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GUARDA NACIONAL

REPUBLICANA

ESCOLA DA GUARDA

MANUAL
DE
LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA

(ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR)

(Passageiros e Mercadorias)
ESTA PÁGINA FICOU PROPOSITADAMENTE EM BRANCO
TÍTULO

MANUAL DE LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA


(ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR
“Passageiros e Mercadorias”)

Elaborado por:
GRUPO DISCIPLINAR DE LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA

22 de outubro de 2018

CONTÉM:

 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
 ANOTAÇÕES
 PROCEDIMENTOS
Os nomes/ siglas das autoridades administrativas competentes mencionadas nos
diplomas constantes neste Manual, por exemplo: “Direção-Geral de Viação, Direção
Geral dos Transportes Terrestres, etc…” ao longo do tempo sofreram diversas
modificações não tendo sido devidamente atualizados por parte dos membros do Governo
responsáveis pelas respetivas áreas.
Assim, para que este Manual EG – Aluguer Sem Condutor – Passageiros e
Mercadorias esteja adequado à linguagem das atuais entidades administrativas, efetuaram-
se as seguintes alterações:

 Onde constava “Direção-Geral de Viação (DGV)” passou a constar “Instituto da


Mobilidade e dos Transportes (IMT)”.

 Onde constava “diretor-geral de Viação” passou a constar “Presidente do IMT”.

 Onde constava “Direção-Geral dos Transportes Terrestres (DGTT)” passou a


constar “Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT)”.
Despacho de Autorização

1. Aprovo para utilização na Escola da Guarda a publicação de título:

MANUAL DE LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA

(ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR “Passageiros e Mercadorias”)

2. É autorizada a reprodução no todo ou em parte do presente documento.

3. A presente publicação entra em vigor no dia seguinte ao Despacho do Exmo. Sr.

28
Comandante da EG, ficando registada com o n.º________.

O Comandante da EG

Assinado de forma digital em 24-10-2018 16:26


Comandante
Paulo Alexandre da Cunha Nogueira Pelicano
Coronel Infantaria

Paulo Alexandre da Cunha Nogueira Pelicano


Coronel
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Folha de Registo de Alterações

Últimas atualizações: Outubro de 2018

DOCUMENTO DATA OBSERVAÇÕES


Email n.º I09840-201509 25SET16 Por força deste Email foram produzidos alguns ajustes no Manual, nomeadamente numa
situação prática do art.º 9.º e junto à alínea j) do art.º 18.º ambos do DL n.º 181/2012, de
6AGO.
[Alterou esta página e as páginas 11/12 e 21/22]

28OUT16 Foram produzidos alguns ajustes no Manual.


[Alterou a 1.ª e 2.ª folhas do Manual “logo após a capa”, esta folha de registo de
alterações, as páginas 5/6; 37/38e 43/44]

Nota GCG n.º 6382/2017 06SET17 Por força do envio desta Nota, foi colocado no manual, junto ao artigo 9.º do DL n.º
181/2012, de 6AGO, a Circular IMT, de 02 de agosto, enviada a coberto do ofício IMT
n.º 642/RJE/LATT, de 31AGO17, referente à exigência da menção dos preços nos
contratos “RENT-A-CAR”.
[Alterou a 1.ª e 2.ª folhas do Manual “logo após a capa”, esta folha de Registo de
Alterações, as páginas I/II; III/IV (Índices) e as páginas 11/12]

DL n.º 47/2018 20JUN18 Por força da publicação deste Decreto-Lei que procede à segunda alteração e à
republicação do Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º
207/2015, de 24 de setembro, que regula as condições de acesso e de exercício da
atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor, também designada por
atividade de rent-a-car, por pessoas singulares ou coletivas estabelecidas em território
nacional, regulando a atividade de sharing de veículos, com e sem motor, de passageiros
e procedendo à simplificação de procedimentos relativos às atividades reguladas, foi
alterado/ atualizado o Manual.
[O Manual foi repaginado]

Nota: Esta folha é de extrema importância, uma vez que informa até que data o Manual está atualizado.
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Nota: Esta folha é de extrema importância, uma vez que informa até que data o Manual está atualizado.
Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR Escola da Guarda

SINOPSE DOS DIPLOMAS SOBRE ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR


“Passageiros e Mercadorias”

 Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO


- REGIME JURÍDICO DA ATIVIDADE DE ALUGUER DE VEÍCULOS DE PASSAGEIROS SEM
CONDUTOR 1
 Deliberação IMT n.º 212/2014, de 11FEV
- TIPOS DE VEÍCULOS LIGEIROS DE CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS 4
 Ofício IMT n.º 642/RJE/LATT, de 31AGO17
- CIRCULAR RELATIVA À EXIGÊNCIA DOS PREÇOS NOS CONTRATOS DE RENT-A-CAR 12
 Artigo 256.º do Código Penal
- FALSIFICAÇÃO OU CONTRAFAÇÃO DE DOCUMENTO 20
 Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28OUT
- APROVA O DOCUMENTO ÚNICO AUTOMÓVEL, MEDIANTE A CRIAÇÃO DO CERTIFICADO
DE MATRÍCULA 21
 Portaria n.º 1051/2006, de 22SET
- SUBSTITUI O CERTIFICADO DE MATRÍCULA DE VEÍCULOS SUJEITOS AO REGIME DE
ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR 21
 Decreto n.º 55/75, de 12FEV
- APROVA O REGULAMENTO DO REGISTO AUTOMÓVEL 22
 Nota n.º 12361/2013, de 20NOV, da DO/CO/GNR
- AUTO DE CONTRAORDENAÇÃO MODELO UAG/GNR N.º 380 25
 Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN
- REGIME JURÍDICO DO EXERCÍCIO DA INDÚSTRIA DE ALUGUER DE VEÍCULOS
AUTOMÓVEIS DE MERCADORIAS SEM CONDUTOR 33
 Deliberação IMTT n.º 585/2012, de 23ABR
- UNIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS ALVARÁS DE ACESSO ÀS
ATIVIDADES REGULADAS PELO IMT I.P. 35
 Despacho DG n.º 01/88, de 07MAR
- UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS ALUGADOS EM TRANSPORTES POR CONTA DE OUTREM 38
 Despacho DGTT n.º 02/88, de 18MAR
- DÍSTICO PARA OS AUTOMÓVEIS DE ALUGUER SEM CONDUTOR - MERCADORIAS 40
 Decreto-Lei n.º 203/99, de 09JUN
- REVOGAÇÃO DA NORMA QUE IMPUNHA O LICENCIAMENTO 42
 Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28OUT
- APROVA O DOCUMENTO ÚNICO AUTOMÓVEL, MEDIANTE A CRIAÇÃO DO CERTIFICADO
DE MATRÍCULA 43
 Portaria n.º 1051/2006, de 22SET
- SUBSTITUI O CERTIFICADO DE MATRÍCULA DE VEÍCULOS SUJEITOS AO REGIME DE
ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR 43

Escola da Guarda I
Escola da Guarda Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR

 Decreto n.º 55/75, de 12FEV


- APROVA O REGULAMENTO DO REGISTO AUTOMÓVEL 44
 Nota n.º 11278/2012, de 15NOV, da DO/CO/GNR
- ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR - ESCLARECIMENTO 44

II Escola da Guarda
Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR Escola da Guarda

ÍNDICE DO REGIME JURÍDICO DO ALUGUER DE VEÍCULOS SEM


CONDUTOR – Passageiros e Mercadorias

Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO


Regime Jurídico do Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros
Capítulo I Acesso à atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor 3
Artigo 1.º Objeto 3
Artigo 2.º Atividade de rent-a-car 3
- Deliberação IMT n.º 212/2014 - Tipos de veículos ligeiros de características especiais 4
Artigo 3.º Acesso à atividade 4
Artigo 4.º Requisitos de acesso à atividade 5
Artigo 5.º Idoneidade 6
Capítulo II Exercício da atividade 6
Artigo 6.º Veículos 6
Artigo 7.º Disponibilidade ao público 7
Artigo 8.º Veículos automóveis de matrícula estrangeira 8
Capítulo III Contrato de aluguer de veículos de passageiros sem condutor 8
Artigo 9.º Forma e conteúdo 8
- Ofício IMT n.º 642/RJE/LATT – Esclarecimento da exigência de preços nos contratos “RENT-A-CAR” 12
Artigo 9.º-A Forma e conteúdo do contrato sharing 13
Artigo 9.º-B Convolação em contrato rent-a-car 15
Artigo 9.º-C Plataforma eletrónica 15
Artigo 10.º Cláusulas contratuais gerais 16
Artigo 11.º Reserva no contrato de rent-a-car 16
Artigo 11.º-A Reserva no contrato de sharing 18
Artigo 12.º Deveres do locador 19
Artigo 13.º Contrato adicional 19
Artigo 14.º Registo dos contratos de rent-a-car 20
Artigo 14.º-A Registo dos contratos de sharing 20
- Artigo 256.º do Código Penal - Falsificação ou contrafação de documento 20
Artigo 15.º Documentação que deve acompanhar o veículo 21
- DL n.º 178-A/2005 - Documento único automóvel - Certificado de Matrícula 21
- Portaria n.º 1051/2006 - Substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada 21
- Decreto n.º 55/75 - Regulamento de Registo de Automóveis 22
Capítulo IV Fiscalização e regime sancionatório 23
Artigo 16.º Fiscalização 23
Artigo 17.º Contraordenações 23

Escola da Guarda III


Escola da Guarda Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR

Artigo 18.º Tipificação das contraordenações 23


Artigo 19.º Responsabilidade pelas infrações 24
Artigo 20.º Sanções acessórias 24
Artigo 21.º Processamento das contraordenações 25
- Nota n.º 12361/2013 - Auto de contraordenação modelo UAG/GNR n.º 380 25
Artigo 22.º Produto das coimas 31
Capítulo V Disposições complementares, transitórias e finais 31
Artigo 23.º Procedimentos, formalidades e publicitação 31
Artigo 24.º Cooperação administrativa 31
Artigo 25.º Regime transitório 31
Artigo 26.º Norma revogatória 31
Artigo 27.º Entrada em vigor 31

Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN


Regime Jurídico do Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias
Capítulo I Do exercício da indústria de aluguer de veículos de mercadorias sem condutor 34
Artigo 1.º Título 34
- Deliberação IMTT n.º 585/2012 - Modelos títulos habilitantes ao Transporte Aluguer Sem Condutor 34
Artigo 2.º Requisitos de acesso à atividade 37
Artigo 3.º Número mínimo de veículos 37
Artigo 4.º Âmbito de aplicação 37
Artigo 5.º Condicionalismos à utilização de veículos alugados 38
- Despacho DG n.º 01/88 - Esclarecimento 38
Artigo 6.º Requerimentos para autorização do exercício da indústria 38
Artigo 7.º Agências ou filiais 38
Artigo 8.º Instalações 38
Artigo 9.º Intransmissibilidade do alvará 39
Artigo 10.º Cassação do alvará 39
Capítulo II Dos veículos 39
Artigo 11.º (Revogado) 39
Artigo 12.º Conteúdo dos requerimentos para a concessão de licenças 39
Artigo 13.º (Revogado) 39
Artigo 14.º Veículos não utilizáveis 39
Artigo 15.º Identificação exterior 40
- Despacho DGTT n.º 02/88 - Dístico para os automóveis de aluguer sem condutor - Mercadorias 40
Artigo 16.º e 17.º (Tacitamente Revogados) 41
Capítulo III Dos contratos de aluguer 41
Artigo 18.º Forma e conteúdo 41
Artigo 19.º Contrato adicional 41

IV Escola da Guarda
Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR Escola da Guarda

Artigo 20.º Quem pode conduzir os veículos locados 41


Artigo 21.º Documentação que deve acompanhar o veículo 42
- DL n.º 203/99 - Revogação da norma que impunha o licenciamento 42
- DL n.º 178-A/2005 - Documento único automóvel - Certificado de Matrícula 43
- Portaria n.º 1051/2006 - Substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada 43
- Decreto n.º 55/75 - Regulamento de Registo de Automóveis 44
- Nota n.º 11278/2012 - Esclarecimento 44
Artigo 22.º (Revogado) 45
Artigo 23.º Registo dos contratos 45
Capítulo IV Das infrações 45
Artigo 24.º Contraordenações 45
Artigo 25.º Sanções acessórias 45
Artigo 26.º Responsabilidade pelas infrações 45
Artigo 27.º Competência 46
Artigo 28.º Pagamento voluntário e cobrança 46
- Nota n.º 12361/2013 - Auto de contraordenação modelo UAG/GNR n.º 380 46
Artigo 29.º Direito subsidiário 46
Capítulo V Disposições finais 46
Artigo 30.º Sublocação 46
Artigo 31.º Proibição de estacionamento 46
Artigo 32.º Fiscalização 46
Artigo 33.º (Revogado) 46
Artigo 34.º Entrada em vigor 46

NOTA: Tendo em conta a adoção do novo Acordo Ortográfico, o texto


deste documento foi reproduzido com a nova ortografia.
Este novo acordo entrou em vigor a 13 de maio de 2009, existindo
um período de transição de 6 anos estipulado por lei, o que
significa que 2015 é o prazo limite para a adoção oficial da nova
ortografia.

Escola da Guarda V
Escola da Guarda Índice do ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR

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VI Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO


(Alterado pelo DL n.º 207/2015, de 24SET, pela Declaração de Retificação n.º 46/2015, de 16OUT e novamente alterado e republicado pelo DL n.º 47/2018,
de 20JUN)
(…)

“Republicação introduzida pelo DL n.º 47/2018, de 20JUN”

REGULA AS CONDIÇÕES DE ACESSO E DE EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE ALUGUER


DE VEÍCULOS DE PASSAGEIROS SEM CONDUTOR, TAMBÉM DESIGNADA POR
ATIVIDADE DE RENT-A-CAR, POR PESSOAS SINGULARES OU COLETIVAS
ESTABELECIDAS EM TERRITÓRIO NACIONAL, REGULANDO A ATIVIDADE DE
SHARING DE VEÍCULOS, COM E SEM MOTOR, DE PASSAGEIROS E PROCEDENDO À
SIMPLIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RELATIVOS ÀS ATIVIDADES REGULADAS
(…)

Com a transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno, por meio
do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, revelou-se necessário aprovar o Decreto-Lei n.º 181/2012, de
6 de agosto, que passou a regular as condições de acesso e de exercício da
atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor, também designada
por atividade de rent-a-car.
Atentas as múltiplas situações que se verificaram desde a entrada em
vigor deste diploma, e colhida a necessária experiência prática da sua aplicação,
justifica-se, por imperativos de interesse geral, clarificar regras e procedimentos,
quer para efeitos de proteção dos consumidores, quer para a promoção de uma
concorrência não falseada.
Nesse contexto, procura esclarecer-se o objeto do decreto-lei, ao incluir outras situações que se
inserem no âmbito do contrato de aluguer mas que não correspondem à tipologia que se pretende atingir
com a regulação do rent-a-car.
Efetivamente, com a introdução no mercado de novas formas de mobilidade que satisfazem as
necessidades de deslocação dos cidadãos, e simultaneamente pretendem ser sustentáveis e promover a
redução de emissão de dióxido de Carbono (CO2), torna-se ainda premente incluir no regime jurídico do
rent-a-car uma outra tipologia de contrato de locação de veículos: o regime de partilha de veículos,
também designado por sharing.
Este segmento do mercado tem como objetivo a procura de um locatário com necessidades
temporárias de mobilidade, devendo o locador, para esse efeito, satisfazer essa necessidade do
consumidor de forma tão simplificada e célere quanto possível.
Tendo em conta que o sharing é uma atividade inovadora o regime previsto no presente diploma
será objeto de avaliação pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P., em coordenação com a
Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, decorridos dois anos após a sua entrada em vigor, altura em
que se fará uma avaliação e ponderação dos impactos do regime entretanto em vigor.
A presente alteração corresponde, assim, não só a uma medida Simplex+ que visa
desmaterializar, desburocratizar e simplificar os contratos de aluguer de veículos de passageiros sem
condutor, consagrando a possibilidade de desmaterialização do contrato, que passa a ser emitido em
suporte eletrónico, mas também ao preconizado no Programa do XXI Governo no domínio da promoção
da mobilidade sustentável nas cidades.
Foi ainda ampliado o âmbito de exclusão do decreto-lei aos contratos que incluem outros
serviços que vão além do simples aluguer do veículo, nos termos permitidos pelo decreto-lei.

