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REPUBLICANA
ESCOLA DA GUARDA
MANUAL
DE
LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA
Elaborado por:
GRUPO DISCIPLINAR DE LEGISLAÇÃO RODOVIÁRIA
05 de novembro de 2018
CONTÉM:
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
ANOTAÇÕES
PROCEDIMENTOS
Os nomes/ siglas das autoridades administrativas competentes mencionadas nos
diplomas constantes neste Manual, por exemplo: “Direção-Geral de Viação, Direção
Geral dos Transportes Terrestres, etc…” ao longo do tempo sofreram diversas
modificações não tendo sido devidamente atualizados por parte dos membros do
Governo responsáveis pelas respetivas áreas.
Assim, para que este Manual EG – TÁXIS/ TVDE esteja adequado à linguagem
das atuais entidades administrativas, efetuaram-se as seguintes alterações:
32
Comandante da EG, ficando registada com o n.º____________.
O Comandante da EG
Lei n.º 35/2016, de 21NOV 21NOV16 Por força desta Lei que é a sexta alteração ao DL n.º 251/98, procedeu-se à respetiva
alteração/ atualização no Manual.
[Alterou esta Folha de Registo de Alterações, as páginas I/II e VII/VIII (Índices) e as
páginas 7 a 10; 35/36; 43 a 46 e 55/56]
Codificações das infrações - IMT 27OUT17 Foram colocadas no DL n.º 251/98, de 11AGO com as últimas alterações introduzidas
pela Lei n.º 35/2016, de 21NOV, os Códigos de Infração das infrações do IMT.
Foi colocado o DL n.º 45/2017, de 27ABR, que estabelece as regras aplicáveis à
disponibilização no mercado e colocação em serviço dos instrumentos de medição,
transpondo a Diretiva n.º 2014/32/UE, e a Diretiva Delegada (UE) n.º 2015/13 –
Taxímetros, que revogou o DL n.º 71/2011, de 16JUN.
Aproveitou-se para efetuar ajustes no Manual.
[Por força das alterações produzidas, o Manual foi completamente repaginado]
Ofício IMT n.º 39200120791275- 09NOV17 Por força deste Ofício, que informa que a partir de 13NOV17 começaram a ser emitidos
e poderão ser verificados em sede de fiscalização (em material PVC) os cartões CMT e
DSFC/DFCPA
CMT-P, procedeu-se à respetiva alteração/ atualização no Manual.
[Alterou a 1.ª e 2.ª folhas do Manual “logo após a capa”, esta folha de Registo de
Alterações e as páginas 83/84]
DL n.º 45/2018, de 10AGO 19OUT18 Por força deste Decreto-Lei que estabelece o regime jurídico da atividade de transporte
individual remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de
(Alterado e republicado pela Declaração de plataforma eletrónica, doravante designado Transporte em Veículo Descaracterizado a
partir de plataforma Eletrónica (TVDE), procedeu-se à respetiva alteração/ atualização
Retificação n.º 25-A/2018, de 10AGO)
no Manual.
Portaria n.º 293/2018, de 31OUT 31OUT18 Por força da publicação desta Portaria que estabelece os requisitos e procedimentos dos
cursos de formação rodoviária destinados à emissão e renovação do certificado de
motorista de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos
descaracterizados a partir de plataforma eletrónica (CMTVDE), as condições de
organização e comunicação prévia dos cursos de formação, bem como, os requisitos
exigidos às entidades que pretendam ministrar os referidos cursos de formação
rodoviária, estabelecendo, ainda, as medidas administrativas aplicáveis às entidades que
ministram cursos de formação para motoristas e candidatos a motorista de transporte
individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de
plataforma eletrónica (TVDE), em caso violação dos deveres a que se encontram
vinculadas, bem como pelo incumprimento da ministração dos cursos de acordo com os
conteúdos e organização estabelecidos, procedeu-se à respetiva alteração/ atualização no
Manual.
Portaria n.º 294/2018, de 31OUT 31OUT18 Por força da publicação desta Portaria que procede à quinta alteração da Portaria n.º 277-
A/99, de 15 de abril, alterada pelas Portarias n.º 1318/2001, de 29 de novembro, n.º
1522/2002, de 19 de dezembro, n.º 2/2004 de 5 de janeiro, e n.º 134/2010, de 2 de março,
que regulamentou o Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, no que respeita a
características e normas de identificação e ao tipo de veículo a utilizar na atividade de
transportes em táxi, procedeu-se à respetiva alteração/ atualização no Manual.
Deliberação IMT n.º 1204/2018, de 05NOV 05NOV18 Devido à publicação desta Deliberação que introduz o modelo de Certificado de
Motorista de TVDE, procedeu-se à respetiva alteração/ atualização no Manual.
[Por força das alterações produzidas, o Manual foi completamente repaginado]
DL n.º 3/2019 11JAN19 Por força deste DL, que consagra a possibilidade de suspensão do exercício da atividade
de transportes em táxi pelo período de um ano e clarifica a possibilidade de colocação do
taxímetro no espelho retrovisor, procedeu-se à respetiva alteração/ atualização no
Manual.
[Alterou esta Folha de Registo de Alterações, as páginas V/VI dos índices e as páginas
9/10; 25/26; 33 a 36 e 105/106]
Nota: Esta folha é de extrema importância, uma vez que informa até que data o Manual está atualizado.
ESTA PÁGINA FICOU PROPOSITADAMENTE EM BRANCO
Índice dos TÁXIS/ TVDE Escola da Guarda
Introdução - Táxis 1
Lei n.º 18/97, de 11JUN
- AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA PARA TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIA DA
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL PARA OS MUNICÍPIOS 5
DL n.º 251/98, de 11AGO
- LICENCIAMENTO E ACESSO AO MERCADO DOS TRANSPORTES EM TÁXI 7/9
Email n.º I033086-201609, de 13SET, da DTSR/DO/CO
- ORIENTAÇÃO – PLATAFORMA “Uber” 10
Email n.º I371153-201807, de 29JUL, da DO/CO/GNR
- ORIENTAÇÃO – PLATAFORMA “Uber” 11
Portaria n.º 277-A/99, de 15ABR
- MODELOS DE DISPOSITIVO LUMINOSO E DOS DISTINTIVOS DE TÁXIS 15
Anexos I - Modelo do dispositivo luminoso 17
Anexo II - Modelo do distintivo identificador da licença 18
- Despacho IMTT n.º 10009/2012, de 25JUL - Normas de identificação “Indicação do
número do alvará da empresa” 18
- Email n.º 10522/2014, de 20NOV - Esclarecimento sobre ausência n.º de alvará 19
Anexo III - Dístico de aferição do taxímetro 20
Anexo IV - Modelo de painel de mensagens publicitárias 20
Despacho DGTT n.º 8236/2004, de 24ABR
- MODELO DA PLACA IDENTIFICATIVA DE MUDANÇA DE TARIFA 21
Ofício DGTT n.º 894/DSJ/DCO, de 11AGO2003
- AUTOS DE CONTRAORDENAÇÃO RELATIVOS A PUBLICIDADE EM TÁXIS 22
Despacho DGV n.º 15680/2002, de 10JUL
- EXTINTORES DE INCÊNDIO - AUTOMÓVEIS LIGEIROS DE PASSAGEIROS DE ALUGUER 22
Ofício DGV n.º 127587/2006, de 22JUN
- CIRCULAÇÃO DE TÁXIS COM O DISPOSITIVO IDENTIFICADOR ACESO OU APAGADO 23
Definição de Taxímetro 25
DL n.º 291/90, de 20SET
- HARMONIZAÇÃO DO CONTROLO METROLÓGICO COM O DIREITO COMUNITÁRIO
- INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO (GERAL) 26
Nota n.º I21752-201512, de 30DEC15, da DO/CO/GNR
- Extinção da DRE “Direção Regional da Economia” 27
Portaria n.º 962/90, de 09OUT
- REGULAMENTAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS A OBSERVAR NO CONTROLO
METROLÓGICO A QUE SE REFERE O DL N.º 291/90, DE 20SET 29
Parecer da DGTT sobre a validade das licenças camarárias/ Cópia certificada do alvará 33
Escola da Guarda I
Escola da Guarda Índice dos TÁXIS/ TVDE
II Escola da Guarda
Índice dos TÁXIS/ TVDE Escola da Guarda
IV Escola da Guarda
Índice dos TÁXIS/ TVDE Escola da Guarda
Escola da Guarda V
Escola da Guarda Índice dos TÁXIS/ TVDE
VI Escola da Guarda
Índice dos TÁXIS/ TVDE Escola da Guarda
Escola da Guarda IX
Escola da Guarda Índice dos TÁXIS/ TVDE
X Escola da Guarda
Índice dos TÁXIS/ TVDE Escola da Guarda
Escola da Guarda XI
Escola da Guarda Índice dos TÁXIS/ TVDE
INTRODUÇÃO - TÁXIS
Escrever sobre a história do Táxi, no sentido mais lato do termo, é escrever sobre a evolução dos
meios de transporte citadinos e sobre o contributo por aquele prestado, ao crescimento das principais
civilizações urbanas.
O primeiro serviço desse género apareceu com a invenção do “riquexó” - carro de duas rodas
puxado por um só homem. Existia, embora em pouca abundância, nas principais cidades da antiguidade,
mas era exclusivo das elites, que possuíam escravos para puxar esses carros.
O Táxi, propriamente dito, apareceu historicamente quando foram aplicadas taxas à sua
utilização através de taxímetros. Contudo, o serviço de transportar pessoas numa grande cidade a
qualquer pessoa que o solicite é quase tão antigo como a civilização.
Os primeiros táxis motorizados apareceram em 1896 na cidade alemã de Estugarda. No ano
seguinte, “Freidrich Greiner” abriu uma empresa concorrente, na mesma cidade, mas os seus carros
estavam equipadas com um sistema inovador de cobrança - o taxímetro.
A implantação dos táxis foi generalizada em 1907. Nesse mesmo ano, em Paris, todos os carros
de aluguer tinham de possuir um taxímetro obrigado por lei.
Antes da Primeira Guerra Mundial já todas as grandes cidades europeias e americanas tinham
serviço de táxis legais e pintados com esquemas de cores diferentes. Desde então as alterações foram
poucas, apenas nos aparelhos possuídos pelos carros, tais como o sistema de comunicações via rádio e via
satélite “GPS”, ar condicionado etc…
Como data provável para o aparecimento do primeiro Táxi em Portugal há quem aponte para
1907 como sendo a data em que surgiu o primeiro táxi motorizado. Tal informação merece alguma
credibilidade pois coincide com a data em que a adesão dos primeiros veículos de aluguer motorizados ao
taxímetro ocorria com notável sucesso em Estugarda, na Alemanha.
Em Portugal, no que respeitava à legislação dos transportes de aluguer em veículos ligeiros de
passageiros, a única entidade com competência para processar e aplicar as multas (atualmente coimas),
era somente a Administração Central.
O DL n.º 319/95, de 28NOV, foi o diploma que operou uma 1.ª transferência para os Municípios
de múltiplas competências em matéria de transportes de aluguer em veículos ligeiros de passageiros.
Este diploma emanou do Governo, no uso da autorização legislativa concedida pela AR, nos
termos art.º 13.º Lei n.º 39-B/94, de 27DEC, que aprovou o Orçamento de Estado para 1995.
O DL n.º 319/95, de 28NOV, mereceu críticas e foi alvo de contestação de diversas entidades e
organismos, tendo por base as seguintes razões:
a) Atribuição de poderes aos municípios para, através de regulamentos municipais, fixarem o
regime de atribuição e exploração de licenças de táxis, situação que poderia levar, no limite e
por absurdo, a serem criados tantos regimes quantos municípios existentes, tornando
impossível uma adequada fiscalização pelas entidades policiais;
b) Omissão de um regime sancionatório das infrações relativas ao exercício da atividade de táxis,
designadamente a sua exploração por entidades não titulares de licenças, a alteração de locais
de estacionamento e as infrações às regras tarifárias convencionadas para o setor;
c) Duvidosa constitucionalidade de determinadas normas, nomeadamente do n.º 2 do art.º 15.º,
na medida em que condicionava a eficácia dos regulamentos municipais ao seu depósito na
então DGTT, agora Instituto da Mobilidade e dos Transportes I.P., contrariando desta forma o
princípio constitucional da publicidade das normas, bem como do art.º 16.º, que permitia que
um regulamento municipal pudesse revogar diversos decretos-lei.
Escola da Guarda 1
INTRODUÇÃO Táxis
2 Escola da Guarda
Táxis INTRODUÇÃO
Sobre os Veículos:
Conceitos:
«Táxi» o veículo automóvel ligeiro de passageiros afeto ao transporte público, equipado com aparelho de
medição de tempo e distância (taxímetro) e com distintivos próprios;
«Transporte em táxi» o transporte efetuado por meio do veículo a que se refere a alínea a), ao serviço de
uma só entidade, segundo itinerário da sua escolha e mediante retribuição;
«Transportador em táxi» a empresa habilitada com alvará para o exercício da atividade de transportes
em táxi.
Escola da Guarda 3
INTRODUÇÃO Táxis
4 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Escola da Guarda 5
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
6 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Escola da Guarda 7
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
“Preâmbulo do DL n.º 41/2003, de 11MAR que introduz alterações e republica o DL n.º 251/98, de
11AGO, através do ANEXO a seguir transcrito”
8 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
ANEXO
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
(Alterado pela Lei n.º 156/1999, de 14SET, republicado pela Lei n.º 106/2001, de 31AGO e pelo DL n.º 41/2003, de 11MAR, alterado ainda pelo DL n.º
4/2004, de 06JAN, pela Lei n.º 5/2013, de 22JAN, pela Lei n.º 35/2016, de 21NOV e pelo DL n.º 3/2019, de 11JAN)
2 - Aos concursos para a concessão de licenças para a atividade de transportes em táxi podem concorrer,
para além das entidades previstas no número anterior, os trabalhadores por conta de outrem, bem como os
membros de cooperativas licenciadas pelo IMT I.P. e que preencham as condições de acesso e exercício
da profissão definidas nos termos deste diploma.
3 - A licença para o exercício da atividade de transportes em táxi consubstancia-se num alvará, o qual é
intransmissível e é emitido por um prazo não superior a 5 anos, renovável mediante comprovação de que
se mantêm os requisitos de acesso à atividade. (Deliberação IMTT n.º 585/2012, de 23ABR, junto art.º 35.º DL n.º 251/98)
4 - O IMT I. P. procederá ao registo de todas as empresas titulares de alvará para o exercício desta
atividade.
Efetuar a atividade de transporte em táxi sem lhe ter sido concedida a respetiva licença consubstanciada em alvará.
Inf.: n.os 1 e 3 art.º 3.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Pun.: n.º 1 art.º 28.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) – 4.01.028.01.01 - Coima: 5.000 € a 15.000 € (PC) – 4.01.028.01.02
IMT - Auto ao Autor
Escola da Guarda 9
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
Realização da atividade de transporte em táxi sem a licença emitida pelo IMT, consubstanciada num alvará, por quem
pratica a angariação, com recurso a sistemas de comunicação eletrónica, de serviços para veículos sem alvará.
Inf.: n.os 1 e 3 art.º 3.º e n.º 4 art.º 28.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Pun.: n.º 1 art.º 28.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) – 4.01.028.04.01 - Coima: 5.000 € a 15.000 € (PC) – 4.01.028.04.02
IMT - Auto ao Autor
1 - O transporte de passageiros em veículos ligeiros de passageiros tem vindo a suscitar alguma perturbação no mercado com a introdução da
plataforma Uber e outras.
2 - Neste sentido, solicita-se que haja uma atenção especial sobre este fenómeno, zelando para que se faça cumprir a lei nos termos do Decreto-
Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, de modo a não permitir o alastramento da agitação social e interferência negativa no mercado dos transportes
rodoviários.
3 - Chama-se a atenção para o facto de se houver alguma infração ao n.º 1 e n.º 3 do art.º 3.º do DL 251/98 (falta de alvará), a mesma consome
todas as outras infrações referentes à mesma atividade pelo que deverá ser levantado apenas um único auto.
4 - Pelo exposto, e para que a autoridade administrativa fique ciente da realidade, devem os militares, aquando do preenchimento da descrição
sumária, referir se o transporte foi solicitado pelo cliente a partir de alguma plataforma eletrónica.
5 - Esta instrução deverá ser divulgada, prioritariamente, a todo o efetivo da especialidade de trânsito.
10 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Escola da Guarda 11
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
12 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
A utilização de veículos em serviço de táxi com lotação superior a nove (9) lugares, incluindo o condutor.
Inf.: n.º 1 art.º 10.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Pun.: c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará - 4.01.030.01.03
A utilização de veículos em serviço de táxi sem possuir taxímetro instalado ou este esteja avariado.
Inf.: n.os 1 e 2 art.º 10.º e c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª n.º 1 art.º 1.º Portaria n.º 277-A/99, de 15ABR
Pun.: c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará - 4.01.030.01.03
A circulação de táxi violando as condições legais estabelecidas para a afixação de mensagens de publicidade.
Inf.: n.º 2 art.º 10.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª ao n.º 5.º Port.ª n.º 277-A/99, de 15MAR
Pun.: c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará - 4.01.030.01.03
A circulação de táxi a efetuar serviço, sem estar pintado com as cores legalmente permitidas.
Inf.: n.º 2 art.º 10.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª ao Ponto 1.5 n.º 1, n.º 1.º Port.ª n.º 277-A/99, de 15MAR
Pun.: c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará - 4.01.030.01.03
Escola da Guarda 13
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
A circulação de táxi com dísticos identificadores da empresa ou outros, colocados nos vidros da frente ou da retaguarda,
tendo uma altura superior a 8 cm ou prejudicando o campo de visão do condutor.
Inf.: n.os 2 e 3 art.º 10.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª ao n.º 2, n.º 5.º Port.ª n.º 277-A/99, de 15MAR
Pun.: c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará - 4.01.030.01.03
A circulação de veículo afeto ao serviço de táxi não possuindo o dístico indicador de aferição do taxímetro.
Inf.: n.º 2 art.º 10.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª ao n.º 4.º Port.ª n.º 277-A/99, de 15MAR
Pun.: c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará - 4.01.030.01.03
3 - A portaria a que se refere o número anterior pode prever um regime especial de inspeção aos veículos
que considere, designadamente, as condições de funcionamento e segurança do equipamento e as
condições de segurança do veículo, bem como o seu estado de conservação, exterior e interior, e de
comodidade.
14 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
« “Preâmbulo da Portaria n.º 294/2018, de 31OUT, que introduz alterações a esta Portaria n.º 277-A/99”
O setor da mobilidade e transportes urbanos tem sido objeto de desenvolvimentos tecnológicos e organizacionais que abrem
novas perspetivas e materializam opções variadas em termos das formas de prestação dos serviços e da sua adoção por parte dos cidadãos.
Considerando a importância do setor do táxi no ecossistema da mobilidade urbana, o Governo tem mantido um diálogo profícuo
com os seus atores, com o intuito de criar melhores condições para a sua modernização. Disso é exemplo o Grupo de Trabalho informal
para a Modernização do Setor do Táxi (GTMST), coordenado pelo IMT — Instituto da Mobilidade e dos Transportes, que contou com a
participação de representantes das duas associações do setor, FTP (Federação Portuguesa do Táxi) e ANTRAL (Associação Nacional dos
Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros), que durante o ano de 2018 se debruçou sobre um conjunto de temas estruturantes para o
setor, encontrando uma plataforma de diálogo que reconhece como valores comuns a prioridade ao cidadão, a inovação e o respeito pelas
melhores práticas ambientais.
De entre os temas tratados no referido Grupo de Trabalho, foi abordada a coerência da caracterização dos veículos afetos ao
serviço de táxi, bem como a possibilidade de estabelecer uma idade limite para os veículos.
A experiência trazida pelo setor do táxi e a reconhecida necessidade de uniformizar as características e normas de identificação
dos veículos, designadamente no que respeita às cores utilizadas, tornará mais coerente e facilmente identificável pelos passageiros
utilizadores deste tipo de transporte público de passageiros.
Por outro lado, para os novos veículos afetos ao serviço de táxi a licenciar criaram -se novas regras sobre a respetiva idade,
que passará a estar limitada a dez anos a contar da data da primeira matrícula. Para o caso dos veículos já licenciados, é fixado um regime
transitório para o cumprimento do limite de idade, que se estende até 31 de dezembro de 2023.
Para refletir na lei os propósitos enunciados, procede-se à alteração da Portaria n.º 277-A/99, de 15 de abril, que regulamenta
o Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, no que respeita a características e normas de identificação e ao tipo de veículo a utilizar na
atividade de transportes em táxi. »
Equipamento obrigatório
Modelos do dispositivo luminoso e dos distintivos de táxis
(Características, equipamentos, distintivos, dispositivos e fixação de publicidade em táxis)
(…)
1.º - Características dos táxis
1 - Para o exercício da atividade de transportes em táxi só podem ser licenciados veículos automóveis de passageiros que, para além
do taxímetro, estejam equipados com um dispositivo luminoso, possuam distintivos de identificação próprios e tenham as seguintes
características:
1.1 - Caixa fechada;
1.2 - Distância mínima entre eixos de 2,5 m;
1.3 - Quatro portas no mínimo, sendo duas obrigatoriamente do lado direito;
1.4 - Lotação até nove lugares, incluindo o do condutor;
1.5 - Parte superior do veículo de cor verde-mar, correspondendo à escala Pantone com referência “3248C”, e parte
inferior de cor preta, correspondendo à escala Pantone com referência “Process Black C”.
2 - O disposto nos n.os 1.2 e 1.5 é aplicável apenas a novos veículos a afetar à atividade. (só aplicável a partir de 01NOV18)
3 - Os veículos utilizados na atividade de transportes em táxi devem possuir idade inferior a dez (10) anos a contar da data da
primeira matrícula.
ANOTAÇÃO
As características constantes nos n.os 1.2 e 1.5 do ponto 1.º só se aplicam a novos veículos a afetar à atividade, ou seja a partir de
01NOV18, podendo os veículos restantes circular com a caixa pintada nas cores bege-marfim ou verde-mar e preta, correspondendo, neste último
caso, a primeira destas cores à metade superior do veículo e a segunda à metade inferior.
As características constantes no n.º 3 do ponto 1.º só se aplicam a novos veículos a afetar à atividade, ou seja a partir de 01NOV18,
devendo, no entanto, as empresas detentoras de veículos afetos à atividade de transportes em táxi e licenciados em data anterior, até 31DEC2023,
cumprir com as referidas características.
Escola da Guarda 15
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
16 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
ANEXO I
O modelo do dispositivo luminoso deve obedecer ao seguinte:
1. Ser constituído por uma caixa de cor bege-marfim ou branca, cujas arestas podem ser arredondadas, e deve conter a identificação
do concelho a que pertence o veículo, o identificador da tarifa e uma luz lateral de cor verde indicadora da situação de livre ou
ocupado;
2. O cabo de ligação do dispositivo luminoso ao taxímetro deve ser blindado e não pode ser seccionado, devendo o sistema incluir
um mecanismo de controlo do circuito que, em caso de anomalia, bloqueie de imediato o funcionamento do dispositivo luminoso e
do taxímetro;
3. Os elementos identificadores do dispositivo luminoso têm um fundo preto e são iluminados com cor branca ou amarela à frente
e vermelha à retaguarda;
4. O identificador luminoso da tarifa deve assinalar o algarismo correspondente à tarifa praticada, a letra correspondente ao tipo de
serviço executado (C ou P) e a mensagem visual SOS, não devendo, neste último caso, interferir com o regular funcionamento do
taxímetro;
5. A designação do concelho a que o veículo pertence pode ser abreviada, quando o espaço a ela destinado for insuficiente, desde
que permita a sua fácil identificação;
6. As dimensões do dispositivo luminoso são as que constam do modelo, podendo ser superiores até ao limite de 30%, e a luz
lateral de cor verde, referida no n.º 1, pode preencher a totalidade do respetivo espaço lateral.
Escola da Guarda 17
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
ANEXO II
O modelo do distintivo identificador da licença deve obedecer ao seguinte:
1. Ser pintado ou impresso em material autocolante que garanta condições de aderência e permanência e ser colocado nos guarda-
lamas da frente, nos cantos superiores junto às portas e na retaguarda do veículo;
2. O número da licença e o nome da freguesia ou do concelho, consoante o caso, são de cor preta sobre um fundo bege-marfim ou
branco.
Definição de um conjunto de normas de identificação dos veículos licenciados para várias atividades
de transporte rodoviário “Transporte em Táxi”
(…)
* Por força do n.º 1 do Despacho IMT n.º 12570/2014, de 14OUT, os distintivos identificadores dos veículos, podem ser pintados, impressos em material autocolante ou
embutidos em suportes metálicos ou plásticos, os quais sejam fixados de forma visível e permanente na carroçaria ou para-choques dos veículos, à frente e à retaguarda.
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Tendo por base o pedido de esclarecimento interposto pelo Comando Territorial de Lisboa, a análise que se realizou
sobre os documentos anexos que fundamentam os atos administrativos de arquivamento de processo, incumbe-me o Exmo.
Major-General Comandante Operacional, em substituição, de dirigir ao dispositivo da Guarda a seguinte;
INSTRUÇÃO/ ORIENTAÇÃO
1. Situação:
a. O Comando Territorial de Lisboa, em expediente que se anexa, traz-nos a decisão administrativa de arquivamento,
proferido por duas autarquias (Mafra e Torres Vedras), sobre processos por auto de contraordenação lavrados no campo
da regulação dos Táxis.
b. Em concreto, da conjugação do n.º 2, do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto (com a redação dada
por algumas alterações, a última das quais por via da publicação da Lei n.º 5/2013, de 22 de janeiro) com o n.º 1 do
ponto terceiro da Portaria n.º 277-A/99, de 15 de abril.
c. Em síntese o auto de contraordenação foi levantado por ausência do número de alvará logo abaixo do número de licença
e indicação da freguesia, como refere o Despacho n.º 10009/2012, de 25 de julho, do IMT.
d. As entidades competentes em matéria de processamento e decisão sobre a infração em apreço são as autarquias (nos
termos do n.º 2, do artigo 30.º do DL 251/98).
e. As mesmas vêm sustentar a respetiva decisão no facto de que o Despacho do IMT, que acima melhor se identifica, não
tem valor legal bastante para determinar a aposição do número de alvará nas condições e forma como o próprio
Despacho prevê.
2. Enquadramento legal:
a. A matéria sob análise está regulada pelo Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, alterado pelas Leis n.os 156/99, de 14
de setembro e 106/2001, de 31 de agosto, e pelo Decretos-Lei n.os 41/2003, de 11 de março e 4/2004, de 6 de janeiro
e, por último, pela Lei n.º 5/2013, de 22 de janeiro.
b. Como o n.º 2, do artigo 10.º, do DL 251/98, remete as normas de identificação para um diploma acessório, foi criada
pelo membro do Governo responsável pela área dos transportes a Portaria n.º 277-A/99, de 15 de abril, que foi alterada
e republicada pela Portaria n.º 1318/2001, de 29 de novembro.
c. O ponto terceiro desta última Portaria remete para o respetivo Anexo II, a forma e dimensão do distintivo que identifica
a freguesia ou o concelho e o número de licença, nada referindo quanto à inscrição do número de alvará.
d. Razão porque o Despacho n.º 10009/2012, de 25 de julho, do IMT, vem, estendendo o alcance da Portaria, estabelecer a
forma e modo de aposição do número de alvará.
