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1ª REVISÂO:
2ª REVISÃO:
As nossas vítimas;
Que sempre nos dão uma lição de valorização da vida.
1 – INTRODUÇÃO
2 – HISTÓRICO E LEGISLAÇÃO
2.1 - Histórico
2.2 - Legislação
2.2.1 – Regulamentadora do SAMU
2.2.2 – Aspecto Legal (penal) no atendimento a vítima
4 - EQUIPAMENTOS E BIOSSEGURANÇA
4.1 – Equipamentos
4.2 – Biossegurança
6 – SINAIS VITAIS
6.1 - RESPIRAÇÃO
6.2 - PULSO
6.3 - PRESSÃO ARTERIAL
7 – LESÕES TRAUMÁTICAS
7.1 – FRATURAS, LUXAÇÃO e ENTORSE.
7.2 - QUEIMADURAS
7.3 – TCE (Traumatismo Crânio-Encefálico)
7.4 – TRM (Traumatismo Raquimedular)
7.5 – TRAUMAS DE TÓRAX
7.6. TRAUMA ABDOMINAL
7.7 – HEMORRAGIAS E PREVENÇÃO DO ESTADO DE CHOQUE (HIPOVOLÊMICO,NEUROGÊNICO,
ANAFILÁTICO)
12 – UTILIZAÇÃO DO KED
13 – FERIMENTOS E CURATIVOS
14 – ANEXOS
14.1 – DECLARAÇÃO DE LISBOA
14.2 - CÓDIGO “Q”
14.3 – GLOSSÁRIO
15 - BIBLIOGRAFIA
Caros alunos,
Esta apostila é uma coletânea com algumas observações que são pertinentes a nossa
realidade.
Optamos por elaborá-la, pelo fato do assunto ser muito vasto e encontrarmos algumas
divergências entre os autores pesquisados.
No caso desse treinamento, utilizaremos como base os procedimentos adotados em
instituições reconhecidas nacionalmente na realização do atendimento pré-hospitalar.
Sugerimos que, ao terem acesso a outras obras com conteúdos diferentes do que será
visto no treinamento, usem o bom senso, que é nato do socorrista, devido as variações existentes.
Fiquem atentos aos comentários dos docentes, que são importantes e nem sempre estão
nos manuais, pois são frutos da prática e experiências obtidas nos serviços.
Desejamos sucesso a todos, lembrando que a participação efetiva e dedicação, serão
condições imprescindíveis para o sucesso do curso.
Se você não sabe que sabe, você pensa que não sabe.
Por outro lado, se você pensa que sabe e não sabe, você age como se soubesse e isso pode causar
consequências drásticas.
Todos somos ignorantes, só que em assuntos diferentes. È impossível ao ser humano saber tudo, mas
reconhecer-se ignorante em alguma coisa já é um conhecimento, pois é abrir a porta para o aprendizado.
Nossa maior ignorância é não saber que não sabemos. Arrogância é cegueira cognitiva, é nos tornar
cego ao conhecimento.
Tudo que aprendemos na vida passa por quatro fases, e a ignorância é a primeira fase da aprendizagem.
Na fase da ignorância, nós não sabemos o quanto não sabemos. Quando passamos, a saber, que não sabemos,
é porque já estamos aprendendo e entramos na segunda fase.
A segunda fase é estarmos a par de alguma coisa, ou seja, é quando sabemos o quanto não sabemos.
A terceira é a do conhecimento. É quando nós sabemos o quanto sabemos. De que modo começa o
conhecimento? É com confusão. Ao passarmos da segunda fase (estar a par) para a terceira (conhecimento),
temos que atravessar o território da confusão. Muitos estudantes, quando chegam neste ponto, largam o
livro, e não aprendem porque não suportam atravessar a confusão, que é a parte do aprendizado. Se os
professores, nas escolas, soubessem disso e entendesse a importância dessa etapa do conhecimento, o
aprendizado dos alunos seria muito melhor. Mas não, as pessoas têm medo da confusão (“Meu DEUS, não
estou entendendo nada. Não consigo. Isso é difícil demais para a minha cabeça!”) porque não querem sair da
zona de conforto.
Se nossos olhos virem uma coisa inteiramente nova, que nunca vira antes, a primeira percepção parecerá
confusa (“O que é isso?!”). Mas nosso cérebro tem capacidade para processar aquelas informações, desde
que estejamos abertos para isso, e logo o que era confuso torna-se familiar, o que era incompreensível torna-
se óbvio. Como já vimos, a arrogância (orgulho, soberba) é cegueira cognitiva. Fazer pose de “sabe tudo” é
fechar os próprios canais ao conhecimento. Para se chegar ao conhecimento, é preciso estar aberto para o
novo e ter vontade de aprender sem medo (pelo contrário!), penetrar no desconhecido. Somente assim é
possível superar as dificuldades e atravessar a confusão.
Na plenitude do conhecimento (que não significa saber tudo, e sim saber bem), chega-se a quarta fase
da aprendizagem: a sabedoria. Nosso cérebro já assimilou de tal forma aquele conhecimento, que nem
precisamos mais ficar prestando atenção. Aquilo já estar em nós, já faz parte de nossa estrutura mental.
Nessa fase, a pessoa já nem sabe mais o quanto (ou como sabe).
O bebê nasce sem saber andar. No início, nem sabe que não sabe. Depois, vê os outros andando e deseja
andar também, mas percebe que não sabe. Dá-se conta de sua ignorância, ou seja, começa a aprender. Depois
faz as primeiras tentativas e não consegue ainda, mas já estar a par de como é.
Então, começa a tentar com mais afinco. Dá dois ou três passos e cai. Tenta de novo e cai. Sente-
se confuso e tenta novamente. E continua caindo, mas não desiste, até que aprende. Depois de uns tempos,
aquilo que lhe exigira tanto esforço para aprender passa a ser tão simples que ele nem percebe mais que está
andando.
OBJETIVOS:
a. Conhecer um pouco da evolução do atendimento Pré-Hospitalar até os dias atuais;
b. Reconhecer a importância do aspecto legal que está inserido no procedimento de atender a uma vítima;
O transporte e o atendimento de vítimas diversas no Brasil, iniciou-se a partir de 1808, com a chegada da
família real portuguesa, quando passou a funcionar nos mesmos moldes do existente na Europa, por meio de
carruagens. Desde então, o Estado procurou responsabilizar-se pela missão de transporte de vítimas e
acidentados para os hospitais.
Na República, o governo federal associou seu sistema de transporte de vítimas e acidentados aos hospitais
públicos e conveniados, coordenado inicialmente pelo Serviço de Atendimento Médico Domiciliar de
Urgência (SAMDU), instância da antiga Secretaria de Higiene, seguido pelo Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS), Instituto
Nacional da Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS) e por último pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).
Em 1982, o serviço de Resgate foi implantado no Distrito Federal sob a responsabilidade do Corpo
de Bombeiros e operacionalizado através de viaturas UTE (Unidade Tática e Emergência). Em 1986, foi
criado no Rio de Janeiro o Grupo de Socorro de Emergência (GSE), operacionalizado por viaturas com uma
equipe composta por um médico e dois enfermeiros do quadro de saúde do Corpo de Bombeiros.
Em 1990, o Governo Federal após analisar alguns dados coletados, chegou a algumas
conclusões:
a. As agressões externas (acidentes e agressões) ocupam o primeiro lugar entre as causas de morte
entre a população de 05 a 39 anos;
b. Os custos do tratamento das vítimas de trauma (UTI e fisioterapia) consomem grande parte dos
recursos destinados à saúde;
c. Causa grande prejuízo à economia do País, a parcela da população economicamente ativa que fica
impossibilitada de trabalhar por seqüelas de lesões;
d. Os recursos disponíveis não estavam sendo utilizados adequadamente.
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Devemos lembrar ainda que o local de acidente pode ser ou gerar um local de crime e como tal,
possui uma série de aspectos legais a serem observados por aqueles que nele estão ou chegarão.
Devemos lembrar que nenhum de nós possui o poder sobre nossas vidas, ou seja, não temos o
direito de nos suicidar. Então, O QUE FAZER QUANDO A VÍTIMA NÃO QUER SER SOCORRIDA? OU
QUANDO SEUS PARENTES QUEREM IMPEDIR O SOCORRO?
O socorrista treinado tem uma responsabilidade maior perante a justiça do que o leigo que
comete um erro ao atender um acidentado, pois, será cobrado dele o procedimento correto, de acordo com o seu
nível de conhecimento. Resumindo, pode ser processado por lesão corporal ou homicídio culposo, por exemplo.
Mediante essas considerações, relacionamos abaixo algumas tipificações de crimes mais comuns
de acordo com o Código Penal Brasileiro –CPB, no atendimento pré-hospitalar.
COMENTÁRIOS:-
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Art 23 – CPB Não há crime quando o agente pratica o fato: Excesso punível
Excludentes de I – em estado de necessidade; Parágrafo único – O agente, em
criminalidade II – em legítima defesa; qualquer das hipóteses deste artigo,
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no responderá pelo excesso doloso ou
exercício regular do direito. culposo.
Art 163 – CPB Dano Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia. Detenção de 01 (um) a 06 (seis)
meses ou multa.
Art 301 – CPB Prisão em As autoridades policiais e seus agentes deverão prender
flagrante quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art 329 – CPB Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou Detenção, de dois meses a dois anos.
Resistência à prisão ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a § 1º. Se o ato, em razão da
quem lhe esteja prestando auxílio. resistência, não se executa:
Pena – reclusão, de um ano a três
anos.
§ 2º. As penas deste artigo são
aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência.
Art 6º - CPP Preservação Art 6º - Preservação do local do crime
do local de crime Logo que tiver conhecimento da prática de infração
penal, a autoridade policial deverá:
I – se possível e conveniente, dirigir-se ao local,
providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, enquanto necessário;
II – apreender os instrumentos e todos os objetos que
tiverem relação com o fato;
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CITAMOS:
- Controle do local do acidente;
- Exames primário e secundário;
- Tratamento imediato e eficiente da vítima antes de transportá-la;
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4. EQUIPAMENTOS E BIOSSEGURANÇA
a. Conhecer os principais equipamentos utilizados no suporte básico do atendimento Pré-Hospitalar e suas
principais funções;
b. Reconhecer a importância do uso de barreiras como proteção contra doenças infecto-contagiosas que
podem ser adquiridas nas atividades do APH;
c. Conhecer as principais doenças que podem contaminar o socorrista durante o atendimento a vítimas e suas
formas de contaminação.
4.1. EQUIPAMENTOS
Destreza, coordenação motora e condicionamento físico, além do conhecimento técnico, são
fundamentais para a qualificação do socorrista. Entretanto, ressaltamos que conhecer características, condições
de uso e aplicação dos equipamentos é de igual importância. O conhecimento sobre equipamentos, aliado ao
conhecimento sobre as lesões (e como preveni-las) ajuda o socorrista a decidir sobre qual técnica usar e quando
usar.
É importante que tenhamos consciência de que alguns equipamentos, por mais sofisticados e úteis que
sejam, podem até mesmo agravar lesões existentes ou causar outras.
Relacionamos abaixo, os principais equipamentos utilizados no Atendimento Pré-hospitalar.
SORO FISIOLÓGICO – Para ÒCULOS – Protege os olhos e parte da CÂNULA DE GUEDEL – mantém as
reposição volêmica. Limpa face do socorrista contra secreções vias aéreas pérveas em vítimas
ferimentos, e também é inconscientes e não entubadas
utilizado para nebulização
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BIOSSEGURANÇA é o conjunto de medidas de segurança que tem por objetivo reduzir a exposição dos
profissionais aos agentes biológicos.
No ambiente, podemos encontrar agressores biológicos, mecânicos, químicos, térmicos, elétricos e psíquicos. No
caso dos socorristas o principal é o biológico, seguido do mecânico.
Nem todo micróbio presente no corpo causa infecção. A pele, a boca e os intestinos possuem uma flora
normal, que coloniza o corpo sem causar doenças.
A contaminação pode ocorrer pelo ar ou por contato com sangue ou fluidos corporais e ainda lesões causadas
por instrumentos contaminados.
Em casos de acidentes com materiais contaminados, é obrigatória a comunicação ao órgão administrativo, para
que as medidas necessárias possam ser tomadas para evitar a contaminação do socorrista após a exposição a uma
situação de risco. Todos os que trabalham no Atendimento pré-hospitalar devem se vacinar contra HEPATITE B,
INFLUENZA A e TÉTANO.
3 – NÃO-CRITICOS: São os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente e a simples limpeza
pode ser suficiente. Quando ocorre sujidade abundante, podem requerer desinfecção. Artigos classificados nesta
categoria, se forem termoresistentes, poderão ser submetidos à autoclavagem, por facilidade operacional, eficácia
e redução de custos, mesmo que a esterilização não seja a indicação para o fim a que se destina o artigo.
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
Use barreiras – Óculos, máscara e luvas;
Não realize respiração boca a boca;
Quando de serviço, não ficar com ferimentos expostos, faça um curativo na região lesada para
evitar contaminação;
Lave sempre as mãos até o cotovelo com água e sabão, após cada ocorrência, antes de realizar
outra atividade (administrativa, refeição, deitar-se, etc.);
Descalçar as luvas antes de manusear aparelhos de comunicação, portas ou outra estrutura que
não tenha relação direta com a vítima;
Destinar um recipiente para materiais contaminados, reutilizáveis, dentro do veículo, como colar
cervical e cânula de guedel, por exemplo;
Cuidados com agulhas:
a. Não recapear agulhas;
b. Não entortá-las para descartá-las;
c. Não retirá-las da seringa.
5.1 - Conceito – Anatomia é a ciência que estuda a constituição e o desenvolvimento dos seres
humanos por partes, como também o seu desenvolvimento. A palavra se origina do latim ANA - em
partes e TOMIA – cortar.
