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Unidade 5

Bioestatística
INDEX QUEM FAZ
Objetivo 03

Fundamentação do valor de
04
probabilidade

Testando hipóteses 06

Variabilidade da amostra 07

Referências 09

Administração da UMC
PROF. MANOEL BEZERRA DE MELO
Chanceler

PROFª Mª REGINA COELI BEZERRA DE MELO


Reitora

DRA. ROSELI DOS SANTOS FERRAZ VERAS


Vice-Reitora

PROF. DR. CLAUDIO JOSÉ ALVES DE BRITO


Pró-reitor de Graduação do Campus Sede

PROF. ANTONIO DE OLIVAL FERNANDES


Pró-reitor de Graduação de Campus Fora de Sede

PROF. DR. MIGUEL LUIZ BATISTA JÚNIOR


Pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

Equipe de EAD
PROFª Mª JACQUELINE DE OLIVEIRA LAMEZA
Coordenadora Geral EaD

CRISTIANE PANIAGUA
LETICIA ROCHA
Designer Instrucional

RONALDO SANTOS
Designer Gráfico

LUIZ BERTI
SILVIA ARCADES
Revisor de Texto

PUBLICAÇÃO
Esta revista virtual (E-book) é uma publicação da

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

Av. Dr. Cândido Xavier de Almeida e Souza, 200.


Mogi das Cruzes - SP
Fone: (11) 4798-7000
UMC

É proibida a venda e a reprodução deste material sem a


autorização prévia da Universidade.

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Objetivo
Figura 01

Iniciar a fundamentação da estatística analítica e incutir o raciocínio


prático para tarefas acadêmicas e profissionais cotidianas.
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Fundamentação do valor de probabilidade
Nesta unidade, vamos tratar do assunto de probabilidade, também
conhecido como “p”. No entanto, é importante revermos o conceito
de amostra, pois, para este tópico, frequentemente, estaremos nos
referindo a essa possibilidade estatística.

Neste sentido, por que trabalhamos com amostras?

O uso de amostras em pesquisa é uma estratégia para evitar o


desperdício de tempo e dinheiro durante o estudo. Sem o uso
da amostra, o pesquisador teria que analisar todas as unidades
experimentais da população, ou seja, existiria um trabalho enorme com
essa estratégia.

Ao usarmos amostras, estamos sujeitos há alguns riscos e não


raramente teremos as seguintes dúvidas:

Para diminuirmos os riscos em relação à amostra, assim como


potencializar os valores concluídos e oferecer uma maior segurança aos
resultados, utilizaremos como estratégia o uso do “p”.
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Veja o exemplo a seguir. Um professor explicou um assunto de duas
formas diferentes para os seus alunos das turmas “A” e “B”. O objetivo
foi verificar qual das estratégias era mais efetiva. A variável que usou foi
a nota resultante das provas. Após os cálculos estatísticos, encontrou
um p=0,40.

Isso significa que a probabilidade desta diferença originada das médias


ser em função do acaso é de 40%.

Neste caso, se o professor justificar que as diferenças entre as médias


ocorreram devido às propostas diferentes de ensino, haverá 40% de
chances de cometer um erro.

Em relação à probabilidade, caso esse professor execute essas mesmas


estratégias de ensino 100 vezes, terá resultados iguais ou semelhantes
em 60.

Mas será que assumir um erro de 40% não é muita insegurança no


estudo?
Figura 02
A alternativa é trabalhar com uma significância menor, por exemplo:
p ≤ 0,05. Ou seja, permitir apenas 5 resultados errados e 95 resultados
corretos, caso a estratégia seja repetida cem vezes. Assim, terá uma
maior segurança em seus resultados.

Para
saber mais
Ficou com dúvidas? Então, acompanhe a explicação.

Clique para assistir


ao vídeo


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Testando Hipóteses
Utilizar dados amostrais em um teste de hipotese é uma estratégia
contida em estatística para executar inferência.

As hipóteses são subdivididas em duas possibilidades:

Erros aos testar hipóteses

Quando usamos em bioestatística a estratégia de testar hipóteses,


estaremos diante dos seguintes erros:

E o que são esses tipos de erros?

* Hipótese

O que podemos fazer para evitar erros?

• Planejamento
• Coleta de dados correta
• Levantamento estatístico (fundamentação)

E lembre-se: estatística não recupera pesquisa.


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Variabilidade da amostra
Quais são as variabilidades envolvidas na amostra?

1. Imprecisão ou Erro Amostral

Em pesquisa, na área da saúde, representa uma fonte pequena de


variabilidade. Ainda assim, não podemos descartar a sua importância.

2. Variabilidade Biológica

A variabilidade biológica é uma fonte muito importante na área da


biologia (saúde em geral), pois, em estudos envolvendo seres humanos,
estamos sujeitos a encontrar respostas diferentes mesmo em uma
amostra homogênea.

3. Enganos

Nesse tipo de variabilidade, os erros podem ser sistematizados, ou seja,


causar repetições contínuas de enganos.

A estatística não consegue controlar as seguintes fontes de erros:


imprecisão e variabilidade. ►
Importante

Clique para assistir
Quer saber mais sobre as variabilidades da amostra? Assista ao vídeo.

Poder do estudo
ao vídeo
Capacidade do estudo de detectar diferenças existentes nos resultados.

Exemplo: um pesquisador pode assumir que em sua pesquisa haverá


um poder de “perceber” uma diferença de 20% e não ser capaz de
detectar uma de 5%.
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Para evitar erros, não trabalhe com amostras pequenas e procure evitar
comparações excessivas entre grupos. Trabalhe com dados que tenham
como cenário uma menor dispersão possível.

Aplicabilidade do poder do estudo

Existe uma relação direta entre a dispersão dos resultados encontrados


em uma pesquisa quanto ao poder do estudo.

A dispersão dos dados se refere aos resultados (dados) encontrados


a partir dos casos. Nessa situação, quanto maior a dispersão, menor
o tamanho da amostra utilizada no início do estudo, que por
consequência, terá o poder do estudo diminuído. Assim, a pesquisa
estará sem uma das fundamentais estratégias para garantir a segurança
do estudo.

Referência quanto ao tamanho da amostra

Isso se associa a uma orientação geral, pois, não esqueça, para cada
pesquisa, temos um cenário diferente, quantidade de variáveis
envolvidas e uma ou mais comparações.

E ainda, qual a margem de erro que será assumida em relação ao “p”?


Qual o poder do estudo?

Essas informações fazem parte na fase de montagem do tamanho da


amostra.

O tamanho da amostra terá uma relação direta com a qualidade do


seu resultado; em geral, quando usamos uma quantidade de casos
menores do que o necessário, o resultado é comprometido e não há
uma possibilidade de realizar inferência na população.

A seguir, apresentaremos quatro possibilidades envolvendo tamanho e


amostra em relação à quantidade.
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Referências
FILHO, U. D. Introdução à Bioestatística Para Simples Mortais. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

JACQUES-CALLEGARI, S. M. Bioestatística: Princípios e Aplicações. 1ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2008.

VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 4ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Figuras

Figura 01 disponível em: http://goo.gl/83lTLl Acesso em: 10 de fev. 2014..

Figura 02 disponível em: http://goo.gl/NBy6uB. Acesso em: 11 de abril. 2014.

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