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REPUBLICANA
ESCOLA DA GUARDA
MANUAL
DE
LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA
(Passageiros e Mercadorias)
ESTA PÁGINA FICOU PROPOSITADAMENTE EM BRANCO
TÍTULO
Elaborado por:
GRUPO DISCIPLINAR DE LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA
22 de outubro de 2018
CONTÉM:
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
ANOTAÇÕES
PROCEDIMENTOS
Os nomes/ siglas das autoridades administrativas competentes mencionadas nos
diplomas constantes neste Manual, por exemplo: “Direção-Geral de Viação, Direção
Geral dos Transportes Terrestres, etc…” ao longo do tempo sofreram diversas
modificações não tendo sido devidamente atualizados por parte dos membros do Governo
responsáveis pelas respetivas áreas.
Assim, para que este Manual EG – Aluguer Sem Condutor – Passageiros e
Mercadorias esteja adequado à linguagem das atuais entidades administrativas, efetuaram-
se as seguintes alterações:
28
Comandante da EG, ficando registada com o n.º________.
O Comandante da EG
Nota GCG n.º 6382/2017 06SET17 Por força do envio desta Nota, foi colocado no manual, junto ao artigo 9.º do DL n.º
181/2012, de 6AGO, a Circular IMT, de 02 de agosto, enviada a coberto do ofício IMT
n.º 642/RJE/LATT, de 31AGO17, referente à exigência da menção dos preços nos
contratos “RENT-A-CAR”.
[Alterou a 1.ª e 2.ª folhas do Manual “logo após a capa”, esta folha de Registo de
Alterações, as páginas I/II; III/IV (Índices) e as páginas 11/12]
DL n.º 47/2018 20JUN18 Por força da publicação deste Decreto-Lei que procede à segunda alteração e à
republicação do Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º
207/2015, de 24 de setembro, que regula as condições de acesso e de exercício da
atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor, também designada por
atividade de rent-a-car, por pessoas singulares ou coletivas estabelecidas em território
nacional, regulando a atividade de sharing de veículos, com e sem motor, de passageiros
e procedendo à simplificação de procedimentos relativos às atividades reguladas, foi
alterado/ atualizado o Manual.
[O Manual foi repaginado]
Nota: Esta folha é de extrema importância, uma vez que informa até que data o Manual está atualizado.
ESTA PÁGINA FICOU PROPOSITADAMENTE EM BRANCO
Nota: Esta folha é de extrema importância, uma vez que informa até que data o Manual está atualizado.
Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR Escola da Guarda
Escola da Guarda I
Escola da Guarda Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR
II Escola da Guarda
Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR Escola da Guarda
IV Escola da Guarda
Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR Escola da Guarda
Escola da Guarda V
Escola da Guarda Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR
VI Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
Com a transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno, por meio
do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, revelou-se necessário aprovar o Decreto-Lei n.º 181/2012, de
6 de agosto, que passou a regular as condições de acesso e de exercício da
atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor, também designada
por atividade de rent-a-car.
Atentas as múltiplas situações que se verificaram desde a entrada em
vigor deste diploma, e colhida a necessária experiência prática da sua aplicação,
justifica-se, por imperativos de interesse geral, clarificar regras e procedimentos,
quer para efeitos de proteção dos consumidores, quer para a promoção de uma
concorrência não falseada.
Nesse contexto, procura esclarecer-se o objeto do decreto-lei, ao incluir outras situações que se
inserem no âmbito do contrato de aluguer mas que não correspondem à tipologia que se pretende atingir
com a regulação do rent-a-car.
Efetivamente, com a introdução no mercado de novas formas de mobilidade que satisfazem as
necessidades de deslocação dos cidadãos, e simultaneamente pretendem ser sustentáveis e promover a
redução de emissão de dióxido de Carbono (CO2), torna-se ainda premente incluir no regime jurídico do
rent-a-car uma outra tipologia de contrato de locação de veículos: o regime de partilha de veículos,
também designado por sharing.
Este segmento do mercado tem como objetivo a procura de um locatário com necessidades
temporárias de mobilidade, devendo o locador, para esse efeito, satisfazer essa necessidade do
consumidor de forma tão simplificada e célere quanto possível.
Tendo em conta que o sharing é uma atividade inovadora o regime previsto no presente diploma
será objeto de avaliação pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P., em coordenação com a
Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, decorridos dois anos após a sua entrada em vigor, altura em
que se fará uma avaliação e ponderação dos impactos do regime entretanto em vigor.
A presente alteração corresponde, assim, não só a uma medida Simplex+ que visa
desmaterializar, desburocratizar e simplificar os contratos de aluguer de veículos de passageiros sem
condutor, consagrando a possibilidade de desmaterialização do contrato, que passa a ser emitido em
suporte eletrónico, mas também ao preconizado no Programa do XXI Governo no domínio da promoção
da mobilidade sustentável nas cidades.
Foi ainda ampliado o âmbito de exclusão do decreto-lei aos contratos que incluem outros
serviços que vão além do simples aluguer do veículo, nos termos permitidos pelo decreto-lei.
Escola da Guarda 1
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
A regra fixada para o cálculo do valor a cobrar pelo locador nos casos de devolução do veículo
com nível de combustível inferior não se encontrava devidamente densificada, dependendo da
discricionariedade de cada operador, o que tornava o contrato de aluguer pouco transparente para o
consumidor, que desconhece antecipadamente qual o valor total expectável do preço exato do serviço.
Assim, e na ausência de valores legalmente fixados, definidos e harmonizados, passou a ser exigido que
esse valor seja proporcional face aos custos incorridos para o abastecimento.
Esta medida insere-se no programa SIMPLEX+2017.
Foram ouvidos a Autoridade da Mobilidade e Transportes e a Associação Nacional de
Municípios Portugueses.
Foi ouvida, a título facultativo, a Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem
Condutor.
Foi promovida a audição ao Conselho Nacional do Consumo.
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 207/2015, de 24 de setembro, que regula as condições de acesso e de
exercício da atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor, também designada por
atividade de rent-a-car, por pessoas singulares ou coletivas estabelecidas em território nacional, regulando
a atividade de sharing de veículos, com e sem motor, de passageiros e procedendo à simplificação de
procedimentos relativos às atividades reguladas.
(…)
Artigo 5.º
Avaliação do regime de sharing
1 - A implementação do regime de sharing previsto no presente decreto-lei, é objeto de avaliação pelo
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), em coordenação com a Autoridade da
Mobilidade e dos Transportes (AMT), decorridos dois (2) anos após a sua entrada em vigor.
(01JUL2020)
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, compete ao IMT, I. P., a elaboração de um relatório final,
sujeito a parecer da AMT que fará parte integrante desse relatório.
ANOTAÇÃO
O Carsharing é, resumidamente, um sistema alternativo de aluguer de viaturas. Este sistema permite alugar um carro de forma fácil,
sem burocracias, mensalidades, taxas de inscrição ou fidelizações.