A anatomia apresenta-se como um dos campos de estudo mais antigos da história da humanidade: já no
século 400 a.C., Hipócrates dissecava o corpo humano à procura de respostas aos questionamentos da
existência. Ao longo do tempo, o homem aprofunda-se mais e mais na busca de soluções.
A anatomia tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana.
Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do
tempo, graças à aquisição de tecnologias inovadoras. Durante os séculos os conhecimentos sobre um dos
mais antigos objetos de estudo e curiosidade do homem, o corpo humano, acumulavam-se e foram se
ampliando com os modernos instrumentos e técnicas.
A célula é a menor unidade funcional e estrutural que constitui o ser vivo. Célula foi o nome dado
por Robert Hooke, em 1665, ao visualizar no microscópio óptico, pequenas cavidades presentes em um
pedaço de cortiça. A citologia é o ramo da biologia que estuda as células no que diz respeito à sua estrutura,
suas funções e importância na complexidade dos seres vivos.
As estruturas do corpo humano são organizadas em vários níveis, do mesmo modo como as letras do
alfabeto, as palavras, as frases e os parágrafos compõem a linguagem. Estão listados aqui, do menor para o
maior, os seis níveis de organização do corpo humano: químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico e de
organismo.
As células são unidades estruturais e funcionais básicas de um organismo e as menores unidades vivas
do corpo humano. Já os tecidos consistem em grupos de células e seus materiais circundantes, que
funcionam em conjunto para desempenhar uma função em particular.
Os seres vivos também possuem características que o diferem entre si, denominados de fatores de
variação, são eles:
Idade – É o tempo decorrido ou a duração da vida. Notáveis modificações anatômicas ocorrem nas
fases da vida, compreendendo as fases intrauterina, recém-nascido, infância, adolescente, jovem,
adulto e velhice.
Sexo – É o caráter de masculinidade ou feminilidade. É possível reconhecer órgãos de um e de outro
sexo, graças a características especiais, mesmo fora da esfera genital.
Raça – É a denominação conferida a cada grupamento humano que possui caracteres físicos
comuns, externa e internamente, pelos quais se distiguem dois demais.
Biótipo – É a resultante da soma dos caracteres herdados e dos caracteres adquiridos por influência
do meio e os tipos extremos.
Os longilíneos são indivíduos magros, geralmente magros, com o pescoço longo, tórax muito achatado
ânteroposteriormente, com membros longos em relação a altura do corpo.
Os brevilíneos são indivíduos geralmente baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro
anteroposterior, membros curtos em relação à altura do tronco.
Os mediolíneos apresentam caracteres intermediários aos dos tipos precedentes.
OBS. Nos membros empregam-se termos especiais de posição, como os adjetivos proximal e distal,
conforme a parte considerada se encontre mais próxima ou mais distante da raiz do membro. Por
exemplo, a mão é distal em relação ao antebraço e este também o é em relação ao braço.
O SANGUE:
Os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas são como as peças de um carro. Cada um tem uma
função definida. Os glóbulos vermelhos levam oxigênio. Os brancos combatem infecções, ou seja, vírus e
bactérias que atacam o corpo e nos deixam doentes. E as plaquetas ficam responsáveis por parar os
sangramentos, como quando alguém faz um corte na mão _ ou seja, a plaqueta ajuda na coagulação do
sangue. Os três estão misturados numa substância líquida chamada plasma. Um homem tem em média 5
milhões de glóbulos vermelhos por milímetro cúbico de sangue. Em outras palavras: o glóbulo é muito
pequeno. O sangue não anda só por avenidas. Existem também as ruas, que são as vênulas e as arteríolas _
veias e artérias menores. E ainda há ruazinhas chamadas de vasos capilares.
Tudo isso porque o sangue tem que chegar em cada pequeno quarteirão do nosso corpo, na mais
remota periferia. Olhe para sua mão: tem um monte de veias e artérias debaixo da pele. É assim no seu corpo
inteiro. Por isso, quando você leva um corte _ não importa onde seja _ sempre sai sangue. Tudo bem, o
sangue está por todo o corpo. Mas quanto sangue, exatamente? Depende do tamanho da pessoa. Um adulto
tem cinco litros, em média (7% do peso ideal que é 70 Kg).
COMENTÁRIO:
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As artérias: Sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos, por esta razão
as artérias têm paredes vasculares fortes e o sangue flui rapidamente nelas. As artérias são tubos expansíveis
que têm três capas: Interna ou íntima: formada por tecido endotelial. Média: composta principalmente por
fibras elásticas. Externa ou adventícia: composta principalmente por tecido fibroso. Pela presença do tecido
elástico as artérias respondem de forma passiva à pressão do sangue contido. O tecido elástico perde a
flexibilidade com a velhice e, então, as artérias tendem a encolher-se, tornando-se tortas e endurecidas, o que
faz com que a pressão se modifique. As arteríolas: São os últimos galhos do sistema arteriolar. Sua estrutura
é similar às artérias, sendo a capa média principalmente muscular, pelo que se espera que haja mudanças
ativas e não passivas em seu calibre. Portanto, a quantidade de sangue que chega à camada capilar pode
aumentar ou diminuir em resposta às necessidades dos tecidos e, às vezes, em resposta à atividade
emocional. Por exemplo: a palidez provocada pelo medo, a frieza das mãos devido à apreensão ou o rubor
facial ante a vergonha. Os capilares: são compostos de uma só capa: o endotélio. Em média, não medem
mais do que 1mm de comprimento e servem de conexão entre arteríolas e vênulas.
A função dos capilares é intercambiar líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o
sangue e o líquido intersticial ou tissular. Para esta função, as paredes capilares são muito finas e permeáveis
às moléculas pequenas. As vênulas e veias: As vênulas recolhem o sangue dos capilares. Estas se unem para
formar veias.
Possuem três capas como as artérias, porém mais finas, especialmente a capa média. A pressão nelas
é mais baixa em comparação com as artérias. As veias atuam como condutoras para o transporte do sangue
dos tecidos até o coração, mas, de forma igualmente importante, servem como reserva fundamental do
sangue. As veias têm um calibre muito maior do que as artérias, sendo seu fluxo muito mais lento. Estas
devolvem ao coração o sangue contra a gravidade e, por isso, têm válvulas que fomentam o fluxo de retorno
venoso ao coração.
COMENTÁRIO:
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No sistema nervoso central fica, em suma, o comando de todo o organismo, seja entendido no
sentido físico ou psíquico. Toda lesão que ocorra em uma parte qualquer do sistema nervoso central é quase
sempre permanente e não pode ser reparada. As células do sistema nervoso têm caráter "definitivo", não se
regeneram quando são destruídas, como acontece, por exemplo, com os outros tecidos, como a pele, os
músculos, etc. O tecido nervoso é constituído por uma parte nobre, à qual está confiada a atividade nervosa,
e de uma parte de sustento, que tem a função de constituir o arcabouço da primeira.
A primeira parte é o tecido nervoso propriamente dito, a segunda é chamada neuróglia. Ela
desempenha no sistema nervoso a função que nos outros aparelhos é desempenhada pelo tecido conjuntivo.
O tecido nervoso é formado de células e fibras nervosas. A célula nervosa é caracterizada por numerosos e
longos prolongamentos chamados dendritos. Entre esses há um mais longo do que os outros, o cilindro-eixo.
que, a certa distância do corpo celular, se reveste de uma bainha chamada neurilema (análoga ao sarcolema
da fibra muscular) e constitui a fibra nervosa. Os outros prolongamentos da célula nervosa, os dendritos,
servem para estabelecer os contactos com as outras células. A fibra nervosa, ao contrário, unindo-se aos
cilindros-eixos de outras células, isto é, com outras fibras, forma o nervo. O complexo formado por uma
célula nervosa, pelos dendritos e pelo cilindro-eixo toma o nome de neurônio, o qual constitui uma unidade
fundamental nervosa.
Ter ossos e músculos sadios, basta para que alguém faça essa tarefa. Pegar o lápis? Por quê? Porque
para captar a mensagem são necessários os órgãos de sentido da audição, que é ouvir a ordem; da visão,
identificar o lápis sobre a mesa; e movimentar o braço, mão e dedos, sob o comando do sistema nervoso.
OS NEURÔNIOS: o sistema nervoso é formado pelo conjunto de órgãos que têm a capacidade de
captar as mensagens, os estímulos do ambiente, decodificá-los, isto é, interpretá-los, arquivá-los ou
elaborar respostas, se solicitadas. As respostas podem ser dadas na forma de movimentos, de sensações
agradáveis ou desagradáveis ou, apenas, de constatação. O sistema nervoso integra e coordena
praticamente todas as funções do organismo e funciona por meio de mecanismos elétricos e químicos,
conjugado a eletroquímicos. O tecido nervoso é formado por células nervosas, os neurônios. As células
típicas deste sistema têm a forma alongada e ramificada, o que representa uma vantagem na condução
das mensagens, isto é, dos impulsos do sistema nervos.
A célula ou unidade estrutural e funcional do tecido nervoso é o neurônio. É uma célula muito
especializada cujas propriedades de excitabilidade e condução são as bases das funções do sistema.
- NERVOS
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Corresponde à porção do sistema nervoso que se ocupa da inervação das estruturas involuntárias, tais
como: músculo cardíaco, músculo liso, glândulas etc. Regulam as funções respiratórias, circulatórias,
secreções etc. Compõe-se de centros ao nível do talo encefálico, da medula e dos gânglios, dispondo-se em
sua maioria aos costados da coluna vertebral.
GÂNGLIOS:
Conjunto de corpos neuronais que encontra-se no curso dos nervos. Em alguma parte de sua
trajetória as fibras pré-ganglionares chegam a um gânglio e fazem sinapses com suas células.
SINAPSES:
O impulso chega a seu destino final depois de passar por uma série de neurônios. O potencial de
ação tem que ser transmitido de um neurônio a outro por um lugar de contato com características
especiais. Esses pontos de contato ocorrem onde o ramo terminal de um cilindro eixo se põe em
contato com os dendritos ou com o corpo do segundo neurônio. O ponto de contato constitui a
sinapse. Nas sinapses, não há continuidade de estrutura e permitem que os impulsos cruzem em uma
só direção.
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neurônios que participam desse sistema de circulação de impulsos, formam-se "feixes" de axônios, que
constituem o que denominamos de nervo.
RETO: recebe os resíduos provenientes do cólon para sua expulsão definitiva. A distensão do reto é
o estímulo resultante dos nervos de suas paredes. É o que desperta o desejo de defecar; se este aviso
não é dado, o reto se adapta ao novo tamanho, o estímulo se reduz e por fim desaparece.
GLÂNDULAS DIGESTIVAS:
As salivares são formadas por 3 pares: As parótidas, muito volumosas cuja inflamação
origina a caxumba , as sublinguais, colocadas debaixo da língua, e as submaxilares. As glândulas que
exercem sua função no estômago separam o suco gástrico, que contém ácido clorídrico.
TUBO DIGESTIVO
O tubo digestivo se estende da boca, que é a sua abertura inicial, ao ânus, que constitui a sua
abertura terminal. Compõe-se de várias partes que examinaremos sucessivamente.
COMENTÁRIOS:
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1. Da cabeça: masseter, orbicular das pálpebras, orbicular dos lábios, bucinadores, temporal e
risórios de santirini;
2. Do tórax e dos membros superiores: deltóides, bíceps, trapézio e peitoral;
Do abdômen: temos os músculos abdominais;
Dos membros inferiores: os músculos da coxa, glúteos e gêmeos.
COMENTÁRIOS:
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B
6. SINAIS VITAIS
Objetivo:
a. Conceituar os sinais vitais;
b. Compreender a importância da avaliação dos sinais vitais no atendimento a uma vítima;
c. Diferenciar sinal de sintoma.
Para atendermos uma vítima de forma eficaz, precisamos de informações essenciais sobre suas
condições físicas, principalmente sobre a capacidade de funcionamento dos seus órgãos vitais. A aferição
dos sinais vitais nos dará informações importantes e influenciarão diretamente na tomada de decisões sobre
qual técnica ou conduta devemos seguir.
Para efeito de atendimento pré-hospitalar, consideraremos os seguintes sinais vitais: RESPIRAÇÃO,
PULSO E PRESSÃO ARTERIAL.
Algumas condições podem interferir nos valores dos sinais vitais, ou seja: Condições
ambientais, físicas ou do equipamento. O socorrista deve estar atento para não interpretar erroneamente um
sinal vital.
FREQÜÊNCIA
(M.R.P.M. - movimentos respiratórios por minuto)
Bebê – até 01 ano 30 – 60 movimentos respiratórios por minuto
Criança – 1 a 8 anos 20 a 30 movimentos respiratórios por minuto
Acima de 8 anos 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto
6.2 PULSO
É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento
cardíaco, sentida pelo toque como um impacto ou batida suave.
Nos adultos, devemos checar o pulso carotídeo, prioritariamente, seguido do braquial e radial.
Nos bebês, devemos checar o pulso na artéria braquial.
O pulso pode variar em freqüência, ritmo (regularidade de intervalos) e volume (forte e cheio
ou fraco e fino).
FREQÜÊNCIAS NORMAIS
Adulto 60 a 100 bpm (batimentos por minuto)
Crianças 80 a 120 bpm
Bebês 100 a 160 bpm
7. – LESÕES TRAUMÁTICAS
OBJETIVOS
Conceituar Fratura, luxação e entorse;
Relacionar as causas destas lesões;
Identificar a sintomatologia destas lesões;
Diferenciar Fratura, luxação e entorse
FRATURA e LUXAÇÃO
DEFINIÇÃO
Fratura é qualquer interrupção na continuidade de um osso, de origem traumática, causada por um
trauma direto ou indireto, de alta ou baixa energia.
Luxação é o deslocamento das extremidades ósseas que formam uma articulação, de modo que as
superfícies articulares não ficam mais em contato adequado.
