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Unidade 7

Bioestatística
INDEX QUEM FAZ
Objetivo 03

Testes Estatísticos: dados nominais 04

Testes Estatísticos: não paramétricos 06

Testes Estatísticos: dados contínuos 07

Correlação: dados contínuos 08

Referências 09

Administração da UMC
PROF. MANOEL BEZERRA DE MELO
Chanceler

PROFª Mª REGINA COELI BEZERRA DE MELO


Reitora

DRA. ROSELI DOS SANTOS FERRAZ VERAS


Vice-Reitora

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Pró-reitor de Graduação do Campus Sede

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Pró-reitor de Graduação de Campus Fora de Sede

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Pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

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PUBLICAÇÃO
Esta revista virtual (E-book) é uma publicação da

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Av. Dr. Cândido Xavier de Almeida e Souza, 200.


Mogi das Cruzes - SP
Fone: (11) 4798-7000
UMC

É proibida a venda e a reprodução deste material sem a


autorização prévia da Universidade.

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Objetivo
Figura 01

Oferecer noções sobre testes estatísticos aplicados.


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Testes Estatísticos: dados nominais
Neste e-book, você terá a oportunidade de visualizar as possibilidades
de testes que utilizamos na estatística na fase final de um estudo
ou em artigos científicos de boa qualidade. Conhecerá as condições
necessárias para a decisão quanto ao tipo de teste a ser usado no seu
estudo.

Após essa unidade, esperamos que alguns itens da bioestatística


analítica estejam mais claros e com um entendimento ampliado. Sendo
assim, a estatística analítica passará a ser aplicada de uma maneira mais
dinâmica na sua rotina acadêmica.

Figura 02

Os testes estatísticos, envolvendo dados nominais não paramétricos,


para serem escolhidos, estão vinculados a algumas condições.
Antes de abordarmos essas “exigências”, vamos esclarecer que uma
estatística paramétrica ou não paramétrica representa técnicas de
inferência, ou seja, uma condição na qual as informações encontradas
na amostra possam ser projetadas, inferidas, para a população.
A estatística não paramétrica pode ser usada em um cenário em que
a distribuição dos resultados não obedeça aos parâmetros de uma
curva normal. Enquanto a estatística paramétrica é utilizada para uma
distribuição normal dos resultados.

Estas possibilidades, estatística paramétrica ou não, podem ser usadas


quando os dados provenientes do experimento são calculados com
base em escala de medida com dados do tipo nominal ou ordinal.
A técnica não paramétrica insere os resultados em uma ordem de
grandeza, assim, nesse caso, calcula a variabilidade de uma maneira
indireta dos resultados.

No entanto, os testes paramétricos possuem a capacidade de medir


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a exata proporção da variabilidade dos resultados em sua totalidade,
que é em função das diferenças encontradas entre as situações
experimentais.

Nesse contexto, os testes não paramétricos possuem uma “força” menor


em comparação aos testes paramétricos, implicando na seguinte
situação prática: possuir uma maior dificuldade em encontrar as
significativas diferenças quando elas existem.

Retornando ao nosso contexto sobre as “exigências” para o uso dos


testes estatísticos, encontramos as seguintes questões:

Quantas amostras existem, duas ou mais? As amostras são pareadas


ou dependentes? O que significa uma amostra pareada?

Amostra pareada

Esta amostra representa uma ação para tornar as unidades experimentais


homogêneas entre si em relação a algumas características como idade,
gênero, massa corporal, entre outras. Essa ação é executada na fase de
delineamento da pesquisa.

Isso significa que devemos estar atentos no início do estudo quanto às


características da amostra, pois isso implicará na estatística analítica, ou
seja, na escolha do teste estatístico.

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Testes Estatísticos: não paramétricos
Entre os testes não paramétricos, encontramos o Teste de Wilcoxon-
Mann-Whitney, que, a princípio, compara as tendências centrais de
duas amostras, com características independentes e tamanhos iguais.
No entanto, posteriormente, passou a substituir o teste t para amostras
com tamanhos iguais e independentes.

