em milhões de anos. O eixo “y”
representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em vermelho, tendência de
variação da temperatura em °C durante o período.
80
Figura 35: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Neacomys aff.
musseri em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot
(BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os
limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em
milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em
vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o período.
Figura 36: Reconstruções da história demográfica, utilizando o limite superior do intervalo de maior
densidade posterior (Upper HPD 95%) com base no gene cytb das linhagens de Scolomys aff
ucayalensis em paleovárzeas do alto-médio Rio Solimões, segundo o modelo Bayesian Skyline Plot
(BSP). Linha preta representa a mediana das estimativas populacionais e faixas azuis indicam os
limites superior e inferior de confiança (95% HPD). O eixo “X” representa a escala temporal em
milhões de anos. O eixo “y” representa o tamanho populacional em escala logarítmica. Abaixo, em
vermelho, tendência de variação da temperatura em °C durante o período.
81
LISTAS COMPLEMENTARES
Lista 1: Resultado do teste de delimitação de espécies com o modelo Bayesiano de processos
de árvore de Poisson (bPTP) para o gênero Proechimys.
Species1(support=1.000):goeldiiLHE504:Species2(support=0.947):kulinaeMV970016,kulinaeMV9700
59:Species3(support=0.759):pattoniMNFS1166,pattoniMNFS1098:Species4(support=1.000):guyanne
nsisJLP9044:Species5(support=0.409):robertiCRB963,robertiCRB931,orisLPC714:Species6(support
=0.510):ROE008_P_echinothrix,echinothrixJLP16736,echinothrixJLP16730,echinothrixJLP1674
7,echinothrixJLP16746,echinothrixMNFS1986,echinothrixMNFS1987,echinothrixVCSV62:Specie
s7(support=0.936):guyannensisCRB633,guyannensisCRB617,guyannensisCRB639:Species8(support
=0.574):guyannensisALG14242,guyannensisVCSV73,guyannensisMNFS1796:Species9(support=1.0
00):PcuvieriVCSV63.Brazil:Species10(support=0.806):brevicaudaMNFS1443,brevicaudaMV970004,br
evicaudaMV970001,brevicaudaMV970006:Species11(support=0.331):brevicaudaRSV2120,brevicaud
aRSV2050,brevicaudaRSV2092:Species12(support=0.838):steereiJUR257,steereiMNFS114,steereiM
NFS134,steereiJLP15692,steereiJLP15789,steereiMNFS688,steereiJLP15705,steereiMNFS1777:Spe
cies13(support=0.701):steereiMNFS1994,steereiJLP16738,steereiMNFS2085,steereiJLP16737,steere
iJLP16766:Species14(support=0.260):AUATI43Pcuvieri.Auati,AUATI63Pcuvieri.Auati,AUATI26Pc
uvieri.Auati,AUATI42Pcuvieri.Auati,AUATI27Pcuvieri.Auati,AUATI34Pcuvieri.Auati,AUATI55Pcu
vieri.Auati,AUATI93Pcuvieri.Auati,AUATI44Pcuvieri.Auati,AUATI111Pcuvieri.Auati,AUATI33Pcu
vieri.Auati:Species15(support=0.993):PcuvieriJLP8380.Peru:Species16(support=0.858):quadruplicat
usMV970102,quadruplicatusMV970098,quadruplicatusMV970117,quadruplicatusMV970122,quadrupli
catusMV970101,quadruplicatusMV970104,quadruplicatusMV970099:Species17(support=0.402):simo
nsiMNFS1761,simonsiJUR270,simonsiMNFS192:Species18(support=0.573):PcuvieriJLP15308.Brazil,
PcuvieriJLP15903.Brazil,PcuvieriMNFS1080.Brazil,PcuvieriMNFS1077.Brazil,PcuvieriMNFS551.Brazil