O carsharing é uma espécie de mistura entre transporte individual e transporte público, englobando o “melhor dos dois mundos”: a
flexibilidade e independência com que conta quando tem carro e os preços mais económicos dos transportes públicos, já com combustível e
seguro incluídos, tornando-o uma boa opção para quando vai, por exemplo, de férias para um destino que tenha parques de carsharing onde
possa deixar o carro alugado.
Artigo 6.º
Norma transitória
Os operadores que já exerçam a atividade de sharing devem, no prazo de 120 dias, contados a partir da
entrada em vigor do presente decreto-lei, adaptar-se aos requisitos nele previstos.
(…)
Artigo 8.º
Republicação
É republicado, em anexo ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n.º
181/2012, de 6 de agosto, na redação que lhe é dada pelo presente decreto-lei.
(…)
2 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
ANEXO
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO “Republicado”
CAPÍTULO I
Acesso à atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor
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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
3 - Para além dos requisitos referidos no n.º 1, para o acesso à atividade de sharing os interessados devem
ainda preencher os seguintes requisitos:
a) Deter um sistema eletrónico de reserva;
b) Dispor de uma linha telefónica permanente de apoio ao cliente;
c) Indicar o tipo de plataforma eletrónica a disponibilizar, nos termos do disposto no artigo 9.º-
C, e o seu responsável, quando não seja o próprio;
d) Disponibilizar antecipadamente aos utilizadores, na plataforma eletrónica, as cláusulas
contratuais gerais que pretendam celebrar.
4 - No caso de veículos de caraterísticas especiais, como tal definidos pela deliberação do conselho
directivo do IMT, I. P., referida no n.º 5 do artigo 2.º, pode este órgão estabelecer, por deliberação, limites
mínimos diversos dos referidos na alínea b) do n.º 2. (Deliberação IMT n.º 212/2014, de 11FEV)
5 - Os requisitos de acesso à atividade são de verificação permanente, devendo as entidades autorizadas
comprovar o seu cumprimento sempre que lhes seja solicitado, podendo o conselho diretivo do IMT, I. P.,
determinar a revogação da permissão administrativa em caso de incumprimento reiterado.
6 - Caso se verifique que o interessado preenche todos os requisitos, à exceção do número mínimo de
veículos, deve o IMT, I. P., conceder a permissão administrativa a título provisório pelo período de nove
meses, convertendo-se esta automaticamente em definitiva na data em que o requerente notifique ao IMT,
I. P., os veículos a utilizar na atividade, em conformidade com o disposto nos n.os 2 e 4.
7 - O IMT, I. P., deve notificar o requerente da concessão da permissão administrativa a título provisório,
no prazo definido no n.º 2 do art.º 3.º, com a menção de que a falta de notificação por parte do requerente
dos veículos a utilizar no prazo de 9 meses determina a revogação imediata da permissão administrativa.
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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
CAPÍTULO II
Exercício da atividade
c) Não tenham mais do que 5 anos contados a partir da data da primeira matrícula, salvo nos
casos dos veículos não sujeitos a matrícula e dos veículos com características especiais, cujo
limite de idade é definido por deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P.;
(Deliberação IMT n.º 212/2014, de 11FEV)
Utilização de veículo na atividade de rent-a-car, com mais de 5 anos a partir da primeira matrícula.
Inf.: c) n.º 1 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: d) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
2 - O limite estabelecido na alínea c) do número anterior pode ser excecionalmente prorrogado por
períodos de um ano, até ao máximo de dois anos, por despacho do presidente do conselho diretivo do
IMT, I. P., após inspeção dos respetivos veículos.
Utilização de veículo na atividade de rent-a-car com mais de 5 anos a partir da primeira matrícula e para além do prazo de
prorrogação concedido excecionalmente pelo IMT I.P.
Inf.: n.º 2 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: d) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador
3 - Sem prejuízo do disposto na alínea b) do n.º 1, é proibida a sublocação dos veículos alugados nos
termos do presente decreto-lei.
Sublocação de veículo alugado a terceiro que não seja titular de alvará ou prestador de serviços de rent-a-car.
Inf.: n.º 3 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador
4 - Os veículos afetos à atividade de rent-a-car, quando não alugados, não podem estacionar na via
pública, salvo em lugares especialmente fixados para este efeito, designadamente os situados junto de
terminais de transporte.
Estacionamento de veículos afetos ao exercício da atividade de rent-a-car na via pública, quando não alugados, salvo nos
lugares especialmente fixados para esse efeito, designadamente, os situados junto aos terminais de transporte.
Inf.: n.º 4 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: n.º 4 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 60 € a 150 € - IMT - Aplicável ao Locador
5 - Os veículos afetos à atividade de sharing devem ostentar um dístico, de modelo a definir por
deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P., que permita a imediata identificação do veículo.
Veículos afetos ao exercício da atividade de sharing na via pública, sem que ostentasse um dístico que imediatamente o
identifique.
Inf.: n.º 5 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: c) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador
Escola da Guarda 7
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
2 - Os veículos afetos à atividade de sharing devem encontrar-se à disposição do público nos termos
contratados com o utilizador, devendo obedecer às regras de utilização do sistema e à regulamentação
municipal de estacionamento na via pública, quando aplicável.
Não disponibilização ao público dos veículos afetos à atividade de sharing.
Inf.: n.º 2 art.º 7.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: d) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador
3 - Os veículos de aluguer sem condutor, independentemente da modalidade, não podem ficar ao serviço
exclusivo e permanente do locador ou, tratando-se de pessoas coletivas, dos respetivos sócios, diretores,
administradores ou gerentes.
Utilização dos veículos de aluguer sem condutor ao serviço exclusivo e permanente do locador ou, tratando-se de pessoas
coletivas, dos respetivos sócios, diretores, administradores ou gerentes.
Inf.: n.º 3 art.º 7.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: f) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador
CAPÍTULO III
Contrato de aluguer de rent-a-car e sharing
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
c) O preço total a pagar, com descrição de todos os seus componentes fixos e variáveis,
incluindo o montante devido, ou respetiva forma de cálculo, no caso de devolução do veículo
com nível inferior de combustível àquele que tinha à data do seu levantamento, bem como a
menção do imposto aplicável, sem prejuízo do disposto no n.º 4; (Ver Ofício IMT n.º 642/RJE/LATT)
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis o preço total a pagar, com descrição de todos os seus componentes fixos e variáveis, incluindo o
montante devido, ou respetiva forma de cálculo, no caso de devolução do veículo com nível inferior de combustível àquele
que tinha à data do seu levantamento, bem como a menção do imposto aplicável, sem prejuízo do disposto no n.º 4.
Inf.: c) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
g) A data, hora e local do início e fim do aluguer, bem como as condições a observar pelo
locatário aquando da entrega do veículo no termo do contrato;
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis a data e o local do início e do fim do aluguer bem como as condições a observar pelo locatário aquando
da entrega do veículo no termo do contrato.
