Arquimedes foi um homem muito importante para a área da matemática tendo
descoberto várias coisas como em “A Quadratura da Parábola”, Arquimedes provou que a área delimitada por uma parábola e uma linha reta é 4⁄3 vezes a área do triângulo inscrito correspondente. Ele expressou a solução do problema como uma série geométrica infinita com a razão comum de 1⁄4. Outra técnica conhecida como o “método da exaustão”, e ele empregou-o para aproximar o valor de π (pi). Ele conseguiu isso desenhando um polígono regular inscrito e outro circunscrito a um mesmo círculo. Aumentando-se o número de lados do polígono regular, ele se torna uma aproximação mais precisa de um círculo. Quando os polígonos tinham 96 lados cada um, ele calculou os comprimentos de seus lados e mostrou que o valor de π está entre aproximadamente 3,1429 e 3,1408, consistente com o seu valor real de cerca de 3,1416. Ele também mostrou que a área de um círculo é igual a π multiplicado pelo quadrado do raio do círculo…e por aí fora.
A obra de Arquimedes revela características muito próprias e originais, os seus
escritos são memórias científicas, onde existem intervenções eficazes em todas as áreas da matemática grega e em todos os domínios como a astronomia e a física. Temos os livros “Da esfera e do cilindro” (livros I e II) onde conta-se o cálculo da área lateral do cone e do cilindro; “Dos corpos flutuantes” (livro I e II) falamos das bases científicas da hidrostática; “Do equilíbrio dos planos” é o primeiro tratado científico de estática como a alavanca, os centros de gravidade. Existem muitos mais como “Dos conóides e dos esferóides”; “Das espirais”; “Da medida do círculo”; “Quadratura da Parábola”; “O Arenário”; “Do método relativo aos teoremas mecânicos”; “O problema dos bois”; “O Stomachion”. Sobre obras escritas por Arquimedes podemos encontrar algumas como “As Obras de Arquimedes Dover Livros sobre Matemática”, entre muitas mais.
O Surgimento da Geometria Analítica no Século XVII: o problema das relações entre descoberta científica, linguagem, autoridade, coletivo de pensamento e estilo de pensamento nas trajetórias intelectuais de Descartes e Fermat, tomando como base a epistemologia de Ludwik Fleck