GALHO VERDE: Uma fratura incompleta que atravessa apenas parte do osso é chamada de fratura
em galho verde. Ocorre apenas em crianças;
TRANSVERSA: O traço de fratura é reto através do osso, formando um ângulo reto com o seu maior
eixo;
OBLÍQUA: O traço de fratura cruza o osso em ângulo oblíquo;
ESPIRALADA: A linha de fratura se encontra ao redor e através do osso;
COMINUTIVA: O osso está fraturado em mais de dois fragmentos;
IMPACTADAS: Extremidades ósseas quebradas são comprimidas entre si;
INCOMPLETA: Ocorre a lesão óssea, mas não rompe a continuidade óssea; tipo de ocorrência comum
em crianças;
COMPLETA: Os fragmentos ósseos perdem a continuidade, ficando desviados ou não. O manuseio
destas fraturas deve ser cuidadoso e técnico para evitar lesão nos tecidos vizinhos;
FORÇAS DE TORÇÃO: Uma força de torção intensa pode resultar em uma entorse grave, fratura ou
luxação. Este tipo de lesão é visto ao nível do tornozelo em acidentes de esqui e futebol. Várias lesões de
joelho são produzidas por torção;
ESPASMOS MUSCULARES: Algumas vezes, os músculos podem se contrair com tal força que, na
realidade, produzem uma fratura por avulsão; isto é, um fragmento ósseo pode ser arrancado pela
estrutura músculo-tendão;
OBJETIVOS
Conceituar Fratura, luxação e entorse;
Relacionar as causas destas lesões;
Identificar a sintomatologia destas lesões;
Diferenciar Fratura, luxação e entorse.
SINTOMATOLOGIA
FRATURAS
Uma fratura é facilmente reconhecida se houver extremidades ósseas projetadas através da pele ou se
houver deformidade evidente de uma extremidade. Entre os sinais e sintomas que devem levar o
socorrista a suspeitar de fratura e a tratar o paciente de acordo, estão os seguintes:
DEFORMIDADE: Um braço ou uma perna podem estar em posição não natural, ou então angulado
num local onde não há articulação;
DOR: A dor, em geral, é aguda e localizada no local da fratura. O ponto de maior sensibilidade pode ser
encontrado pela palpação delicada, ao longo do osso, com a ponta de um dedo;
TUMEFAÇÃO (edema) e equimose (descoloração) quase sempre. Existe certo grau de tumefação nas
fraturas. Esta resulta de hemorragia, que ocorre imediatamente após a lesão, ou do edema (aumento de
líquido nos tecidos), que pode não se tornar evidente durante várias horas. O sangramento, associado a
uma fratura, ocorre quando os vasos sanguíneos principais do osso e dos tecidos moles bem como os
músculos próximos à fratura se rompem;
IMPOTÊNCIA FUNCIONAL DA EXTREMIDADE: um paciente que tenha tido uma lesão grave de
membro inferior ou superior, geralmente protege a parte lesada, e não tentará andar ou usar o braço ou a
perna. Entretanto, em alguns casos de fraturas incompletas ou impactadas, a função de uma extremidade
pode ser mantida até um grau acentuado. Todavia, pode haver perda parcial ou completa dos
movimentos nas articulações adjacentes;
LUXAÇÕES:
Os sintomas e sinais mais importantes para a identificação de uma luxação são:
Deformidade acentuada da articulação;
Dor ou tumefação da articulação;
Dor a qualquer tentativa de movimento da articulação;
Perda completa ou praticamente completa dos movimentos da articulação;
Uma articulação imóvel (bloqueada), geralmente fixa em uma posição deformada.
LUXAÇÕES ESPECÍFICAS
ESCAPULOUMERAL: Causada por trauma indireto, que ocorre em queda, com apoio sobre a mão ou
cotovelo. O ombro mostra-se deformado, com o acrômio saliente; a vítima queixa-se de dor intensa e
impotência funcional. No atendimento a vítima, apóie o antebraço em tipóia feita com a bandagem
triangular e imobilize o braço contra o tórax, usando bandagens;
COMENTÁRIOS:
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PUNHO: Rara e normalmente associada ou confundida com fraturas do rádiodistal; tanto a fratura
como a luxação são causada por trauma com apoio sobre a mão. Imobilizar na posição da deformidade e
sempre examinar a sensibilidade e motricidade da mão.
DEDOS DOS PÉS E DAS MÃOS: Causada, na maioria das vezes, durante a prática esportiva,
manifesta-se por dor, deformidade, encurtamento e impotência para fletir o dedo. O segmento deve ser
protegido e apoiado e imobilizado em posição de deformidade;
QUADRIL: Ocorre em traumas de alta energia e velocidade em pacientes que sofreram quedas ou
acidentes de trânsito, muitos casos associados a fraturas. A vítima tem dor intensa, impotência funcional
e grande deformidade de todo o membro inferior lesado. A deformidade caracteriza-se por rotação e
encurtamento de todo o segmento. A vítima de luxação do quadril deve ser cuidadosamente rolada sobre
uma tabua longa. Se necessário, erguê-la apenas o necessário para deslizar a tábua sob ela. Use
almofadas e cobertores para alcochoar e apoiar o membro lesado na posição da deformidade. Fixe a
vítima à tábua com cintos e bandagens.
OBS: Não se esqueça de examinar o vásculo nervoso do segmento lesado. Esteja atento a sinais de
choque neurogênico e a um possível choque hipovolêmico;
JOELHO: Causada por trauma indireto que age no joelho. A vítima apresenta grande deformidade,
com dor intensa e impotência funcional do segmento. Examinar o vásculo nervoso, pois existe grande
incidência de lesão arterial associada à luxação de joelho. Imobilizar a articulação na posição da
deformidade, usando tala que se estenda do quadril ao tornozelo e alcochoando o joelho de forma a
proteger a angulação local;
TORNOZELO: causada por trauma indireto, apresenta deformidade característica, às vezes associadas
a um grande aumento de volume, também com dor intensa, impotência funcional, geralmente associada à
fratura. Imobilizar na posição de deformidade;
2. CAUSAS
As entorses, geralmente são produzidas pela torção ou distensão de uma articulação, além do seu grau de
amplitude normal, resultando em um estiramento anormal dos ligamentos ao redor. As entorses variam
em gravidade desde lesões leves até aquelas que causam dano grave de todos os tecidos ao redor da
articulação.
3. SINTOMATOLOGIA
É semelhante às da luxação, porém com menos intensidade.
- Dor local;
- Perda completa ou praticamente completa dos movimentos da articulação;
- Edema;
- Em alguns casos, alteração anatômica da articulação.
CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR
–Imobilizar a articulação comprometida e a região acima e abaixo;
–Jamais tentar mobilizar a articulação ou tentar colocar na posição anatômica;
–Manter a área em repouso.
7.2 – QUEIMADURAS
Objetivo:
Conhecer os tipos de queimadura;
Conhecer os agentes causadores das
queimaduras;
Calcular a área queimada, segundo a regra dos
nove;
Conhecer algumas medidas de APH para
queimaduras.
Essas lesões são muito importantes para o agricultor, que passa o dia todo sob o sol e utiliza-se
da "queimada" para limpar o terreno e para colher a cana-de-açúcar.
DEFINIÇÃO:
Queimaduras são lesões da pele, provocadas pelo calor, radiação, produtos químicos ou certos
animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infecções.
Agente causador;
Profundidade ou grau;
Extensão ou severidade;
Localização;
Período evolutivo.
FÍSICOS:
1. Temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc.;
2. Eletricidade: corrente elétrica, raio, etc.;
3. Radiação: sol, aparelhos de raios X, raios ultravioletas, nucleares etc.
QUÍMICOS: produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina etc.
BIOLÓGICOS: Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa etc.
Vegetais: o látex de certas plantas, urtiga etc.
2º. GRAU , DA DERME, OU SUPERFICIAL: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolha).
3º. GRAU , DA PELE E DA GORDURA, OU PROFUNDA: atinge toda a epiderme, a derme e outros
tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.
Uma regra prática para avaliar a extensão das queimaduras pequenas ou localizadas, é compará-las com a
superfície da palma da mão do acidentado, que corresponde aproximadamente a 1% da superfície corporal.
a) lavando a área queimada com bastante água, no caso de agentes químicos; retirar a roupa do
acidentado, se ela ainda contiver parte da substância que causou a queimadura;
b) apagando o fogo, se for o caso, com extintor (apropriado), abafando-o com um cobertor ou
simplesmente rolando o acidentado no chão;
Mergulhar a área afetada em água limpa ou em água corrente, até aliviar a dor. Não romper as bolhas e nem
retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à pele. Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las
em contato com a água.
Não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura. Elas podem complicar o
tratamento e necessitam de indicação médica.
Cobrir a área queimada com ataduras ou um pano limpo umedecidos - curativo oclusivo
4. Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dada toda água que deseja beber,
porém, lentamente e com cuidado.
5. Encaminhar logo que possível a vítima ao posto de saúde ou ao Hospital, para avaliação e
tratamento.
OUTROS CUIDADOS:
Não dê água a pacientes com mais de 20% do corpo queimado;
Não coloque gelo sobre a queimadura;
Não dê quaisquer medicamentos intramusculares, subcutâneos ou pela boca sem consultar um médico, exceto
em caso de emergência cardíaca;
Deve-se providenciar o transporte imediato do acidentado, quando a área do corpo queimada for estimada
entre 60 e 80%.
Além da percentagem da área corporal atingida, a gravidade das queimaduras é maior nos menores de 5 anos e
maiores de 60.
objetivos:
DEFINIÇÃO
O TCE é definido como qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do
couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo.
OBS: O TCE é a causa mais frequente de morte entre os dois e quarenta e dois anos de idade e tem
uma mortalidade entre 5 a 50 %.Em quase 50% dos pacientes politraumatizado há TCE associado.
Os TCE‟s sejam por acidentes ou violências, são importantes problemas de saúde pública, dada a sua
magnitude como causa de morte, atingindo principalmente o adulto jovem.
Considerando que se trata de um evento previsível enquanto causa, é preciso abordá-lo na sua totalidade
para a adequada intervenção em suas diferentes fases (antes e após o evento traumático).
MECANISMO DA LESÃO
Lesão Ocorrem segundo a biomecânica que determina o trauma (forças de impacto e inercial).
primária
Lesão Ocorrem segundo alterações estruturais encefálicas decorrentes da lesão primária, bem como,
secundária de alterações sistêmicas decorrentes do traumatismo.
COMENTÁRIO:__________________________________________________________________________
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SINAIS E SINTOMAS:
A manifestação mais frequente nos pacientes com TCE é a alteração do nível de consciência. Então, a
avaliação neurológica deve ser feita em todos os pacientes politraumatizados. O nível de consciência está
freqüentemente diminuído e é muito importante que seja avaliado e monitorado com freqüência, mesmo
porque se constitui num dos importantes indicadores de deterioração neurológica.
A avaliação do nível de consciência é feita mundialmente pela escala de coma de Glasgow (ECG). O
somatório máximo é de 15 pontos indicando um estado neurofisiológico normal e de 3 pontos, na sua
pontuação mínima.Uma pontuação < 8 indica o ponto crítico e definição de coma.
Pelo exame das pupilas, verifica-se a alteração do tamanho das pupilas, comparando-se os diâmetros,
buscando assimetrias e verificando a resposta à luz, se positiva ou negativa.
A motricidade oculocefálica, visa fundamentalmente a avaliação da integridade troncocerebral
e, portanto, está indicada para os pacientes com distúrbios graves da consciência.
O padrão respiratório deve ser avaliado quanto ao rítmo, freqüência e amplitude, identificando
padrões anormais como Cheyne-stokes, hiperpnéia neurogênica central, respiração apneustica, entre outras.
Na atividade motora, buscam-se sinais de déficits motores (paresias e plegias) e posturas
patológicas (flexão, hiperextensão), Junto com as alterações do nível de consciência.
Os pacientes com Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE), frequentemente apresentam PIC
(pressão intracraniana) aumentada. A PIC(Pressão Intra Craniana) representa a pressão exercida pelos três
componentes intracranianos numa estrutura sólida, a caixa craniana. Se um dos componentes aumenta de
volume, uma diminuição concomitante do outro ou dos remanescentes componentes deve ocorrer para manter
a PIC em normalidade. O mecanismo para reduzir o volume chama-se compensação.
CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR
No atendimento imediato ao paciente com TCE, a prioridade não é o atendimento das suas
lesões primárias. É preciso, em primeiro lugar, ver a vítima com um politrauma e intervir para a manutenção
da sua vida.
O desenvolvimento da assistência ao traumatizado fez com que cerca de 20% das mortes por
trauma fossem evitadas, desde que, o pronto atendimento seja efetivo na primeira hora após o trauma, isto é,
um atendimento organizado pode fazer a diferença. Em todos os pacientes politraumatizados com TCE ou não,
a prioridade é a manutenção respiratória e hemodinâmica, ou seja, desobstruir vias aéreas, ventilar e
normalizar o volume circulante. Paralelamente, é preciso prevenir as lesões medulares, principalmente, a
cervical.
Assim, na assistência pré-hospitalar, há uma avaliação padrão (ABC do atendimento) que é
rápida e eficaz, e tem o objetivo de salvar vidas, através das prioridades de atendimento.
Num segundo momento, a nível hospitalar, o esvaziamento gástrico e urinário é feito e todos
os diversos parâmetros são monitorados, incluindo a avaliação neurológica, SSVV, função respiratória,
balanço hidroeletrolítico, PVC etc. A vacinação antitetânica não deve ser esquecida. A HIC(Hipertensão
Intracraniana) e as crises convulsivas devem ser tratadas.
OBJETIVOS:
Identificar a sintomatologia de uma vítima de TRM;
Conhecer alguns mecanismos de lesões que causam TRM;
Compreender que o TRM é uma lesão grave que requer total atenção e cuidado do
socorrista, na movimentação do acidentado;
Executar o atendimento a uma vítima de TRM, imobilizando toda a coluna vertebral.