Inf.: g) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Escola da Guarda 9
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
4 - Sempre que o locador intervenha no contrato de aluguer de veículo sem condutor enquanto prestador
de um serviço contratado pelo locatário a terceiro, na modalidade de voucher pré-pago ou outra
modalidade que envolva o pré-pagamento do serviço junto de terceiro, o preço total a pagar cobre apenas
o preço dos serviços complementares que venham a ser convencionados diretamente entre o locador e o
locatário, devendo a referência àquela modalidade de pagamento constar expressamente do contrato.
(Para contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing”, ver n.º 2 art.º 9.º-A)
O locador interviu no contrato de aluguer de veículo sem condutor “rent-a-car” enquanto prestador de um serviço
contratado pelo locatário a terceiro, na modalidade de voucher pré-pago ou outra modalidade que envolva o pré-
pagamento do serviço junto de terceiro, o preço total a pagar cobre apenas o preço dos serviços complementares que
venham a ser convencionados diretamente entre o locador e o locatário, e a referência àquela modalidade de pagamento
não constava expressamente do contrato.
Inf.: n.º 4 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
5 - O locador pode recusar o aluguer quando o cliente não ofereça garantias de cumprimento do contrato.
(Para contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing”, ver n.º 2 art.º 9.º-A)
Locador que recuse o aluguer de veículo “rent-a-car” a cliente que ofereça garantias de pagamento.
Inf.: n.º 5 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
6 - O locador pode retirar ao locatário o veículo alugado antes do termo do contrato, bem como rescindir
o contrato, nos termos da lei, com fundamento em incumprimento das cláusulas contratuais.
7 - Sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei n.º 446/85, de 25 de outubro, na sua redação atual, são
proibidas e nulas as cláusulas contratuais que estabeleçam:
(Para contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing”, ver n.º 2 art.º 9.º-A)
c) (Revogada.)
10 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
g) O acionamento da caução por danos no veículo, provocados ou não pelo locatário, sem
prévia informação e prova dos danos em causa.
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” em que foi acionada a caução por danos no
veículo, provocados ou não pelo locatário, sem prévia informação e prova dos danos em causa.
Inf.: g) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
9 - Nos casos em que o locatário devolva o veículo com o nível de combustível inferior àquele que tinha à
data do seu levantamento, o locador pode cobrar ao locatário um valor proporcional face aos custos
incorridos para o abastecimento, não devendo cobrar qualquer valor adicional quando o veículo seja
devolvido com o mesmo nível de combustível registado no início do aluguer.
Cobrança de valor adicional pelo reabastecimento do veículo “rent-a-car” sem observância dos critérios de cálculo
referidos no n.º 9 do art.º 9.º (Cobrou um valor adicional quando o veículo foi devolvido com o mesmo nível de combustível
registado no início do aluguer).
Inf.: n.º 9 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: f) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
10 - Em alternativa ao disposto no n.º 1, e desde que respeitadas as condições previstas no presente artigo,
o contrato pode igualmente ser celebrado em suporte eletrónico, sem prejuízo da disponibilidade dos
elementos do contrato durante a utilização do veículo na atividade. (Ver n.º 1 art.º 9.º)
Atendendo a que o artigo 16.º de Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 207/2015, de
24 de setembro, atribui competências de fiscalização à Guarda Nacional Republicana, junto se envia cópia da Circular interpretativa
da exigência dos preços nos contratos de rent-a-car, aprovada por deliberação de 02.08.2017 do Conselho Diretivo deste Instituto,
solicitando-se a divulgação da mesma junto do V/dispositivo.
CIRCULAR
Chegou ao conhecimento deste instituto que algumas ações de fiscalização dirigidas às empresas de aluguer sem
condutor de veículos de passageiros (rent-a-car) por falta de explicitação do preço do serviço no contrato de aluguer estão a causar
sérias perturbações no desenvolvimento daquela atividade.
As frequentes ações de fiscalização em zonas eminentemente turísticas, nas quais os locatários de veículos de rent-a-car
são envolvidos, estão a causar sérios prejuízos às empresas e graves danos à imagem do turismo nacional.
A redação atual da alínea c) do n.º 3 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, alterado pelo Decreto-
Lei n.º 207/2015, de 24 de setembro, dispõe que deve constar do contrato de aluguer o preço a pagar pelo locatário do veículo.
Entende este Instituto que a referida norma só deve ser aplicada às situações em que o contrato de aluguer é celebrado
diretamente entre a empresa de rent-a-car e o locatário, pois só neste caso a locadora define por si própria o preço do aluguer e
eventuais produtos ou serviços adicionais. Nos contratos celebrados através de brokers, em que o locatário conhece previamente o
valor do aluguer, essa informação não carece de ser reproduzida no contrato.
Esta interpretação deve ter efeitos imediatos e vai ser difundida a todas as autoridades policiais e administrativas que
aplicam e fiscalizam o cumprimento do regime jurídico do rent-a-car em todo o território nacional.
12 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
a) A identificação completa das partes e da forma de estabelecer, entre elas, qualquer contacto
imediato;
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta a identificação completa das partes
e da forma de estabelecer, entre elas, qualquer contacto imediato.
Inf.: a) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
f) Informação sobre o seguro existente, com todos os seus elementos e, quando aplicável, as
possíveis opções do locatário;
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta informação sobre o seguro
existente, com todos os seus elementos e, quando aplicável, as possíveis opções do locatário.
Inf.: f) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Escola da Guarda 13
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
g) Informação sobre outros encargos que possam advir do combustível consumido, no caso de
automóveis ligeiros de passageiros, motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos, e
ainda do estado de conservação e limpeza ou de outros fatores especificados;
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta informação sobre outros encargos
que possam advir do combustível consumido, no caso de automóveis ligeiros de passageiros, motociclos, ciclomotores,
triciclos e quadriciclos, e ainda do estado de conservação e limpeza ou de outros fatores especificados.
Inf.: g) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
2 - Para além dos elementos previstos no número anterior, são aplicáveis ao contrato de sharing as
disposições dos n.os 4, 5 e 7 do artigo anterior.
O locador interviu no contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing” enquanto prestador de um serviço contratado
pelo locatário a terceiro, na modalidade de voucher pré-pago ou outra modalidade que envolva o pré-pagamento do serviço
junto de terceiro, o preço total a pagar cobre apenas o preço dos serviços complementares que venham a ser
convencionados diretamente entre o locador e o locatário, e a referência àquela modalidade de pagamento não constava
expressamente do contrato.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com n.º 4 art.º 9.º do DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Locador que recuse o aluguer de veículo “sharing” a cliente que ofereça garantias de pagamento.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com n.º 5 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam a aceitação pelo locatário de vícios não aparentes ou não reconhecíveis no veículo.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com a) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam a renúncia ao direito de oposição pelo locatário de valores relativos a despesas apresentadas pelo locador.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com b) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha obrigações de pagamento de
despesas pelo locatário que não se encontrem devidamente discriminadas e previstas, com exceção das taxas de portagem.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com d) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
14 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam que a celebração do contrato fica dependente da autorização do locatário para a utilização, por qualquer
forma, em bases de dados de clientes incumpridores e da sua comunicação às empresas do setor, dos dados pessoais
fornecidos por este no âmbito do contrato.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com e) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam que a celebração do contrato fica dependente da celebração de outros contratos, designadamente de seguros
não obrigatórios.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com f) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” em que foi acionada a caução por danos no veículo,
provocados ou não pelo locatário, sem prévia informação e prova dos danos em causa.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com g) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
3 - O contrato de sharing pode ser celebrado por cada utilização do veículo ou em regime de subscrição,
aplicando-se neste último caso as regras de subscrição de serviços à distância.
