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FÍSICA 1C 2024/1 CIF-UFRGS

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Instituto de Fı́sica
Fı́sica 1C - 2023/2
Prof. Felipe Russman – russman@ufrgs.br

L Exercı́cios de Fı́sica 1C
| Lista 0 |

07. A quantos metros por segundo corresponde 3,6


cinemática
quilômetros por hora?

08. Um homem caminha com velocidade vH de 3,6 km/h,


uma ave com velocidade vA de 30 m/min, e um in-
01. Qual a etimologia da palavra cinemática?
seto com vI de 60 cm/s. Essas velocidades satisfazem
a relação:
02. O que significa dizer que, em dado instante, um caro
se movia a 55 km/h? E a 12 m/s? O que é velocidade? (a) vI > vH > vA (d) vA > vH > vI
(b) vA > vI > vH
03. Qual a diferença entre velocidade média e ins- (c) vH > vA > vI (e) vH > vI > vA
tantânea? Como a última pode fazer sentido?

04. Qual a aceleração de um carro de Fórmula 1? E da 09. Uma das teorias para explicar o aparecimento do ho-
gravidade próximo à superfı́cie da Terra? O que é mem no continente americano propõe que ele, vindo
aceleração? da Ásia, entrou na América pelo Estreito de Bering e
foi migrando para o sul até atingir a Patagônia, como
05. Um aluno, sentado na carteira da sala, observa os co- indicado no mapa. Datações arqueológicas sugerem
legas, também sentados nas respectivas carteiras, bem que foram necessários cerca de 10.000 anos para que
como um mosquito que voa perseguindo o professor essa migração se realizasse. O comprimento AB, mos-
que perambula pela sala. trado ao lado do mapa, corresponde à distância de
5000 km nesse mesmo mapa.
Das alternativas abaixo, a única que retrata uma
análise correta do aluno é:
(a) A velocidade de todos os meus colegas é nula
para todo observador na superfı́cie da Terra.
(b) Eu estou em repouso em relação aos meus cole-
gas, mas nós estamos em movimento em relação
a todo observador na superfı́cie da Terra.
(c) Como não há repouso absoluto, não há nenhum
referencial em relação ao qual nós, estudantes,
estejamos em repouso.
(d) A velocidade do mosquito é a mesma, tanto em
relação aos meus colegas, quanto em relação ao
professor.
(e) Mesmo para o professor, que não para de andar
pela sala, seria possı́vel achar um referencial em
relação ao qual ele estivesse em repouso. Com base nesses dados, pode-se estimar que a veloci-
dade escalar média de ocupação do continente ameri-
cano pelo homem, ao longo da rota desenhada, foi de
06. Um móvel parte do km 50, indo até o km 60, onde,
aproximadamente:
mudando o sentido do movimento, vai até o km 32. O
deslocamento escalar e a distância efetivamente per- (a) 0,5 km/ano
corrida são, respectivamente:
(b) 8,0 km/ano
(a) 28 km e 28 km (c) 24 km/ano
(b) 18 km e 38 km (d) 2,0 km/ano
(c) 18 km e 38 km
(d) 18 km e 18 km
(e) 38 km e 18 km

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10. (PUC-SP) Andrômeda é uma galáxia distante 2, 3 × Definição


106 anos-luz da Via Láctea, a nossa galáxia. A luz
A Considere um partı́cula cuja posição unidi-
proveniente de Andrômeda, viajando à velocidade de
mensional é medida em uma reta orientada. A
3, 0 × 105 km/s, percorre a distância aproximada até
posição da partı́cula neste referencial, no ins-
a Terra, em quilômetros, igual a
tante t, é indicada por x(t). O quociente
(a) 4 × 1015
x(t2 ) − x(t1 )
, para t2 ̸= t1 ,
(b) 6 × 1017 t2 − t1
(c) 2 × 1019 é chamado de a velocidade média da
(d) 7 × 1021 partı́cula entre os instantes t1 e t2 .