DEFINIÇÃO:
Os Traumatismos Raquimedulares consistem em lesões causadas por golpes sobre a coluna vertebral com
acometimento da medula espinhal e /ou dos seus envoltórios.
Os TRM‟s estão entre as causas mais comuns de morte e sequelas sérias após traumatismo, sendo, às
vezes, agravados por não terem sido reconhecidos ou por conduta inadequada.
MECANISMO DE LESÃO
As lesões surgem quando a força que as produz ultrapassa a amplitude máxima de movimento
de cada segmento da coluna vertebral, levando a danos ligamentares e/ou ósseos, cuja combinação determina o
resultado da lesão.
Aproximadamente 80% dos traumas da coluna cervical resultam da colisão do corpo em
movimento contra um objeto estacionário, com consequente Hiperflexão e Hiperextensão da coluna.
O relato feito pela equipe de atendimento pré-hospitalar deve esclarecer os seguintes itens:
O tipo de acidente;
A posição em que a vítima se encontrava no veículo;
Se a vítima foi ejetada do veículo;
Se a vítima usava o cinto de segurança;
Se a vítima quebrou o para-brisa com a cabeça e a face;
Presença ou ausência de paralisias, parestesias ou paresias;
Diminuição do nível de consciência;
Deterioração do nível sensório motor.
SINAIS E SINTOMAS:
Quanto mais cranial for a lesão pior é o quadro clínico do paciente, bem como, o seu prognóstico. Nos
casos mais graves, no momento que ocorreu o TRM, ocorre o choque medular, caracterizado pela perda
funcional da medula, imediatamente baseados nas manifestações clínicas. Podemos localizar topograficamente
as seguintes lesões:
A GRANDE MAIORIA DOS SINAIS E SINTOMAS DESCRITOS ACIMA OCORRERÃO SE HOUVER A LESÃO
MEDULAR. LESÕES ÓSSEAS VERTEBRAIS PODEM SER ASSINTOMÁTICAS E POR ESSE MOTIVO DEVEMOS
CONSIDERAR TODO POLITRAUMATIZADO COMO PORTADOR DE LESÃO RAQUIMEDULAR, TOMANDO-SE
TODOS OS CUIDADOS COM A IMOBILIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO, ATÉ QUE SEJAM REALIZADOS OS EXAMES
ESPECÍFICOS.
CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR:
O atendimento inicial deve ser realizado com a vítima no solo ou na prancha rígida, isto é, a
vítima não deve ser transferida de uma superfície para outra até que seja descartada a possibilidade de trauma
de coluna.
A vítima deverá ser avaliada na posição de supina, neutra e com alinhamento dos seguimentos
corpóreos: cabeça, pescoço, tórax, bacia e membros.
A vítima com TRM é, antes de tudo, vítima de um acidente. Portanto, pode apresentar outras
lesões traumáticas, além do TRM. Fundamentado nisto, o atendimento deve ser sistematizado, seguindo a
sequência do ABCDE, seguido da avaliação secundária. Nesta fase, é imprescindível manter a pressão arterial
em níveis normais, bem como evitar a hipóxia sistêmica, para que não ocorra piora da lesão medular, devido
ao aumento do edema local e a consequente piora do quadro clínico.
A vítima deverá ser examinada em posição que permita a inspeção e palpação de toda
extensão da coluna. Se houver necessidade de movimentá-la, o procedimento será feito em “bloco”, mantendo
o alinhamento da cabeça, pescoço, tórax, bacia e membros.
OBJETIVOS:
Definir o trauma torácico
Identificar os sinais e sintomas do trauma torácico
Conhecer os procedimentos de suporte básico a vítimas com traumas
torácicos
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2. CLASSIFICAÇÃO:
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO:
Traumas contusos de tórax podem provocar o aparecimento do pneumotórax hipertensivo que é
caracterizado pela instalação de uma válvula de mão única, permitindo, o acúmulo de ar entre a pleura
visceral e parietal.
SINAIS E SINTOMAS:
Desvio de traquéia do lado oposto
Taquicardia
Dispnéia progressiva
Hipertimpanismo (som de tambor à percussão do tórax, do lado afetado).
Ausência de murmúrio vesicular à ausculta.
Cianose
CONDUTA INICIAL:
O socorrista deve ter consciência de que tem uma vítima muito
grave nas mãos e de que a vítima precisa de um procedimento
invasivo (drenagem do tórax), Por este motivo, deve oferecer o
suporte básico à vida e transportar a vítima o mais rápido possível
para um hospital, monitorando seus sinais vitais. Concluirá o
exame primário e secundário, se for o caso, a caminho do hospital
PNEUMOTÓRAX ABERTO:
Caracterizado por lesão que permite a comunicação entre o meio externo e o interno, provocando o
equilíbrio entre a pressão intrapleural e a atmosférica.
SINAIS E SINTOMAS:
Traumatopnéia
Dispnéia
Taquicardia
Hipertimpanismo
Ausência de murmúrio vesicular
Traumatopnéia: Caracteriza-se por saída de ar pelo orifício da lesão. Isso acontece quando esse
orifício é maior que 2/3 do diâmetro da traquéia.
C. HEMOTÓRAX:
Consiste em um rápido acúmulo de sangue no espaço pleural, provocado, principalmente, pela
laceração da artéria mamária ou veias intercostais após traumas penetrantes.
SINAIS E SINTOMAS:
Ferimentos penetrantes
Afundamentos
Dor localizada
Cianose
Dispnéia
Maciez da caixa torácica
Diminuição ou ausência de murmúrio vesicular
Sudorese, palidez, taquicardia, hipotensão, perfusão capilar diminuída, como sinais indicativos de
hipovolemia no hemotórax maciço.
COMENTTÁRIO:________________________________________________________________________
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SINAIS E SINTOMAS:
Dor
Crepitação óssea
Afundamento
Escoriações
Hematomas
Hipoventilação
Movimentos torácicos assimétricos.
Cianose
Dispnéia
CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR:
O melhor a fazer no suporte básico do APH é não imobilizar. O socorrista deve ficar atento
para não causar outras lesões durante a movimentação do acidentado, compreendendo que se o
impacto foi suficientemente forte para causar essas fraturas, pode ter lesado outros órgãos internos.
Melhorar as condições ventilatórias através da administração de oxigênio úmido, além da
monitorização dos sinais vitais.
COMENTÁRIO:___________________________________________________________________
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TRATAMENTO:
Dirigido para o alívio temporário dos sintomas e aspiração do sangue coletado no saco pericárdico
através da pericardiocentese.
Objetivos:
Identificar sinais e sintomas de trauma abdominal
Conhecer procedimentos de suporte básico aos traumas
abdominais
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CLASSIFICAÇÃO:
TRAUMA FECHADO –
Decorrente muitas vezes de contusões abdominais provocadas por acidentes automobilísticos, pelas
alterações bruscas de velocidade e/ou a compressão direta por agentes externos. Assim, as vísceras
parenquimatosas, tanto pelo tamanho como pelo peso, são particularmente susceptíveis às lacerações,
cisalhamento de pedículos vasculares, esmagamentos e roturas. É importante conhecer o mecanismo do
trauma e relacionar à possibilidade da lesão.
TRAUMA PENETRANTE - Determinado em sua grande maioria por arma de fogo ou arma branca. Os
traumatismos penetrantes podem provocar efeito indireto, pela dissipação da energia ou pelo percurso feito
pelo projétil ou arma.
Considerando os ferimentos penetrantes abdominais, deve-se lembrar que os ferimentos de dorso, períneo e
tórax podem comprometer estruturas abdominais. Os ferimentos do tórax inferior acometem a região de
transição torácica - abdominal, que pode ser limitada superiormente por uma linha que passa pelo 4º espaço
intercostal anteriormente e pelo 7º espaço intercostal posteriormente, e seu limite inferior é dado pela
reborda costal. Durante a expiração, o diafragma sobe até o 4º espaço intercostal o que explica o possível
comprometimento abdominal dos ferimentos deste segmento do tronco. Assim, todos os ferimentos que
comprometem esta região devem ser considerados abdominais até que se prove o contrário.
FRATURAS ASSOCIADAS
INSPEÇÃO: O paciente deve estar exposto (prevenir a hipotermia). Observar a face anterior e
posterior do abdome, tórax inferior e a região perineal à procura de escoriações, hematomas,
ferimentos penetrantes e lacerações.
SONDAGENS
Eventualmente, a sondagem vesical e naso-gástrica (procedimentos invasivos) podem ser
realizadas no pré-hospitalar para fins diagnósticos e terapêuticos sem que, no entanto, contribuam
para retardar o transporte do paciente ao hospital.
Objetivos:
Reconhecer a existência de uma hemorragia, através do
conjunto de sinais e sintomas;
Compreender a importância de adotar condutas
imediatas de controle de hemorragia, através de
técnicas básicas;
Conhecer os efeitos fisiopatológicos de uma grande
hemorragia;
Prevenir e reconhecer o estado de choque
hipovolêmico, neurogênico e anafilático.
CONCEITO
Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria, alterando o
fluxo normal da circulação. A hemorragia abundante e não controlada, pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
Taquicardia;
Taquipnéia;
Pele fria;
Hipotensão;
Sudorese;
Tontura, confusão mental
Vômito;
Sede;
Ansiedade;
Redução da perfusão periférica
OBS: A presença dos sinais e sintomas acima citados, não necessariamente, estarão
presentes ao mesmo tempo e dependerão da gravidade da hemorragia.
CURATIVO COMPRESSIVO
Consiste na instalação de materiais em forma de bandagens ou ataduras sobre a lesão
DIRETAMENTE, pressionando a lesão para contenção da perda de sangue. Na execução da
técnica verificar o uso de bandagens umedecidas com água limpa ou material estéril.
NUNCA retirar uma faixa instalada que venha a ficar embebida em sangue de uma hemorragia
profusa.
NUNCA utilizar materiais finos e cortantes como fios, barbantes e afins, bem como, verificar se
cintos comuns promoverão o resultado desejado. Certificar-se de empreender a força necessária
para contenção da hemorragia sem, contudo, forçar a ponto de impedir a passagem do sangue para
as partes distais do membro. Utilizar as técnicas de contenção de forma associada;
ELEVAÇÃO DO MEMBRO:
Técnica de contenção de hemorragia que consiste na elevação do membro afetado pela lesão em um
nível acima do restante do corpo, dificultando o extravasamento do sangue pela ação da gravidade.
Este procedimento não deverá ser usado quando de lesões na cabeça, obrigando-se a vítima a deitar
com todo o corpo no mesmo nível;
PONTOS DE PRESSÃO:
Consiste no estabelecimento de uma pressão, permanente e controlada, pelas mãos, apenas sobre as
artérias de referência da região afetada, onde estas passam juntas a estruturas ósseas.
COMENTÁRIO:___________________________________________________________________________
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Define-se Estado de Choque como a falência das funções vitais orgânicas, levando ao óbito,
principalmente ocorrendo por depreciação da nutrição sanguínea e de oxigênio no tecido cerebral e
cardíaco. São sinais e sintomas geralmente ligados a instalação do estado de choque: palidez cutânea,
frio e sudorese intensos, dispnéia e taquipnéia, sensação de desconforto e pânico, taquicardia e
hipotensão arterial. No atendimento Pré-hospitalar, destacam-se os seguintes processos de Choque:
HIPOVOLÊMICO OU HEMORRÁGICO
Ocorre pela perda excessiva de sangue circulante, comprometendo as funções vitais. Verifica-se que os
processos de compensação orgânica são insuficientes para manutenção do estado geral. Deve ser
prevenido, inicialmente, com a colocação da vítima na posição deitada com as pernas e posição
ligeiramente superior ao restante do corpo, e ainda com a utilização de técnicas de controle de
hemorragias.
CHOQUE NEUROGÊNICO
Ocorre por uma desproporção abrupta da relação continente/conteúdo. No caso, por uma dilatação
vascular geral, inversamente ao volume de sangue inalterado, no sistema circulatório, normalmente por
hiper-estimulação neurológica (dor ou pânico). Sua ocorrência é mais restrita e as conseqüências menos
nocivas, uma vez que, passadas as ações agressivas, o quadro geral tende a normalizar. Atenção especial
ao desenvolvimento de dor em local de acidente e acompanhamento de alterações cardiovasculares.
CHOQUE ANAFILÁTICO
Ocorre por reação orgânica à absorção de substâncias externas. Exemplo: medicação inadequada ou
vencida, hipersensibilidade a componentes químicos. Neste tipo de choque, a intervenção
medicamentosa torna-se imprescindível, para reversão da reação química instalada. Manutenção
o estado geral. Deve ser prevenido, inicialmente, com a colocação da vítima na posição deitada com as
pernas e posição ligeiramente superior ao restante do corpo, e ainda com a utilização de técnicas de
controle de hemorragias.
Por definição, todos os procedimentos adotados pelos socorristas durante as ações de atendimento pré-
hospitalar, se configuram como ações de combate à instalação do estado de choque, entretanto, exige-se
os seguintes exercícios para combate direto:
a) Recuperação e manutenção dos sinais vitais referenciais (aplicação do ABCDE);
b) Posicionamento da vítima: decúbito dorsal, com as pernas ligeiramente elevadas, no máximo 30 cm;
c) manter a temperatura corporal da vítima (cobertor térmico);0
d) Nunca dar líquidos à vítima. A sensação de sede deve ser minimizada com gaze embebida em soro,
para os lábios secos;
e) Se disponível, forneça oxigênio suplementar a 10 l/min;
f) manter a temperatura corporal da vítima.
OBJETIVOS:
Executar corretamente os exercícios de avaliação inicial e secundária do acidentado, conforme protocolo
de atendimento Pré-hospitalar;
Compreender a importância e executar com correção, o repasse de informações às equipes especializadas
de atendimento Pré-hospitalar, sobre o estado geral das vítimas e dos procedimentos executados;
c) Reconhecer a cena de acidente, seus participantes e localização;
d) Efetuar a previsão dos traumas existentes com base na análise dos instrumentos envolvidos e situação
final, e das lesões apresentadas pela vítima.