Escola da Guarda 1
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

A regra fixada para o cálculo do valor a cobrar pelo locador nos casos de devolução do veículo
com nível de combustível inferior não se encontrava devidamente densificada, dependendo da
discricionariedade de cada operador, o que tornava o contrato de aluguer pouco transparente para o
consumidor, que desconhece antecipadamente qual o valor total expectável do preço exato do serviço.
Assim, e na ausência de valores legalmente fixados, definidos e harmonizados, passou a ser exigido que
esse valor seja proporcional face aos custos incorridos para o abastecimento.
Esta medida insere-se no programa SIMPLEX+2017.
Foram ouvidos a Autoridade da Mobilidade e Transportes e a Associação Nacional de
Municípios Portugueses.
Foi ouvida, a título facultativo, a Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem
Condutor.
Foi promovida a audição ao Conselho Nacional do Consumo.
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto,
alterado pelo Decreto-Lei n.º 207/2015, de 24 de setembro, que regula as condições de acesso e de
exercício da atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor, também designada por
atividade de rent-a-car, por pessoas singulares ou coletivas estabelecidas em território nacional, regulando
a atividade de sharing de veículos, com e sem motor, de passageiros e procedendo à simplificação de
procedimentos relativos às atividades reguladas.
(…)
Artigo 5.º
Avaliação do regime de sharing
1 - A implementação do regime de sharing previsto no presente decreto-lei, é objeto de avaliação pelo
Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), em coordenação com a Autoridade da
Mobilidade e dos Transportes (AMT), decorridos dois (2) anos após a sua entrada em vigor.
(01JUL2020)
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, compete ao IMT, I. P., a elaboração de um relatório final,
sujeito a parecer da AMT que fará parte integrante desse relatório.

ANOTAÇÃO
O Carsharing é, resumidamente, um sistema alternativo de aluguer de viaturas. Este sistema permite alugar um carro de forma fácil,
sem burocracias, mensalidades, taxas de inscrição ou fidelizações.
O carsharing é uma espécie de mistura entre transporte individual e transporte público, englobando o “melhor dos dois mundos”: a
flexibilidade e independência com que conta quando tem carro e os preços mais económicos dos transportes públicos, já com combustível e
seguro incluídos, tornando-o uma boa opção para quando vai, por exemplo, de férias para um destino que tenha parques de carsharing onde
possa deixar o carro alugado.

Artigo 6.º
Norma transitória
Os operadores que já exerçam a atividade de sharing devem, no prazo de 120 dias, contados a partir da
entrada em vigor do presente decreto-lei, adaptar-se aos requisitos nele previstos.
(…)
Artigo 8.º
Republicação
É republicado, em anexo ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n.º
181/2012, de 6 de agosto, na redação que lhe é dada pelo presente decreto-lei.
(…)

2 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

ANEXO
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO “Republicado”
CAPÍTULO I
Acesso à atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor

Artigo 1.º - Objeto


1 - O presente decreto-lei regula as condições de acesso e de exercício da atividade de aluguer de veículos
de passageiros sem condutor, também designada por atividade de rent-a-car, bem como o aluguer de
curta duração de veículos de passageiros sem condutor, com e sem motor, também designado por
atividade de sharing.
2 - As atividades referidas no número anterior podem ser realizadas por pessoas singulares ou coletivas
estabelecidas em território nacional.
3 - O presente decreto-lei não é aplicável:
a) Aos contratos classificados como de locação financeira, nos termos das normas legais e
regulamentares aplicáveis;
b) Aos contratos de prestação de serviços que visam a disponibilização ou partilha de veículos,
que não sejam de acesso público, nomeadamente dentro da gestão interna de uma empresa
ou entidade pública;
c) Aos contratos de prestação de serviços de aluguer de longa duração, incluindo os designados
de ALD, renting ou aluguer operacional de veículos (AOV), bem como os que incluam a
prestação de serviços acessórios ao aluguer do veículo;
d) Aos contratos respeitantes à utilização de veículos sem condutor, celebrados no âmbito do
exercício da atividade de animação turística, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º
108/2009, de 15 de maio, na sua redação atual.
4 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se como de longa duração o aluguer de
veículos por período igual ou superior a 12 meses.

Artigo 2.º - Atividade de rent-a-car e sharing


1 - No âmbito da atividade de rent-a-car podem ser objeto de contrato de aluguer:
a) Automóveis ligeiros de passageiros;
b) Motociclos;
c) Ciclomotores;
d) Triciclos;
e) Quadriciclos.
2 - No âmbito da atividade de sharing, podem ser objeto de contrato de aluguer, para além dos veículos
referidos no número anterior, os velocípedes.
3 - Para efeitos do presente DL, entende-se por atividades de sharing, modelos de negócio que colocam à
disposição de um utilizador veículos de passageiros, com ou sem motor, para utilização pública, durante
períodos de curta duração, tipicamente integrados nas soluções de transporte urbano e de curta distância.
4 - Entendem-se por períodos de curta duração e de curta distância a utilização do veículo durante não
mais do que 12 horas, até que o mesmo seja libertado para uso por outro cliente, período durante o qual o
veículo não deve percorrer mais do que 100 km.
5 - Podem ser ainda objeto de contrato de aluguer, no âmbito da atividade de rent-a-car e sharing,
veículos de características especiais, a definir por deliberação do conselho diretivo do Instituto da
Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.). (Deliberação IMT n.º 212/2014, de 11FEV)

Escola da Guarda 3
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

Deliberação IMT n.º 212/2014, de 11FEV


Tipos de veículos ligeiros de características especiais objeto de contrato de aluguer
O Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, refere que devem ser definidos os veículos de características especiais que podem ser
objeto de contrato de aluguer, vulgo rent-a-car, que deve ser estabelecido o número mínimo de veículos a dispor para o desenvolvimento da
atividade, tal como deve ser definido o limite de idade da sua utilização.
Nestes termos, ao abrigo do n.º 2 do artigo 2.º, do n.º 3 do artigo 4.º e do n.º 2 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de
agosto, o Conselho Diretivo do IMT, I. P., delibera:
1 - A atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor pode ter por objeto os seguintes tipos de veículos ligeiros de características
especiais:
a) Autocaravanas;
b) Autovivendas;
c) Veículos adaptados à condução por deficientes físicos;
d) Veículos adaptados ao transporte de deficientes com lotação não superior a nove lugares, incluindo o condutor;
e) Veículos de passageiros com, pelo menos, seis lugares, excluindo o do condutor, cilindrada igual ou superior a 4000 cm 3 e
comprimento igual ou superior a 5 m, dotados, designadamente, de ar condicionado, telefone, televisão e bar.
2 - O limite de idade dos veículos mencionados no número anterior é de cinco anos contados a partir da data da primeira matrícula, que pode ser
prorrogado por períodos de um ano, até ao máximo de dez anos, por despacho do presidente do conselho diretivo do IMT, I. P., desde que sejam
aprovados em inspeção periódica sem a menção de deficiências.
3 - No caso da atividade de rent-a-car ser exclusivamente de veículos de caraterísticas especiais a empresa pode realizar a exploração com apenas um
veículo.
4 - As empresas que exerçam a atividade de rent-a-car podem dispor de reboques próprios exclusivamente destinados ao transporte de veículos,
motociclos, triciclos ou quadriciclos afetos àquela atividade.
5 - É revogado o Despacho n.º 1029/98, de 29 de dezembro de 1997, publicado no DR, 2.ª série, n.º 13, de 16 de janeiro de 1998.

Artigo 3.º - Acesso à atividade


1 - O acesso e exercício da atividade de rent-a-car e sharing está sujeito a comunicação prévia com prazo
ao IMT, I. P., a efetuar por via do Balcão do Empreendedor (BdE), dos serviços a que se referem os
artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.
 Exercício da atividade de rent-a-car ou sharing sem ter efetuado a comunicação prévia ao IMT.
Inf.: n.º 1 art.º 3.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: a) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

2 - No prazo máximo de 20 dias úteis a contar da data da comunicação prévia a que se


refere o número anterior, o IMT, I. P., verifica o preenchimento dos requisitos de acesso
à atividade previstos nos artigos 4.º e 5.º, só podendo indeferir o requerimento se os mesmos não
estiverem reunidos.
3 - Quando, após o decurso do prazo referido no número anterior, não haja decisão expressa de permissão
administrativa, considera-se a pretensão do requerente tacitamente deferida.
4 - O IMT, I. P., deve notificar o requerente da receção da comunicação prévia, informando-o do prazo
para a decisão final, dos efeitos resultantes da falta de decisão final nesse prazo e das vias de reação
administrativa ou contenciosa, a efetuar por via do BdE.
5 - As atividades de rent-a-car e sharing podem ser desenvolvidas pela mesma pessoa singular ou
coletiva, desde que preenchidos os requisitos fixados no presente decreto-lei.
6 - O IMT, I. P., mantém no seu sítio na Internet, acessível através do balcão a que se refere o n.º 1, uma
lista dos prestadores de serviços autorizados a exercer atividade de rent-a-car e sharing em território
nacional.

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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

Artigo 4.º - Requisitos de acesso à atividade


1 - Para efeitos de acesso à atividade de rent-a-car e sharing, os interessados devem observar
cumulativamente os seguintes requisitos:
a) Possuir idoneidade, devidamente comprovada nos termos do artigo 5.º;
b) Propor-se explorar um número mínimo de veículos, independentemente do número de
estabelecimentos fixos existentes em território nacional;
c) Dispor de, pelo menos, um estabelecimento fixo para atendimento ao público, no caso da
atividade de rent-a-car;
 Exercício da atividade de rent-a-car sem dispor de pelo menos um estabelecimento fixo para atendimento ao público.
Inf.: c) n.º 1 art.º 4.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: a) n.º 2 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 500 € a 2.500 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

d) Comprovar a regularização da situação contributiva perante a administração fiscal e a


segurança social se a pessoa coletiva estiver registada no Registo Nacional de Pessoas
Coletivas ou na Autoridade Tributária e Aduaneira há mais de 3 meses.
2 - Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, o número mínimo de veículos é de:
a) Sete, para o aluguer de automóveis ligeiros de passageiros;
b) Três, para o aluguer das restantes categorias de veículos, salvo se já se encontrar cumprido o
limite referido na alínea anterior.
 Inexistência do número mínimo de veículos por período superior a 180 dias. (7 p/ Aluguer de automóveis passageiros; 3 p/
Aluguer das restantes categorias de veículos; ou outros no caso de veículos especiais).
Inf.: __) n.º 2 e n.º 6 art.º 4.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: a) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador

3 - Para além dos requisitos referidos no n.º 1, para o acesso à atividade de sharing os interessados devem
ainda preencher os seguintes requisitos:
a) Deter um sistema eletrónico de reserva;
b) Dispor de uma linha telefónica permanente de apoio ao cliente;
c) Indicar o tipo de plataforma eletrónica a disponibilizar, nos termos do disposto no artigo 9.º-
C, e o seu responsável, quando não seja o próprio;
d) Disponibilizar antecipadamente aos utilizadores, na plataforma eletrónica, as cláusulas
contratuais gerais que pretendam celebrar.
4 - No caso de veículos de caraterísticas especiais, como tal definidos pela deliberação do conselho
directivo do IMT, I. P., referida no n.º 5 do artigo 2.º, pode este órgão estabelecer, por deliberação, limites
mínimos diversos dos referidos na alínea b) do n.º 2. (Deliberação IMT n.º 212/2014, de 11FEV)
5 - Os requisitos de acesso à atividade são de verificação permanente, devendo as entidades autorizadas
comprovar o seu cumprimento sempre que lhes seja solicitado, podendo o conselho diretivo do IMT, I. P.,
determinar a revogação da permissão administrativa em caso de incumprimento reiterado.
6 - Caso se verifique que o interessado preenche todos os requisitos, à exceção do número mínimo de
veículos, deve o IMT, I. P., conceder a permissão administrativa a título provisório pelo período de nove
meses, convertendo-se esta automaticamente em definitiva na data em que o requerente notifique ao IMT,
I. P., os veículos a utilizar na atividade, em conformidade com o disposto nos n.os 2 e 4.
7 - O IMT, I. P., deve notificar o requerente da concessão da permissão administrativa a título provisório,
no prazo definido no n.º 2 do art.º 3.º, com a menção de que a falta de notificação por parte do requerente
dos veículos a utilizar no prazo de 9 meses determina a revogação imediata da permissão administrativa.

Escola da Guarda 5
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

Artigo 5.º - Idoneidade


1 - A idoneidade é aferida relativamente ao requerente e, tratando-se de pessoa coletiva, também
relativamente aos responsáveis pela administração, direção ou gerência, designadamente através da
consulta do certificado de registo criminal, a promover pelo IMT, I. P.
2 - São consideradas idóneas as pessoas relativamente às quais não se verifique qualquer dos seguintes
factos:
a) Proibição legal para o exercício do comércio;
b) Condenação, com trânsito em julgado, por infrações, de natureza penal ou
contraordenacional, a normas relativas às prestações de natureza retributiva, às condições de
higiene e segurança no trabalho, à proteção do ambiente e à responsabilidade profissional,
desde que tenha sido acessoriamente decretada a interdição do exercício da atividade de rent-
a-car ou de sharing, e até à respectiva reabilitação, ou ainda em caso de inibição do exercício
do comércio por ter sido declarada a falência ou insolvência, enquanto não for levantada a
inibição.
 Exercício da atividade de rent-a-car ou sharing sem idoneidade por parte do requerente e, (tratando-se de pessoa coletiva,
também de algum dos responsáveis pela administração, direção ou gerência).
Inf.: n.º 1 art.º 5.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: b) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

CAPÍTULO II
Exercício da atividade

Artigo 6.º - Veículos


1 - Só podem ser utilizados na atividade de rent-a-car e sharing veículos que obedeçam aos seguintes
requisitos cumulativos, quando aplicáveis:
a) Sejam matriculados em Portugal, sem prejuízo do disposto no artigo 8.º, ou, no caso dos
velocípedes, tenham um número de identificação único atribuído pelo locador;
 Utilização de veículo na atividade de rent-a-car, que não seja matriculado em Portugal (sem prejuízo do disposto no artigo
8.º), ou no caso de velocípedes não tenha um número de identificação único atribuído pelo locador.
Inf.: a) n.º 1 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: c) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

b) Sejam propriedade do locador, ou adquiridos em regime de locação financeira, ou tenham


sido objeto de locação a outro prestador de serviços rent-a-car;
 Utilização de veículo na atividade de rent-a-car que não seja propriedade de locador (ou adquirido em regime de locação
financeira ou tenha sido objeto de locação a outro prestador de serviços de rent-a-car).
Inf.: b) n.º 1 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: c) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

c) Não tenham mais do que 5 anos contados a partir da data da primeira matrícula, salvo nos
casos dos veículos não sujeitos a matrícula e dos veículos com características especiais, cujo
limite de idade é definido por deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P.;
(Deliberação IMT n.º 212/2014, de 11FEV)
 Utilização de veículo na atividade de rent-a-car, com mais de 5 anos a partir da primeira matrícula.
Inf.: c) n.º 1 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: d) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

d) Pelo menos 10 % dos automóveis ligeiros de passageiros afetos ao exercício da atividade de


rent-a-car ou sharing devem cumprir as normas ambientais designadas de «Euro V», nos
termos do Decreto-Lei n.º 346/2007, de 17 de outubro, na sua redação atual.
 Exercício da atividade de rent-a-car ou sharing, sem que pelo menos 10% dos veículos do prestador afetos a este serviço
cumpram as normas ambientais. [apenas aplicável aos veículos adquiridos após (17DEC18)].
Inf.: d) n.º 1 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: b) n.º 2 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 500 € a 2.500 € - IMT - Aplicável ao Locador