,PcuvieriJLP15310.Brazil:Species19(support=0.660):PcuvieriMV970034.Peru,PcuvieriMV970070.Peru
,PcuvieriMV970080.Peru,PcuvieriMV970010.Peru:Species20(support=0.881):PcuvieriMV970021.Peru
:Species21(support=0.753):PcuvieriJLP9038.Venezuela,PcuvieriJLP9037.Venezuela:Species22(supp
ort=0.788):PcuvieriCS22.Brazil:Species23(support=0.740):simonsiRSV2051:Species24(support=0.74
0):simonsiJLP15874:Species25(support=0.600):PcuvieriJLP16804.Brazil,PcuvieriJLP16783.Brazil:Sp
ecies26(support=0.638):gardneriJLP16039:Species27(support=0.638):gardneriJLP16037:Species28(s
upport=0.556):quadruplicatusCCM35,quadruplicatusCCM36,quadruplicatusJLP16794:Species29(supp
ort=0.286):PcuvieriPCU2475.FrenchGuiana,PcuvieriPCU1561.FrenchGuiana,PcuvieriT1833.FrenchG
uiana,PcuvieriT1834.FrenchGuiana,PcuvieriPCU2519.FrenchGuiana,PcuvierV849.FrenchGuiana,Pcu
vieriPCU1833.FrenchGuiana:Species30(support=0.403):AUATI56_P_quadruplicatus,AUATI45_P_
quadruplicatus,AUATI96_P_quadruplicatus:Species31(support=0.592):longicaudatusTTS119:Spec
ies32(support=0.592):longicaudatusLHE1413:Species33(support=0.223):PcuvieriMNHN_1998_313.Fr
enchGuiana:Species34(support=0.223):PcuvieriPCU1750.FrenchGuiana:Species35(support=0.641):e
chinothrixMNFS133,echinothrixJUR357,echinothrixMNFS191,echinothrixJUR298:Species36(support=
0.485):robertiLPC540:Species37(support=0.485):robertiLPC522:Species38(support=0.501):kulinaeJU
R186:Species39(support=0.501):kulinaeJLP15906:Species40(support=0.409):quadruplicatusJLP8375
:Species41(support=0.409):quadruplicatusJLP8381:Species42(support=0.526):echinothrixJUR430:Sp
ecies43(support=0.526):echinothrixMNFS740:Species44(support=0.260):quadruplicatusALG14039:Sp
ecies45(support=0.260):quadruplicatusALG14040
Species1(support=0.792):NparacouV1689.paracou,NparacouV2002.paracou,NguianeROM101114.pa
racou,NguianeROM101026.paracou,NparacouROM114325.paracou,NparacouROM114143.paracou,
NparacouROM114023.paracou,NparacouROM114150.paracou,NparacouROM114315.paracou,Npara
couROM114317.paracou;Species2(support=1.000):NeacomysspMDC593.xing;Species3(support=0.7
35):NdubostiFM210781.dubosti,NdubostiFM210776.dubosti,NdubostiFM210772.dubosti,NdubostiFM2
10771.dubosti,NdubostiFM210777.dubosti,NdubostiFM210773.dubosti,NdubostiFM210775.dubosti,N
dubostiFM210780.dubosti,NdubostiFM210774.dubosti;Species4(support=0.774):NguianaeFM210779.
guianae,NguianaeFM210778.guianae;Species5(support=0.956):ROE001.Amana,MOL4.Amana,RO
E009.Amana,MOL3.Amana,MOL6.Amana;Species6(support=1.000):NspinosusMVZ172654.spinosu
sB;Species7(support=1.000):MOL1.minutusC;Species8(support=0.406):IJ8.Auati,IJ3.Auati,IJ6.A
uati,IJ2.Auati,IJ5.Auati,IJ9.Auati,AUATI65.Auati,AUATI105.Auati,IJ4.Auati;Species9(support=0.65
5):NminutusMNFS1718.minutusB,NminutusMNFS1734.minutusB,NminutusMNFS1735.minutusB,Nmi
nutusMNFS1787.minutusB,NminutusJLP16062.minutusB,NminutusJLP16060.minutusB;Species10(su
82
pport=0.626):NmusseriRSV2049.musseri;Species11(support=0.408):NmusseriMVZ171488.musseri,N
musseriMVZ171487.musseri,NmusseriKU144300.musseri,NmusseriINPA3046.musseri;Species12(su
pport=0.505):NspinosusROM105278.spinosusC,NspinosusROM105290.spinosusC,NspinosusROM10
5282.spinosusC,NspinosusROM104474.spinosusC,NspinosusROM105264.spinosusC;Species13(sup