A Observação analítica da cena de acidente, compreendida desde a idealização da posição inicial dos
envolvidos até seu estacionamento final, considerando-se qualquer tipo de ocorrência (automobilístico,
agressões de terceiros e do ambiente, quedas entre outras) fornecerá ao socorrista informações
indispensáveis ao desenvolvimento de seu trabalho.
A medula espinhal lesada, em um determinado período de horas, pode edemaciar. O calibre dos vasos
sanguíneos modifica-se, podendo fragmentar as estruturas dos neurônios. A quantidade de tecido
lesionado é determinada pela força de lesão e é progressiva em relação ao tempo.
SINAIS E SINTOMAS:
Quanto mais cranial for a lesão pior é o quadro clínico do paciente, bem como, o seu prognóstico. Nos
casos mais graves, no momento que ocorreu o TRM, ocorre o choque medular, caracterizado pela perda
funcional da medula, imediatamente baseados nas manifestações clínicas. Podemos localizar topograficamente
as seguintes lesões:
OBSERVAÇÕES TÉCNICAS
Diversos pontos devem, obrigatoriamente, ser analisados pelos socorristas, considerando-se a variação
necessária, em função do tipo de ocorrência, e os meios disponíveis para o atendimento:
A medula espinhal lesada, em um determinado período de horas, pode edemaciar. O calibre dos vasos
sanguíneos modifica-se, podendo fragmentar as estruturas dos neurônios.
A quantidade de tecido lesionado é determinada pela força de lesão e é progressiva em relação ao:
Tempo
Quantitativo de pessoas envolvidas no incidente;
Posição inicial e final de cada pessoa envolvida na ocorrência;
Em quedas: altura aproximada do evento, relatar choques antecedentes ao estacionamento final;
Em acidentes automobilísticos: relatar posição dentro do veículo, uso de equipamentos de segurança
(capacetes, cintos de segurança, pneumáticas de segurança), projeção da vítima para o exterior do
veículo;
Nos veículos: relatar medida aproximada das alterações na carroceria (carro ou moto), sinais de
choque interno (alavancas, volante, guidão, para-brisas), capotamentos e/ou tombamentos;
Se agressões de terceiros ou do ambiente: relatar materiais empregados (armamentos, ferramentas,
veículos, estruturas);
Nas vítimas: relatar localização de lesões, queixas declaradas de dor e desconforto, além de
dificuldade motora e tátil;
O socorrista nunca deve desconsiderar o agravamento progressivo do estado geral da vítima, em razão
da análise do mecanismo do acidente. Tampouco, guiar suas ações pelo relato exclusivo da vítima, adotando
todos os procedimentos necessários ao perfeito atendimento da mesma.
Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade,
mesma direção e de sentido contrário.
Os fatores que devem ser considerados são: a DIREÇÃO e a VELOCIDADE do impacto, tamanho da vítima e
os sinais de liberação de energia (danos ao veículo)
OBJETIVO:
Reconhecer a sintomatologia de obstrução das vias aéreas e a importância
de realizar a desobstrução;
A obstrução das vias aéreas superiores pode levar à inconsciência e à parada cardiorrespiratória. O
relaxamento da língua é uma das causas mais frequentes de dificuldades à passagem do ar.
Durante a avaliação primária (A) o bombeiro militar deve assegurar a permeabilidade das vias aéreas,
procurando identificar sinais de obstrução, seja por corpos estranhos, fraturas faciais, ou mesmo por fluidos.
Vale salientar que todas as manobras deverão preservar a coluna cervical e, em hipótese alguma, a cabeça e
pescoço da vítima traumatizada deve ser movimentado inadequadamente, com o intuito de manter uma via
aérea livre. A adoção de tais manobras pode ser fatal.
Vítima consciente: A vítima leva as mãos ao pescoço, e subitamente é incapaz de falar, tossir e
respirar. Torna-se cianótico ou apresenta esforços exagerados para respirar. Inexistem movimentos
respiratórios ou estes não são detectados.
Vítima que se torna inconsciente: Inicialmente, a vítima apresenta-se consciente. Se a obstrução não
for removida dentro de um curto espaço de tempo, ocorrerá inconsciência, parada respiratória e,
persistindo a oclusão, parada cardiorrespiratória.
Vítima inconsciente: Vítima encontrada inconsciente deve ser tratada como potencial portadora de
trauma raquimedular ou parada cardiorrespiratória. As manobras de desobstrução respiratória dar-se-
ão a partir do momento que for identificado o agravo
- Orientar a vítima consciente com obstrução parcial das vias aéreas a tossir ou continuar tossindo;
- Caso o corpo estranho não tenha sido removido pela tosse, ministrar oxigênio por máscara facial
com um fluxo de 7 a 10 l/min;
- Vítima sem suspeita de lesão na coluna cervical poderá ser transportada sentada, numa posição
confortável e aquecida;
- Manter constante observação da vítima, incluindo sinais vitais.
Se a respiração estiver ausente, realizar duas ventilações. Se o tórax não expandir na primeira
ventilação refazer a manobra para abertura das vias aéreas e ventilar novamente. Se ainda assim
permanecerem obstruídas, executar a manobra de Heimlich, aplicada para vítimas inconscientes;
Se desobstruir e a vítima voltar a respirar: ministrar oxigênio por máscara facial com um fluxo de 7 a
10 l/min; transportá-la aquecida; monitorar os sinais vitais.
Se desobstruir e a vítima não voltar a respirar: proceder a manobra de ventilação artificial (uma a cada
5 seg.); monitorar pulso e, sendo necessário, iniciar RCP.
1) BUSCA ÀS CEGAS:
Esta técnica pode ser utilizada quando o corpo estranho estiver
visível na boca da vítima inconsciente. Usar cautela para não introduzir o
objeto sólido nas vias aéreas superiores.
Posicionar a vítima em decúbito dorsal, utilizando a conduta adequada;
Abrir a boca da vítima utilizando uma das técnicas de abertura das vias
aéreas;
Inspecionar a cavidade oral, procurando visualizar o objeto estranho;
Introduzir o dedo indicador (envolvido em gaze) na cavidade oral, tangenciando a face interna da
bochecha da vítima, até próximo da base da língua.
COMENTÁRIO___________________________________________________________________________
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A avaliação secundária divide-se basicamente em 4 etapas, que podem ser realizadas simultaneamente
em alguns casos, Entrevista (anamnese), avaliação dos sinais vitais, exame físico completo e avaliação da
escala de coma de GLASGOW.
A. ENTREVISTA
A – ALERGIAS
M – MEDICAÇÕES
P - PASSADO MORBIDO
L – LIQUIDOS E ALIMENTOS
A - ASSOCIAÇÃO DOS EVENTOS
2) Pulsação: como referencial didático (considerando que idade, sexo, prática desportiva, doenças
cardiovasculares, entre outras condições interferem na atividade cardíaca) o coração adulto se
contrai, projetando o sangue para os vasos, em circulação, gerando daí, a onda de pulso que
pode ser sentida nas artéria mais periféricas, entre 60 e 80 vezes por minuto (BPM); alterações
mais comuns decorrem exatamente dos mecanismos de compensação respiratório e vascular,
levando a aceleração cardíaca (taquicardia) e mais posteriormente ou por depreciação da
capacidade de contração à bradicardia (desaceleração cardíaca).
3) Pressão Arterial: submetida, entre outras, às mesmas condições de variação que a atividade
cardíaca, a pressão arterial no adulto, que deve ser medida com o uso do esfigmomanômetro,
no mínimo, com apoio do estetoscópio, varia em torno de 120 mmHg por 80 mmHg
(reduzindo-se obtêm-se a conhecida fórmula: 12x8); A hipertensão arterial deve ser relatada
sempre, à equipe especializada, especialmente se associada a dor torácica, cefaleia, (dor de
cabeça), náuseas e vômitos; No ambiente pré-hospitalar, em atendimento de lesão traumática,
é mais comum associação de hipotensão ao adiantado perigo de instalação do estado de
choque (hipovolêmico – por perda sanguínea), requerendo maior atenção das equipes de
socorro;
Exame da face e pescoço: verificando integridade e presença de sangue ou corpos estranhos nos olhos,
nariz, boca ou pescoço;
Exame da cabeça: verificando integridade do couro cabeludo e crânio; atenção especial aos ouvidos, onde
deve-se buscar identificar presença de hemorragias (indicativas, se internas, de problemas intracranianos);
Exame do tórax (parte anterior e lateral): verificando cada hemitórax, observando, especialmente, lesões
por perfuração, hemorragias, dor e dificuldades respiratórias, integridade da estrutura da grade costelar, e
ainda, alterações na constituição da pele, coloração, manchas e escoriações, que podem ser indicativos de
lesão de contato com consequências posteriores ao sistema respiratório;
Exame do abdômen: verificando a integridade da parede, sua rigidez (indicativo de sofrimento estrutural
por hemorragia ou infecção do peritônio), dor intensa (tentando aproximar ao máximo a localização da
dor), e por fim, da região genital. Por razões éticas, a verificação da genitália só será necessária se forem
observadas lesões locais óbvias, sendo executadas prioritariamente por profissionais médicos;
Exame do dorso: neste momento, em específico, o socorrista deverá proceder ao rolamento lateral, por
técnica de 90°, para verificação da integridade das costas da vítima, buscando identificação de lesões
perfuro-cortantes, hemorragias, lacerações e edemas, bem como, da verificação tátil da estrutura da coluna
vertebral;
TCE
OXIGENAÇÃO
VENTILAÇÃO
PERFUSÃO
ÁLCOOL
OUTRAS DROGAS
COMA:
A vítima em coma por definição é aquele que não apresenta abertura ocular (Abertura ocular = 1
ponto), não tem capacidade para obedecer a comandos (Resposta motora = de 5 a 1 ponto) e não verbaliza
(Resposta verbal = de 2 a 1 ponto). Isto significa que todas as vítimas com este escore na Escala de Coma de
Glasgow menor ou igual a 8.
De 03 a 08 pontos – Coma.
Uma observação visual da vítima auxilia o socorrista a decidir sobre qual a primeira atitude deve ser
tomada.
1. Pupilas: devem permanecer iguais (isocóricas), podendo apresentar-se desiguais (anisocóricas)
variando de dilatadas (midríase) a contraídas (miose), estando relacionadas a lesões sofridas pela
vítima, particularmente, cerebrais, por trauma e hipóxia (baixa de oxigenação);
SITUAÇÃO CAUSA
MIOSE LESÃO NO S.N.C (sistema nervoso central),
DROGAS.
MIDRÍASE INCONSCIÊNCIA, HIPÓXIA CEREBRAL.
ANISOCORIA
TCE(trauma crânio encefálico), AVE(acidente
vascular encefálico)
MIDRÍASE NÃO REAGENTE PCR, MORTE CEREBRAL, DROGAS
A avaliação continuada das pupilas é necessária, pois, pode servir como indicador de
progressão ou regressão da lesão. Esses dados são fundamentais para a equipe médica do hospital.
5. CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO: É importante que se avalie este aspecto, pois, indica-nos lesões
localizadas nos membros, na medula ou mesmo lesões sistêmicas como um AVE. (hemiplegia).
6. REAÇÃO À DOR: Este é um sinal vital importante que, ás vezes, é subestimado. Sua ausência, em certos
casos, pode indicar lesões graves de medula.
Dor + Perda de movimento Fraturas, luxações, Lesões internas (peritonite)
Dormência + perda de movimento Lesões na medula
Dor + Dormência cutânea Oclusão de artéria (Pulso distal ausente)
Álcool, drogas e pessoas histéricas, podem levar-nos a avaliações errôneas, pelo
mascaramento do quadro.
Danger - segurança
Responsivity – Estado de consciência (A,V,I)
Airway – vias aéreas e controle da cervical
Breathing - Respiração
Circulação – Pulso e controle de hemorragias
Desability – Distúrbio neurológico( AVDI e pupilas)
Exposição – Exposição da vítima para início da avaliação secundária
OBJETIVOS
Movimentar o acidentado utilizando técnicas de rolamento, de modo a não agravar as suas lesões,
mantendo a estabilização da coluna cervical e a abertura das vias aéreas;
Conhecer as técnicas de rolamento de 90o, 180o e 270o com 1, 2 ou 3 socorristas e suas
peculiaridades, de forma que possa ser utilizada a técnica mais adequada para a situação
encontrada;
Conhecer várias formas de colocação da vítima na prancha longa.
PROCEDIMENTOS GERAIS
Estender o braço e cruzar as pernas da vítima para facilitar a movimentação;
Puxar a vítima em bloco;
Não puxar pelas roupas (se fizer tem que ser rápido);
No caso da prancha possuir apoio em baixo incliná-la, sob a vítima (2º socorrista);
Para não cansar o braço, o que poderia oscilar a cabeça da vítima, o socorrista deve apoiar o seu
antebraço (que está segurando a cabeça por baixo) na sua coxa;
Optar por fazer a manobra em que os polegares ficam sob a mandíbula e os demais dedos apoiando a
cabeça nas laterais (mais de u socorrista).
Havendo três socorristas, o terceiro poderia assumir as pernas ou a prancha;
A colocação da prancha deve ser feita com 3 socorristas, na impossibilidade, com 2. O procedimento é
contra-indicado para 1 socorrista.
EMPREGO - Vítimas encontradas em decúbito ventral precisam ser colocadas em decúbito dorsal
para a realização dos procedimentos de APH, podendo esta necessidade ser emergencial ou não.
1 socorrista.
Sem trauma nos MMSS – cruzar os dois braços da vítima à frente da cabeça e fazer o giram para o
lado da nuca, utilizando o braço que está por baixo, como alavanca.
Com trauma nos MMSS ou suspeita de TRM – Passar um dos braços sob a axila da vítima, indo
segurar na sua mandíbula (polegar e indicador), enquanto que a outra mão apoia a nuca. Girar a
vítima, priorizando a imobilização manual da cervical.