4. Procedimento:
a. Tendo por objetivo mitigar os casos sujeitos a arquivamento posterior, por causas externas à Guarda, cumpre-nos
fiscalizar a previsão contida, exclusivamente, no Decreto-Lei e na Portaria que são os instrumentos legais que
verdadeiramente enquadram esta matéria.
b. Reconhece-se que existe uma lacuna, caso se queira ver o número de alvará com inscrição visível no exterior do táxi. O
Despacho do IMT poderia ter esse mérito, mas não se lhe atribuiu tal reconhecimento por quem teve que decidir.
c. Assim, até que se obtenha a adequada posição por parte do IMT, face às decisões que lhes serão apresentadas, deve o
dispositivo da Guarda abster-se de considerar o Despacho do IMT como dispositivo legal para fiscalizar a
ausência do número de alvará.
Escola da Guarda 19
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
ANEXO III
O dístico de aferição do taxímetro é impresso em matéria plástica transparente e autocolante com contorno de cor preta,
devendo conter as seguintes indicações:
1. - Na parte central do círculo, a identificação da entidade aferidora por meio de sigla ou iniciais;
2. - Na parte inferior do círculo, o ano da aferição do taxímetro.
ANEXO IV
O modelo de painel deve obedecer ao seguinte:
1) Ser constituído por material plástico, que pode ser iluminado no seu interior e alimentado a partir do veículo;
2) Altura não superior a 52 cm entre o tejadilho e o limite máximo do painel;
3) O limite máximo das dimensões é o que consta do modelo gráfico.
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Escola da Guarda 21
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
Tendo sido suscitadas dúvidas, a esta Direção-Geral, sobre qual a entidade competente para o processamento dos autos
de contraordenação levantados em matéria de publicidade afixada em táxis, tenho a honra de comunicar a V. Exa. para os efeitos
tidos por convenientes, que, no entendimento destes Serviços, devem os mesmos obedecer ao disposto no DL n.º 251/98, de
11AGO e na Portaria n.º 277-A/99, de 15ABR, com a redação introduzida pela Portaria n.º 1318/2001, de 29NOV em virtude de
o primeiro diploma referido haver derrogado, tacitamente, o art.º 30.º do Regulamento do Código da Estrada, na parte relativa aos
veículos ligeiros de passageiros, de serviço de aluguer.
11 - Os automóveis ligeiros de passageiros afetos ao transporte público de passageiros devem possuir um aparelho extintor
adequado para fogos das classes A, B e C com capacidade não inferior a 2 kg.
12 - Nos veículos referidos no número anterior, os extintores devem estar colocados no habitáculo em posição facilmente acessível,
ou na bagageira, nos casos em que devido às dimensões do habitáculo a colocação daquele aparelho no interior do veículo possa
constituir risco para o exercício da condução ou para a segurança dos passageiros.
13 - Os extintores não podem apresentar qualquer dano físico, devendo encontrar-se completamente carregados e em condições de
imediata utilização.
14 - Todas as instruções de utilização dos extintores, bem como as marcas e inscrições relativas às suas características, devem
apresentar-se perfeitamente legíveis e em bom estado de conservação.
15 - As instruções ou indicações de utilização dos extintores devem estar redigidas em língua portuguesa.
16 - Não são admitidos extintores que contenham hidrocarbonetos halogenados.
17 - Os extintores devem apresentar indicação da data da respetiva validade, estabelecida pelo seu fabricante ou pela entidade
responsável pela sua manutenção.
18 - Só podem ser utilizados nos automóveis afetos ao transporte público de passageiros extintores que se encontrem dentro do
prazo de validade.
22 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
A circulação de táxi que possui extintor de incêndio a bordo mas com capacidade inferior a 2 kg.
Inf.: b) n.º 1 art.º 30.º RCE c/ ref.ª: n.º 11 Despacho DGV n.º 15680/2002, de 10JUL
Pun.: n.º 12 art.º 30.º RCE
1.34.030.01.02 - LEVE - Coima: 99,76 € a 249,40 € - ANSR - Auto ao Proprietário do veículo
A circulação de táxi que possui extintor de incêndio dentro do prazo de validade, mas descarregado.
Inf.: b) n.º 1 art.º 30.º RCE c/ ref.ª: n.º 13 Despacho DGV n.º 15680/2002, de 10JUL
Pun.: n.º 12 art.º 30.º RCE
1.34.030.01.02 - LEVE - Coima: 99,76 € a 249,40 € - ANSR - Auto ao Proprietário do veículo
A circulação de táxi que possui extintor de incêndio, mas fora do prazo de validade.
Inf.: b) n.º 1 art.º 30.º RCE c/ ref.ª: n.º 13 Despacho DGV n.º 15680/2002, de 10JUL
Pun.: n.º 18 art.º 30.º RCE
1.34.030.01.02 - LEVE - Coima: 99,76 € a 249,40 € - ANSR - Auto ao Proprietário do veículo
Escola da Guarda 23
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
24 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
2 - (1) Os taxímetros devem ser colocados na metade superior do tablier ou em cima deste, ou no espelho
retrovisor, em local bem visível pelos passageiros, não podendo ser sujeitos a controlo metrológico legal
os que não respeitem esta condição. [Ver e) art.º 2.º Lei n.º 06/2013, de 22JAN]
REMISSÕES:
DL n.º 45/2017, de 24ABR – Estabelece as regras aplicáveis à disponibilização no mercado e colocação em serviço dos instrumentos de medição,
transpondo a Diretiva n.º 2014/32/UE e a Diretiva Delegada (UE) n.º 2015/13
– Fixa os requisitos essenciais a que os instrumentos de medição devem obedecer (Taxímetros)
DL n.º 291/90, de 20SET – Harmonização do controlo metrológico com o direito comunitário
– Instrumentos de medição (Taxímetros)
Portaria n.º 962/90, de 09OUT, do MIE – Regulamentação das condições gerais a observar no exercício do controlo metrológico a que se refere o DL
n.º 291/90, de 20SET
– Regulamento Geral do Controlo Metrológico
Nota: Na fiscalização, o agente fiscalizador deve “Verificar a medida dos pneumáticos”, uma vez que quanto maior for, menos voltas o pneumático dá, podendo assim
alterar os dados registados, bem como a velocidade. (Por vezes, o veículo quando vai à calibragem, vai com pneumáticos de medidas inferiores e depois são trocados
por medidas superiores, para assim o veículo apresentar uma velocidade inferior à real. Nos táxis poderá ser o inverso, relativamente aos kms percorridos e ao valor
monetário apresentado no taxímetro para o cliente pagar).
Taxímetro: é um aparelho de medida, mecânico ou eletrónico, semelhante a um odómetro, normalmente instalado nos táxis. Mede o
valor cobrado pelo serviço, com base em uma combinação entre distância percorrida e tempo gasto no percurso. Foi inventado no século XIX
pelo alemão Wilhelm Bruhn. A forma reduzida de “taxímetro” deu origem à palavra táxi. (Ver também o Anexo II do DL n.º 45/2017, de 27ABR)
O termo “taxímetro” foi introduzido na língua portuguesa mediante uma adaptação da palavra francesa “taximètre”, que data do início
do século XX. Até 1905, porém, vigorava, em francês, a forma “taxamètre”, introduzida em 1901, por empréstimo do alemão “taxameter” - sendo
esta, por sua vez, um termo híbrido de latim medieval (taxo: “taxar, pôr preço”) e grego antigo (métron, em grego, μέτρον: “medida”). Por
intervenção do helenista Théodore Reinach, a palavra taxamètre, transformou-se em taximètre, para que o neologismo fosse constituído apenas de
palavras gregas, ou seja, táxis (ταξἱς, que pode ter o sentido de contribuição ou imposto) e métron.
Fonte: Wikipédia
(…)
(1)
Alterado pelo DL n.º 3/2019, de 11JAN.
Escola da Guarda 25
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
O presente diploma tem como objetivo fundamental a completa harmonização do regime anteriormente aplicável ao controlo
metrológico com o direito comunitário, assegurando à indústria nacional de instrumentos de medição a entrada nos mercados da Comunidade
Económica Europeia em igualdade de circunstâncias com os fabricantes dos demais Estados membros, o que pressupõe a atribuição das marcas
CEE de aprovação de modelo e de primeira verificação a que as competentes entidades portuguesas poderão passar a proceder.
Procede-se, simultaneamente, a alguns acertos, atualizações e aditamentos ao Decreto-Lei n.º 202/83, de 19 de maio, com o destaque
para a inclusão dos métodos de medição no âmbito do controlo metrológico.
Considera-se, assim, que estão criadas as condições para que o regime do controlo metrológico criado em 1983 passe desde já a
aplicar-se a todos os instrumentos anteriormente abrangidos pela regulamentação relativa a pesos, medidas e aparelhos de medição.
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Com a extinção das Direções Regionais da Economia (DRE), entidade administrativa que era competente para receção e
processamento dos autos de contraordenação respeitantes à falta de primeira verificação/ inspeção periódica do aparelho taxímetro, urge a
necessidade de saber para onde deverão ser encaminhados os futuros autos de contraordenação.
Na página do Ministério da Economia está expresso que as atribuições respeitantes ao domínio da qualidade e da metrologia passam a
estar integradas no Instituto Português da Qualidade, IP (IPQ).
Face a essas atribuições, foi indagado o IPQ sobre qual o departamento/ morada responsável pela receção dos autos de
contraordenação e consequente processamento administrativo.
Com base na informação do IPQ, incumbe-me o Exmo. Major General Botelho Miguel, Comandante do Comando Operacional de
informar que a entidade para a receção e processamento dos autos em causa é a Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE),
com sede em Rua Rodrigo da Fonseca, n.º 73, 1269-274 – Lisboa.
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Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Artigo 16.º - São revogados os Decretos-Leis n.os 202/83, de 19 de maio, e 7/89, de 6 de janeiro
II - Reparadores e instaladores
3 - Os reparadores ou instaladores de instrumentos de medição carecem de qualificação devendo requerer ao Instituto Português da Qualidade
(IPQ) o seu reconhecimento e consequente atribuição de uma marca de identificação própria para aposição nos instrumentos.
3.1 A instrução do processo de reconhecimento da qualificação obedecerá a regulamento próprio.
3.2 A marca de identificação a colocar nos instrumentos compreenderá o símbolo do reparador ou instalador e os dois últimos dígitos do ano
em que se realiza a operação.
Escola da Guarda 29
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
IV - Primeira verificação
8 - A primeira verificação dos instrumentos de medição será efetuada nos termos aplicáveis à respetiva categoria, quer em instrumentos de modelo
de aprovação nacional, quer de aprovação CEE ou desta dispensados.
8.1 - A primeira verificação será efetuada pelo IPQ, pelas delegações regionais, mediante delegação, ou por entidades para o efeito
reconhecidas, sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em regulamentos específicos.
9 - A primeira verificação pode efetuar-se em uma ou várias fases (em geral duas). Sempre que o instrumento constitua um todo à saída da fábrica,
efetua-se numa única fase.
9.1 - A primeira verificação dos instrumentos pode ser efetuada de forma não sistemática nos casos previstos na regulamentação ou diretivas
aplicáveis à respetiva categoria.
10 - Os fabricantes, importadores e reparadores deverão conservar as folhas de registo dos ensaios correspondentes à primeira verificação durante
o prazo de validade da aprovação de modelo.
11 - O símbolo da primeira verificação constará:
a) Dos dois últimos dígitos do ano em que se executa a operação, com o último algarismo envolvido por uma semicircunferência
conforme o desenho do anexo III, para a verificação nacional;
b) Da marca composta por uma letra «e» minúscula e um hexágono com inscrições alfanuméricas conforme o anexo III, para a
verificação CEE.
11.1 - Os símbolos serão colocados pelos serviços competentes em todos os instrumentos abrangidos pela verificação.
30 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
V - Verificação periódica
12 - A verificação periódica será efetuada pelo IPQ, pelas delegações regionais ou por entidades reconhecidas para o efeito, conforme for
determinado em regulamentos específicos.
13 - A verificação periódica deverá ser efetuada consoante a periodicidade estabelecida em regulamentos específicos entre 1 de janeiro e 30 de
novembro do ano a que respeite.
14 - Os utilizadores deverão requerer à entidade competente a verificação periódica nos seguintes casos:
Início de atividade do utilizador;
Aquisição de instrumentos novos ou usados;
Instrumentos cujas marcações tenham sido inutilizadas;
Instrumentos cuja verificação periódica no ano em causa não tenha sido executada até 30 de novembro;
Quando os regulamentos específicos de categoria de instrumento de medição assim o determinem.
14.1 - Os instrumentos que se destinem a utilização em vários locais pertencentes a diferentes regiões devem ser submetidos a verificação
periódica em apenas um dos locais de utilização.
15 - À verificação periódica corresponde um símbolo constituído pelos dois últimos dígitos do ano envolvidos por duas semicircunferências,
conforme o desenho do anexo IV.
15.1 - O símbolo será aplicado pelos serviços competentes em todos os instrumentos abrangidos pela verificação.
16 - À rejeição de qualquer instrumento na verificação periódica corresponderá a obliteração do respetivo símbolo, por sobreposição da letra
maiúscula «X», conforme o desenho do anexo V.
VI - Verificação extraordinária
17 - À verificação extraordinária corresponde um símbolo idêntico ao da verificação periódica, seguido da letra maiúscula «E», conforme o
desenho do anexo VI.
18 - À rejeição do instrumento na verificação extraordinária corresponderá procedimento idêntico ao estabelecido para a rejeição na verificação
periódica.
ANEXO I
Símbolo de aprovação de modelo
A ser colocado nas aprovações de modelo efetuadas segundo especificação não comunitária
ANEXO II
Símbolos relativos à aprovação CEE de modelo
Escola da Guarda 31
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
ANEXO III
Símbolo da primeira verificação nacional
ANEXO IV
Símbolo de verificação periódica
ANEXO V
ANEXO VI
32 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
2 - A licença do táxi caduca se não for iniciada a exploração no prazo fixado pela câmara municipal, que
não pode ser inferior a 90 dias, e sempre que não seja renovado o alvará.
(Ver Parecer DGTT sobre validade das licenças camarárias)
3 - A licença de táxi e o alvará ou a sua cópia certificada pelo IMT I.P. devem estar a bordo do veículo.
A utilização de veículo sem ter a bordo a licença do táxi e o alvará ou cópia certificada pelo IMT I.P.
Inf.: art.º 31.º conj. n.º 3 art.º 12.º ambos DL n.º 251/98, de 11AGO
Pun.: c) n.º 2 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 150 € a 449 € - Câmara Municipal - Auto ao Titular do alvará - 1.01.030.02.02
A utilização de veículo sem ter a bordo a licença do táxi e o alvará ou cópia certificada pelo IMT I.P, mas apresentou no
prazo de 8 dias.
Inf.: art.º 31.º conj. n.º 3 art.º 12.º ambos DL n.º 251/98, de 11AGO
Pun.: mesmas disposições
Coima: 50 € a 250 € - IMT - Auto ao Titular do alvará - 1.01.031.01.02
A utilização de veículo, licenciado, sem contudo possuir a bordo a licença do táxi e o alvará ou cópia certificada pelo IMT,
mas apresentou para além do prazo de 8 dias.
Inf.: art.º 31.º conj. n.º 3 art.º 12.º ambos DL n.º 251/98, de 11AGO
Pun.: c) n.º 2 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 150 € a 449 € - Câmara Municipal - Auto ao Titular do alvará - 1.01.031.01.01
4 - A transmissão ou transferência das licenças dos táxis, entre empresas devidamente habilitadas com
alvará, deve ser previamente comunicada à câmara municipal a cujo contingente pertence a licença.
Escola da Guarda 33
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
ANOTAÇÃO
Transmissão das licenças dos veículos “Táxi” – Resposta da DGTT (atual IMT) à ANTRAL
Em resposta às questões colocadas pela ANTRAL sobre transferência das licenças de táxi de cooperativas para outras empresas que
cada um dos cooperantes venha a constituir e da transmissão das licenças dos táxi em caso de morte do seu titular, a DGTT (atual IMT) informa-
nos o seguinte:
A atribuição e transmissão das licenças de táxi é hoje competência dos municípios por força do determinado na Lei n.º 18/97, de 11
de junho e artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, na redação dada pela Lei n.º 106/2001, de 31 de agosto.
Assim, nos termos do n.º 1 do artigo 12.º do decreto-lei citado, os veículos afetos aos transportes em táxi estão sujeitos a licença a
emitir pelas câmaras municipais.
O n.º 4 daquele artigo determina que “a transmissão ou transferência das licenças dos táxis, entre empresas devidamente habilitadas
com alvará, deve ser previamente comunicada à câmara municipal a cujo contingente pertence a licença”.
Como se vê, esta norma prevê expressamente, e portanto admite, a transmissão ou transferência das licenças dos táxis entre empresas.
Deve entender-se, que aqui, o termo empresas, abrange não só as sociedades comerciais e cooperativas mas também os empresários
em nome individual, sendo certo que estes apenas podem ser titulares de uma única licença, conforme resulta da última parte do n.º 1 do artigo 3.º
do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, na redação dada pela Lei n.º 106/ 2001, de 31 de agosto.
Com efeito, embora na sua versão original o Decreto-Lei n.º 251/98 admitisse o exercício da atividade de transportes em táxi apenas a
sociedades comerciais e cooperativas (n.º 1 do artigo 3.º) e nada dissesse sobre a questão da transmissão ou transferência das licenças dos táxi, a
Lei n.º 106/2001 introduziu-lhe alterações no sentido de permitir também o exercício da atividade de transportes em táxi a empresários em nome
individual, dando igualmente a estes a possibilidade de transmitirem ou transferirem a licença do táxi.
Foi através da redação dada por esta lei que foi aditado o n.º 4 ao artigo 12.º no qual, como se viu, se abriu a possibilidade da
transferência daquelas licenças, desde que previamente comunicada à câmara municipal. Quanto à questão da transmissão “mortis causa” das
licenças dos táxi, entendemos que esta está incluída na regra geral da transmissibilidade atrás referida, desde que o transmissário esteja habilitado
com alvará para o exercício da atividade.
Tendo em conta as competências na matéria, conferidas por lei às câmaras municipais, dever-se-á sempre ter em conta os
procedimentos eventualmente previstos em regulamentos municipais.
Tendo a Direção-Geral de Transportes Terrestres (atual IMT) sido questionada pela ANTRAL sobre se o proprietário de um único
táxi terá obrigatoriamente que ter a bordo do veículo uma cópia certificada do alvará ou se é suficiente o alvará e a licença do veículo, fomos
informados pela mesma que:
Dispõe o n.º 1 do art.º 12.º do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11
de março, que os veículos afetos ao transporte em táxi estão sujeitos a licença a emitir pelas Câmaras Municipais e são averbados no alvará pela
DGTT (atual IMT).
Nesta conformidade, e uma vez que o n.º 3 do mesmo artigo impõe que o alvará ou a cópia certificada do mesmo esteja a bordo do
veículo, o titular de uma única licença pode ter a bordo o alvará, mas na condição de no mesmo se ter procedido ao averbamento da matrícula
veículo.
Contudo, dado que a cópia certificada do alvará tem uma dimensão semelhante à de outros documentos que devem acompanhar o
veículo, como seja o livrete e registo de propriedade, julga-se que por questões de ordem prática as empresas têm vantagem em optar pela cópia
certificada do alvará.
34 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Escola da Guarda 35
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
Prestação de serviço em táxi – (Início fora do concelho para o qual está licenciado)
Acuso a receção do V/ofício, em que solicitam esclarecimentos acerca da possibilidade dos táxis poderem prestar serviços de
transporte em táxi, incluindo o seu início, em concelhos diferentes daqueles onde os mesmos estão licenciados, desde que aqueles serviços sejam
previamente contratados, incluindo por concurso.
Analisada a questão supracitada, é entendimento dos Serviços que, pelo facto de serem as próprias câmaras a determinar, quer os
contingentes quer o regime e o local de estacionamento, estas regras só são aplicadas dentro da área de jurisdição de cada um dos municípios.
Se os locais de estacionamento são fixados para os táxis que circulam num determinado concelho, estes deverão ser considerados
como os locais de início do serviço de táxi.
Nestes termos, informa-se que é entendimento deste Instituto que a prestação inicial de serviços de táxis se deva efetuar a partir do
concelho no qual os táxis estão licenciados.
(1)
Alterado pelo DL n.º 3/2019, de 11JAN.
36 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
2 - As licenças a que se refere o número anterior podem ser atribuídas pelas câmaras municipais fora do
contingente a que se refere o artigo 13.º de acordo com critérios a fixar por regulamento municipal,
sempre que a necessidade deste tipo de veículos não possa ser assegurada pela adaptação dos táxis
existentes no concelho. (Despacho DGTT n.º 4/92, de 31JAN)
1 - As câmaras municipais poderão, através de edital, avisar os titulares de licenças de aluguer em veículos ligeiros de passageiros no respetivo
concelho da possibilidade de procederem à substituição ou adaptação dos seus veículos para o transporte de utentes com mobilidade reduzida.
2 - Sempre que, através do processo previsto no número anterior, a oferta deste transporte especial não satisfizer as necessidades da procura,
poderão as câmaras municipais afetar a tal transporte as vagas existentes nos respetivos contingentes ou propor ao IMT I.P. o aumento daqueles,
através de vagas a serem preenchidas com veículos especialmente adaptados para o efeito.
3 - As licenças atribuídas ao abrigo do disposto nos números anteriores só são válidas para os veículos a que os mesmos se reportam.
4 - Para o transporte especial previsto neste despacho serão apenas licenciados veículos de marca e modelo homologados pelo IMT ou cuja
adaptação tenha sido aprovada, para o mesmo efeito, por aquela entidade.
5 - Os veículos referidos no número anterior deverão dispor de uma transformação que facilite o acesso ao interior do habitáculo dos utentes a
que se destinam e permita o seu transporte em condições de comodidade e segurança.
6 - Consideram-se como não licenciados, para todos os efeitos legais, os veículos afetos ao transporte de utentes com mobilidade reduzida que
circulem sem os equipamentos referidos no número anterior.
7 - Os veículos a que se refere o número anterior têm de observar as normas gerais de identificação a que estão sujeitos os automóveis ligeiros de
passageiros de aluguer, devendo ainda ostentar no canto superior direito do para-brisas e do vidro da retaguarda o distintivo de modelo anexo.
Reproduz-se, com as necessárias correções, o modelo de distintivo anexo àquele despacho. (Ver modelo junto ao Despacho DGTT n.º 18406/2004)
Quando se trate de veículos especialmente adaptados ao transporte de utentes de mobilidade reduzida, os dispositivos a que se referem a alínea a)
do n.º 3 do despacho da direção-geral de Transportes Terrestres, de 13 de novembro de 1980, e o despacho da direção-geral de Transportes
Terrestres, de 12 de março de 1981, poderão, em alternativa ser substituídos por um distintivo, com análogos elementos de identificação,
incorporado no próprio tejadilho.
Escola da Guarda 37
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
Considerando que é necessário promover o transporte em táxi de pessoas com mobilidade reduzida e que para tal importa definir as
características específicas a que devem obedecer os veículos ou permitir a adaptação a essa finalidade:
Determino ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 251/98, de 11 de agosto, sucessivamente alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 41/2003, de 11 de março, o seguinte:
1 - Os veículos a afetar ao transporte em táxi de pessoas com mobilidade reduzida, para além das características previstas na Portaria n.º 277-
A/99, de 15 de abril, devem obedecer ao seguinte:
Estar equipados com plataforma de embarque ou outra forma de acesso pleno do passageiro em cadeira de rodas, devendo a porta de acesso ter
um ângulo de abertura não inferior a 90%, altura mínima de 1150 mm e largura mínima de 680 mm;
Dispor de cintos de segurança adaptados, de espaço e meios necessários à fixação da cadeira de rodas, de forma a permitir o transporte em
condições de segurança e comodidade, sem prejuízo do espaço destinado à cadeira de rodas poder ter um banco rebatível;
Ostentar, no canto superior direito do para-brisas e do vidro da retaguarda, o pictograma previsto para os veículos pesados de passageiros no
Decreto-Lei n.º 58/2004, de 19 de março, cujo modelo se reproduz anexo.
2 - É condição de licenciamento que a adaptação do veículo, para efeitos do transporte de pessoas com mobilidade reduzida, esteja devidamente
aprovada pelo IMT I.P.
3 - É ainda condição de licenciamento a existência de um contrato de ligação/ adesão a uma central de radiotáxi ou, caso esta não exista, a prova
de divulgação dos serviços a prestar num dos jornais mais lidos da região.
4 - Os táxis adaptados devem dar prioridade aos serviços solicitados por pessoas com mobilidade reduzida e seus acompanhantes.
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Artigo 1.º
É criado um regime especial de licenciamento para veículos ligeiros de passageiros afetos a transportes de aluguer de carácter turístico, cuja
exploração obedecerá ao disposto no presente diploma e suas disposições regulamentares.
Artigo 2.º
As licenças para a exploração dos veículos de aluguer para serviços turísticos serão atribuídas pelo IMT I.P., mediante concurso, que obedecerá
aos requisitos genéricos e às normas específicas a fixar por portaria dos Ministros do Comércio e Turismo e dos Transportes e Comunicações.
Veículo de aluguer para serviços turísticos sem possuir a respetiva licença de exploração do veículo.
Inf.: art.º 2.º DR n.º 41/80, de 21AGO c/ ref.ª n.º 1 art.º 3.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Pun.: n.º 1 art.º 28.º DL n.º 251/98, de 11AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) – 4.01.028.01.01 - Coima: 5.000 € a 15.000 € (PC) – 4.01.028.01.02
IMT - Auto ao Autor
Artigo 3.º
1 - As licenças a que se refere o artigo anterior serão atribuídas dentro dos contingentes fixados pelo IMT I.P., ouvidas as câmaras municipais
interessadas, sob proposta da Direção-Geral do Turismo.
2 - Os contingentes serão fixados para zonas turísticas e de acordo com as normas e os critérios a definir em despacho do Presidente do IMT
I.P., ouvida a Direção-Geral do Turismo.
Artigo 4.º
1 - As licenças para a exploração dos veículos de aluguer para serviços turísticos só podem ser atribuídas a motoristas de turismo.
2 - Em qualquer caso, cada motorista de turismo só pode ser titular de 1 licença para a exploração de veículos de aluguer para serviços turísticos.
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Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
Artigo 5.º
Têm preferência na concessão das licenças a que se refere o presente diploma os motoristas de turismo que sejam industriais de transportes em
veículos ligeiros de aluguer para passageiros.
Artigo 6.º
A concessão de licenças aos indivíduos a que se refere o artigo anterior implica o cancelamento das licenças de aluguer de que sejam titulares.
Artigo 7.º
A condução dos veículos licenciados ao abrigo do presente diploma apenas poderá ser efetuada por motoristas de turismo.