port=0.468):NspinosusLHE1417.spinosusA,NspinosusCIT678.spinosusA,NspinosusCIT519.spinosus
A,NspinosusMRR799.spinosusA,NspinosusMRR778.spinosusA,NspinosusMNFS1339.spinosusA,Nsp
inosusMNFS1262.spinosusA,NspinosusMVZ190372.spinosusA,NspinosusLHE1494.spinosusA,Nspin
osusMVZ190364.spinosusA,NspinosusMNFS1481.spinosusA,NspinosusMNFS1565.spinosusA,Nspin
osusMVZ155015.spinosusA;Species14(support=0.586):NeacomysspROM104560.sp1,NeacomysspR
OM105314.sp1,NeacomysspROM105265.sp1,NeacomysspROM105315.sp1,Neacomyssp3KU15817
2.sp1,Neacomyssp3TK73347.sp1,Neacomyssp3TK73493.sp1,Neacomyssp3TK73307.sp1;Species15
(support=0.349):NeacomysspMVZ155299.sp1;Species16(support=0.349):NeacomysspMVZ153530.s
p1;Species17(support=0.601):JTP15.minutusA;Species18(support=0.539):NminutusRSV2408.minu
tusA,NminutusJLP15365.minutusA,NminutusMNFS624.minutusA
Species1(support=1.000):JLP16051Mdemerarae;Species2(support=0.584):MconstantiaevoucherAMN
H275466,MconstantiaeMSB59883;Species3(support=0.606):CS13Mdemerarae,CS2Mdemerarae,CS1
8Mdemerarae;Species4(support=0.654):VCSV61Mdemerarae,VCSV65Mdemerarae;Species5(suppo
rt=0.402):MSF612Abunaesq,MSF618Abunaesq,BAC125Jirauesq,BAC89Jirauesq,BAC128Jiraue
sq,MSF642Abunaesq,MSF629Abunaesq,EE136RESEXBaixoJurua,EE143RESEXBaixoJurua,JTP
50const,JTP40const,IJL04const,Auati57const,JTP42const,JT01const,JTP17const,JTP47const,
JTP25const,MSF586Abunaesq,MSF599Abunaesq,MSF589AbunaESQ,CGB58Cachoeirinhaesq,C
GB52Cachoeirinhaesq,CGB59Cachoeirinhaesq,MNFS185AltoUrucu,MNFS187AltoUrucu,MSF68
9MorrinhosESQ,MSF682MorrinhosESQ,MSF694MorrinhosESQ,MSF676MorrinhosESQ;Species
6(support=0.998):AMN14Amana;Species7(support=0.986):AMN10Amanavermelho;Species8(suppor
t=0.983):LC156JaumgDir;Species9(support=0.695):MNFS1998Mdemerarae,LC141Macacoesq;Speci
es10(support=0.999):LC75Mdemerarae;Species11(support=0.477):RM120Mdemerarae,RM116Mdem
erarae,RM92Mdemerarae,LPC107Mdemerarae,LPC209Mdemerarae,LPC222Mdemerarae;Species12
(support=0.343):ALG14485Mdemerarae,ALG14437Mdemerarae,ALG14086Mdemerarae;Species13(s
upport=0.997):JLP16788Mdemerarae;Species14(support=0.529):FN31126Mdemerarae,FN33433Mde
merarae;Species15(support=0.958):JLP7745Mregina;Species16(support=0.744):LPC127Mdemerarae
;Species17(support=0.927):EF587305Mparaguayanus;Species18(support=0.644):EF587307Mparagu
ayanus,EF587306Mparaguayanus,EF587308Mparaguayanus;Species19(support=0.484):JLP16760M
demerarae;Species20(support=0.827):MNFS1232Mregina;Species21(support=0.620):JLP15436Mregi
na,JLP15435Mregina;Species22(support=0.340):BAC124Jiraudir,MSF641Abunadir,MSF588Abunadir,
MSF671MorrinhosDIR,MSF674MorrinhosDIR,MSF600Abunadir,MSF681MorrinhosDIR,BAC106Jiraud
ir;Species23(support=0.283):MDC605Mdemerarae,MDC602Mdemerarae,MDC598Mdemerarae;Speci
es24(support=0.504):MdemeraraeAMNH272667,MdemeraraeMUSM13294;Species25(support=0.689)
:LC132MacacoesqJau;Species26(support=0.974):RSV2085Mdemerarae;Species27(support=0.346):L
C127MacacoesqJau;Species28(support=0.346):LC135MacacoesqJau;Species29(support=0.691):FM
G2281Malstoni;Species30(support=0.345):FMG2293Malstoni;Species31(support=0.345):FMG2305M
alstoni;Species32(support=0.827):JLS173Mconstantiae;Species33(support=0.827):TTS395Mconstanti
ae;Species34(support=0.681):;Species35(support=0.585):LPC535Mdemerarae;Species36(support=0.