UTILIZAÇÃO
Uma vitima com suspeita de lesão na coluna cervical deve ser manuseada com maior cuidado. Desde o
momento da lesão ate o tratamento definitivo. O uso dos equipamentos de imobilização raquimedular deve
seguir as seguintes observações:
Ter sempre em mente a possibilidade de lesão na coluna em pacientes inconscientes. Procurando fraturas
parciais ou hematomas cervicais que indicam lesões no pescoço;
O não reconhecimento de possíveis lesões cervicais quando em atendimento às vítimas, que costumam
manifestar-se insidiosamente, pode gerar movimentos inadvertidos gerando lesões irreparáveis da coluna;
Observados os itens anteriores, procede-se uma imobilização da cervical, bem como da coluna vertebral,
viabilizando o menor índice possível de movimentos;
O uso de pranchas (longa e curta) jamais indicará ser desnecessário o uso do colar cervical !!!
O uso correto dos equipamentos de imobilização visam, em primeiro plano, evitar a 2ª lesão ou 2º trauma
que, por si só, torna-se o primeiro grande passo para minimizar os prejuízos do trauma.
A medida exata do colar cervical é essencial para que o paciente seja bem atendido. Um colar muito
pequeno não irá, com certeza, prover um suporte eficiente, como um muito grande que não irá fazer a
extensão. A “KEY DIMENSION” no paciente é a distância entre uma linha imaginária que cruza o topo
dos ombros, aonde o colar cervical irá ser assentado, e ponto mais baixo do queixo do paciente.
Quando o paciente estiver sendo segurado em uma posição neutra, use seus dedos para mediar
visualmente a distancia dos ombros até o queixo (key dimension).
Você pode usar seus dedos para selecionar o colar cervical que mais se encaixe na “key dimension” do
paciente com relação ao ajuste.
Com a cabeça do paciente segura em um alinhamento neutro, posicione o colar percorrendo de baixo
para cima ate encaixar a parte do queixo do colar no queixo do paciente. Tenha certeza de que o
queixo do paciente está bem apoiado e que o coar esta fazendo extensão suficiente para manter o
alinhamento neutro. Se sentir dificuldades no posicionamento do colar no queixo do paciente, é sinal
de que você precisa de um colar cervical menor.
Uma alternativa é começar posicionando a parte do encaixe do queixo e, em seguida, passar a parte de
trás do colar por trás da nuca do paciente.
Uma vez posicionado, ajuste o colar cervical usando o velcro. Você deve fazer o ajuste observando a
imobilidade da cabeça e, ao mesmo tempo aplicando uma ligeira pressão na parte que envolve a nuca
do paciente, para que o colar fique bem ajustado.
TENHA A CERTEZA DE QUE O ALINHAMENTO DA COLUNA DO PACIENTE CONTINUA
NEUTRO QUANDO EXECUTAR ESSE PROCEDIMENTO.
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COMENTÁRIO:-
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Rolamento 90o
EMPREGO: Quando por qualquer motivo, de espaço ou por lesões, a vítima não possa ser rolada.
O socorrista deve proteger a sua coluna, adotando uma postura correta;
A elevação deve ser feita pelos pontos estratégicos – Cinturas escapular e pélvica e membros inferiores.
O líder preocupa-se apenas com a cabeça da vítima;
O socorrista que está segurando os membros inferiores é quem se encarrega de colocar a prancha;
O líder deve ficar com um dos pés no chão para limitar o deslocamento da prancha e proteger seu joelho;
O sincronismo e o entrosamento da equipe é fundamental;
Pode ser feita com, no mínimo, 3 socorristas, mas, o ideal é que sejam 4. Com 3 (cavalgada) o líder
segurará na cintura escapular e apoiará a cabeça da vítima com os seus antebraços.
EMPREGO - É utilizada quando precisamos fazer pequenos deslocamentos laterais. Antes da elevação o
líder diz qual é a posição desejada, 30 cm à esquerda, por exemplo.
È indicada quando a vítima possui lesão na cintura pélvica, costelas, fraturas em mais de um membro, pouco
espaço para movimentação, Colocação de vítima no colchão a vácuo.
Sob comando, a vítima será baixada. Qualquer ajuste na posição desta na prancha, deverá ser feita sob
comando do líder e através de movimentos longitudinais (ao longo da prancha).
Não esquecer de avaliar o dorso da vítima (18%).
O socorrista que está nos pés, levanta a prancha até a altura dos joelhos, aproximadamente;
O outro socorrista, sob contagem, eleva a outra extremidade da prancha;
Sob contagem do líder, os dois se levantam;
Com 4 socorristas a elevação é feita de uma só vez.
COMENTÁRIOS:_________________________________________________________________________
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OBJETIVOS
Conceituar e identificar uma RCRC;
Apresentar breve histórico da RCRC;
Descrever as técnicas de RCRC para adulto;
Apresentar o Suporte Básico e Avançado de vida.
Os fatores de risco para doença coronariana são: Hereditariedade, gênero (até a menopausa, a
incidência nas mulheres é menor), idade (mais frequente após os 65 anos), tabagismo, hipertensão arterial,
hipercolesterolêmica, sedentarismo. Outros fatores que contribuem são a obesidade, diabetes e o estresse.
CONCEITO
A PCR(Parada Cardiorrespiratória) é a cessação da atividade cardíaca em um indivíduo sem
doença terminal. O indivíduo encontra-se com ausência de batimentos cardíacos eficazes, ausência de
respiração e inconsciente. Uma vítima em PCR pode apresentar:
O cérebro tem pouca reserva de glicose e oxigênio, e pode manter sua atividade durante um período de 4
minutos após a parada cardíaca, reforçando a importância em iniciar rápido as manobras de
RCP(Recuperação Cardiorrespiratória).
Outros sinais podem ser identificados, como a midríase. A presença de midríase paralítica pode indicar
lesão cerebral, mas esse sinal isolado não é indicativo de suspender manobras de RCP. Cianose das
extremidades e palidez da pele também pode ser encontrado.
Em casos de morte evidente, não está indicada a realização de RCP. São eles: Decapitação, esmagamento
total de segmentos corpóreos vitais e calcinação, rigidez cadavérica, manchas hipostáticas e/ou corpo em
decomposição.
O suporte básico de vida (SBV) consiste em medidas iniciais que devem ser realizadas em
indivíduos com PCR, ou seja: Reconhecer a PCR, solicitar ajuda iniciar suporte ventilatório (se possuir
dispositivo de barreira e circulatório através das compressões torácicas).
Pode ser realizado por qualquer cidadão, desde que devidamente treinado. Para que se obtenha êxito na
reversão de uma PCR, cinco pontos são fundamentais, constituindo a “Corrente de Sobrevida”:
Chamar rápido por ajuda – Diante de qualquer queixa cardiovascular, deve-se solicitar ajuda
através do fone 192, 193 ou 190, ou a vítima deve ser conduzida ao hospital mais próximo.
Caso esses sinais/sintomas não tenham sido percebidos, a ajuda deve ser solicitada diante de
qualquer vítima inconsciente; Se o atendimento for realizado no interior do hospital, solicitar
o material de emergência como o desfibrilador e profissionais de Suporte Avançado de Vida.
Desfibrilação precoce – Mais de 80% dos casos de PCR fora do ambiente hospitalar, o fazem com o
ritmo de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular sem pulso (TV). O tratamento inicial
para essa condição é desfibrilar o mais precoce possível.
Início rápido do suporte avançado – Somente o suporte básico não é o suficiente. É necessário que
sejam aplicadas técnicas avançadas, que consiste em monitorização, acesso venoso e uso de
medicamentos. São condutas invasivas que devem ser realizadas pela equipe médica e de enfermagem.
Todo o objetivo da RCP está direcionado em oxigenar o sangue e promover sua circulação para
perfundir os órgãos, principalmente o cérebro. As vítimas que cessam as funções circulatória e
respiratória em menos de 4 minutos, têm grandes chances de recuperação se forem atendidas
adequadamente nesse intervalo de tempo. Se demora entre 4 e 6 minutos de PCR sem assistência,
pode ocorrer dano cerebral. Porém, se demora mais de 6 minutos, geralmente haverá dano cerebral.
Antes de realizar as manobras de RCP em qualquer vítima, o socorrista deve estar atento para a
segurança da cena, para que não se exponha a riscos evitáveis. Também deve ser lembrado o uso de
equipamentos para sua própria proteção, considerando a possibilidade de transmissão de doenças
infectocontagiosas.
Respiração Espontânea
Tosse
Movimentos Voluntários
Essa sequência é recomendada considerando que a maior causa de PCR é de etiologia cardíaca,
manifestando-se através de FV(fibrilação ventricular)/TVSP(taquicardia ventricular sem pulso). No entanto,
em algumas vítimas, o benefício é maior se realizarmos um minuto de RCP seguido da ativação do Serviço
Médico de Urgência. Nesses casos, identifica-se que a parada cardíaca é secundária, ou seja, há inicialmente
um problema respiratório que vai causar a PCR. Esses casos são:
RELAÇÃO
COMPRESSÕES X VENTILAÇÕES
30 X 2
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Feita a localização correta sobre o esterno, sobrepõe-se uma das mãos na outra e
mantêm-se os dedos entrelaçados. O reanimador deve se posicionar de forma a manter os ombros
exatamente perpendiculares ao paciente, com os braços estendidos e as mãos devidamente colocadas
sobre o esterno do paciente. Nessa posição, efetuam-se movimentos firmes e rítmicos, deprimindo o
esterno cerca de 1/3 As compressões devem ser feitas na frequência MÍNIMA de 100 vezes por minuto.
A - Abertura das vias aéreas - O estabelecimento de vias aéreas pérvias começa com o exame da boca para
se certificar de que não está presente nenhuma obstrução por próteses, sangue, restos de alimentos, vômito,
etc., providenciando a remoção de qualquer obstrução encontrada (aspirar a orofaringe se necessário).
Em seguida, promover a hiperextensão do pescoço de maneira que a base da língua não obstrua a parte
superior da traquéia. Lembrar que essa manobra deve ser realizada apenas em vítimas que não apresentam
história de trauma. Nesse último caso, realizar as manobras de tração do mento ou elevação da mandíbula.
B – VENTILAÇÃO:
Determinar apnéia – Após liberar vias aéreas, aproximar o ouvido do nariz e boca da vítima, olhando em
direção ao tórax. É o ver, ouvir, sentir. Observar se há expansibilidade torácica, ouvir e sentir movimentos
respiratórios provenientes da boca/nariz da vítima. Essa análise deve ser realizada em 3 a 5 segundos.
Realizar 02 ventilações – Uma vez constatada a apnéia, ventilar duas vezes. As ventilações devem ser de 1 e
meio a 2 segundos, se forem muito rápidas, podem direcionar o ar para o estômago.
C - Verificar pulso central – O pulso deve ser verificado em artérias de grande calibre, como a carótida e a
femoral. O pulso recomendado para ser procurado é o carotídeo, mais próximo do indivíduo que faz o
diagnóstico de PCR. Para se verificar tal pulso, coloca-se os dedos indicador e médio sobre a cartilagem
tireóide, deslizando-os lateralmente até o bordo posterior dessa cartilagem. A artéria deve ser palpada
cuidadosamente para não ocluí-la. O pulso femoral também pode ser utilizado para o diagnóstico de PCR, com
o inconveniente de ser de mais difícil acesso, sobretudo quando o paciente encontra-se ainda vestido. Caso não
seja detectado sinal de pulso em artéria central, proceda a compressão torácica externa:
.
NÃO OBRIGATÓRIO PARA LEIGOS, NÃO PERDER TEMPO (duração entre 5 e 10 segundos)
Ciclo de ventilação e massagem cardíaca externa - O ciclo deverá ser de 30 compressões torácicas para 2
ventilações, independente do número de socorristas.
Após a intubação orotraqueal, realizado pela equipe médica, não é necessário que a sequência seja de
30 compressões torácicas para 2 ventilações. Nesse caso, a massagem cardíaca e a ventilação podem
ser realizadas de forma assincrônica, mantendo 100 compressões torácicas por minuto e 12 a 15
ventilações por minuto.
Ventilação Artificial: A ventilação artificial na RCP pode ser realizada sem a interposição de
equipamentos (boca-a-boca; boca-nariz; boca-estoma), até que se disponha de artefatos suplementares
para oxigenação e ventilação eficazes. É evidente a necessidade de que O2 suplementar seja incluído
no tratamento da PCR tão rápido quanto possível.
D - O desfibrilador é de extrema importância no tratamento da PCR por algumas razões: 1) O ritmo inicial
mais frequente em PCR é FV; 2) O tratamento mais eficaz para FV é desfibrilação; 3) A probabilidade de
sucesso da desfibrilação diminui com o tempo; 4) Em pouco tempo, a FV tende a converter em assistolia,
ritmo de pior prognóstico.
Com relação à posição dos eletrodos, é recomendado que o eletrodo anterior seja colocado à direita da parte
superior do esterno, abaixo da clavícula e o eletrodo do ápex é colocado à esquerda do mamilo esquerdo,
sendo que seu centro deve estar na linha médio-axilar esquerda.
Nessa fase final da avaliação primária, é importante identificar o ritmo com o auxílio das pás do
monitor. Caso se trate de FV ou TV sem pulso, deve-se realizar a sequência de 3 choques, com 200J; 200
– 300J; e 360J. Checar pulso após os 3 choques (obs.: se o desfibrilador usado for bifásico, o socorrista
deverá realizar apenas um choque com 200 j. após a análise realizada pelo próprio equipamento.) e
partir para a avaliação secundária ou instituir o suporte avançado de vida.
Se o ritmo identificado com as pás for de assistolia ou AESP – atividade elétrica sem pulso, deve-se
partir para o ABCD secundário. Nesses casos, não há indicação para desfibrilar.
SALVA MAIS – centro de treinamento e assistência pré-hospitalar
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QUANDO INTERROMPER A RCRC?