(e) 9 × 1023
14. O movimento de um corpo ocorre sobre um eixo x,
de acordo com o gráfico, em que as distâncias são da-
11. A luz proveniente do Sol demora, aproximadamente, das em metros e o tempo, em segundos. A partir do
8 minutos para chegar à Terra. Isso significa que ao gráfico, determine:
olharmos para o Sol (com equipamento de visão ade- (a) a distância percorrida em 1 segundo entre o ins-
quado) o vemos no passado; como ele era há 8 minu- tante 0,5 s e 1,5 s;
tos. Se por uma catástrofe inexplicável o Sol desapare- (b) a velocidade média do corpo entre 0,0 s e 2,0 s;
cesse neste instante, só perceberı́amos a sua ausência
(c) a velocidade instantânea em 1,5 s.
passados 8 minutos do evento.
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é de 3 × 105
km/s, a distância Sol-Terra é, aproximadamente, de

(a) 1, 16 × 105 km.


(b) 1, 24 × 107 km.
(c) 1, 44 × 108 km.
(d) 1, 58 × 107 km.
(e) 1, 74 × 106 km.

Dica: Se você tem alguma dificuldade com a grafia de e


operação com números em notação cientı́fica, eu sugiro que
acesse este link.
15. O gráfico representa a variação das posições de um
O enunciado seguinte refere-se às questões 12 e 13. móvel em função do tempo (s vs. t).
Dois móveis A e B, ambos com movimento uniforme,
percorrem uma trajetória retilı́nea conforme mostra a
figura. Em t0 , estes se encontram, respectivamente,
nos pontos A e B na trajetória. As velocidades dos
móveis são vA = 50 m/s e vB = 30 m/s no mesmo
sentido.

Desenhe o gráfico que indica a velocidade do móvel


em função do tempo.

16. No movimento retilı́neo uniformemente variado, com


velocidade inicial nula, a distância percorrida é:
12. Em qual ponto da trajetória ocorrerá o encontro dos (a) diretamente proporcional ao tempo de percurso.
móveis? (b) inversamente proporcional ao tempo de percurso.
(c) diretamente proporcional ao quadrado do tempo
(a) 200 m (c) 250 m (e) 350 m
de percurso.
(b) 225 m (d) 300 m
(d) inversamente proporcional ao quadrado do tempo
de percurso.
13. Em que instante a distância entre os dois móveis será (e) diretamente proporcional à velocidade.
50 m? Obs.: Se uma grandeza cresce e outra, em função
dessa, cresce também, então NÃO significa que uma
(a) 2,0 s (c) 3,0 s (e) 4,0 s é proporcional à outra: há uma relação crescente en-
(b) 2,5 s (d) 3,5 s tre elas, isso sim. O conceito de proporcionalidade é
mais forte. Saiba disso. Leia o texto no Gabarito.

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Definição
A Considere um partı́cula cuja posição unidimensional é medida em uma reta orientada. A posição da partı́cula
neste referencial, no instante t, é indicada por x(t). O limite do quociente

x(t2 ) − x(t1 )
, para t2 → t1 , (leia-se: tê dois tendendo a tê um)
t2 − t1
(quando existe) é chamado de a velocidade instantânea da partı́cula no instante t1 .

17. A intenção desse problema é calcular, no instante 2, 0 segundos, a velocidade instantânea de um corpo inicialmente
em repouso, que partiu da origem e se move com aceleração fixa de +2 m/s2 .
Considere o gráfico da posição x, medida em metros, versus o tempo t, em segundos, da referida partı́cula. Sabe-se
que (você sabe mesmo?) tal função é x(t) = t2 .