585):MCA65Ariapuanamgdir;Species37(support=0.554):LPC446Mdemerarae;Species38(support=0.3
01):LPC788Mdemerarae;Species39(support=0.301):LPC748Mdemerarae;Species40(support=0.276):
LLW440Mdemerarae,LHE1447Mdemerarae;Species41(support=0.572):LHE1461Mdemerarae;Specie
s42(support=0.606):JLP16758Mdemerarae,JLP16769Mdemerarae;Species43(support=0.933):LPC13
2Mdemerarae;Species44(support=0.240):JLP16770Mdemerarae;Species45(support=0.240):MNFS19
99Mdemerarae;Species46(support=0.715):JLP15652Mdemerarae;Species47(support=0.488):JLP157
41Mdemerarae,MNFS1490Mdemerarae,MNFS1616Mdemerarae
Species1(support=1.000):KF313983MpaulensisLBCE7437;Species2(support=0.494):KT437747Mhan
dleyiCTUA415,KT437745MhandleyiCTUA413;Species3(support=1.000):KT437710MbishopiCTUA434;
Species4(support=0.920):AJ606422Mimpavidus,KT437848MocellatusMUSM13284;Species5(support
83
=1.000):KT437767McaucaeUSNM581930;Species6(support=0.817):KT437716McaucaeQCAZ8844,K
T437717McaucaeQCAZ8850;Species7(support=0.826):KT437740McreightoniCBF7641,KT437722Mcr
eightoniCBF6552;Species8(support=1.000):MAR006;Species9(support=0.342):KC954770Mpakarai
maeF47080,KC954768MpakaraimaeF46454,KC954769MpakaraimaeF46739;Species10(support=1.0
00):KT437814MpaulensisMP405;Species11(support=0.825):KT437694McaucaeUSNM560732,KT437
695McaucaeUSNM560735;Species12(support=1.000):KT437734McaucaeFMNH70938;Species13(su
pport=0.821):KT437833McaucaeKU144088,KT437843McaucaeKU144090;Species14(support=0.999)
:KT437720MpaulensisEEB1021;Species15(support=0.600):KT437795MpaulensisMVZ182059,KC954
772MpaulensisJLP16216,KT437761MpaulensisMVZ183244;Species16(support=0.656):KT437771Mbi
shopiUSNM584464,KT437770MbishopiLHE1498;Species17(support=0.859):KT437723MbishopiCBF7
531,KT437817MbishopiMSB55843;Species18(support=0.589):KT437852MnoctivagusAMNH272775,K
T437854MnoctivagusAMNH272809,KT437851MnoctivagusMUSM13289,KT437853MnoctivagusAMN
H272782,KT437849MnoctivagusMUSM13292;Species19(support=0.349):KT437836MnoctivagusUMM
Z160470,KT437749MnoctivagusMVZ171408,U34669Mimpavidus;Species20(support=1.000):KT4377
21McarriEBRG27001;Species21(support=1.000):KT437763MfuscatusAMNH276509;Species22(suppo
rt=0.987):KT437866McaucaeUSNM280889;Species23(support=0.947):KT437735McaucaeFMNH709
39;KT437748McaucaeUSNM574501,KT437858McaucaeTTU84898,KT437859McaucaeTTU84923;Sp
ecies25(support=0.697):KT437733McaucaeFMNH70933,KT437732McaucaeFMNH70930,KT437736
McaucaeFMNH70944;Species26(support=0.936):KT437746McaucaeCTUA427;Species27(support=0.