Artigo 8.º
Para os efeitos do presente diploma, entende-se por motorista de turismo a pessoa titular de carta de condutor profissional e de carteira
profissional de motorista de turismo, nos termos do Decreto-Lei n.º 519-F/79, de 28 de dezembro [Revogado pela a) n.º 1 art.º 21.º DL n.º 92/2011,
de 27JUL], e respetiva legislação regulamentar.
Artigo 9.º
1 - Só podem ser licenciados como veículos de aluguer para serviços turísticos veículos automóveis que reúnam as características a definir em
despacho do Presidente do IMT I.P., ouvida a Direção-Geral de Turismo. (Despacho DGTT n.º 32/94, de 23AGO)
2 - Os veículos só poderão ser utilizados no exercício da atividade por um período de cinco (5) anos, contados a partir da data da respetiva
matrícula.
3 - O limite estabelecido no número anterior pode ser prorrogado por prazos não superiores a um ano, mediante autorização do IMT I.P., após
inspeção dos veículos.
Artigo 10.º
Os veículos devem encontrar-se à disposição do público no local de recolha, podendo, excecionalmente, o IMT I.P. autorizar, sob proposta das
câmaras municipais interessadas, que sejam fixados locais de estacionamento próprios.
Artigo 11.º
1 - Os serviços prestados deverão iniciar-se dentro das zonas a que os veículos, por força do respetivo contingente, se encontram afetos.
2 - Ouvida a Direção-Geral do Turismo, o IMT I.P. pode autorizar que em épocas de ponta os veículos prestem igualmente serviços noutras
zonas turísticas.
Artigo 12.º
1 - As tarifas a aplicar a este tipo de serviços de transporte serão fixadas por portaria dos Ministros do Comércio e Turismo e dos Transportes e
Comunicações.
2 - O preço a pagar pelos serviços prestados deverá integrar duas componentes, uma correspondente ao tempo de duração do serviço e outra aos
quilómetros percorridos.
3 - A portaria a que se refere o n.º 1 fixará, igualmente, um mínimo de cobrança.
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Artigo 13.º
As normas de identificação dos veículos ligeiros de aluguer para serviços turísticos serão fixadas em despacho do diretor-geral do IMT I.P.
(Despacho DGTT n.º 2/81, de 3JAN)
Veículo ligeiro de aluguer afeto ao serviço turístico sem ostentar distintivo identificativo (Letra T) à frente e atrás ou
ostentar distintivo que não seja regulamentar.
Inf.: n.º 2 art.º 10.º e c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª art.º 13 e n.º 1 art.º 14.º.º DR n.º 41/80, de 21AGO e
Despacho DGTT n.º 2/81, de 3JAN
Pun.: n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO e n.º 1 art.º 14.º DR n.º 41/80, de 21AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará
Artigo 14.º
1 - Aos transportes em veículos de aluguer para serviços turísticos são aplicáveis, em tudo o que não contrarie o presente diploma, as normas que
regulam os transportes de aluguer em veículos ligeiros de passageiros. (Ver art.º 10.º DL n.º 251/98, de 11AGO)
2 - As dúvidas suscitadas na aplicação do presente diploma serão resolvidas por despacho do Ministro dos Transportes e Comunicações.
Utilização de veículos em serviço turístico com matrícula estrangeira.
Inf.: n.º 1 art.º 10.º e c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª n.º 1 art.º 14.º.º DR n.º 41/80, de 21AGO
Pun.: n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO e n.º 1 art.º 14.º DR n.º 41/80, de 21AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará
Utilização de veículos em serviço turístico com lotação superior a 9 lugares, incluindo o condutor.
Inf.: n.º 1 art.º 10.º e c) n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO c/ ref.ª n.º 1 art.º 14.º.º DR n.º 41/80, de 21AGO e Despacho
DGTT n.º 32/94, de 23AGO alt. Pelo Despacho IMT n.º 10621/2014, de 18AGO
Pun.: n.º 1 art.º 30.º DL n.º 251/98, de 11AGO e n.º 1 art.º 14.º DR n.º 41/80, de 21AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € - IMT - Auto ao Titular do alvará
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Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
1 - SITUAÇÃO
a. A Port.ª n.º 241/94, de 18ABR, veio à data regulamentar a distribuição das verbas resultantes da aplicação das multas e coimas cobradas por infração ao
CE, respetivo regulamento, RTA e demais legislação complementar sobre trânsito, ensino de condução e transportes rodoviários.
b. Através do referido diploma foi então publicado um modelo de auto de contraordenação.
c. Pese embora a mencionada Portaria, na sua estrutura, em momento algum ter expressamente aprovado o referido modelo de auto de contraordenação
ou faça referência ao mesmo, todavia, à data foi o mencionado modelo adotado para utilização no âmbito das infrações detetadas à legislação
anteriormente mencionada.
d. Posteriormente, mercê da aprovação do novo Código da Estrada, em 1994 a então DGV aprovou um outro modelo de auto de contraordenação para
utilização específica no âmbito das infrações detetadas ao CE e sua legislação regulamentar, abandonando o modelo publicado através da Port.ª n.º 241/94,
de 18ABR.
e. Para as infrações do âmbito da então DGTT e IGT, atualmente IMT e ACT, respetivamente, o dispositivo da Guarda continuou a utilizar o modelo
publicado pela mencionada Portaria.
f. Todavia, nos últimos dezanove (19) anos, o regime jurídico das transgressões foi paulatinamente sendo abandonado, tendo os diferentes regimes
jurídicos sobre transportes rodoviários de passageiros e de mercadorias sido igualmente alterados.
g. Tal situação conduziu a uma total desatualização do modelo de auto de contraordenação de modelo publicado pela Port.ª n.º 241/94, de 18ABR,
conduzindo a sucessivas reclamações e pedidos de esclarecimento tanto por parte dos arguidos como das entidades administrativas competentes.
h. O ideal seria que houvesse apenas um único modelo de auto de contraordenação para todas as infrações detetadas em ambiente rodoviário sendo o
mesmo elaborado no SCoT, todavia, para que tal fosse possível seria necessário que houvesse um entendimento sobre esta matéria de todas as entidades
administrativas (ANSR, IMT, ACT, ASAE etc.) e, consequentemente, a adaptação dos sistemas informáticos das mesmas e a alteração das dezenas de
regimes jurídicos que existem sobre transportes rodoviários, o que muito dificilmente será conseguido, pois tal implica custos elevados, mudança de
procedimentos.
i. Os militares da Guarda no exercício das suas funções são apenas obrigados a proceder ao levantamento de auto de notícia e a remetê-lo à competente
entidade administrativa, conforme menciona o Regime Geral da Mera Ordenação Social aprovado pelo DL n.º 433/82.
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Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
j. Em face do exposto, este Comando tomou a iniciativa de iniciar um processo conducente à criação e aprovação de um novo modelo de auto de
contraordenação em substituição do atual modelo, tendo enviado um draft de um modelo ao dispositivo e recolhido contributos do mesmo.
k. Assim, por despacho do Exmo. GCG de 01OUT13, foi aprovado um novo modelo de auto de contraordenação, cujo exemplar se anexa (GNR-UAG-
GRÁFICA N.º 380), para utilização específica no âmbito das infrações detetadas aos vários regimes jurídicos da área do IMT, ACT, ASAE e outras
entidades administrativas, com exceção da ANSR que possui modelo próprio, do âmbito dos transportes rodoviários de mercadorias e de passageiros.
l. Em coordenação com o IMT e a ACT, foram igualmente definidos dois modelos dos Termos da Notificação, para entrega aos arguidos/ condutores de
acordo com as instruções constantes no presente documento.
m. O referido modelo de auto e os Termos da Notificação, passam a ser utilizados a partir de 01JAN14 pelo dispositivo da GNR, especialmente pelo
dispositivo de trânsito, em substituição do atual modelo.
n. Em face do exposto, importa proceder à divulgação das necessárias instruções relativas ao preenchimento do mencionado auto, procedendo-se
igualmente à divulgação e esclarecimento dos modelos dos Termos de Notificação.
2 - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
As instruções de preenchimento do auto constam da contracapa de cada bloco de autos, conforme modelo que se junta.
3 - ESTRUTURA
O modelo de auto encontra-se dividido em sete (7) campos, a saber:
a. Arguido
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes ao arguido, devendo-se preencher com o máximo de elementos possíveis.
b. Veículo
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes:
(1) Ao veículo automóvel ou ao veículo trator, este último no caso de veículo único;
Ao condutor do veículo, quando este for pessoa distinta do arguido.
c. Infração
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes à infração, nomeadamente:
(1) Local da infração;
(2) Descrição sumária da infração;
(3) Legislação infringida;
(4) Código da infração (presentemente não há codificação atribuída pelo IMT, ACT ou outra entidade administrativa);
(5) Gravidade da infração;
(6) Infração presenciada pelo autuante ou não.
d. Sanções
Este campo destina-se ao preenchimento dos dados respeitantes às sanções, nomeadamente:
(1) Legislação punitiva;
(2) Valor previsto mínimo e máximo da coima em euros;
(3) Sanção acessória prevista.
e. Outras informações
(1) O campo “Deve aguardar posterior notificação da entidade administrativa competente” deve-se assinalar, exceto nos casos em que o arguido
opte por efetuar o pagamento da coima no ato de fiscalização, diretamente ao agente autuante, e não esteja prevista a possibilidade de aplicação de sanção
acessória.
(2) Termos da notificação
(a) O campo “Junta-se os termos de notificação” deve-se assinalar quando se procede à entrega dos termos de notificação juntamente com a notificação
do auto.
(b) Os termos de notificação só devem ser entregues juntamente com a notificação quando o infrator é obrigado a efetuar o pagamento voluntário da
coima ou prestar depósito, no ato da fiscalização, o que acontece nas seguintes situações do âmbito da ACT ou do IMT:
(…)
(c) Existem dois modelos de Termos de Notificação para entrega ao arguido/ condutor:
* Modelo A – Este modelo é para ser entregue no âmbito das infrações da competência da ACT.
Este modelo substitui o modelo aprovado pela Circular n.º 17/2011, de 24 de junho, da DO/CO/GNR.
* Modelo B – Este modelo é para ser entregue no âmbito das infrações da competência do IMT:
(…)
No ponto 4º dos termos da notificação de modelo B, o autuante deve assinalar a situação em função do caso em concreto.
(d) Os modelos A e B dos Termos da Notificação, devem ser reproduzidos nas subunidades.
f. Assinatura
(1) Este campo destina-se à assinatura do autuante, testemunhas e arguido/ condutor.
(2) É igualmente destinado à certificação da recusa do arguido/ condutor em receber/ assinar a notificação.
g. Recibo
(1) Este campo destina-se a comprovar o pagamento da coima ou a prestação de depósito no ato da fiscalização, diretamente ao agente autuante.
(2) Na parte superior deve ser mencionada e descrita a quantia recebida pelo autuante.
(3) Na parte inferior, para além da assinatura, posto e número do autuante, nos campos “Tipo” e “Modo” deve-se assinalar uma opção em cada um deles.
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
INSTRUÇÃO
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Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
TERMOS DA NOTIFICAÇÃO
Modelo B
Pela presente notificação, fica o arguido, nela identificado, a saber que:
1º É imputado a prática do facto nela descrito, sancionado nos termos das disposições legais também nela referidas.
2º Se a contraordenação for sancionada apenas com coima, com o pagamento voluntário desta, o processo é arquivado, se não
impugnar a autuação no prazo legal.
3º O pagamento voluntário da coima ou a prestação de depósito deve ser efetuado no ato de verificação da contraordenação,
destinando-se o depósito a garantir o pagamento da coima em que o infrator possa ser condenado, bem como das despesas legais
a que houver lugar.
4º Caso o infrator declare que pretende pagar a coima ou prestar depósito e não puder fazê-lo no ato da verificação da
contraordenação, ser-lhe-ão apreendidos provisoriamente:
Documentos relativos ao veículo e à realização do transporte (art.º 32.º n.º 4 DL n.º 3/2001, de 10 de janeiro);
O livrete e título de registo de propriedade ou o certificado de matrícula do veículo (art.º 35.º n.º 3 DL n.º 257/2007, de 16 de
julho);
A carta de condução, o livrete e título de registo de propriedade ou certificado de matrícula do veículo (art.º 29.º n.º 3 DL n.º
126/2009, de 27 de maio);
O livrete e título de registo de propriedade ou o certificado de matrícula do veículo (art.º 9.º n.º 3 DL n.º 169/2009, de 31 de
julho);
O título de condução, o certificado de matrícula do veículo, a ficha de inspeção periódica e a licença do veículo ou equivalentes
e, se existirem, o certificado de formação do condutor e o certificado de aprovação do veículo (art.º 15.º n.º 4 DL n.º 41-A/2010,
de 29 de abril);
I. O pagamento voluntário da coima, pelo valor mínimo, pode ser efetuado nos seguintes termos:
a) No ato da verificação da infração, diretamente ao agente autuante, mediante recibo e em numerário ou por outros meios de
pagamento de curso legal em Portugal, ou nos 5 (cinco) dias úteis subsequentes à apreensão dos documentos, diretamente à
entidade autuante indicada.
b) Em qualquer altura do processo, mas sempre antes da decisão, no serviço desconcentrado territorialmente competente do Instituto
da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
II. A prestação de depósito de quantia igual ao valor mínimo/ máximo (Riscar o que não interessa) da coima prevista para a
contraordenação praticada, pode ser efetuada no ato de verificação da infração, diretamente ao agente autuante, mediante recibo e
em numerário ou por outros meios de pagamento de curso legal em Portugal, ou nos 5 (cinco) dias úteis subsequentes à
apreensão dos documentos, diretamente à entidade autuante indicada
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Nota: Quadro retirado da Sebenta Rodoviária elaborada por: “1.º Sargento n.º 2010134 - Nuno Azevedo”
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
2 - As coimas previstas no número anterior são fixadas no dobro do valor em caso de reincidência.
3 - Na fixação do montante da coima deve atender-se à gravidade da contraordenação, tendo em conta os
antecedentes do infrator e a sua situação económica, quando for conhecida.
4 - O disposto no presente artigo é aplicável igualmente à prática de angariação, com recurso a sistemas
de comunicações eletrónicas, de serviços para viaturas sem alvará.
5 - Para efeitos do disposto no presente artigo, no ato de fiscalização pela entidade competente, o infrator
é notificado para, de imediato ou no prazo máximo de 48 horas, prestar depósito de valor igual ao mínimo
da coima prevista para a contraordenação imputada.
6 - Caso o infrator não efetue nem o pagamento da coima, nos termos previstos no Código da Estrada,
nem o seu depósito, nos termos do número anterior, devem ser apreendidos, provisoriamente e à ordem
do respetivo processo, os seguintes documentos:
a) O título de condução, se a infração respeitar ao condutor;
b) O título de identificação do veículo, se a infração respeitar ao proprietário do veículo;
c) Os documentos referidos nas alíneas anteriores, se a infração respeitar ao condutor e este for
simultaneamente o proprietário do veículo.
7 - No caso previsto no número anterior, devem ser emitidas guias de substituição dos documentos
apreendidos, com validade pelo tempo julgado necessário e renováveis até à conclusão do processo,
devendo os mesmos ser devolvidos ao infrator se entretanto este proceder ao respetivo pagamento ou
depósito nos termos previstos no n.º 5.
8 - Concluindo-se o processo sem condenação do infrator, é devolvido o valor pago a título de pagamento
voluntário ou o valor que tenha sido depositado, bem como, sendo caso disso, os documentos
provisoriamente apreendidos.
c) A inobservância das normas de identificação e características dos táxis referidas no artigo 10.º
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
Unificação dos procedimentos de identificação dos alvarás de acesso às atividades reguladas pelo IMTT I.P.
Os alvarás, as licenças, as autorizações e os certificados emitidos às empresas e demais operadores das atividades transportadoras e das
atividades auxiliares e complementares dos transportes são de grande importância para conferirem segurança jurídica ao desempenho das suas
atribuições e para clarificarem as suas obrigações e direitos no sistema.
Ao longo de décadas, as extintas Direções-Gerais de Transportes Terrestres e de Viação, e o Instituto da Mobilidade e dos
Transportes Terrestres, I. P., foram fixando os diferentes modelos dos referidos títulos habilitantes do acesso à atividade e ao mercado, em
consonância com os diplomas legais aplicáveis e com as circunstâncias materiais e práticas administrativas de cada época.
Importa agora rever, atualizar, harmonizar e simplificar esses modelos dos títulos habilitantes, assegurando a necessária unidade de
imagem, o rigor da informação prestada e a economia dos meios empregues.
Ao longo de décadas, as extintas Direções-Gerais de Transportes Terrestres e de Viação, e o Instituto da Mobilidade e dos
Transportes Terrestres, I. P., foram fixando os diferentes modelos dos referidos títulos habilitantes do acesso à atividade e ao mercado, em
consonância com os diplomas legais aplicáveis e com as circunstâncias materiais e práticas administrativas de cada época.
Importa agora rever, atualizar, harmonizar e simplificar esses modelos dos títulos habilitantes, assegurando a necessária unidade de
imagem, o rigor da informação prestada e a economia dos meios empregues.
Aproveita-se para unificar os procedimentos de identificação dos alvarás de acesso às atividades reguladas, proporcionando a
existência de uma numeração única dos títulos, conveniente para a adequada gestão dos sistemas de informação do IMTT, I. P., e para facilitar a
atividade de fiscalização.
Nestes termos, o Conselho Diretivo do IMTT, I. P., delibera:
1 - São aprovados, como títulos habilitantes das atividades abaixo enumeradas, os modelos anexos à presente deliberação, com as seguintes
referências:
Escola da Guarda 51
Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
2 - Os modelos identificados no número anterior passam a ser utilizados nas novas empresas e nos novos veículos que obtenham a sua
habilitação, e substituirão os anteriormente emitidos com referências e conteúdos equivalentes à medida que ocorra a sua revalidação,
ou a pedido dos seus titulares.
3 - Os títulos habilitantes a que se refere presente deliberação serão impressos em papel branco com dimensão normalizada de 21,0×29,7 cm (A4).
4 - O disposto no número anterior não dispensa que os impressos dos Modelos. 103, 103C, 104, 104C, 105 e 106 - IMTT, por força da
regulamentação comunitária aplicável, tenham ainda uma tonalidade de fundo correspondente ao “pantone” definido para cada caso, e um
mínimo de dois dos seis elementos de segurança inventariados na referida regulamentação.
5 - O logótipo do IMTT, I. P., que consta do canto superior esquerdo dos títulos habilitantes (canto superior direito, no caso dos Modelos. 103,
103C, 104, 104C, 105, 106 e 107 - IMTT) será substituído pelo logótipo que for adotado no contexto da implementação do Instituto da
Mobilidade e dos Transportes, I. P.
6 - É instituída uma série única de numeração dos títulos de acesso à atividade dos setores de transporte em táxis, transporte público em pesados
de passageiros, transporte coletivo de crianças, aluguer sem condutor de veículos de passageiros, transporte de mercadorias por conta de outrem,
prestação de serviços com pronto-socorro, aluguer sem condutor de veículos de mercadorias e atividade transitária, títulos a serem numerados de
000 001 a 999 999, nos seguintes termos:
a) Para o transporte em táxis é utilizada a subsérie de 100 001 a 199 999, devendo ser adicionado 100 000 a todos os números de
alvarás até agora emitidos;
(…)
7 - São revogados os Despachos DGTT n.º 8894/99, de 5MAI, n.º 20489/2001, de 11SET, n.º 12449/2002, de 31MAI, n.º 12635/2002, de
3JUN, n.º 24432/2006, de 28NOV e n.º 24433/2006, de 28NOV, e o Despacho DGV n.º 55/94, de 28JUL.
8 - A presente deliberação entra em vigor em 1 de abril de 2012.
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Táxis Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO
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Decreto-Lei n.º 251/98, de 11AGO Táxis
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Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Escola da Guarda 55
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
Condução de táxi por motorista, sendo o titular do alvará, e não tinha colocado o Certificado de Motorista Táxi (CMT), o
CMT provisório ou o comprovativo da entrega da declaração prévia, no lado superior direito do para-brisas, de forma bem
visível para os passageiros, mas era possuidor do mesmo no ato da fiscalização, ou que o apresentou ao agente fiscalizador
no prazo de oito (8) dias úteis.
Inf.: f) art.º 2.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN c/ ref.ª n.º 3 Despacho IMT n.º 1602/2016, de 02FEV
Pun.: art.º 22.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Coima: 50 € a 150 € - IMT - Auto ao Titular do alvará
Condução de táxi por motorista, que no ato da fiscalização, não tinha colocado o Certificado de Motorista Táxi (CMT), o
CMT provisório ou o comprovativo da entrega da declaração prévia, no lado superior direito do para-brisas, de forma bem
visível para os passageiros, nem possuía o mesmo a bordo. Após ter sido passado Aviso para Apresentação de Documentos,
o mesmo apresentou-o para além do prazo de oito (8) dias úteis.
Pelo motivo de o Condutor não ter apresentado no prazo de oito (8) dias úteis: “Por força do art.º 22.º”
Inf.: f) art.º 2.º e art.º 22.º ambos Lei n.º 6/2013, de 22JAN c/ ref.ª Despacho IMT n.º 1602/2016, de 02FEV
Pun.: art.º 22.º e n.º 1 art.º 21.º ambos Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Coima: 625 € a 1.875 € - IMT - Auto ao Condutor
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Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Condução de táxi por motorista, que no ato da fiscalização, não tinha colocado o Certificado de Motorista Táxi (CMT), o
CMT provisório ou o comprovativo da entrega da declaração prévia, no lado superior direito do para-brisas, de forma bem
visível para os passageiros, nem possuía o mesmo a bordo. Após ter sido passado Aviso para Apresentação de Documentos,
o mesmo não o apresentou. “São elaborados dois (2) Autos de Contraordenação”
Pelo Condutor não ser titular de CMT:
Inf.: art.º 3.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Pun.: n.º 1 art.º 21.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Coima: 625 € a 1.875 € - IMT - Auto ao Condutor
Pelo Titular do alvará não se ter certificado que o condutor era titular de CMT antes da contratação:
Inf.: art.º 3.º e n.º 2 art.º 21.º ambos da Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Pun.: mesmas disposições
Coima: 625 € a 1.875 € (PS) - 1.250 € a 3.740 € (PC) – IMT - Auto ao Titular do alvará
Escola da Guarda 57
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
o) Facilitar o pagamento do serviço prestado, devendo para o efeito dispor de numerário que
permita realizar qualquer troco até ao montante mínimo de € 20;
Não facilitar o pagamento do serviço prestado, não dispondo de numerário até ao montante mínimo de € 20 que permita
realizar qualquer troco.
Inf.: o) art.º 2.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Pun.: n.º 3 art.º 23.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Coima: 25 € a 75 € - IMT - Auto ao Condutor
58 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
CÓDIGO DA ESTRADA
Transporte de pessoas em número que exceda a lotação do veículo.
Inf.: n.º 3 art.º 54.º CE
Pun.: n.º 6 art.º 54.º CE
1.86.054.03.01 - LEVE - ANSR - Coima: € 60 a € 300 (aplicável por cada pessoa transportada indevidamente).
Transporte de pessoa (ou pessoas) de modo a comprometer a sua segurança (ou a segurança da condução).
Inf.: n.º 3 art.º 54.º CE
Pun.: n.º 6 art.º 54.º CE
1.86.054.03.02 - LEVE – ANSR - Coima: € 60 a € 300 (aplicável por cada pessoa transportada indevidamente).
Transporte de crianças com menos de doze (12) anos de idade e com menos de 135 cm de altura no banco da frente de
automóvel destinado ao transporte público de passageiros.
Inf.: n.º 5 art.º 55.º CE
Pun.: n.º 6 art.º 55.º CE
1.86.055.05.01 - LEVE - ANSR - Coima: € 120 a € 600 (aplicável por cada pessoa transportada indevidamente).
NOTA: Nos termos do n.º 5 do art.º 55.º CE, podem ser transportadas crianças, em veículos destinados ao transporte público de passageiros (táxis), nos bancos da
retaguarda, sem a observância/ utilização de sistema de retenção homologado e adaptado ao seu tamanho e peso.
ANOTAÇÃO
Dispensa do uso de cinto de segurança
O DL n.º 170-A/2014, de 07NOV, que estabelece o regime jurídico da homologação e utilização dos cintos de segurança e dos
sistemas de retenção para crianças em veículos rodoviários, no seu artigo 10.º, refere que estão dispensados do uso obrigatório do cinto de
segurança, dentro das localidades, diversos condutores, entre os quais os condutores de táxis, quando transportem passageiros.
Assim, em ato de fiscalização, um condutor de táxi que circule dentro de localidade, não transportando passageiros e não faça uso do
cinto de segurança, está em incumprimento das disposições do artigo 82.º do Código da Estrada, nomeadamente:
Não utilização (ou utilização incorreta) do cinto de segurança pelo condutor do táxi, dentro de localidade, quando não
transporte passageiros.
Inf.: n.º 1 art.º 82.º do CE conj. b) art.º 10.º DL n.º 170-A/2014, de 07NOV
Pun.: n.º 6 art.º 82.º do CE
Coima: 120 € a 600 € - ANSR - Auto ao Condutor
1.86.082.01.01 - LEVE
Não utilização (ou utilização incorreta) do cinto (ou de outro dispositivo) de segurança pelo condutor do táxi (ou pelo
passageiro transportado no automóvel).
Inf.: n.º 1 art.º 82.º CE
Pun.: n.º 6 art.º 82.º CE
1.86.082.01.01 - LEVE - ANSR - Coima: € 120 a € 600
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Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
Condução de automóveis ligeiro de passageiros de aluguer, por titular de carta de condução das categorias B e/ou BE,
sem ter inscrito, na sua carta de condução, o código nacional “997” ou não tendo averbado no respetivo título a menção
“Grupo 2” exigida pela legislação anterior.
Inf.: n.º 3 art.º 123.º do CE conj. n.º 2 art.º 22.º DL n.º 138/2012, de 05JUL alt. DL n.º 40/2016, de 29JUL
Pun.: n.º 3 art.º 123.º do CE
Coima: 500 € a 2.500 € - ANSR - Auto ao Condutor
3.86.123.03.01 – MUITO GRAVE “p) art.º 146.º”
NOTA: O averbamento do “Grupo 2” exigida pela anterior legislação ou do novo código nacional 997, na carta de condução, aplica-se apenas aos titulares da categoria B
e BE que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transportes de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de
aluguer, previsto no n.º 1 do Art.º 22.º do RHLC, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 138/2012, de 5 de Julho, e desde que estes mesmos condutores não possuam
averbada na carta de condução a categoria C ou D, ou possuindo-a, esta não esteja válida.
Por automóvel ligeiro de passageiros de aluguer, deve-se entender apenas os TÁXI (letra A e T).
“Crime de especulação”
Transporte em táxi
A conduta dum motorista de táxi que presta serviços por preços superiores ao permitido pelo respetivo regime legal, constitui um
crime de especulação p.p. artigo 35.º do Decreto-Lei n.º 28/84, de 20 de outubro e não um ilícito contraordenacional do artigo 11.º, n.º 1, a) do
Decreto-Lei n.º 263/98, de 19 de agosto [Atual n.º 1 art.º 23.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN, por infração à g) do art.º 2.º do mesmo diploma].