(a) Calcule, primeiramente, a velocidade média da partı́cula entre os instantes 2,0 s e 3,0 s.
Solução. Essa farei de exemplo. Por definição, a velocidade média da partı́cula entre os instantes 2,0 s e 3,0,
denotada por v[2,0;3,0] , é
x(3, 0) − x(2, 0) (3, 0)2 − (2, 0)2
v[2,0;3,0] = = = 9, 0 − 4, 0 = 5, 0 m/s.
3, 0 − 2, 0 1, 0
(b) Agora calcule a velocidade média da partı́cula entre os instantes 2,0 s e 2,5 s.
(c) E entre os instantes 2,0 s e 2,1 s? Um pouco mais perto.
(d) Entre os instantes 2,0 s e 2,01 s, ainda mais perto, o que você calcula de velocidade média?
(e) Por fim, calcule agora a velocidade média da partı́cula entre os instantes 2,0 s e 2,001 s.
O que você percebe? Algo interessante? E agora pelo outro lado:
(f) Calcule a velocidade média da partı́cula entre os instantes 1,0 s e 2,0 s.
(g) E entre os instantes 1,5 s e 2,0 s? Um pouco mais perto de 2,0 s, mas pela esquerda.
(h) Entre os instantes 2,1 s e 2,0 s, ainda mais perto, o que você calcula de velocidade média?
(i) Por fim, calcule agora a velocidade média da partı́cula entre os instantes 2,01 s e 2,0 s.
(j) Só mais um: calcule a velocidade média da partı́cula entre os instantes 2,001 s e 2,0 s.
Os cocientes estão se aproximando do mesmo número que nas contas anteriores, não é? Pois esse número que você
achou é o que se define como a velocidade instantânea da partı́cula em t = 2, 0 s.
Mas note uma imprecisão: tanto aproximando de 2,0 s pela esquerda como pela direita, parece que o quociente
calculado, a velocidade média no intervalo, se aproxima de 4,0 m/s. Mas será mesmo? Vamos fazer uma conta de
convencimento. Primeiramente nos aproximando de t1 = 2, 0 s pela direita. Nesse caso, O t2 é sempre 2, 0 mais
”alguma coisa”positiva que vai ficando pequena: 1,0, depois 0,5, 0,1, etc. Toma então t2 = 2 + h e vamos ver o
que acontece com a velocidade média quando esse h fica pequeno. Olha só:
x(2 + h) − x(2) (2 + h)2 − (2)2 4 + 4h + h2 − 4 4h + h2 h(4 + h)
v[2,2+h] = = = = = = 4 + h.
2+h−2 h h h h
Pois bem: se fizemos h = 0, então v[2,2+0] = 4 m/s como desconfiávamos. Faça pelo lado contrário e obtenha o
mesmo resultado: fixe t2 = 2, 0 s, tome t1 = 2 − h, calcule a velocidade média e veja o que acontece quando h = 0,
mas só no final. 1
1 Toda a confusão que eu fiz aqui deve ser esclarecida em um bom curo de Cálculo 1, no capı́tulo de processos de limite. O que fizemos
aqui pode ser estranho para você já que se trata de matemática pós-iluminismo. A matemática do Ensino Médio é toda, bem dizer,
pré-iluminismo.

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18. De um corpo que cai livremente 21. Um disco de raio r gira com velocidade angular cons-
desde o repouso, em um planeta tante. Na borda do disco, está presa uma placa fina
X, foram tomadas fotografias de de material facilmente perfurável. Um projétil é dis-
múltipla exposição à razão de parado com velocidade v em direção ao eixo do disco,
1.200 fotos por minuto. As- conforme mostra a figura, e fura a placa no ponto
sim, entre duas posições vizi- central. Enquanto o projétil prossegue sua trajetória
nhas, decorre um intervalo de sobre o disco, a placa gira meia circunferência, de
tempo de 1/20 de segundo. A forma que o projétil atravessa mais uma vez o mesmo
partir das informações constan- orifı́cio que havia perfurado. Considere a velocidade
tes da figura, podemos concluir do projétil constante e sua trajetória retilı́nea. O
que a aceleração da gravidade no módulo da velocidade v do projétil é:
planeta X, expressa em metros
por segundo ao quadrado, é:
ωr
(a)
π
(a) 10 (c) 30 (e) 50 2ωr
(b)
(b) 20 (d) 40 π
ωr
(c)

(d) ωr
πω
19. Os vetores velocidade (⃗v ) e aceleração (⃗a) de uma (e)
partı́cula em movimento circular uniforme, no sentido r
indicado, estão melhor representados na figura:

dinâmica

22. Pesquise sobre o livro Princı́pios Matemáticos da


Filosofia Natural. Leia as Leis de Newton contidas
nele na versão original.

