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ELABORAÇÃO:

ALMIR DA ROCHA SILVA (Tenente coronel do Corpo de Bombeiros)


FÁTIMA ROSANE FARIAS (Dra. Enfermeira do SAMU Recife)
JOSÉ FRANCISCO DE A. FILHO (Tenente coronel do Corpo de Bombeiro)
MARIA AUXILIADORA LIMA (Dra. Enfermeira instrutora do SAMU Recife)

1ª REVISÂO:

ALFIO MACIEL CAMPELO (PROFESSOR)


ADRIANO CAMPELO (ENFERMEIRO DA NORCLÍNICA - RECIFE)
DENISON QUEIROZ DO NASCIMENTO (PROFESSOR E DIAGRAMADOR)

2ª REVISÃO:

Dr. ISLAN MOISALYE BARBOSA GOMES


(ENFERMEIRO EMERGENCISTA DO HOSPITAL SANTA JOANA)

3ª REVISÃO, 1ª ALTERAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO:

DRA. MARIA AUXILIADORA DA SILVA DE LIMA


(Enfermeira graduada pela universidade de Pernambuco - UPE, pós graduada pela escola nacional de saúde pública –
FIOCRUZ em formação pedagógica, pós graduada pela universidade de Pernambuco – upe em saúde da família, pós
graduada pela universidade santa Cecilia – Maceió em enfermagem do trabalho, instrutora de resgate terrestre do
núcleo de educação permanente NEP do SAMU metropolitano do recife, coordenadora pedagógica do centro de
treinamento salva mais e membro do corpo de voluntários da INFRAERO)

“PARA PROFISSIONAIS TREINADOS E ATUALIZADOS”


SABER O QUE FAZER EM UMA EMERGÊNCIA
FAZ TODA DIFERENÇA PARA NOSSA VÍTIMA

“Todos os direitos gráficos e do proprietário da obra gravada, são reservados”.


A reprodução, execução pública e vídeo difusão deste disco estão proibidos, sob.
As penas da lei.

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DEDICATÓRIA

As nossas vítimas;
Que sempre nos dão uma lição de valorização da vida.

Aos nossos parentes;


Que entendem e respeitam nossa ausência.

Aos nossos amigos;


Que sempre nos estimulam.

Aos nossos colaboradores;


Que nos apoiam nessa longa e desafiadora jornada.

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO
2 – HISTÓRICO E LEGISLAÇÃO
2.1 - Histórico
2.2 - Legislação
2.2.1 – Regulamentadora do SAMU
2.2.2 – Aspecto Legal (penal) no atendimento a vítima

3 – CONCEITOS DE APH E ATRIBUTOS DO SOCORRISTA


3.1 – Conceitos de aph
3.2 – Atributos do socorrista
3.3 – Responsabilidades do socorrista
3.4 – Competências do socorrista

4 - EQUIPAMENTOS E BIOSSEGURANÇA
4.1 – Equipamentos
4.2 – Biossegurança

5 – NOÇÕES DE ANATOMIA E FISIOLOGIA


5.1 – CONCEITOS DE ANATOMIA
5.2 – PROCESSOS VITAIS DOS SERES VIVOS
5.3 – DIVISÕES DO CORPO HUMANO
5.4 – POSIÇÕES ANATÔMICAS
5.5 – PLANOS DE DELIMITAÇÃO
5.6 – PLANOS DE SECÇÃO
5.7 – NOÇÕES DE HISTOLOGIA
5.8 – APARELHOS RESPIRATÓRIOS
5.9 – APARELHOS CIRCULATÓRIOS
5.10 – APARELHOS NEUROLÓGICOS
5.11 – APARELHOS ÓSTEO-ARTICULAR
5.12 – SISTEMAS DIGESTÓRIO
5.13 – SISTEMAS MUSCULARES
5.14 - SISTEMAS URO GENITAL

6 – SINAIS VITAIS
6.1 - RESPIRAÇÃO
6.2 - PULSO
6.3 - PRESSÃO ARTERIAL

7 – LESÕES TRAUMÁTICAS
7.1 – FRATURAS, LUXAÇÃO e ENTORSE.
7.2 - QUEIMADURAS
7.3 – TCE (Traumatismo Crânio-Encefálico)
7.4 – TRM (Traumatismo Raquimedular)
7.5 – TRAUMAS DE TÓRAX
7.6. TRAUMA ABDOMINAL
7.7 – HEMORRAGIAS E PREVENÇÃO DO ESTADO DE CHOQUE (HIPOVOLÊMICO,NEUROGÊNICO,
ANAFILÁTICO)

8 – AVALIAÇÕES GERAIS DO ACIDENTADO E DO LOCAL DO ACIDENTE


8.1 - CINEMÁTICA DO TRAUMA
8.2 – AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (A, B, C, D, E).
8.3 - DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
8.4- AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ENTREVISTA, SSVV, EXAME FÍSICO COMPLETO, GLASGOW).

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9 – ROLAMENTOS
9.1 – ROLAMENTO 900, 1800 e 2700
9.2 – COLOCAÇÕES DO COLAR CERVICAL
9.3 - COLOCAÇÕES DA VÍTIMA NA PRANCHA

10 - REANIMAÇÃO CÁRDIORESPIRATÓRIA CEREBRAL


10.1 – ESCALA DE GLASGOW
11 – IMOBILIZAÇÕES

12 – UTILIZAÇÃO DO KED

13 – FERIMENTOS E CURATIVOS

14 – ANEXOS
14.1 – DECLARAÇÃO DE LISBOA
14.2 - CÓDIGO “Q”
14.3 – GLOSSÁRIO

15 - BIBLIOGRAFIA

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APRESENTAÇÃO

Caros alunos,

Esta apostila é uma coletânea com algumas observações que são pertinentes a nossa
realidade.
Optamos por elaborá-la, pelo fato do assunto ser muito vasto e encontrarmos algumas
divergências entre os autores pesquisados.
No caso desse treinamento, utilizaremos como base os procedimentos adotados em
instituições reconhecidas nacionalmente na realização do atendimento pré-hospitalar.
Sugerimos que, ao terem acesso a outras obras com conteúdos diferentes do que será
visto no treinamento, usem o bom senso, que é nato do socorrista, devido as variações existentes.
Fiquem atentos aos comentários dos docentes, que são importantes e nem sempre estão
nos manuais, pois são frutos da prática e experiências obtidas nos serviços.
Desejamos sucesso a todos, lembrando que a participação efetiva e dedicação, serão
condições imprescindíveis para o sucesso do curso.

Maria Auxiliadora da silva de lima


Coordenadora pedagógica

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MENSAGEM PARA REFLEXÃO - APRENDENDO A APRENDER

Saber que não sabe, já é saber!

Se você não sabe que sabe, você pensa que não sabe.
Por outro lado, se você pensa que sabe e não sabe, você age como se soubesse e isso pode causar
consequências drásticas.
Todos somos ignorantes, só que em assuntos diferentes. È impossível ao ser humano saber tudo, mas
reconhecer-se ignorante em alguma coisa já é um conhecimento, pois é abrir a porta para o aprendizado.
Nossa maior ignorância é não saber que não sabemos. Arrogância é cegueira cognitiva, é nos tornar
cego ao conhecimento.
Tudo que aprendemos na vida passa por quatro fases, e a ignorância é a primeira fase da aprendizagem.
Na fase da ignorância, nós não sabemos o quanto não sabemos. Quando passamos, a saber, que não sabemos,
é porque já estamos aprendendo e entramos na segunda fase.
A segunda fase é estarmos a par de alguma coisa, ou seja, é quando sabemos o quanto não sabemos.
A terceira é a do conhecimento. É quando nós sabemos o quanto sabemos. De que modo começa o
conhecimento? É com confusão. Ao passarmos da segunda fase (estar a par) para a terceira (conhecimento),
temos que atravessar o território da confusão. Muitos estudantes, quando chegam neste ponto, largam o
livro, e não aprendem porque não suportam atravessar a confusão, que é a parte do aprendizado. Se os
professores, nas escolas, soubessem disso e entendesse a importância dessa etapa do conhecimento, o
aprendizado dos alunos seria muito melhor. Mas não, as pessoas têm medo da confusão (“Meu DEUS, não
estou entendendo nada. Não consigo. Isso é difícil demais para a minha cabeça!”) porque não querem sair da
zona de conforto.
Se nossos olhos virem uma coisa inteiramente nova, que nunca vira antes, a primeira percepção parecerá
confusa (“O que é isso?!”). Mas nosso cérebro tem capacidade para processar aquelas informações, desde
que estejamos abertos para isso, e logo o que era confuso torna-se familiar, o que era incompreensível torna-
se óbvio. Como já vimos, a arrogância (orgulho, soberba) é cegueira cognitiva. Fazer pose de “sabe tudo” é
fechar os próprios canais ao conhecimento. Para se chegar ao conhecimento, é preciso estar aberto para o
novo e ter vontade de aprender sem medo (pelo contrário!), penetrar no desconhecido. Somente assim é
possível superar as dificuldades e atravessar a confusão.
Na plenitude do conhecimento (que não significa saber tudo, e sim saber bem), chega-se a quarta fase
da aprendizagem: a sabedoria. Nosso cérebro já assimilou de tal forma aquele conhecimento, que nem
precisamos mais ficar prestando atenção. Aquilo já estar em nós, já faz parte de nossa estrutura mental.
Nessa fase, a pessoa já nem sabe mais o quanto (ou como sabe).
O bebê nasce sem saber andar. No início, nem sabe que não sabe. Depois, vê os outros andando e deseja
andar também, mas percebe que não sabe. Dá-se conta de sua ignorância, ou seja, começa a aprender. Depois
faz as primeiras tentativas e não consegue ainda, mas já estar a par de como é.
Então, começa a tentar com mais afinco. Dá dois ou três passos e cai. Tenta de novo e cai. Sente-
se confuso e tenta novamente. E continua caindo, mas não desiste, até que aprende. Depois de uns tempos,
aquilo que lhe exigira tanto esforço para aprender passa a ser tão simples que ele nem percebe mais que está
andando.

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HISTÓRICO E LEGISLAÇÃO

OBJETIVOS:
a. Conhecer um pouco da evolução do atendimento Pré-Hospitalar até os dias atuais;
b. Reconhecer a importância do aspecto legal que está inserido no procedimento de atender a uma vítima;

2.1 - HISTÓRICO DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

No novo testamento encontramos a


descrição do atendimento feito a um fariseu ferido,
por um viajante caridoso, que o transportou até a
região da Samaria, originando a parábola do bom
samaritano, que serve de exemplo até hoje por
todas as raças humanas, como exemplo de
solidariedade e valorização da vida humana.

Registros históricos da Idade Média descrevem uma carruagem para o transporte de


enfermos, construída pelos anglo-saxões por volta de 900 d.C. Os Normandos utilizavam liteiras para
transportar os feridos por volta de 1100 d.C.
A preocupação em associar ao transporte das vítimas os cuidados iniciais para manter a vida,
até a chegada em um hospital, surgiu na França, durante a Revolução Francesa, através de um estudante de
medicina chamado DOMINIQUE LARREY. Sua idéia foi ampliada por ocasião da campanha de
NAPOLEÃO BONAPARTE
na Prússia, quando observou, nos campos de batalha, como os feridos eram tratados com negligência sendo
atendidos por cirurgiões e transportados em pesadas carruagens. DOMINIQUE LARREY equipou então,
carroças de duas rodas e começou a utilizá-las no campo de batalha junto aos soldados e, ao mesmo tempo,
provendo medidas imediatas de primeiros socorros e transporte para os hospitais de campanha.

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O atendimento pré-hospitalar é
realizado nos países da América do Norte e
Europa há mais de 30 anos. Tomou grande
impulso após a guerra do Vietnam, quando os
Estados Unidos transportaram para as cidades
americanas a experiência adquirida nos
campos de batalha, onde para reduzir a
mortalidade e aumentar o tempo de sobrevida
dos soldados feridos, investiram maciçamente
no treinamento de socorristas que realizavam
as ações de primeiros socorros com
manutenção da vida no local da batalha e em
transporte rápido até os hospitais.

O transporte e o atendimento de vítimas diversas no Brasil, iniciou-se a partir de 1808, com a chegada da
família real portuguesa, quando passou a funcionar nos mesmos moldes do existente na Europa, por meio de
carruagens. Desde então, o Estado procurou responsabilizar-se pela missão de transporte de vítimas e
acidentados para os hospitais.

Na República, o governo federal associou seu sistema de transporte de vítimas e acidentados aos hospitais
públicos e conveniados, coordenado inicialmente pelo Serviço de Atendimento Médico Domiciliar de
Urgência (SAMDU), instância da antiga Secretaria de Higiene, seguido pelo Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS), Instituto
Nacional da Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS) e por último pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).
Em 1982, o serviço de Resgate foi implantado no Distrito Federal sob a responsabilidade do Corpo
de Bombeiros e operacionalizado através de viaturas UTE (Unidade Tática e Emergência). Em 1986, foi
criado no Rio de Janeiro o Grupo de Socorro de Emergência (GSE), operacionalizado por viaturas com uma
equipe composta por um médico e dois enfermeiros do quadro de saúde do Corpo de Bombeiros.

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Em 1989, o atendimento pré-
hospitalar tomou um grande impulso no
Estado de São Paulo, quando foi oficialmente
instituído o Serviço de Atendimento Médico
às Urgências (SAMU – RESGATE), através
da resolução conjunta entre a Secretaria
Estadual de Saúde (SES) e a Secretaria de
Segurança Pública (SSP) – Corpo de Bombeiros.

Em 1990, o Governo Federal após analisar alguns dados coletados, chegou a algumas
conclusões:
a. As agressões externas (acidentes e agressões) ocupam o primeiro lugar entre as causas de morte
entre a população de 05 a 39 anos;
b. Os custos do tratamento das vítimas de trauma (UTI e fisioterapia) consomem grande parte dos
recursos destinados à saúde;
c. Causa grande prejuízo à economia do País, a parcela da população economicamente ativa que fica
impossibilitada de trabalhar por seqüelas de lesões;
d. Os recursos disponíveis não estavam sendo utilizados adequadamente.

O QUE FOI FEITO?

a. Lançamento, pelo Ministro da saúde, Dr. ALCENI GUERRA, do PROGRAMA DE


ENFRENTAMENTO ÀS EMERGÊNCIAS E TRAUMAS (PEET). Como Consequência do PEET,
foi lançado o PROGRAMA DE ATENDIMENTO PRÈ-HOSPITALAR (PAPH), tendo como
principais executores os Corpos de Bombeiros, haja visto que está comprovado que um atendimento
inicial inadequado pode, em si, ser uma causa de agravamento das lesões traumáticas, resultando no
que convencionamos chamar de segundo trauma.
b. Investimento em campanhas educativas de prevenção de acidentes no trânsito;
c. Investimento em aparelhamento da rede de hospitais públicos para o recebimento dos
politraumatizados (vítimas);
d. Investimento na capacitação dos Bombeiros e da equipe das emergências dos hospitais públicos,
para atenderem adequadamente as vítimas e trabalhassem em conjunto, de modo que, desde o
atendimento em via pública até a volta ao trabalho e às atividades normais, a vítima tivesse um
atendimento continuado e não fragmentado, como antes.

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As medidas adotadas perduram até os dias atuais, tendo o Atendimento Pré-Hospitalar sido
reconhecido pela sua importância e regulamentado nacionalmente pelo Ministério da Saúde (SERVIÇO
DE ATENDIMENTO MÓVEL ÀS URGÊNCIAS - SAMU), através da legislação que veremos a seguir.

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2.2 - LEGISLAÇÃO
2.2.1 - LEGISLAÇÃO REGULAMENTADORA DO SAMU (serviço de Atendimento Móvel ás Urgências)
PORTARIA OBJETIVO CONTEÚDO
Nº 1863/GM de Instituir a política nacional de atenção às urgências e Universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências;
29/09/02 estabelecer a política a ser seguida pelas esferas Federal, Diretrizes de regionalização no atendimento às urgências;
Estadual e Municipal. Coleta de dados;
Complexo regulador do SUS;
Estratégias para atendimento de acidentes com múltiplas vítimas;
Componente, Pré-hospitalar fixo e móvel, hospitalar e pós-hospitalar;
Capacitação continuada
Nº 1864/GM de Instituir o componente pré-hospitalar móvel previsto na Financiamento para implantação;
29/09/03 política nacional de atenção às urgências, por meio da Recursos para aquisição de:
implantação do SAMU – 192, suas centrais de regulação e 650 Suportes Básicos (100000 a 150000 hab)
seus núcleos de educação em urgências. 150 Suportes Avançado (400000 a 450000 hab)
152 centrais de regulação
27 laboratórios de ensino
Origem dos recursos e como serão aplicados;
Pré-requisitos para as instituições fazerem parte do sistema;
Definição da estrutura e das responsabilidades no âmbito dos Comitês
Gestores;
Objetivo dos Núcleos de Educação continuada;
Padronização visual das ambulâncias
Nº 2048/GM de Aprovar o regulamento (de caráter nacional) técnico dos Regulamento técnico;
05/11/02 Sistemas Estaduais de urgência e emergência, dando um Plano estadual de atendimento às urgências e emergências;
prazo de 02 (dois) anos para a adaptação dos serviços de Regulação médica das urgências e emergências;
atendimento às urgências já existentes, REVOGANDO A Atendimento, Pré-Hospitalar fixo;
PORTARIA GM/MS Nº 814 DE 01 DE JUNHO DE Atendimento Pré-Hospitalar móvel;
2001. Integrantes,pré-requisitos, competências, currículos mínimos;
Definição dos veículos de atendimento pré-hospitalar móvel

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2.2.2 – Aspecto Legal (penal) no atendimento a vítima.