2 - O limite estabelecido na alínea c) do número anterior pode ser excecionalmente prorrogado por
períodos de um ano, até ao máximo de dois anos, por despacho do presidente do conselho diretivo do
IMT, I. P., após inspeção dos respetivos veículos.
 Utilização de veículo na atividade de rent-a-car com mais de 5 anos a partir da primeira matrícula e para além do prazo de
prorrogação concedido excecionalmente pelo IMT I.P.
Inf.: n.º 2 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: d) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

3 - Sem prejuízo do disposto na alínea b) do n.º 1, é proibida a sublocação dos veículos alugados nos
termos do presente decreto-lei.
 Sublocação de veículo alugado a terceiro que não seja titular de alvará ou prestador de serviços de rent-a-car.
Inf.: n.º 3 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

4 - Os veículos afetos à atividade de rent-a-car, quando não alugados, não podem estacionar na via
pública, salvo em lugares especialmente fixados para este efeito, designadamente os situados junto de
terminais de transporte.
 Estacionamento de veículos afetos ao exercício da atividade de rent-a-car na via pública, quando não alugados, salvo nos
lugares especialmente fixados para esse efeito, designadamente, os situados junto aos terminais de transporte.
Inf.: n.º 4 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: n.º 4 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 60 € a 150 € - IMT - Aplicável ao Locador

5 - Os veículos afetos à atividade de sharing devem ostentar um dístico, de modelo a definir por
deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P., que permita a imediata identificação do veículo.
 Veículos afetos ao exercício da atividade de sharing na via pública, sem que ostentasse um dístico que imediatamente o
identifique.
Inf.: n.º 5 art.º 6.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: c) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador

Artigo 7.º - Disponibilidade ao público


1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 11.º, os veículos afetos à atividade de rent-a-car devem
encontrar-se à disposição do público, dentro do horário de funcionamento dos locais de atendimento.
 Não disponibilização ao público dos veículos afetos à atividade de rent-a-car nos locais de atendimento.
Inf.: n.º 1 art.º 7.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: d) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador

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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

2 - Os veículos afetos à atividade de sharing devem encontrar-se à disposição do público nos termos
contratados com o utilizador, devendo obedecer às regras de utilização do sistema e à regulamentação
municipal de estacionamento na via pública, quando aplicável.
 Não disponibilização ao público dos veículos afetos à atividade de sharing.
Inf.: n.º 2 art.º 7.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: d) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador

3 - Os veículos de aluguer sem condutor, independentemente da modalidade, não podem ficar ao serviço
exclusivo e permanente do locador ou, tratando-se de pessoas coletivas, dos respetivos sócios, diretores,
administradores ou gerentes.
 Utilização dos veículos de aluguer sem condutor ao serviço exclusivo e permanente do locador ou, tratando-se de pessoas
coletivas, dos respetivos sócios, diretores, administradores ou gerentes.
Inf.: n.º 3 art.º 7.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: f) n.º 1 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 1.500 € a 2.500 € (PS) – 1.500 € a 7.500 € (PC) - IMT - Aplicável ao Locador

Artigo 8.º - Veículos automóveis de matrícula estrangeira


Os veículos automóveis de matrícula estrangeira em regime de aluguer sem condutor, admitidos
temporariamente no território nacional, apenas podem ser realugados nos termos previstos no artigo 37.º
do Código do Imposto sobre Veículos, aprovado pela Lei n.º 22-A/2007, de 29JUN, na sua redação atual.

CAPÍTULO III
Contrato de aluguer de rent-a-car e sharing

Artigo 9.º - Forma e conteúdo do contrato de rent-a-car


1 - O contrato de aluguer de veículos de passageiros sem condutor é reduzido a escrito e assinado pelas
partes contratantes, devendo existir sempre um exemplar em português.
 Condução de veículo de aluguer de veículos de passageiros sem condutor “rent-a-car”, não se fazendo o acompanhar: do
duplicado do contrato de aluguer (ou inexistência); ou contrato não assinado por alguma das partes; ou não ser reduzido a
escrito; ou não existir um exemplar em português, ou em substituição não ter sido celebrado em suporte eletrónico.
Inf.: n.º 1 e n.º 10 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

2 - O contrato é numerado sequencialmente e feito em duplicado, sendo o original conservado pelo


locador e o duplicado entregue ao locatário.
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” não numerado sequencialmente ou sem ser feito
em duplicado, sendo o original conservado pelo locador e o duplicado entregue ao locatário.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

3 - Do contrato constam, de forma clara, precisa e com carateres legíveis:


a) A identificação das partes;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis a identificação das partes.
Inf.: a) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

8 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

b) A identificação do veículo alugado;


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis a identificação do veículo.
Inf.: b) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

c) O preço total a pagar, com descrição de todos os seus componentes fixos e variáveis,
incluindo o montante devido, ou respetiva forma de cálculo, no caso de devolução do veículo
com nível inferior de combustível àquele que tinha à data do seu levantamento, bem como a
menção do imposto aplicável, sem prejuízo do disposto no n.º 4; (Ver Ofício IMT n.º 642/RJE/LATT)
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis o preço total a pagar, com descrição de todos os seus componentes fixos e variáveis, incluindo o
montante devido, ou respetiva forma de cálculo, no caso de devolução do veículo com nível inferior de combustível àquele
que tinha à data do seu levantamento, bem como a menção do imposto aplicável, sem prejuízo do disposto no n.º 4.
Inf.: c) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

d) Indicação do nível de combustível no depósito à data do levantamento do veículo;


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis a indicação do nível de combustível no depósito à data do levantamento do veículo.
Inf.: d) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

e) As importâncias recebidas pelo locador a título de caução;


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis a importância recebida pelo locador a título de caução.
Inf.: e) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

f) Os serviços complementares convencionados, respetivo preço e condições, e, tratando-se de


seguros, as suas coberturas e exclusões;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis os serviços complementares convencionados, respetivo preço e condições e, tratando-se de seguros, as
suas coberturas e exclusões.
Inf.: f) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

g) A data, hora e local do início e fim do aluguer, bem como as condições a observar pelo
locatário aquando da entrega do veículo no termo do contrato;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis a data e o local do início e do fim do aluguer bem como as condições a observar pelo locatário aquando
da entrega do veículo no termo do contrato.
Inf.: g) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

h) O nome, endereço e número de telefone do serviço de assistência.


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” onde não consta de forma clara, precisa e com
carateres legíveis o nome, endereço e número de telefone do serviço de assistência.
Inf.: h) n.º 3 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

4 - Sempre que o locador intervenha no contrato de aluguer de veículo sem condutor enquanto prestador
de um serviço contratado pelo locatário a terceiro, na modalidade de voucher pré-pago ou outra
modalidade que envolva o pré-pagamento do serviço junto de terceiro, o preço total a pagar cobre apenas
o preço dos serviços complementares que venham a ser convencionados diretamente entre o locador e o
locatário, devendo a referência àquela modalidade de pagamento constar expressamente do contrato.
(Para contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing”, ver n.º 2 art.º 9.º-A)
 O locador interviu no contrato de aluguer de veículo sem condutor “rent-a-car” enquanto prestador de um serviço
contratado pelo locatário a terceiro, na modalidade de voucher pré-pago ou outra modalidade que envolva o pré-
pagamento do serviço junto de terceiro, o preço total a pagar cobre apenas o preço dos serviços complementares que
venham a ser convencionados diretamente entre o locador e o locatário, e a referência àquela modalidade de pagamento
não constava expressamente do contrato.
Inf.: n.º 4 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

5 - O locador pode recusar o aluguer quando o cliente não ofereça garantias de cumprimento do contrato.
(Para contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing”, ver n.º 2 art.º 9.º-A)
 Locador que recuse o aluguer de veículo “rent-a-car” a cliente que ofereça garantias de pagamento.
Inf.: n.º 5 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

6 - O locador pode retirar ao locatário o veículo alugado antes do termo do contrato, bem como rescindir
o contrato, nos termos da lei, com fundamento em incumprimento das cláusulas contratuais.
7 - Sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei n.º 446/85, de 25 de outubro, na sua redação atual, são
proibidas e nulas as cláusulas contratuais que estabeleçam:
(Para contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing”, ver n.º 2 art.º 9.º-A)

a) A aceitação pelo locatário de vícios não aparentes ou não reconhecíveis no veículo;


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam a aceitação pelo locatário de vícios não aparentes ou não reconhecíveis no veículo.
Inf.: a) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

b) A renúncia ao direito de oposição pelo locatário de valores relativos a despesas apresentadas


pelo locador;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam a renúncia ao direito de oposição pelo locatário de valores relativos a despesas apresentadas pelo locador.
Inf.: b) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

c) (Revogada.)

10 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

d) Obrigações de pagamento de despesas pelo locatário que não se encontrem devidamente


discriminadas e previstas no contrato, com exceção do valor das taxas de portagem, nos
termos do disposto no artigo 18.º-A da Portaria n.º 314-B/2010, de 14JUN, alterada pelas
Portarias n.os 1033-C/2010, de 6OUT, 1296-A/2010, de 20DEC, e 135-A/2011, de 4ABR;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” que contenha obrigações de pagamento de
despesas pelo locatário que não se encontrem devidamente discriminadas e previstas, com exceção das taxas de portagem.
Inf.: d) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

e) Que a celebração do contrato fica dependente da autorização do locatário para a utilização,


por qualquer forma, em bases de dados de clientes incumpridores e da sua comunicação às
empresas do setor, dos dados pessoais fornecidos por este no âmbito do contrato;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam que a celebração do contrato fica dependente da autorização do locatário para a utilização, por qualquer
forma, em bases de dados de clientes incumpridores e da sua comunicação às empresas do setor, dos dados pessoais
fornecidos por este no âmbito do contrato.
Inf.: e) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

f) Que a celebração do contrato fica dependente da celebração de outros contratos,


designadamente de seguros não obrigatórios;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam que a celebração do contrato fica dependente da celebração de outros contratos, designadamente de seguros
não obrigatórios.
Inf.: f) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

g) O acionamento da caução por danos no veículo, provocados ou não pelo locatário, sem
prévia informação e prova dos danos em causa.
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “rent-a-car” em que foi acionada a caução por danos no
veículo, provocados ou não pelo locatário, sem prévia informação e prova dos danos em causa.
Inf.: g) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

8 - Em caso de alteração das condições inicialmente acordadas, nomeadamente pela contratação de


serviços adicionais, a mesma deve constar de documento autónomo, assinado pelo locatário.
 Alteração das condições inicialmente acordadas “rent-a-car”, nomeadamente pela contratação de serviços adicionais, sem
que as mesmas constem de documento autónomo, assinado pelo locatário.
Inf.: n.º 8 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

Escola da Guarda 11
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

9 - Nos casos em que o locatário devolva o veículo com o nível de combustível inferior àquele que tinha à
data do seu levantamento, o locador pode cobrar ao locatário um valor proporcional face aos custos
incorridos para o abastecimento, não devendo cobrar qualquer valor adicional quando o veículo seja
devolvido com o mesmo nível de combustível registado no início do aluguer.
 Cobrança de valor adicional pelo reabastecimento do veículo “rent-a-car” sem observância dos critérios de cálculo
referidos no n.º 9 do art.º 9.º (Cobrou um valor adicional quando o veículo foi devolvido com o mesmo nível de combustível
registado no início do aluguer).
Inf.: n.º 9 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: f) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

10 - Em alternativa ao disposto no n.º 1, e desde que respeitadas as condições previstas no presente artigo,
o contrato pode igualmente ser celebrado em suporte eletrónico, sem prejuízo da disponibilidade dos
elementos do contrato durante a utilização do veículo na atividade. (Ver n.º 1 art.º 9.º)

Ofício IMT n.º 642/RJE/LATT, de 31AGO2017


(Enviado a coberto da Nota n.º 6382/GGCG, de 06SET17)

Circular relativa à exigência dos preços nos contratos de “RENT-A-CAR”

Atendendo a que o artigo 16.º de Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 207/2015, de
24 de setembro, atribui competências de fiscalização à Guarda Nacional Republicana, junto se envia cópia da Circular interpretativa
da exigência dos preços nos contratos de rent-a-car, aprovada por deliberação de 02.08.2017 do Conselho Diretivo deste Instituto,
solicitando-se a divulgação da mesma junto do V/dispositivo.

CIRCULAR
Chegou ao conhecimento deste instituto que algumas ações de fiscalização dirigidas às empresas de aluguer sem
condutor de veículos de passageiros (rent-a-car) por falta de explicitação do preço do serviço no contrato de aluguer estão a causar
sérias perturbações no desenvolvimento daquela atividade.
As frequentes ações de fiscalização em zonas eminentemente turísticas, nas quais os locatários de veículos de rent-a-car
são envolvidos, estão a causar sérios prejuízos às empresas e graves danos à imagem do turismo nacional.
A redação atual da alínea c) do n.º 3 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 181/2012, de 6 de agosto, alterado pelo Decreto-
Lei n.º 207/2015, de 24 de setembro, dispõe que deve constar do contrato de aluguer o preço a pagar pelo locatário do veículo.
Entende este Instituto que a referida norma só deve ser aplicada às situações em que o contrato de aluguer é celebrado
diretamente entre a empresa de rent-a-car e o locatário, pois só neste caso a locadora define por si própria o preço do aluguer e
eventuais produtos ou serviços adicionais. Nos contratos celebrados através de brokers, em que o locatário conhece previamente o
valor do aluguer, essa informação não carece de ser reproduzida no contrato.
Esta interpretação deve ter efeitos imediatos e vai ser difundida a todas as autoridades policiais e administrativas que
aplicam e fiscalizam o cumprimento do regime jurídico do rent-a-car em todo o território nacional.

Lisboa, 2 de agosto de 2017

12 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

Artigo 9.º-A - Forma e conteúdo do contrato de sharing


1 - O contrato de sharing deve incluir:

a) A identificação completa das partes e da forma de estabelecer, entre elas, qualquer contacto
imediato;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta a identificação completa das partes
e da forma de estabelecer, entre elas, qualquer contacto imediato.
Inf.: a) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

b) As regras aplicáveis ao sistema de partilha, incluindo as regras de acesso e fim de utilização


do veículo;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta as regras aplicáveis ao sistema de
partilha, incluindo as regras de acesso e fim de utilização do veículo.
Inf.: b) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

c) O seu período máximo de utilização em regime de sharing;


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta o seu período máximo de
utilização em regime de sharing.
Inf.: c) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

d) A possibilidade de convolação em contrato de rent-a-car;


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta a possibilidade de convolação em
contrato de rent-a-car.
Inf.: d) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

e) O preço a pagar pelo locatário, especificando as regras de formulação de preço e quaisquer


outros encargos que possam ser cobrados;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta o preço a pagar pelo locatário,
especificando as regras de formulação de preço e quaisquer outros encargos que possam ser cobrados.
Inf.: e) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

f) Informação sobre o seguro existente, com todos os seus elementos e, quando aplicável, as
possíveis opções do locatário;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta informação sobre o seguro
existente, com todos os seus elementos e, quando aplicável, as possíveis opções do locatário.
Inf.: f) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

Escola da Guarda 13
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

g) Informação sobre outros encargos que possam advir do combustível consumido, no caso de
automóveis ligeiros de passageiros, motociclos, ciclomotores, triciclos e quadriciclos, e
ainda do estado de conservação e limpeza ou de outros fatores especificados;
 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta informação sobre outros encargos
que possam advir do combustível consumido, no caso de automóveis ligeiros de passageiros, motociclos, ciclomotores,
triciclos e quadriciclos, e ainda do estado de conservação e limpeza ou de outros fatores especificados.
Inf.: g) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

h) Informação sobre os meios de pagamento.