4 - O contrato de sharing deve ser celebrado, preferencialmente, em suporte eletrónico, sem prejuízo das
garantias de força probatória e de disponibilidade dos elementos do contrato durante a utilização do
veículo na atividade.
Escola da Guarda 15
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
2 - A AMT pode, no prazo de 10 dias, notificar o locador para corrigir cláusulas que considere
desconformes com a lei, considerando-se como pronúncia favorável a ausência de notificação.
3 - No caso de o locador manter no contrato cláusulas que tenham sido objeto de pronúncia desfavorável,
deve a AMT proceder nos termos do regime previsto nos artigos 25.º e seguintes do Decreto-Lei n.º
446/85, de 25 de outubro, na sua redação atual.
4 e 5 - (Revogados.)
6 - O presente artigo aplica-se aos contratos celebrados por locadores estabelecidos em território nacional,
independentemente da lei escolhida pelas partes para regular o contrato.
c) O preço do serviço, incluindo taxas e impostos, bem como todas as condições de aplicação
desse preço;
Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação o preço do serviço, incluindo taxas e impostos, bem como todas
as condições de aplicação desse preço.
Inf.: c) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
16 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
f) As modalidades de pagamento;
Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação as modalidades de pagamento.
Inf.: f) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
2 - Existindo incumprimento da reserva por parte do locador, este fica obrigado a devolver, no prazo
máximo de 15 dias, o montante pago pelo locatário no momento da reserva, salvo se o incumprimento
não resultar de motivo imputável ao locador, sem prejuízo da aplicação das regras gerais sobre
responsabilidade civil.
3 - A informação relativa às condições gerais e particulares do contrato a celebrar prestada nos termos do
n.º 1 considera-se integrada no conteúdo do contrato que venha a ser celebrado, tendo-se por não escritas
as cláusulas contratuais em contrário.
4 - Existindo reserva devidamente comprovada, o locador pode proceder à entrega do veículo na área de
exploração de terminais de transporte ou noutro local em que o aluguer se inicie, ainda que nele não
disponha de um estabelecimento fixo ou de um local de atendimento ao público para o efeito.
Escola da Guarda 17
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
b) O período pelo qual o veículo fica reservado e findo o qual se considera haver desistência,
bem como se é devida uma taxa compensatória de imobilização;
Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário o período pelo qual o veículo
fica reservado e findo o qual se considera haver desistência, bem como se é devida uma taxa compensatória de
imobilização.
Inf.: b) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
c) O preço do serviço, com as diversas parcelas, o seu método de cálculo e os encargos fiscais;
Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário o preço do serviço, com as
diversas parcelas, o seu método de cálculo e os encargos fiscais.
Inf.: c) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
3 - Existindo incumprimento da reserva por parte do locador, este fica obrigado a devolver, no prazo
máximo de 15 dias, o montante pago pelo locatário no momento da reserva, salvo se o incumprimento
não resultar de motivo imputável ao locador, sem prejuízo da aplicação das regras gerais sobre
responsabilidade civil.
4 - A informação relativa às condições gerais e particulares do contrato a celebrar, prestada nos termos do
n.º 1, considera-se integrada no conteúdo do contrato que venha a ser celebrado, tendo-se por não escritas
as cláusulas contratuais em contrário.
Escola da Guarda 19
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
2 - A AMT pode exigir ao locador o envio de cópias de contratos celebrados nos últimos dois (2) anos,
para controlo da execução dos mesmos, disponibilizando-os ao IMT, I. P., sempre que solicitado.
3 - A falsificação dos contratos de aluguer e do registo a que se refere o n.º 1 é punida nos termos da lei
penal. (Ver art.º 256.º do Código Penal – Falsificação ou Contrafação de Documento)
4 - A AMT faculta ao Turismo de Portugal, I. P., os elementos que este solicite relativamente ao exercício
da atividade pelos prestadores de serviços de rent-a-car, para fins estatísticos.
2 - No âmbito das suas competências, a AMT pode solicitar aos locadores em regime de sharing, em
qualquer momento, informação acerca dos registos referidos no número anterior, disponibilizando os
mesmos ao IMT, I. P., sempre que solicitados.
CÓDIGO PENAL
(…)
Livro II
Parte Especial
(…)
Título IV
Dos crimes contra a vida em sociedade
(…)
Capítulo II
Dos crimes de falsificação
(…)
Secção II
Falsificação de documentos
Artigo 256.º
Falsificação ou contrafação de documento
1 - Quem, com intenção de causar prejuízo a outra pessoa ou ao Estado, ou de obter para si ou para outra pessoa benefício ilegítimo:
a) Fabricar documento falso, falsificar ou alterar documento, ou abusar da assinatura de outra pessoa para elaborar documento falso;
b) Fizer constar falsamente de documento facto juridicamente relevante; ou
c) Usar documento a que se referem as alíneas anteriores, fabricado ou falsificado por outra pessoa;
é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível.
3 - Se os factos referidos no n.º 1 disserem respeito a documento autêntico ou com igual força, a testamento cerrado, a vale do correio, a letra de
câmbio, a cheque ou a outro documento comercial transmissível por endosso, ou a qualquer outro título de crédito não compreendido no artigo
267.º, o agente é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos ou com pena de multa de 60 a 600 dias.
4 - Se os factos referidos nos n.os 1 e 3 forem praticados por funcionário, no exercício das suas funções, o agente é punido com pena de prisão de
1 a 5 anos.
(…)
20 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
(…)
O n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 85/2006, de 23 de
maio, proíbe a substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada do mesmo documento. O n.º 2 do mesmo artigo
prevê, todavia, a existência de um regime especial para os veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor, a estabelecer por portaria conjunta
dos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça.
Assim:
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça, atento o disposto no n.º 2 do artigo 7.º do DL
n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo DL n.º 85/2006, de 23 de maio, o seguinte:
Escola da Guarda 21
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
Artigo 1.º
Substituição dos certificados de matrícula de veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor
O certificado de matrícula dos veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor pode ser substituído, para efeitos de circulação do veículo em
território nacional, por fotocópia autenticada pelas associações nacionais de empregadores representativas do setor, em termos a definir por
protocolo celebrado entre estas, o IMT e o IRN.
Artigo 2.º
Elementos de segurança das fotocópias autenticadas
A fotocópia deve ter aposto um holograma, o carimbo da associação e o número sequencial individual e ser assinada por pessoa competente e
identificada no protocolo referido no número anterior.