23. Qual a importância das Leis de Newton para a


Mecânica? O que representam? Qual o seu intervalo
de validade?

24. Qual a etimologia da palavra dinâmica? Qual o seu


objeto de estudo?

25. A figura abaixo mostra a força em função da ace-


20. Numa partida de futebol, o goleiro bate o tiro de meta leração para três diferentes corpos 1, 2 e 3.
e a bola, de massa 0,5 kg, sai do solo com velocidade
de módulo igual a 10 m/s, conforme mostra a figura.

Sobre esses corpos é correto afirmar:

(a) O corpo 1 tem a menor inércia.


(b) O corpo 3 tem a maior inércia.
(c) O corpo 2 tem a menor inércia.
(d) O corpo 1 tem a maior inércia.
No ponto P, a 2 metros do solo, um jogador da de- (e) O corpo 2 tem a maior inércia.
fesa adversária cabeceia a bola. Considerando g = 10
m/s2 , determine a velocidade da bola no ponto P.

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26. Duas forças de módulo F/2 e uma de módulo F 29. Dois caixotes de mesma altura e mesma massa, A e
atuam sobre uma partı́cula de massa m, sendo as suas B, podem movimentar-se sobre uma superfı́cie plana
direções e sentidos mostrados na figura. sem atrito. Estando inicialmente A parado próximo a
uma parede, o caixote B aproxima-se perpendicular-
mente à parede com velocidade V0 , provocando uma
sucessão de colisões elásticas no plano da figura.

Após todas as colisões, é possı́vel afirmar que os


módulos das velocidades dos dois blocos serão apro-
A direção e o sentido do vetor aceleração são mais bem ximadamente
representados pela figura da alternativa:
(a) VA = V0 e VB = 0
V0
(b) VA = e VB = 2V0
2
(c) VA = 0 e VB = 2V0
27. Uma balança na portaria de um prédio indica que o V0 V0
peso de uma pessoa é de 600 newtons. A seguir, outra (d) VA = √ e VA = √
2 2
pesagem é feita na mesma balança, no interior de um (e) VA = 0 e VB = 0
elevador, que sobe com aceleração de sentido contrário
ao da aceleração da gravidade e módulo g/10, sendo Comentário: Esse problema é muito interessante
g = 10 m/s2 . quando pensamos na quantidade de colisões que ocor-
Nessa nova situação, o ponteiro da balança aponta rem, tanto entre os blocos como com o bloco A e a pa-
para o valor que está indicado corretamente na se- rede. É possı́vel mostrar que, se mB = 102(N −1) mA ,
guinte figura com N ∈ N, então o número de colisões será exa-
tamente os N primeiros algarismos de π. Eu fi-
quei sabendo sobre esse problema pelo vı́deo https:
//www.youtube.com/watch?v=jsYwFizhncE. Me in-
teressei muito e resolvi fazer uma demostração
diferente da sugerida pelo autor. Você pode
encontrá-la em https://www.cemeai.icmc.usp.br/
actalegalicus/calculando-pi-com-colisoes/

30. O corpo C, de massa m, é abandonado do repouso


no ponto A do trilho liso abaixo. Desprezando qual-
quer resistência ao deslocamento e sabendo que a ace-
leração gravitacional local é g, a altura mı́nima que o
coro deve cair para que complete o looping é

28. A figura abaixo mostra uma mola de massa desprezı́vel


e de constante elástica k em três situações distintas de
equilı́brio estático.