 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” onde não consta informação sobre os meios de
pagamento.
Inf.: h) n.º 1 art.º 9.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

2 - Para além dos elementos previstos no número anterior, são aplicáveis ao contrato de sharing as
disposições dos n.os 4, 5 e 7 do artigo anterior.
 O locador interviu no contrato de aluguer de veículo sem condutor “sharing” enquanto prestador de um serviço contratado
pelo locatário a terceiro, na modalidade de voucher pré-pago ou outra modalidade que envolva o pré-pagamento do serviço
junto de terceiro, o preço total a pagar cobre apenas o preço dos serviços complementares que venham a ser
convencionados diretamente entre o locador e o locatário, e a referência àquela modalidade de pagamento não constava
expressamente do contrato.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com n.º 4 art.º 9.º do DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

 Locador que recuse o aluguer de veículo “sharing” a cliente que ofereça garantias de pagamento.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com n.º 5 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam a aceitação pelo locatário de vícios não aparentes ou não reconhecíveis no veículo.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com a) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam a renúncia ao direito de oposição pelo locatário de valores relativos a despesas apresentadas pelo locador.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com b) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha obrigações de pagamento de
despesas pelo locatário que não se encontrem devidamente discriminadas e previstas, com exceção das taxas de portagem.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com d) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam que a celebração do contrato fica dependente da autorização do locatário para a utilização, por qualquer
forma, em bases de dados de clientes incumpridores e da sua comunicação às empresas do setor, dos dados pessoais
fornecidos por este no âmbito do contrato.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com e) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” que contenha cláusulas contratuais que
estabeleçam que a celebração do contrato fica dependente da celebração de outros contratos, designadamente de seguros
não obrigatórios.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com f) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

 Contrato de aluguer de veículo de passageiros sem condutor “sharing” em que foi acionada a caução por danos no veículo,
provocados ou não pelo locatário, sem prévia informação e prova dos danos em causa.
Inf.: n.º 2 art.º 9.º-A conj. com g) n.º 7 art.º 9.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: e) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

3 - O contrato de sharing pode ser celebrado por cada utilização do veículo ou em regime de subscrição,
aplicando-se neste último caso as regras de subscrição de serviços à distância.
4 - O contrato de sharing deve ser celebrado, preferencialmente, em suporte eletrónico, sem prejuízo das
garantias de força probatória e de disponibilidade dos elementos do contrato durante a utilização do
veículo na atividade.

Artigo 9.º-B - Convolação em contrato de rent-a-car


1 - A convolação a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo anterior, consiste na possibilidade de
conversão automática do contrato de sharing em contrato de rent-a-car, verificados os parâmetros
referidos no n.º 4 do artigo 2.º, a partir de cada utilização do veículo, só sendo a mesma possível quando o
locador esteja também habilitado para o exercício da atividade de rent-a-car.
2 - O utilizador do veículo, previamente à celebração do contrato de sharing, deve ser informado das
alterações das condições do contratuais inerentes à convolação do contrato, nomeadamente o preço.

Artigo 9.º-C - Plataforma eletrónica


1 - Os locadores de sharing devem disponibilizar uma plataforma eletrónica adequada, de acesso
imediato, respondendo solidariamente pela operação dessa plataforma, independentemente da sua
propriedade.
2 - A plataforma deve permitir os seguintes serviços mínimos:
a) Indicação dos termos de acesso e de permanência na plataforma;
b) Contratação, à distância, dos serviços de sharing e serviços conexos, com seleção dos
mesmos, quando aplicável;
c) Comunicação de quaisquer particularidades próprias de veículos selecionados pelos
utilizadores;
d) Disponibilização do livro de reclamações eletrónico, tal como previsto no Decreto-Lei n.º
156/2005, de 15 de setembro, na sua redação atual;
e) Em caso de existência de serviços de subscrição, a gestão da conta incluindo a possibilidade
de cancelamento da mesma a pedido do utilizador.
3 - O locador de sharing e o operador de plataforma ficam sujeitos a sigilo profissional e devem respeitar
as normas relativas à recolha e à proteção de dados pessoais, nos termos da legislação aplicável.

Escola da Guarda 15
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

Artigo 10.º - Cláusulas contratuais gerais


1 - Tratando-se de contratos de adesão com uso de cláusulas contratuais gerais, o locador está obrigado a
enviar uma cópia das respetivas minutas à Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), a efetuar
por via BdE, em data prévia ao início da atividade.
 Contratos de adesão com uso de cláusulas contratuais gerais, em que o locador não enviou uma cópia das respetivas
minutas à AMT, a efetuar por via BdE, em data prévia ao início da atividade.
Inf.: n.º 1 art.º 10.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: g) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

2 - A AMT pode, no prazo de 10 dias, notificar o locador para corrigir cláusulas que considere
desconformes com a lei, considerando-se como pronúncia favorável a ausência de notificação.
3 - No caso de o locador manter no contrato cláusulas que tenham sido objeto de pronúncia desfavorável,
deve a AMT proceder nos termos do regime previsto nos artigos 25.º e seguintes do Decreto-Lei n.º
446/85, de 25 de outubro, na sua redação atual.
4 e 5 - (Revogados.)
6 - O presente artigo aplica-se aos contratos celebrados por locadores estabelecidos em território nacional,
independentemente da lei escolhida pelas partes para regular o contrato.

Artigo 11.º - Reserva no contrato de rent-a-car


1 - Qualquer que seja o meio pelo qual a reserva é efetuada, devem ser facultadas ao locatário, em papel
ou noutro suporte duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação, as seguintes informações:
a) A identificação, localização e contactos do locador;
 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação, a identificação, localização e contactos do locador.
Inf.: a) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

b) As caraterísticas essenciais do veículo;


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação as caraterísticas essenciais do veículo.
Inf.: b) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

c) O preço do serviço, incluindo taxas e impostos, bem como todas as condições de aplicação
desse preço;
 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação o preço do serviço, incluindo taxas e impostos, bem como todas
as condições de aplicação desse preço.
Inf.: c) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

d) As modalidades de caução, caso seja exigida, e respetivo montante;


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação as modalidades de caução, caso seja exigida, e respetivo
montante.
Inf.: d) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

16 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

e) As modalidades de seguro, e respetivas coberturas e condições;


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação as modalidades de seguro, respetivas coberturas e condições.
Inf.: e) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

f) As modalidades de pagamento;
 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação as modalidades de pagamento.
Inf.: f) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

g) O prazo de validade da oferta;


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação o prazo de validade da oferta.
Inf.: g) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

h) A forma de cancelamento da reserva e eventual montante da penalização a pagar pelo


locatário; e
 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação a forma de cancelamento da reserva e eventual montante da
penalização a pagar pelo locatário.
Inf.: h) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

i) As condições gerais e especiais do contrato a celebrar.


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de rent-a-car, sem que o locador faculte ao locatário em papel ou noutro suporte
duradouro, em tempo útil e previamente à sua efetivação as condições gerais e especiais do contrato a celebrar.
Inf.: i) n.º 1 e n.º 3 art.º 11.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

2 - Existindo incumprimento da reserva por parte do locador, este fica obrigado a devolver, no prazo
máximo de 15 dias, o montante pago pelo locatário no momento da reserva, salvo se o incumprimento
não resultar de motivo imputável ao locador, sem prejuízo da aplicação das regras gerais sobre
responsabilidade civil.
3 - A informação relativa às condições gerais e particulares do contrato a celebrar prestada nos termos do
n.º 1 considera-se integrada no conteúdo do contrato que venha a ser celebrado, tendo-se por não escritas
as cláusulas contratuais em contrário.
4 - Existindo reserva devidamente comprovada, o locador pode proceder à entrega do veículo na área de
exploração de terminais de transporte ou noutro local em que o aluguer se inicie, ainda que nele não
disponha de um estabelecimento fixo ou de um local de atendimento ao público para o efeito.

Escola da Guarda 17
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

Artigo 11.º-A - Reserva no contrato de sharing


1 - No momento da reserva, o locador deve disponibilizar ao locatário, além dos elementos elencados no
artigo 9.º-A, as seguintes informações:
a) Identificação e a localização do veículo, bem como as suas caraterísticas essenciais;
 Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário a identificação e a localização
do veículo, bem como as suas caraterísticas essenciais.
Inf.: a) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

b) O período pelo qual o veículo fica reservado e findo o qual se considera haver desistência,
bem como se é devida uma taxa compensatória de imobilização;
 Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário o período pelo qual o veículo
fica reservado e findo o qual se considera haver desistência, bem como se é devida uma taxa compensatória de
imobilização.
Inf.: b) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

c) O preço do serviço, com as diversas parcelas, o seu método de cálculo e os encargos fiscais;
 Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário o preço do serviço, com as
diversas parcelas, o seu método de cálculo e os encargos fiscais.
Inf.: c) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

d) As modalidades de seguro, os custos e as condições de cobertura;


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário as modalidades de seguro, os
custos e as condições de cobertura.
Inf.: d) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

e) O modo de cancelamento e eventuais custos;


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário o modo de cancelamento e
eventuais custos.
Inf.: e) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

f) O modo e o local da restituição.


 Reserva de veículo de aluguer por empresa de sharing, sem que o locador faculte ao locatário o modo e local da restituição.
Inf.: e) n.º 1 e n.º 4 art.º 11.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: h) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

2 - No caso dos velocípedes em sistema de sharing, é obrigatória a existência


de seguro de acidentes pessoais e de responsabilidade civil, a disponibilizar
pelo locador.

18 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

3 - Existindo incumprimento da reserva por parte do locador, este fica obrigado a devolver, no prazo
máximo de 15 dias, o montante pago pelo locatário no momento da reserva, salvo se o incumprimento
não resultar de motivo imputável ao locador, sem prejuízo da aplicação das regras gerais sobre
responsabilidade civil.
4 - A informação relativa às condições gerais e particulares do contrato a celebrar, prestada nos termos do
n.º 1, considera-se integrada no conteúdo do contrato que venha a ser celebrado, tendo-se por não escritas
as cláusulas contratuais em contrário.

Artigo 12.º - Deveres do locador


1 - O locador assegura de forma gratuita a prestação de um serviço de assistência ao locatário, disponível
24 horas por dia, para comunicação de situações anómalas que se verifiquem durante a execução do
contrato.
 Aluguer de veículo de passageiros sem condutor sem que o locador assegure a assistência ao locatário, disponível 24 horas
por dia, para comunicações de situações anómalas que se verifiquem durante a execução do contrato.
Inf.: n.º 1 art.º 12.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: i) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador

2 - No âmbito do contrato de rent-a-car, verificando-se a indisponibilidade do veículo, previamente


contratado ou objeto de reserva, o locador assegura a prestação de serviço equivalente ou disponibiliza
um veículo de gama superior, sem qualquer custo adicional para o locatário.
 No âmbito do contrato rent-a-car, o locador não assegure a prestação de serviço equivalente ou disponibilize um veículo de
gama superior, sem qualquer custo adicional para o locatário, verificando-se indisponibilidade do veículo previamente
contratado ou objeto de reserva.
Inf.: n.º 2 art.º 12.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: i) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador

3 - No momento da entrega do veículo, na data fixada no contrato, no caso do rent-a-car, ou no término


de utilização do serviço de sharing, o locador entrega ao locatário documento comprovativo de que o
veículo foi entregue pelo locatário e aceite pelo locador, o qual pode ser também enviado em suporte
eletrónico.
 No momento da entrega do veículo, na data fixada no contrato, no caso do rent-a-car, ou no término de utilização do
serviço de sharing, o locador não entregue ao locatário documento documento comprovativo de que o veículo foi entregue
pelo locatário e aceite pelo locador, o qual pode ser também enviado em suporte eletrónico.
Inf.: n.º 3 art.º 12.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: i) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador

Artigo 13.º - Contrato adicional


Na atividade de rent-a-car, pode ser celebrado um contrato adicional ao de aluguer do veículo de
passageiros sem condutor tendo por objeto exclusivo a sua condução, a qual só pode ser exercida por
pessoas contratadas pelo locador, considerando-se este serviço prestado pelo próprio locador.
 Na atividade de rent-a-car, celebração de um contrato adicional ao de aluguer do veículo de passageiros sem condutor
tendo por objeto exclusivo a sua condução, não sendo o condutor contratado pelo locador.
Inf.: art.º 13.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: j) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locatário (Art.º 19.º)

Escola da Guarda 19
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

Artigo 14.º - Registo dos contratos de rent-a-car


1 - O locador deve conservar um registo de todos os contratos de aluguer celebrados, segundo a ordem da
sua celebração, durante dois (2) anos a contar da data do respetivo termo.
 Não conservação por parte do locador de um registo de todos os contratos de aluguer celebrados “rent-a-car”, segundo a
ordem da sua celebração, durante (2) dois anos a contar da data do respetivo termo.
Inf.: n.º 1 art.º 14.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: k) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

2 - A AMT pode exigir ao locador o envio de cópias de contratos celebrados nos últimos dois (2) anos,
para controlo da execução dos mesmos, disponibilizando-os ao IMT, I. P., sempre que solicitado.
3 - A falsificação dos contratos de aluguer e do registo a que se refere o n.º 1 é punida nos termos da lei
penal. (Ver art.º 256.º do Código Penal – Falsificação ou Contrafação de Documento)
4 - A AMT faculta ao Turismo de Portugal, I. P., os elementos que este solicite relativamente ao exercício
da atividade pelos prestadores de serviços de rent-a-car, para fins estatísticos.

Artigo 14.º-A - Registos dos contratos de sharing


1 - Os locadores de sharing devem conservar um registo de todos os contratos de adesão e de cada
utilização do sistema nos últimos dois (2) anos, sendo os mesmos acessíveis a qualquer momento pelo
utilizador registado.
 Não conservação por parte dos locadores sharing de um registo de todos os contratos de adesão e de cada utilização do
sistema nos últimos dois (2) anos, sendo os mesmos acessíveis a qualquer momento pelo utilizador registado.
Inf.: n.º 1 art.º 14.º-A DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: k) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - AMT (n.º 1 art.º 21.º) - Aplicável ao Locador

2 - No âmbito das suas competências, a AMT pode solicitar aos locadores em regime de sharing, em
qualquer momento, informação acerca dos registos referidos no número anterior, disponibilizando os
mesmos ao IMT, I. P., sempre que solicitados.