O profissional que atua no


atendimento pré-hospitalar precisa estar
consciente de que a partir do momento que
presta socorro a alguém, torna-se responsável
pela vítima até que esteja sob os cuidados de
profissionais mais qualificados ou
autoridades competentes, tornando-se, desta
forma, responsável pela manutenção da vida.

Devemos lembrar ainda que o local de acidente pode ser ou gerar um local de crime e como tal,
possui uma série de aspectos legais a serem observados por aqueles que nele estão ou chegarão.

Devemos lembrar que nenhum de nós possui o poder sobre nossas vidas, ou seja, não temos o
direito de nos suicidar. Então, O QUE FAZER QUANDO A VÍTIMA NÃO QUER SER SOCORRIDA? OU
QUANDO SEUS PARENTES QUEREM IMPEDIR O SOCORRO?

O socorrista treinado tem uma responsabilidade maior perante a justiça do que o leigo que
comete um erro ao atender um acidentado, pois, será cobrado dele o procedimento correto, de acordo com o seu
nível de conhecimento. Resumindo, pode ser processado por lesão corporal ou homicídio culposo, por exemplo.

Mediante essas considerações, relacionamos abaixo algumas tipificações de crimes mais comuns
de acordo com o Código Penal Brasileiro –CPB, no atendimento pré-hospitalar.

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Crime Tipificação Pena
Art 319 - CPB Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de Detenção, de três meses a um ano, e
Prevaricação ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, multa.
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
Art 330 – CPB Desobedecer à ordem legal de funcionário público. Detenção, de quinze dias a seis
Desobediência meses, e multa.

Art 23 – CPB Não há crime quando o agente pratica o fato: Excesso punível
Excludentes de I – em estado de necessidade; Parágrafo único – O agente, em
criminalidade II – em legítima defesa; qualquer das hipóteses deste artigo,
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no responderá pelo excesso doloso ou
exercício regular do direito. culposo.
Art 163 – CPB Dano Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia. Detenção de 01 (um) a 06 (seis)
meses ou multa.
Art 301 – CPB Prisão em As autoridades policiais e seus agentes deverão prender
flagrante quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
Art 329 – CPB Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou Detenção, de dois meses a dois anos.
Resistência à prisão ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a § 1º. Se o ato, em razão da
quem lhe esteja prestando auxílio. resistência, não se executa:
Pena – reclusão, de um ano a três
anos.
§ 2º. As penas deste artigo são
aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência.
Art 6º - CPP Preservação Art 6º - Preservação do local do crime
do local de crime Logo que tiver conhecimento da prática de infração
penal, a autoridade policial deverá:
I – se possível e conveniente, dirigir-se ao local,
providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, enquanto necessário;
II – apreender os instrumentos e todos os objetos que
tiverem relação com o fato;

Art 169 – CPB Preservação do local do crime


Preservação do local do Para o efeito de exame do local onde houver sido
crime praticada a infração, a autoridade providenciará
imediatamente para que não se altere o estado das coisas
até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus
laudos com fotografias, desenhos ou esquemas
elucidativos.

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Lei nº 5970, de 11 de Art 1º Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou
dezembro de 1973. agente policial que primeiro tomar conhecimento do
fato, poderá autorizar, independentemente de exame
local, a imediata remoção das pessoas que tenham
sofrido lesão, bem como dos veículos, nele envolvidos,
se estiverem no leito da via pública e prejudicarem o
tráfego.
Art 135 – CPB(Código Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo Detenção, de um a seis meses ou
Penal Brasileiro) sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, multa.
Omissão de socorro ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em § único. A pena é aumentada de
grave iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o metade, se a omissão resulta lesão
socorro da autoridade pública. corporal de natureza grave, e
triplicada, se resulta a morte.
Art 133 – CPB Abandono Abandonar pessoa que está sob o seu cuidado, guarda, Detenção, de seis meses a três anos.
vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, § 1º. Se do abandono resulta lesão
incapaz de defender-se dos riscos resultantes do corporal de natureza grave:
abandono. Reclusão, de um a cinco anos.
§2º. Se resulta morte:
Reclusão, de quatro a doze anos.
Art 132 – CPB Perigo
para vida ou saúde de Expor a vida ou saúde de outrem a perigo direto Detenção, de três meses a um ano, se
outrem iminente. o fato não constitui crime mais
grave.
Art 306 – Código de Detenção de seis meses a três anos,
Trânsito Embriaguez ao Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a multa e suspensão ou proibição de se
volante influência de álcool ou substância de efeito análogo, obter a permissão ou a habilitação
expondo a dano potencial a incolumidade de outrem. para dirigir veículo automotor.
Art 311 – Código de Trafegar com a velocidade incompatível com a Detenção de seis meses a um ano, ou
Trânsito Velocidade segurança nas proximidades de hospitais, escolas, multa.
incompatível estações de embarque e desembarque de passageiros,
logradouros estreitos, ou onde haja grande
movimentação ou concentração de pessoas, gerando
perigo ou dano.
Art 146 – CPB Constranger alguém, mediante violência ou grave Pena - três meses a um ano, ou multa
Constrangimento Ilegal ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer
outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o
que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda.
Art 129 – CPB Lesão Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem. Pena – detenção, de três meses a um
corporal ano.
Lesão corporal culposa Pena – detenção, de dois meses a um
ano.

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3. CONCEITO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
É o atendimento especializado oferecido a uma pessoa no local do evento, com o objetivo de manter as suas funções vitais
antes da chegada ao hospital, sem agravar as lesões já existentes, oriundas do acidente ou violência.

3.1 CONCEITO DE APH E ATRIBUTOS DO SOCORRISTA


a. Conhecer o conceito de Atendimento Pré-hospitalar e os princípios nele contidos;
b. Conhecer algumas aptidões e responsabilidades do socorrista.

3.2 ATRIBUTOS DO SOCORRISTA


A atitude e conduta de um socorrista devem sempre refletir uma dedicação sincera. Seus padrões
éticos e morais devem ser altos. DEVE SEMPRE PROCURAR EXPANDIR SEUS CONHECIMENTOS E
SUAS APTIDÕES.
Cuidar de sua apresentação pessoal, conhecimento técnico e capacidade para fornecer os primeiros
socorros. Deve aprender a controlar suas emoções, ser paciente com as ações anormais ou exageradas daqueles
que estão sob situação de estresse, e ter capacidade de liderança para dar segurança e conforto ao paciente.

3.3 RESPONSABILIDADES DO SOCORRISTA


A partir do momento que atende uma vítima, o socorrista torna-se responsável por ela até que tenha
atendimento médico ou de profissional qualificado (Bombeiros e SAMU).

CITAMOS:
- Controle do local do acidente;
- Exames primário e secundário;
- Tratamento imediato e eficiente da vítima antes de transportá-la;

- A Movimentação (retirada) da vítima


-preparação para ser transportada, caso tenha condições para tal;
- Alívio das dores da vítima;
- Transporte seguro da vítima.

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3.4 COMPETÊNCIAS DO SOCORRISTA
O Socorrista deve ser capaz de (dentro do possível):
 Obter e manter as vias aéreas livres;
 Desobstruir as vias aéreas
 Estabilizar a coluna cervical;
 Efetuar Reanimação cardiopulmonar cerebral;
 Controlar hemorragias;
 Prevenir o estado de choque;
 Administrar ventilação positiva intermitente.

É Interessante que o socorrista também:


- Controle o material (zelo e recolhimento);
- Tenha conhecimento obstétrico;
- Tenha habilitação para dirigir vários tipos de veículos.
- Tenha, pelo menos, noções de como lidar com pessoas portadoras de necessidades especiais. O
auxílio a vítima portadora de deficiências quase sempre apresentam dificuldades. Isto é verdade, sobre tudo, em
relação ao surdo, surdo-mudo e cego. Embora a maioria dos cegos seja autoconfiante e estável emocionalmente,
podem entrar em pânico se não forem informados adequadamente.
A Atenção para os costumes religiosos pode ser de grande importância, não apenas para a vítima, mas
também para sua família.

4. EQUIPAMENTOS E BIOSSEGURANÇA
a. Conhecer os principais equipamentos utilizados no suporte básico do atendimento Pré-Hospitalar e suas
principais funções;
b. Reconhecer a importância do uso de barreiras como proteção contra doenças infecto-contagiosas que
podem ser adquiridas nas atividades do APH;
c. Conhecer as principais doenças que podem contaminar o socorrista durante o atendimento a vítimas e suas
formas de contaminação.
4.1. EQUIPAMENTOS
Destreza, coordenação motora e condicionamento físico, além do conhecimento técnico, são
fundamentais para a qualificação do socorrista. Entretanto, ressaltamos que conhecer características, condições
de uso e aplicação dos equipamentos é de igual importância. O conhecimento sobre equipamentos, aliado ao
conhecimento sobre as lesões (e como preveni-las) ajuda o socorrista a decidir sobre qual técnica usar e quando
usar.
É importante que tenhamos consciência de que alguns equipamentos, por mais sofisticados e úteis que
sejam, podem até mesmo agravar lesões existentes ou causar outras.
Relacionamos abaixo, os principais equipamentos utilizados no Atendimento Pré-hospitalar.

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COLAR CERVICAL – KED - Imobiliza a coluna vertebral, PRANCHA LONGA - Imobiliza a
Imobiliza a coluna cervical e podendo ser usado em fraturas de fêmur coluna no transporte do acidentado.
mantém as vias aéreas pérveas e cintura pélvica. Pode ser utilizada junto com o KED
desobstruídas.

COXINS – Imobiliza TALAS DE IMOBILIZAÇÃO – MÁSCARA FACIAL - Realiza


lateralmente a cabeça da Imobiliza as fraturas em membros ventilação mecânica, quando conectada
vítima que está na prancha ao AMBU.
longa.

APARELHO DE . ASPIRADOR MANUAL DE AMBU COM MÁSCARA – Realiza


OXIGENOTERAPIA - SECREÇÕES – Desobstrui as vias ventilação mecânica – pode ser
Fornece oxigênio 100% puro aéreas. conectado ao equipamento de
oxigenoterapia.

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ASPIRADOR ELÉTRICO DE COLCHÃO A VÁCUO – Imobiliza TALA DE TRAÇÃO FEMURAL –
SECREÇÕES – Desobstrui as corpo inteiro da vítima. É indicado para Imobiliza fratura de fêmur, quando for
vias aéreas vítimas politraumatizadas que precisem possível o uso.
ser transportadas na posição em que se
encontram.

TALA DE PAPELÃO – LUVAS DE PROCEDIMENTO – MÁSCARA DESCARTÁVEL –


Imobiliza extremidades. Muito Protege o socorrista do contato com Protege as vias aéreas do socorrista.
usada pela praticidade, baixo sangue e outras secreções.
custo e eficácia.

SORO FISIOLÓGICO – Para ÒCULOS – Protege os olhos e parte da CÂNULA DE GUEDEL – mantém as
reposição volêmica. Limpa face do socorrista contra secreções vias aéreas pérveas em vítimas
ferimentos, e também é inconscientes e não entubadas
utilizado para nebulização

ATADURA – Fixa talas ou COMPRESSA CIRÚRGICA – Para


serve para realizar curativos curativos compressivos ou oclusivos.

COMENTÁRIO:___________________________________________________________________
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4.2 BIOSSEGURANÇA
Um socorrista consciente protege-se, usa barreiras e realiza condutas preventivas. Devemos ser profissionais.
O que é ser profissional? Mesmo considerando os fatos emocionais, lembrar que, cada ocorrência não é única ou
última, deve lembrar-se de que tem anos de serviço para percorrer, além da vida após a aposentadoria. Como vamos
estar em termos de saúde, depende em grande parte de nós, da nossa ergonomia Ou não?

BIOSSEGURANÇA é o conjunto de medidas de segurança que tem por objetivo reduzir a exposição dos
profissionais aos agentes biológicos.
No ambiente, podemos encontrar agressores biológicos, mecânicos, químicos, térmicos, elétricos e psíquicos. No
caso dos socorristas o principal é o biológico, seguido do mecânico.
Nem todo micróbio presente no corpo causa infecção. A pele, a boca e os intestinos possuem uma flora
normal, que coloniza o corpo sem causar doenças.
A contaminação pode ocorrer pelo ar ou por contato com sangue ou fluidos corporais e ainda lesões causadas
por instrumentos contaminados.
Em casos de acidentes com materiais contaminados, é obrigatória a comunicação ao órgão administrativo, para
que as medidas necessárias possam ser tomadas para evitar a contaminação do socorrista após a exposição a uma
situação de risco. Todos os que trabalham no Atendimento pré-hospitalar devem se vacinar contra HEPATITE B,
INFLUENZA A e TÉTANO.

CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS MÉDICO-HOSPITALARES


Os artigos médico-hospitalares podem ser classificados em:
1 – Críticos
2 – Semicríticos
3 – Não-Críticos
1 – CRITICOS: São os artigos destinados à penetração através da pele e mucosas adjacentes, nos tecidos sub-
epiteliais e no sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com este sistema. De
forma geral, requerem esterilização para satisfazerem os objetivos a que se propõem.
2 – SEMICRITICOS: São os artigos destinados ao contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras e
requerem desinfecção ou esterilização, dependendo do fim a que se destinam.

3 – NÃO-CRITICOS: São os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente e a simples limpeza
pode ser suficiente. Quando ocorre sujidade abundante, podem requerer desinfecção. Artigos classificados nesta
categoria, se forem termoresistentes, poderão ser submetidos à autoclavagem, por facilidade operacional, eficácia
e redução de custos, mesmo que a esterilização não seja a indicação para o fim a que se destina o artigo.

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PROCESSOS DE LIMPEZA DOS ARTIGOS MÉDICO-HOSPITALARES

LIMPEZA: É a eliminação total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfícies, tornando


aptos para o manuseio seguro. Este processo pode ser aplicado através de limpeza, desinfecção ou
esterilização.
DESINFECÇÃO: É o método capaz de eliminar muitos ou todos os microorganismos patogênicos,
com exceção dos esporos, utilizando-se os seguintes processos: limpeza prévia do material; período de
exposição ao germicida; concentração da solução germicida; temperatura e o PH do processo de
desinfecção.
ESTERILIZAÇÃO: É o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas
de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível
de segurança. O processo de esterilização pode ser físico, químico, físico-químico.

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
Use barreiras – Óculos, máscara e luvas;
Não realize respiração boca a boca;
Quando de serviço, não ficar com ferimentos expostos, faça um curativo na região lesada para
evitar contaminação;
Lave sempre as mãos até o cotovelo com água e sabão, após cada ocorrência, antes de realizar
outra atividade (administrativa, refeição, deitar-se, etc.);
Descalçar as luvas antes de manusear aparelhos de comunicação, portas ou outra estrutura que
não tenha relação direta com a vítima;
Destinar um recipiente para materiais contaminados, reutilizáveis, dentro do veículo, como colar
cervical e cânula de guedel, por exemplo;
Cuidados com agulhas:
a. Não recapear agulhas;
b. Não entortá-las para descartá-las;
c. Não retirá-las da seringa.

Guardar os materiais descartáveis contaminados em um local específico, separando o restante dos


demais, não deixando esses recipientes encherem mais que 1/3 de suas capacidades;
De preferência, deixar o lixo hospitalar no hospital. Jamais deixá-los no local do atendimento;
O motorista é quem fecha e abre as portas da viatura, sem luvas;
De preferência aqueles que estão atendendo a vítima não devem apanhar materiais na viatura
calçados com as luvas de procedimento;
Ao atender uma segunda vítima, na ocorrência, trocar as luvas.

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USO DE LUVAS:
1. Luvas de procedimento: Para atendimento às vítimas;
2. Luvas estéreis: Para procedimentos assépticos;
3. Luvas grossas: Para limpeza e extricação.