IMOBILIZAÇÔES:
OBJETIVO
Reconhecer a importância de imobilizar o membro ou segmento supostamente fraturado ou com lesão de
articulação;
Estabelecer regras gerais de imobilização;
Explicar as razões para a imobilização de membros ou segmentos com fraturas, e/ou lesão de articulação;
Reconhecer a importância de prevenção do estado choque e do encaminhamento da vítima para assistência
qualificada em caso de suposta fratura e/ou lesão de articulação
CONCEITO
Impedimento ou redução da movimentação de um membro ou segmento do corpo com fratura ou com
lesão de articulação (ou suspeita), através da utilização de material rígido.
Ao atendermos uma vítima, devemos ter em mente três fatores que podem estar causando sofrimento à
vítima (lembrando que não podemos nos esquecer do DR ABCDE):
O objetivo básico é prevenir a movimentação dos fragmentos ósseos fraturados ou dos ossos
em uma articulação luxada. Esta medida pode prevenir meses ou anos de incapacidade física e
sofrimento, resultantes de lesão medular.
A melhor forma de se remover uma vítima sem que tenhamos imobilizado suas lesões é
tracionando o membro lesado. Esta tração deve ser feita puxando o membro abaixo da lesão, apoiando o
membro sempre por baixo e deixando em sua posição anatômica. Se dispusermos de uma ambulância, maca,
sentimos o pulso mais distante do membro e a distância for próxima e a vítima está bem, devemos deixá-la
como está.
Este procedimento já não pode ser aplicado se não dispusermos de tais meios ou estivermos
distantes de um hospital.
Caso seja necessário efetuar uma imobilização, esta deverá ser feita, mesmo que a vítima reclame.
O alinhamento dos membros inferiores estará perfeito se o dedão estiver alinhado com o joelho.
TALAS DE IMOBILIZAÇÃO
Pode ocorrer ainda lesões em nervos periféricos (pode gerar impotência funcional permanente no
membro) ou em grandes vasos, ocasionando hemorragias graves e até mesmo choque hipovolêmico, como é o
caso da fratura de fêmur ou de cintura pélvica.
OBRIGATÓRIO TRACIONAR
Todo membro fraturado que não esteja imobilizado, respeitando a posição anatômica e confortável para a
vítima;
Durante a imobilização manual da coluna cervical, principalmente durante o alinhamento das vias aéreas
(cabeça e pescoço).
CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR
Com base nos princípios gerais de imobilização, o socorrista avaliará a situação e tomará sua
decisão. Ao atender uma vítima, seguirá três passos básicos, a ANAMNESE (histórico), a INSPEÇÃO
VISUAL e a PALPAÇÃO, que deve ser feita com suavidade.
ANAMNESE
Mecanismo da lesão;
Relato da vítima que ouviu o ruído típico de fratura ou luxação;
Queixa de dor severa e constante;
Incapacidade funcional do membro lesado.
INSPEÇÃO
Deformidade da extremidade, encurtamento ou aumento de volume (comparando com o membro
sadio);
Visualização do osso fraturado em fraturas abertas;
Palidez ou cianose unilateral, distal à lesão, pode significar comprometimento vascular;
Quantidade de sangue presente no local.
PALPAÇÃO
A crepitação pode ser detectada pelo socorrista ao palpar a extremidade sentida pela vítima ao tentar
movimentar o membro. Não devemos pedir para que a vítima se movimente para testar este sinal;
Presença de dor ao toque;
EXEMPLOS DE IMOBILIZAÇÕES
FRATURAS DE PERNA
FRATURA DE FÊMUR
As imobilizações provisórias utilizando o KED (ao lado) devem ser feitas com a tala de tração, que é
mostrada na sequência abaixo.
Na figura abaixo, à esquerda, vemos a imobilização provisória do braço (osso úmero) fraturado. Aplicar tala
de papelão ou acolchoada, de cada lado do braço fraturado. Colocar uma tipóia estreita para sustentar o pulso,
e fixar ao corpo o braço acidentado.
FRATURA DA COLUNA
- As figuras abaixo mostram a imobilização provisória da coluna vertebral com prancha longa e colchão a
vácuo. Vê-se aí o acidentado fixado a um bom aparelho, fácil de improvisar com duas tábuas compridas e
três transversais, mais curtas.
A imobilização provisória de fratura dos ossos da pelve pode ser feita com
papelão ou mesmo com o KED, como podemos observar ao lado.
A figura ao lado mostra a forma de imobilizar o pescoço e a cabeça, em caso de suspeita de fratura da
coluna cervical. Pode-se também improvisar um colar cervical de papelão, (com a parte posterior mais alta
do que a anterior) unido com fita adesiva e/ou amarrado com barbante.
FRATURA DO QUEIXO
As três figuras ao lado mostram a imobilização provisória para fratura do maxilar inferior (osso móvel do
queixo). Consiste em manter ajustado o maxilar fraturado contra o superior.
A imobilização provisória para fratura do dedo pode ser feita como mostrado na figura ao lado, usando-se um
abaixa-língua de madeira ou outra tabuinha fina ou tira de papelão resistente, devidamente
amarrado com uma atadura.
O K.E.D. é designado para atender à imobilização de pacientes com suspeitas de doenças ou fraturas de
coluna cervical/espinha dorsal. É constituído pelas partes e acessórios descritos acima.
UTILIZAÇÃO DO K.E.D.
Cintos limitadores de tórax e para suporte de membros inferiores: estes cintos servem para oferecer
segurança e firmeza ao paciente. São de encaixe rápido (A) e de fácil regulagem (B).
O acondicionamento destes cintos deve ser como mostrado abaixo tendo em vista a facilidade de
trabalho na hora do socorro:
Usamos os suportes de testa/mandíbula para deixar a cabeça do paciente imóvel, evitando-se uma
lesão de coluna cervical.
As alças para apoio do socorrista dão maior firmeza e segurança na hora da retirada do paciente, bem
como quando for utilizar o K.E.D. no que diz respeito ao posicionamento/abordagem.
Usa-se a almofada de ajuste para a cabeça para dar firmeza entre o K.E.D. e a cabeça do paciente.
Use, no mínimo, 3 (três) socorristas quando na utilização do K.E.D. Um socorrista apóia a cabeça e a nuca
do paciente por todo o tempo enquanto os outros providenciam a colocação do K.E.D.
Posicione um socorrista de cada lado do paciente. Posicione o K.E.D. com o lado de trás (o que tem os
encaixes) oposto ao paciente e escorregue o K.E.D. , entrando primeiro a parte da cabeça, como mostrado
na figura a seguir. Atente para não movimentar o paciente.
Centralize o K.E.D. no prolongamento da coluna e posicione o topo do K.E.D. seguindo o nível do crânio
do paciente. As abas laterais têm que ficar ao nível das axilas do paciente.
Posicione as abas laterais do K.E.D. ao redor do paciente, observando o detalhe de elevar-se os membros
superiores. Coloque os cintos de limitação do tórax nos encaixes, sem dar o ajuste final (regulagem final)
de baixo para cima:
Use as alças para apoio do socorrista para posicionar o K.E.D. (abas laterais) até as axilas do paciente,
deixando-o firme e seguro. Preocupe-se em não movimentar a coluna do paciente! Dê um leve ajuste nos
cintos para o K.E.D. não retornar ao local de origem, para ficar seguro
Foi proposta nas II Jornadas de Emergência Médica uma Declaração sobre a é tica dos Serviços Médicos de
Urgência, Declaração esta que foi aprovada por unanimidade pelos participantes em 7 de Dezembro de 1990.
Os Sistemas de Ajuda Médica Urgente, na Europa e no Mundo, devem obedecer aos princípios fundamentais
dos Direitos do Homem. Assim, devem:
1. Respeitar de forma absoluta a autonomia da pessoa humana.
2.1 Oferecer o máximo de beneficio de saúde.
3.0 Produzir o menor prejuízo possível.
4.0 Distribuir a ajuda da coletividade com critério de justiça
0 médico deve tomar as suas decisões em plena liberdade para poder aplicar estes quatro princípios éticos.
PRIMEIRO PRINCIPIO:
Os cuidados prestados pelos médicos devem trazer aos doentes mais autonomia, quer no sentido físico, quer
no psicológico e social. Todo o cidadão, mesmo doente, tem o direito ao respeito pela sua autonomia no
sentido da sua liberdade de escolha, da sua terapêutica, mesmo quando mais vulnerável, ou seja, na situação de
urgência médica.
O pessoal dos serviços de urgência deve respeitar este direito fundamental do doente e aceitar que possa
recusar os seus cuidados, mesmo quando julgados indispensáveis. Todavia a liberdade de escolha do doente
em relação ao prestador de cuidados médicos é quase sempre impraticável em caso de urgência médica e
particularmente quando se encontra numa unidade de cuidados intensivos.
O direito à confidencialidade é também resultante dessa mesma liberdade. Por sua vez, os serviços médicos de
urgência não devem permitir erros na área da difusão de informações à população sobre a saúde e a vida
privada dos seus doentes a pretexto da sua urgência.
SEGUNDO PRINCIPIO:
O doente deve receber o maior beneficio possível como consequência da melhor qualidade dos cuidados
prestados ao mesmo tempo, de menor custo, mesmo sendo de urgência.
Por principio, qualquer Estado deve garantir a segurança dos cidadãos, o que implica a implemen-
tação de socorro médico adequado. A Saúde Pública e os profissionais de cuidados de saúde devem
providenciar no sentido de assegurar real qualidade destes cuidados de urgência, com a ajuda dos Serviços
Hospitalares, Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODUs), Serviços Móveis de Emergência e
Reanimação (SMERs) e Unidades de Cuidados Intensivos, assegurando uma permanência operacional
necessária e suficiente durante 24 horas / dia.
QUARTO PRINCIPIO:
A igualdade de direitos entre os cidadãos exige que se faça beneficiar do máximo de cuidados de urgência o
maior número de doentes que deles tenham necessidade e isto com
qualidade. Por motivos de justiça e equidade na distribuição dos recursos comunitários de Saúde, os
médicos dos serviços de urgência são responsáveis, no exercício da sua atividade na urgência, pela gestão
econômica desse recursos de Saúde, sem duvida escassos e caros. Os profissionais encarregados da
regulamentação das urgências devem estabelecer prioridade, não podendo seguir o principio habitual de
primeiro chegado, primeiro tratado. Ao contrário, na prática de urgência, e particularmente em caso de afluxo
de doentes, devem estabelecer com justiça as prioridades no atendimento. Não havendo critérios técnicos de
escolha, devem tratar-se primeiro aqueles que sofrerem de patologia que se agrava mais rapidamente e/ou
podem ser estabilizados ou curados com menor gasto, não só de tempo, como de recursos. O médico deve
sempre permanecer livre nas suas decisões de cuidados a prestar para poder permanecer isento justo.
COMENTÁRIO:
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HISTÓRIA
O código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como uma "lista de abreviações...
preparadas para o uso dos navios britânicos e estações costeiras licenciadas pela Agência postal geral". O código Q
facilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida adoção
internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparecem na "lista de abreviações para serem usadas na
radiocomunicação", que foi incluída no serviço de regulamentação anexo à Terceira convenção internacional de
radiotelegrafia. A convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de
julho de 1913.
CÓDIGO Q
Vou manter minha estação aberta para nova comunicação com você até que
me avise (ou até ás ... horas)
Estou seguindo para o lugar do acidente e espero chegar às ... Horas em ...
QTY Você está seguindo para o lugar do acidente? Caso afirmativo, quando espera chegar?
(data).
QTZ Você continua a busca? Continuo a busca de ... (aeronave, navio, dispositivo de
salvamento, sobreviventes ou destroços).
QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)? Envio notícias de ...(indicativo de chamada).
Pode dar-me na seguinte ordem, informações sobre: a direção em graus
VERDADEIROS e velocidade do vento na superfície; visibilidade; condições Envio informações solicitadas: (As unidades usadas para velocidade e
QUB
meteorológicas atuais; quantidade, tipo e altura das nuvens sobre a superfície em ... distâncias devem ser indicadas).
(lugar de observação)?
Qual é o número (ou outra estação) da última mensagem qe você recebeu de mim ou de O número (ou outra estação) da última mensagem recebida de você ou de ...
QUC
... (indicativo de chamada)? (indicativo de chamada) é ... .
Recebeu o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação Recebi o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da
QUD
móvel)? estação móvel) às ... horas.
Pode usar telefonia tem ... (idioma) por meio de intérprete, se possível, em qualquer
QUE Posso usar telefonia em ... (idioma) em... KHz (ou ... MHz).
frequência?
Recebeu o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação Recebi o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da
QUF
móvel)? estação móvel)?
QUH Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível do mar? A pressão barométrica atual ao nível do mar é ...(unidades).
QUI Suas luzes de navegação estão acesas? Minhas luzes de navegação estão acesas
QUJ Quer indicar o rumo VERDADEIRO para chegar a você (ou ...)? O rumo VERDADEIRO para me alcançar (ou ...) ... graus às ... horas.
QUK Pode me informar as condições do mar observada em ... (lugar ou coordenadas)? O mar em ... (lugar ou coordenadas) está ... .
QUL Pode me informar as vagas observadas em ... (lugar ou coordenadas)? As vagas em ... (lugar ou coordenadas) são ... .
QUM Posso recomeçar tráfego normal? Pode começar tráfego normal.
Solicito às embarcações que se encontram em minhas proximidades imediatas ou (nas
QUN proximidades de ... latitude e ... longitude) ou (nas proximidades de ... ) favor indicar Minha posição, rumo VERDADEIRO e velocidade são ... .
rumo VERDADEIRO e velocidade.
Devo efetuar busca de: Efetue busca de:
1. Aeronave 1. Aeronave
QUO 2. Navio 2. Navio
3. Embarcação de salvamento nas proximidades de ... Latitude, ... Longitude 3. Embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ...