OBSERVAÇÃO
1. Apesar do conteúdo dos acórdãos do Tribunal da Relação de Lisboa só terem valor legal se constarem numa certidão emitida por aquele tribunal, ou numa publicação
devidamente autorizada.
2. Considerando que, a entidade competente (IMT I.P.) para o processamento das contraordenações em matéria da Lei n.º 6/2013, de 22JAN (Táxis), e Inspeção Geral
das Atividades Económicas para o processamento dos autos de contraordenação ao DL n.º 28/84, de 20 JAN (infrações antieconómicas - preços) corroboram da decisão
judicial do TRL, deve seguir-se, para já, tal orientação jurisprudencial.
3. Devendo-se portanto elaborar auto de notícia por crime de especulação previsto no art.º 35.º DL n.º 28/84, de 20JAN, alterado pelos
DL n.os 347/89, de 12OUT; DL n.º 6/95, de 17JAN; DL n.º 20/99, de 28JAN; DL n.º 162/99, de 13MAI e Declaração de Retificação n.º
10-AF/99, de 31MAI, sem prejuízo da aplicação das sanções acessórias previstas no art.º 26.º da Lei n.º 6/2013, de 22JAN.
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Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
O regime dos denominados «preços administrativos» tem sido gradualmente eliminado, por forma a privilegiar outros
regimes mais flexíveis e desburocratizados.
No caso particular dos táxis, a necessidade de garantir aos cidadãos que os utilizam o conhecimento prévio de todas as
condições de transporte recomenda que a intervenção do Estado ainda se mantenha, mas de forma mais atenuada.
Recorre-se, pois, uma vez mais, ao sistema de preços convencionais, regime em que as associações empresariais têm um
papel simultaneamente mais ativo e responsável, mantendo-se todas as garantias de controlo e transparência perante os utilizadores.
Assim:
Nos termos da alínea a) do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Artigo 1.º
Os serviços prestados pela indústria de exploração de transportes de aluguer em automóveis ligeiros de passageiros, com ou sem
distintivo, ficam sujeitos ao regime de preços estabelecido pelo presente diploma.
Artigo 2.º
1 - O regime de preços consiste na fixação do tarifário dos serviços que o presente diploma respeita, bem como dos princípios de
aplicação do mesmo, através de convenção a acordar entre a Administração, representada pela Direção-Geral da Concorrência e
Preços (DGCP), e as associações representativas das empresas do setor, ouvido o IMT I.P.
2 - As tarifas, a elaborar de acordo com o disposto na convenção, devem ser enviadas ao IMT I.P. no prazo máximo de 15 dias
após a entrada em vigor da mesma.
3 - A convenção entrará em vigor no dia seguinte à sua homologação pelo membro do Governo responsável em matéria de preços.
4 - Qualquer agente económico não filiado nas associações signatárias da convenção pode pedir, através de carta registada e com
aviso de receção, à DGCP para praticar o tarifário acordado, sendo-lhe igualmente aplicáveis todas as condições constantes da
convenção.
5 - Os agentes económicos referidos no número anterior poderão começar a praticar os preços resultantes da convenção 10 dias
após a data do pedido efetuado.
6 - Até que entrem em vigor os novos preços estabelecidos na primeira convenção, ou até que os agentes económicos referidos no
número anterior passem a ser abrangidos pelos mesmos, continuarão a ser praticadas as tarifas resultantes da aplicação do
Despacho Normativo n.º 19/92, de 1 de fevereiro.
Artigo 3.º
1 - Cada convenção vigorará pelo período que nela for acordado, podendo ser denunciada nos termos que se encontrarem
previstos na mesma.
2 - Nos casos de denúncia da convenção, ou do termo da sua vigência, continuarão em vigor os preços dela resultantes até
nova convenção ser acordada e os novos preços entrarem em vigor, nos termos dos n.os 1 e 3 do artigo anterior.
Artigo 4.º
Os preços convencionados serão divulgados nos termos acordados na convenção, sem prejuízo do disposto na lei geral.
Artigo 5.º
É revogado o n.º 3 da lista anexa ao Decreto-Lei n.º 415-A/86, de 17 de dezembro.
Escola da Guarda 61
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 297/92, de 31 de dezembro, ouvido o IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P., é
celebrada a presente Convenção que se regerá pelas seguintes cláusulas:
Cláusula 1.ª
A presente Convenção aplica-se à prestação do serviço de transporte de passageiros em táxi, incluindo os veículos isentos de distintivo.
Cláusula 2.ª
Entende-se por sistema tarifário o conjunto dos preços e princípios de aplicação dos mesmos, constantes do anexo a esta Convenção.
Cláusula 3.ª
1. As tarifas a aplicar são as constantes do sistema tarifário anexo à presente Convenção de que faz parte integrante, sendo as tarifas urbana e ao
quilómetro compostas de uma bandeirada e de frações de percurso e de tempo, calculadas, respetivamente, em função dos preços negociados para
o quilómetro e para a hora de espera.
2. Por Adenda à presente Convenção podem ser estabelecidos preços para determinados itinerários para serviço transporte em táxi a percurso.
Cláusula 4.ª
1. Nos transportes em táxi, será aplicada a mesma designação de tarifa para o serviço diurno (das 6 horas às 21 horas dos dias úteis) e para o
serviço noturno (das 21 às 6 horas do dia seguinte, e aos sábados, domingos e feriados nacionais durante as 24 horas), sendo que a tarifa noturna é
agravada nos termos do previsto no Anexo a esta Convenção.
2. Não se aplica aos veículos sem distintivo o que se encontra previsto no n.º 1. Estes veículos utilizam iguais preços do quilómetro e da hora de
espera, independentemente da hora e do dia da semana em que prestam o serviço, ou de ser ou não feriado nacional.
3. O motorista, no caso de trajetos que envolvam vários tipos de tarifas, deverá avisar o cliente do momento em que é feita a alteração da tarifa a
aplicar.
4. Nos serviços que envolvam o pagamento de portagens, serão as mesmas suportadas pelo cliente.
Cláusula 5.ª
1. Se o cliente solicitar um serviço com retorno em vazio (tarifa 3) e no fim do percurso decidir regressar ao local de partida, o motorista colocará
o taxímetro na posição de pagamento, findo o percurso, passará o recibo e transportará, de seguida, o cliente sem mais encargos até ao local de
partida, ou até ao limite da sua zona de atuação.
2. Caso o cliente solicite um serviço com retorno ocupado (tarifa 5) e no decurso do serviço pretenda dar o mesmo por terminado, o motorista
cobrará o dobro do valor marcado no taxímetro, expurgado da bandeirada e de eventuais suplementos que hajam sido introduzidos. A bandeirada
só não será expurgada do valor a pagar, para os serviços prestados por táxis que apenas utilizam as tarifas 3 e 5.
3. Nos táxis que utilizem apenas as tarifas 3 e 5, quando da prestação de um serviço que implique deslocações a várias localidades sem que o
cliente retorne ao local de partida, o motorista fará o percurso utilizando as tarifas que se adaptem às circunstâncias do serviço (3 ou 5). Para este
efeito, poderá passar, sempre que necessário, da tarifa 3 para a tarifa 5, ou vice-versa.
4. A tarifa à hora (tarifa 6), em função da duração do serviço, só pode ser adotada desde que a sua utilização seja previamente acordada entre as
partes.
Cláusula 6.ª
1. Quando o peso ou a dimensão dos volumes transportados obrigarem à utilização do porta-bagagem ou da grade do tejadilho do veículo, o
motorista poderá cobrar um suplemento, cujo valor se encontra definido em anexo.
2. Excetua-se do previsto no número anterior, o transporte de volumes que não ultrapassem as dimensões de 55x35x20cm, o transporte no porta-
bagagem ou na grade do tejadilho da cadeira de rodas ou outro meio de marcha dos utentes com mobilidade reduzida, bem como carrinhos e
acessórios para transporte de crianças, enquanto passageiros do táxi.
3. Salvo motivo atendível, designadamente, a perigosidade, o estado de saúde ou de higiene, não poderá ser recusado o transporte de animais de
companhia, “cães e gatos”, desde que devidamente acompanhados e acondicionados. Nestes casos poderá ser cobrado um suplemento, cujo valor
se encontra definido em anexo. Está isento de pagamento de suplemento o transporte do cão que serve de guia a cliente invisual.
Cláusula 7.ª
A contratação de um serviço via telefone colocado nas praças, por telemóvel ou central radiotáxi, processar-se-á nas seguintes condições:
1. Nos veículos com estacionamento fixo, o motorista poderá acionar o taxímetro a partir do local de estacionamento.
2. Nos veículos com estacionamento livre ou condicionado é cobrado um suplemento cujo valor se encontra definido em anexo, devendo o
motorista só acionar o taxímetro no local de chamada, exceto se pertencer a outra freguesia, conjunto de freguesias ou concelho onde esteja
autorizado a estacionar, situação em que o taxímetro é acionado no limite da sua zona.
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Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Cláusula 8.ª
Não é permitido ao motorista a recusa da prestação de serviço que lhe é solicitado a não ser nos casos previstos na legislação em vigor.
Cláusula 9.ª
1. É obrigatória a emissão de recibo comprovativo do valor total do serviço prestado, o qual, nos termos da lei, deverá conter o nome e morada
do proprietário, o respetivo número de contribuinte e a matrícula do veículo. Os recibos, que serão assinados pelo motorista, deverão ainda
conter, sempre que solicitado pelo passageiro, a hora, a origem e destino do serviço e, se for caso disso, os suplementos pagos.
2. Para efeitos do número anterior deverá ser utilizado um modelo que discrimine as várias parcelas, o qual poderá ser emitido por impressora.
Cláusula 10.ª
1. Todos os táxis e veículos isentos de distintivo devem ter a bordo o clausulado da Convenção, a tipologia e princípios de aplicação e tarifas,
devidamente autenticado com o selo branco de uma das associações outorgantes ou da Direção-Geral das Atividades Económicas.
2. A partir da verificação do taxímetro, os táxis deverão exibir uma “informação ao utente” impressa em suporte autocolante não transparente,
afixada no vidro traseiro lateral esquerdo, virada para o respetivo interior, que contenha as informações necessárias ao esclarecimento do sistema
tarifário em vigor anexo à presente Convenção. Os autocolantes são emitidos pelas Associações, tendo no verso a indicação da entidade emissora.
3. Todos os veículos homologados para o transporte de mais de quatro passageiros, deverão ter afixada de forma bem visível essa indicação,
bem como a referência de que a sua utilização implica o pagamento de uma tarifa mais elevada do que a praticada nos táxis com lotação inferior.
Essa afixação far-se-á, cumulativamente, no lado direito do para-brisas, e no vidro da porta traseira direita, sempre com leitura quer do interior
quer do exterior. O respetivo modelo consta de anexo à Convenção.
4. O disposto nos números 2 e 3 não se aplica aos veículos isentos de distintivo.
5. Todos os veículos de mais de quatro passageiros, quando na situação de “livre”, deverão ter sempre expostos e disponíveis para utilização,
todos os lugares constantes do respetivo Livrete/ Documento Único.
Cláusula 11.ª
1. O novo tarifário entrará em vigor no dia 1 de janeiro de 2013 e só poderá ser aplicado após programação, verificação metrológica e respetiva
selagem do taxímetro.
2. A pré-programação do novo tarifário, a verificação metrológica e respetiva selagem dos taxímetros deverá ser efetuada até 31DEC12.
3. Os veículos afetos a localidades onde vigore a tarifa urbana, serão programados com as tarifas 1, 3, 5 e 6 e os suplementos de chamada
telefónica, de bagagem, e de transporte de animais; os referidos suplementos deverão, obrigatoriamente, ser acionados pelo condutor no início do
percurso, ficando bloqueada a sua introdução percorridos 100 metros; as tarifas 3 e 5 serão programadas nestes veículos sem o valor da
bandeirada, uma vez que estes veículos sempre iniciam os serviços com a tarifa 1.
4. Os veículos afetos a localidades onde apenas vigore a tarifa ao km, serão programados com as tarifas 3, 5 e 6 e os suplementos referidos no n.º
3, que funcionarão nos mesmos moldes, à exceção do suplemento de chamada telefónica nos veículos com regime de estacionamento fixo.
5. Sempre que o cliente, no decorrer do percurso, usar um serviço que implique a cobrança de um suplemento, o valor do mesmo será cobrado
independentemente do valor contado no taxímetro, desde que o motorista avise previamente o cliente.
6. Sempre que houver suplementos a pagar na acumulação destes com o valor a cobrar pelo percurso efetuado, deve mediar um espaço de tempo,
de pelo menos 6 segundos, por forma a que o cliente se possa aperceber das várias parcelas “a pagar”, indicadas no taxímetro.
7. A partir da posição “a pagar” o taxímetro deverá ser bloqueado de forma a não poder ser reposto numa posição tarifária qualquer sem passar
pela posição “livre”.
Cláusula 12.ª
Constituem Anexos da presente Convenção o sistema tarifário a que se refere a Cláusula 2.ª, o modelo de autocolante com a “informação ao
utente” a que se refere o n.º 2 da Cláusula 10.ª e o modelo de autocolante da informação da lotação dos veículos homologados para o
transporte de mais de quatro passageiros, nos termos do n.º 3 da Cláusula 10.ª
Cláusula 13.ª
1. As tarifas convencionadas referentes ao sistema tarifário, bem como os restantes anexos à Convenção, devem ser divulgados, previamente à
entrada em vigor da presente Convenção, através dos meios de comunicação social.
2. A DGAE promoverá a divulgação desta Convenção e dos respetivos anexos, junto de todas as entidades fiscalizadoras, com o pedido expresso
de divulgação pelas Câmaras Municipais das respetivas jurisdições, e organismos interessados na sua aplicação.
3. A presente Convenção de Preços encontra-se integralmente disponível no sítio da Internet da Direção-Geral das Atividades Económicas,
www.dgae.min-economia.pt, bem como nos respetivos sítios da ANTRAL, www.antral.pt e da FPT www.fptaxi.pt.
Cláusula 14.ª
Às infrações ao previsto na presente Convenção é aplicável o disposto no DL n.º 251/98, de 11 de agosto, alt. e republicado pelo DL n.º 41/2003,
de 11 de março, e no DL n.º 263/98, de 19 de agosto, alterado e republicado pelo DL n.º 298/2003, de 21 de novembro.
Cláusula 15.ª
A presente Convenção substitui a anterior e vigorará até 31 de dezembro de 2014, podendo vir a ser denunciada perante a ocorrência
de alterações à regulamentação aplicável aos transportes em táxi, com incidência tarifária, ou em condições gerais, por qualquer das
partes com uma antecedência mínima de 90 dias.
Cláusula 16.ª
De acordo com o previsto no n.º 2 do art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 297/92, de 31 de dezembro, nos casos de denúncia da presente Convenção,
ou do termo da sua vigência, continuarão em vigor os preços e condições nela previstos até ao dia seguinte à homologação de uma nova
Convenção que haja sido negociada, pelo competente membro do Governo.
Escola da Guarda 63
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
ANEXO
Sistema Tarifário
Tipologia de Tarifas e Princípios de Aplicação
Os preços a pagar pelos serviços de transporte em táxi são determinados, consoante o tipo de tarifa, da seguinte forma:
Diurna - em função de um valor inicial (bandeirada), de frações de distância percorrida e de tempos de espera, aplicada
nos dias úteis entre as 6 e as 21 horas;
Noturna - em função de um valor inicial (bandeirada), de frações de distância percorrida e de tempos de espera, aplicada
nos dias úteis entre as 21 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte e aos sábados domingos e feriados
nacionais.
Por despacho do Presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes I.P., ouvida a Direção-Geral das Atividades Económicas
e as Associações do setor poderá ser autorizada a prática da tarifa urbana em freguesias ou grupos de freguesias (coroas) de um
concelho, a pedido da respetiva Câmara Municipal. Nas freguesias ou grupos de freguesias (coroas) onde se aplica a tarifa urbana
haverá mudança para a tarifa ao quilómetro quando os táxis realizarem serviços para fora da área a que estão afetos.
Diurna - em função de um valor inicial (bandeirada), de frações de distâncias percorrida incluindo o retorno em vazio e
de tempos de espera, aplicada onde não esteja autorizada a tarifa urbana, nos dias úteis entre as 6 e as 21 horas;
Noturna - em função de um valor inicial (bandeirada), de frações de distâncias percorrida incluindo o retorno em vazio e
de tempos de espera, aplicada onde não esteja autorizada a tarifa urbana, nos dias úteis entre as 21 horas de um
dia e as 6 horas do dia seguinte e aos sábados domingos e feriados nacionais.
Diurna - em função de um valor inicial (bandeirada), de frações de distância percorrida e de tempos de espera, quando o
cliente regresse à localidade de início do serviço, aplicada onde não esteja autorizada a tarifa urbana, nos dias
úteis entre as 6 e as 21 horas;
Noturna - em função de um valor inicial (bandeirada), de frações de distância percorrida e de tempos de espera, quando o
cliente regresse à localidade de início do serviço, aplicada onde não esteja autorizada a tarifa urbana, nos dias
úteis entre as 21 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte e aos sábados domingos e feriados nacionais.
Tarifa em função da duração do serviço, que só pode ser adotada, desde que a sua utilização seja previamente acordada entre as
partes, podendo aplicar-se, nomeadamente, em serviços por ocasião de casamentos, batizados, funerais e outros eventos sociais e
culturais.
Tarifa em função de acordo, reduzido a escrito, estabelecido por prazo não inferior a trinta (30) dias, onde constem
obrigatoriamente o respetivo prazo, a identificação das partes e o preço acordado.
Tarifa em função dos preços estabelecidos para determinados itinerários, em adenda à convenção de preços.
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Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Tarifas a Aplicar
Tarifa urbana
Bandeirada Preço/Km Preço/hora Frações
Número de lugares Tarifas Metros Euros Euros Euros Metros Euros Segundos Euros
- 4 Passageiros Tarifa 1
- diurna 1800 3,25 0,47 14,80 212,77 0,10 24,0 0,10
- noturna 1440 3,90 0,56 14,80 178,57 0,10 24,0 0,10
- Mais de 4 passag. Tarifa 1
- diurna 1800 3,25 0,61 14,80 163,93 0,10 24,0 0,10
- noturna 1440 3,90 0,73 14,80 136,99 0,10 24,0 0,10
Veículos s/ distintivo:
- 4 Passageiros 1440 3,90 0,56 14,80 178,57 0,10 24,0 0,10
- Mais de 4 passag. 1440 3,90 0,67 14,80 149,25 0,10 24,0 0,10
Tarifa ao Quilómetro
Bandeirada Preço/Km Preço/hora FRACÇÕES
Número de lugares Tarifas Metros Euros Euros Euros Metros Euros Segundos Euros
- 4 Passageiros Tarifa 3
(retorno em vazio)
- diurna 1800 3,25 0,94 14,80 106,38 0,10 24,0 0,10
- noturna 1800 3,90 1,13 14,80 88,50 0,10 24,0 0,10
Tarifa 5
(retorno ocupado)
- diurna 3600 3,25 0,47 14,80 212,77 0,10 24,0 0,10
- noturna 3600 3,90 0,56 14,80 178,57 0,10 24,0 0,10
Veículos s/ distintivo
- Tarifa c/ 1440 3,90 1,14 14,80 87,72 0,10 24,0 0,10
- 4 Passageiros retorno vazio
- Tarifa c/
retorno 2880 3,90 0,57 14,80 175,43 0,10 24,0 0,10
ocupado
Veículos s/ distintivo
- 4 Passageiros 11,70 5,85
- Mais de 4 passageiros 13,55 6,78
Suplementos
TIPO VALOR
Bagagem € 1,60
Animais domésticos € 1,60
Suplemento de chamada
(estacionamento livre ou condicionado) € 0,80
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Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
66 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Escola da Guarda 67
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
68 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
(…)
Artigo 9.º
Regulamentação especial
Relativamente aos bens ou serviços para os quais exista regulamentação específica, prevalece essa regulamentação quando não contrarie o disposto
no presente diploma e dela resulte uma melhor informação para o consumidor.
Artigo 10.º
Indicação dos preços dos serviços
1 - Os preços de toda a prestação de serviços, seja qual for a sua natureza, devem constar de listas ou cartazes afixados, de forma visível, no lugar
onde os serviços são propostos ou prestados ao consumidor, sendo aplicável o n.º 5 do artigo 1.º
2 - Sempre que sejam numerosos os serviços propostos e existam condições muito diversas que não permitam uma afixação de preços
perfeitamente clara, este documento pode ser substituído por um catálogo completo, restringindo-se neste caso a obrigação de afixação em cartaz
prevista no número anterior à informação de que tal catálogo se encontra à disposição do público.
3 - Nos serviços prestados à hora, à percentagem, à tarifa ou segundo qualquer outro critério, os preços devem ser sempre indicados com
referência ao critério utilizado; havendo taxas de deslocação ou outras previamente estabelecidas, devem as mesmas ser indicadas especificamente.
4 - Sem prejuízo da obrigação de indicação de preços dos serviços prevista no presente artigo, sempre que se justifique, pode o Governo
estabelecer, por portaria conjunta dos membros do Governo que tutelam as áreas de defesa do consumidor, do comércio e do setor de atividade
em causa, os termos em que essa obrigação deve ser cumprida no que respeita a serviços diferentes dos previstos no artigo anterior.
(…)
Falta de autocolante afixado no vidro lateral esquerdo do veículo, virado para o interior, com a informação relativa às
diferentes tarifas e suplementos em vigor e suas condições de aplicação. (Tarifa Urbana)
Inf.: n.º 4 art.º 10.º DL n.º 138/90, de 26ABR c/ ref.ª n.º 2.º da Portaria n.º 128/94, de 01MAR
Pun.: n.º 1 art.º 11.º DL n.º 138/90, de 26ABR
Coima: 249,40 € a 3.740,99 € (PS) - 2.493,99 € a 29.927,88 € (PC) - ASAE - Auto ao Titular do alvará
Falta de autocolante afixado no vidro lateral esquerdo do veículo, virado para o interior, com a informação relativa às
diferentes tarifas e suplementos em vigor e suas condições de aplicação. (Tarifa ao Km ou à Hora)
Inf.: n.º 4 art.º 10.º DL n.º 138/90, de 26ABR c/ ref.ª n.º 2.º Port.ª n.º 128/94, de 01MAR e n.º 2.º Port.ª n.º 397/97, de 18JUN
Pun.: n.º 1 art.º 11.º DL n.º 138/90, de 26ABR
Coima: 249,40 € a 3.740,99 € (PS) - 2.493,99 € a 29.927,88 € (PC) - ASAE - Auto ao Titular do alvará
Escola da Guarda 69
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
(…)
Artigo 35.º
(Especulação)
1 - Será punido com prisão de seis (6) meses a três (3) anos e multa não inferior a 100 dias quem:
a) Vender bens ou prestar serviços por preços superiores aos permitidos pelos regimes legais a que os mesmos estejam submetidos;
b) Alterar, sob qualquer pretexto ou por qualquer meio e com intenção de obter lucro ilegítimo, os preços que do regular exercício da
atividade resultariam para os bens ou serviços ou, independentemente daquela intenção, os que resultariam da regulamentação legal
em vigor;
c) Vender bens ou prestar serviços por preço superior ao que conste de etiquetas, rótulos, letreiros ou listas elaboradas pela própria
entidade vendedora ou prestadora do serviço;
d) Vender bens que, por unidade, devem ter certo peso ou medida quando os mesmos sejam inferiores a esse peso ou medida, ou
contidos em embalagens ou recipientes cujas quantidades forem inferiores às nestes mencionadas.
2 - Com a pena prevista no número anterior será punida a intervenção remunerada de um novo intermediário no circuito legal ou normal da
distribuição, salvo quando da intervenção não resultar qualquer aumento de preço na respetiva fase do circuito, bem como a exigência de
quaisquer compensações que não sejam consideradas antecipação do pagamento e que condicionem ou favoreçam a cedência, uso ou
disponibilidade de bens ou serviços essenciais.
3 - Havendo negligência, a pena será a de prisão até 1 ano e multa não inferior a 40 dias.
4 - O tribunal poder ordenar a perda de bens ou, não sendo possível, a perda de bens iguais aos do objeto do crime que sejam encontrados em
poder do infrator.
5 - A sentença será publicada.
70 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
(…)
Artigo 4.º
Proibição de fumar em determinados locais
1 - É proibido fumar:
a) Nos locais onde estejam instalados órgãos de soberania, serviços e organismos da Administração Pública e pessoas coletivas públicas;
b) Nos locais de trabalho;
c) Nos locais de atendimento direto ao público;
d) Nos estabelecimentos onde sejam prestados cuidados de saúde, nomeadamente hospitais, clínicas, centros e casas de saúde, consultórios
médicos, postos de socorros e outros similares, laboratórios, farmácias e locais onde se dispensem medicamentos não sujeitos a receita
médica;
e) Nos lares e outras instituições que acolham pessoas idosas ou com deficiência ou incapacidade;
f) Nos locais destinados a < de dezoito (18) anos, nomeadamente infantários, creches e outros estabelecimentos de assistência infantil, lares de
infância e juventude, centros de ocupação de tempos livres, colónias e campos de férias e demais estabelecimentos similares;
g) Nos estabelecimentos de ensino, independentemente da idade dos alunos e do grau de escolaridade, incluindo, nomeadamente, salas de
aula, de estudo, de professores e de reuniões, bibliotecas, ginásios, átrios e corredores, bares, restaurantes, cantinas, refeitórios e espaços de
recreio;
h) Nos centros de formação profissional;
i) Nos museus, coleções visitáveis e locais onde se guardem bens culturais classificados, nos centros culturais, nos arquivos e nas bibliotecas,
nas salas de conferência, de leitura e de exposição;
j) Nas salas e recintos de espetáculos e noutros locais destinados à difusão das artes e do espetáculo, incluindo as antecâmaras, acessos e áreas
contíguas;
l) Nos recintos de diversão e recintos destinados a espetáculos de natureza não artística;
m) Nas zonas fechadas das instalações desportivas;
n) Nos recintos das feiras e exposições;
o) Nos conjuntos e grandes superfícies comerciais e nos estabelecimentos comerciais de venda ao público;
p) Nos estabelecimentos hoteleiros e outros empreendimentos turísticos onde sejam prestados serviços de alojamento;
q) Nos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, incluindo os que possuam salas ou espaços destinados a dança;
r) Nas cantinas, nos refeitórios e nos bares de entidades públicas e privadas destinados exclusivamente ao respetivo pessoal;
s) Nas áreas de serviço e postos de abastecimento de combustíveis;
t) Nos aeroportos, nas estações ferroviárias, nas estações rodoviárias de passageiros e nas gares marítimas e fluviais;
u) Nas instalações do metropolitano afetas ao público, designadamente nas estações terminais ou intermédias, em todos os seus acessos e
estabelecimentos ou instalações contíguas;
v) Nos parques de estacionamento cobertos;
x) Nos elevadores, ascensores e similares;
z) Nas cabinas telefónicas fechadas;
aa) Nos recintos fechados das redes de levantamento automático de dinheiro;
ab) Em qualquer outro lugar onde, por determinação da gerência ou de outra legislação aplicável, designadamente em matéria de prevenção de
riscos ocupacionais, se proíba fumar.