NOÇÕES DE ANATOMIA E FISIOLOGIA


Objetivos:
Identificar todas as regiões do corpo humano, de modo que possa transmitir a localização de uma
lesão com precisão;
Conhecer a anatomia básica dos aparelhos: respiratório, circulatório, neurológico,
ósteo-articular e digestório.
Conhecer a fisiologia básica dos aparelhos: respiratório, circulatório, neurológico, ósteo-articular e
digestório.

5.1 - Conceito – Anatomia é a ciência que estuda a constituição e o desenvolvimento dos seres
humanos por partes, como também o seu desenvolvimento. A palavra se origina do latim ANA - em
partes e TOMIA – cortar.
A anatomia apresenta-se como um dos campos de estudo mais antigos da história da humanidade: já no
século 400 a.C., Hipócrates dissecava o corpo humano à procura de respostas aos questionamentos da
existência. Ao longo do tempo, o homem aprofunda-se mais e mais na busca de soluções.
A anatomia tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana.
Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do
tempo, graças à aquisição de tecnologias inovadoras. Durante os séculos os conhecimentos sobre um dos
mais antigos objetos de estudo e curiosidade do homem, o corpo humano, acumulavam-se e foram se
ampliando com os modernos instrumentos e técnicas.
A célula é a menor unidade funcional e estrutural que constitui o ser vivo. Célula foi o nome dado
por Robert Hooke, em 1665, ao visualizar no microscópio óptico, pequenas cavidades presentes em um
pedaço de cortiça. A citologia é o ramo da biologia que estuda as células no que diz respeito à sua estrutura,
suas funções e importância na complexidade dos seres vivos.
As estruturas do corpo humano são organizadas em vários níveis, do mesmo modo como as letras do
alfabeto, as palavras, as frases e os parágrafos compõem a linguagem. Estão listados aqui, do menor para o
maior, os seis níveis de organização do corpo humano: químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico e de
organismo.
As células são unidades estruturais e funcionais básicas de um organismo e as menores unidades vivas
do corpo humano. Já os tecidos consistem em grupos de células e seus materiais circundantes, que
funcionam em conjunto para desempenhar uma função em particular.

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Os órgãos geralmente apresentam formas reconhecíveis, são compostos por dois ou mais tipos de tecidos
diferentes e tem funções específicas. Os sistemas consistem em órgãos relacionados que tem uma função
comum. Assim todos os organismos vivos apresentam certas características que os diferenciam das coisas
não vivas. Entre os processos vitais nos seres humanos estão o metabolismo, a responsividade, o movimento,
o crescimento, a diferenciação e a reprodução.

Os seres vivos também possuem características que o diferem entre si, denominados de fatores de
variação, são eles:
Idade – É o tempo decorrido ou a duração da vida. Notáveis modificações anatômicas ocorrem nas
fases da vida, compreendendo as fases intrauterina, recém-nascido, infância, adolescente, jovem,
adulto e velhice.
Sexo – É o caráter de masculinidade ou feminilidade. É possível reconhecer órgãos de um e de outro
sexo, graças a características especiais, mesmo fora da esfera genital.
Raça – É a denominação conferida a cada grupamento humano que possui caracteres físicos
comuns, externa e internamente, pelos quais se distiguem dois demais.
Biótipo – É a resultante da soma dos caracteres herdados e dos caracteres adquiridos por influência
do meio e os tipos extremos.
Os longilíneos são indivíduos magros, geralmente magros, com o pescoço longo, tórax muito achatado
ânteroposteriormente, com membros longos em relação a altura do corpo.
Os brevilíneos são indivíduos geralmente baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro
anteroposterior, membros curtos em relação à altura do tronco.
Os mediolíneos apresentam caracteres intermediários aos dos tipos precedentes.

5.2 - PROCESSOS VITAIS DOS SERES HUMANOS

Metabolismo – é a soma de todos os processos químicos que ocorrem no corpo.


Responsividade – é a capacidade corporal de detectar as mudanças em seu meio interno e externo e
de responder às mesmas.
Movimento – Inclui o movimento do corpo inteiro, órgãos individuais, de células individuais ou
mesmo de pequenas organelas intracelulares.
Crescimento – é o aumento do tamanho corporal, que pode ser devido a um aumento de tamanho
das células existentes, do número das células, ou da quantidade de materiais intracelulares.
Diferenciação – é o processo no qual células não-especializadas se transformam em células
especializadas.
Reprodução – refere-se à formação de novas células para crescimento, reparo ou reposição, ou à
produção de um novo indivíduo.

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5.3 - DIVISÕES DO CORPO HUMANO
A nomenclatura anatômica é o conjunto de termos empregados para indicar e descrever as partes do
organismo. É à base da linguagem anatômica, a anatomia, como toda ciência tem a sua linguagem própria.
Para que possamos entender o corpo humano e seu funcionamento, faz-se necessário partir de um ponto de
evidência. Observe seu próprio corpo. Como pode perceber, ele é composto por uma cabeça, pescoço, tronco
e membros. A cabeça é constituída pelo crânio e pela face, correspondendo à extremidade superior do corpo,
estando unida ao tronco por uma porção estreita, denominada de pescoço. O tronco compreende o tórax e o
abdome com as respectivas cavidades torácica e abdominal. Dos membros dois são superiores e dois
inferiores. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte livre. Na transição
entre o braço e o antebraço há o cotovelo; entre o antebraço e a mão, o punho; entre a perna e o pé, o
tornozelo.

5.4 - POSIÇÕES ANATÔMICAS


No atendimento pré-hospitalar consideramos a posição anatômica como padrão, ela consiste no
indivíduo em posição ereta, com a face voltada para frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros
superiores estendidos ao longo do corpo, com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos e
com a ponta dos pés voltados para a frente.

5.5 - PLANOS DE DELIMITAÇÃO


Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os
quais com suas intersecções determinam a formação de um sólido geométrico.
-Plano ventral ou anterior ou frontal
-Plano dorsal ou posterior
Observação: Via de regra, as denominações ventral e dorsal são reservadas ao tronco e anterior e posterior
aos membros.
-Tangentes aos lados do corpo temos os planos laterais direito e esquerdo.
-Tangentes à cabeça temos o plano cranial ou superior e outro à planta dos pés o plano podálico ou inferior.

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5.6 - PLANOS DE SECÇÃO
O plano que divide o corpo humano em metades direita e esquerda é denominado mediano, toda secção
do corpo feita por planos paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção são
também chamados sagitais. O nome deriva do fato de que o plano mediano passa pela sagita (significa seta).
Os planos de secção que são paralelos que são paralelos aos planos ventral e dorsal são ditos frontais e a
secção é denominada de frontal, podendo ser chamado também de coronal.
Os planos de secção que são paralelos aos planos superior (cranial) e inferior (podálico), é denominado
transversal.

OBS. Nos membros empregam-se termos especiais de posição, como os adjetivos proximal e distal,
conforme a parte considerada se encontre mais próxima ou mais distante da raiz do membro. Por
exemplo, a mão é distal em relação ao antebraço e este também o é em relação ao braço.

5.7 - NOÇÕES DE HISTOLOGIA


Um tecido é um grupo de células semelhantes, geralmente de origem embrionária comum, que
funcionam em conjunto para realizar atividades especializadas. A parte da biologia que estuda os tecidos é
chamada de Histologia. Os tecidos do corpo são agrupados em quatro tipos básicos de acordo com as suas
estruturas e funções:
Tecido epitelial – protege as superfícies e revestem as cavidades corporais, os órgãos ocos e os
ductos (tubos) além de formar glândulas;
Tecido conjuntivo – protege e sustenta o corpo e seus órgãos, mantém unidos os órgãos, armazena
energia em forma de gordura e oferece imunidade.
Tecido muscular – gera a força necessária para movimentar as estruturas corporais; são divididos
em três tipos: tecido muscular liso ( o processo de contração é lento e não está sujeito ao controle
voluntário; presente em órgãos internos como o estômago, o intestino, os pulmões e os vasos
sanguíneos), tecido muscular estriado esquelético (possuem contração rápida, vigorosa e sujeita a
controle voluntário) e o tecido muscular estriado cardíaco (apresentam contração involuntária,
vigorosa e rítmica).
Tecido nervoso – responsável por detectar mudanças dentro e fora do corpo e inicia e transmite os
impulsos nervosos que coordenam as atividades corporais para ajudar a manter a homeostase.

5.8 - APARELHO RESPIRATÓRIO


As vias respiratórias são constituídas por uma série de dutos que permitem ao ar, passar do ambiente
externo aos pulmões e vice-versa. O ar entra pelo nariz, percorre as fossas nasais e passa para a faringe; daí,
desce pela laringe que é continuada pela traquéia. Esta, chegando ao tórax, se bifurca em dois ramos, o
brônquio direito e o brônquio esquerdo que chegam aos respectivos pulmões.

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Para a respiração, contribui também a caixa torácica, da qual os movimentos de expansão e de
redução são essenciais para que o ar possa entrar e sair das vias respiratórias. Fossas nasais e a faringe,
mesmo fazendo parte das vias respiratórias, desempenham ainda outras funções: as fossas nasais são a sede
do sentido do olfato, enquanto a faringe pode ser considerada também um órgão do aparelho digestivo desde
que por ela (ou melhor, pela porção faringe que está atrás da boca) passa o bolo alimentar, além do ar. A
laringe, a traquéia, os brônquios e os pulmões são, ao contrário, órgãos unicamente respiratórios e não tem
outras funções. Inspira, expira. Inspira, expira. Entra o ar, sai o ar.
Mas por que a gente respira? Porque somos formados por células, milhões de células, e cada uma
delas precisa de um pouco de ar. Tem que ter ar para todas! E quando a gente faz um exercício físico, como
dançar ou jogar futebol, as células precisam de mais ar. Por isso a gente respira mais depressa e o nosso
coração bate mais forte. Mais ar! Mais ar! A respiração é a função mediante a qual as células vivas do corpo
tomam oxigênio (O2) e eliminam o Dióxido de carbono (CO2). É um intercâmbio gasoso (O2 e CO2) entre o
ar da atmosfera e o organismo. O sangue circula dentro de diminutos vasos adjacentes a cada célula corporal.
Os glóbulos vermelhos do sangue levam oxigênio aos tecidos e extraem Dióxido de carbono. Nos pulmões,
os glóbulos vermelhos descarregam seu Dióxido de carbono no ar e dele tomam sua nova carga de oxigênio.
O processo se chama hematose. O sistema respiratório está formado por: Vias respiratórias: cavidades
nasais, nasofaringe, traquéia, árvore bronquial; que conduzem, aquecem, umedece e filtra o ar inalado de
partículas de pó e gases irritantes, antes de sua chegada à parte pulmonar.
Parte respiratória, formada pelos pulmões com os bronquíolos respiratórios, os alvéolos pulmonares
e o tecido elástico. Todas as vias respiratórias, das narinas até os bronquíolos terminais, se mantêm úmidas
pela presença de uma capa de células (epitélio) que produz uma substância chamada muco. O muco umedece
o ar e impede que as delicadas paredes alveolares sequem ao mesmo tempo em que apanha as partículas de
pó e substâncias estranhas. Também há células ciliadas. Os cílios são espécies de pelos na superfície da
célula que têm um movimento ondulatório. Esses movimentos fazem com que o muco flua lentamente até a
laringe. Depois o muco e as partículas são deglutidos ou expelidos pela tosse.

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O ar pode entrar pela boca também, mas nesse caso não é filtrado. Do nariz ou da boca, o ar passa
por um grande túnel, cheio de estações, como a linha do metrô. No começo do túnel há um portão, a glote.
Ela só deixa entrar o ar, impedindo que os alimentos passem. A primeira estação é a laringe, muito
importante para a voz. Por isso, a gente fica rouco quando tem laringite: é quando a laringe está doente. Em
seguida, vêm as cordas vocais. São elas que regulam o ar, quando a gente fala grosso ou fino. Logo abaixo
vem a traquéia. É a última estação antes de chegar aos pulmões – ou a primeira quando o ar está saindo.
Como o nariz, a traquéia tem um filtro de pêlos, que não deixa que nenhuma partícula passe para os
pulmões: próxima parada. No começo dos pulmões estão os brônquios. Só lembramos deles se temos
bronquite, mas são muito importantes.
Os brônquios formam uma rede através do pulmão, levando o ar por caminhos cada vez mais
estreitos até os alvéolos. A bronquite faz esses caminhos ficarem muito mais estreitos, causando falta de ar.
Finalmente, os Alvéolos pulmonares, a estação terminal do sistema respiratório. Aqui o ar é passado ao
sangue e começa outra viagem.
O principal componente do ar é o oxigênio. Então, o sangue vai pegar o oxigênio com seus glóbulos
vermelhos e levá-lo até as mais remotas células. Pensa que demora? Que nada, isso acontece muitas vezes
por minuto. É nos alvéolos também que chega o sangue sujo, com o ar usado. Lembra que o coração manda
o sangue sujo para o pulmão? Quando você respira, as células transformam o oxigênio em gás carbônico. Os
alvéolos pegam esse ar usado e mandam embora, pelo mesmo caminho por onde entrou: brônquios, traquéia,
cordas vocais, laringe, nariz ou boca. Então, quer dizer que, quando a gente fala, nossas palavras estão cheias
de significado e... gás carbônico!? Pois é. a peça central do movimento da respiração é o diafragma. Ele fica
logo abaixo da caixa torácica. Para o ar entrar, ele abaixa e empurra o estômago. Para expulsar o ar, ele dá
um empurrão para cima. Portanto, quando você fala, é o diafragma que está mandando o ar para cima.

5.9 - APARELHO CIRCULATÓRIO


Todas as células do nosso organismo têm necessidade, para manter-se em vida e desempenhar as
suas funções, de receber oxigênio e materiais nutritivos. A tarefa de transportar a elas esses elementos cabe
ao sangue, o qual, por sua vez, recebem das células as substâncias de rejeição. Para realizar esse
refornecimento, o sangue tem necessidade de "circular" continuamente: os canais dentro dos quais o sangue
circula são os vasos sangüíneos, enquanto o coração é a bomba que dá ao sangue o seu impulso para
circulação. Coração e vasos constituem, no seu conjunto, o aparelho circulatório.
O coração bate mais rápido, porque ele é que faz o sangue circular. Assim como os carros circulam
pelas ruas, o sangue circula pelo nosso corpo. As avenidas percorridas pelo sangue se chamam veias e
artérias. Pelas veias, o sangue chega ao coração. As artérias levam-no embora. O sangue é constituído por
glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

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O sistema circulatório é encarregado de transportar, por meio do sangue, substâncias necessárias para a
vida das células. Abastece as células de nutrientes e oxigênio, leva os hormônios das glândulas endócrinas
até os órgãos onde elas atuam e retira os resíduos metabólicos (Dióxido de carbono etc.) e outras substâncias
que as células eliminam. Atua também no equilíbrio da temperatura. O sistema circulatório é formado por:
Uma bomba que impulsiona o sangue através do organismo:.
O coração (bomba) é um órgão de natureza muscular que se contrai;
Possui um sistema de vasos que inclui: artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares.
Sangue.
O coração ocupa uma posição central na cavidade torácica e tem o tamanho equivalente a uma mão
fechada. Ele se divide em duas metades, direita e esquerda, por uma membrana. Cada lado tem duas
cavidades: uma aurícula (cavidade receptora) e um ventrículo (cavidade de descarga). Estas duas cavidades
se comunicam através de um orifício auriculoventricular, e cada uma é dotada de uma válvula.

O SANGUE:

Os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas são como as peças de um carro. Cada um tem uma
função definida. Os glóbulos vermelhos levam oxigênio. Os brancos combatem infecções, ou seja, vírus e
bactérias que atacam o corpo e nos deixam doentes. E as plaquetas ficam responsáveis por parar os
sangramentos, como quando alguém faz um corte na mão _ ou seja, a plaqueta ajuda na coagulação do
sangue. Os três estão misturados numa substância líquida chamada plasma. Um homem tem em média 5
milhões de glóbulos vermelhos por milímetro cúbico de sangue. Em outras palavras: o glóbulo é muito
pequeno. O sangue não anda só por avenidas. Existem também as ruas, que são as vênulas e as arteríolas _
veias e artérias menores. E ainda há ruazinhas chamadas de vasos capilares.

Tudo isso porque o sangue tem que chegar em cada pequeno quarteirão do nosso corpo, na mais
remota periferia. Olhe para sua mão: tem um monte de veias e artérias debaixo da pele. É assim no seu corpo
inteiro. Por isso, quando você leva um corte _ não importa onde seja _ sempre sai sangue. Tudo bem, o
sangue está por todo o corpo. Mas quanto sangue, exatamente? Depende do tamanho da pessoa. Um adulto
tem cinco litros, em média (7% do peso ideal que é 70 Kg).