Artigo 3.º
Dados
A associação que proceda à autenticação das fotocópias do certificado de matrícula deve manter uma base de dados com as seguintes informações
relativas a cada fotocópia emitida:
a) Número do certificado de matrícula;
b) Matrícula do veículo;
c) Identificação do titular do certificado de matrícula, nos termos em que essa identificação surge no certificado de matrícula;
d) Data de emissão da fotocópia autenticada;
e) Número sequencial de cada fotocópia;
f) Número de fotocópias autenticadas, de cada certificado de matrícula, emitidas.
Artigo 4.º
Acesso aos dados
1 - Têm acesso aos dados registados, através de linha de transmissão de dados, as entidades judiciárias, os órgãos de polícia criminal, o IMT e o
IRN.
2 - Enquanto não estiver disponível o acesso através de linha de transmissão de dados, nos termos do número anterior, as associações
competentes para a emissão de fotocópias autenticadas do certificado de matrícula devem enviar, com periodicidade mensal, ao IMT e ao IRN os
dados referidos no artigo 3.º, em termos a definir no protocolo.
Artigo 42.º
Prazo em que devem ser requeridos
1 - O registo obrigatório deve ser requerido no prazo de 60 dias a contar da data do facto.
2 - Tratando-se de registo inicial de propriedade, o prazo referido no número anterior conta-se a partir da data de atribuição de matrícula.
3 - No caso de registo de propriedade adquirida por via de sucessão hereditária, o prazo a que se refere o n.º 1 conta-se a partir da data da partilha
ou, no caso de esta não ocorrer, da data da junção da relação de bens.
4 - Se para a realização do registo for indispensável algum documento autêntico, o decurso do prazo sustar-se-á desde a data de requisição desse
documento até à data da sua passagem, presumindo-se, até prova em contrário, que esse período teve a duração de 8 dias.
(…)
(1)
Artigo 46.º-A
Registo de afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor
1 - A afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor é registada através de menção especial efetuada no registo do direito do locador.
2 - Nos casos de constituição ou transmissão de direito sobre o veículo, acompanhadas da desafetação deste ao regime referido no número
anterior, a desafetação é registada através de menção especial efetuada no registo da constituição ou transmissão.
(…)
22 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
CAPÍTULO IV
Fiscalização e regime sancionatório
Escola da Guarda 23
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
3 - São sancionadas com coima de € 250 a € 1250, no caso de pessoas singulares ou coletivas:
a) A inexistência do número mínimo de veículos previsto no artigo 4.º por período superior a
180 dias;
b) (Revogada.)
c) A falta de dístico que identifique o veículo em sharing, a que se refere o n.º 5 do artigo 6.º;
d) A não disponibilização ao público dos veículos de aluguer nos locais destinados para o efeito,
em infração ao disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 7.º;
e) A celebração de contrato em infração ao disposto nos n.os 1 a 5 e 7 e 8 do artigo 9.º, e nos n.os
1 e 2 do artigo 9.º-A;
f) A cobrança do valor pelo reabastecimento do veículo sem observância dos critérios de cálculo
referidos no n.º 9 do artigo 9.º;
g) A inobservância da obrigação de comunicação prévia das cláusulas contratuais gerais, prevista
no n.º 1 do artigo 10.º;
h) A infração às disposições sobre a reserva previstas nos n.os 1 e 3 do artigo 11.º e nos n.os 1 e 4
do artigo 11.º-A;
i) O incumprimento dos deveres do locador a que se refere o artigo 12.º;
j) A celebração de contrato adicional em violação do disposto no artigo 13.º;
k) O incumprimento do dever de registo de contratos a que se referem os artigos 14.º e 14.º-A;
l) A inobservância do disposto nos n.os 1 e 5 do artigo 15.º
4 - É sancionado com coima de € 60 a € 150, no caso de pessoas singulares ou coletivas, o
estacionamento na via pública, fora dos locais especialmente fixados para o efeito, de veículos afetos à
atividade de rent-a-car, quando não alugados, em infração ao disposto no n.º 4 do artigo 6.º
24 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
1. SITUAÇÃO
a. A Port.ª n.º 241/94, de 18ABR, veio à data regulamentar a distribuição das verbas resultantes da aplicação das multas e coimas cobradas
por infração ao CE, respetivo regulamento, RTA e demais legislação complementar sobre trânsito, ensino de condução e transportes
rodoviários.
b. Através do referido diploma foi então publicado um modelo de auto de contraordenação.
c. Pese embora a mencionada Portaria, na sua estrutura, em momento algum ter expressamente aprovado o referido modelo de auto de
contraordenação ou faça referência ao mesmo, todavia, à data foi o mencionado modelo adotado para utilização no âmbito das infrações
detetadas à legislação anteriormente mencionada.
d. Posteriormente, mercê da aprovação do novo Código da Estrada, em 1994 a então DGV aprovou um outro modelo de auto de
contraordenação para utilização específica no âmbito das infrações detetadas ao CE e sua legislação regulamentar, abandonando o modelo
publicado através da Port.ª n.º 241/94, de 18ABR.
e. Para as infrações do âmbito da então DGTT e IGT, atualmente IMT e ACT, respetivamente, o dispositivo da Guarda continuou a utilizar
o modelo publicado pela mencionada Portaria.
f. Todavia, nos últimos 19 anos, o regime jurídico das transgressões foi paulatinamente sendo abandonado, tendo os diferentes regimes
jurídicos sobre transportes rodoviários de passageiros e de mercadorias sido igualmente alterados.
g. Tal situação conduziu a uma total desatualização do modelo de auto de contraordenação de modelo publicado pela Port.ª n.º 241/94, de
18ABR, conduzindo a sucessivas reclamações e pedidos de esclarecimento tanto por parte dos arguidos como das entidades
administrativas competentes.
h. O ideal seria que houvesse apenas um único modelo de auto de contraordenação para todas as infrações detetadas em ambiente
rodoviário sendo o mesmo elaborado no SCoT, todavia, para que tal fosse possível seria necessário que houvesse um entendimento sobre
esta matéria de todas as entidades administrativas (ANSR, IMT, ACT, ASAE etc.) e, consequentemente, a adaptação dos sistemas
informáticos das mesmas e a alteração das dezenas de regimes jurídicos que existem sobre transportes rodoviários, o que muito
dificilmente será conseguido, pois tal implica custos elevados, mudança de procedimentos.
i. Os militares da Guarda no exercício das suas funções são apenas obrigados a proceder ao levantamento de auto de notícia e a remetê-lo à
competente entidade administrativa, conforme menciona o Regime Geral da Mera Ordenação Social aprovado pelo DL n.º 433/82, de
27OUT.
j. Em face do exposto, este Comando tomou a iniciativa de iniciar um processo conducente à criação e aprovação de um novo modelo de
auto de contraordenação em substituição do atual modelo, tendo enviado um draft de um modelo ao dispositivo e recolhido contributos
do mesmo.