2 - É ainda proibido fumar nos veículos afetos aos transportes públicos urbanos, suburbanos e interurbanos de passageiros, bem como nos transportes
rodoviários, ferroviários, aéreos, marítimos e fluviais, nos serviços expressos, turísticos e de aluguer, nos táxis, ambulâncias, veículos de transporte de
doentes e teleféricos.
(…)
Artigo 6.º
Sinalização
1 - A interdição ou o condicionamento de fumar no interior dos locais referidos nos artigos 4.º e 5.º devem ser assinalados pelas respetivas entidades
competentes, mediante a afixação de dísticos com fundo vermelho, conformes ao modelo A constante do anexo I da presente lei e que dela faz parte
integrante, sendo o traço, incluindo a legenda e a cruz, a branco e com as dimensões mínimas de 160 mm x 55 mm.
2 - As áreas onde é permitido fumar são identificadas mediante afixação de dísticos com fundo azul e com as restantes características indicadas no número
anterior, conformes ao modelo B constante do anexo I.
3 - Aos dísticos referenciados nos números anteriores deve apor-se, na parte inferior do modelo, uma legenda identificando a presente lei.
4 - O dístico referido no n.º 1 deve ainda conter o montante da coima máxima aplicável aos fumadores que violem a proibição de fumar.
5 - Nos casos previstos n.os 6, 7 e 8 artigo 6.º, os dísticos devem ser afixados de forma a serem visíveis a partir do exterior dos estabelecimentos.
Escola da Guarda 71
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
Artigo 7.º
Responsabilidade
1 - O cumprimento do disposto nos artigos 4.º a 6.º deve ser assegurado pelas entidades públicas ou privadas que tenham a seu cargo os locais a que se
refere a presente lei.
2 - Sempre que se verifiquem infrações nos art.os 4.º a 6.º, as entidades referidas no n.º anterior devem determinar aos fumadores que se abstenham de
fumar e, caso estes não cumpram, chamar as autoridades administrativas ou policiais, as quais devem lavrar o respetivo auto de notícia.
3 - Todos os utentes dos locais referidos no n.º 1 têm o direito de exigir o cumprimento do disposto nos artigos 4.º a 6.º, podendo apresentar queixa por
escrito, circunstanciada, usando para o efeito, nomeadamente, o livro de reclamações disponível no estabelecimento em causa.
(…)
CAPÍTULO VIII
Regime sancionatório
Artigo 25.º
Contraordenações
1 - Constituem contraordenações as infrações ao disposto nos artigos 4.º a 6.º, no n.º 2 do artigo 7.º e nos artigos 8.º a 19.º, as quais são punidas com as
seguintes coimas:
a) De € 50 a € 750, para o fumador que fume nos locais previstos nas alíneas a) a bb) do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 4.º ou fora das áreas ao ar
livre ou das áreas para fumadores previstas nos n.os 1 a 9 do artigo 5.º;
b) De € 50 a € 1.000, para os proprietários dos estabelecimentos privados, pessoas coletivas, sociedades ainda que irregularmente constituídas,
ou associações sem personalidade jurídica, bem como para os órgãos diretivos ou dirigentes máximos dos organismos, estabelecimentos ou
serviços da Administração Pública que violem o disposto no n.º 2 do artigo 7.º;
c) De € 2.500 a € 10.000, para entidades referidas na alínea anterior que violem o disposto nos n.os 1 a 9 do artigo 5.º e no artigo 6.º;
d) De € 10.000 a € 30.000, para as infrações aos n.os 6, 7 e 8 do artigo 9.º e aos n.os 1 e 2 do artigo 10.º, sendo o valor reduzido para € 1.500 e €
3.000, respetivamente, se o infrator for pessoa singular;
e) De € 30.000 a € 250.000, para as infrações ao artigo 8.º, ao n.º 3 do artigo 9.º e aos artigos 11.º, 12.º, 13.º, 14.º, 15.º, 16.º, 17.º, 18.º e 19.º,
sendo o valor reduzido para € 2.000 e € 3.750, respetivamente, se o infrator for pessoa singular.
2 - A negligência é punível, sendo os limites mínimos e máximos das coimas aplicáveis reduzidos a metade.
3 - Nos casos previstos na alínea e) do n.º 1, a tentativa é punível, sendo os limites mínimos e máximos das coimas aplicáveis reduzidos a metade.
4 - Quando a infração implicar forma de publicidade oculta ou dissimulada, é aplicável a punição prevista nas normas gerais sobre a atividade publicitária.
5 - Às contraordenações previstas na presente lei e em tudo quanto nela se não encontre especialmente regulado são aplicáveis as disposições do DL n.º
433/82, de 27OUT.
(…)
Artigo 28.º
Fiscalização e tramitação processual
1 - Sem prejuízo das competências atribuídas pelo artigo 7.º às autoridades administrativas e policiais, a fiscalização do disposto na presente lei compete à
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, à exceção da fiscalização do preceituado na alínea d) do n.º 1 do artigo 15.º, no n.º 1 do artigo 16.º, no
n.º 1 do artigo 18.º e no artigo 19.º, que compete à Direção-Geral do Consumidor.
2 - A instrução dos processos de contraordenação compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ou à Direção-Geral do Consumidor,
no âmbito das respetivas atribuições, e a quem devem ser enviados os autos levantados por outras entidades.
3 - A aplicação das coimas e sanções acessórias compete à Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica e de Publicidade, que delas dá
conhecimento à Direção-Geral da Saúde.
4 - O produto das coimas é distribuído da seguinte forma:
a) 60 % para o Estado;
b) 30 % para a entidade que instruiu o processo;
c) 10 % para a Comissão de Aplicação de Coimas em Matéria Económica e de Publicidade.
ANEXO I
Modelo A Modelo B
Falta de dístico regulamentar de proibição de fumar no interior do Táxi, conforme modelo A, Anexo I Lei n.º 37/2007.
Inf.: n.º 1 art.º 6.º Lei n.º 37/2007, de 14AGO
Pun.: c) n.º 1 art.º 25.º Lei n.º 37/2007, de 14AGO
Coima: 2.500 € a 10.000 € - ASAE - Auto ao Titular do alvará
72 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Transpõe a Diretiva 2013/11/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21MAIO2013, sobre a resolução alternativa de litígios de
consumo, estabelece o enquadramento jurídico dos mecanismos de resolução extrajudicial de litígios de consumo
(…)
Artigo 2.º
Âmbito
1 - A presente lei é aplicável aos procedimentos de resolução extrajudicial de litígios nacionais e transfronteiriços promovidos por uma entidade de
resolução alternativa de litígios (RAL), quando os mesmos sejam iniciados por um consumidor contra um fornecedor de bens ou prestador de
serviços e respeitem a obrigações contratuais resultantes de contratos de compra e venda ou de prestação de serviços, celebrados entre fornecedor
de bens ou prestador de serviços estabelecidos e consumidores residentes em Portugal e na União Europeia.
Artigo 3.º
Definições
Para efeitos do disposto na presente lei, entende-se por:
a) «Rede de arbitragem de consumo», a rede que integra os centros de arbitragem de conflitos de consumo autorizados para
prosseguir as atividades de informação, mediação, conciliação e arbitragem destes litígios;
b) «Entidades de RAL», as que, independentemente da sua designação, se encontrem estabelecidas em Portugal e que possibilitem a
resolução de litígios abrangidos pela presente lei, por meio de um dos procedimentos de RAL nela previstos, e se encontrem
inscritas na lista de entidades de RAL regulada no capítulo IV;
(…)
d) «Fornecedor de bens ou prestador de serviços», uma pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, quando atue,
nomeadamente por intermédio de outra pessoa que atue em seu nome ou por sua conta, com fins que se incluam no âmbito da sua
atividade comercial, industrial, artesanal ou profissional;
(…)
Artigo 18.º
Deveres de informação dos fornecedores de bens ou prestadores de serviços
1 - Sem prejuízo dos deveres a que se encontrem sectorialmente vinculados por força da legislação especial que se lhes aplique, os fornecedores de
bens ou prestadores de serviços estabelecidos em território nacional devem informar os consumidores relativamente às entidades de RAL
disponíveis ou a que se encontram vinculados por adesão ou por imposição legal decorrente de arbitragem necessária, devendo ainda informar
qual o sítio eletrónico na Internet das mesmas.
2 - As informações a que se refere o número anterior devem ser prestadas de forma clara, compreensível e facilmente acessível no sítio eletrónico
na Internet dos fornecedores de bens ou prestadores de serviços, caso exista, bem como nos contratos de compra e venda ou de prestação de
serviços entre o fornecedor de bens ou prestador de serviços e o consumidor, quando estes assumam a forma escrita ou constituam contratos de
adesão, ou ainda noutro suporte duradouro.
(…)
Artigo 22.º
Fiscalização
(…)
2 - Compete à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, ou nos domínios sectoriais regulados, à autoridade reguladora sectorialmente
competente, a fiscalização do disposto no artigo 18.º, a instrução dos respetivos processos de contraordenação e a decisão desses processos,
incluindo a aplicação das coimas e sanções acessórias, se necessário.
Artigo 23.º
Contraordenações
1 - Sem prejuízo do disposto na legislação especial aplicável sectorialmente pelas autoridades a que se refere o n.º 2 do artigo anterior, as infrações
ao disposto no n.º 4 do artigo 17.º e no artigo 18.º constituem contraordenações, sendo puníveis com:
a) Coima entre € 500 e € 5.000, quando cometidas por uma pessoa singular;
b) Coima entre € 5.000 e € 25.000, quando cometidas por uma pessoa coletiva.
2 - A negligência e a tentativa são puníveis, sendo os limites mínimos e máximos da coima aplicável reduzidos a metade.
Falta de prestação, de informação ao consumidor sobre as entidades de Resolução Alternativa de Litígios (RAL)
disponíveis (ou às que aderiram voluntariamente ou a que se encontram vinculados por força da lei), de forma clara,
compreensível e adequada ao tipo de bem e serviço que é vendido ou prestado, facilmente acessível (visível) no sítio
eletrónico na internet dos prestadores de serviços, caso exista, bem como nos contratos de prestação de serviços entre o
prestador de serviços e o consumidor, quando estes assumam a forma escrita ou constituam contratos de adesão; não
existindo contrato escrito, a informação deve ser prestada noutro suporte duradouro, nomeadamente num letreiro (dístico)
afixado ou aposto no veículo ou, em alternativa, na fatura/ recibo entregue ao consumidor.
Inf.: n.º 2 art.º 18.º e n.º 1 art.º 23.º ambos Lei n.º 144/2015, de 08SET
Escola da Guarda 73
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
EXEMPLO:
74 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Pelo Titular do alvará não se ter certificado que o condutor era titular de CMT antes da contratação:
Inf.: art.º 3.º e n.º 2 art.º 21.º ambos da Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Pun.: mesmas disposições
Coima: 625 € a 1.875 € (PS) - 1.250 € a 3.740 € (PC) – IMT - Auto ao Titular do alvará
* Os cidadãos nacionais de Estado membro da UE ou do Espaço Económico Europeu, legalmente estabelecidos noutro Estado membro para o exercício da profissão de
motorista de táxi, podem exercer essa mesma profissão em território nacional de forma ocasional e esporádica, após declaração prévia ao IMT, I. P., efetuada nos termos
do disposto no artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, ficando sujeitos aos requisitos de exercício que, atenta a natureza temporária da prestação, lhes sejam
aplicáveis, nomeadamente aos constantes dos artigos 2.º e 6.º da presente Lei e à habilitação legal para conduzir veículos automóveis da categoria B, válida em território
nacional. (n.º 2 Art.º 8.º Lei n.º 6/2013)
ANOTAÇÃO
Os Certificados de Aptidão Profissional (CAP) a exibir pelo motorista mantêm-se válidos até ao fim do prazo que deles constar.
(n.º 4 art.º 32.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN)
Escola da Guarda 75
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
A Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, que aprovou o regime jurídico de acesso e exercício da profissão de motorista de veículos ligeiros
de passageiros de transporte de aluguer, também designado por motoristas de táxi, e de certificação das respetivas entidades formadoras,
determina no n.º 5 do seu artigo 4.º, que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), é a entidade competente para emitir o
certificado de motorista de táxi (CMT), cujo modelo é fixado por despacho do presidente do Conselho Diretivo do mesmo instituto.
Também o n.º 2 do artigo 5.º da mesma Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, estabelece que o modelo de requerimento para obtenção de
CMT é fixado por despacho do presidente do Conselho Diretivo do IMT,I. P.
Nestes termos, determino o seguinte:
1 - O certificado de motorista de táxi, e o certificado de motorista de táxi provisório, com o formato 85,60 mm x 53,98 mm, em suporte PVC,
possuem o logótipo do IMT, I. P., o nome e a fotografia do motorista, o número do respetivo certificado e a validade do mesmo;
2 - O modelo do certificado de motorista de táxi, e o modelo do certificado de motorista de táxi provisório constam, respetivamente, do anexo I
e anexo II ao presente despacho e dele fazem parte integrante;
3 - O certificado de motorista de táxi deve ser colocado no lado superior direito do para-brisas do veículo, de forma bem visível para os
passageiros;
4 - O modelo de requerimento para obtenção de CMT, consta do anexo III ao presente despacho e dele faz parte integrante.
ANEXO II
76 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Escola da Guarda 77
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
Artigo 8.º - Motoristas de táxi de outros Estados membros ou do Espaço Económico Europeu
1 - Os cidadãos nacionais de Estado membro da UE ou do Espaço Económico Europeu cujas
qualificações tenham sido obtidas fora de Portugal e aqui se pretendam estabelecer podem obter o CMT
mediante reconhecimento das suas qualificações, nos termos do disposto na Lei n.º 9/2009, de 4 de
março, nomeadamente da secção I do seu capítulo III e do seu artigo 47.º, desde que possuam os
requisitos previstos nas alíneas a) a c) e e) do n.º 1 do artigo 5.º da presente lei.
2 - Os cidadãos nacionais de Estado membro da UE ou do Espaço Económico Europeu, legalmente
estabelecidos noutro Estado membro para o exercício da profissão de motorista de táxi, podem exercer
essa mesma profissão em território nacional de forma ocasional e esporádica, após declaração prévia ao
IMT, I. P., efetuada nos termos do disposto no artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, ficando sujeitos
aos requisitos de exercício que, atenta a natureza temporária da prestação, lhes sejam aplicáveis,
nomeadamente aos constantes dos artigos 2.º e 6.º da presente lei e à habilitação legal para conduzir
veículos automóveis da categoria B, válida em território nacional.
3 - O IMT, I. P., emite o CMT provisório no prazo de 30 dias a contar da apresentação da declaração
prévia referida no artigo 5.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março.
4 - Até à emissão do CMT provisório, pode ser utilizado o comprovativo da entrega da declaração
referida no n.º 2, para todos os efeitos legais.
5 - Os documentos que suportam os pedidos de reconhecimento das qualificações devem, em caso de
justificada necessidade, ser certificados e acompanhados de tradução.
ANOTAÇÃO
78 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
2 - A certificação de entidades formadoras pelo IMT, I. P., seja expressa ou tácita, é comunicada aos
serviços centrais competentes dos ministérios responsáveis pelas áreas da formação profissional e da
certificação de entidades formadoras, no prazo de 10 dias.
3 - A lista das entidades formadoras certificadas é divulgada no sítio da Internet do IMT, I. P., e no balcão
único eletrónico de serviços, previsto no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.
Exercício da atividade de formação de motorista de táxi, para obtenção do Certificado de Motorista Táxi (CMT), por
entidade formadora não certificada pelo IMT para ministrar tais cursos de formação.
Inf.: art.º 13.º e art.º 24.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN c/ ref.ª n.os 1 e 3 art.º 10.º da Portaria n.º 251-A/2015, de 18AGO e
Despacho IMT n.º 1603/2016, de 02FEV
Pun.: art.º 24.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Coima: 1.000 € a 2.500 € (PS) – 2.500 € a 5.000 € (PC) - IMT - Auto à Entidade Formadora
Escola da Guarda 79
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
A Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro A Portaria n.º 251-A/2015, de 18 de agosto, veio regulamentar a Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro,
que aprovou o regime jurídico de acesso e exercício da profissão de motorista de táxi, e de certificação das respetivas entidades formadoras.
Estabelece o n.º 6 do artigo 3.º e o n.º 3 do artigo 10.º, ambos da citada Portaria n.º 251-A/2015, de 18 de agosto, que os modelos de
dístico a colocar nos veículos utilizados na componente prática da formação para motoristas de táxi, e o certificado de entidade formadora de
motoristas de táxi, são aprovados por despacho do presidente do Conselho Diretivo do IMT, I. P.
Nestes termos determino o seguinte:
1 - Os veículos afetos à componente prática da formação para motoristas de táxi, devem ostentar à frente e à retaguarda, um dístico ou distintivo
de identificação, constituído por uma chapa em metal ou em plástico, com a palavra «FORMAÇÃO» conforme modelo constante do anexo I ao
presente despacho, e que dele faz parte integrante;
2 - O dístico ou distintivo de identificação obedece às seguintes características:
a) Forma retangular com 270 mm × 125 mm, fundo de cor branca e carateres em material retrorrefletor de cor azul;
b) A inscrição «FORMAÇÃO», em carateres com 45 mm de altura, ocupando uma mancha de 240 mm × 45 mm;
c) O dístico ou distintivo de identificação é colocado em posição fixa à frente e à retaguarda do veículo, por forma a ser visível em
ambos os sentidos do trânsito;
3 - O modelo de certificado de entidade formadora de motoristas de táxi, consta do anexo II ao presente despacho, e dele faz parte integrante.
ANEXO I ANEXO II
80 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Utilização de veículo afeto à componente prática da formação para motoristas de táxi, por entidade formadora, sem que
ostentasse à frente e à retaguarda, um dístico ou distintivo de identificação, constituído por uma chapa em metal ou em
plástico, com a palavra «FORMAÇÃO» conforme modelo constante no Anexo I ao Despacho IMT n.º 1603/2016, de
02FEV, violando assim, a entidade formadora, o dever de organizar e desenvolver as ações de formação em conformidade
com o estabelecido na Lei n.º 6/2013 e na Portaria n.º 251-A/2015, de 18AGO.
Inf.: a) art.º 15.º e art.º 25.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN c/ ref.ª n.º 6 art.º 3.º Portaria n.º 251-A/2015, de 18AGO
Pun.: art.º 25.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Coima: 250 € a 750 € - IMT - Auto à Entidade Formadora
Escola da Guarda 81
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
A Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, aprovou os regimes jurídicos de acesso e exercício da profissão de motorista de veículos ligeiros de
passageiros de transporte público de aluguer, também designado por motorista de táxi, e de certificação das respetivas entidades formadoras.
Torna-se, assim, necessário regulamentar as matérias respeitantes aos requisitos específicos de certificação das entidades formadoras, a
definição dos conteúdos dos cursos de formação e a organização das ações de formação e sua comunicação, bem como a organização dos exames
de avaliação dos formandos.
Nesta regulamentação foram tidos em conta os princípios e os critérios que devem ser observados pelos regimes de acesso e exercício
da atividade de «serviços», na União Europeia, conforme estabelecido na Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno, que foi transposta para a ordem jurídica interna pelo Decreto-Lei n.º 92/2010,
de 26 de julho.
Assim:
Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 9.º, no n.º 2 do artigo 12.º, na alínea c) do n.º 1 do artigo 13.º e das alíneas a) e g) do artigo
15.º da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, manda o Governo, pelo Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, ao abrigo
da delegação de competências do Despacho do Ministro da Economia n.º 12100/2013, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 183, de 23
de setembro, e pelo Secretário de Estado do Emprego, ao abrigo da delegação de competências do Despacho do Ministro da Solidariedade,
Emprego e Segurança Social n.º 13264/2013, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 201, de 17 de outubro, o seguinte:
Artigo 1.º
Objeto
1 - A presente portaria estabelece os termos da formação inicial e da formação contínua, a organização e a comunicação prévia das ações de
formação, as características e procedimentos da avaliação dos formandos e os requisitos específicos de certificação das entidades formadoras de
motoristas de táxi.
2 - Os conteúdos da formação inicial e contínua, necessários ao exercício da atividade de motorista de táxi, a integrar no Catálogo Nacional de
Qualificações, são definidos pelo IMT, I. P., em articulação com a ANQEP, I. P.
3 - A presente portaria visa ainda conformar o regime de reconhecimento das entidades formadoras referidas no número anterior com o Decreto-
Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpôs a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006,
relativa aos serviços no mercado interno.
Artigo 2.º
Cursos de formação
1 - A formação de motoristas de táxi deve abranger um período de formação inicial a ser completada por períodos de formação contínua e reveste
natureza teórica e prática incidindo, designadamente, sobre o relacionamento interpessoal, a regulamentação da atividade e a segurança, as normas
legais de circulação e as técnicas de condução.
2 - Os cursos de formação de motoristas de táxi, a que se refere o artigo 9.º da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, devem ser ministrados com
recurso a métodos e técnicas que garantam a qualidade da formação.
3 - Os cursos de formação devem dispor de um coordenador pedagógico possuidor de certificado de aptidão profissional de formador ou de
certificado de competências pedagógicas de formador, ao qual compete, em especial:
a) Efetuar o acompanhamento pedagógico de cada ação de formação;
b) Assegurar a articulação com formadores e outros agentes envolvidos no processo formativo;
c) Subscrever os certificados de formação.
4 - O coordenador pedagógico referido no número anterior pode acumular o cargo com a função de formador.
5 - Durante os cursos de formação deve estar disponível na sala de formação dossier técnico pedagógico, contendo a seguinte informação:
a) Identificação do tipo de curso, cronograma, incluindo a identificação dos módulos a ministrar e respetivas cargas horárias;
b) Identificação da entidade formadora, do coordenador pedagógico e dos formadores, com indicação das matérias que ministram na
formação;
c) Indicação do local da formação e descrição dos recursos pedagógicos disponíveis;
d) Identificação dos formandos, contendo o nome completo, número de identificação civil e fiscal e número de carta de condução.
6 - O dossier técnico pedagógico deve estar disponível para consulta durante todo o curso de formação no local onde é ministrado.
7 - A entidade formadora deve conservar o dossier técnico pedagógico pelo período de cinco (5) anos após a conclusão de cada curso.
8 - A entidade formadora deve elaborar manual de apoio para todos os módulos de formação, o qual deve ser disponibilizado aos formandos.
9 - Cada ação de formação tem o limite de frequência de 30 formandos, com períodos de formação máximos de sete horas diárias, entre as 7 e as
24 horas, não sendo permitida qualquer atividade de formação aos domingos e feriados.
10 - A entidade formadora deve assegurar o controlo de presenças dos formandos durante as ações de formação, registá-las em documento
próprio, que deve ser arquivado no dossier técnico pedagógico.
11 - Os formandos devem frequentar, no mínimo, 80% da carga horária de cada módulo de formação, sob pena de não emissão de declaração
comprovativa de conclusão da formação.
12 - Os formadores devem possuir as competências adequadas às matérias que ministram e ser possuidores do certificado de aptidão pedagógica
de formador ou do certificado de competências pedagógicas de formador.
82 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Artigo 3.º
Curso de formação inicial
1 - O curso de formação inicial, com a duração mínima de 125 horas, comporta uma componente teórica e uma componente prática.
2 - O conteúdo do curso de formação inicial de motoristas de táxi, a divisão entre componente teórica e prática, a distribuição por módulos
específicos e as respetivas cargas horárias constam do Anexo I à presente portaria, que dela faz parte integrante, a integrar no Catálogo Nacional
de Qualificações, nos termos do n.º 2 do artigo 1.º
3 - A componente teórica pode ser ministrada em regime presencial ou com recurso a formação à distância, sendo que a formação à distância, não
pode exceder metade da carga horária prevista.
4 - A entidade formadora deve promover o registo, por formando, das várias etapas da componente prática, incluindo as respetivas avaliações
formativas e arquivá-lo no dossier técnico pedagógico.
5 - A componente prática com recurso a veículos é ministrada por formadores habilitados há, pelo menos, cinco (5) anos com carta de condução
da categoria B, ou por motoristas de táxi tutores, desde que sejam possuidores do certificado de aptidão profissional de motorista de táxi (CAP)
ou do certificado de motorista de táxi (CMT) há, pelo menos, cinco (5) anos.
6 - Os veículos utilizados na componente prática simulada devem ostentar à frente e à retaguarda, um dístico com a palavra «FORMAÇÃO», de
acordo com o modelo a fixar por despacho do presidente do conselho diretivo do IMT, I. P. (Despacho IMT n.º 1603/2016, de 02FEV)
Artigo 4.º
Curso de formação contínua
1 - O curso de formação contínua, com a duração mínima de 25 horas, tem como objetivo a atualização dos conhecimentos fundamentais para a
profissão de motorista de táxi.
2 - O conteúdo do curso de formação contínua, a distribuição por módulos específicos e as respetivas cargas horárias constam do Anexo II à
presente portaria, que dela faz parte integrante.
3 - A formação contínua pode ser ministrada com recurso a ferramentas de ensino à distância, que não deve > 15 horas da carga horária prevista.
Artigo 5.º
Formação à distância
1 - A entidade formadora que adote formação à distância deve:
a) Disponibilizar o acesso diferenciado à plataforma para cada formando, no início da ação de formação;
b) Assegurar que as questões e dúvidas colocadas pelos formandos na plataforma sejam respondidas pelo formador do módulo
respetivo, no prazo máximo de dois dias úteis;
c) Promover a avaliação formativa em cada módulo;
d) Disponibilizar ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.) o acesso à plataforma que permita acompanhar a
atividade dos formandos na plataforma.
2 - Na formação à distância, o formando tem um limite máximo de sete horas diárias de presença na respetiva plataforma.
Artigo 6.º
Dispensa da frequência de formação para obtenção do CMT
1 - Podem ser dispensados da frequência de módulos da formação prevista no artigo 3.º:
a) Os motoristas profissionais titulares de certificados emitidos pelo IMT, I. P. nos módulos «Normas Legais de condução» e
«Técnicas de condução», previstos, respetivamente, nos n.os 1.3.1. e 1.3.2 do Anexo I à presente portaria;
b) Os titulares de certificados de cursos cujos conteúdos programáticos sejam semelhantes às matérias dos módulos previstos no
Anexo I da presente portaria.
2 - O pedido de dispensa previsto no número anterior deve ser apresentado no IMT, I. P. com antecedência mínima de 20 dias relativamente ao
início de cada ação de formação, acompanhado de:
a) Indicação do número e data de emissão do certificado profissional associado à condução de veículos automóveis ou de certificado
de capacidade profissional, para as situações referidas na alínea a) do número anterior;
b) Certificado de habilitações literárias ou certificado comprovativo de frequência, com aproveitamento, de curso de formação, com
discriminação das disciplinas ou conteúdos que os integram, para as restantes situações.