CÓDIGO PENAL
(…)
Livro II
Parte Especial
(…)
Título IV
Dos crimes contra a vida em sociedade
(…)
Capítulo II
Dos crimes de falsificação
(…)
Secção II
Falsificação de documentos

Artigo 256.º
Falsificação ou contrafação de documento
1 - Quem, com intenção de causar prejuízo a outra pessoa ou ao Estado, ou de obter para si ou para outra pessoa benefício ilegítimo:
a) Fabricar documento falso, falsificar ou alterar documento, ou abusar da assinatura de outra pessoa para elaborar documento falso;
b) Fizer constar falsamente de documento facto juridicamente relevante; ou
c) Usar documento a que se referem as alíneas anteriores, fabricado ou falsificado por outra pessoa;
é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
2 - A tentativa é punível.
3 - Se os factos referidos no n.º 1 disserem respeito a documento autêntico ou com igual força, a testamento cerrado, a vale do correio, a letra de
câmbio, a cheque ou a outro documento comercial transmissível por endosso, ou a qualquer outro título de crédito não compreendido no artigo
267.º, o agente é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos ou com pena de multa de 60 a 600 dias.
4 - Se os factos referidos nos n.os 1 e 3 forem praticados por funcionário, no exercício das suas funções, o agente é punido com pena de prisão de
1 a 5 anos.
(…)

20 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

Artigo 15.º - Documentação que deve acompanhar o veículo


1 - São obrigatoriamente entregues ao locatário, a fim de por ele serem presentes às autoridades quando
assim lhe for exigido, o documento único automóvel, o comprovativo da apólice de seguro de
responsabilidade civil automóvel, a ficha de inspeção, quando aplicável, e cópia do contrato de aluguer,
que pode ser apresentada em suporte eletrónico.
 Não entrega pelo locador ao locatário, a fim de por ele serem presentes às autoridades quando assim lhe for exigido, o
documento único automóvel, o comprovativo da apólice de seguro de responsabilidade civil automóvel, a ficha de
inspeção, quando aplicável, e cópia do contrato de aluguer, que pode ser apresentada em suporte eletrónico.
Inf.: n.º 1 art.º 15.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: l) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador ou Locatário (n.º 4 art.º 15.º)

2 - Os originais da documentação referente ao veículo, nomeadamente documento único automóvel e


fichas de inspeção, quando a esta haja lugar, podem para efeitos do disposto no número anterior ser
substituídos por fotocópias autenticadas nos termos da legislação em vigor.
3 - A não entrega pelo locador dos documentos referidos no n.º 1 implica para este a responsabilidade
pelas infrações decorrentes da não exibição daqueles documentos pelo locatário.
4 - Fora dos casos previstos no número anterior, a responsabilidade pelas infrações decorrentes da não
exibição dos documentos relativos ao veículo é sempre do locatário.
5 - Sempre que o veículo circule na via pública fora do âmbito de um contrato de aluguer, o condutor
deve ser portador de declaração, emitida pelo locador, que inclua a identificação do trabalhador ou
representante legal da empresa e o motivo da deslocação.
 Circulação de veículo na via pública fora do âmbito de um contrato de aluguer, sem que o condutor seja portador de
declaração, emitida pelo locador, que inclua a identificação do trabalhador ou representante legal da empresa e o motivo
da deslocação.
Inf.: n.º 5 art.º 15.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Pun.: l) n.º 3 art.º 18.º DL n.º 181/2012, de 06AGO
Coima: 250 € a 1.250 € - IMT - Aplicável ao Locador ou Locatário (n.º 4 art.º 15.º)

Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28OUT


(Alterado p/ Declaração de Retificação n.º 89/2005, de 09DEC e pelos DL’s n.os 85/2006, de 23MAI, 20/2008, de 31JAN e 201/2015, de 17SET)

Documento único automóvel – Certificado de Matrícula


(…)
Artigo 7.º
Validade das reproduções do certificado
1 - O certificado de matrícula não pode ser substituído por fotocópia simples ou autenticada do mesmo documento.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável aos veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor, cujas regras de substituição do
certificado de matrícula são reguladas por portaria conjunta dos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça.

(…)

Portaria n.º 1051/2006, de 22SET


Substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada

O n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 85/2006, de 23 de
maio, proíbe a substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada do mesmo documento. O n.º 2 do mesmo artigo
prevê, todavia, a existência de um regime especial para os veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor, a estabelecer por portaria conjunta
dos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça.
Assim:
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça, atento o disposto no n.º 2 do artigo 7.º do DL
n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo DL n.º 85/2006, de 23 de maio, o seguinte:

Escola da Guarda 21
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

Artigo 1.º
Substituição dos certificados de matrícula de veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor
O certificado de matrícula dos veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor pode ser substituído, para efeitos de circulação do veículo em
território nacional, por fotocópia autenticada pelas associações nacionais de empregadores representativas do setor, em termos a definir por
protocolo celebrado entre estas, o IMT e o IRN.

Artigo 2.º
Elementos de segurança das fotocópias autenticadas
A fotocópia deve ter aposto um holograma, o carimbo da associação e o número sequencial individual e ser assinada por pessoa competente e
identificada no protocolo referido no número anterior.

Artigo 3.º
Dados
A associação que proceda à autenticação das fotocópias do certificado de matrícula deve manter uma base de dados com as seguintes informações
relativas a cada fotocópia emitida:
a) Número do certificado de matrícula;
b) Matrícula do veículo;
c) Identificação do titular do certificado de matrícula, nos termos em que essa identificação surge no certificado de matrícula;
d) Data de emissão da fotocópia autenticada;
e) Número sequencial de cada fotocópia;
f) Número de fotocópias autenticadas, de cada certificado de matrícula, emitidas.

Artigo 4.º
Acesso aos dados
1 - Têm acesso aos dados registados, através de linha de transmissão de dados, as entidades judiciárias, os órgãos de polícia criminal, o IMT e o
IRN.
2 - Enquanto não estiver disponível o acesso através de linha de transmissão de dados, nos termos do número anterior, as associações
competentes para a emissão de fotocópias autenticadas do certificado de matrícula devem enviar, com periodicidade mensal, ao IMT e ao IRN os
dados referidos no artigo 3.º, em termos a definir no protocolo.

Decreto n.º 55/75, de 12FEV


(Alterado pelo DR n.º 36/82, de 22JUN, pelo Decreto n.º 130/82, de 27NOV e pelos DL’s n.os 226/84, de 06JUL, 323/2001, de 17DEC, 178-A/2005, de 28OUT, 85/2006,
de 23MAI, 20/2008, de 31JAN, pela Lei n.º 39/2008, de 11AGO e pelos DL’s n.os 177/2014, de 15DEC e DL n.º 201/2015, de 17SET)

Regulamento do Registo de Automóveis


(…)
CAPÍTULO III
(…)
SECÇÃO II
Registos

Artigo 42.º
Prazo em que devem ser requeridos
1 - O registo obrigatório deve ser requerido no prazo de 60 dias a contar da data do facto.
2 - Tratando-se de registo inicial de propriedade, o prazo referido no número anterior conta-se a partir da data de atribuição de matrícula.
3 - No caso de registo de propriedade adquirida por via de sucessão hereditária, o prazo a que se refere o n.º 1 conta-se a partir da data da partilha
ou, no caso de esta não ocorrer, da data da junção da relação de bens.
4 - Se para a realização do registo for indispensável algum documento autêntico, o decurso do prazo sustar-se-á desde a data de requisição desse
documento até à data da sua passagem, presumindo-se, até prova em contrário, que esse período teve a duração de 8 dias.

(…)
(1)
Artigo 46.º-A
Registo de afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor
1 - A afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor é registada através de menção especial efetuada no registo do direito do locador.
2 - Nos casos de constituição ou transmissão de direito sobre o veículo, acompanhadas da desafetação deste ao regime referido no número
anterior, a desafetação é registada através de menção especial efetuada no registo da constituição ou transmissão.

(…)

(1) Alteração introduzida pelo DL n.º 85/2006, de 23MAI.

22 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

CAPÍTULO IV
Fiscalização e regime sancionatório

Artigo 16.º - Fiscalização


1 - A fiscalização do cumprimento das disposições do presente decreto-lei compete, no âmbito das
respetivas atribuições, às seguintes entidades:
a) IMT, I. P.;
b) Guarda Nacional Republicana;
c) Polícia de Segurança Pública e polícias municipais;
d) Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária;
e) AMT.
2 - As entidades referidas no número anterior exercem as suas funções de
fiscalização nos termos da lei, podendo proceder, designadamente, às
diligências necessárias junto das pessoas singulares ou coletivas que
exerçam a atividade de rent-a-car ou de sharing.

Artigo 17.º - Contraordenações


1 - As infrações às disposições do presente decreto-lei constituem contraordenações, nos termos do artigo
seguinte, sendo-lhes aplicáveis, em tudo quanto nele não se encontra especialmente regulado, o regime
geral das contraordenações.
2 - A tentativa e a negligência são puníveis, sendo os limites máximos e mínimos das coimas reduzidos
para metade.

Artigo 18.º - Tipificação das contraordenações


1 - São sancionadas com coima de € 1500 a € 2500, no caso de pessoas singulares, ou até € 7500, no caso
de pessoas coletivas:
a) O exercício da atividade de rent-a-car ou sharing em inobservância ao disposto no artigo 3.º;
b) O exercício da atividade de rent-a-car ou sharing sem idoneidade comercial nos termos do
artigo 5.º, sem prejuízo da substituição dos responsáveis pela administração, direção ou
gerência de pessoa coletiva alvo das sanções referidas no mesmo artigo;
c) A utilização de veículos sem observância do disposto nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 6.º;
d) A utilização de veículos sem observância do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 6.º, ou,
havendo prorrogação nos termos do n.º 2 do mesmo artigo, para além do prazo concedido;
e) A sublocação de veículos por quem não seja titular do título referido no artigo 3.º nos termos
do presente decreto-lei, em infração ao n.º 3 do artigo 6.º;
f) A utilização de veículos em infração ao disposto no n.º 3 do artigo 7.º
2 - São sancionadas com coima de € 500 a € 2500, no caso de pessoas singulares ou coletivas:
a) A inexistência de, pelo menos, um estabelecimento fixo para atendimento ao público,
conforme previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 4.º;
b) A utilização de veículos sem observância do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º

Escola da Guarda 23
Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

3 - São sancionadas com coima de € 250 a € 1250, no caso de pessoas singulares ou coletivas:
a) A inexistência do número mínimo de veículos previsto no artigo 4.º por período superior a
180 dias;
b) (Revogada.)
c) A falta de dístico que identifique o veículo em sharing, a que se refere o n.º 5 do artigo 6.º;
d) A não disponibilização ao público dos veículos de aluguer nos locais destinados para o efeito,
em infração ao disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 7.º;
e) A celebração de contrato em infração ao disposto nos n.os 1 a 5 e 7 e 8 do artigo 9.º, e nos n.os
1 e 2 do artigo 9.º-A;
f) A cobrança do valor pelo reabastecimento do veículo sem observância dos critérios de cálculo
referidos no n.º 9 do artigo 9.º;
g) A inobservância da obrigação de comunicação prévia das cláusulas contratuais gerais, prevista
no n.º 1 do artigo 10.º;
h) A infração às disposições sobre a reserva previstas nos n.os 1 e 3 do artigo 11.º e nos n.os 1 e 4
do artigo 11.º-A;
i) O incumprimento dos deveres do locador a que se refere o artigo 12.º;
j) A celebração de contrato adicional em violação do disposto no artigo 13.º;
k) O incumprimento do dever de registo de contratos a que se referem os artigos 14.º e 14.º-A;
l) A inobservância do disposto nos n.os 1 e 5 do artigo 15.º
4 - É sancionado com coima de € 60 a € 150, no caso de pessoas singulares ou coletivas, o
estacionamento na via pública, fora dos locais especialmente fixados para o efeito, de veículos afetos à
atividade de rent-a-car, quando não alugados, em infração ao disposto no n.º 4 do artigo 6.º

Artigo 19.º - Responsabilidade pelas infrações


Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 15.º, as infrações ao disposto no presente decreto-lei são da
responsabilidade do locador, excetuada a infração constante da alínea j) do n.º 3 do artigo anterior, cuja
responsabilidade é do locatário.

Artigo 20.º - Sanções acessórias


Pela prática das contraordenações previstas nos artigos 17.º e 18.º pode ser aplicada ao locador, em
função da gravidade do ilícito praticado e nos termos do regime geral das contraordenações, a sanção
acessória de interdição do exercício da atividade pelo período máximo de dois (2) anos.

24 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO

Artigo 21.º - Processamento das contraordenações


1 - O processamento das contraordenações previstas na alínea a) do n.º 2 e nas alíneas e), f), g), h) e k) do
n.º 3 do artigo 18.º compete à AMT.
2 - O processamento das restantes contraordenações previstas no presente DL compete ao IMT, I. P.
3 - A aplicação das coimas é da competência do conselho diretivo ou de administração das respetivas
entidades.
4 - O IMT, I. P., e a AMT organizam o registo das infrações cometidas nos termos da legislação em vigor.

Nota n.º 12361/2013, de 20NOV, da DO/CO/GNR


Fiscalização rodoviária dos transportes de passageiros e de mercadorias
Auto de contraordenação modelo UAG/GNR n.º 380

1. SITUAÇÃO
a. A Port.ª n.º 241/94, de 18ABR, veio à data regulamentar a distribuição das verbas resultantes da aplicação das multas e coimas cobradas
por infração ao CE, respetivo regulamento, RTA e demais legislação complementar sobre trânsito, ensino de condução e transportes
rodoviários.
b. Através do referido diploma foi então publicado um modelo de auto de contraordenação.
c. Pese embora a mencionada Portaria, na sua estrutura, em momento algum ter expressamente aprovado o referido modelo de auto de
contraordenação ou faça referência ao mesmo, todavia, à data foi o mencionado modelo adotado para utilização no âmbito das infrações
detetadas à legislação anteriormente mencionada.
d. Posteriormente, mercê da aprovação do novo Código da Estrada, em 1994 a então DGV aprovou um outro modelo de auto de
contraordenação para utilização específica no âmbito das infrações detetadas ao CE e sua legislação regulamentar, abandonando o modelo
publicado através da Port.ª n.º 241/94, de 18ABR.
e. Para as infrações do âmbito da então DGTT e IGT, atualmente IMT e ACT, respetivamente, o dispositivo da Guarda continuou a utilizar
o modelo publicado pela mencionada Portaria.
f. Todavia, nos últimos 19 anos, o regime jurídico das transgressões foi paulatinamente sendo abandonado, tendo os diferentes regimes
jurídicos sobre transportes rodoviários de passageiros e de mercadorias sido igualmente alterados.
g. Tal situação conduziu a uma total desatualização do modelo de auto de contraordenação de modelo publicado pela Port.ª n.º 241/94, de
18ABR, conduzindo a sucessivas reclamações e pedidos de esclarecimento tanto por parte dos arguidos como das entidades
administrativas competentes.
h. O ideal seria que houvesse apenas um único modelo de auto de contraordenação para todas as infrações detetadas em ambiente
rodoviário sendo o mesmo elaborado no SCoT, todavia, para que tal fosse possível seria necessário que houvesse um entendimento sobre
esta matéria de todas as entidades administrativas (ANSR, IMT, ACT, ASAE etc.) e, consequentemente, a adaptação dos sistemas
informáticos das mesmas e a alteração das dezenas de regimes jurídicos que existem sobre transportes rodoviários, o que muito
dificilmente será conseguido, pois tal implica custos elevados, mudança de procedimentos.
i. Os militares da Guarda no exercício das suas funções são apenas obrigados a proceder ao levantamento de auto de notícia e a remetê-lo à
competente entidade administrativa, conforme menciona o Regime Geral da Mera Ordenação Social aprovado pelo DL n.º 433/82, de
27OUT.
j. Em face do exposto, este Comando tomou a iniciativa de iniciar um processo conducente à criação e aprovação de um novo modelo de
auto de contraordenação em substituição do atual modelo, tendo enviado um draft de um modelo ao dispositivo e recolhido contributos
do mesmo.
k. Assim, por despacho do Exmo. GCG de 01OUT13, foi aprovado um novo modelo de auto de contraordenação, cujo exemplar se anexa
(GNR-UAG-GRÁFICA N.º 380), para utilização específica no âmbito das infrações detetadas aos vários regimes jurídicos da área do
IMT, ACT, ASAE e outras entidades administrativas, com exceção da ANSR que possui modelo próprio, do âmbito dos transportes
rodoviários de mercadorias e de passageiros.
l. Em coordenação com o IMT e a ACT, foram igualmente definidos dois modelos dos Termos da Notificação, para entrega aos arguidos/
condutores de acordo com as instruções constantes no presente documento.
m. O referido modelo de auto e os Termos da Notificação, passam a ser utilizados a partir de 01JAN14 pelo dispositivo da GNR,
especialmente pelo dispositivo de trânsito, em substituição do atual modelo.
n. Em face do exposto, importa proceder à divulgação das necessárias instruções relativas ao preenchimento do mencionado auto,
procedendo-se igualmente à divulgação e esclarecimento dos modelos dos Termos de Notificação.