COMENTÁRIO:
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CARACTERÍSTICAS DOS VASOS:

As artérias: Sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos, por esta razão
as artérias têm paredes vasculares fortes e o sangue flui rapidamente nelas. As artérias são tubos expansíveis
que têm três capas: Interna ou íntima: formada por tecido endotelial. Média: composta principalmente por
fibras elásticas. Externa ou adventícia: composta principalmente por tecido fibroso. Pela presença do tecido
elástico as artérias respondem de forma passiva à pressão do sangue contido. O tecido elástico perde a
flexibilidade com a velhice e, então, as artérias tendem a encolher-se, tornando-se tortas e endurecidas, o que
faz com que a pressão se modifique. As arteríolas: São os últimos galhos do sistema arteriolar. Sua estrutura
é similar às artérias, sendo a capa média principalmente muscular, pelo que se espera que haja mudanças
ativas e não passivas em seu calibre. Portanto, a quantidade de sangue que chega à camada capilar pode
aumentar ou diminuir em resposta às necessidades dos tecidos e, às vezes, em resposta à atividade
emocional. Por exemplo: a palidez provocada pelo medo, a frieza das mãos devido à apreensão ou o rubor
facial ante a vergonha. Os capilares: são compostos de uma só capa: o endotélio. Em média, não medem
mais do que 1mm de comprimento e servem de conexão entre arteríolas e vênulas.

A função dos capilares é intercambiar líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o
sangue e o líquido intersticial ou tissular. Para esta função, as paredes capilares são muito finas e permeáveis
às moléculas pequenas. As vênulas e veias: As vênulas recolhem o sangue dos capilares. Estas se unem para
formar veias.

Possuem três capas como as artérias, porém mais finas, especialmente a capa média. A pressão nelas
é mais baixa em comparação com as artérias. As veias atuam como condutoras para o transporte do sangue
dos tecidos até o coração, mas, de forma igualmente importante, servem como reserva fundamental do
sangue. As veias têm um calibre muito maior do que as artérias, sendo seu fluxo muito mais lento. Estas
devolvem ao coração o sangue contra a gravidade e, por isso, têm válvulas que fomentam o fluxo de retorno
venoso ao coração.

COMENTÁRIO:
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5.10 - APARELHO NEUROLÓGICO:

O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações.


Recebe informações sobre mudanças que ocorrem no meio externo, isto é, relaciona o indivíduo com seu
ambiente e inicia e regula as respostas adequadas. Não somente é afetado pelo meio externo, mas também
pelo meio interno, isto é, tudo que ocorre nas diversas regiões do corpo. As mudanças no meio externo são
apreciadas de forma consciente, enquanto as mudanças no meio interno não tendem a ser percebidas
conscientemente.
Quando ocorrem mudanças no meio, e estas afetam o sistema nervoso, são chamadas de estímulos.
O sistema nervoso, junto com o endócrino, desempenha a maioria das funções da regulação do organismo. O
sistema endócrino regula, principalmente, as funções metabólicas do organismo. Com a denominação de
sistema nervoso, compreendemos aquele conjunto de órgãos que transmite a todo o organismo os impulsos
necessários aos movimentos e às diversas funções, e recebem do próprio organismo e do mundo externo as
sensações. No sistema nervoso, distingue-se uma parte nervosa central, formada pelo eixo cérebro-espinhal,
da qual partem os estímulos e à qual chegam as sensações, e uma parte nervosa periférica, formada pelos
nervos, os quais servem para "conduzir" a corrente nervosa. Os nervos transportam à periferia os estímulos, e
dela recebem as diversas sensações que, com percurso inverso, são conduzidas ao sistema nervoso central. O
sistema nervoso central é a parte nobre do nosso organismo: por presunção é a sede da inteligência, o lugar
onde se formam as idéias e o lugar do qual partem as ordens para a execução dos movimentos, para a
regulação de todas as funções; é o anteparo ao qual chegam as impressões da vista, do ouvido, do tato, do
olfato, dos sabores.

No sistema nervoso central fica, em suma, o comando de todo o organismo, seja entendido no
sentido físico ou psíquico. Toda lesão que ocorra em uma parte qualquer do sistema nervoso central é quase
sempre permanente e não pode ser reparada. As células do sistema nervoso têm caráter "definitivo", não se
regeneram quando são destruídas, como acontece, por exemplo, com os outros tecidos, como a pele, os
músculos, etc. O tecido nervoso é constituído por uma parte nobre, à qual está confiada a atividade nervosa,
e de uma parte de sustento, que tem a função de constituir o arcabouço da primeira.

A primeira parte é o tecido nervoso propriamente dito, a segunda é chamada neuróglia. Ela
desempenha no sistema nervoso a função que nos outros aparelhos é desempenhada pelo tecido conjuntivo.
O tecido nervoso é formado de células e fibras nervosas. A célula nervosa é caracterizada por numerosos e
longos prolongamentos chamados dendritos. Entre esses há um mais longo do que os outros, o cilindro-eixo.
que, a certa distância do corpo celular, se reveste de uma bainha chamada neurilema (análoga ao sarcolema
da fibra muscular) e constitui a fibra nervosa. Os outros prolongamentos da célula nervosa, os dendritos,
servem para estabelecer os contactos com as outras células. A fibra nervosa, ao contrário, unindo-se aos
cilindros-eixos de outras células, isto é, com outras fibras, forma o nervo. O complexo formado por uma
célula nervosa, pelos dendritos e pelo cilindro-eixo toma o nome de neurônio, o qual constitui uma unidade
fundamental nervosa.

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Ao estudar o sistema sensorial, constatamos que ele funciona em conjunto com o sistema nervoso.
Para compreender melhor como percebemos os estímulos externos e como respondemos a eles, é
fundamental conhecer o sistema que forma a rede de comunicação do corpo. Pegue o lápis que está sobre a
sua mesa.

Ter ossos e músculos sadios, basta para que alguém faça essa tarefa. Pegar o lápis? Por quê? Porque
para captar a mensagem são necessários os órgãos de sentido da audição, que é ouvir a ordem; da visão,
identificar o lápis sobre a mesa; e movimentar o braço, mão e dedos, sob o comando do sistema nervoso.

OS NEURÔNIOS: o sistema nervoso é formado pelo conjunto de órgãos que têm a capacidade de
captar as mensagens, os estímulos do ambiente, decodificá-los, isto é, interpretá-los, arquivá-los ou
elaborar respostas, se solicitadas. As respostas podem ser dadas na forma de movimentos, de sensações
agradáveis ou desagradáveis ou, apenas, de constatação. O sistema nervoso integra e coordena
praticamente todas as funções do organismo e funciona por meio de mecanismos elétricos e químicos,
conjugado a eletroquímicos. O tecido nervoso é formado por células nervosas, os neurônios. As células
típicas deste sistema têm a forma alongada e ramificada, o que representa uma vantagem na condução
das mensagens, isto é, dos impulsos do sistema nervos.

A célula ou unidade estrutural e funcional do tecido nervoso é o neurônio. É uma célula muito
especializada cujas propriedades de excitabilidade e condução são as bases das funções do sistema.

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Pode-se distinguir numa célula um corpo, ou soma, no qual se acham os distintos orgânulos
citoplasmáticos e o núcleo. Do corpo neuronal emergem prolongações: Dendritos: conduzem impulsos até o
corpo celular (aferentes). São numerosas, curtas e ramificadas. À medida que se ramificam, vão diminuindo
seu calibre. Axônio: conduzem os impulsos do corpo neuronal (eferentes). Uma prolongação longa de
calibre uniforme em toda seu comprimento e se ramifica apenas na proximidade de sua terminação. Segundo
o número de dendritos, os neurônios podem dividir-se em: Neurônio mono ou unipolar: Um axônio, nenhum
dendrito, presente nos órgãos dos sentidos. Os receptores sensoriais ocupam o lugar dos dendritos. Neurônio
bipolar: Um axônio, um dendrito, presentes também nos órgãos dos sentidos.

Neurônio pseudomonopolar: Dendrito e axônio se fusionam perto do corpo neuronal.


Neurônio multipolar: Vários dendritos, um axônio. Predominam no sistema nervoso central.
Células Neuroglias: No tecido nervoso há, além das células neuronais, as células neuróglicas. Esse
tipo celular cumpre a função de sustentar, proteger, isolar e nutrir os neurônios. Distinguem-se, entre
elas, os astrócitos, oligodendrócitos, microglia etc. Têm formas estreladas e prolongações que
envolvem as diferentes estruturas do tecido.

- NERVOS

Os grupos de feixes de fibras nervosas (axônios) constituem a estrutura macroscópica chamada


nervo. Os nervos são formados por: feixes de fibras nervosas com bainhas de células neuróglicas que as
recobrem, tecido envolvente conectivo, vasos sangüíneos de pequeno calibre (vasa vasorum). Os nervos
conduzem impulsos para o Sistema Nervoso Central. Dependendo do sentido de condução podem dividir-se
em: Nervos motores: predominantemente eferentes, que.conduzem os estímulos do sistema nervoso central à
periferia onde alcançam os músculos. Nervos sensitivos: predominantemente aferentes, que transmitem os
estímulos da periferia até o sistema nervoso central. Nervos mistos: têm um componente motor e outro
sensitivo. Com certo sentido, deveríamos considerar como mistos todos os nervos periféricos, já que nos
motores também encontramos vias aferentes provenientes dos ossos musculares, e nos sensitivos se
observam também fibras nervosas eferentes para as glândulas da pele e os músculos eretores dos pelos.

COMENTÁRIOS: -
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A palavra nervo, em geral, é usada para falar do sistema nervoso periférico. No sistema nervoso
central, as fibras formam feixes segundo a função exata que desempenham. Aqui, o grupo de feixes de fibras
de igual função chama-se fascículo. Os fascículos têm nomes compostos. A primeira parte do nome indica
onde começa o impulso e a segunda onde termina. Exemplo: corticospinal-corteza-medula.

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Corresponde à porção do sistema nervoso que se ocupa da inervação das estruturas involuntárias, tais
como: músculo cardíaco, músculo liso, glândulas etc. Regulam as funções respiratórias, circulatórias,
secreções etc. Compõe-se de centros ao nível do talo encefálico, da medula e dos gânglios, dispondo-se em
sua maioria aos costados da coluna vertebral.

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Segundo a origem e a função das fibras nervosas, o SNA divide-se em:

SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO: origina-se na medula torácica e na lombar. Um pouco fora


dos corpos vertebrais está situada uma cadeia de gânglios conectados por fibras. As cadeias (são
duas, uma de cada lado da coluna) chamam-se de cadeias simpáticas e seus gânglios são conhecidos
como paravertebrais. Prepara o organismo para uma emergência, para luta ou para fuga. Exemplo:
Uma batida de porta repentina que ocorre no meio da noite produz uma grande quantidade de
impulsos simpáticos eferentes. As pupilas se dilatam, a pele fica arrepiada, o coração bate mais
rapidamente, os vasos sangüíneos periféricos contraem-se, elevando a pressão arterial. Distribui-se o
sangue de maneira que se dirija ao coração, o cérebro e o músculo esquelético. Aumentam as
respirações, isto é, o corpo inteiro está em alerta. Ao mesmo tempo, as funções corporais que não
são de ajuda são suprimidas. A digestão retarda, a musculatura da parede vesical fica
comparativamente relaxada e as funções dos órgãos sexuais são inibidas.
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO: os corpos do primeiro neurônio encontra-se em
duas zonas bem separadas, o talo encefálico e a porção sacra da medula espinal. Os gânglios
parassimpáticos se encontram afastados da coluna vertebral e perto dos órgãos efetores. Intervém
nos processos de recuperação, se encarrega de restituir a energia, reduz freqüências cardíacas se
relaciona principalmente com as atividades funcionais que ocorrem quando tudo está tranqüilo e
silencioso. O nervo mais importante chama-se pneumogástrico e sai da zona cefálica.

GÂNGLIOS:
Conjunto de corpos neuronais que encontra-se no curso dos nervos. Em alguma parte de sua
trajetória as fibras pré-ganglionares chegam a um gânglio e fazem sinapses com suas células.

SINAPSES:

O impulso chega a seu destino final depois de passar por uma série de neurônios. O potencial de
ação tem que ser transmitido de um neurônio a outro por um lugar de contato com características
especiais. Esses pontos de contato ocorrem onde o ramo terminal de um cilindro eixo se põe em
contato com os dendritos ou com o corpo do segundo neurônio. O ponto de contato constitui a
sinapse. Nas sinapses, não há continuidade de estrutura e permitem que os impulsos cruzem em uma
só direção.

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Em conseqüência, diz-se que têm polaridade. Numa sinapse, distinguem-se partes funcionais
morfologicamente distintas:
- Porção pré-sináptica do neurônio transmissor do impulso, na forma de botão terminal que contém
numerosas vesículas com substâncias neurotransmissoras (acetilcolina, noradrenalina etc.).
- Porção pós-sináptica do neurônio receptor. Tende a estar rebaixada na forma negativa ao botão.
- Fenda sináptica situada entre as duas porções. Observe, na ilustração a seguir, o esquema de um
neurônio. Acompanhe como circulam as mensagens e os impulsos, pelo sistema nervoso.

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As células nervosas são diferentes das demais sob vários aspectos. Uma diferença significativa é o
fato de o sistema nervoso formar-se durante a fase embrionária. Mais tarde, o sistema - células, tecidos e
órgãos - apenas se desenvolvem. Por isso é que um neurônio, diferentemente do que ocorre com os outros
tipos de tecidos do nosso corpo, e não é substituído quando morre.

As lesões neurológicas são irreversíveis. O que pode acontecer é o organismo utilizar-se de


neurônios que antes não eram utilizados integralmente. Podemos classificar os neurônios em três tipos
básicos: sensoriais, de associação e motores. Como são muitos os

neurônios que participam desse sistema de circulação de impulsos, formam-se "feixes" de axônios, que
constituem o que denominamos de nervo.

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5.11 - APARELHO ÓSTEO-ARTICULAR
A função mais importante do esqueleto é sustentar a totalidade do corpo é dar-lhe forma. Torna
possível a locomoção ao fornecer ao organismo um material duro e consistente, que sustenta os tecidos
brandos contra a força da gravidade e onde estão inseridos os músculos, que lhe permitem erguer-se do chão
e mover-se sobre sua superfície.
O sistema ósseo também protege os órgãos internos (cérebro, pulmões, coração) dos traumatismos
do exterior. Osso: em todo osso longo, o corpo geralmente cilíndrico, recebe o nome de diáfise, e os
extremos recebem o nome de epífise. A diáfise é oca e seu interior é ocupado pela medula amarela. Também
na epífise há um grande número de cavidades formadas pelo entrecruzamento dos delgados tabiques ósseos,
os quais contém a medula vermelha, formadora de glóbulos sangüíneos. O periósteo é uma membrana muito
tenaz e extremamente vascularizada que envolve os ossos e permite que estes cresçam em espessura; esta
membrana é de grande importância pois, por meio de seus vasos sangüíneos, chegam às células ósseas as
substâncias nutritivas.
O ESQUELETO: é composto por ossos, ligamentos e tendões. O esqueleto humano é formado por
206 ossos e se divide em cabeça, tronco e membros. Na face os ossos são: maxilares, zigomáticos,
nasais e a mandíbula, único osso móvel da cabeça que serve para a mastigação. Em continuação do
crânio está a coluna vertebral que é formada pelas vértebras. As vértebras são uma série de anéis
colocados de maneira que o orifício central de cada uma corresponda com o do superior e o do
inferior, de outra maneira que no centro da coluna vertebral existe uma espécie de conduto, pelo qual
passa a medula espinal, órgão nervoso de fundamental importância. A articulação que se interpõe
entre uma vértebra e a vértebra seguinte permite a mobilidade de toda a coluna vertebral, garantindo
a esta à máxima resistência aos traumas. Entre uma vértebra e outra existem os discos cartilaginosos
que servem para aumentar a elasticidade do conjunto e atenuar os efeitos de eventuais lesões. As
vértebras são 33 e não são todas iguais; as inferiores têm maior tamanho porque devem ser mais
resistentes para realizar um trabalho maior. As primeiras 07 (sete) vértebras denominam-se
cervicais; a primeira chama-se atlas e a segunda áxis. Em continuação das cervicais estão 12
vértebras dorsais que continuam através das costelas e se unem ao esterno, fechando a caixa torácica
mediante as cartilagens costais, protegendo os órgãos contidos no tórax: coração, pulmões,
brônquios, esôfago e grandes vasos.
A coluna vertebral continua com as 5 vértebras lombares. A estas, seguem-se outras 5
vértebras soldadas entre si, que formam o osso sacro e, por último, as 4 ou 5 rudimentarias, quase sempre
soldadas entre si, que tomam o nome de cóccix ou osso caudal. Os ossos dos membros superiores começam
com o ombro formado pela cintura escapular, de forma triangular, plana, e pela clavícula situada em frente
da anterior, que é longa e curvada.