Este teste possui uma condição importante, a variável em análise


deverá possuir uma distribuição contínua, como exemplo: a
classificação de notas de provas de “A” a “E”.

Podemos citar outro teste denominado “Teste de Kruskal Wallis”, que


analisa a possibilidade de existir diferença na amostra originada da
mesma população ou de populações iguais em relação às médias
obtidas.

Entenderemos melhor essa opção de cálculo com o seguinte exemplo:


um pesquisador anotou o tempo obtido de pilotos em cada volta
de um treino contendo 3 voltas, obteve o seguinte resultado em
segundos:

Piloto 1 12.02 11.45 12.23


Piloto 2 11.33 10.23 11.34
Piloto 3 11.37 11.44 12.01

Ou seja, percebemos que este teste é usado para um cenário em que


existem mais de dois grupos e o objetivo está relacionado em verificar
se realmente existe uma diferença estatisticamente significante entre
os resultados provenientes das unidades experimentais.
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Testes Estatísticos: dados contínuos
Para essa situação, podemos, entre alguns testes, utilizar o Teste de
Coeficiente de Correlação de Pearson.

O Teste de Correlação de Pearson verifica o grau da correlação existente


entre duas variáveis. Tal teste apresenta uma direção positiva ou
negativa.

O coeficiente é representado pela letra “P” e apresenta valores limítrofes


entre -1 e 1. Assim, podemos encontrar como resultantes as seguintes
condições em relação aos valores.

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Escolha do Teste de Significância
Direções negativas ou positivas: nesse caso, o valor máximo é atingido,
os pontos em sua totalidade estarão dispostos em uma linha reta
inclinada tanto para a direção positiva (r = +1) quanto para a direção
negativa (r = -1).

Figura 03 Figura 04

Quando não existe relação entre as variáveis, o gráfico estará em uma


forma de nuvem.

Figura 05

Uma outra possibilidade se refere à condição em que existe uma


associação de grau intermediário entre as variáveis; assim, o gráfico se
comportará na seguinte configuração com o r entre 0 e 1.
Criada pelo autor
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Caso o gráfico tenha uma imagem de uma nuvem elíptica em relação
a um dos eixos, isto indica que existe uma correlação nula. Veja a
ilustração a seguir.

Figura 06

Importante

Fique atento para a seguinte situação.
Caso o gráfico tenha como resultado uma configuração em que o eixo
principal é uma curva, significa que o valor de r não está medindo de
forma correta a relação entre as variáveis em questão no estudo.

Caros, a partir deste conteúdo, procure identificar em seu estudo ou em


um artigo científico o tipo de dado envolvido. Não menos importante
é a análise quanto à representação gráfica, principalmente sobre
correlações.

Com essa postura, você terá a oportunidade de ampliar o seu raciocínio


quanto aos resultados da pesquisa, além de melhor fundamentar as


pautas quanto à estatística aplicada.

Sendo assim, seu estudo estará apoiado em uma conclusão qualificada


e segura.

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Referências
FILHO, U. D. Introdução à Bioestatística Para Simples Mortais. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

JACQUES-CALLEGARI, S. M. Bioestatística: Princípios e Aplicações. 1ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2008.

VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 4ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Figuras

Figura 01 disponível em: http://goo.gl/83lTLl Acesso em: 10 de fev. 2014..

Figura 02 disponível em: http://goo.gl/h2h48B. Acesso em: 23 de abril. 2014.

Figura 03 disponível em: http://goo.gl/RaUw6C. Acesso em: 23 de abril. 2014.

Figura 04 disponível em: http://goo.gl/Rcret0. Acesso em: 23 de abril. 2014.

Figura 05 disponível em: http://goo.gl/oQG0Aa. Acesso em: 23 de abril. 2014.

Figura 06 disponível em: http://goo.gl/uTf7gy. Acesso em: 23 de abril. 2014.


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