k. Assim, por despacho do Exmo. GCG de 01OUT13, foi aprovado um novo modelo de auto de contraordenação, cujo exemplar se anexa
(GNR-UAG-GRÁFICA N.º 380), para utilização específica no âmbito das infrações detetadas aos vários regimes jurídicos da área do
IMT, ACT, ASAE e outras entidades administrativas, com exceção da ANSR que possui modelo próprio, do âmbito dos transportes
rodoviários de mercadorias e de passageiros.
l. Em coordenação com o IMT e a ACT, foram igualmente definidos dois modelos dos Termos da Notificação, para entrega aos arguidos/
condutores de acordo com as instruções constantes no presente documento.
m. O referido modelo de auto e os Termos da Notificação, passam a ser utilizados a partir de 01JAN14 pelo dispositivo da GNR,
especialmente pelo dispositivo de trânsito, em substituição do atual modelo.
n. Em face do exposto, importa proceder à divulgação das necessárias instruções relativas ao preenchimento do mencionado auto,
procedendo-se igualmente à divulgação e esclarecimento dos modelos dos Termos de Notificação.
Escola da Guarda 25
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
2. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
As instruções de preenchimento do auto constam da contracapa de cada bloco de autos, conforme modelo que se junta.
3. ESTRUTURA
O modelo de auto encontra-se dividido em sete (7) campos, a saber:
a. Arguido
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes ao arguido, devendo-se preencher com o máximo de elementos
possíveis.
b. Veículo
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes:
(1) Ao veículo automóvel ou ao veículo trator, este último no caso de veículo único;
Ao condutor do veículo, quando este for pessoa distinta do arguido.
c. Infração
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes à infração, nomeadamente:
(1) Local da infração;
(2) Descrição sumária da infração;
(2) Legislação infringida;
(3) Código da infração (presentemente não há codificação atribuída pelo IMT, ACT ou outra entidade administrativa);
(4) Gravidade da infração;
(5) Infração presenciada pelo autuante ou não.
d. Sanções
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes às sanções, nomeadamente:
(1) Legislação punitiva;
(2) Valor previsto mínimo e máximo da coima em euros;
(3) Sanção acessória prevista.
e. Outras informações
(1) O campo “Deve aguardar posterior notificação da entidade administrativa competente” deve-se assinalar, exceto nos casos
em que o arguido opte por efetuar o pagamento da coima no ato de fiscalização, diretamente ao agente autuante, e não esteja prevista
a possibilidade de aplicação de sanção acessória.
(2) Termos da notificação
(a) O campo “Junta-se os termos de notificação” deve-se assinalar quando se procede à entrega dos termos de notificação
juntamente com a notificação do auto.
(b) Os termos de notificação só devem ser entregues juntamente com a notificação quando o infrator é obrigado a efetuar o
pagamento voluntário da coima ou prestar depósito, no ato da fiscalização, o que acontece nas seguintes situações do âmbito da
ACT ou do IMT:
(…)
(c) Existem dois modelos de Termos de Notificação para entrega ao arguido/ condutor:
Modelo A – Este modelo é para ser entregue no âmbito das infrações da competência da ACT.
Este modelo substitui o modelo aprovado pela Circular n.º 17/2011, de 24 de junho, da DO/CO/GNR.
Modelo B – Este modelo é para ser entregue no âmbito das infrações da competência do IMT:
(…)
No ponto 4º dos termos da notificação de modelo B, o autuante deve assinalar a situação em função do caso em
concreto.
(d) Os modelos A e B dos Termos da Notificação, devem ser reproduzidos nas subunidades.
f. Assinatura
(1) Este campo destina-se à assinatura do autuante, testemunhas e arguido/ condutor.
(2) É igualmente destinado à certificação da recusa do arguido/ condutor em receber/ assinar a notificação.
g. Recibo
(1) Este campo destina-se a comprovar o pagamento da coima ou a prestação de depósito no ato da fiscalização, diretamente ao agente
autuante.
(2) Na parte superior deve ser mencionada e descrita a quantia recebida pelo autuante.
(3) Na parte inferior, para além da assinatura, posto e número do autuante, nos campos “Tipo” e “Modo” deve-se assinalar uma opção
em cada um deles.
26 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
INSTRUÇÃO
Escola da Guarda 27
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
TERMOS DA NOTIFICAÇÃO
Modelo B
Pela presente notificação, fica o arguido, nela identificado, a saber que:
1º É imputado a prática do facto nela descrito, sancionado nos termos das disposições legais também nela referidas.
2º Se a contraordenação for sancionada apenas com coima, com o pagamento voluntário desta, o processo é arquivado, se
não impugnar a autuação no prazo legal.
3º O pagamento voluntário da coima ou a prestação de depósito deve ser efetuado no ato de verificação da contraordenação,
destinando-se o depósito a garantir o pagamento da coima em que o infrator possa ser condenado, bem como das
despesas legais a que houver lugar.
4º Caso o infrator declare que pretende pagar a coima ou prestar depósito e não puder fazê-lo no ato da verificação da
contraordenação, ser-lhe-ão apreendidos provisoriamente:
Documentos relativos ao veículo e à realização do transporte (art.º 32.º n.º 4 DL n.º 3/2001, de 10 de janeiro);
O livrete e título de registo de propriedade ou o certificado de matrícula do veículo (art.º 35.º n.º 3 DL n.º 257/2007, de
16 de julho);
A carta de condução, o livrete e título de registo de propriedade ou certificado de matrícula do veículo (art.º 29.º n.º 3 DL
n.º 126/2009, de 27 de maio);
O livrete e título de registo de propriedade ou o certificado de matrícula do veículo (art.º 9.º n.º 3 DL n.º 169/2009, de 31
de julho);
O título de condução, o certificado de matrícula do veículo, a ficha de inspeção periódica e a licença do veículo ou
equivalentes e, se existirem, o certificado de formação do condutor e o certificado de aprovação do veículo (art.º 15.º n.º
4 DL n.º 41-A/2010, de 29 de abril);
I. O pagamento voluntário da coima, pelo valor mínimo, pode ser efetuado nos seguintes termos:
a) No ato da verificação da infração, diretamente ao agente autuante, mediante recibo e em numerário ou por
outros meios de pagamento de curso legal em Portugal, ou nos 5 (cinco) dias úteis subsequentes à
apreensão dos documentos, diretamente à entidade autuante indicada.
b) Em qualquer altura do processo, mas sempre antes da decisão, no serviço desconcentrado territorialmente
competente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
a)
II. A prestação de depósito de quantia igual ao valor mínimo/ máximo da coima prevista para a contraordenação
praticada, pode ser efetuada no ato de verificação da infração, diretamente ao agente autuante, mediante
recibo e em numerário ou por outros meios de pagamento de curso legal em Portugal, ou nos 5 (cinco) dias
úteis subsequentes à apreensão dos documentos, diretamente à entidade autuante indicada.