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A articulação do ombro é bastante móvel, o que permite mover o braço em todas as
direções; esta articulação junto com a do quadril é uma das mais importantes do corpo humano. O osso do
braço é o úmero, longo e robusto; o antebraço é formado pelos ossos, rádio e ulna (cúbito). O rádio termina
no cotovelo com a articulação e a ulna (cúbito) apresenta (em correspondência com o cotovelo) uma
saliencia que não permite ao antebraço pregar-se quando está distendido em linha reta com o braço. Com os
dois ossos do antebraço se articulam a parte inferior da mão, que é formada por uma série de 13 ossos
pequenos: 8 são chamados ossos do carpo, são os que formam o punho; 5 denominados metacarpos e que
correspondem à superfície dorso-palmar da mão. Os dedos da mão são formados pela primeira, segunda e
terceira falanges (o polegar tem só dois ossos). Os membros inferiores estão unidos ao osso sacro, por meio
de um sistema de ossos que são denominados cintura pélvica ou pélvis, que é formada pela fusão de três
ossos: íleo, ísquio e púbis. Com a pélvis se articula o fêmur, osso do quadril que é o mais longo e mais
robusto de todo o corpo. Na sua parte inferior o fêmur se une à tíbia e a Fíbula (perônio), que são os dois
ossos da perna. Esta união tem lugar na articulação do joelho, do qual forma parte da patela (rótula) e os
meniscos (dois discos cartilaginosos cuja rotura é muito freqüente em alguns esportistas). Interpostos entre
os côndilos femorais, a tíbia e a fíbula (perônio).
Por último, os ossos da perna se articulam com os do pé: o calcâneo, o astrágalo, os ossos
metatarsos, os dos dedos que têm três falanges, exceto o primeiro que tem duas.

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O esqueleto constitui o arcabouço do organismo e é formado pelos ossos. Além da função de
sustento, permite ao homem se mover.
Os ossos constituem a parte passiva do aparelho locomotor: o seu movimento é devido à
contração e ao relaxamento dos músculos que neles se inserem. Sobre a forma dos ossos têm influência a
direção e a potência dos músculos. Os ossos que formam o esqueleto do adulto são 203, excluindo os ossos
considerados "supranumerários" (que existem na cabeça) e os ossos "sesamóides" (pequenos ossos
acessórios que se acham na vizinhança das articulações, geralmente imersos em um tecido fibroso). Cada
osso do nosso corpo apresenta uma forma característica que permite reconhecê-lo imediatamente, não
obstante as variações que possam existir de um indivíduo para outro. A forma dos ossos não é casual, mas
devida a um complexo de razões. A primeira de tais razões é a forma do seu esboço, devido a causas
hereditárias; intervêm depois outras causas que influem sobre a forma de cada uma das suas porções: o modo
pelo qual dois ossos se põem em relação determina uma mudança das duas superfícies de contacto, e os
músculos e os tendões que neles se inserem, produzem modificações na superfície de implantação. Além
disso, as partes contíguas deixam sobre os ossos impressões, mesmo que sejam menos duras do que ele,
como, por exemplo, uma artéria ou um nervo; mesmo o cérebro deixa uma impressão sobre os ossos que o
encerram.

5.12 - SISTEMA DIGESTÓRIO:


Neste sistema se leva a cabo, o processo da digestão consiste em ingestão, transporte,
digestão e absorção do alimento. Estes processos podem ser realizados através da secreção de hormônios e
enzimas. Aparelho Digestivo: Consta de: cavidade bucal, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e
intestino grosso. Glândulas anexas; glândulas salivares; fígado; pâncreas, ânus e reto. Intestino grosso: é
formado por três partes: o cólon ascendente, o cólon transverso e o cólon descendente que desemboca no
reto. Intestino delgado: é formado por 3 partes; a primeira é o duodeno, a segunda é o jejuno e a terceira é o
íleo.

RETO: recebe os resíduos provenientes do cólon para sua expulsão definitiva. A distensão do reto é
o estímulo resultante dos nervos de suas paredes. É o que desperta o desejo de defecar; se este aviso
não é dado, o reto se adapta ao novo tamanho, o estímulo se reduz e por fim desaparece.

GLÂNDULAS DIGESTIVAS:
As salivares são formadas por 3 pares: As parótidas, muito volumosas cuja inflamação
origina a caxumba , as sublinguais, colocadas debaixo da língua, e as submaxilares. As glândulas que
exercem sua função no estômago separam o suco gástrico, que contém ácido clorídrico.

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O fígado é uma massa volumosa vermelho-escuro que separa a bílis; intervém na digestão
das gorduras. O pâncreas, de cor acinzentada e alongada, separa o suco pancreático, que desempenha um
importante papel na digestão das gorduras, das féculas e das albuminas. Além disso, existem milhões de
glândulas intestinais que dão origem ao suco entérico, cujos fermentos promovem a digestão dos alimentos.
Sucos digestivos: Suco pancreático: é um líquido incolor, viscoso e ligeiramente opalescente
que contém sais e enzimas. Os principais sais são: o bicarbonato de sódio e o cloreto de sódio. As enzimas
que o suco pancreático contém são: Tripsina, amilase e lípase, que atuam em ambientes alcalinos e se
encarregam de degradar as proteínas, amido e gorduras neutras. A secreção do suco pancreático começa
poucos minutos depois de ter sido ingerido o alimento e aumenta rapidamente, durante um tempo de mais ou
menos de 3 horas. Suco intestinal: o principal estímulo para sua secreção é a presença do quimo no segmento
intestinal. É formado por diversas enzimas: erepsina, lipase, amilase, sacarose, maltose, lactose e nuclease
cuja função é a de continuar com a degradação molecular que se ativa no processo da digestão. Bílis: para
que a digestão possa desenvolver-se regularmente no intestino é necessária a presença da bílis, líquido de cor
amarelo-esverdeado, segregado continuamente pelas células hepáticas do fígado. Os principais componentes
da bílis são: sais biliares, ácidos gordurosos, colesterol, mucina, pigmentos, sais inorgânicos e água.
Suas principais funções no intestino consistem na digestão dos lipídios e na absorção das
gorduras e das vitaminas lipossolúveis (vitamina A e D). Para que a vida seja possível, o organismo deve ser
convenientemente nutrido. A alimentação tem essa tarefa. Os alimentos, na sua maior parte, contudo, não
são diretamente utilizáveis; devem ser previamente "digeridos", isto é, transformados em substâncias mais
simples, capazes de serem absorvidas pelo sangue, que depois as transportará a todas as células do corpo.
Tais transformações se operam no aparelho digestivo, onde podemos distinguir duas partes:

Tubo digestivo, no qual caminham os alimentos;


As glândulas anexas, as quais produzem os sucos digestivos, que determinam, quimicamente, a
transformação dos alimentos, isto é, a sua digestão.

TUBO DIGESTIVO
O tubo digestivo se estende da boca, que é a sua abertura inicial, ao ânus, que constitui a sua
abertura terminal. Compõe-se de várias partes que examinaremos sucessivamente.

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5.13 - SISTEMA MUSCULAR
O sistema muscular é constituído de músculos, elemento ativo do movimento, e seus órgãos anexos. Os
músculos compreendem uma porção carnuda contrátil (ativa) a outra essencialmente passiva, o tendão, que
serve para fixação dos músculos nos ossos ou em outros órgãos.
O ventre, porção carnosa, de cor vermelho escura, é constituída essencialmente por feixes de fibras
musculares e têm forma e tamanho dos mais variados tipos. Os tendões são de cor branca brilhante e são
constituídos por tecidos densos. São muitos resistentes e praticamente inestendíveis.
São exemplos de alguns músculos importantes do corpo humano.

1. Da cabeça: masseter, orbicular das pálpebras, orbicular dos lábios, bucinadores, temporal e
risórios de santirini;
2. Do tórax e dos membros superiores: deltóides, bíceps, trapézio e peitoral;
Do abdômen: temos os músculos abdominais;
Dos membros inferiores: os músculos da coxa, glúteos e gêmeos.

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5.14 - SISTEMA URO-GENITAL:
O sistema urinário é encarregado de eliminar parte das substancias residuais e mais ou menos nocivas do
metabolismo. Compreende o aparelho urinário, órgão secretor da urina e as vias urinárias, representadas
pelos bacinetes, os ureteres, a bexiga e a uretra. O sistema genital ou reprodutor é o conjunto de órgãos
destinados às funções da reprodução e são diferentes no homem e na mulher.
O sistema genital feminino (A) é compreendido pelos ovários, as trompas, o útero, a vagina e a vulva.

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O sistema genital masculino (B) compõe-se de dois testículos produtores dos espermatozoides e das vias
genitais masculinas, representadas pelos epidídimos, os canais deferentes, as vesículas seminais, a uretra e a
próstata que é uma glândula anexa da uretra.

B
6. SINAIS VITAIS
Objetivo:
a. Conceituar os sinais vitais;
b. Compreender a importância da avaliação dos sinais vitais no atendimento a uma vítima;
c. Diferenciar sinal de sintoma.

Para atendermos uma vítima de forma eficaz, precisamos de informações essenciais sobre suas
condições físicas, principalmente sobre a capacidade de funcionamento dos seus órgãos vitais. A aferição
dos sinais vitais nos dará informações importantes e influenciarão diretamente na tomada de decisões sobre
qual técnica ou conduta devemos seguir.
Para efeito de atendimento pré-hospitalar, consideraremos os seguintes sinais vitais: RESPIRAÇÃO,
PULSO E PRESSÃO ARTERIAL.

Algumas condições podem interferir nos valores dos sinais vitais, ou seja: Condições
ambientais, físicas ou do equipamento. O socorrista deve estar atento para não interpretar erroneamente um
sinal vital.

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6.1 RESPIRAÇÃO
O ato de respirar inclui a entrada de oxigênio na inspiração e eliminação de dióxido de carbono na
expiração. A finalidade é a troca gasosa entre o sangue e o ar dos pulmões. Podem variar em freqüência,
volume (superficial ou profunda) e ritmo (regular ou irregular).

FREQÜÊNCIA
(M.R.P.M. - movimentos respiratórios por minuto)
Bebê – até 01 ano 30 – 60 movimentos respiratórios por minuto
Criança – 1 a 8 anos 20 a 30 movimentos respiratórios por minuto
Acima de 8 anos 12 a 20 movimentos respiratórios por minuto

ALTERAÇÕES NOS PADRÕES RESPIRATÓRIOS


CONDIÇÃO DESCRIÇÃO
Apnéia Cessação intermitente (10 a 60 s) ou completa, das respirações.
Bradpnéia Respiração lenta, regular.
Taquipnéia Respiração rápida, regular.
Dispnéia Respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios.
Eupnéia Respiração normal.

6.2 PULSO
É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento
cardíaco, sentida pelo toque como um impacto ou batida suave.
Nos adultos, devemos checar o pulso carotídeo, prioritariamente, seguido do braquial e radial.
Nos bebês, devemos checar o pulso na artéria braquial.
O pulso pode variar em freqüência, ritmo (regularidade de intervalos) e volume (forte e cheio
ou fraco e fino).
FREQÜÊNCIAS NORMAIS
Adulto 60 a 100 bpm (batimentos por minuto)
Crianças 80 a 120 bpm
Bebês 100 a 160 bpm

ALTERAÇÕES NA FREQÜÊNCIA (ADULTO)


CONDIÇÃO BATIMENTOS CAUSAS
Taquicardia Acima de 100 bpm Hemorragia, desidratação, hipoxemia, medo, etc
Bradicardia Abaixo de 60 bpm Choque neurogênico, problemas cardíacos, etc.

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Os números dos batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios por minuto devem ser feitos
durante 30 ou 15 segundos e multiplicados por 2 ou 4 respectivamente. Geralmente, a vítima altera o movimento
respiratório quando percebe que estamos aferindo, motivo pelo qual, devemos distrair a sua atenção enquanto
aferimos.

6.3. PRESSÃO ARTERIAL:


È a pressão sanguínea exercida pelo sangue contra a parede das artérias.
A pressão sanguínea no adulto normal varia de 100 a 130 mmhg (sistólica) e de 70 a 80
(diastólica). É aferida utilizando um estetoscópio com um tensiômetro, nos membros superiores. Uma pressão
sanguínea normal deve ser considerada como uma clara indicação de estabilidade. O mais correto é, caso a
vítima pergunte, informar o resultado da aferição de forma clara e imparcial.
É interessante que o socorrista diferencie sinal de sintoma. SINAL é algo que o socorrista vê,
ou vê e sente, por exemplo, um rosto pálido, pele fria. SINTOMA é algo que a vítima conta sobre si mesmo,
como por exemplo, dor, tontura, dormência. Sintomatologia é o conjunto de sinais e sintomas

7. – LESÕES TRAUMÁTICAS

7.1 – FRATURA, LUXAÇÃO E ENTORSE.

OBJETIVOS
Conceituar Fratura, luxação e entorse;
Relacionar as causas destas lesões;
Identificar a sintomatologia destas lesões;
Diferenciar Fratura, luxação e entorse

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As lesões traumáticas são lesões de extremidades não frequentemente encontradas na prática pré-hospitalar, mas,
raramente representam risco de vida. Contudo, podem causar choques, danos a vasos sanguíneos e nervos. As
causas mais comuns são os acidentes automobilísticos, queda e acidentes esportivos.
A maioria das lesões de extremidade á avaliada durante o exame secundário, por não causar risco de
vida. Frequentemente, entretanto, são as lesões mais visíveis no acidentado, induzindo os socorristas ao erro de
deixar de realizar o exame primário completo.
O socorrista deve examinar toda a vítima, procurando a existência de lesões nas extremidades, dentre
outras. O cuidado adequado resultará em diminuição da dor, do choque, menor tempo de hospitalização e mais
rapidez no retorno às atividades normais.

FRATURA e LUXAÇÃO

DEFINIÇÃO
Fratura é qualquer interrupção na continuidade de um osso, de origem traumática, causada por um
trauma direto ou indireto, de alta ou baixa energia.
Luxação é o deslocamento das extremidades ósseas que formam uma articulação, de modo que as
superfícies articulares não ficam mais em contato adequado.

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES (FRATURAS)

FECHADA (simples): A pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas;


ABERTAS (compostas): O osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma ferida associada que se
estende desde o osso fraturado até a pele (esse ferimento pode ser apenas uma pequena abertura sobre a
fratura, ou pode permitir que uma ou duas extremidades fraturadas se projetem através da pele);
Obs.: É extremamente importante determinar se a fratura é aberta ou fechada. As fraturas abertas são muito
mais graves que a fechada devido a sua maior perda sanguínea, e por serem contaminadas podem se infectar.
Todas as fraturas abertas devem ser tratadas cobrindo-se o osso e o ferimento com um curativo,
aplicando-se pressão local para estancar qualquer sangramento e imobilizando-se adequadamente a
extremidade.
As extremidades ósseas podem estar muito contaminadas (cobertas com graxa, sujeira ou grama), o que
apenas aumentará a probabilidade de infecção da fratura. O médico deve ser sempre avisado se a extremidade
óssea deslizou espontaneamente para dentro do ferimento.