Artigo 7.º
Comunicação prévia das ações de formação e sua alteração
1 - As entidades formadoras devem apresentar ao IMT, I. P. mera comunicação prévia de cada ação de formação que pretendam realizar, com
uma antecedência mínima de 8 dias relativamente ao início de cada ação de formação, contendo os seguintes elementos:
a) Identificação do tipo de curso de formação, cronograma da ação de formação e local de realização;
b) Nas situações aplicáveis, identificação dos veículos, através dos seguintes elementos:
i) Marca, matrícula, características gerais, equipamento específico próprio dos veículos táxi instalado no veículo pertencente à
entidade formadora;
ii) Marca, matrícula, licença do veículo para o transporte em táxi e cópia do acordo de cedência do mesmo pelo respetivo
proprietário;
c) Identificação do coordenador pedagógico e dos formadores, com indicação das matérias que vão ministrar, acompanhada de
curriculum vitae e cópia do certificado de aptidão pedagógica ou de certificado de competências pedagógicas de formador, salvo se
estes documentos já tiverem sido anteriormente entregues no IMT, I. P., caso em que basta essa referência;
d) Identificação dos tutores, com indicação do número de certificado de aptidão profissional de motorista de táxi (CAP) ou do
certificado de motorista de táxi (CMT), se aplicável;
e) Identificação dos formandos, contendo o nome, número de identificação civil e fiscal e número de carta de condução.
Escola da Guarda 83
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
Artigo 8.º
Exame para obtenção do CMT
1 - Para efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 12.º da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, podem submeter-se a exame para a obtenção do CMT, os
candidatos que reúnam uma das seguintes condições:
a) Possuir uma qualificação de dupla certificação, obtida por via das modalidades de educação e formação do Sistema Nacional de
Qualificações, que integre unidades de formação de curta duração (UFCD) do Catálogo Nacional de Qualificações na área da
condução de transportes rodoviários;
b) Ter concluído, com aproveitamento, as unidades de formação de curta duração do Catálogo Nacional de Qualificações, na área da
condução de transportes rodoviários ou a formação prevista no Anexo I da presente portaria.
2 - O exame para obtenção do CMT é realizado em sistema multimédia, com recurso a teste de geração aleatória, com as seguintes características:
a) É composto por 40 questões de escolha múltipla que têm entre duas e quatro respostas possíveis, sendo que cada questão admite
apenas uma resposta certa, perguntas de resposta direta ou uma combinação dos dois sistemas;
b) É realizado de forma ininterrupta e tem a duração de uma hora;
c) Tem caráter eliminatório;
d ) É classificado na escala de 0 a 40 valores, tendo cada questão a cotação de um valor.
3 - A aprovação em exame depende da obtenção de, pelo menos, 28 valores.
4 - O exame é realizado pelo IMT, I. P., ou por entidade designada nos termos de deliberação do Conselho Diretivo do IMT, I. P., em sala
apetrechada com um monitor para cada candidato, que poderá transmitir simultaneamente imagens, figuras ou outro tipo de aplicação multimédia
e respetivas questões.
5 - A inscrição no exame é efetuada pelas entidades formadoras, com exceção das situações de reprovação, em que o candidato a motorista de táxi
pode requerer diretamente ao IMT, I. P. a repetição do exame para obtenção do CMT, desde que a formação se encontre válida.
6 - Só podem realizar exame para obtenção do CMT, os candidatos que:
a) Compareçam no local, dia e hora previamente marcados;
b) Apresentem documento de identificação civil válido e em bom estado de conservação.
7 - As faltas a exame não são justificáveis, podendo o candidato efetuar nova(s) inscrição(ões) a exame durante o período de validade da sua
formação.
8 - O exame é anulado em caso de fraude ou de tentativa de fraude.
9 - As irregularidades e situações anómalas detetadas no decurso da realização das provas de exame são sempre objeto de registo por quem
assegura a fiscalização da prova.
10 - Se o exame for interrompido por caso fortuito ou de força maior a que o candidato seja alheio, é marcada nova data para a sua repetição, com
dispensa de pagamento de nova taxa.
11 - Em caso de reprovação, o examinando pode requerer a consulta das questões erradas da prova e a revisão desta, de forma fundamentada, nos
dez dias úteis após a realização do exame.
12 - A decisão é proferida nos quinze dias úteis seguintes, sendo notificada ao reclamante.
Artigo 9.º
Requisitos de certificação de entidades formadoras
1 - Para além dos requisitos previstos no n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, as entidades formadoras que pretendam ser
certificadas como entidades formadoras de motoristas de táxi devem dispor, quanto à estrutura e organização interna, de salas de formação teórica
com área mínima de 25 m2, sendo a lotação máxima estabelecida à razão de 1,5 m2, por formando.
2 - As salas de formação referidas no número anterior devem dispor de boas condições acústicas, de iluminação, ventilação e temperatura e que
permitam a possibilidade de serem escurecidas, quando necessário, para a visualização de projeções.
3 - Estão dispensadas da verificação dos requisitos constantes da Portaria que regula a certificação de entidades formadoras como entidades
formadoras aquelas que já se encontrem certificadas na área 840 — «serviços de transporte» pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de
Trabalho.
Artigo 10.º
Processo de certificação de entidades formadoras
1 - A certificação de entidades formadoras de motoristas de táxi é autorizada pelo IMT, I. P. e decidida no prazo máximo de 20 dias úteis ou de 15
dias úteis, neste caso quando sejam certificadas entidades formadoras em livre prestação de serviços, contados da data da apresentação do pedido
e respetivo pagamento de taxa devida.
2 - Com o requerimento deve ser junta a seguinte informação:
a) Disponibilização do código de acesso ao registo comercial, se aplicável;
b) Autorização de consulta do registo criminal da entidade;
c) Disponibilização dos códigos de acesso à situação tributária perante a administração fiscal e à situação contributiva perante a
segurança social;
d) Identificação do coordenador pedagógico, formadores, apoio administrativo, com junção dos respetivos curricula vitae e certificado
de aptidão profissional de formador ou certificado de competências pedagógicas de formador;
e) Indicação do(s) local(is) da formação.
3 - O modelo de certificado de entidade formadora de motoristas de táxi é aprovado por despacho do presidente do conselho diretivo do IMT.
(Despacho IMT n.º 1603/2016, de 02FEV)
84 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Artigo 11.º
Taxas
1 - As taxas cobradas pelos atos relativos à certificação profissional de motorista de táxi, incluindo o acesso e exercício da profissão e certificação
das entidades formadoras previstos na Lei n.º 6/2013, de 22 janeiro, e na presente portaria são as constantes do Anexo III.
2 - Nos termos do Decreto-Lei n.º 74/2014, de 13 de maio, é aplicada uma redução de 10% nas taxas previstas, quando os pedidos ou
comunicações forem efetuados através de plataforma eletrónica.
3 - O produto das taxas a cobrar, nos termos dos números anteriores, constitui receita do IMT, I. P.
Artigo 12.º
Disposição transitória
A formação e certificação estabelecida na presente portaria deve ser integrada no Catálogo Nacional de Qualificações até 31 de dezembro de 2016.
Artigo 13.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no dia seguinte à sua publicação.
ANEXO I
(a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º)
1 - A componente teórica da formação tem a duração mínima de 100 horas e integra as áreas temáticas e módulos seguintes:
1.1 - Inglês elementar (25 h)
Objetivo: Pretende-se que o formando seja capaz de estabelecer com os passageiros um diálogo em inglês, de modo a conseguir cumprimentar,
entender o destino e as vias a percorrer, informar corretamente sobre as condições de transporte relativamente às tarifas e bagagens e dar
informações gerais sobre outros meios de transporte locais.
1.2 - Comunicação e relações interpessoais (25 h)
Objetivo: Pretende-se que o formando seja capaz de identificar e adotar atitudes e comportamentos que reflitam minimamente valores de
cooperação, respeito, tolerância e urbanidade, numa ótica de desenvolvimento pessoal, relacional e social, potenciando, desta forma, a adoção de
atitudes e comportamentos motivados e assertivos na relação com os passageiros, colegas e restantes condutores.
1.3 - Regulamentação e técnicas de condução (25 h)
1.3.1 - Módulo I — Normas legais de condução (7 h)
Objetivo: O formando deve ser capaz de conduzir com segurança um veículo ligeiro de passageiros, com respeito pelas regras de circulação
rodoviária, adotando as técnicas de condução adequadas, de forma a aperfeiçoar a operacionalização dos conhecimentos de que é detentor.
1.3.2 - Módulo II — Técnicas de condução (10 h)
Objetivo: Pretende-se que o formando seja capaz de fazer uma gestão racional do veículo, em termos de consumos de energia, efeitos poluentes e
aspetos relativos à segurança.
Pretende-se, ainda, que o formando conduza corretamente um veículo táxi, fazendo uma leitura de indicadores de trânsito que o leve a abdicar do
direito de condutor em benefício da segurança (condução defensiva) e adaptando a sua condução ao estado do piso, ao estado do veículo, aos
fatores atmosféricos e às condições de trânsito (condução racional).
1.3.3 - Módulo III — Regulamentação da atividade (4 h)
Objetivo: O formando deve ser capaz de conhecer os seus direitos e deveres decorrentes da legislação aplicável ao acesso e exercício da profissão,
e bem assim os aspetos mais relevantes da atividade de transporte em táxi.
1.3.4 - Módulo IV — Legislação do trabalho (4 h)
Objetivo: O formando deve ser capaz de identificar os seus direitos e obrigações laborais, relevantes no âmbito do exercício da profissão de
motorista de táxi, na perspetiva de trabalhador dependente ou como empresário que gere a sua própria empresa.
1.4 - Exercício da atividade (25 h)
1.4.1 - Módulo I — Aspetos práticos do transporte (8 h)
Objetivo: O formando deve ser capaz de preencher a declaração amigável de acidente automóvel, recibos e folhas de serviço diário. Também
deve ser capaz de diligenciar no sentido de garantir o conforto, comodidade e segurança dos passageiros, de modo a garantir um serviço de
qualidade. Deve ainda ser capaz de operar com os sistemas de informação e comunicação, incluindo os de informação georreferenciada, de modo
a otimizar a sua utilização.
1.4.2 - Módulo II — Segurança do motorista (5 h)
Objetivo: O formando deve ser capaz de se defender de agressões físicas, adotando técnicas e comportamentos elementares de dissuasão e de
defesa pessoal, e de solicitar auxílio através de comunicação via rádio e de outros sistemas de segurança.
1.4.3 - Módulo III — Segurança e saúde no transporte em táxi (6 h)
Objetivo: O formando deve ser capaz de identificar os aspetos relevantes para a proteção da sua segurança e saúde e da dos passageiros e ficar
habilitado a prevenir os riscos associados à sua atividade, garantindo uma boa apresentação pessoal e o asseio interior e exterior do veículo.
1.4.4 - Módulo IV — Situações de emergência e primeiros socorros (6 h)
Objetivo: O formando deve estar apto a reconhecer situações de emergência e aplicar procedimentos e a adotar providências adequados.
Escola da Guarda 85
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
ANEXO II
(a que se refere o n.º 2 do artigo 4.º)
O curso de formação contínua tem como objetivo a atualização dos conhecimentos fundamentais para a profissão de motorista de táxi, e integra,
pelo menos, os seguintes módulos:
1 — Comunicação e relações interpessoais (5 h);
2 — Normas legais de condução (5 h);
3 — Técnicas de condução (5 h);
4 — Regulamentação da atividade (5 h);
5 — Situações de emergência e primeiros socorros (5 h).
ANEXO III
(a que se refere o artigo 11.º)
Tabela de taxas
86 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
Escola da Guarda 87
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
88 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/2013, de 22JAN
3 - Os formandos que tiverem frequentado ações de formação dos cursos homologados referidos no
número anterior podem, no prazo de três (3) meses a contar da data da publicação da portaria referida no
n.º 3 do artigo 9.º, optar por submeter-se a avaliação por um júri designado pelo presidente do conselho
diretivo do IMT, I. P., ou nos termos previstos no artigo 12.º
(Portaria n.º 251-A/2015, de 18AGO - Despacho IMT n.º 1603/2016, de 02FEV)
Escola da Guarda 89
Lei n.º 6/2013, de 22JAN Táxis
90 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 6/98, de 31JAN
A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 161.º, alínea c), e 166.º, n.º 3, da
Constituição, o seguinte:
Artigo 1.º
1 - Nas áreas correspondentes aos comandos metropolitanos e distritais da PSP, nas quais seja
tecnologicamente possível, é criado um serviço de alerta, a cargo da PSP, constituído pela
disponibilização de um sistema de comunicações via satélite (GPS) e SOS rádio, entre os veículos ligeiros
de passageiros de aluguer e uma central daquela força de segurança.
2 - O referido serviço estabelece uma comunicação direta à Polícia de Segurança Pública de qualquer
ocorrência que justifique uma intervenção urgente das forças de segurança.
3 - A adesão pelos motoristas das viaturas referidas no n.º 1 ao
serviço de alerta implica exclusivamente a assunção, por estes,
dos encargos decorrentes da aquisição e manutenção do
equipamento terminal a instalar nos respetivos veículos e o
cumprimento das normas técnicas e regulamentares a aprovar
pelo Governo.
4 - A aquisição do equipamento referido no número anterior
poderá ser objeto de com participação financeira por parte do
Estado até 50% do respetivo valor, nos termos a regulamentar.
Artigo 2.º
Os veículos ligeiros de passageiros de aluguer que não adiram ao sistema previsto no artigo anterior
devem instalar, pelo menos, como condição de licenciamento para a respetiva atividade, um dos seguintes
sistemas ou dispositivos de segurança:
a) Aparelho rádio ligado a uma estação de rádio fixa com acesso às forças de segurança;
(Ver DR n.º 17/89, de 03JUL e Despacho Conjunto n.º 548/2002, de 27JUN)
c) Sistema de luz avisadora exterior ou leitor automático de tarifas exterior que possibilite a
mensagem SOS e, em qualquer dos casos, meio eletrónico de pagamento.
(Ver Port.ª n.º 277-A/99, de 15ABR, junto art.º 10.º DL n.º 251/98, de 11AGO)
Artigo 3.º
O Governo regulamentará esta lei, designadamente as características técnicas, a colocação dos
equipamentos, bem como a homologação dos modelos e a aprovação da respetiva instalação.
(Ver DL n.º 184/2006, de 12SET)
Artigo 4.º
O presente diploma entra em vigor com a regulamentação prevista no artigo anterior.
Escola da Guarda 91
Lei n.º 6/98, de 31JAN Táxis
Artigo 2.º
Entre as 22 h de um dia e as 6 h do dia seguinte, os condutores dos veículos referidos no artigo anterior podem, antes de iniciar um serviço,
solicitar a identificação do utente, mediante a apresentação do respetivo bilhete de identidade, passaporte ou outro documento de identificação
considerado idóneo, bem como o local de destino, a fim de o comunicar à respetiva estação fixa.
Artigo 3.º
A recusa ou impossibilidade, por parte do utente, de fornecer os elementos essenciais à identificação referida no artigo anterior é motivo para o
condutor recusar a realização do serviço solicitado.
Artigo 4.º
A estação deve possuir um registo permanente onde sejam anotados todos os elementos respeitantes às comunicações efetuadas, com a menção
das horas e dos veículos emissores.
Artigo 5.º
É revogado o Decreto n.º 124/82, de 2 de novembro.
Artigo 6.º
1 - O presente diploma entra em vigor no dia imediato ao da sua publicação.
2 - Até 31 de dezembro de 1989, os veículos já licenciados devem estar equipados com o dispositivo referido no artigo 1.º
92 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 184/2006, de 12SET
3 - Podem ser livremente utilizados, com dispensa de homologação pelo IMT I.P., os dispositivos
homologados em outro Estado membro da União Europeia.
4 - Os separadores devem exibir marca de homologação. (Ver art.º 7.º)
5 - A homologação emitida pelo IMT I.P. é válida pelo prazo de dez (10) anos.
6 - A homologação pode ser cancelada sempre que se verificar a não conformidade com o modelo
aprovado.
Escola da Guarda 93
Decreto-Lei n.º 184/2006, de 12SET Táxis
O Decreto-Lei n.º 230/99, de 23 de junho, (Atualmente DL n.º 184/2006, de 12SET) veio desenvolver o regime jurídico aplicável ao
separador de segurança para táxis, estabelecendo que as especificações técnicas das características dos referidos elementos são estabelecidas por
despacho do Presidente do IMT I.P.
Tornando-se necessário definir aquelas especificações, determina-se, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º
230/99, de 23 de junho, (Atualmente DL n.º 184/2006, de 12SET) o seguinte:
1 - Para efeitos do estabelecido no presente despacho, os seguintes termos têm o significado que aqui lhes é atribuído:
a) Homologação nacional de modelo de separador para táxi - o ato pelo qual o IMT I.P. certifica que um modelo de separador
obedece às características técnicas fixadas para o efeito;
b) Certificado de homologação nacional de modelo - o documento emitido após homologação nacional de modelo;
c) Relatório de ensaio - o documento emitido por laboratório acreditado no âmbito do sistema português da qualidade atestando as
características do modelo de separador, de acordo com as normas para o efeito fixadas;
d) Separador - a unidade técnica destinada a separar o habitáculo do condutor do dos passageiros transportados no banco da
retaguarda, em automóveis ligeiros de passageiros de aluguer designados por táxi;
e) Marca de fabrico ou comercial - a designação principal da unidade técnica, fixada pelo fabricante;
f) Modelo - a designação secundária da unidade técnica, fixada, a título facultativo, pelo fabricante;
g) Marca de homologação nacional - a marca constituída por grupos de caracteres que identificam a homologação nacional;
h) Separador de modelo homologado - o separador que não apresente alteração em qualquer das suas características relativamente ao
protótipo aprovado pelo IMT I.P., nomeadamente no que respeita à marca de fabrico ou comercial, modelo, material base e
respetivas características.
2 - Os separadores devem apresentar forma e dimensões adequadas à sua
instalação nos modelos de veículos a que se destinam, sendo aprovados,
para tal efeito, como unidades técnicas.
3 - O separador deve ser concebido de forma a ser instalado entre os
passageiros que ocupam os bancos da retaguarda dos veículos e o banco
do condutor e passageiro ou passageiros da frente.
4 - Os separadores devem apresentar as seguintes características físicas:
a) Ser constituído por um ou vários elementos ligados
rigidamente entre si;
b) Ser de material plástico transparente e incolor, não distorcendo as imagens nem obstruindo ou reduzindo a visibilidade para a
retaguarda obtida através do espelho retrovisor interior;
c) Apresentar espessura que garanta condições adequadas de resistência.
5 - Na área correspondente ao impacte da cabeça de um adulto de 95º percentil, sentado no banco da retaguarda utilizando um cinto
subabdominal, os separadores devem apresentar características de absorção de energia de modo a minimizar o risco de ferimentos em caso de
colisão.
6 - Os separadores não devem apresentar extremidades ou outras formas que constituam perigo para os passageiros dos veículos, devendo todas
as arestas apresentar-se arredondadas com raio não inferior a 2 mm.
7 - Os separadores devem ainda:
a) Permitir a adequada ventilação do compartimento destinado aos passageiros;
b) Permitir a comunicação sonora entre os compartimentos do motorista e dos passageiros;
c) Possuir uma abertura ou sistema que permita a passagem de dinheiro ou outro meio de pagamento, dotada de dispositivo
comandado pelo condutor que permita o seu total encerramento.
8 - O separador deve apresentar resistência balística a pistolas de calibre 9 mm.
9 - Só devem ser admitidos a ensaio para a determinação da resistência balística os materiais isentos de irregularidades na estrutura, fissuras,
fraturas ou qualquer outra evidência de redução da sua eficiência.
94 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 184/2006, de 12SET
Escola da Guarda 95
Decreto-Lei n.º 184/2006, de 12SET Táxis
ANEXO
Certificado de homologação nacional de modelo
NOTA: A colocação de separadores de segurança nos táxis não é obrigatória, de acordo com a legislação.
96 Escola da Guarda
Táxis Decreto-Lei n.º 184/2006, de 12SET
Escola da Guarda 97
Decreto-Lei n.º 184/2006, de 12SET Táxis
98 Escola da Guarda
Táxis Lei n.º 33/2007, de 13AGO
3 - As entidades que gerem as CRTI são responsáveis pelo tratamento de dados, por verificar a
conformidade da instalação das UM, bem como a sua compatibilidade técnica com o equipamento da
respetiva central.
Artigo 4.º - Comunicação entre as unidades móveis e as centrais de receção e arquivo de imagens
Os táxis que adiram ao sistema de segurança previsto na presente lei devem estar equipados com a UM,
devidamente homologada, que permita as seguintes funções:
a) Recolha de imagens do interior do veículo em
condições e com resolução que permitam a sua
utilização para os efeitos autorizados;
b) Ligações de dados que garantam a transmissão segura
das imagens para as CRTI, a fim de serem arquivadas
e, caso se revele necessário, usadas pelas forças de
segurança.
Escola da Guarda 99
Lei n.º 33/2007, de 13AGO Táxis
Artigo 5.º - Comunicação entre as centrais de receção e arquivo de imagens e as forças de segurança
A transmissão de dados da CRTI aos centros de comando e controlo das forças de segurança é feita
eletronicamente de forma segura ou através da entrega física das imagens, desde que em suporte digital.
c) A exploração e gestão de uma CRTI por entidade não autorizada, punida com coima de €
1.500 a € 10.000;
A exploração e gestão de uma CRTI por entidade não autorizada.
Inf.: n.º 2 art.º 3.º e c) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Pun.: c) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Coima: 1.500 € a 10.000 € - CNPD - Auto ao Titular do alvará
d) A recolha de imagens fora das condições legalmente autorizadas, punida com coima de €
1.000 a € 5.000;
A recolha de imagens fora das condições legalmente autorizadas.
Inf.: d) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Pun.: d) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Coima: 1.000 € a 5.000 € - CNPD - Auto ao Titular do alvará
e) O tratamento de imagens fora das condições legalmente autorizadas, punido com coima de €
2.000 a € 10.000;
O tratamento de imagens fora das condições legalmente autorizadas.
Inf.: e) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Pun.: e) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Coima: 2.000 € a 10.000 € - CNPD - Auto ao Titular do alvará
g) A não colocação em local bem visível do aviso previsto nos n.os 3 e 4 do artigo 9.º, punida
com coima de € 50 a € 500.
Não colocação no táxi, em local bem visível de aviso, sinalizando que nele se procede à captação e gravação de imagens
por razões de segurança, e identificando o responsável pelo tratamento de dados e o seu contacto.
Inf.: n.º 3 art.º 9.º e g) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO c/ ref.ª Portaria n.º 1164-A/2007, de 12SET
Pun.: g) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Coima: 50 € a 500 € - CNPD - Auto ao Titular do alvará
Colocação no táxi de aviso, sinalizando que nele se procede à captação e gravação de imagens por razões de segurança, e
identificando o responsável pelo tratamento de dados e o seu contacto sem que seja de modelo regulamentar.
Inf.: n.º 4 art.º 9.º e g) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO c/ ref.ª Portaria n.º 1164-A/2007, de 12SET
Pun.: g) n.º 1 art.º 13.º Lei n.º 33/2007, de 13AGO
Coima: 50 € a 500 € - CNPD - Auto ao Titular do alvará
2 - A tentativa e a negligência são puníveis, sendo os limites referidos no número anterior reduzidos a
metade.
A Lei n.º 33/2007, de 13 de agosto, vem regular a instalação e utilização de sistemas de videovigilância em táxis, fixando as finalidades
autorizadas, os requisitos mínimos, as características dos equipamentos e o regime aplicável à sua homologação, instalação e fiscalização.
De acordo com os n.os 3 e 4 do artigo 9.º da Lei n.º 33/2007, de 13 de agosto, os táxis que instalem sistemas de videovigilância devem
apor aviso, em local bem visível, sinalizando que neles se procede à captação e à gravação de imagens por razões de segurança, identificando o
responsável pelo tratamento de dados e o respetivo contacto, de modelo a regulamentar pelo Governo.
Assim:
Manda o Governo, através do Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, ao abrigo do n.º 4 do artigo 9.º da Lei n.º
33/2007, de 13 de agosto, o seguinte:
Artigo único
É aprovado o modelo de aviso a que se refere o n.º 3 do artigo 9.º da Lei n.º 33/2007, de 13 de agosto, que consta em anexo à presente portaria,
da qual faz parte integrante.
ANEXO
Modelo
Cor: vermelha.
Dimensão: 12,5 cm x 5,4 cm.
ALVARÁ
(Art.º 3.º DL n.º 251/98), emitido pelo IMT, I.P.
• A empresa tem de ter licença (alvará) para a atividade;
• A matrícula do veículo em exploração tem de ser averbada no alvará (averbada pelo IMT I.P. – Art.º 12.º);
• A empresa tem de comunicar a modificação da direção/ gerência ou da sede em 30 dias (Art.º 9.º).
LICENÇA DO VEÍCULO
(Uma por veículo) (Art.º 12.º DL n.º 251/98), emitida pela Câmara Municipal
• O veículo tem de ter licença.
Aguarda-se despacho do Presidente do conselho diretivo do IMT I.P. que irá criar o Certificados de Motorista
de Táxi (CMT).
CARACTERÍSTICAS DO TÁXI
(Portaria n.º 277-A/99)
• Bege-marfim, ou, a metade superior verde-mar e a metade inferior preta.
AFIXAÇÃO DE PUBLICIDADE
(Art.º 5.º Portaria n.º 277-A/99)
• As mensagens de publicidade só podem ser apostas nos guarda-lamas da retaguarda, e nas portas laterais (excluindo os
vidros);
• Na parte superior do para-brisas e nas partes superior e inferior do vidro da retaguarda, podem ser afixados dísticos de
material autocolante, com altura não superior a 8 cm, com o nome da empresa do táxi ou da central de táxis, com os respetivos
contatos, e o número da adesão do táxi à central, podendo ainda conter menções publicitárias.
DISPOSITIVO LUMINOSO
(n.º 2 Art.º 10.º DL n.º 251/98; Art.º 2.º Portaria n.º 277-A/99)
• Deve ser colocado na parte dianteira do tejadilho, em posição centrada, visível da frente e da retaguarda;
• Os elementos “Táxi” e “Concelho” devem estar sempre iluminados, e a luz verde lateral acesa quando se encontra livre e
apagada quando ocupado;
• O número/ letra da tarifa deve estar iluminado quando ocupado e apagada quando livre;
• A caixa do dispositivo deve ser de cor bege-marfim ou branca, os elementos identificadores devem ter fundo preto e ser
iluminados a cor branca ou amarela para a frente e vermelha para trás;
• São permitidas grades no tejadilho para transporte (Despacho DGTT, de 12MAR83), desde que não prejudique a visibilidade
do dispositivo luminoso, de “Táxi” e da tarifa, e colocadas de forma inamovível;
- Quando o táxi estiver no respetivo lugar de estacionamento, pode ter o dispositivo luminoso apagado;
- Se o táxi circular com o dispositivo luminoso apagado, é porque não se encontra ao serviço ou foi requisitado via telefone;
- Só podem ser instalados dispositivos certificados pelo SPQ – Sistema Português da Qualidade;
- O identificador da tarifa deve assinalar o número da tarifa praticada, a letra C (contrato) ou P (percurso), ou ainda SOS.