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2. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
As instruções de preenchimento do auto constam da contracapa de cada bloco de autos, conforme modelo que se junta.

3. ESTRUTURA
O modelo de auto encontra-se dividido em sete (7) campos, a saber:
a. Arguido
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes ao arguido, devendo-se preencher com o máximo de elementos
possíveis.
b. Veículo
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes:
(1) Ao veículo automóvel ou ao veículo trator, este último no caso de veículo único;
Ao condutor do veículo, quando este for pessoa distinta do arguido.
c. Infração
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes à infração, nomeadamente:
(1) Local da infração;
(2) Descrição sumária da infração;
(2) Legislação infringida;
(3) Código da infração (presentemente não há codificação atribuída pelo IMT, ACT ou outra entidade administrativa);
(4) Gravidade da infração;
(5) Infração presenciada pelo autuante ou não.
d. Sanções
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes às sanções, nomeadamente:
(1) Legislação punitiva;
(2) Valor previsto mínimo e máximo da coima em euros;
(3) Sanção acessória prevista.
e. Outras informações
(1) O campo “Deve aguardar posterior notificação da entidade administrativa competente” deve-se assinalar, exceto nos casos
em que o arguido opte por efetuar o pagamento da coima no ato de fiscalização, diretamente ao agente autuante, e não esteja prevista
a possibilidade de aplicação de sanção acessória.
(2) Termos da notificação
(a) O campo “Junta-se os termos de notificação” deve-se assinalar quando se procede à entrega dos termos de notificação
juntamente com a notificação do auto.
(b) Os termos de notificação só devem ser entregues juntamente com a notificação quando o infrator é obrigado a efetuar o
pagamento voluntário da coima ou prestar depósito, no ato da fiscalização, o que acontece nas seguintes situações do âmbito da
ACT ou do IMT:
(…)
(c) Existem dois modelos de Termos de Notificação para entrega ao arguido/ condutor:
 Modelo A – Este modelo é para ser entregue no âmbito das infrações da competência da ACT.
Este modelo substitui o modelo aprovado pela Circular n.º 17/2011, de 24 de junho, da DO/CO/GNR.
 Modelo B – Este modelo é para ser entregue no âmbito das infrações da competência do IMT:
(…)

No ponto 4º dos termos da notificação de modelo B, o autuante deve assinalar a situação em função do caso em
concreto.
(d) Os modelos A e B dos Termos da Notificação, devem ser reproduzidos nas subunidades.
f. Assinatura
(1) Este campo destina-se à assinatura do autuante, testemunhas e arguido/ condutor.
(2) É igualmente destinado à certificação da recusa do arguido/ condutor em receber/ assinar a notificação.
g. Recibo
(1) Este campo destina-se a comprovar o pagamento da coima ou a prestação de depósito no ato da fiscalização, diretamente ao agente
autuante.
(2) Na parte superior deve ser mencionada e descrita a quantia recebida pelo autuante.
(3) Na parte inferior, para além da assinatura, posto e número do autuante, nos campos “Tipo” e “Modo” deve-se assinalar uma opção
em cada um deles.

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INSTRUÇÃO

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TERMOS DA NOTIFICAÇÃO

Modelo B
Pela presente notificação, fica o arguido, nela identificado, a saber que:
1º É imputado a prática do facto nela descrito, sancionado nos termos das disposições legais também nela referidas.
2º Se a contraordenação for sancionada apenas com coima, com o pagamento voluntário desta, o processo é arquivado, se
não impugnar a autuação no prazo legal.
3º O pagamento voluntário da coima ou a prestação de depósito deve ser efetuado no ato de verificação da contraordenação,
destinando-se o depósito a garantir o pagamento da coima em que o infrator possa ser condenado, bem como das
despesas legais a que houver lugar.
4º Caso o infrator declare que pretende pagar a coima ou prestar depósito e não puder fazê-lo no ato da verificação da
contraordenação, ser-lhe-ão apreendidos provisoriamente:
Documentos relativos ao veículo e à realização do transporte (art.º 32.º n.º 4 DL n.º 3/2001, de 10 de janeiro);

O livrete e título de registo de propriedade ou o certificado de matrícula do veículo (art.º 35.º n.º 3 DL n.º 257/2007, de
16 de julho);

A carta de condução, o livrete e título de registo de propriedade ou certificado de matrícula do veículo (art.º 29.º n.º 3 DL
n.º 126/2009, de 27 de maio);

O livrete e título de registo de propriedade ou o certificado de matrícula do veículo (art.º 9.º n.º 3 DL n.º 169/2009, de 31
de julho);

O título de condução, o certificado de matrícula do veículo, a ficha de inspeção periódica e a licença do veículo ou
equivalentes e, se existirem, o certificado de formação do condutor e o certificado de aprovação do veículo (art.º 15.º n.º
4 DL n.º 41-A/2010, de 29 de abril);

5º A apreensão dos documentos mantém-se até ao pagamento da coima ou à prestação de depósito.


6º Se desejar impugnar a autuação, deve apresentar, até 20 (vinte) dias úteis após a data da notificação do Instituto da
Mobilidade e dos Transportes (IMT), defesa escrita e legível, bem como juntar documentos probatórios e arrolar
testemunhas.
7º A defesa escrita deve identificar o número do auto respetivo (indicado no campo superior direito da frente da presente
notificação), e deve ser assinada pelo arguido, representante legal ou seu mandatário, devendo ser dirigida ou entregue
pessoalmente no serviço desconcentrado do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), em cuja área se haja
verificado a contraordenação.
8º Se prestar depósito e não impugnar a autuação no prazo legal, o mesmo converte-se automaticamente em pagamento de
coima.

INSTRUÇÕES PARA PAGAMENTO

I. O pagamento voluntário da coima, pelo valor mínimo, pode ser efetuado nos seguintes termos:
a) No ato da verificação da infração, diretamente ao agente autuante, mediante recibo e em numerário ou por
outros meios de pagamento de curso legal em Portugal, ou nos 5 (cinco) dias úteis subsequentes à
apreensão dos documentos, diretamente à entidade autuante indicada.
b) Em qualquer altura do processo, mas sempre antes da decisão, no serviço desconcentrado territorialmente
competente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
a)
II. A prestação de depósito de quantia igual ao valor mínimo/ máximo da coima prevista para a contraordenação
praticada, pode ser efetuada no ato de verificação da infração, diretamente ao agente autuante, mediante
recibo e em numerário ou por outros meios de pagamento de curso legal em Portugal, ou nos 5 (cinco) dias
úteis subsequentes à apreensão dos documentos, diretamente à entidade autuante indicada.

a) Riscar o que não interessa.

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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

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Artigo 22.º - Produto das coimas


O produto das coimas reverte em:
a) 60 % para o Estado;
b) 20 % para a entidade responsável pelo processamento da contraordenação;
c) 20 % para a entidade fiscalizadora.

CAPÍTULO V
Disposições complementares, transitórias e finais

Artigo 23.º - Procedimentos, formalidades e publicitação


1 - Os procedimentos e as formalidades exigidos para o acesso e exercício da atividade podem ser
cumpridos através do balcão único eletrónico a que se referem os artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º
92/2010, de 26 de julho, da plataforma eletrónica do IMT, I. P., ou, caso aquelas plataformas não
estejam disponíveis, junto dos serviços deste instituto, por qualquer outro meio legalmente admissível.
2 - A regulamentação necessária para a execução do presente decreto-lei é aprovada por deliberação do
conselho diretivo do IMT, I. P., e disponibilizada no respetivo sítio na Internet.
3 - A todos os procedimentos administrativos previstos no presente decreto-lei, para cuja instrução ou
decisão final seja legal ou regulamentarmente exigida a apresentação de certidões ou declarações de
entidades administrativas, aplica-se o disposto no Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19 de abril, e na alínea d)
do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.

Artigo 24.º - Cooperação administrativa


Para efeitos da aplicação do presente decreto-lei, as autoridades competentes participam na cooperação
administrativa, no âmbito dos procedimentos relativos a empresas provenientes de outros Estados
membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, nos termos do disposto no capítulo VI do
Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, nomeadamente através do Sistema de Informação do Mercado
Interno.

Artigo 25.º - Regime transitório


1 - As empresas já titulares de alvará para o exercício da atividade de rent-a-car à data da entrada em
vigor do presente decreto-lei dispõem do prazo de um (1) ano para se conformarem com o disposto no
presente decreto-lei, ficando isentas da obrigação de apresentação da comunicação prévia prevista no
artigo 3.º
2 - O IMT, I. P., publica no respetivo sítio da Internet, acessível através do balcão único eletrónico dos
serviços, a lista das empresas titulares de alvará para o exercício da atividade de rent-a-car à data da
entrada em vigor do presente decreto-lei, no prazo de 30 dias após esta data.
3 - O disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º é apenas aplicável aos veículos adquiridos após a entrada
em vigor do presente decreto-lei.

(…)
Artigo 27.º - Entrada em vigor
O presente decreto-lei entra em vigor 180 dias após a sua publicação. (17DEC18)

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Decreto-Lei n.º 181/2012, de 06AGO Aluguer de Veículos Sem Condutor - Passageiros

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Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN

Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN


(Alterado pela Declaração de Retificação s/n, de 31MAR1988 – I.ª série, 2.º Suplemento n.º 76; pelo DL n.º 116/94, de 03MAI; pelo
DL n.º 306/94, de 19DEC e pelo DL n.º 203/99, de 09JUN)

ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DO EXERCÍCIO DA INDÚSTRIA DE ALUGUER DE


VEÍCULOS AUTOMÓVEIS DE MERCADORIAS SEM CONDUTOR

A atividade de aluguer de veículos automóveis de mercadorias sem condutor ainda não se


encontra regulamentada no nosso país, ao contrário do que se verifica na generalidade dos países da
Comunidade Económica Europeia.
A Diretiva Comunitária n.º 84/647/CEE, de 19 de dezembro de 1984, preconiza um conjunto de
medidas a adotar pelos Estados membros, objetivando o incremento daquela atividade no espaço
comunitário.
Assim, o presente diploma vem colmatar tal ausência normativa, seguindo, no essencial, a estrutura
do Decreto-Lei n.º 354/86, de 23 de outubro (Atual DL n.º 181/2012, de 06AGO), o qual regula o exercício da
indústria de aluguer de veículos automóveis de passageiros sem condutor.
Possibilita-se às empresas já constituídas para o exercício do transporte público ocasional de
mercadorias – e do aluguer de veículos automóveis de passageiros sem condutor que exerçam aquela
atividade em regime de complementaridade.
Consagra-se o princípio de que os veículos apenas possam ser alugados a empresas que exerçam
a indústria de transporte público ocasional de mercadorias, permitindo-se, contudo, o aluguer de veículos
automóveis de reduzidas dimensões para o transporte particular.
Ao mesmo tempo, reduz-se ao essencial a intervenção da Administração, simplificando-se o
processo de concessão do alvará.
Introduz-se um regime punitivo de contraordenações, com coimas atualizadas em função da
gravidade da contraordenação praticada.
Assim:
O Governo decreta, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o seguinte:

Escola da Guarda 33
Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias

CAPÍTULO I
Do exercício da indústria de aluguer de veículos automóveis de mercadorias sem condutor

Artigo 1.º - Título


1 - O exercício da indústria de aluguer de veículos de mercadorias sem condutor depende de autorização a
conceder pelo IMT e será titulado por alvará donde constem os elementos de identificação do objeto do
direito concedido.
2 - Para efeitos do presente diploma entende-se por veículo de mercadorias: um veículo automóvel de
mercadorias ou misto, um reboque ou um semirreboque, destinados ao transporte de mercadorias.
 Aluguer de veículos de mercadorias que não sejam propriedade de titulares do alvará de industrial de aluguer de veículos
de aluguer sem condutor (Falta de Alvará).
Inf.: n.º 1 art.º 1.º conj. b) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: a) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 498,80 € a 997,60 € - IMT - Aplicável ao Locador

Deliberação IMTT n.º 585/2012, de 23ABR


(Alterado pelas Deliberações IMT n.os 1538/2014, de 07AGO e 702/2018, de 19JUN)

Unificação dos procedimentos de identificação dos alvarás de acesso às atividades reguladas pelo IMTT I.P.

Os alvarás, as licenças, as autorizações e os certificados emitidos às empresas e demais operadores das atividades transportadoras e das
atividades auxiliares e complementares dos transportes são de grande importância para conferirem segurança jurídica ao desempenho das suas
atribuições e para clarificarem as suas obrigações e direitos no sistema.
Ao longo de décadas, as extintas Direções-Gerais de Transportes Terrestres e de Viação, e o Instituto da Mobilidade e dos
Transportes Terrestres, I. P., foram fixando os diferentes modelos dos referidos títulos habilitantes do acesso à atividade e ao mercado, em
consonância com os diplomas legais aplicáveis e com as circunstâncias materiais e práticas administrativas de cada época.
Importa agora rever, atualizar, harmonizar e simplificar esses modelos dos títulos habilitantes, assegurando a necessária unidade de
imagem, o rigor da informação prestada e a economia dos meios empregues.
Aproveita-se para unificar os procedimentos de identificação dos alvarás de acesso às atividades reguladas, proporcionando a
existência de uma numeração única dos títulos, conveniente para a adequada gestão dos sistemas de informação do IMTT, I. P., e para facilitar a
atividade de fiscalização.
Nestes termos, o Conselho Diretivo do IMTT, I. P., delibera:
1 - São aprovados, como títulos habilitantes das atividades abaixo enumeradas, os modelos anexos à presente deliberação, com as seguintes
referências:
(…)
2 - Os modelos identificados no número anterior passam a ser utilizados nas novas empresas e nos novos veículos que obtenham a sua
habilitação, e substituirão os anteriormente emitidos com referências e conteúdos equivalentes à medida que ocorra a sua revalidação, ou a pedido
dos seus titulares.
3 - Os títulos habilitantes a que se refere a presente deliberação serão impressos em papel branco com a dimensão normalizada de 21,0 × 29,7 cm
(A4).
4 - O disposto no número anterior não dispensa que os impressos dos Mods. 103, 103C, 104, 104C, 105 e 106 - IMTT, por força da
regulamentação comunitária aplicável, tenham ainda uma tonalidade de fundo correspondente ao “pantone” definido para cada caso, e um
mínimo de dois dos seis elementos de segurança inventariados na referida regulamentação.
5 - O logótipo do IMTT, I. P., que consta do canto superior esquerdo dos títulos habilitantes (canto superior direito, no caso dos Mods. 103,
103C, 104, 104C, 105, 106 e 107 - IMTT) será substituído pelo logótipo que for adotado no contexto da implementação do Instituto da
Mobilidade e dos Transportes, I. P.
6 - É instituída uma série única de numeração dos títulos de acesso à atividade dos setores de transporte em táxis, transporte público em pesados
de passageiros, transporte coletivo de crianças, aluguer sem condutor de veículos de passageiros, transporte de mercadorias por conta de outrem,
prestação de serviços com pronto-socorro, aluguer sem condutor de veículos de mercadorias e atividade transitária, títulos a serem numerados de
000 001 a 999 999, nos seguintes termos:
(…)
g) Para o aluguer sem condutor de veículos de mercadorias é utilizada a subsérie de 800 001 a 899 999, devendo ser adicionado 800
000 a todos os números de alvarás até agora emitidos;
(…)
7 - São revogados os Despachos DGTT n.º 8894/99, de 5MAI, n.º 20489/2001, de 11SET, n.º 12449/2002, de 31MAI, n.º 12635/2002, de
3JUN, n.º 24432/2006, de 28NOV e n.º 24433/2006, de 28NOV, e o Despacho DGV n.º 55/94, de 28JUL.
8 - A presente deliberação entra em vigor em 1 de abril de 2012.