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO
CAPÍTULO V
Disposições complementares, transitórias e finais
(…)
Artigo 27.º - Entrada em vigor
O presente decreto-lei entra em vigor 180 dias após a sua publicação. (17DEC18)
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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
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Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias
CAPÍTULO I
Do exercício da indústria de aluguer de veículos automóveis de mercadorias sem condutor
Unificação dos procedimentos de identificação dos alvarás de acesso às atividades reguladas pelo IMTT I.P.
Os alvarás, as licenças, as autorizações e os certificados emitidos às empresas e demais operadores das atividades transportadoras e das
atividades auxiliares e complementares dos transportes são de grande importância para conferirem segurança jurídica ao desempenho das suas
atribuições e para clarificarem as suas obrigações e direitos no sistema.
Ao longo de décadas, as extintas Direções-Gerais de Transportes Terrestres e de Viação, e o Instituto da Mobilidade e dos
Transportes Terrestres, I. P., foram fixando os diferentes modelos dos referidos títulos habilitantes do acesso à atividade e ao mercado, em
consonância com os diplomas legais aplicáveis e com as circunstâncias materiais e práticas administrativas de cada época.
Importa agora rever, atualizar, harmonizar e simplificar esses modelos dos títulos habilitantes, assegurando a necessária unidade de
imagem, o rigor da informação prestada e a economia dos meios empregues.
Aproveita-se para unificar os procedimentos de identificação dos alvarás de acesso às atividades reguladas, proporcionando a
existência de uma numeração única dos títulos, conveniente para a adequada gestão dos sistemas de informação do IMTT, I. P., e para facilitar a
atividade de fiscalização.
Nestes termos, o Conselho Diretivo do IMTT, I. P., delibera:
1 - São aprovados, como títulos habilitantes das atividades abaixo enumeradas, os modelos anexos à presente deliberação, com as seguintes
referências:
(…)
2 - Os modelos identificados no número anterior passam a ser utilizados nas novas empresas e nos novos veículos que obtenham a sua
habilitação, e substituirão os anteriormente emitidos com referências e conteúdos equivalentes à medida que ocorra a sua revalidação, ou a pedido
dos seus titulares.
3 - Os títulos habilitantes a que se refere a presente deliberação serão impressos em papel branco com a dimensão normalizada de 21,0 × 29,7 cm
(A4).
4 - O disposto no número anterior não dispensa que os impressos dos Mods. 103, 103C, 104, 104C, 105 e 106 - IMTT, por força da
regulamentação comunitária aplicável, tenham ainda uma tonalidade de fundo correspondente ao “pantone” definido para cada caso, e um
mínimo de dois dos seis elementos de segurança inventariados na referida regulamentação.
5 - O logótipo do IMTT, I. P., que consta do canto superior esquerdo dos títulos habilitantes (canto superior direito, no caso dos Mods. 103,
103C, 104, 104C, 105, 106 e 107 - IMTT) será substituído pelo logótipo que for adotado no contexto da implementação do Instituto da
Mobilidade e dos Transportes, I. P.
6 - É instituída uma série única de numeração dos títulos de acesso à atividade dos setores de transporte em táxis, transporte público em pesados
de passageiros, transporte coletivo de crianças, aluguer sem condutor de veículos de passageiros, transporte de mercadorias por conta de outrem,
prestação de serviços com pronto-socorro, aluguer sem condutor de veículos de mercadorias e atividade transitária, títulos a serem numerados de
000 001 a 999 999, nos seguintes termos:
(…)
g) Para o aluguer sem condutor de veículos de mercadorias é utilizada a subsérie de 800 001 a 899 999, devendo ser adicionado 800
000 a todos os números de alvarás até agora emitidos;
(…)
7 - São revogados os Despachos DGTT n.º 8894/99, de 5MAI, n.º 20489/2001, de 11SET, n.º 12449/2002, de 31MAI, n.º 12635/2002, de
3JUN, n.º 24432/2006, de 28NOV e n.º 24433/2006, de 28NOV, e o Despacho DGV n.º 55/94, de 28JUL.
8 - A presente deliberação entra em vigor em 1 de abril de 2012.
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
Deliberação IMT n.º 702/2018, de 19JUN, que altera Deliberação IMTT n.º 585/2012, de 23ABR
A Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 80, de 23 de abril de 2012,
fixou os modelos dos alvarás, das licenças, das autorizações e dos certificados emitidos às empresas e demais operadores das
atividades transportadoras e das atividades complementares nos transportes rodoviários, conferindo segurança jurídica ao
desempenho das atribuições dos operadores, clarificando as suas obrigações e direitos no sistema, e assegurando a necessária
unidade de imagem, o rigor da informação prestada e a economia dos meios administrativos empregues.
Pela mesma Deliberação n.º 585/2012, foi instituída uma série única de numeração dos títulos de acesso à atividade de
todos os setores de transporte rodoviário administrados pelo IMT, I. P., que se revelou útil para a gestão dos sistemas de
informação e para facilitar a atividade de fiscalização.
Alterações legislativas posteriores requereram já uma primeira atualização da referida deliberação, através da Deliberação
n.º 1538/2014, de 17 de julho, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 151, de 7 de agosto de 2014 (com retificação
publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 209, de 29 de outubro de 2014).
Novas alterações legislativas entretanto ocorridas voltam a recomendar uma atualização da Deliberação n.º 585/2012,
mantendo -se válidas as preocupações originais que estiveram na sua base.
Com efeito, haverá que atender agora à Lei n.º 52/2015, de 9 de junho, que reformulou todo o quadro jurídico dos
transportes rodoviários de passageiros, ao Decreto -Lei n.º 132/2017, de 11 de outubro, que aprovou o novo Regulamento dos
Pesos e Dimensões dos Veículos em Circulação, a algumas modificações introduzidas na regulamentação internacional do
transporte de mercadorias, e, finalmente, à Deliberação n.º 833/2017, de 2 de agosto (publicada no Diário da República, 2.ª série,
n.º 182, de 20 de setembro de 2017), que autoriza a realização de transportes de caráter excecional em autocarro.
Nestes termos, o Conselho Diretivo do IMT, I. P., delibera:
1 — São substituídos os modelos com as referências mod. 106 IMT, mod. 128 IMT, mod. 324 IMT, mod. 330 IMT, mod. 331
IMT, mod. 401 IMT e mod. 405 IMT, aprovados pela Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março (alterada pela Deliberação n.º
1538/2014, de 17 de julho), pelos modelos com idênticas referências anexos à presente deliberação.
2 — São aprovados os novos modelos com as referências mod. 129 IMT, mod. 408 IMT, mod. 409 IMT e mod. 410 IMT, anexos
à presente deliberação.
3 — No condicionamento n.º 8 do mod. 402 IMT e do mod. 403 IMT, aprovados pela Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março
(alterada pela Deliberação n.º 1538/2014, de 17 de julho), as referências à “EP — Estradas de Portugal, SA” devem ser substituídas
por “IP — Infraestruturas de Portugal, SA”.