TAXÍMETRO
(Art.º 11.º DL n.º 251/98)
• O taxímetro tem de ser homologado;
• Tem de ser colocado na metade superior do tablier, ou em cima deste, ou no espelho retrovisor, em local bem visível pelos
passageiros;
• O taxímetro não pode estar ocultado, tendo de ser visível para o passageiro;
• O taxímetro tem de ter a inspeção efetuada;
• Tem de haver um dístico indicador de aferição do taxímetro (inspeção), do ano anterior ou do presente ano (Art.º 4.º Portaria
n.º 277-A/99 - O taxímetro deve ser aferido anualmente, até ao final do ano);
- Deve ser colocado na parte superior direita do para-brisas;
- O dístico tem de ser circular, de matéria plástica transparente e autocolante, com rebordo preto, contendo na parte
central a entidade aferidora por siglas ou iniciais, e contendo na parte inferior o ano de aferição do taxímetro.
DÍSTICO DO TABACO
(Lei n.º 37/2007) - (Competência da ASAE)
• Tem de haver um dístico regulamentar de proibição de fumar;
• É proibido fumar no interior de táxi.
EXTINTOR
(Art.º 30.º RCE/ Despacho DGV n.º 15680/2002)
• Tem de haver um extintor de incêndio, em condições de funcionamento, em local bem visível e de fácil alcance;
• Os extintores devem ter as seguintes características:
- Capacidade não inferior a 2 kg, apto para fogos das classes A, B e C;
- Não podem apresentar qualquer dano físico, devem estar completamente carregados e prontos a usar de imediato;
- As instruções de utilização, e as marcas e inscrições das características, devem estar bem legíveis e em bom estado de
conservação;
- As instruções de utilização, devem estar na língua portuguesa;
- São proibidos extintores com hidrocarbonetos halogenados;
- Devem ter a data da validade, estabelecida pelo fabricante ou pela entidade de manutenção;
- Os extintores devem estar bem visíveis, e assinalados com setas indicadoras no caso de existir obstrução visual impossível
de remover;
- A localização deve ser sinalizada através de pictograma adequado, de cor contrastante e facilmente visível, colocado junto
ao extintor, se possível em posição elevada em relação ao extintor, e visível a 3 metros;
- Só podem ser usados extintores dentro da validade:
● Podem estar protegidos contra roubo ou vandalismo, desde que não impeça de se lhes aceder facilmente;
● Devem estar colocados no habitáculo, ou na bagageira no caso em que devido às dimensões do habitáculo ponha em
perigo a condução ou a segurança dos passageiros;
REGIMES DE ESTACIONAMENTO
(Art.º 16.º DL n.º 251/98) - Fixados pela Câmara Municipal por regulamento
• É obrigatório o cumprimento do regime de estacionamento fixado:
- LIVRE – os táxis podem circular livremente sem lugares obrigatórios para estacionamento;
- CONDICIONADO – os táxis podem estacionar em qualquer dos lugares reservados para o efeito até ao limite dos lugares
fixados;
- FIXO – os táxis são obrigados a estacionar em locais determinados e constantes da respetiva licença;
- ESCALA – os táxis são obrigados a cumprir um regime sequencial de prestação de serviço;
ABANDONO DO VEÍCULO
(Art.º 17.º DL n.º 251/98)
• É proibido o abandono injustificado do veículo;
DEVERES DO TAXISTA
(Art.º 2.º Lei n.º 6/2013, de 22JAN)
• Prestar os serviços solicitados, dentro da regulamentação;
• Quando livre, obedecer ao sinal de paragem de qualquer potencial utente;
• Usar de correção e urbanidade, com passageiros e terceiros;
• Auxiliar passageiros que careçam de cuidados especiais, na entrada e saída do veículo;
• Acionar o taxímetro somente no início da prestação do serviço, e manter o mostrador sempre visível;
• Colocar no lado direito do tablier, o CAP, “OU”, colocar no lado superior direito do para-brisas, o CMT, o CMT Provisório ou
o comprovativo da entrega da Declaração Prévia, ambos de forma bem visível para os passageiros.
• Cumprir o regime de preços (cobrar valores superiores ao estabelecido – CRIME DE ESPECULAÇÃO – Art.º 35.º do DL n.º
28/84 (Ofício IGAE n.º 4736/99);
• Cumprir as orientações do passageiro quanto ao itinerário, à velocidade (dentro dos limites), e na falta de orientação adotar o
trajeto mais curto;
• Cumprir as condições do serviço contratado;
• Transportar bagagens pessoais, e proceder à carga e descarga, incluindo cadeiras de deficientes;
• Transportar cães-guia, e cães de companhia acompanhados e acondicionados (salvo por perigosidade, saúde ou higiene);
• Emitir e assinar recibo, com nome da empresa, endereço, contribuinte, matrícula, e quando pedido, hora, origem, destino e
suplementos pagos;
• Não instar os transeuntes para a aceitação dos seus serviços;
• Ter trocos no montante mínimo de € 20;
• Proceder diligentemente à entrega à autoridade policial ou ao próprio utente, de objetos deixados no táxi;
• Cuidar da apresentação pessoal;
• Diligenciar pelo asseio no interior e exterior do táxi;
• Não se fazer acompanhar por pessoas estranhas ao serviço;
• Informar o passageiro da alteração da tarifa, em trajetos que envolvam várias tarifas;
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
(Art.º 2.º Lei n.º 6/98)
• Para o licenciamento é obrigatório os táxis terem pelo menos um dos seguintes sistemas de segurança:
- Aparelho rádio ligado a uma central com acesso às forças de segurança (DR n.º 17/89 - entre as 22 e as 6 horas, os
taxistas podem, antes de iniciar um serviço, pedir identificação do utente, mediante apresentação dum documento
identificativo idóneo, e o local de destino, para comunicar à central; a recusa ou impossibilidade de fornecer os referidos
dados, é motivo para recusar o serviço);
- Separadores entre os habitáculos (DL n.º 184/2006 - os separadores devem ter marca de homologação, que é válida por
10 anos; a instalação carece de prévia inspeção num IPO; se tiver separador instalado, podem ser recusados passageiros
no banco da frente);
- Sistema avisador exterior com as siglas SOS;
- Ou, sistema GPS e SOS rádio (Art.º 1.º);
• É ainda possível a instalação de videovigilância nos táxis (Lei n.º 33/2007):
- As pessoas visadas, têm direito ao acesso e eliminação das gravações;
- As gravações só podem ser acionadas em caso de risco ou perigo potencial;
- As imagens são apagadas de imediato caso não se verifique a situação que levou à gravação;
- Os táxis devem ter um aviso, visível, referindo a gravação de imagens devido a razões de segurança, e identificando o
responsável pelo tratamento de dados e o seu contato;
- Os dados pessoais obtidos podem ser conservados pelo prazo indispensável para entrega às forças de segurança, nunca
superior a 5 dias.
• Contrato (“C”);
- Aplica-se em função de acordo, reduzido a escrito, com prazo não inferior a 30 dias, com identificação das partes e preço
acordado;
• Percurso (“P”);
- Aplica-se em função de preços estabelecidos para determinados itinerários;
• NOTA: Período Diurno – das 6 às 21 horas em dias úteis; Período Noturno – das 21 às 6 horas, e sábados, domingos e feriados;
• Transporte de Bagagem: suplemento de € 1,60, em volumes com peso e dimensão que obriguem ao uso da mala ou tejadilho;
excetua-se deste suplemento, volumes inferiores às dimensões 55x35x20cm, cadeiras de rodas ou outro meio de marcha de
pessoas com mobilidade reduzida, carrinhos e acessórios para transporte de crianças;
• Transporte de Animais: suplemento de € 1,60, para animais de companhia; excetua-se deste suplemento, cães-guia;
• Contratação do Táxi por telefone:
- Nos táxis com estacionamento fixo, pode ser acionado o taxímetro desde o local de estacionamento;
- Nos táxis com estacionamento livre ou condicionado, é cobrado suplemento de € 0,80, sendo acionado o taxímetro no
local da chamada, exceto de for fora da área adstrita, caso em que é acionado no limite da área;
• Quando haja mudança de tarifa, o condutor tem de avisar o utente no momento da mudança (n.º 3, Cláusula 4.ª, Convenção
2013/ 2014);
• Quando haja portagens, o utente suporta o pagamento (n.º 4, Cláusula 4.ª, Convenção 2013/ 2014);
• A mensagem “SOS” no dispositivo luminoso, implica a intervenção das forças de segurança para prestação de auxílio e captura
dos agressores;
OUTROS TÁXIS
• Táxis Isentos de Distintivo (com letra “A”):
- Estes táxis também são conhecidos pelos “táxis sem cor”, pois não estão obrigados ao regime de cor, podendo optar;
BREVE EXPLICAÇÃO:
INTRODUÇÃO - TVDE
Uber, Cabify, Taxify e Chaffeur Privé: as quatro (4) plataformas a operar em Portugal em 2018.
A Uber foi a primeira plataforma eletrónica de passageiros a operar em Portugal, chegou em
julho de 2014, juntando assim Lisboa às 24 cidades mundiais onde funcionava, e conta hoje com seis mil
motoristas em todo o país.
A plataforma, com origem nos Estados Unidos,
apresentava-se como “uma aplicação que liga
utilizadores a uma rede de motoristas profissionais,
locais e licenciados”. Para tal, tinha de se descarregar a
aplicação para o “smartphone” e registar-se com um
cartão de crédito válido, pois não há dinheiro ou
multibanco envolvido no pagamento do serviço.
Para captar clientes, a Uber ofereceu nos
primeiros tempos um código promocional que permitia
receber duas viagens gratuitas, até 20 € cada.
Hoje (18SET2018), está presente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, na região do
Algarve e nas cidades de Braga e Guimarães, contando com cerca de seis (6) mil motoristas.
Nas cidades portuguesas, a Uber disponibiliza opções de viagem com viaturas como o uberX, a
solução mais económica, o UberBLACK, o segmento topo de gama e o uberGREEN, de viagens 100%
elétricas.
A plataforma dispõe ainda do serviço Uber Eats, de entrega de refeições, que foi lançado em
2017 em Lisboa e, em maio de 2018, no Porto.
Como alternativa à Uber, surgiu em maio de 2016 a Cabify, em tudo muito semelhante à
plataforma norte-americana, mas com tarifas que são escolhidas com base na rota mais curta entre a
origem e o destino.
A plataforma, com origem em Espanha, em 2011, opera em Lisboa, Porto, Algarve e Funchal.
Os serviços disponíveis pela Cabify variam de país para país e incluem o Lite, o Executive, o
Group, o Luxury, o Taxi, o Cabify Fly e o Access. O Lite é o serviço mais barato e apresenta um carro de
segmento médio com um motorista com licença, enquanto o Executive é mais caro e envolve um carro de
segmento superior.
Em janeiro de 2018 surgiu no mercado nacional a Taxify, uma plataforma fundada na Estónia
que assumiu a vontade de liderar o segmento das aplicações de transporte privado de passageiros,
contando para tal com a colaboração de 600 motoristas, na primeira fase.
Na altura, a Taxify teve como estratégia conquistar o mercado “com preços mais baixos para os
clientes e comissões reduzidas para os seus motoristas”, que estão por toda a Área Metropolitana de
Lisboa.
Mais recentemente, a 17 de setembro de 2018, entrou no mercado nacional a Chauffer Privé, que
se assume como uma concorrente direta às restantes plataformas e explica ter escolhido Lisboa por existir
uma lei que regula a atividade.
Fundada em 2012 em Paris, a Chauffeur Privé é, segundo os responsáveis nacionais, uma
plataforma de transporte e mobilidade urbana que liga motoristas privados e utilizadores, contando com
mais de dois (2) milhões de clientes fidelizados e cerca de 18 mil motoristas em França.
Em Lisboa vai começar a operar com 500 motoristas, prevendo duplicar este número até ao final
do ano.
FONTE: https://24.sapo.pt
ANOTAÇÃO
Como funciona?
(…)
(…)
FONTE: http://www.boonzi.pt
2 - Constitui causa de indeferimento o não preenchimento de algum dos requisitos legalmente exigidos
para o seu exercício.
3 - Quando, por motivo de indisponibilidade das plataformas eletrónicas, não for possível o cumprimento
do disposto no n.º 1, o pedido de licenciamento em causa pode ser efetuado por qualquer outro meio
previsto na lei, nomeadamente através de formulário eletrónico disponibilizado no sítio na Internet do
IMT, I. P.
4 - Para efeitos do pedido de licenciamento referido no n.º 1, devem ser transmitidos pelo interessado os
seguintes elementos instrutórios:
a) Denominação social;
b) Número de identificação fiscal;
c) Sede;
d) Designação ou marcas adotadas para operação;
e) Endereço eletrónico;
f) Titulares dos órgãos de administração, direção ou gerência e respetivos certificados de registo
criminal;
g) Pacto social;
h) Inscrições em registos públicos e respetivos números de registo.
5 - Os interessados são dispensados da apresentação dos elementos instrutórios previstos no número
anterior, quando estes estejam em posse de qualquer autoridade administrativa pública nacional, devendo
para o efeito dar o seu consentimento para que o IMT, I. P., proceda à respetiva obtenção, nos termos da
alínea d) do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, e do artigo 28.º-A do Decreto-Lei n.º
135/99, de 22 de abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 73/2014, de 13 de maio.
6 - Quando façam uso da faculdade prevista no número anterior, os interessados
indicam os dados necessários para a obtenção dos elementos instrutórios em questão.
7 - Decorrido o prazo previsto no n.º 1 sem que o pedido seja indeferido, essa
informação é disponibilizada no Balcão do Empreendedor.
8 - A licença é emitida por um prazo não superior a dez (10) anos, podendo ser
renovada por períodos suplementares de cinco (5) anos, desde que se mantenham os
requisitos de acesso à atividade.
ANOTAÇÃO
O que é E-hailing?
E-hailing é o ato de se requisitar um táxi através de um dispositivo eletrónico, geralmente um celular ou smartphone. Ele substitui
métodos tradicionais para se chamar táxis, como ligações telefónicas ou simplesmente esperar ou ir à busca de um táxi na rua.
2 - O tempo de espera para aceder a um veículo capaz de transportar aqueles meios de locomoção tem que
ser inferior a 15 minutos.
Solicitação de um serviço, em veículo capaz de transportar passageiros com mobilidade reduzida, em que o tempo de
espera foi igual ou superior a 15 minutos, não existindo situação excecional e justificativa para o atraso.
Inf.: n.º 2 do art.º 6.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: c) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
3 - Em situações excecionais e justificáveis pela plataforma eletrónica o tempo de espera pode ser
superior, nunca excedendo os 30 minutos.
Solicitação de um serviço, em veículo capaz de transportar passageiros com mobilidade reduzida, em que o tempo de
espera foi superior a 15 minutos, (por motivo justificável da plataforma eletrónica), mas ultrapassou os 30 minutos.
Inf.: n.º 3 do art.º 6.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: c) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
4 - A forma de cálculo do preço para este serviço é exatamente igual à do serviço sem solicitação de
acesso a mobilidade reduzida.
Prestação de serviços de TVDE, em veículo capaz de transportar passageiros com mobilidade reduzida, em que o cálculo
do preço para este serviço não foi exatamente igual à solicitação de serviço sem ser de mobilidade reduzida.
Inf.: n.º 4 do art.º 6.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: c) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
5 - É obrigatório o transporte de cães guia de passageiros invisuais e de cadeiras de rodas ou outros meios
de marcha de pessoas com mobilidade reduzida, bem como de carrinhos e acessórios para o transporte de
crianças.
Prestação de serviços de TVDE, em que foi recusado o transporte no veículo de cães guia de passageiros invisuais e de
cadeiras de rodas ou outros meios de marcha de pessoas com mobilidade reduzida, bem como de carrinhos e acessórios
para o transporte de crianças.
Inf.: n.º 5 do art.º 6.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: c) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
6 - Não estando a plataforma eletrónica em condições de garantir a imediata prestação desse serviço, deve
informar automaticamente o utilizador de outros prestadores de serviço com essa capacidade que estejam
disponíveis.
Situação em que a plataforma eletrónica não está em condições de garantir a imediata prestação de serviços e o operador
não informou automaticamente o utilizador de outros prestadores de serviço com essa capacidade que estejam disponíveis.
Inf.: n.º 6 do art.º 5.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: c) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
2 - O transporte de bagagens só pode ser recusado nos casos em que as suas características prejudiquem a
conservação do veículo.
Recusa de transporte de bagagens em que as mesmas não prejudicavam a conservação do veículo.
Inf.: n.º 2 art.º 8.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: d) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
3 - Não pode ser recusado o transporte de animais de companhia, desde que devidamente acompanhados e
acondicionados, salvo motivo atendível, designadamente a perigosidade, o estado de saúde ou de higiene.
Recusa de transporte de animais de companhia, desde que devidamente acompanhados e acondicionados, salvo motivo
atendível, designadamente a perigosidade, o estado de saúde ou de higiene.
Inf.: n.º 3 do art.º 8.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: d) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
2 - O motorista de TVDE, que presta serviço ao operador de TVDE, deve preencher, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
a) Ser titular de carta de condução há mais de três (3) anos para a categoria B com
averbamento no grupo 2;
b) Deter certificado de curso de formação rodoviária para motoristas, nos termos dos
números seguintes;
c) Ser considerado idóneo, nos termos do artigo seguinte;
d) Ser titular de certificado de motorista de TVDE, emitido pelo IMT, I. P. segundo modelo
aprovado por deliberação do respetivo conselho diretivo, demonstrado o preenchimento dos
requisitos mencionados nas alíneas anteriores que, atribui ao interessado um número único de
registo de motorista de TVDE, com o qual é identificado em todas as plataformas eletrónicas;
(Ver Deliberação IMT n.º 1204/2018, de 05NOV)
3 - O curso de formação a que se refere a alínea b) do número anterior, válido pelo período de cinco (5)
anos, deve ter uma carga horária a definir por portaria do membro do Governo competente, e integrar
especificamente módulos relativos a comunicação e relações interpessoais, normas legais de condução,
técnicas de condução, regulamentação da atividade, situações de emergência e primeiros socorros.
(Ver Portaria n.º 293/2018, de 31OUT)
4 - O certificado referido na alínea b) do n.º 2 é emitido por escola de condução ou entidade formadora
legalmente habilitada, e depende da frequência efetiva pelo formando da carga horária mínima referida no
número anterior.
5 - O certificado de motorista de TVDE é válido pelo período de cinco (5) anos, renovável por iguais
períodos, contados da data da sua emissão pelo IMT, I. P., dependendo a renovação do preenchimento
cumulativo, pelo motorista requerente, dos requisitos de idoneidade e da frequência de curso de
atualização com carga horária de 8 horas, versando as matérias referidas no n.º 3.
6 - O IMT deve proceder à apreensão do certificado de motorista de TVDE sempre que
comprovadamente se verifique a falta superveniente de um dos requisitos mencionados nas a) a c) n.º 2.
7 - O requisito previsto na alínea b) do n.º 2 é dispensado a quem seja titular de certificado de motorista
de táxi, emitido e válido nos termos da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro.
8 - O certificado previsto na alínea d) do n.º 2 pode ser substituído por guia emitida pelo IMT, I. P., a qual
faz prova de entrega de um pedido de certificado, sendo a mesma válida pelo período nela indicado.
9 - Os motoristas afetos à prestação do serviço de TVDE devem, no exercício da respetiva atividade,
fazer-se acompanhar do certificado de motorista de TVDE, da guia referida no número anterior, ou
do certificado de motorista de táxi. (Ver Deliberação IMT n.º 1204/2018, de 05NOV)
10 - Ao vínculo jurídico estabelecido entre o operador de TVDE e o motorista afeto à atividade, titulado
por contrato escrito assinado pelas partes, e independentemente da denominação que as partes tenham
adotado no contrato, é aplicável o disposto no artigo 12.º do Código do Trabalho.
11 - Para os efeitos do disposto no número anterior, aplicando-se o artigo 12.º do Código do Trabalho,
considera-se que os equipamentos e instrumentos de trabalho são todos os que sejam pertencentes ao
beneficiário ou por ele explorados por aluguer ou qualquer outra modalidade de locação.
12 - Sem prejuízo da aplicação da demais legislação vigente, ao motorista vinculado por contrato de
trabalho é aplicável o regime de organização do tempo de trabalho das pessoas que exercem atividades
móveis de transporte rodoviário previsto no Decreto-Lei n.º 237/2007, de 19 de junho, e ao motorista
independente, o regime de organização do tempo de trabalho previsto no Decreto-Lei n.º 117/2012, de 5
de junho.
Considerando que a Lei n.º 45/2018, de 10 de agosto, aprovou o regime jurídico de acesso e exercício da atividade de
transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica (TVDE);
Considerando que nos termos da alínea d) do n.º 2 do artigo 10.º da referida lei, os motoristas de TVDE devem ser
titulares de certificado de motorista emitido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), segundo modelo
aprovado por deliberação do respetivo conselho diretivo;
O Conselho Diretivo do IMT, I. P., delibera:
1 - O certificado de motorista de transporte em veículo descaracterizado (CMTVDE), com o formato 85,60 mm × 53,98 mm, em
suporte PVC, possui o logotipo do IMT, I. P., o escudo da República Portuguesa, o nome, fotografia e assinatura do motorista, o
número do respetivo certificado e a validade do mesmo.
2 - O modelo do certificado de motorista TVDE consta do anexo I à presente deliberação.
ANEXO I
Modelo de Certificado de Motorista de Transporte em Veículo Descaracterizado (CMTVDE)
A Lei n.º 45/2018, de 10 de agosto, que aprovou o regime jurídico de acesso e exercício da atividade de transporte
individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica, remete para portaria a
definição da carga horária do curso de formação rodoviária para motoristas a que alude a alínea b) do n.º 2 do artigo 10.º da
supracitada lei.
Torna-se, assim, necessário regulamentar as matérias respeitantes aos cursos de formação rodoviária para obtenção e
renovação do certificado de motorista de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir
de plataforma eletrónica, os requisitos específicos das entidades formadoras autorizadas a ministrar os cursos de formação
rodoviária e a organização dos referidos cursos, e bem ainda, o estabelecimento das medidas administrativas sancionatórias
aplicáveis em caso de incumprimento do estabelecido na presente portaria.
Foram ouvidas a Associação Nacional de Parceiros das Plataformas Alternativas de Transporte (ANPPAT), Associação
Portuguesa de Escolas de Condução (APEC), Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel (ANIECA)
e a Associação dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel de Portugal (ANORECA).
Assim:
Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 10.º da Lei n.º 45/2018, 10 de agosto, manda o Governo, pelo Secretário de
Estado Adjunto e da Mobilidade, o seguinte:
CAPÍTULO I
Disposição inicial
Artigo 1.º
Objeto
1 - A presente portaria estabelece os requisitos e procedimentos dos cursos de formação rodoviária destinados à emissão e
renovação do certificado de motorista de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir
de plataforma eletrónica (CMTVDE), as condições de organização e comunicação prévia dos cursos de formação, bem como, os
requisitos exigidos às entidades que pretendam ministrar os referidos cursos de formação rodoviária.
2 - A presente portaria estabelece, ainda, as medidas administrativas aplicáveis às entidades que ministram cursos de formação para
motoristas e candidatos a motorista de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de
plataforma eletrónica (TVDE), em caso violação dos deveres a que se encontram vinculadas, bem como pelo incumprimento da
ministração dos cursos de acordo com os conteúdos e organização estabelecidos.
CAPÍTULO II
Cursos de formação
Artigo 2.º
Disposições gerais
1 - Os cursos de formação rodoviária para emissão ou renovação de CMTVDE, a que se refere o n.º 3 do artigo 10.º da Lei n.º
45/2018, de 10 de agosto, devem ser ministrados com recurso a métodos e técnicas que garantam a qualidade da formação, e
integram especificamente módulos relativos a comunicação e relações interpessoais, normas legais de condução, técnicas de
condução, regulamentação da atividade e situações de emergência e primeiros socorros.
2 - Os cursos de formação rodoviária devem dispor de um coordenador pedagógico possuidor de certificado de aptidão
profissional de formador ou de certificado de competências pedagógicas de formador, ao qual compete, em especial:
a) Efetuar o acompanhamento pedagógico de cada curso de formação, o que inclui a avaliação do desempenho dos
formadores;
b) Assegurar a articulação com os formadores e outros agentes envolvidos no processo formativo;
c) Subscrever os certificados de formação referidos na alínea b) do n.º 2 do artigo 10.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO.
3 - O coordenador pedagógico referido no número anterior não pode acumular o cargo com a função de formador no mesmo
curso.
4 - Durante a ministração dos cursos de formação deve estar disponível na sala de formação dossier técnico pedagógico, contendo a
seguinte informação:
a) Identificação do tipo de curso, cronograma, incluindo a identificação dos módulos a ministrar e respetivas cargas
horárias;
b) Identificação da entidade formadora, do coordenador pedagógico e dos formadores, com indicação das matérias que
ministram no curso;
c) Indicação do local da formação e descrição dos recursos pedagógicos disponíveis;
d) Identificação dos formandos, contendo o nome completo, número de identificação civil e fiscal.
5 - O dossier técnico pedagógico deve estar disponível para consulta durante todo o curso de formação no local onde é ministrado.
6 - A entidade formadora deve conservar o dossier técnico pedagógico pelo período de 5 anos após a conclusão do curso.
7 - A entidade formadora deve elaborar manual de apoio para todos os módulos de formação, o qual deve ser disponibilizado aos
formandos.
8 - Cada curso de formação tem o limite de frequência de 30 formandos.
9 - A entidade formadora deve assegurar o controlo de presenças dos formandos durante a ministração do curso de formação,
registá-las em documento próprio, que deve ser arquivado no dossier técnico pedagógico.
10 - Os formadores devem possuir competências que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), considere
adequadas às matérias que ministram e ser possuidores do certificado de aptidão pedagógica ou de certificado de competências
pedagógicas de formador.
Artigo 3.º
Curso de formação inicial para obtenção de CMTVDE
1 - O curso de formação inicial para obtenção de CMTVDE tem a duração mínima de 50 horas, e comporta uma componente
teórica e uma componente prática.
2 - O conteúdo do curso de formação inicial deve abranger obrigatoriamente os módulos 1 a 6 do anexo I à presente portaria, que
dela faz parte integrante, e proporcionar aos formandos a aquisição das competências ali referidas.
3 - O curso de formação inicial pode ser ministrado em regime presencial ou com recurso a formação à distância, sendo que a
formação à distância não pode exceder 50 % da carga horária prevista para a duração total do curso.
4 - A componente prática do curso de formação inicial, com recurso a veículos, é ministrada por formadores habilitados há, pelo
menos, cinco anos com carta de condução da categoria B.
5 - Os formandos devem frequentar, no mínimo, 80 % da carga horária de cada módulo de formação inicial, sob pena de não
emissão do certificado de conclusão do curso de formação.
6 - Sem prejuízo da frequência efetiva da formação inicial, as entidades formadoras devem garantir a existência de uma avaliação
final e um nível mínimo de aprovação.
Artigo 4.º
Curso de formação contínua para renovação de CMTVDE
1 - O curso de formação contínua para renovação do CMTVDE tem a duração de 8 horas e visa a atualização dos conhecimentos
fundamentais para a função de motorista de TVDE.
