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O planeta

de
QUORION
Num planeta muito esquecido, utilizado principalmente como reciclagem e coleta de
sucata, vivia uma variação de humanos esquisita. Eles eram conhecidos por terem
partes, em seu corpo, com pequenas áreas brilhantes, quase como tocados por
estrelas e desta forma, manchados eternamente por elas. Definitivamente eram
belos, mas sempre usados para coletores de lixo e outros tipos de substâncias pelo
cosmos. Trabalhadores definidos pelo resto de suas vidas por conta de uma
grandiosa organização que os achava úteis para transporte. Por serem meio
selvagens e bárbaros, além de não terem nenhuma habilidade especial que o
diferenciam, tendo em vista que seu planeta era definitivamente vazio e faltoso em
conflitos, os Tocados pelas Estrelas definitivamente não haviam evoluído tanto
quanto normalmente as raças evoluíram juntas.

A facilidade de controlar essa população deixou a organização muito contente, e


começou a explorar a mão de obra barata e incrivelmente simples de se utilizar:
bastava dizê-los que fariam pelo bem da comunidade, que auxiliariam suas famílias
e que era um trabalho benigno e todos trabalhavam com afinco e diligência. Com o
tempo, se tornaram trabalhadores árduos e calculistas. Entretanto, não perderam
seu lado tão disposto a ajudar outros, um grande senso de justiça e comunidade.

Existiam, claro, aqueles que eram contrários ao que era definido anteriormente. Os
que buscavam um caminho melhor para sua raça, mas eles sempre eram mal vistos
pela sociedade e definidos como “Gara’shi” ou, na linguagem comum, “aqueles
criadores de discórdia”. As tradições eram extremamente respeitadas e esse tipo de
indivíduo era, de certa forma, deixado de lado por essa sociedade, definidos como
infrutíferos ou caóticos.

Esse nome veio de um Kalashtar que causou grande caos e quase eliminou os
Kalashtarianos no planeta.

A muitos anos, uma grande quantidade de material biológico deveria ser


transportado, mas era extremamente perigoso e inflamável. Em um dos spelljammers
da organização, um Kalashtar chamado Garash decidiu utilizar seu conhecimento
para criar uma rebelião no Spelljammer, quase estourando o navio no meio do espaço
e eliminando todos lá. Entretanto, a tripulação se manteve viva, mesmo que muitos
tivessem morrido. Por respeito ao bem e a moral, Garash foi mantido vivo e por fim,
levado a uma prisão pelo resto de sua vida (também veio a desaparecer após alguns
anos, juntamente com os kalashtarianos), como definido pela moral da comunidade.

Mas a mudança drástica dos kalashtarianos só veio mesmo cerca de milênios, ou


então, centénios de anos após esses acontecimentos, que agora eram lembranças do
passado e somente aqueles mais antigos e sábios tinham memórias.

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