(a) R
(b) 2R
De acordo com as situações I e II, pode-se afirmar que (c) 3R/2
a situação III ocorre somente se P2 for de
(d) 3R
(a) 36 N (b) 27 N (c) 18 N (d) 45 N (e) 5R/2

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31. Um satélite artificial A se move em órbita circular em 33. Suponha que duas partı́culas de massas m1 e m2 são fi-
torno da Terra com um perı́odo de 25 dias. Um outro xadas no vácuo a uma distância d uma da outra. Mos-
satélite B possui órbita circular de raio 9 vezes maior tre que, caso as massas sejam diferentes, a posição de
do que A. Calcule o perı́odo do satélite B. equilı́brio de uma terceira partı́cula se localiza sempre
mais próxima da partı́cula de menor massa.
Para isso, siga o estudo dirigido.

(a) Crie um eixo de referência posicionando a massa


m1 em x = 0 e a m2 em x = d. Indique a posição
da terceira massa por x0 . Imponha a condição de
equilı́brio para a terceira massa (campo gravita-
cional resultante igual a zero) e deduza
32. Dois corpos esféricos de mesma massa têm seus cen-
tros separados por uma certa distância, maior que o
d m2
seu diâmetro. Se a massa de um deles for reduzida x0 = , onde α2 = .
à metade e a distância entre seus centros, duplicada, 1+α m1
o módulo da força de atração gravitacional que existe
entre eles estará multiplicado por: (b) Supondo m2 > m1 , conclua que x0 < d/2. Isso
significa que, se a massa m1 é menor do que o
(a) 8 da massa m2 , então a posição de equilı́brio da
(b) 4 terceira massa é menor do que a do ponto médio
(c) 1 do segmento entre m1 e m2 . Ou seja, a posição
(d) 1/4 de equilı́brio está mais próxima da partı́cula de
(e) 1/8 menor massa.

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✓ GABARITO:
05. (e)
AA A proporcionalidade é, provavelmente,
a noção matemática mais difundida na cul-
tura de todos os povos e seu uso universal
06. (c) data de milênios.
AA Sem ir tão longe, vejamos como este
assunto era tratado em nosso paı́s pelas
gerações que nos antecederam. Para isto, va-
07. 1 m/s. mos consultar um compêndio antigo e muito
bem conceituado, sem dúvida o texto ma-
temático de mais longa utilização no Brasil.
Trata-se da Aritmética Progressiva, de An-
08. (e) tonio Trajano, cuja primeira edição ocorreu
em 1883 e ainda se achava em circulação na
década de 60, com mais de oitenta edições
publicadas. Trajano dá a seguinte definição:
09. (d) AA Diz-se que duas grandezas são propor-
cionais quando elas se correspondem de tal
modo que, multiplicando-se uma quantidade
de uma delas por um número, a quantidade
10. (c) correspondente da outra fica multiplicada ou
dividida pelo mesmo número. No primeiro
caso, a proporcionalidade se chama direta e,
no segundo, inversa; as grandezas se dizem
11. (c) diretamente proporcionais ou inversamente
proporcionais. [...]
AA Em suma, a definição tradicional equi-
vale a dizer que: a grandeza y é di-
12. (d) retamente proporcional à grandeza x
quando existe um número a (chamado a
constante de proporcionalidade) tal que

13. (b) y = ax

para todo valor de x.


A Matemática do Ensino Médio, Volume 1, 2000.
14. (a) 20 m Coleção do professor de matemática. Sociedade
Brasileira de Matemática
(b) 20 m/s
AA E usualmente dizemos que a grandeza y é in-
(c) 10 m/s versamente proporcional à grandeza x quando
existe um número a tal que
a
y= ou y · x = a
x
para todo valor de x; só tomando o cuidado aqui de
15. que, para a definição fazer sentido, o a e o x não
podem ser zero.
18. (d)

19. (a)
16. (c) 20. 7,75 m/s.

21. (b)
As afirmações do enunciado evocam o conceito oni-
presente de proporcionalidade. Para julgá-las, por- 25. (d) 27. (d) 29. (e) 31. 675
tanto, é preciso que você esteja familiarizado(a) com dias
tal conceito. Se já estiver, ótimo. Caso contrário,
é chegada a hora (!!!) e sugiro a leitura do texto a 26. (e) 28. (c) 30. (e) 32. (e)
seguir.

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