2 - O conteúdo do curso de formação contínua, a distribuição pelos módulos específicos 1 a 5 e as respetivas cargas horárias
constam do anexo II à presente portaria, que dela faz parte integrante.
3 - A formação contínua pode ser ministrada com recurso a ferramentas de ensino à distância, não podendo exceder 50 % da carga
horária prevista para a duração total do curso.
4 - A aprovação no curso de formação contínua depende da frequência de 100 % da respetiva carga horária.
Artigo 5.º
Formação à distância
A entidade formadora que adote formação à distância deve:
a) Disponibilizar o acesso diferenciado à plataforma para cada formando, no início da ação de formação;
b) Assegurar que as questões e dúvidas colocadas pelos formandos na plataforma sejam respondidas pelo formador do
módulo respetivo, no prazo máximo de dois dias úteis;
c) Promover a avaliação formativa em cada módulo.
Artigo 6.º
Comunicação prévia das ações de formação
As entidades formadoras devem enviar ao IMT, I. P., com a antecedência mínima de 3 dias úteis, relativamente ao início de cada
ação de formação, uma comunicação com a identificação da ação de formação, o cronograma, o horário e o local de realização.
CAPÍTULO III
Entidades formadoras
Artigo 7.º
Reconhecimento de entidades formadoras
Encontram-se legalmente habilitadas para ministrar os cursos de formação rodoviária para candidatos e motoristas de TVDE as
seguintes entidades:
a) Entidade Exploradora de Escola de Condução, licenciada ao abrigo da Lei n.º 14/2014, de 18 de março;
b) Entidade formadora licenciada ao abrigo do Decreto-Lei n.º 126/2009, de 27 de maio, e Portaria n.º 1200/2009, de 8
de outubro;
c) Entidade formadora reconhecida ao abrigo da Portaria n.º 1017/2009, de 9 de setembro;
d) Entidade formadora certificada ao abrigo da Lei n.º 6/2013, de 22 de janeiro, e Portaria n.º 251-A/2015, de 18AGO.
Artigo 8.º
Entidades formadoras provenientes de outros Estados-Membros
1 - As entidades formadoras legalmente estabelecidas, noutro Estado-Membro da União Europeia ou do Espaço Económico
Europeu, para o exercício da atividade de formação equivalente à regulamentada pela presente portaria, podem ministrar, em
território nacional, de forma ocasional e esporádica, ações de formação a candidatos e motoristas de TVDE, desde que observem o
disposto na Lei n.º 45/2018, de 10 de agosto, na presente portaria e demais legislação em vigor.
2 - As entidades formadoras referidas no número anterior devem comunicar previamente a sua intenção ao IMT, I. P., através do
balcão único eletrónico dos serviços ou da plataforma eletrónica do Instituto, juntando a seguinte documentação:
a) Comprovativo de que é entidade formadora noutro Estado-Membro da União Europeia ou do Espaço Económico
Europeu certificada para ministrar formação a que se refere a presente portaria;
b) Declaração de que dispõe de uma estrutura de gestão eficaz que garanta a qualidade da formação, de acordo com os
requisitos necessários para o efeito, nomeadamente, através do exercício de funções a tempo completo de um
coordenador técnico pedagógico com habilitação de nível superior, vínculo contratual, formação ou experiência
profissional adequadas e de equipa formativa equilibrada;
c) Declaração de que dispõe de competências técnicas e operacionais, assim como de aptidão para organizar os cursos
adequados à atividade de formação;
d) Declaração de que dispõe de, pelo menos, um centro de formação que satisfaça os requisitos exigidos para os centros
de formação das entidades mencionadas no artigo 7.º da presente portaria, identificando a respetiva localização.
CAPÍTULO IV
Fiscalização, regime sancionatório e taxas
Artigo 9.º
Fiscalização
1 - A fiscalização do cumprimento do disposto na presente portaria compete ao IMT, I. P.
2 - Os trabalhadores do IMT, I. P., com competência na área da fiscalização e, no exercício de funções, desde que devidamente
credenciados, têm livre acesso aos locais destinados ao exercício da atividade de formação das entidades formadoras.
Artigo 10.º
Sanções administrativas
1 - O incumprimento do disposto na presente portaria determina a aplicação, pelo conselho diretivo do IMT, I. P., às entidades
formadoras certificadas, de alguma ou algumas das seguintes sanções administrativas:
a) Advertência escrita, pelo incumprimento do estabelecido nos n.os 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do artigo 2.º e no artigo 5.º, todos da
presente portaria;
b) Não reconhecimento da validade da ação de formação e/ ou do certificado do curso de formação rodoviária, pelo
incumprimento do estabelecido nos n.os 1, 2, 3 e 10 do artigo 2.º, n.os 1 a 4 do artigo 3.º, n.os 1 a 3 do artigo 4.º e n.º 2
do artigo 8.º, todos da presente portaria;
c) Suspensão do exercício da atividade de formação para obtenção ou renovação do CMTVDE, pelo período máximo de
um ano, pelo incumprimento do estabelecido nos n.os 5 e 6 do artigo 3.º e n.º 4 do artigo 4.º
2 - A acumulação de duas das sanções administrativas previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 tem como consequência a aplicação da
sanção administrativa de suspensão do exercício da atividade de formação, para obtenção ou renovação do CMTVDE, pelo
período máximo de um ano.
3 - As sanções administrativas aplicadas são publicitadas no sítio da Internet do IMT, I. P.
Artigo 11.º
Taxas
1 - A taxa cobrada pelos atos relativos à certificação de candidatos e motoristas de TVDE é a constante do anexo III à presente
portaria.
2 - O produto das taxas cobradas, nos termos do número anterior, constitui receita do IMT, I. P.
CAPÍTULO V
Disposições finais
Artigo 12.º
Cooperação administrativa
Para efeitos da aplicação da presente portaria, as autoridades competentes participam na cooperação administrativa, no âmbito dos
procedimentos relativos a profissionais e entidades provenientes de outros Estados-Membros, nos termos do disposto no n.º 2 do
artigo 51.º da Lei n.º 9/2009, de 4 de março, e no capítulo VI do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 2 de julho, nomeadamente através do
sistema de Informação do Mercado Interno.
Artigo 13.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no dia 1 de novembro de 2018.
ANEXO I
(a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º)
O curso inicial de formação rodoviária para obtenção de CMTVDE com a duração de 50 horas, integra os módulos e objetivos
seguintes:
ANEXO II
(a que se refere o n.º 2 do artigo 4.º)
O curso de formação contínua com a duração de 8 horas tem como objetivo a atualização dos conhecimentos fundamentais para a profissão de
motorista de TVDE, relativamente aos seguintes módulos:
Módulo 1 — Comunicação e relações interpessoais (2 horas);
Módulo 2 — Normas legais de condução (1h,30 minutos);
Módulo 3 — Técnicas de condução (1h,30 minutos);
Módulo 4 — Regulamentação da atividade (1h,30 minutos);
Módulo 5 — Situações de emergência e primeiros socorros (1h,30 minutos).
ANEXO III
(a que se refere o n.º 1 do artigo 11.º)
Tabela de taxas
ANOTAÇÃO
Código do Trabalho
(…)
Artigo 12.º
Presunção de contrato de trabalho
1 - Presume-se a existência de contrato de trabalho quando, na relação entre a pessoa que presta uma atividade e outra ou outras que dela
beneficiam, se verifiquem algumas das seguintes características:
a) A atividade seja realizada em local pertencente ao seu beneficiário ou por ele determinado;
b) Os equipamentos e instrumentos de trabalho utilizados pertençam ao beneficiário da atividade;
c) O prestador de atividade observe horas de início e de termo da prestação, determinadas pelo beneficiário da mesma;
d) Seja paga, com determinada periodicidade, uma quantia certa ao prestador de atividade, como contrapartida da mesma;
e) O prestador de atividade desempenhe funções de direção ou chefia na estrutura orgânica da empresa.
2 - Constitui contraordenação muito grave imputável ao empregador a prestação de atividade, por forma aparentemente autónoma, em condições
características de contrato de trabalho, que possa causar prejuízo ao trabalhador ou ao Estado.
3 - Em caso de reincidência, é aplicada a sanção acessória de privação do direito a subsídio ou benefício outorgado por entidade ou serviço
público, por período até dois anos.
4 - Pelo pagamento da coima, são solidariamente responsáveis o empregador, as sociedades que com este se encontrem em relações de
participações recíprocas, de domínio ou de grupo, bem como o gerente, administrador ou diretor, nas condições a que se referem o artigo 334.º e
o n.º 2 do artigo 335.º
(…)
2 - O operador de plataforma eletrónica não pode ser proprietário de veículos de TVDE, nem financiar ou
ser parte interessada em negócio relativo à aquisição, aluguer, leasing ou outra forma de utilização de
veículos de TVDE.
Operador de plataforma eletrónica que é proprietário de veículos de TVDE, financia ou é parte interessada em negócio
relativo à aquisição, aluguer, leasing ou outra forma de utilização de veículos de TVDE.
Inf.: n.º 2 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: i) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
3 - Para a atividade de TVDE só podem ser utilizados veículos automóveis ligeiros de passageiros de
matrícula nacional, com lotação não superior a nove (9) lugares, incluindo o do motorista.
Atividade de TVDE com utilização de veículos que não sejam, veículos automóveis ligeiros de passageiros de matrícula
nacional, com lotação não superior a nove (9) lugares, incluindo o do motorista.
Inf.: n.º 3 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: j) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
4 - Os veículos devem possuir idade inferior a sete (7) anos a contar da data da primeira matrícula.
Atividade de TVDE com utilização de veículos com idade superior ou igual a sete (7) anos a contar da data da primeira
matrícula.
Inf.: n.º 4 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: j) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
5 - Os veículos devem ser apresentados à inspeção técnica periódica um ano após a data da primeira
matrícula e, em seguida, anualmente.
Atividade de TVDE com utilização de veículo que não foi apresentado à inspeção Técnica Periódica um (1) ano após a
data da primeira matrícula e, em seguida anualmente, portanto dentro do prazo legal
Inf.: n.º 5 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: j) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
6 - Sem prejuízo dos demais seguros exigidos por lei, os veículos que efetuem TVDE devem possuir
seguro de responsabilidade civil e acidentes pessoais, que inclua os passageiros transportados e respetivos
prejuízos, em valor não inferior ao mínimo legalmente exigido para a atividade de transporte de aluguer
em veículos automóveis ligeiros de passageiros.
Atividade de TVDE com utilização de veículo que não possui seguro de responsabilidade civil e acidentes pessoais, que
inclua os passageiros transportados e respetivos prejuízos, em valor não inferior ao mínimo legalmente exigido para a
atividade de transporte de aluguer em veículos automóveis ligeiros de passageiros.
Inf.: n.º 6 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: j) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
7 - Os veículos circulam sem qualquer sinal exterior indicativo do tipo de serviço que prestam, com
exceção de um dístico, visível do exterior e amovível, em termos a definir por deliberação do conselho
diretivo do IMT, I. P.
Atividade de TVDE com utilização de veículo que não possui um dístico, visível do exterior e amovível, definido pela
deliberação IMT n.º _________.
Inf.: n.º 7 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO conj. Deliberação IMT n.º _____________.
Pun.: j) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
8 - É proibida a colocação ou exibição de publicidade no interior ou exterior do veículo que efetue TVDE.
Atividade de TVDE com utilização de veículo que possui colocada ou exibe publicidade no interior ou exterior do veículo.
Inf.: n.º 8 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: j) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
9 - Os veículos que efetuem TVDE não têm acesso às faixas de rodagem e às vias de trânsito,
devidamente sinalizadas, reservadas ao transporte público de passageiros, nos termos dos artigos 76.º e
77.º do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de maio.
ANOTAÇÃO
CÓDIGO DA ESTRADA
(…)
Subsecção V
Vias reservadas, corredores de circulação e pistas especiais
Artigo 76.º
Vias reservadas
1 - As faixas de rodagem das vias públicas podem, mediante sinalização, ser reservadas ao trânsito de veículos de certas espécies ou a veículos
destinados a determinados transportes, sendo proibida a sua utilização pelos condutores de quaisquer outros.
Utilização indevida da faixa de rodagem reservada ao trânsito de certa espécie de veículos ou a veículos destinados a
determinados transportes, por veículo de TVDE.
Inf.: n.º 1 do art.º 76.º do CE conj. n.º 9 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: n.º 2 do art.º 76.º do CE
Coima: 120 € a 600 € - LEVE - ANSR - 1.86.076.01.01 - Auto ao Operador de TVDE
Utilização indevida da faixa de rodagem reservada ao trânsito de certa espécie de veículos ou veículos destinados a
determinados transportes, por condutor de TVDE ou de velocípede ou de velocípede c/ motor ou de trotineta c/ motor ou
de dispositivo de circulação c/ motor elétrico, autoequilibrado e automotor, ou de outro meio de circulação análogo c/
motor.
Inf.: n.º 1 do art.º 76.º do CE conj. n.º 9 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: n.º 2 do art.º 76.º conj. art.º 96.º ambos do CE
Coima: 60 € a 300 € - LEVE - ANSR - 1.86.076.01.02 - Auto ao Operador de TVDE
2 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 120 a € 600.
Artigo 77.º
Vias de trânsito reservadas
1 - Pode ser reservada a utilização de uma ou mais vias de trânsito à circulação de veículos de certas espécies ou afetos a determinados transportes,
sendo proibida a sua utilização pelos condutores de quaisquer outros veículos.
(Ver art.º 60.º RST - Marca M7 e M7a)
Utilização indevida de via de trânsito reservada ao trânsito de certa espécie de veículos ou a veículos afetos a determinados
transportes, pelo condutor de veículo de TVDE.
Inf.: n.º 1 do art.º 77.º do CE conj. n.º 9 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: n.º 5 do art.º 77.º do CE
Coima: 120 € a 600 € - LEVE – ANSR - 1.86.077.01.01 - Auto ao Operador de TVDE
Utilização indevida de via de trânsito reservada ao trânsito de certa espécie de veículos ou a veículos afetos a determinados
transportes, por condutor de TVDE ou de velocípede ou de velocípede c/ motor ou de trotineta c/ motor ou de dispositivo
de circulação c/ motor elétrico, autoequilibrado e automotor, ou de outro meio de circulação análogo c/ motor.
Inf.: n.º 1 do art.º 76.º do CE conj. n.º 9 do art.º 12.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: n.º 2 do art.º 76.º conj. art.º 96.º ambos do CE
Coima: 60 € a 300 € - LEVE – ANSR - 1.86.077.01.02 - Auto ao Operador de TVDE
2 - É, porém, permitida a utilização das vias referidas no número anterior, na extensão estritamente necessária, para acesso a garagens, a
propriedades e a locais de estacionamento ou, quando a sinalização o permita, para efetuar a manobra de mudança de direção no cruzamento ou
entroncamento mais próximo.
3 - Pode ser permitida, em determinados casos, a circulação nas vias referidas n.º 1 de veículos de 2 rodas e veículos elétricos, mediante
deliberação da câmara municipal competente em razão do território.
4 - A permissão prevista no número anterior é aprovada mediante parecer da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e do
Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT, I. P.) e deve definir especificamente:
a) A via ou vias que abrange e a respetiva localização;
b) A classe ou classes de veículos autorizadas a circular em cada via, nomeadamente velocípedes e ou motociclos e ciclomotores.
5 - Quem infringir o disposto no n.º 1 é sancionado com coima de € 120 a € 600.
(…)
Intermediação de serviços por parte dos operadores em inobservância para que os motoristas de TVDE não operem
veículos TVDE por mais de dez (10) horas dentro de um período de 24 horas, independentemente do número de
plataformas nas quais o motorista de TVDE preste serviços, sem prejuízo da aplicação das normas imperativas,
nomeadamente do Código do Trabalho, se estabelecerem período inferior.
Inf.: n.º 1 do art.º 13.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: l) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
3 - As plataformas eletrónicas devem conservar durante dois (2) anos os registos de atividade dos
operadores TVDE, motoristas e veículos, de acordo com o seu número único de registo de motorista de
TVDE.
Plataforma eletrónica que não conserve durante dois (2) anos os registos de atividade dos operadores TVDE, motoristas e
veículos, de acordo com o seu número único de registo de motorista de TVDE.
Inf.: n.º 3 do art.º 13.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: m) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
3 - O acesso a plataforma eletrónica de motoristas de TVDE que não cumpram os requisitos referidos no
número anterior ou que tenham deixado de reunir os mesmos após o acesso à atividade é da
responsabilidade do respetivo operador, sem prejuízo dos poderes cometidos ao IMT, I.P., e demais
entidades fiscalizadoras.
3 - O operador da plataforma eletrónica pode cobrar uma taxa de intermediação, a qual não pode ser
superior a 25 % do valor da viagem calculada nos termos dos números anteriores.
Operador da plataforma eletrónica que cobra uma taxa de intermediação, que é superior a 25 % do valor da viagem
calculada nos termos do n.º 1 e 2.
Inf.: n.º 3 do art.º 15.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: p) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
5 - Os prestadores de serviço podem aplicar uma tarifa dinâmica, a qual não pode ser superior ao valor
decorrente da aplicação de um fator de majoração de 100 % ao valor médio do preço cobrado pelos
serviços prestados nas 72 horas imediatamente anteriores por esse operador.
Prestadores de serviço que apliquem uma tarifa dinâmica, em que a mesma é superior ao valor decorrente da aplicação de
um fator de majoração de 100 % ao valor médio do preço cobrado pelos serviços prestados nas 72 horas imediatamente
anteriores por esse operador.
Inf.: n.º 5 do art.º 15.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: o) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de TVDE
6 - A plataforma eletrónica deve também disponibilizar para qualquer itinerário, em alternativa, uma
proposta de preço fixo pré-determinado, que, em caso de aceitação pelo utilizador, corresponde ao preço a
cobrar no final do serviço independentemente da distância percorrida ou do tempo despendido.
Plataforma eletrónica que não disponibilize para qualquer itinerário, em alternativa, uma proposta de preço fixo pré-
determinado, que, em caso de aceitação pelo utilizador, corresponde ao preço a cobrar no final do serviço
independentemente da distância percorrida ou do tempo despendido.
Inf.: n.º 6 do art.º 15.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: o) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
8 - Num prazo razoável após a conclusão da prestação do serviço, a plataforma eletrónica envia ao
utilizador uma fatura eletrónica, indicando entre outros:
a) O código único de referência da viagem;
b) A origem e o destino do percurso;
c) O tempo e a distância total do percurso;
d) Valor total do preço a pagar, com discriminação do IVA à taxa legal aplicável e de outros
impostos ou taxas;
e) Demonstração do cálculo do preço, com base nos elementos e fator de ponderação que
compõem a respetiva fórmula de cálculo, incluindo a taxa de intermediação cobrada pelo
operador de plataforma eletrónica.
Não envio ao utilizador pela plataforma eletrónica, num prazo razoável após a conclusão da prestação do serviço, uma
fatura eletrónica, indicando entre outros, o código único de referência da viagem, a origem e o destino do percurso, o
tempo e a distância total do percurso, o valor total do preço a pagar, com discriminação do IVA à taxa legal aplicável e de
outros impostos ou taxas e a demonstração do cálculo do preço, com base nos elementos e fator de ponderação que
compõem a respetiva fórmula de cálculo, incluindo a taxa de intermediação cobrada pelo operador de plataforma
eletrónica.
Inf.: __) n.º 8 do art.º 15.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: q) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
9 - O IMT, I. P., mantém no seu sítio da Internet a lista e contactos dos operadores habilitados a exercer a
atividade de operador de plataformas eletrónicas nos termos do presente artigo, e, relativamente a cada
um deles, os elementos constantes das alíneas a) a d) do n.º 4.
10 - O operador de plataformas eletrónicas está obrigado a assegurar o pleno e permanente cumprimento
dos requisitos de exercício da atividade previstos na presente lei, incluindo os respeitantes aos termos de
prestação de serviços de TVDE e ao cumprimento das normas e decisões nacionais, sob pena de o IMT, I.
P., poder determinar as medidas adequadas à defesa da legalidade, designadamente, a suspensão,
limitação ou cessação da atividade em caso de incumprimento.
11 - O operador de plataformas eletrónicas observa todas as vinculações legais e regulamentares
relevantes para o exercício da sua atividade, incluindo as decorrentes da legislação laboral, de segurança e
saúde no trabalho e de segurança social.
f) Uma fotografia do veículo de TVDE que o motorista está autorizado a utilizar, bem como a
respetiva matrícula, a sua marca e modelo, o número de lugares e o ano de fabrico;
Plataforma eletrónica que não disponibiliza obrigatoriamente em relação a cada serviço, antes do início de cada viagem e
durante a mesma, uma fotografia do veículo de TVDE que o motorista está autorizado a utilizar, bem como a respetiva
matrícula, a sua marca e modelo, o número de lugares e o ano de fabrico.
Inf.: f) n.º 1 do art.º 19.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: r) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
b) Informações sobre resolução alternativa de litígios, nos termos da Lei n.º 144/2015, de 8SET.
Plataforma eletrónica que não disponibiliza para efeitos de reclamação do serviço pelos utilizadores, ou do exercício de
poderes de fiscalização pelas entidades competentes, informações sobre resolução alternativa de litígios, nos termos da Lei
n.º 144/2015, de 8SET.
Inf.: b) n.º 2 do art.º 19.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: r) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
3 - Após a receção de uma queixa ou reclamação, o operador da plataforma deve realizar as diligências
necessárias a apurar e, quando necessário, corrigir o motivo que lhes deu origem, devendo manter um
registo das mesmas e de todo o procedimento, por um período não inferior a dois (2) anos a contar da data
da queixa ou reclamação.
Operador da plataforma que não realiza as diligências necessárias a apurar e, quando necessário, corrigir o motivo que lhes
deu origem, após a receção de uma queixa ou reclamação.
Inf.: n.º 3 do art.º 19.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: s) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
Operador da plataforma que não realiza as diligências necessárias a apurar e, quando necessário, corrigir o motivo que lhes
deu origem, devendo manter um registo das mesmas e de todo o procedimento, por um período não inferior a dois (2) anos
a contar da data da queixa ou reclamação, após a receção de uma queixa ou reclamação.
Inf.: n.º 3 do art.º 19.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: t) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
q) O incumprimento do dever de emissão de fatura, nos termos do disposto no n.º 8 do art.º 15.º;
r) A disponibilização de serviços pelas plataformas eletrónicas em inobservância do disposto nos
n.os 1 e 2 do artigo 19.º;
s) A não realização das diligências previstas no n.º 3 do artigo 19.º;
t) A não manutenção de registos nos termos do n.º 3 do artigo 19.º;
u) A inobservância da proibição constante do n.º 5 do artigo 19.º;
v) A prestação de informações falsas no âmbito dos deveres de informação previstos no art.º 30.º;
w) O não pagamento das contribuições no prazo estabelecido no n.º 3 do artigo 30.º;
x) O não envio da informação prevista nos n.os 4 e 5 do artigo 30.º
4 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, ficam os operadores de plataforma eletrónica obrigados
a enviar mensalmente à AMT, até ao fim do mês seguinte a que reporta, informação relativa à atividade
realizada, nomeadamente o número de viagens, o valor faturado individualmente e a respetiva taxa de
intermediação efetivamente cobrada, de acordo com modelo de formulário a aprovar pelo conselho
diretivo da AMT e disponível para consulta no sítio na Internet da AMT.
Não envio pelos operadores de plataforma eletrónica, mensalmente à AMT, até ao fim do mês seguinte a que reporta,
informação relativa à atividade realizada, nomeadamente o número de viagens, o valor faturado individualmente e a
respetiva taxa de intermediação efetivamente cobrada, de acordo com modelo de formulário aprovado pelo conselho
diretivo da AMT e disponível para consulta no sítio na Internet da AMT.
Inf.: n.º 4 do art.º 30.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: x) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
5 - A informação a prestar pelos operadores de plataforma eletrónica deve ter suporte nas faturas
emitidas, podendo a AMT solicitar o acesso ou envio de comprovativos, bem como realizar as auditorias
que entender necessárias.
Não envio pelos operadores de plataforma eletrónica da informação que teve suporte nas faturas emitidas, podendo a AMT
solicitar o acesso ou envio de comprovativos, bem como realizar as auditorias que entender necessárias.
Inf.: n.º 5 do art.º 30.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: x) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
6 - O disposto nos números anteriores não prejudica a faculdade da AMT proceder à correção da
autoliquidação, nos termos gerais.
7 - A cobrança coerciva das dívidas provenientes da falta de pagamento das contribuições faz-se através
do processo de execução fiscal, constituindo título executivo a certidão passada pela AMT.
8 - Os montantes cobrados constituem receita a afetar na seguinte proporção:
a) 40 %, ao Fundo para o Serviço Público de Transportes, criado pelo art.º 12.º do RJSPTP,
aprovado pela Lei n.º 52/2015, de 9JUN;
b) 30 %, à AMT;
c) 30 %, ao IMT, I. P.
Prestação de informações falsas pelos operadores de plataforma eletrónica no âmbito dos deveres de informação previstos
no art.º 30.º
Inf.: n.º ___ do art.º 30.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Pun.: v) n.º 2 do art.º 25.º da Lei n.º 45/2018, de 10AGO
Coima: 2.000 € a 4.500 € (PS) - 5.000 € a 15.000 € (PC) – IMT - Auto ao Operador de Plataforma Eletrónica
ANOTAÇÃO
NOTA: O conselho diretivo do IMT, I. P., pode prorrogar qualquer dos prazos acima referidos, por um período adicional de até 180 dias.
O SERVIÇO A CONTRATAR
• O serviço de TVDE só pode ser contratado pelo utilizador mediante subscrição e reserva prévias efetuadas através de
plataforma eletrónica; (Art.º 5.º)
• Os veículos não podem recolher passageiros na via pública, mediante solicitação no local (hailing), nem em praças dedicadas
ao serviço de táxi; (Art.º 5.º)
• A plataforma eletrónica tem de fornecer obrigatoriamente aos utilizadores a possibilidade de solicitarem um veículo capaz de
transportar passageiros com mobilidade reduzida, bem como os seus meios de locomoção; (Art.º 6.º)
• O tempo de espera tem que ser inferior a 15 minutos e só em situações excecionais e justificáveis é que pode chegar aos 30
minutos. (Art.º 6.º)
FATURAS/ RECIBOS
• Num prazo razoável após a conclusão da prestação do serviço, a plataforma eletrónica envia ao utilizador uma fatura
eletrónica, indicando entre outros, o código único de referência da viagem, a origem e o destino do percurso, o tempo e a
distância total do percurso, o valor total do preço a pagar, com discriminação do IVA à taxa legal aplicável e de outros impostos
ou taxas e a demonstração do cálculo do preço, com base nos elementos e fator de ponderação que compõem a respetiva fórmula
de cálculo, incluindo a taxa de intermediação cobrada pelo operador de plataforma eletrónica; (Art.º 15.º)
• As plataformas eletrónicas disponibilizam obrigatoriamente em relação a cada serviço, antes do início de cada viagem e
durante a mesma, os termos da emissão de fatura eletrónica. (Art.º 19.º)