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OUTRAS CLASSIFICAÇÕES (FRATURAS)

GALHO VERDE: Uma fratura incompleta que atravessa apenas parte do osso é chamada de fratura
em galho verde. Ocorre apenas em crianças;
TRANSVERSA: O traço de fratura é reto através do osso, formando um ângulo reto com o seu maior
eixo;
OBLÍQUA: O traço de fratura cruza o osso em ângulo oblíquo;
ESPIRALADA: A linha de fratura se encontra ao redor e através do osso;
COMINUTIVA: O osso está fraturado em mais de dois fragmentos;
IMPACTADAS: Extremidades ósseas quebradas são comprimidas entre si;
INCOMPLETA: Ocorre a lesão óssea, mas não rompe a continuidade óssea; tipo de ocorrência comum
em crianças;
COMPLETA: Os fragmentos ósseos perdem a continuidade, ficando desviados ou não. O manuseio
destas fraturas deve ser cuidadoso e técnico para evitar lesão nos tecidos vizinhos;

NO ENTANTO A PRESENÇA DE LESÕES ASSOCIADAS, À FRATURA PODE SER:

SIMPLES: a fratura é uma lesão única, sem a evidência de lesão associada;


COMPLICADA: está acompanhada de lesões associadas. O trauma causador de fratura exposta é de
alta energia e velocidade, podendo ocorrer lesões associadas locais, como as musculares, tendinosas,
vasculares, bem como, lesões sistêmicas associadas (trauma abdominal, torácico e craniano).
CAUSAS:
Um traumatismo grave, algumas vezes pode provocar tanto uma fratura quanto a luxação de uma
articulação. Esse tipo de lesão é chamado de fratura-luxação. Várias causas de fraturas e luxações são
discutidas adiante:
TRAUMAS DIRETOS: A lesão ocorre no local de impacto: por exemplo, a patela pode ser fraturada
quando se choca contra o painel de um carro em um acidente automobilístico;
TRAUMAS INDIRETOS: A lesão não ocorre no local do impacto, porém, em um local distante do
trauma: por exemplo, o punho pode ser quebrado quando uma pessoa cai com a mão estendida, ou o
quadril pode ser luxado quando o joelho se choca contra o painel de um carro;

FORÇAS DE TORÇÃO: Uma força de torção intensa pode resultar em uma entorse grave, fratura ou
luxação. Este tipo de lesão é visto ao nível do tornozelo em acidentes de esqui e futebol. Várias lesões de
joelho são produzidas por torção;

ESPASMOS MUSCULARES: Algumas vezes, os músculos podem se contrair com tal força que, na
realidade, produzem uma fratura por avulsão; isto é, um fragmento ósseo pode ser arrancado pela
estrutura músculo-tendão;

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ESTRESSE FÍSICO: Os ossos podem ser fraturados quando sujeitos a estresses repetidos, como
durante uma caminhada longa;

OBJETIVOS
Conceituar Fratura, luxação e entorse;
Relacionar as causas destas lesões;
Identificar a sintomatologia destas lesões;
Diferenciar Fratura, luxação e entorse.

CONDIÇÕES PATOLÓGICAS: Processos destrutivos localizados, como câncer, podem enfraquecer


um osso, de forma que, apenas uma ligeira força algumas vezes imperceptível, produz uma fratura
(osteoporose);

SINTOMATOLOGIA

FRATURAS
Uma fratura é facilmente reconhecida se houver extremidades ósseas projetadas através da pele ou se
houver deformidade evidente de uma extremidade. Entre os sinais e sintomas que devem levar o
socorrista a suspeitar de fratura e a tratar o paciente de acordo, estão os seguintes:

DEFORMIDADE: Um braço ou uma perna podem estar em posição não natural, ou então angulado
num local onde não há articulação;

DOR: A dor, em geral, é aguda e localizada no local da fratura. O ponto de maior sensibilidade pode ser
encontrado pela palpação delicada, ao longo do osso, com a ponta de um dedo;

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CREPITAÇÃO: Pode se ter uma sensação quando as extremidades fraturadas se atritam. Este sinal não
deve ser pesquisado intencionalmente, porque apenas aumenta a dor do paciente;

TUMEFAÇÃO (edema) e equimose (descoloração) quase sempre. Existe certo grau de tumefação nas
fraturas. Esta resulta de hemorragia, que ocorre imediatamente após a lesão, ou do edema (aumento de
líquido nos tecidos), que pode não se tornar evidente durante várias horas. O sangramento, associado a
uma fratura, ocorre quando os vasos sanguíneos principais do osso e dos tecidos moles bem como os
músculos próximos à fratura se rompem;

IMPOTÊNCIA FUNCIONAL DA EXTREMIDADE: um paciente que tenha tido uma lesão grave de
membro inferior ou superior, geralmente protege a parte lesada, e não tentará andar ou usar o braço ou a
perna. Entretanto, em alguns casos de fraturas incompletas ou impactadas, a função de uma extremidade
pode ser mantida até um grau acentuado. Todavia, pode haver perda parcial ou completa dos
movimentos nas articulações adjacentes;

FRAGMENTOS EXPOSTOS: em uma fratura aberta, ou composta, os fragmentos ósseos podem se


projetar através da pele ou for visto no ferimento.

LUXAÇÕES:
Os sintomas e sinais mais importantes para a identificação de uma luxação são:
Deformidade acentuada da articulação;
Dor ou tumefação da articulação;
Dor a qualquer tentativa de movimento da articulação;
Perda completa ou praticamente completa dos movimentos da articulação;
Uma articulação imóvel (bloqueada), geralmente fixa em uma posição deformada.

LUXAÇÕES ESPECÍFICAS

ESCAPULOUMERAL: Causada por trauma indireto, que ocorre em queda, com apoio sobre a mão ou
cotovelo. O ombro mostra-se deformado, com o acrômio saliente; a vítima queixa-se de dor intensa e
impotência funcional. No atendimento a vítima, apóie o antebraço em tipóia feita com a bandagem
triangular e imobilize o braço contra o tórax, usando bandagens;

COMENTÁRIOS:
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COTOVELO: Ocorre por trauma indireto causada por queda com apoio sobre a mão. A vítima tem dor
intensa, com deformidade visível no nível da articulação do cotovelo e impotência funcional. Sempre
examinar o vásculo nervoso para detectar qualquer lesão dessas estruturas;

PUNHO: Rara e normalmente associada ou confundida com fraturas do rádiodistal; tanto a fratura
como a luxação são causada por trauma com apoio sobre a mão. Imobilizar na posição da deformidade e
sempre examinar a sensibilidade e motricidade da mão.

DEDOS DOS PÉS E DAS MÃOS: Causada, na maioria das vezes, durante a prática esportiva,
manifesta-se por dor, deformidade, encurtamento e impotência para fletir o dedo. O segmento deve ser
protegido e apoiado e imobilizado em posição de deformidade;

QUADRIL: Ocorre em traumas de alta energia e velocidade em pacientes que sofreram quedas ou
acidentes de trânsito, muitos casos associados a fraturas. A vítima tem dor intensa, impotência funcional
e grande deformidade de todo o membro inferior lesado. A deformidade caracteriza-se por rotação e
encurtamento de todo o segmento. A vítima de luxação do quadril deve ser cuidadosamente rolada sobre
uma tabua longa. Se necessário, erguê-la apenas o necessário para deslizar a tábua sob ela. Use
almofadas e cobertores para alcochoar e apoiar o membro lesado na posição da deformidade. Fixe a
vítima à tábua com cintos e bandagens.

OBS: Não se esqueça de examinar o vásculo nervoso do segmento lesado. Esteja atento a sinais de
choque neurogênico e a um possível choque hipovolêmico;

JOELHO: Causada por trauma indireto que age no joelho. A vítima apresenta grande deformidade,
com dor intensa e impotência funcional do segmento. Examinar o vásculo nervoso, pois existe grande
incidência de lesão arterial associada à luxação de joelho. Imobilizar a articulação na posição da
deformidade, usando tala que se estenda do quadril ao tornozelo e alcochoando o joelho de forma a
proteger a angulação local;

TORNOZELO: causada por trauma indireto, apresenta deformidade característica, às vezes associadas
a um grande aumento de volume, também com dor intensa, impotência funcional, geralmente associada à
fratura. Imobilizar na posição de deformidade;

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ENTORSE:
É a rotura parcial ou estiramento dos ligamentos ao redor de uma articulação;
Dois locais comuns de entorses são o tornozelo e o joelho. A lesão do tornozelo, geralmente resulta de
uma torção súbita para dentro do pé e tornozelo, lesando os ligamentos laterais do tornozelo. As lesões
ligamentares podem ser apenas um estiramento parcial ou podem apresentar uma rotura completa.

2. CAUSAS
As entorses, geralmente são produzidas pela torção ou distensão de uma articulação, além do seu grau de
amplitude normal, resultando em um estiramento anormal dos ligamentos ao redor. As entorses variam
em gravidade desde lesões leves até aquelas que causam dano grave de todos os tecidos ao redor da
articulação.

3. SINTOMATOLOGIA
É semelhante às da luxação, porém com menos intensidade.
- Dor local;
- Perda completa ou praticamente completa dos movimentos da articulação;
- Edema;
- Em alguns casos, alteração anatômica da articulação.

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR
–Imobilizar a articulação comprometida e a região acima e abaixo;
–Jamais tentar mobilizar a articulação ou tentar colocar na posição anatômica;
–Manter a área em repouso.

7.2 – QUEIMADURAS

Objetivo:
Conhecer os tipos de queimadura;
Conhecer os agentes causadores das
queimaduras;
Calcular a área queimada, segundo a regra dos
nove;
Conhecer algumas medidas de APH para
queimaduras.

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O fogo é o principal agente das queimaduras, embora as produzidas pela eletricidade sejam de todas, as mais
mutilantes, resultando com freqüência na perda funcional e mesmo anatômica de segmentos do corpo,
principalmente dos membros. A exposição ao sol, comum entre lavradores e pescadores, pode provocar a
urticária solar, (edema localizado, acompanhado de coceira, que pode preceder a lesão da pele).
De um modo geral, para cada 100 doentes queimados, três (3) morrem em decorrência das
queimaduras.

Essas lesões são muito importantes para o agricultor, que passa o dia todo sob o sol e utiliza-se
da "queimada" para limpar o terreno e para colher a cana-de-açúcar.

DEFINIÇÃO:
Queimaduras são lesões da pele, provocadas pelo calor, radiação, produtos químicos ou certos
animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infecções.

2. CLASSIFICAÇÃO: As queimaduras podem ser classificadas quanto ao:

Agente causador;
Profundidade ou grau;
Extensão ou severidade;
Localização;
Período evolutivo.

2.1. AGENTES CAUSADORES DE QUEIMADURAS

FÍSICOS:
1. Temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc.;
2. Eletricidade: corrente elétrica, raio, etc.;
3. Radiação: sol, aparelhos de raios X, raios ultravioletas, nucleares etc.
QUÍMICOS: produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina etc.
BIOLÓGICOS: Animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa etc.
Vegetais: o látex de certas plantas, urtiga etc.

2.2 – GRAU OU PROFUNDIDADE DA QUEIMADURA

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1º. GRAU , DA PELE, OU SUPERFICIAL : só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).

 2º. GRAU , DA DERME, OU SUPERFICIAL: atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolha).

 3º. GRAU , DA PELE E DA GORDURA, OU PROFUNDA: atinge toda a epiderme, a derme e outros
tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.

2. EXTENÇÃO OU SEVERIDADE DA QUEIMADURA: O importante na queimadura não é o seu


tipo e nem o seu grau , mas sim a extensão da pele queimada , ou seja, a área corporal atingida.

BAIXA: menos de 15% da superfície corporal atingida;


MÉDIA: entre 15 e menos de 40% da pele coberta;
ALTA: mais de 40% do corpo queimado.

Uma regra prática para avaliar a extensão das queimaduras pequenas ou localizadas, é compará-las com a
superfície da palma da mão do acidentado, que corresponde aproximadamente a 1% da superfície corporal.

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Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA DOS 9% (vide figura abaixo):

55%(frente) + 45%(costas) = 100%


UM ADULTO DE FRENTE: UM ADULTO DE COSTAS:
9% = rosto
9% = tórax 9% = costas;
9% = abdômen 9% = abdômen;
9% = perna direita 9% = perna direita;
9% = perna esquerda 9% = perna esquerda
9% = os 2 braços 9% = os 2 braços;
1% = órgãos genitais. 45%=Subtotal
55%=Subtotal

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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR:

RETIRAR A VÍTIMA DO CONTATO COM A CAUSA DA QUEIMADURA:

a) lavando a área queimada com bastante água, no caso de agentes químicos; retirar a roupa do
acidentado, se ela ainda contiver parte da substância que causou a queimadura;

b) apagando o fogo, se for o caso, com extintor (apropriado), abafando-o com um cobertor ou
simplesmente rolando o acidentado no chão;

2. VERIFICAR SE A RESPIRAÇÃO, O BATIMENTO CARDÍACO E O NÍVEL DE


CONSCIÊNCIA DO ACIDENTADO ESTÃO NORMAIS.

PARA ALIVIAR A DOR E PREVENIR INFECÇÃO NO LOCAL DA QUEIMADURA:

Mergulhar a área afetada em água limpa ou em água corrente, até aliviar a dor. Não romper as bolhas e nem
retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à pele. Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las
em contato com a água.
Não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura. Elas podem complicar o
tratamento e necessitam de indicação médica.
Cobrir a área queimada com ataduras ou um pano limpo umedecidos - curativo oclusivo

4. Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dada toda água que deseja beber,
porém, lentamente e com cuidado.

5. Encaminhar logo que possível a vítima ao posto de saúde ou ao Hospital, para avaliação e
tratamento.

OUTROS CUIDADOS:
Não dê água a pacientes com mais de 20% do corpo queimado;
Não coloque gelo sobre a queimadura;
Não dê quaisquer medicamentos intramusculares, subcutâneos ou pela boca sem consultar um médico, exceto
em caso de emergência cardíaca;
Deve-se providenciar o transporte imediato do acidentado, quando a área do corpo queimada for estimada
entre 60 e 80%.
Além da percentagem da área corporal atingida, a gravidade das queimaduras é maior nos menores de 5 anos e
maiores de 60.

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7.3. TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO (TCE)

objetivos:

Definir trauma crânio-encefálico, bem como, seus mecanismos de lesões.


Classificar os tipos de TCE;
Conhecer os procedimentos adequados no atendimento ao paciente vítima de
TCE

DEFINIÇÃO
O TCE é definido como qualquer agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do
couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo.

OBS: O TCE é a causa mais frequente de morte entre os dois e quarenta e dois anos de idade e tem
uma mortalidade entre 5 a 50 %.Em quase 50% dos pacientes politraumatizado há TCE associado.

Os TCE‟s sejam por acidentes ou violências, são importantes problemas de saúde pública, dada a sua
magnitude como causa de morte, atingindo principalmente o adulto jovem.
Considerando que se trata de um evento previsível enquanto causa, é preciso abordá-lo na sua totalidade
para a adequada intervenção em suas diferentes fases (antes e após o evento traumático).

MECANISMO DA LESÃO

As lesões cerebrais que se observa nos traumatismos crânio-encefálico representam apenas o


desenlace final de um conjunto de eventos dinâmicos. Deve-se, então, estabelecer a distinção entre a lesão
inicial ou primária e a lesão cerebral secundária.

Lesão Ocorrem segundo a biomecânica que determina o trauma (forças de impacto e inercial).
primária
Lesão Ocorrem segundo alterações estruturais encefálicas decorrentes da lesão primária, bem como,
secundária de alterações sistêmicas decorrentes do traumatismo.

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CLASSIFICAÇÃO:
a) LESÃO PRIMÁRIA

COMENTÁRIO:__________________________________________________________________________
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b) LESÃO SECUNDÁRIA

SINAIS E SINTOMAS:
A manifestação mais frequente nos pacientes com TCE é a alteração do nível de consciência. Então, a
avaliação neurológica deve ser feita em todos os pacientes politraumatizados. O nível de consciência está
freqüentemente diminuído e é muito importante que seja avaliado e monitorado com freqüência, mesmo
porque se constitui num dos importantes indicadores de deterioração neurológica.
A avaliação do nível de consciência é feita mundialmente pela escala de coma de Glasgow (ECG). O
somatório máximo é de 15 pontos indicando um estado neurofisiológico normal e de 3 pontos, na sua
pontuação mínima.Uma pontuação < 8 indica o ponto crítico e definição de coma.
Pelo exame das pupilas, verifica-se a alteração do tamanho das pupilas, comparando-se os diâmetros,
buscando assimetrias e verificando a resposta à luz, se positiva ou negativa.
A motricidade oculocefálica, visa fundamentalmente a avaliação da integridade troncocerebral
e, portanto, está indicada para os pacientes com distúrbios graves da consciência.
O padrão respiratório deve ser avaliado quanto ao rítmo, freqüência e amplitude, identificando
padrões anormais como Cheyne-stokes, hiperpnéia neurogênica central, respiração apneustica, entre outras.
Na atividade motora, buscam-se sinais de déficits motores (paresias e plegias) e posturas
patológicas (flexão, hiperextensão), Junto com as alterações do nível de consciência.
Os pacientes com Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE), frequentemente apresentam PIC
(pressão intracraniana) aumentada. A PIC(Pressão Intra Craniana) representa a pressão exercida pelos três
componentes intracranianos numa estrutura sólida, a caixa craniana. Se um dos componentes aumenta de
volume, uma diminuição concomitante do outro ou dos remanescentes componentes deve ocorrer para manter
a PIC em normalidade. O mecanismo para reduzir o volume chama-se compensação.

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O primeiro mecanismo de compensação é a redução do LCR (líquido cefalorraquidiano). O segundo é o de
redução do volume sanguíneo cerebral. Mas estes mecanismos são finitos e podem se exaurir.
(QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUMENTO DA PIC- “Pressão Intracraniana”)
A PIC normal está entre 0-15 mmhg numa pessoa com complacência normal.