4 — É suprimido o modelo com a referência mod. 303 IMT, aprovado pela Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março (alterada
pela Deliberação n.º 1538/2014, de 17 de julho).
5 — Os modelos aprovados ou modificados nos termos da presente deliberação passam a ser utilizados nas novas empresas e nos
novos veículos que obtenham a sua habilitação, e substituirão os anteriormente emitidos com referências e conteúdos equivalentes
à medida que ocorra a sua revalidação, ou a pedido dos seus titulares.
6 — Os títulos habilitantes a que se refere a presente deliberação serão impressos em papel branco, com a dimensão normalizada
de 21,0 × 29,7 cm (A4), exceto o mod. 129 IMT, que será impresso em papel amarelo, com a dimensão normalizada de 29,7 × 42,0
cm (A3).
11 de abril de 2018. — O Presidente do Conselho Diretivo, Eduardo Elísio Silva Peralta Feio.
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Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias
Modelos dos títulos habilitantes do acesso à atividade do transporte de aluguer sem condutor de veículos de
mercadorias
(…)
T – Aluguer sem condutor de veículos de mercadorias
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
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Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias
Para efeitos do n.º 3 do artigo 5.º do DL n.º 15/88, de 16JAN, a utilização de veículos alugados em transportes públicos
ocasionais de mercadorias (atualmente por conta de outrem DL n.º 257/2007, de 16JUL) carece de autorização, a emitir pelo IMT, através
dos seus serviços regionais, sendo válida pelo período de duração do respetivo contrato de aluguer.
OBS: Só aplicável para veículos de peso bruto superior a 2.500 Kg (n.º 1 do art.º 1.º do DL n.º 257/2007, de 16JUL).
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
CAPÍTULO II
Dos veículos
REMISSÕES
Inspeções Periódicas – DL n.º 144/2012, de 11JUL.
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
CAPÍTULO III
Dos contratos de aluguer
Não envio de cópia dos contratos de aluguer ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em que seja parte entidade
estrangeira.
Inf.: n.º 3 art.º 18.º conj. e) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: b) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 249,40 € a 498,80 € - IMT - Aplicável ao Locador
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Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias
OBS.: Uma cópia do Contrato de Aluguer é sempre retida pela fiscalização, mesmo que não se verifique qualquer infração, e é remetida pela
Subunidade à delegação do IMT I.P. da área onde o contrato foi celebrado, devendo ser anotado tal facto na outra cópia que fica na posse
do locador ou condutor: “Retida uma cópia deste Contrato, para envio ao IMT I.P. de _________”, seguida de data/ hora /local e assinatura do
agente fiscalizador.
(1) A licença já não é documento obrigatório, por força do DL n.º 203/99, de 9JUN.
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
O n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º
85/2006, de 23 de maio, proíbe a substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada do mesmo
documento. O n.º 2 do mesmo artigo prevê, todavia, a existência de um regime especial para os veículos afetos ao regime de
aluguer sem condutor, a estabelecer por portaria conjunta dos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça.
Assim:
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça, atento o disposto no n.º 2 do
artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 85/2006, de 23 de maio, o
seguinte:
Artigo 1.º
Substituição dos certificados de matrícula de veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor
O certificado de matrícula dos veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor pode ser substituído, para efeitos de circulação
do veículo em território nacional, por fotocópia autenticada pelas associações nacionais de empregadores representativas do setor,
em termos a definir por protocolo celebrado entre estas, o IMT e o IRN.
Artigo 2.º
Elementos de segurança das fotocópias autenticadas
A fotocópia deve ter aposto um holograma, o carimbo da associação e o número sequencial individual e ser assinada por pessoa
competente e identificada no protocolo referido no número anterior.
Artigo 3.º
Dados
A associação que proceda à autenticação das fotocópias do certificado de matrícula deve manter uma base de dados com as
seguintes informações relativas a cada fotocópia emitida:
a) Número do certificado de matrícula;
b) Matrícula do veículo;
c) Identificação do titular do certificado de matrícula, nos termos em que essa identificação surge no certificado de
matrícula;
d) Data de emissão da fotocópia autenticada;
e) Número sequencial de cada fotocópia;
f) Número de fotocópias autenticadas, de cada certificado de matrícula, emitidas.
Artigo 4.º
Acesso aos dados
1 - Têm acesso aos dados registados, através de linha de transmissão de dados, as entidades judiciárias, os órgãos de polícia
criminal, o IMT e o IRN.
2 - Enquanto não estiver disponível o acesso através de linha de transmissão de dados, nos termos do número anterior, as
associações competentes para a emissão de fotocópias autenticadas do certificado de matrícula devem enviar, com periodicidade
mensal, ao IMT e ao IRN os dados referidos no artigo 3.º, em termos a definir no protocolo.
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Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias
Artigo 42.º
Prazo em que devem ser requeridos
1 - O registo obrigatório deve ser requerido no prazo de 60 dias a contar da data do facto.
2 - Tratando-se de registo inicial de propriedade, o prazo referido no número anterior conta-se a partir da data de atribuição de
matrícula.
3 - No caso de registo de propriedade adquirida por via de sucessão hereditária, o prazo a que se refere o n.º 1 conta-se a partir da
data da partilha ou, no caso de esta não ocorrer, da data da junção da relação de bens.
4 - Se para a realização do registo for indispensável algum documento autêntico, o decurso do prazo sustar-se-á desde a data de
requisição desse documento até à data da sua passagem, presumindo-se, até prova em contrário, que esse período teve a duração de
oito (8) dias.
(…)
(1)
Artigo 46.º-A
Registo de afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor
1 - A afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor é registada através de menção especial efetuada no registo do direito
do locador.
2 - Nos casos de constituição ou transmissão de direito sobre o veículo, acompanhadas da desafetação deste ao regime referido no
número anterior, a desafetação é registada através de menção especial efetuada no registo da constituição ou transmissão.
(…)
1. Algumas Unidades vieram suscitar esclarecimento relativo ao enquadramento do regime jurídico sancionatória a aplicar, quando
um determinado condutor não se faça acompanhar da documentação relativa ao veículo, no âmbito do aluguer de veículos sem
condutor.
2. Presentemente o regime jurídico relativo ao aluguer de veículos de passageiros e de mercadorias sem condutor, rege-se pelo
Decreto-Lei n.º 354/86, de 23 de outubro (a partir de 02FEV2013 passa a reger-se pelo DL n.º 181/2012, de 06AGO) e pelo Decreto-Lei
n.º 15/88, de 16 de janeiro, respetivamente.
3. Por princípio, existindo legislação sobre esta matéria, aplica-se o regime especial em vigor, em detrimento do regime geral
(Código da Estrada).
4. Em face do exposto, deverá o dispositivo observar os seguintes procedimentos:
(…)
Infração – N.º 1 do art.º 21.º conj. e) n.º 1 art.º 24.º ambos do Decreto-Lei n.º 15/88 de 16JAN;
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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
CAPÍTULO IV
Das infrações
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CAPÍTULO V
Disposições finais
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