999):GU112904MincanusLPC201;Species28(support=0.997):KT437830MbishopiAMNH268938;Speci
es29(support=0.969):KT437705MnoctivagusFMNH169786;Species30(support=0.403):KT437864Mno
ctivagusCBF7560,KT437865MnoctivagusCBF7577,KT437712MnoctivagusCBF7573,KT437711Mnocti
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es32(support=0.961):KT437837MnoctivagusFMNH203327;Species33(support=0.505):KT437779Mno
ctivagusUMMZ176459,KT437781MnoctivagusUMMZ176497;Species34(support=0.907):KT437725Mc
aucaeROM116281;Species35(support=0.658):KT437709McaucaeBVG272,KT437707McaucaeBVG25
7,KT437708McaucaeBVG258;Species36(support=0.674):AUATI61,AUATI104,AUATI60,AUATI101,
AUATI107,KT437811MbishopiMVZ191188,JTP19,KT437760MbishopiMVZ190283;Species37(supp
ort=0.478):AJ487008Mparvidenspartial,AJ606424MparvidensFN33449;Species38(support=0.868):KT
437738McaucaeFMNH81444;Species39(support=0.489):KT437818MocellatusAMNH261265,KT4377
72MocellatusUSNM584467,KT437719MocellatusUSNM581979,KT437826MocellatusAMNH275462,K
T437825MocellatusMSB67021,KT437824MocellatusMSB63275;Species40(support=0.614):AUATI8
6,AUATI58,AUATI59;KT437840McaucaeFMNH203324,KT437841McaucaeFMNH203325,KT437857
McaucaeFMNH203326;Species42(support=0.441):KT437809McaucaeMVZ190270,KT437757Mcauca
eMVZ190272;Species43(support=0.741):KT437724MnoctivagusROM105316,KT437846Mnoctivagus
KU157967,KT437845MnoctivagusKU157961,KT437862MnoctivagusTTU98590,KT437861Mnoctivagu
sTTU100924;Species44(support=0.654):KT437715McaucaeQCAZ8836;Species45(support=0.414):K
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Species46(support=0.729):MAR001;Species47(support=0.849):AJ606430MpinheiroipartialV_955;Sp
ecies48(support=0.668):AJ606432MpinheiroipartialF41348,KC954764MpinheiroiF54337,AJ606433Mp
inheiroipartialF44687,KC954763MpinheiroiF43900,AJ606431MpinheiroipartialF_43900,KC954766Mpi
nheiroiTK10169;Species49(support=0.535):KT437764MnoctivagusMVZ191194;Species50(support=0.
535):KT437758MnoctivagusMVZ190277;Species51(support=0.917):KT437714MnoctivagusQCAZ883
3;Species52(support=0.917):KT437775MnoctivagusLSU28016;Species53(support=0.375):KT437815
McaucaeQCAZ8666,KT437860McaucaeQCAZ8668,KT437766McaucaeQCAZ8665,KT437816Mcauc
aeQCAZ8667;Species54(support=0.340):KT437842McaucaeRCO1031,KT437774McaucaeLHL111,K
T437777McaucaeUMMZ176705;Species55(support=0.536):KT437759MocellatusMVZ190267;Species
56(support=0.570):KT437828MnoctivagusAMNH268936;Species57(support=0.286):KT437829Mnocti
vagusAMNH268937,KT437827MnoctivagusAMNH275459;Species58(support=0.667):KT437839Mbish
opiFMNH203328;Species59(support=0.335):KJ129899Mparvidens;Species60(support=0.335):KT437
838MbishopiFMNH203509;Species61(support=0.344):KT437847MbishopiKU157971,KT437844Mbish
opiKU157969;Species62(support=0.457):KT437863MbishopiTTU101239;Species63(support=0.427):K
T437832MnoctivagusAMNH275458;Species64(support=0.427):KT437831MnoctivagusAMNH275451;
Species65(support=0.604):AJ606423MparvidensMNHN1998_1830,AJ487007Mparvidenspartial,KC95
4761MparvidensLHE1161,AJ606425MparvidensV_1399,AJ606426MparvidensV_1581;Species66(sup
port=0.609):KC954759MparvidensF54669,KC954758MparvidensF41219,AJ606428MparvidensF_412
19;Species67(support=0.174):KT437813MocellatusMVZ190268;Species68(support=0.147):KT437821
MocellatusMSB57002,KT437810MocellatusMVZ190269;Species69(support=0.293):GU112902Mincan
usYL444;Species70(support=0.293):GU112906MincanusLPC1080;Species71(support=0.509):U3467
0Mimpavidus;Species72(support=0.509):KT437750MnoctivagusMVZ173930;Species73(support=0.33
84
7):KT437768MnoctivagusUSNM588013,KT437769MnoctivagusUSNM588014,KT437812MnoctivagusI
NPA2931;Species74(support=0.317):KT437819MnoctivagusAMNH262404,KT437820MnoctivagusAM
NH262402,KT437835MnoctivagusKU144085,KT437834MnoctivagusKU144070;Species75(support=0.