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR

No atendimento imediato ao paciente com TCE, a prioridade não é o atendimento das suas
lesões primárias. É preciso, em primeiro lugar, ver a vítima com um politrauma e intervir para a manutenção
da sua vida.
O desenvolvimento da assistência ao traumatizado fez com que cerca de 20% das mortes por
trauma fossem evitadas, desde que, o pronto atendimento seja efetivo na primeira hora após o trauma, isto é,
um atendimento organizado pode fazer a diferença. Em todos os pacientes politraumatizados com TCE ou não,
a prioridade é a manutenção respiratória e hemodinâmica, ou seja, desobstruir vias aéreas, ventilar e
normalizar o volume circulante. Paralelamente, é preciso prevenir as lesões medulares, principalmente, a
cervical.
Assim, na assistência pré-hospitalar, há uma avaliação padrão (ABC do atendimento) que é
rápida e eficaz, e tem o objetivo de salvar vidas, através das prioridades de atendimento.
Num segundo momento, a nível hospitalar, o esvaziamento gástrico e urinário é feito e todos
os diversos parâmetros são monitorados, incluindo a avaliação neurológica, SSVV, função respiratória,
balanço hidroeletrolítico, PVC etc. A vacinação antitetânica não deve ser esquecida. A HIC(Hipertensão
Intracraniana) e as crises convulsivas devem ser tratadas.

7.4 – TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR ( T R M )

OBJETIVOS:
Identificar a sintomatologia de uma vítima de TRM;
Conhecer alguns mecanismos de lesões que causam TRM;
Compreender que o TRM é uma lesão grave que requer total atenção e cuidado do
socorrista, na movimentação do acidentado;
Executar o atendimento a uma vítima de TRM, imobilizando toda a coluna vertebral.

DEFINIÇÃO:

Os Traumatismos Raquimedulares consistem em lesões causadas por golpes sobre a coluna vertebral com
acometimento da medula espinhal e /ou dos seus envoltórios.

Os TRM‟s estão entre as causas mais comuns de morte e sequelas sérias após traumatismo, sendo, às
vezes, agravados por não terem sido reconhecidos ou por conduta inadequada.

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As causas mais comuns são os acidentes de trânsito, cerca de 50%, seguindo-se as quedas de alturas, os
projeteis de arma de fogo e mergulhos em local raso.

MECANISMO DE LESÃO
As lesões surgem quando a força que as produz ultrapassa a amplitude máxima de movimento
de cada segmento da coluna vertebral, levando a danos ligamentares e/ou ósseos, cuja combinação determina o
resultado da lesão.
Aproximadamente 80% dos traumas da coluna cervical resultam da colisão do corpo em
movimento contra um objeto estacionário, com consequente Hiperflexão e Hiperextensão da coluna.
O relato feito pela equipe de atendimento pré-hospitalar deve esclarecer os seguintes itens:
O tipo de acidente;
A posição em que a vítima se encontrava no veículo;
Se a vítima foi ejetada do veículo;
Se a vítima usava o cinto de segurança;
Se a vítima quebrou o para-brisa com a cabeça e a face;
Presença ou ausência de paralisias, parestesias ou paresias;
Diminuição do nível de consciência;
Deterioração do nível sensório motor.

MECANISMOS DE TRM EM RELAÇÃO À FORÇA DE IMPACTO:

FORÇA DE MECANISMO DE LESÃO


IMPACTO
Compressão sofrida pela coluna quando a força de impacto é exercida no ápice do crânio,
Carga axial quando o indivíduo bate com a ponta do crânio no solo ou quando ocorre a queda de um
peso sobre o crânio.
A coluna é exageradamente fletida para frente. Comum nos mergulhos em águas rasas em
que a coluna cervical é fletida para frente ou colisão frontal em que o passageiro do veículo,
Hiperflexão
usando o cinto de segurança do tipo abdominal, tem sua coluna lombar exageradamente
fletida.
Acontece quando o crânio tende a estender a coluna para trás, ocorrendo com frequência
Extensão quando o veículo se choca com a parte traseira de outro, produzindo lesão em coluna
cervical.
Ocorre, principalmente, em acidentes de moto ou em capotamento onde a vítima é
Rotação arremessada a grande distância do veículo, possibilitando a rotação exagerada de um
segmento da coluna em relação a outro.
Carga lateral Ocorre nos capotamentos ou colisões laterais, onde a coluna é hiperfletida no sentido látero-
lateral.
Ocorre quando as forças que envolvem os traumatismos estão em direções opostas, caudal e
Distração cranialmente. É clássico de lesões produzidas por enforcamento em que o peso do corpo
tende a distender o pescoço, estando o crânio fixo.
Ferimentos O tecido nervoso é lesado diretamente por projetis de arma de fogo ou por arma branca
penetrantes
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A medula espinhal lesada, em um determinado período de horas, pode edemaciar. O calibre dos vasos
sanguíneos modifica-se, podendo fragmentar as estruturas dos neurônios. A quantidade de tecido lesionado é
determinada pela força de lesão e é progressiva em relação ao tempo.

SINAIS E SINTOMAS:
Quanto mais cranial for a lesão pior é o quadro clínico do paciente, bem como, o seu prognóstico. Nos
casos mais graves, no momento que ocorreu o TRM, ocorre o choque medular, caracterizado pela perda
funcional da medula, imediatamente baseados nas manifestações clínicas. Podemos localizar topograficamente
as seguintes lesões:

LESÃO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS


São fraturas instáveis. Atenção redobrada às condições ventilatórias. Deve ser mantida e a
C1 imobilização da cabeça deve ser providenciada imediatamente, juntamente com a imobilização
do paciente sobre superfície rígida.
C2 São fraturas instáveis e também exigem imobilização adequada
Podem estar associadas a lesões da traquéia e laringe, levando ao comprometimento da
C3 e C7
respiração.
São geralmente estáveis pela proteção conferida pela caixa torácica. Quando estão entre T11 e
Coluna L1 podem comprometer a motricidade e a sensibilidade das extremidades por lesão da cauda
torácica eqüina.

Coluna Provocam lesões similares às provocadas pelas lesões da coluna tóraco-lombar.


lombar

ALGUNS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA A IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA


VERTEBRAL

COXINS KED COLAR PRANCHAS

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ATENÇÃO:

A GRANDE MAIORIA DOS SINAIS E SINTOMAS DESCRITOS ACIMA OCORRERÃO SE HOUVER A LESÃO
MEDULAR. LESÕES ÓSSEAS VERTEBRAIS PODEM SER ASSINTOMÁTICAS E POR ESSE MOTIVO DEVEMOS
CONSIDERAR TODO POLITRAUMATIZADO COMO PORTADOR DE LESÃO RAQUIMEDULAR, TOMANDO-SE
TODOS OS CUIDADOS COM A IMOBILIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO, ATÉ QUE SEJAM REALIZADOS OS EXAMES
ESPECÍFICOS.

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR:
O atendimento inicial deve ser realizado com a vítima no solo ou na prancha rígida, isto é, a
vítima não deve ser transferida de uma superfície para outra até que seja descartada a possibilidade de trauma
de coluna.
A vítima deverá ser avaliada na posição de supina, neutra e com alinhamento dos seguimentos
corpóreos: cabeça, pescoço, tórax, bacia e membros.
A vítima com TRM é, antes de tudo, vítima de um acidente. Portanto, pode apresentar outras
lesões traumáticas, além do TRM. Fundamentado nisto, o atendimento deve ser sistematizado, seguindo a
sequência do ABCDE, seguido da avaliação secundária. Nesta fase, é imprescindível manter a pressão arterial
em níveis normais, bem como evitar a hipóxia sistêmica, para que não ocorra piora da lesão medular, devido
ao aumento do edema local e a consequente piora do quadro clínico.
A vítima deverá ser examinada em posição que permita a inspeção e palpação de toda
extensão da coluna. Se houver necessidade de movimentá-la, o procedimento será feito em “bloco”, mantendo
o alinhamento da cabeça, pescoço, tórax, bacia e membros.

7.5 - TRAUMAS DE TÓRAX

OBJETIVOS:
Definir o trauma torácico
Identificar os sinais e sintomas do trauma torácico
Conhecer os procedimentos de suporte básico a vítimas com traumas
torácicos

COMENTÁRIO:___________________________________________________________________________
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DEFINIÇÃO:
São lesões que acometem a caixa torácica, podendo comprometer a função cardio-respiratória.
As lesões torácicas estão entre as quatro principais causas de morte nos traumatizados.
O atendimento inicial adequado, com a instituição de medidas terapêuticas precoces, pode
ajudar a diminuir esse índice.

2. CLASSIFICAÇÃO:

PRINCIPAIS LESÕES TORÁCICAS QUE COMPROMETEM


A VIDA DO PACIENTE,
DIAGNOSTICADAS NO EXAME PRIMÁRIO:

PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO:
Traumas contusos de tórax podem provocar o aparecimento do pneumotórax hipertensivo que é
caracterizado pela instalação de uma válvula de mão única, permitindo, o acúmulo de ar entre a pleura
visceral e parietal.

SINAIS E SINTOMAS:
Desvio de traquéia do lado oposto
Taquicardia
Dispnéia progressiva
Hipertimpanismo (som de tambor à percussão do tórax, do lado afetado).
Ausência de murmúrio vesicular à ausculta.
Cianose

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A PESQUISA DEVE SER BASEADA NA REALIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO.

INSPEÇÃO - pesquisar sinais de trauma, escoriações, hematomas, afundamentos, simetria de movimentos


respiratórios.
PALPAÇÃO - pesquisar dor, crepitação óssea, presença de enfisema subcutâneo.
PERCUSSÃO - verificar a presença de hipertimpanismo.
AUSCULTA - pesquisar a ausência de murmúrio vesicular.

CONDUTA INICIAL:
O socorrista deve ter consciência de que tem uma vítima muito
grave nas mãos e de que a vítima precisa de um procedimento
invasivo (drenagem do tórax), Por este motivo, deve oferecer o
suporte básico à vida e transportar a vítima o mais rápido possível
para um hospital, monitorando seus sinais vitais. Concluirá o
exame primário e secundário, se for o caso, a caminho do hospital

CONDUTA DEFINITIVA (PROCEDIMENTO MÉDICO):

Drenagem pleural em sistema fechado, sob selo d‟água.

PNEUMOTÓRAX ABERTO:
Caracterizado por lesão que permite a comunicação entre o meio externo e o interno, provocando o
equilíbrio entre a pressão intrapleural e a atmosférica.

SINAIS E SINTOMAS:
Traumatopnéia
Dispnéia
Taquicardia
Hipertimpanismo
Ausência de murmúrio vesicular

Traumatopnéia: Caracteriza-se por saída de ar pelo orifício da lesão. Isso acontece quando esse
orifício é maior que 2/3 do diâmetro da traquéia.

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CONDUTA INICIAL:
Consiste em realizar um curativo plástico valvulado sobre a lesão, fechado em três lados (o lado aberto para
baixo), permitindo que, pelo lado aberto, haja a saída de ar durante a expiração e a não entrada durante a
inspiração. Esse procedimento permite uma significativa melhora das condições respiratórias do paciente.

CONDUTA DEFINITIVA (PROCEDIMENTO MÉDICO): Drenagem pleural em sistema fechado


sob selo d‟água (procedimento médico)

C. HEMOTÓRAX:
Consiste em um rápido acúmulo de sangue no espaço pleural, provocado, principalmente, pela
laceração da artéria mamária ou veias intercostais após traumas penetrantes.

SINAIS E SINTOMAS:

Ferimentos penetrantes
Afundamentos
Dor localizada
Cianose
Dispnéia
Maciez da caixa torácica
Diminuição ou ausência de murmúrio vesicular
Sudorese, palidez, taquicardia, hipotensão, perfusão capilar diminuída, como sinais indicativos de
hipovolemia no hemotórax maciço.

COMENTTÁRIO:________________________________________________________________________
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CONDUTA INICIAL
O socorrista deve ter consciência de que tem uma vítima grave nas mãos e de que a vítima precisa de
um procedimento invasivo (drenagem do tórax), Por este motivo, deve oferecer o suporte básico à vida
e transportar a vítima o mais rápido possível para um hospital, monitorando seus sinais vitais e
realizando as condutas de prevenção do estado e choque. Concluirá o exame primário e secundário, se
for o caso, a caminho do hospital.

CONDUTA DEFINITIVA (PROCEDIMENTO MÉDICO):


Drenagem pleural em sistema fechado sob um selo d‟água para descompressão torácica e
reposição volêmica de acordo com os sinais indicativos de choque.

DRENAGEM TÓRAX INSTÁVEL:


Caracterizado por fratura de múltiplos arcos costais, produzindo restrição na expansão
pulmonar com consequente hipoventilação, associada a dor severa.
O diagnóstico é baseado, principalmente, no exame físico e na relação do mecanismo do
trauma com a possibilidade de lesão.

SINAIS E SINTOMAS:
Dor
Crepitação óssea
Afundamento
Escoriações
Hematomas
Hipoventilação
Movimentos torácicos assimétricos.
Cianose
Dispnéia

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR:
O melhor a fazer no suporte básico do APH é não imobilizar. O socorrista deve ficar atento
para não causar outras lesões durante a movimentação do acidentado, compreendendo que se o
impacto foi suficientemente forte para causar essas fraturas, pode ter lesado outros órgãos internos.
Melhorar as condições ventilatórias através da administração de oxigênio úmido, além da
monitorização dos sinais vitais.

COMENTÁRIO:___________________________________________________________________
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D. TAMPONAMENTO CARDÍACO:
Caracterizado pelo acúmulo de sangue no saco pericárdico, provocado, principalmente, por ferimentos
penetrantes, ocasionando restrição da atividade cardíaca. O diagnóstico é feito, através do exame físico
adequado e sistematizado:

Inspeção - observar a presença de lesões perfurantes localizadas.


Ausculta - as bulhas cardíacas estarão hipofonéticas.
Pesquisar a Tríade de Beck - da pressão venosa central, da pressão arterial e da frequência cardíaca.

TRATAMENTO:
Dirigido para o alívio temporário dos sintomas e aspiração do sangue coletado no saco pericárdico
através da pericardiocentese.

A- pneumotórax hipertensivo B- pneumotórax C- hemopneumotórax

7.6 - TRAUMA ABDOMINAL

Objetivos:
Identificar sinais e sintomas de trauma abdominal
Conhecer procedimentos de suporte básico aos traumas
abdominais

COMENTÁRIO:__________________________________________________________________________
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DEFINIÇÃO:
São lesões que acometem a cavidade abdominal, podendo, muitas vezes, associar-se a outras lesões,
principalmente de tórax.
Lesões intra-abdominais não diagnosticadas continuam sendo a causa de mortes evitáveis em pacientes
traumatizados.
As lesões podem passar despercebidas no atendimento inicial, pois os sinais clínicos são discretos e muitas
vezes mascarados por lesões extra-abdominais como o trauma de crânio, intoxicações e Trauma
Raquimedulares.
A cavidade abdominal, por sua vez, constitui-se em grande reservatório para perdas ocultas de sangue.

CLASSIFICAÇÃO:
TRAUMA FECHADO –
Decorrente muitas vezes de contusões abdominais provocadas por acidentes automobilísticos, pelas
alterações bruscas de velocidade e/ou a compressão direta por agentes externos. Assim, as vísceras
parenquimatosas, tanto pelo tamanho como pelo peso, são particularmente susceptíveis às lacerações,
cisalhamento de pedículos vasculares, esmagamentos e roturas. É importante conhecer o mecanismo do
trauma e relacionar à possibilidade da lesão.

TRAUMA PENETRANTE - Determinado em sua grande maioria por arma de fogo ou arma branca. Os
traumatismos penetrantes podem provocar efeito indireto, pela dissipação da energia ou pelo percurso feito
pelo projétil ou arma.

Considerando os ferimentos penetrantes abdominais, deve-se lembrar que os ferimentos de dorso, períneo e
tórax podem comprometer estruturas abdominais. Os ferimentos do tórax inferior acometem a região de
transição torácica - abdominal, que pode ser limitada superiormente por uma linha que passa pelo 4º espaço
intercostal anteriormente e pelo 7º espaço intercostal posteriormente, e seu limite inferior é dado pela
reborda costal. Durante a expiração, o diafragma sobe até o 4º espaço intercostal o que explica o possível
comprometimento abdominal dos ferimentos deste segmento do tronco. Assim, todos os ferimentos que
comprometem esta região devem ser considerados abdominais até que se prove o contrário.
FRATURAS ASSOCIADAS

As fraturas ósseas, dependendo da localização, podem provocar lesões em órgãos viscerais:


FRATURAS DE COSTELAS INFERIORES - podem lesar o baço e o fígado.
LESÕES ÓSSEAS EM COLUNA TORÁCICA INFERIOR - podem lesar o pâncreas e o intestino
delgado.
FRATURA DO PROCESSO TRANSVERSO DA COLUNA LOMBAR - pode lesar os rins e as vísceras
abdominais.
FRATURAS PÉLVICAS - podem lesar os vasos pélvicos e as estruturas retro peritoneais.