34 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN

Deliberação IMT n.º 702/2018, de 19JUN, que altera Deliberação IMTT n.º 585/2012, de 23ABR
A Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 80, de 23 de abril de 2012,
fixou os modelos dos alvarás, das licenças, das autorizações e dos certificados emitidos às empresas e demais operadores das
atividades transportadoras e das atividades complementares nos transportes rodoviários, conferindo segurança jurídica ao
desempenho das atribuições dos operadores, clarificando as suas obrigações e direitos no sistema, e assegurando a necessária
unidade de imagem, o rigor da informação prestada e a economia dos meios administrativos empregues.
Pela mesma Deliberação n.º 585/2012, foi instituída uma série única de numeração dos títulos de acesso à atividade de
todos os setores de transporte rodoviário administrados pelo IMT, I. P., que se revelou útil para a gestão dos sistemas de
informação e para facilitar a atividade de fiscalização.
Alterações legislativas posteriores requereram já uma primeira atualização da referida deliberação, através da Deliberação
n.º 1538/2014, de 17 de julho, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 151, de 7 de agosto de 2014 (com retificação
publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 209, de 29 de outubro de 2014).
Novas alterações legislativas entretanto ocorridas voltam a recomendar uma atualização da Deliberação n.º 585/2012,
mantendo -se válidas as preocupações originais que estiveram na sua base.
Com efeito, haverá que atender agora à Lei n.º 52/2015, de 9 de junho, que reformulou todo o quadro jurídico dos
transportes rodoviários de passageiros, ao Decreto -Lei n.º 132/2017, de 11 de outubro, que aprovou o novo Regulamento dos
Pesos e Dimensões dos Veículos em Circulação, a algumas modificações introduzidas na regulamentação internacional do
transporte de mercadorias, e, finalmente, à Deliberação n.º 833/2017, de 2 de agosto (publicada no Diário da República, 2.ª série,
n.º 182, de 20 de setembro de 2017), que autoriza a realização de transportes de caráter excecional em autocarro.
Nestes termos, o Conselho Diretivo do IMT, I. P., delibera:
1 — São substituídos os modelos com as referências mod. 106 IMT, mod. 128 IMT, mod. 324 IMT, mod. 330 IMT, mod. 331
IMT, mod. 401 IMT e mod. 405 IMT, aprovados pela Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março (alterada pela Deliberação n.º
1538/2014, de 17 de julho), pelos modelos com idênticas referências anexos à presente deliberação.
2 — São aprovados os novos modelos com as referências mod. 129 IMT, mod. 408 IMT, mod. 409 IMT e mod. 410 IMT, anexos
à presente deliberação.
3 — No condicionamento n.º 8 do mod. 402 IMT e do mod. 403 IMT, aprovados pela Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março
(alterada pela Deliberação n.º 1538/2014, de 17 de julho), as referências à “EP — Estradas de Portugal, SA” devem ser substituídas
por “IP — Infraestruturas de Portugal, SA”.
4 — É suprimido o modelo com a referência mod. 303 IMT, aprovado pela Deliberação n.º 585/2012, de 29 de março (alterada
pela Deliberação n.º 1538/2014, de 17 de julho).
5 — Os modelos aprovados ou modificados nos termos da presente deliberação passam a ser utilizados nas novas empresas e nos
novos veículos que obtenham a sua habilitação, e substituirão os anteriormente emitidos com referências e conteúdos equivalentes
à medida que ocorra a sua revalidação, ou a pedido dos seus titulares.
6 — Os títulos habilitantes a que se refere a presente deliberação serão impressos em papel branco, com a dimensão normalizada
de 21,0 × 29,7 cm (A4), exceto o mod. 129 IMT, que será impresso em papel amarelo, com a dimensão normalizada de 29,7 × 42,0
cm (A3).

11 de abril de 2018. — O Presidente do Conselho Diretivo, Eduardo Elísio Silva Peralta Feio.

Escola da Guarda 35
Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias

Modelos dos títulos habilitantes do acesso à atividade do transporte de aluguer sem condutor de veículos de
mercadorias

(…)
T – Aluguer sem condutor de veículos de mercadorias

Alvará - Mod. 311 IMT

36 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN

Artigo 2.º - Requisitos de acesso à atividade


1 - O alvará será concedido a sociedades comerciais ou a cooperativas desde que o seu objeto abranja a
atividade a que se refere o artigo 1.º e:
a) Tenham sede em território nacional;
b) Nele se proponham explorar um número de veículos de acordo com o disposto no artigo 3.º;
(1)
c) Se pretenderem explorar veículos de mercadorias com mais de 6.000 kg de peso bruto,
sejam licenciadas para o exercício da atividade de transporte público rodoviário de
mercadorias ou detidas maioritariamente por sociedades que, conjunta ou individualmente,
preencham esse requisito;
d) Tenham um capital mínimo de 50.000 €.
2 - A administração, direção ou gerência social não poderá ser exercida por quem não possua idoneidade
moral e comercial devidamente comprovada, nos termos previstos na alínea b) do artigo 6.º, sem prejuízo
do disposto no número seguinte.
3 - Não se consideram idóneos para o exercício das funções referidas no número anterior os
administradores, diretores ou gerentes das empresas que tenham sido objeto de cassação do respetivo
alvará, por força do artigo 25.º do presente diploma.
4 - Quaisquer alterações subsequentes à obtenção do alvará respeitante aos requisitos fixados no presente
diploma deverão ser comunicadas por escrito ao IMT, no prazo máximo de 30 dias contados a partir da
data da sua verificação.
 Não comunicação de quaisquer alterações subsequentes à obtenção do alvará por escrito ao IMT I.P. no prazo de 30 dias.
Inf.: n.º 4 art.º 2.º conj. g) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: c) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 49,88 € a 99,76 € - IMT - Aplicável ao Locador

Artigo 3.º - Número mínimo de veículos


1 - A exploração da indústria de aluguer de veículos de mercadorias sem condutor abrangerá um mínimo
de 12 veículos, salvo nos casos previstos nos números seguintes.
2 - No caso de a empresa se dedicar ao aluguer de automóveis de passageiros sem condutor, será de 6 o
número mínimo de veículos afetos à indústria a que se refere o presente diploma.
3 - No caso previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º, o número mínimo de veículos afetos à indústria a
que se refere o presente diploma será de 6 veículos, podendo ser inferior se a empresa afetar a essa
indústria um parque com uma tonelagem mínima de 50.000 kg de peso bruto.

Artigo 4.º - Âmbito de aplicação


À exceção do aluguer de veículos com peso bruto até 6.000 kg, o aluguer de veículos a que se refere o
presente diploma apenas é permitido para a realização de transporte público rodoviário de mercadorias.

Escola da Guarda 37
Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias

Artigo 5.º - Condicionalismos à utilização de veículos alugados


1 - Na utilização de veículos alugados ao abrigo do presente diploma para a realização de transporte
público rodoviário interno e internacional de mercadorias devem ser observadas as respetivas normas de
acesso à atividade e ao mercado.
2 - O disposto no número anterior implica que a realização de transportes sujeitos a contingentes ou
requisitos especiais de acesso só será possível em caso de substituição do veículo ou se os locatários
dispuserem de dotação de carga não preenchida igual ou superior ao peso bruto dos veículos alugados e
cumprirem aqueles requisitos.
3 - As condições de utilização dos veículos alugados em transporte público ocasional de mercadorias
serão objeto de despacho do Presidente do IMT.
4 - A utilização de veículos alugados ao abrigo do presente diploma para o transporte particular de
mercadorias deverá respeitar as normas estabelecidas para este transporte, designadamente o disposto no
artigo 1.º do Regulamento de Transportes de Automóveis, aprovado pelo Decreto n.º 37272, de 31 de
dezembro de 1948 (Atualmente revogado), considerando-se para este efeito o locatário equiparado ao
proprietário do veículo.

Despacho DG n.º 01/88, de 07MAR


(DR n.º 55-2.ª série, de 7.3.88)

Para efeitos do n.º 3 do artigo 5.º do DL n.º 15/88, de 16JAN, a utilização de veículos alugados em transportes públicos
ocasionais de mercadorias (atualmente por conta de outrem DL n.º 257/2007, de 16JUL) carece de autorização, a emitir pelo IMT, através
dos seus serviços regionais, sendo válida pelo período de duração do respetivo contrato de aluguer.

OBS: Só aplicável para veículos de peso bruto superior a 2.500 Kg (n.º 1 do art.º 1.º do DL n.º 257/2007, de 16JUL).

Artigo 6.º - Requerimentos para autorização do exercício da indústria


Os requerimentos para autorização do exercício da indústria serão instruídos:
a) No caso de sociedades com alvará para o transporte público ocasional de mercadorias ou para
o aluguer de veículos automóveis de passageiros sem condutor, com certidão do registo
comercial donde conste qual o objeto da sociedade;
b) No caso de entidades não detentoras de nenhum dos alvarás referidos na a), com certidão do
registo comercial donde conste que a sociedade ou cooperativa se encontra matriculada, a sua
sede, montante do capital social, identificação dos seus representantes, período pelo qual
estão nomeados e forma como se obriga, bem como os documentos mencionados na c) do n.º
2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 354/86, de 23 de outubro. (Atualmente n.º 1 art.º 5.º DL n.º 181/2012, de
06AGO - Certificado de registo criminal dos responsáveis pela administração, direção ou gerência).

Artigo 7.º - Agências ou filiais


As empresas titulares de alvarás poderão abrir agências ou filiais, o que deverá ser averbado no respetivo
alvará.

Artigo 8.º - Instalações


1 - As sedes, agências ou filiais das empresas que exploram a indústria de aluguer de veículos de
mercadorias terão sempre instalações próprias, nas quais exercerão unicamente essa atividade.
2 - As instalações poderão também estar afetas ao aluguer de veículos automóveis de passageiros sem
condutor ou ao transporte público ocasional de mercadorias, sem a empresa se dedicar a qualquer destas
atividades.

38 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN

Artigo 9.º - Intransmissibilidade do alvará


O alvará é intransmissível, exceto quando a transmissão abranja a universalidade dos bens afetos à
exploração.

Artigo 10.º - Cassação do alvará


1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 29.º, os alvarás serão cassados:
a) Se o titular não iniciar a exploração da indústria no prazo de 9 meses a contar da data da
emissão do alvará;
b) Se deixarem de verificar-se as condições referidas no artigo 2.º
2 - Para efeitos de cassação do alvará, ao abrigo do disposto na b) do número anterior, a inexistência do
número de veículos ou tonelagem mínima fixados nos termos do artigo 3.º terá de verificar-se por período
superior a 180 dias.

CAPÍTULO II
Dos veículos

Artigo 11.º - Licenciamento

Artigo 12.º - Conteúdo dos requerimentos para a concessão de licenças


1 - Os requerimentos para a concessão de licenças serão entregues nas direções de transportes em cuja
área se localize a sede da sociedade requerente e deles constará sempre:
a) A denominação e a sede social;
b) A indicação do número do alvará que autorizou o acesso à indústria;
c) O tipo de veículo e a respetiva matrícula.
2 - Os requerimentos serão acompanhados do certificado da inspeção a que se refere o artigo seguinte.

Artigo 13.º - Inspeção dos veículos


(…)

REMISSÕES
 Inspeções Periódicas – DL n.º 144/2012, de 11JUL.

Artigo 14.º - Veículos não utilizáveis


1 - Não poderão ser utilizados no serviço de aluguer sem condutor veículos de mercadorias com mais de 5
anos contados a partir da data da respetiva matrícula.
2 - O limite estabelecido no número anterior poderá ser prorrogado por prazos de 1 ano, até ao máximo de
3 anos, mediante autorização da direção de transportes da área da sede da empresa, após inspeção dos
respetivos veículos.
3 - O prazo referido no número anterior poderá excecionalmente ser prorrogado por despacho do
presidente do IMT desde que as características do veículo e o seu estado de conservação o justifiquem.
OBS.: Não existe punição para a utilização de veículos com mais de 5 anos a contar da data da respetiva matrícula previsto no n.º 1 do Art.º 14.º

Escola da Guarda 39
Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias

Artigo 15.º - Identificação exterior


1 - Os veículos de aluguer sem condutor devem se assinalados por forma a garantir a sua fácil
identificação exterior na forma definida pelo IMT. (Ver Despacho DGTT n.º 2/88, de 18MAR - Letra M)
2 - Os veículos a utilizar no transporte público rodoviário de mercadorias devem ainda ostentar os
distintivos identificativos do transporte que estão autorizados a efetuar.
OBS.: Não existe punição para a falta do distintivo (M) previsto no n.º 1 do Art.º 15.º

Despacho DGTT n.º 2/88, de 18MAR


Dístico para os automóveis de aluguer sem condutor
Nos termos do artigo 15.° do Decreto-Lei n.° 15/88, de 16 de janeiro, determino que os veículos utilizados em aluguer
de mercadorias sem condutor ostentem um distintivo conforme o modelo anexo.
1. O distintivo será em forma de círculo, de cor verde-escura, sobre o qual serão pintadas, a branco, a Letra M e a bordadura. Este
dístico poderá ser pintado diretamente no veículo ou em chapa inamovível e será colocado à frente e atrás, do lado direito do
veículo.
2. Os veículos cujo peso bruto seja superior a 3.500 kg, para além do distintivo referido no n.° 1, deverão ainda ostentar os
distintivos identificadores dos transportes que estão autorizados a realizar, de acordo com o n.° 2 do despacho do Presidente do
IMT de 13NOV80, publicado no DR n.° 14, 2.ª Série, de 17JAN81.

40 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN

Artigo 16.º e 17.º - Revogados

CAPÍTULO III
Dos contratos de aluguer

Artigo 18.º - Forma e conteúdo


1 - Os contratos de aluguer serão obrigatoriamente numerados e reduzidos a escrito, em triplicado,
devendo o original ser arquivado pela empresa exploradora pelo período mínimo de dois anos a partir do
seu termo.
2 - Constarão obrigatoriamente dos contratos:
a) A identificação das partes;
b) A identificação do veículo alugado;
c) As condições respeitantes ao preço e outras importâncias recebidas pelo locador a título de
caução;
d) A data e o lugar do início de aluguer e da entrega do veículo, no seu termo.
3 - De todos os contratos em que seja parte entidade estrangeira será enviada cópia ao Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras, do Ministério da Administração Interna.
4 - É lícito à empresa recusar o aluguer desde que o cliente não ofereça garantias de idoneidade.
5 - É igualmente lícito à empresa retirar ao locatário o veículo alugado no termo do contrato, bem como
rescindir o contrato nos termos da lei, com fundamento no seu incumprimento.
 Não redução a escrito e não numeração dos contratos de aluguer.
Inf.: n.º 1 art.º 18.º conj. e) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: b) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 249,40 € a 498,80 € - IMT - Aplicável ao Locador

 Escrituração do contrato de aluguer não constando os dados de identificação obrigatórios legalmente.


Inf.: __) n.º 2 art.º 18.º conj. e) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: b) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 249,40 € a 498,80 € - IMT - Aplicável ao Locador

 Não envio de cópia dos contratos de aluguer ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em que seja parte entidade
estrangeira.
Inf.: n.º 3 art.º 18.º conj. e) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: b) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 249,40 € a 498,80 € - IMT - Aplicável ao Locador

Artigo 19.º - Contrato adicional


Não é permitida a celebração de quaisquer contratos adicionais ao do aluguer de veículos previsto neste
diploma.