276):KC954765MpinheiroiMDC589;Species76(support=0.276):KR190442MpinheiroiFSF133m;Specie
s77(support=0.469):KT437778MocellatusUMMZ176449;Species78(support=0.469):KT437780Mocella
tusUMMZ176464
Species1(support=0.810):MPEG23824S_ucayalense,INPA2485S_ucayalense,EU579518S_ucayalens
e,AF108696S_ucayalense,AF527421S_ucayalense,MVZ183167S_ucayalense,MVZ183169S_ucayale
nse;Species2(support=0.792):13S_AUATI,11S_AUATI,10S_AUATI,14S_AUATI,15S_AUATI,52S_
AUATI,IJ7S_AUATI,17S_AUATI;Species3(support=0.757):ROM105216S_melanops,ROM105266S_
melanops,ROM105366S_melanops,ROM104537S_melanops;Species4(support=0.932):AF5274191S
_melanops
Species1(support=1.000)EU313214Ibarbarabrownae;Species2(support=0.319)EU313227Ipagurus,PI
T46Isothrixpagurus,EU313226Ipagurus,L23348Ipagurus,AY745733Ipagurus,MNFS2126Isothrixpagur
us,AY745734Isinnamariensis,EU313228Isinnamariensis,AY745731Isinnamariensis,AY745732Isinnam
ariensis;Species3(support=0.785)JT39,IJ16,AUATI100,IJ13,IJ14,JT38,INPA2901JUR545,IJ11,IJ12,
IJ15;Species4(support=0.846)MNFS471IsoBis,MNFS500IsoBis,MVZ157974IsoBis,AMNH272808IsoB
is,MUSM13305IsoBis,MNFS1273IsoBis,MNFS1411IsoBis,MNFS893IsoBis,MNFS901IsoBis;Species5
(support=0.927)MNFS97IsoBis;Species6(support=0.684)EU313221Inegrensis,EU313222Inegrensis,E
U313224Iorinoci,EU313225Iorinoci,EU313223Iorinoci,EU313220Inegrensis;Species7(support=0.460)
EU313218IsoBis,VPT735IsoBis;Species8(support=0.886)MNFS833IsoBis,MNFS797IsoBis
Lista 7: Resultado do BAPS para inferencia de estrutura populacional para o gênero Marmosa
(micoureus).
Model: Linear
Número de indivíduos: 91
Best Partition:
Cluster1:{MNFS185AltoUrucu,MNFS187AltoUrucu,MSF676MorrinhosESQ,MSF682MorrinhosES
Q,MSF689MorrinhosESQ,MSF694MorrinhosESQ,CGB58Cachoeirinhaesq,CGB52Cachoeirinhae
sq,CGB59Cachoeirinhaesq,MSF589AbunaESQ,MSF586Abunaesq,MSF599Abunaesq,EE136RES
EXBaixoJurua,EE143RESEXBaixoJurua,MSF612Abunaesq,MSF629Abunaesq,MSF642Abunaes
q,BAC128Jirauesq,BAC89Jirauesq,BAC125Jirauesq,MSF618Abunaesq,JTP25,JTP42,Auati57,IJ
L04, JTP40,JTP50, JT01, JTP17, JTP47}
Cluster2:{JLS173M.constantiae,BAC124Jiraudir,BAC106Jiraudir,MSF588Abunadir,MSF641Abunadir,
MSF674MorrinhosDIR,MSF600Abunadir,MSF671MorrinhosDIR,MSF681MorrinhosDIR,M.demeraraeA
MNH272667,M.demeraraeMUSM13294,JLP15652M.demerarae,JLP15741M.demerarae,MNFS1490M
.demerarae,MNFS1616M.demerarae,MCA65Ariapuanamgdir,MCA36Aripuanamgdir,TTS395M.consta
ntiae,LPC535M.demerarae,RSV2085M.demerarae,LHE1461M.demerarae,LLW440M.demerarae,LHE
1447M.demerarae}
Cluster3:{JLP16788M.demerarae,LC75M.demerarae,FN31126M.demerarae,FN33433M.demerarae,A
LG14086M.demerarae,ALG14437M.demerarae,ALG14485M.demerarae,MDC598M.demerarae,MDC
602M.demerarae,MDC605M.demerarae,LPC446M.demerarae,LPC788M.demerarae,LPC748M.demer
85
arae,RM116M.demerarae,RM120M.demerarae,LPC107M.demerarae,LPC209M.demerarae,LPC222M
.demerarae, RM92M.demerarae}
Cluster4:{VCSV61M.demerarae,VCSV65M.demerarae,LPC132M.demerarae,AMN14Amana,MNFS19
98M.demerarae,AMN10Amanavermelho,LC141Macacoesq,JLP16760M.demerarae,JLP16770M.dem
erarae,LPC127M.demerarae,MNFS1999M.demerarae,LC156JaumgDir,LC127MacacoesqJau,LC132
MacacoesqJau,LC135MacacoesqJau,JLP16758M.demerarae, JLP16769M.demerarae}