(ou de acordo com qualquer outra indicação) ? longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação).
Quer indicar sua posição por meio de: Estou indicando minha posição por meio de:
1. Refletores 1. Refletores
QUP
2. Rastro de fumaça 2. Rastro de fumaça
3. Sinais pirotécnicos? 3. Sinais pirotécnicos?
Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível Por favor, orientar seu refletor quase verticalmente para uma nuvem,
QUQ e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o
facilitar seu pouso? vento e sobre a água (ou solo) para facilitar meu pouso.
Os sobreviventes: Os sobreviventes:
1. Receberam equipamentos salva-vidas? 1. Receberam equipamentos salva-vidas?
QUR
2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento? 2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento?
3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra? 3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra.
Avistei:
1. Sobreviventes na água;
QUS Você avistou sobreviventes ou destroços? Em caso afirmativo, em que posição? 2. Sobreviventes em balsas;
3. Destroços na latitude..., longitude ... (ou de acordo com
qualquer outra informação).
A posição do acidente está marcada por:
1. Balsa flamígena ou fumígena;
QUT Foi marcado o local do acidente? 2. Boia;
3. Produto corante;
4. ... (especificar qualquer outro sinal)
A
Abdução.....afastamento de um membro do eixo do corpo.
Ablepsia.....cegueira.
Abrasão.....esfoladura, arranhão.
Abscesso.....coleção de pus externa ou internamente.
Absorção.....penetração de liquido pela pele ou mucosa.
Abstinência.....contenção, ato de evitar.
Acesso.....repetição periódica de um fenômeno patológico.
Acinésia.....impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.
Acinesia.....lentidão dos movimentos ou paralisia parcial.
Acne.....doença inflamatória das glândulas sebáceas.
Acromia.....falta de melanina, falta de pigmentação "albinismo".
Adenosa.....tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela.
Adiposo.....gordura.
Adução.....mover para o centro ou para a linha mediana.
Afagia.....impossibilidade de deglutir.
Afasia.....impossibilidade de falar ou entender a palavra falada.
Afebril.....sem febre, apirético.
Afluxo.....vinda para determinado lugar.
Afonia.....perda mais ou menos acentuada da voz.
Agrafia.....não consegue escrever.
Algia.....dor em geral.
Algidez.....resfriamento das extremidades.
Algido.....frio.
Alopécia.....é a queda total ou parcial dos cabelos.
Alopecia.....queda total ou parcial dos cabelos e pelos.
Aloplastia.....(prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho.
Alucinação.....percepção de um objeto, que na realidade não existe.
Ambidestro.....habilidade de usar as duas mãos.
Ambliopia.....diminuição da acuidade visual.
Amenorréia.....falta de menstruação.
Analgesia.....abolição da sensibilidade á dor.
Anasarca.....edema generalizado.
Ancilose.....imobilidade de uma articulação.
Anemia.....é a diminuição dos números de hemácias.
Anfiantrose.....articulação que se movimenta muito pouco
Aniridia.....ausência ou falha da íris.
Anisocoria.....desigualdade de diâmetro das pupilas.
Anodontia.....ausência congênita ou adquirida dos dentes.
B
Balanite...inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite.....inflamação da glande e do prepúcio.
Bandagem.....enfaixe.
Benigno.....que não ameaça a saúde nem á vida. Não maligno, como certos tumores, inócuo.
Bilioso... referente á bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile.
Biópsia.....extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico.
Blefarite.....inflamação das pálpebras.
Blenofitalmia.....secreção mucosa nos olhos.
Blenúria.....presença de muco na urina.
Bócio.....hiperplasia da glândula tireóide.
Borra de café.....aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue.
Bradicardia.....diminuição dos batimentos cardíacos.
Bradipnéia.....movimento respiratório abaixo do normal.
Braquialgia.....dor no braço.
Bucal.....oral, referente a boca.
Bursite.....inflamação da bolsa sinovial.
D
Debilidade.....fraqueza, falta de forças.
Debridamento..... Limpeza de um tecido do infectado ou necrótico de um ferimento.
Decúbito.....posição deitada.
Deltoide.....músculo do braço em forma de "D", onde se aplicam injeções intramuscular.
Dermatite.....inflamação da pele.
Dermatose.....doenças da pele.
Desidratação.....diminuição anormal dos tecidos do organismo
Desidratação.....perda exagerada de liquido no organismo.
Desmaio.....Lipotímia, ligeira perda dos sentidos.
E
Edema.....retenção ou acúmulo de líquidos no tecido celular
Enteralgia.....dor intestinal.
Entérico.....relativo ao intestino.
Enurese.....incontinência urinaria noturna.
Enxaqueca.....dor de cabeça unilateral.
Epigastralgia.....dor no epigástrio.
Epigástrio.....porção média e superior do abdômen
Episiorrafia.....sutura no períneo.
Episiorragia.....hemorragia perineal.
Episiotomia.....incisão lateral do orifício vulvar para facilitar o parto.
Epistaxe.....hemorragia nasal.
Equimose.....extravasamento de sangue por baixo dos tecidos "manchas escuras ou avermelhadas".
Eritema.....vermelhidão na pele.
Eructação.....emissão de gases estomacais pela boca, arroto.
Erupção na pele.....avermelhamento da pele com vesículas.
Erupção.....lesão, amarela ou enegrecida que se forma nas queimaduras ou feridas infectadas.
Erupção.....lesões visíveis na pele. .
Escara de decúbito.....úlcera perfurante em região de proeminências ósseas.
Esclerodermia.....afecção cutânea com endurecimento da pele.
Esclerose.....endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido conjuntivo. Alteração de
tecidos ou órgãos caracterizados pela formação de tecidos fibroso, endurecimento dos vasos ou perda de
elasticidade.
Escoriações.....abrasão, erosão, perda superficial dos tecidos.
Escótomo cintilante.....pontos luminosos no campo visual, na hipertensão arterial.
Escótomo.....ponto cego no campo visual.
Escrotal.....relativo ao escroto.
Escrotite.....inflamação do escroto.
Escroto.....saco de pele suspenso na região do períneo e que aloja os testículos e os epidídimos.
F
Fadiga.....cansaço, esgotamento.
Faringectomia.....ablação cirúrgica da faringe.
Faringite.....inflamação da faringe.
Faringoplegia.....paralisia dos músculos da faringe.
Faringotomia.....incisão da faringe.
Fastígio.....o ponto máximo da febre.
Fatal.....causador de morte, desastroso.
Febre intermitente.....alternativas de febre e temperatura normal.
Febre recorrente.....alguns dias com febre, seguidos de outros sem febre e novamente outros com febre.
G
Gânglio linfático.....é um nódulo ou um aglomerado de tecidos linfoide, dividido em compartimentos por um
tecido fibroso.
Gangliomite..... Inflamação do gânglio.
Gangrena de raynound.....gangrena simétrica das extremidades.
Gangrena.....necrose maciça dos tecidos devido á falta de irrigação sanguínea.
Garrote.....curativo compressivo para deter hemorragia, faz-se com um torniquete , é preciso afrouxar a cada
hora, para evitar isquemia e gangrena.
Gastralgia.....dor de estômago.
Gastrectomia.....excisão de parte do estomago em casos de úlcera, câncer...
Gastrite.....inflamação do estomago.
Gastroduodenite.....inflamação do estomago e do duodeno.
Gastroenterite.....inflamação simultânea do estomago e do intestino.
Gastro-hepatico.....relativo ao estomago e ao fígado. .
Gastroptose.....prolapso do estomago.
Gastrorrafia.....sutura do estomago.
Gastrorragia.....hemorragia pelo estomago.
Genitália.....os órgãos genitais.
Genoplástia.....cirurgia plástica da bochecha.
Geriatria.....estudo das doenças dos velhos.
Germicida.....que mata os germes.
Glândula.....órgão que segrega um produto específico.
Glicosúria.....presença de açúcar na urina normalmente isto não deve ocorrer.
Glomerulite.....inflamação dos glomérulos do rim.
Glossite.....inflamação da língua.
Glúteo.....referente ás nádegas.
H
Hálito diabético.....hálito adocicado, cheiro de maça estragada.
Halitose.....mau hálito.
Hallux.....dedo grande do pé.
Hematêmese.....vomito com sangue.
Hematoma.....extravasamento de sangue fora da veia.
I
I.A.M.....infarto agudo do miocárdio.
I.C.A.....isquemia coronária aguda.
Icterícia.....coloração amarelada da pele e mucosa.
Inapetência.....falta de apetite, anorexia.
Indolor.....sem dor.
Ingestão.....ato de engolir, alimentos ou outras substancias.
J
Jejuno.....a segunda porção do intestino delgado.
Jejunostomia.....ligação cirúrgica do jejuno ao abdômen, formando uma abertura artificial.
Jugular.....referente ao pescoço.
L
Laparoscópio.....endoscópio para exame da cavidade abdominal.
Laparotomia.....incisão do abdômen.
Lipotímia.....desmaio ligeiro com perda dos sentidos
Litotomia.....abertura da bexiga para retirada de cálculos.
Luxação....separação das superfícies óssea de uma articulação.---
M
Mácula.....mancha rósea na pele, sem elevação.Com elevação é Pápula.
Marca passo.....aparelho elétrico(a pilha) que se implanta perto do coração para regular os impulsos destes,
quando o nódulo sinoventricular não funciona normalmente.
Melena.....fezes escuras e brilhantes, com presenças de sangue.
Menarca.....primeira menstruação
Miastemia.....fraqueza muscular.
Micção.....expulsão de urina da bexiga pela uretra.
Midríase.....dilatação da pupila.
Miose.....contração da pupila.
N
Náuseas.....desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
Necrose.....morte dos tecidos localizados, de uma região do corpo.
Neurastemia.....esgotamento nervoso, depressão, cansaço facial.
Nictúria.....micção frequente á noite.
- P
P.A.....pressão arterial.
Palpitação.....batimento rápido do coração despertando sensação da existência deste órgão.
Paralisia.....diminuição ou desaparecimento da sensibilidade e movimentos.
Paresia.....paralisia incompleta.
Parestesia .....alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais.
Patela.....rótulo, osso do joelho.
Pélvis ou Pelve.....bacia óssea, constituída pelos ossos ilíaco e sacro.
Pirose.....sensação de ardência do estômago á garganta.
Piúria.....presença de pus na urina.
Polipnéia.....respiração rápida e ofegante.
Poliúria.....excessiva eliminação urinaria.
Posição de fowler.....posição semi sentada que se obtém com cama articulada ou com auxilio de travesseiros.
Posição de trendelemburg.....com os „pés em nível mais alto que a cabeça.
Proctorralgia.....hemorragia retal.
Prolapso.....queda de órgãos ou víscera ou desvio de sua posição natural devido ao afrouxamento físico.
Prostração.....exaustão, grande estafa.
Prurido.....coceira intensa.
Ptialismo.....hipersecreção salivar.
Ptose.....perda da posição original ou queda de um órgão interno.
Pulso cheio.....o que da a sensação de artéria cheia.
Pulso filiforme.....pulso mole e muito pequeno.
Pulso intermitente.....pulso em que algumas pulsações não são percebidas pela mão que o apalpa.
Pus icoroso.....pus ralo.
Pústula.....vesícula cheia de pus.
Q
Quadriplegia.....paralisia das duas pernas e dos dois braços.
Queilose.....afecção dos lábios e dos ângulos da boca.
Quelóide.....excesso de tecido conjuntivo na cicatriz, que fica exuberante.
S
Safenas.....nome de duas grandes veias do membro inferior.
Secreção.....produto de uma glândula.
Sialorréia.....salivação excessiva.
Sibilante.....semelhante á assobio.
Sublingual.....abaixo da língua, é uma das vias de administração de medicamentos.
Supuração.....formação de pus.
T
Talalgia.....dor no calcanhar.
Taquicardia.....aceleração dos batimentos cardíacos. O normal é entre 72 e 80.De 200 em diante o pulso se torna
incontável.
Taquipnéia.....aumento de frequência dos movimentos respiratórios.
Taquipnéia.....movimentos respiratórios acelerados.
Tarso.....tornozelo.
Tenalgia.....dor no tendão.
Tetraplegia.....paralisia dos quatros membros.
U
Úlcera varicosa.....ulceração da parte inferior da perna devido a redução no suprimento do sangue.
Úlcera.....necrose gradual do tecido, com perda de substância.
Ureteralgia.....dor no ureter.
Uretralgia.....dor na uretra. .
Urticária.....erupção eritematosa da pele com prurido.
X
Xerodérmia.....secura da pele.
Hipócrates
A vítima não pede para ser vítima, mas o socorrista pede para ser
Ser rigoroso na avaliação da vítima, implica em não banalizar sua dor e sofrimento
MANUAL DE SOCORRO DE EMERGÊNCIA – Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Editora
Atheneu, 2000;
SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA NO TRAUMA. Mário Mantovani Oliveira e Colaboradores . Editora
Atheneu, 2007;
MANUAL PARA INSTRUTORES DE SOCORRISTAS – liga das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho,
2ª edição, Brasília, Secretaria Nacional de Assistência à Saúde, 1990.
TRAUMA: Atendimento Pré-Hospitalar. São Paulo. Beatriz Ferreira Monteiro Oliveira e Colaboradores 2ª Edição - Editora
Atheneu, 2007;
MANOBRAS AVANÇADAS DE SUPORTE AO TRAUMA E EMERGÊNCIAS CLÍNICAS, 4ª edição, São Paulo, 1999;
CURSO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL PARA ENFERMEIROS. Secretaria Estadual de saúde. São
Paulo. 2003.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (BR). Norma regulamentadora - NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde. Disponível em: <htttp://www.mte.gov.br/legislação/normas_regulamentadoras/nr_32.asp>(13 Jul. 2011).
RESOLUÇÃO CFM N° 1529/98, normalização da atividade médica na área da urgência e emergência na sua fase pré-
hospitalar.