Artigo 20.º - Quem pode conduzir os veículos locados


1 - Durante a vigência do contrato de aluguer, os veículos locados só poderão ser conduzidos pelo
locatário, por membros do seu agregado familiar ou por trabalhadores ao seu serviço.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por membros do agregado familiar do
locatário os parentes e afins desde até ao 2.º grau das linhas reta e colateral que com ele vivam em
economia comum, devidamente comprovada nos termos da lei.

Escola da Guarda 41
Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias

Artigo 21.º - Documentação que deve acompanhar o veículo


(Ver Nota n.º 11278/2012, de 15NOV, da DO/CO/GNR)
1 - Além da documentação relativa ao veículo, serão obrigatoriamente entregues ao locatário, a fim de por
ele serem presentes às autoridades, quando assim lhe for exigido, o cartão de seguro, bem como duas (2)
cópias do contrato.
2 - Quando o veículo for conduzido por membro do agregado familiar ou por empregado do locatário, o
condutor deverá fazer-se acompanhar de documento comprovativo dessa relação de parentesco, de
afinidade ou de trabalho.
3 - Uma das cópias do contrato apresentado à autoridade será por esta remetida ao IMT da área onde o
contrato foi celebrado, para controle e fiscalização posterior.
4 - Os originais da documentação referentes ao veículo, nomeadamente da (1) licença, do livrete e das
respetivas fichas de inspeção, quando a esta haja lugar, poderão, para os efeitos do disposto no n.º 1, ser
substituídos por fotocópias autenticadas notarialmente ou emitidas pelo IMT da área em que a empresa
tem a sua sede.
5 - Se o locatário perder a documentação referida no número anterior, deverá pagar ao locador a
importância que constar do respetivo contrato.
6 - A não apresentação dos documentos referidos no n.º 1, quando solicitada pelas entidades
fiscalizadoras, é sempre imputável ao locatário, o qual deve exigir ao locador a sua entrega antes da
realização do transporte.
 Locatário a conduzir veículo de mercadorias de aluguer sem condutor não se fazendo acompanhar do cartão do seguro e/
ou duas (2) cópias do contrato.
Inf.: n.º 1 art.º 21.º conj. e) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: b) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 249,40 € a 498,80 € - IMT - Aplicável ao Locatário

OBS.: Uma cópia do Contrato de Aluguer é sempre retida pela fiscalização, mesmo que não se verifique qualquer infração, e é remetida pela
Subunidade à delegação do IMT I.P. da área onde o contrato foi celebrado, devendo ser anotado tal facto na outra cópia que fica na posse
do locador ou condutor: “Retida uma cópia deste Contrato, para envio ao IMT I.P. de _________”, seguida de data/ hora /local e assinatura do
agente fiscalizador.

Decreto-Lei n.º 203/99, de 09JUN


Na atividade de aluguer sem condutor de veículos de mercadorias, o acesso ao mercado está condicionado pelo regime
de licenciamento prévio dos veículos, o que, face ao novo regime jurídico aplicável aos transportes rodoviários de mercadorias
(instituído pelo Decreto-Lei n.º 38/99, de 6 de fevereiro) (Atualmente DL n.º 257/2007, de 16JUL), se revela inadequado e constitui
apenas uma mera sobrecarga administrativa.
Desta forma, torna-se necessário revogar a norma que impõe o licenciamento, bem como as respetivas
disposições sancionatórias.
Foi ouvida a associação representativa do setor — ARAC — Associação dos Industriais de Aluguer de Veículos sem
Condutor.
(…)

(1) A licença já não é documento obrigatório, por força do DL n.º 203/99, de 9JUN.

42 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN

Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28OUT


(Alterado p/ Declaração de Retificação n.º 89/2005, de 09DEC e pelos DL’s n.os 85/2006, de 23MAI, 20/2008, de 31JAN e 201/2015, de 17SET)

Documento único automóvel – Certificado de Matrícula


(…)
Artigo 7.º
Validade das reproduções do certificado
1 - O certificado de matrícula não pode ser substituído por fotocópia simples ou autenticada do mesmo documento.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável aos veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor, cujas regras de
substituição do certificado de matrícula são reguladas por portaria conjunta dos Ministros de Estado e da Administração Interna e
da Justiça. (Portaria n.º 1051/2006, de 22SET)
(…)

Portaria n.º 1051/2006, de 22SET


Substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada

O n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º
85/2006, de 23 de maio, proíbe a substituição do certificado de matrícula por fotocópia simples ou autenticada do mesmo
documento. O n.º 2 do mesmo artigo prevê, todavia, a existência de um regime especial para os veículos afetos ao regime de
aluguer sem condutor, a estabelecer por portaria conjunta dos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça.
Assim:
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e da Administração Interna e da Justiça, atento o disposto no n.º 2 do
artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 178-A/2005, de 28 de outubro, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 85/2006, de 23 de maio, o
seguinte:

Artigo 1.º
Substituição dos certificados de matrícula de veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor
O certificado de matrícula dos veículos afetos ao regime de aluguer sem condutor pode ser substituído, para efeitos de circulação
do veículo em território nacional, por fotocópia autenticada pelas associações nacionais de empregadores representativas do setor,
em termos a definir por protocolo celebrado entre estas, o IMT e o IRN.

Artigo 2.º
Elementos de segurança das fotocópias autenticadas
A fotocópia deve ter aposto um holograma, o carimbo da associação e o número sequencial individual e ser assinada por pessoa
competente e identificada no protocolo referido no número anterior.

Artigo 3.º
Dados
A associação que proceda à autenticação das fotocópias do certificado de matrícula deve manter uma base de dados com as
seguintes informações relativas a cada fotocópia emitida:
a) Número do certificado de matrícula;
b) Matrícula do veículo;
c) Identificação do titular do certificado de matrícula, nos termos em que essa identificação surge no certificado de
matrícula;
d) Data de emissão da fotocópia autenticada;
e) Número sequencial de cada fotocópia;
f) Número de fotocópias autenticadas, de cada certificado de matrícula, emitidas.

Artigo 4.º
Acesso aos dados
1 - Têm acesso aos dados registados, através de linha de transmissão de dados, as entidades judiciárias, os órgãos de polícia
criminal, o IMT e o IRN.
2 - Enquanto não estiver disponível o acesso através de linha de transmissão de dados, nos termos do número anterior, as
associações competentes para a emissão de fotocópias autenticadas do certificado de matrícula devem enviar, com periodicidade
mensal, ao IMT e ao IRN os dados referidos no artigo 3.º, em termos a definir no protocolo.

Escola da Guarda 43
Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias

Decreto n.º 55/75, de 12FEV


(Alterado pelo DR n.º 36/82, de 22JUN, pelo Decreto n.º 130/82, de 27NOV e pelos DL’s n.os 226/84, de 06JUL, 323/2001, de 17DEC, 178-A/2005, de 28OUT, 85/2006,
de 23MAI, 20/2008, de 31JAN, pela Lei n.º 39/2008, de 11AGO e pelos DL’s n.os 177/2014, de 15DEC e DL n.º 201/2015, de 17SET)

Regulamento do Registo de Automóveis


(…)
CAPÍTULO III
(…)
SECÇÃO II
Registos

Artigo 42.º
Prazo em que devem ser requeridos
1 - O registo obrigatório deve ser requerido no prazo de 60 dias a contar da data do facto.
2 - Tratando-se de registo inicial de propriedade, o prazo referido no número anterior conta-se a partir da data de atribuição de
matrícula.
3 - No caso de registo de propriedade adquirida por via de sucessão hereditária, o prazo a que se refere o n.º 1 conta-se a partir da
data da partilha ou, no caso de esta não ocorrer, da data da junção da relação de bens.
4 - Se para a realização do registo for indispensável algum documento autêntico, o decurso do prazo sustar-se-á desde a data de
requisição desse documento até à data da sua passagem, presumindo-se, até prova em contrário, que esse período teve a duração de
oito (8) dias.
(…)
(1)
Artigo 46.º-A
Registo de afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor
1 - A afetação do veículo ao regime de aluguer sem condutor é registada através de menção especial efetuada no registo do direito
do locador.
2 - Nos casos de constituição ou transmissão de direito sobre o veículo, acompanhadas da desafetação deste ao regime referido no
número anterior, a desafetação é registada através de menção especial efetuada no registo da constituição ou transmissão.
(…)

Nota n.º 11278/2012, de 15NOV, da DO/CO/GNR


ALUGUER DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR – ESCLARECIMENTO

Ref.ª: a) Código da Estrada;


b) DL n.º 354/86, de 23OUT;
c) DL n.º 15/88, de 16JAN;
d) DL n.º 181/2012, de 06AGO.

1. Algumas Unidades vieram suscitar esclarecimento relativo ao enquadramento do regime jurídico sancionatória a aplicar, quando
um determinado condutor não se faça acompanhar da documentação relativa ao veículo, no âmbito do aluguer de veículos sem
condutor.
2. Presentemente o regime jurídico relativo ao aluguer de veículos de passageiros e de mercadorias sem condutor, rege-se pelo
Decreto-Lei n.º 354/86, de 23 de outubro (a partir de 02FEV2013 passa a reger-se pelo DL n.º 181/2012, de 06AGO) e pelo Decreto-Lei
n.º 15/88, de 16 de janeiro, respetivamente.
3. Por princípio, existindo legislação sobre esta matéria, aplica-se o regime especial em vigor, em detrimento do regime geral
(Código da Estrada).
4. Em face do exposto, deverá o dispositivo observar os seguintes procedimentos:
(…)

b. Aluguer de veículos de mercadorias sem condutor


Condutor que não se faça acompanhar da documentação relativa ao veículo (documento único automóvel, ficha de
inspeção, quando aplicável e seguro de responsabilidade civil) bem como de duas cópias do contrato de aluguer do veículo.

Infração – N.º 1 do art.º 21.º conj. e) n.º 1 art.º 24.º ambos do Decreto-Lei n.º 15/88 de 16JAN;

Punição – b) do n.º 2 do art.º 24.º do Decreto-Lei n.º 15/88 de 16JAN.

(1) Alteração introduzida pelo DL n.º 85/2006, de 23MAI.

44 Escola da Guarda
Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN

Artigo 22.º - Revogado

Artigo 23.º - Registo dos contratos


1 - As empresas exploradoras deverão efetuar em cada ano civil, para efeitos de fiscalização e de controle
da indústria, um registo de todos os contratos de aluguer dos veículos, por ordem da sua celebração.
2 - O IMT poderá exigir às empresas exploradoras o envio de cópias de contratos celebrados há, pelo
menos, dois anos, para controle da execução dos mesmos.
3 - A falsificação dos contratos de aluguer de veículos automóveis sem condutor e do registo a que se
refere o n.º 1 será punida nos termos do artigo 228.º do Código Penal.
 Inexistência de registo dos contratos celebrados há pelo menos dois anos.
Inf.: n.os 1 e 2 art.º 23.º conj. d) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: a) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 498,80 € a 997,60 € - IMT - Aplicável ao Locatário

CAPÍTULO IV
Das infrações

Artigo 24.º - Contraordenações


(Ver modelo de Auto de Notícia por contraordenação junto ao art.º 21.º do DL n.º 181/2012, de 06AGO)
1 - Constituem contraordenações as seguintes infrações ao disposto no presente diploma:
a) Revogado.
b) O aluguer de veículos que não sejam propriedade dos titulares do alvará a que se refere o
artigo 1.º;
c) A sublocação dos veículos fora dos casos previstos no artigo 30.º;
d) A inexistência do registo referido no artigo 23.º;
e) A infração ao disposto nos n.os 1, 2 e 3 do artigo 18.º e no n.º 1 do artigo 21.º;
f) Revogado tacitamente
g) A infração do disposto no n.º 4 do artigo 2.º;
h) O estacionamento dos veículos na via pública quando não alugados, salvo nos lugares
referidos no artigo 31.º;
i) Revogado.
2 - As contraordenações previstas no número anterior são punidas com as seguintes coimas:
a) De 498,80 € a 997,60 €, nos casos previstos nas alíneas a), b), c) e d);
b) De 249,40 € a 498,80 €, nos casos previstos nas alíneas e) e f);
c) De 49,88 € a 99,76 €, nos casos previstos nas alíneas g), h) e i).

Artigo 25.º - Sanções acessórias


Aos responsáveis pela prática das contraordenações previstas nas alíneas a), b), c), d) e e) do n.º 1 do
artigo anterior pode ser aplicada, como sanção acessória, a cassação do alvará.

Artigo 26.º - Responsabilidade pelas infrações


Sem prejuízo do disposto no n.º 7 art.º 21.º (Atualmente n.º 6 art.º 21.º), e com exceção da contraordenação
prevista na h) n.º 1 do art.º 24.º, no caso de o estacionamento ter sido efetuado pelo locatário do veículo,
consideram-se da responsabilidade do locador as restantes infrações previstas no presente diploma.

Escola da Guarda 45
Decreto-Lei n.º 15/88, de 16JAN Aluguer de Veículos Sem Condutor - Mercadorias

Artigo 27.º - Competência


1 - O processamento das contraordenações e aplicação das coimas e da sanção acessória previstas neste
diploma caberão ao IMT I.P.
2 - O IMT I.P. organizará o registo das sanções aplicadas nos termos deste diploma.

Artigo 28.º - Pagamento voluntário e cobrança


1 - O pagamento voluntário das coimas previstas neste diploma será sempre permitido, em processo de
contraordenação, antes do trânsito em julgado da decisão administrativa ou judicial, exceto se houver
lugar à aplicação de sanções acessórias.
2 - As coimas previstas neste diploma serão cobradas nos termos do artigo 88.º do DL n.º 433/82.

Artigo 29.º - Direito subsidiário


Às contraordenações previstas no presente diploma aplica-se subsidiariamente o disposto no DL n.º
433/82, de 27 de outubro.

CAPÍTULO V
Disposições finais

Artigo 30.º - Sublocação


Fica expressamente proibida a sublocação dos veículos de mercadorias alugados nos termos deste
diploma, excepto por empresa titular do alvará a que se refere o artigo 1.º
 Sublocação dos veículos de mercadorias sem condutor.
Inf.: art.º 30.º conj. c) n.º 1 art.º 24.º ambos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: a) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 498,80 € a 997,60 € - IMT - Aplicável ao Locador

Artigo 31.º - Proibição de estacionamento


Os veículos de mercadorias de aluguer sem condutor não poderão estacionar na via pública quando não
alugados, salvo em lugares especialmente fixados para este efeito, designadamente os situados junto de
terminais de transporte.
 Estacionamento de veículo de mercadorias de aluguer sem condutor na via pública quando não alugados.
Inf.: art.º 31.º conj. h) n.º 1 art.º 24.º e art.º 26.º todos do DL n.º 15/88, de 16JAN
Pun.: c) n.º 2 art.º 24.º DL n.º 15/88, de 16JAN
Coima: 49,88 € a 99,76 € - IMT - Aplicável ao Locador

Artigo 32.º - Fiscalização


1 - A fiscalização do cumprimento das disposições deste diploma incumbe ao IMT I.P. à ANSR, à
Guarda Nacional Republicana, à Polícia de Segurança Pública e a outras autoridades com atribuições em
matéria de transporte terrestre. (Ver modelo de Auto de Notícia por contraordenação junto ao art.º 21.º do DL n.º 181/2012, de 06AGO)
2 - A fiscalização das instalações afetas à exploração da indústria de aluguer de veículos de mercadorias
sem condutor incumbe ao IMT I.P.

Artigo 33.º - Revogado

Artigo 34.º - Entrada em vigor


O presente diploma entra em vigor 30 dias após a sua publicação.

46 Escola da Guarda

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