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AVALIAÇÃO INICIAL:
Inicia-se com a avaliação primária, deve-se priorizar o A B C D E, O exame físico direcionado deve
ser realizado durante a avaliação secundária. O importante é confirmar a existência do trauma
abdominal e não o diagnóstico diferencial de qual órgão foi lesado. Valorizar a história do trauma,
relacionando sempre com a possibilidade de lesão.

EXAME FÍSICO: Deve ser direcionado e sistematizado.

INSPEÇÃO: O paciente deve estar exposto (prevenir a hipotermia). Observar a face anterior e
posterior do abdome, tórax inferior e a região perineal à procura de escoriações, hematomas,
ferimentos penetrantes e lacerações.

PALPAÇÃO: Através da palpação, podemos obter dois tipos de resposta do paciente. A


SUBJETIVA, onde o paciente localiza a dor e refere à intensidade e a OBJETIVA onde há
contração involuntária dos músculos abdominais e aumento da tensão abdominal que pode indicar
uma irritação do peritônio.

SONDAGENS
Eventualmente, a sondagem vesical e naso-gástrica (procedimentos invasivos) podem ser
realizadas no pré-hospitalar para fins diagnósticos e terapêuticos sem que, no entanto, contribuam
para retardar o transporte do paciente ao hospital.

7.7 - HEMORRAGIAS E PREVENÇÃO DO ESTADO DE CHOQUE


7.7.1 CONTENÇÃO DE HEMORRAGIAS

Objetivos:
Reconhecer a existência de uma hemorragia, através do
conjunto de sinais e sintomas;
Compreender a importância de adotar condutas
imediatas de controle de hemorragia, através de
técnicas básicas;
Conhecer os efeitos fisiopatológicos de uma grande
hemorragia;
Prevenir e reconhecer o estado de choque
hipovolêmico, neurogênico e anafilático.

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Definiremos a hemorragia, como a perda aguda de sangue. Embora exista uma considerável variação
individual, o volume sanguíneo de um adulto normal corresponde a aproximadamente 7% de seu peso
corporal, assim sendo, um adulto com 70 Kg terá aproximadamente 5,0 litros de sangue circulante. No caso de
adultos obesos o volume sanguíneo é calculado tomando como parâmetro o seu peso ideal citado acima.
No caso de crianças, o volume corresponderá de 8% a 9% do peso corporal, assim, se considerarmos
uma criança com 10 Kg obteremos um volume correspondente de 0,8 litros a 0,9 litros de sangue circulante.
Nosso organismo tenta compensar, inicialmente, a perda de sangue com progressiva vasoconstricção
periférica e visceral para preservar o fluxo sanguíneo dos rins, coração e cérebro, sendo a taquicardia e a
taquipnéia o sinal circulatório mensurável mais precocemente. A hipotensão é um sinal tardio, quando já
ocorreu grande perda de sangue.

CONCEITO

Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria, alterando o
fluxo normal da circulação. A hemorragia abundante e não controlada, pode causar a morte em 3 a 5 minutos.

CONJUNTO DE SINAIS E SINTOMAS

Taquicardia;
Taquipnéia;
Pele fria;
Hipotensão;
Sudorese;
Tontura, confusão mental
Vômito;
Sede;
Ansiedade;
Redução da perfusão periférica

OBS: A presença dos sinais e sintomas acima citados, não necessariamente, estarão
presentes ao mesmo tempo e dependerão da gravidade da hemorragia.

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TÉCNICAS DE CONTENÇÃO:

CURATIVO COMPRESSIVO
Consiste na instalação de materiais em forma de bandagens ou ataduras sobre a lesão
DIRETAMENTE, pressionando a lesão para contenção da perda de sangue. Na execução da
técnica verificar o uso de bandagens umedecidas com água limpa ou material estéril.

NUNCA retirar uma faixa instalada que venha a ficar embebida em sangue de uma hemorragia
profusa.
NUNCA utilizar materiais finos e cortantes como fios, barbantes e afins, bem como, verificar se
cintos comuns promoverão o resultado desejado. Certificar-se de empreender a força necessária
para contenção da hemorragia sem, contudo, forçar a ponto de impedir a passagem do sangue para
as partes distais do membro. Utilizar as técnicas de contenção de forma associada;

ELEVAÇÃO DO MEMBRO:
Técnica de contenção de hemorragia que consiste na elevação do membro afetado pela lesão em um
nível acima do restante do corpo, dificultando o extravasamento do sangue pela ação da gravidade.
Este procedimento não deverá ser usado quando de lesões na cabeça, obrigando-se a vítima a deitar
com todo o corpo no mesmo nível;

PONTOS DE PRESSÃO:
Consiste no estabelecimento de uma pressão, permanente e controlada, pelas mãos, apenas sobre as
artérias de referência da região afetada, onde estas passam juntas a estruturas ósseas.

COMENTÁRIO:___________________________________________________________________________
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4. PRESSÃO DIRETA:

Geralmente, a hemorragia externa é interrompida


quando é feita uma pressão direta sobre o local
ferido, que pode ser feita por qualquer pessoa,
devidamente protegida por EPI, ou pela vítima
consciente, enquanto o socorrista providencia o
material necessário para tal. A contensão imediata
realizada com gazes ou bandagens triangulares,
antecede a estabilização com curativo adequado
(compressivo ou oclusivo). Em qualquer das
situações, jamais deixar de usar luvas ou outra
barreira de proteção. Para estancar uma hemorragia
é importante que se conheça a localização das
principais artérias e veias do corpo.

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7.7.2. PREVENÇÃO DO ESTADO DE CHOQUE

Define-se Estado de Choque como a falência das funções vitais orgânicas, levando ao óbito,
principalmente ocorrendo por depreciação da nutrição sanguínea e de oxigênio no tecido cerebral e
cardíaco. São sinais e sintomas geralmente ligados a instalação do estado de choque: palidez cutânea,
frio e sudorese intensos, dispnéia e taquipnéia, sensação de desconforto e pânico, taquicardia e
hipotensão arterial. No atendimento Pré-hospitalar, destacam-se os seguintes processos de Choque:

HIPOVOLÊMICO OU HEMORRÁGICO
Ocorre pela perda excessiva de sangue circulante, comprometendo as funções vitais. Verifica-se que os
processos de compensação orgânica são insuficientes para manutenção do estado geral. Deve ser
prevenido, inicialmente, com a colocação da vítima na posição deitada com as pernas e posição
ligeiramente superior ao restante do corpo, e ainda com a utilização de técnicas de controle de
hemorragias.

CHOQUE NEUROGÊNICO
Ocorre por uma desproporção abrupta da relação continente/conteúdo. No caso, por uma dilatação
vascular geral, inversamente ao volume de sangue inalterado, no sistema circulatório, normalmente por
hiper-estimulação neurológica (dor ou pânico). Sua ocorrência é mais restrita e as conseqüências menos
nocivas, uma vez que, passadas as ações agressivas, o quadro geral tende a normalizar. Atenção especial
ao desenvolvimento de dor em local de acidente e acompanhamento de alterações cardiovasculares.

CHOQUE ANAFILÁTICO
Ocorre por reação orgânica à absorção de substâncias externas. Exemplo: medicação inadequada ou
vencida, hipersensibilidade a componentes químicos. Neste tipo de choque, a intervenção
medicamentosa torna-se imprescindível, para reversão da reação química instalada. Manutenção
o estado geral. Deve ser prevenido, inicialmente, com a colocação da vítima na posição deitada com as
pernas e posição ligeiramente superior ao restante do corpo, e ainda com a utilização de técnicas de
controle de hemorragias.
Por definição, todos os procedimentos adotados pelos socorristas durante as ações de atendimento pré-
hospitalar, se configuram como ações de combate à instalação do estado de choque, entretanto, exige-se
os seguintes exercícios para combate direto:
a) Recuperação e manutenção dos sinais vitais referenciais (aplicação do ABCDE);
b) Posicionamento da vítima: decúbito dorsal, com as pernas ligeiramente elevadas, no máximo 30 cm;
c) manter a temperatura corporal da vítima (cobertor térmico);0
d) Nunca dar líquidos à vítima. A sensação de sede deve ser minimizada com gaze embebida em soro,
para os lábios secos;
e) Se disponível, forneça oxigênio suplementar a 10 l/min;
f) manter a temperatura corporal da vítima.

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8. AVALIAÇÃO GERAL DO ACIDENTADO E DO LOCAL DO ACIDENTE

OBJETIVOS:
Executar corretamente os exercícios de avaliação inicial e secundária do acidentado, conforme protocolo
de atendimento Pré-hospitalar;
Compreender a importância e executar com correção, o repasse de informações às equipes especializadas
de atendimento Pré-hospitalar, sobre o estado geral das vítimas e dos procedimentos executados;
c) Reconhecer a cena de acidente, seus participantes e localização;
d) Efetuar a previsão dos traumas existentes com base na análise dos instrumentos envolvidos e situação
final, e das lesões apresentadas pela vítima.

Ao executar o atendimento de um acidentado, o socorrista deverá conduzir seus procedimentos pelas


conclusões obtidas das análises primária e secundária, correspondendo respectivamente à avaliação
dos sinais vitais referenciais de condição de vida e avaliação global do corpo, acerca da normalidade
anatômica e fisiológica geral., não esquecendo de analisar a cena do acidente.
Tal conduta implicará na garantia de um atendimento com prioridade aos problemas sérios e letais à
condição de vida e sequencialmente aos exercícios necessários à melhoria do estado geral da vítima,
sua imobilização e transporte necessário.

CUIDADOS GERAIS NA ABORDAGEM DE VÍTIMAS


Qualquer procedimento deve ser precedido da adoção de medidas preventivas destinadas ao: manuseio
correto da vítima, prevenção de novas ocorrências e acionamento dos recursos de socorro
especializado.

PREVENINDO CONTAMINAÇÕES E NOVAS LESÕES


Utilizar luvas de proteção (preferencialmente de látex) para qualquer contato com a vítima. Usar
óculos para proteção da visão e máscara facial para proteção das via aéreas. Prevenir a contaminação
da lesão da vítima, evitando deixá-la exposta a sem colocar qualquer produto externo. A posição da
vítima, apropriada ao atendimento, é o decúbito dorsal. Todo manuseio deverá ser executado com
cuidado, apoiando sempre braços e pernas pelas articulações. Prevenir a ocorrência de outras lesões
ou acidentes secundários. Manter a vítima em local seguro e acalmando-a sempre.

CHAMAR POR AJUDA


Solicitar rapidamente o apoio dos serviços especializados de sua cidade, repassando informações sobre
a natureza do acidente, localidade e referências para auxiliar na chegada das equipes. Aceitar ajuda de
pessoas para os procedimentos de socorro, desde que apresentem um mínimo de conhecimento e
coerência em seus atos.
COMENTÁRIO:
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CINEMÁTICA DO TRAUMA

A Observação analítica da cena de acidente, compreendida desde a idealização da posição inicial dos
envolvidos até seu estacionamento final, considerando-se qualquer tipo de ocorrência (automobilístico,
agressões de terceiros e do ambiente, quedas entre outras) fornecerá ao socorrista informações
indispensáveis ao desenvolvimento de seu trabalho.
A medula espinhal lesada, em um determinado período de horas, pode edemaciar. O calibre dos vasos
sanguíneos modifica-se, podendo fragmentar as estruturas dos neurônios. A quantidade de tecido
lesionado é determinada pela força de lesão e é progressiva em relação ao tempo.

SINAIS E SINTOMAS:
Quanto mais cranial for a lesão pior é o quadro clínico do paciente, bem como, o seu prognóstico. Nos
casos mais graves, no momento que ocorreu o TRM, ocorre o choque medular, caracterizado pela perda
funcional da medula, imediatamente baseados nas manifestações clínicas. Podemos localizar topograficamente
as seguintes lesões:

LESÃO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS


São fraturas instáveis. Atenção redobrada às condições ventilatórias. Deve ser mantida e a
C1 imobilização da cabeça deve ser providenciada imediatamente, juntamente com a imobilização
do paciente sobre superfície rígida.
C2 São fraturas instáveis e também exigem imobilização adequada
Podem estar associadas a lesões da traquéia e laringe, levando ao comprometimento da
C3 e C7
respiração.
São geralmente estáveis pela proteção conferida pela caixa torácica. Quando estão entre T11 e
Coluna L1 podem comprometer a motricidade e a sensibilidade das extremidades por lesão da cauda
torácica eqüina.

Coluna Provocam lesões similares às provocadas pelas lesões da coluna tóraco-lombar.


lombar

ALGUNS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA A IMOBILIZAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL

COXINS KED COLAR PRANCHAS

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Considerar que, o atendimento de uma vítima sem estas observações, poderá resultar em medidas
aquém das necessárias à melhoria do estado geral da vítima, quando não, da impossibilidade de prever
seu agravamento geral com importante desperdício de tempo e recursos.

OBSERVAÇÕES TÉCNICAS
Diversos pontos devem, obrigatoriamente, ser analisados pelos socorristas, considerando-se a variação
necessária, em função do tipo de ocorrência, e os meios disponíveis para o atendimento:
A medula espinhal lesada, em um determinado período de horas, pode edemaciar. O calibre dos vasos
sanguíneos modifica-se, podendo fragmentar as estruturas dos neurônios.
A quantidade de tecido lesionado é determinada pela força de lesão e é progressiva em relação ao:
Tempo
Quantitativo de pessoas envolvidas no incidente;
Posição inicial e final de cada pessoa envolvida na ocorrência;
Em quedas: altura aproximada do evento, relatar choques antecedentes ao estacionamento final;
Em acidentes automobilísticos: relatar posição dentro do veículo, uso de equipamentos de segurança
(capacetes, cintos de segurança, pneumáticas de segurança), projeção da vítima para o exterior do
veículo;
Nos veículos: relatar medida aproximada das alterações na carroceria (carro ou moto), sinais de
choque interno (alavancas, volante, guidão, para-brisas), capotamentos e/ou tombamentos;
Se agressões de terceiros ou do ambiente: relatar materiais empregados (armamentos, ferramentas,
veículos, estruturas);
Nas vítimas: relatar localização de lesões, queixas declaradas de dor e desconforto, além de
dificuldade motora e tátil;

O socorrista nunca deve desconsiderar o agravamento progressivo do estado geral da vítima, em razão
da análise do mecanismo do acidente. Tampouco, guiar suas ações pelo relato exclusivo da vítima, adotando
todos os procedimentos necessários ao perfeito atendimento da mesma.

A CINEMÁTICA DO TRAUMA estuda a transferência de energia de uma fonte externa para o


corpo da vítima. É interessante que o socorrista conheça algumas leis básicas da física.

A LEI DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA – A energia não pode ser criada nem


destruída, mas sua forma pode ser modificada.

1ª LEI DE NEWTON – Um corpo em movimento ou em repouso permanece neste estado até


que uma força externa atue sobre ele (Inércia).

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2ª LEI DE NEWTON – Forças (F) é igual a massa (m) multiplicada pela sua aceleração (a).
(F = m x a)
3ª LEI DE NEWTON - Também denominada de princípio da ação e reação, ela pode ser
enunciada da seguinte forma:

Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade,
mesma direção e de sentido contrário.

Assim, |FA-B| = |FB-A|.

As forças de ação e reação possuem as seguintes características:


Possuem a mesma natureza, ou seja, são ambas de contato ou de campo;
São forças trocadas entre dois corpos;
Não se equilibram e não se anulam, pois estão aplicadas em corpos diferentes.
A terceira lei é muito comum no cotidiano. O ato de caminhar e o lançamento de um foguete são exemplos da
aplicação dessa lei. Ao caminharmos somos direcionados para frente graças à força que nossos pés aplicam
sobre o chão.

Existem três mecanismos básicos de lesão por movimento:


1) Desaceleração frontal rápida
2) Desaceleração vertical rápida
3) Penetração de projétil

Os fatores que devem ser considerados são: a DIREÇÃO e a VELOCIDADE do impacto, tamanho da vítima e
os sinais de liberação de energia (danos ao veículo)

ENERGIA CINÉTICA – É a energia do movimento. É igual à metade da massa


multiplicada pela velocidade elevada ao quadrado. EC = M.V2
2
TROCA DE ENERGIA – Quando dois corpos se movimentam em velocidades diferentes e interagem, as
velocidades tendem a se igualar. Quanto maior a densidade do tecido, maior a troca de energia.

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No trauma fechado (atropelamento) o impacto se distribui em uma área mais extrema, de maneira que a
superfície do corpo não é penetrada. À medida que o corpo desacelera, os órgãos continuam a se mover com a
mesma velocidade que apresentavam, rompendo vasos e tecidos nos pontos de fixação, além da lesão direta
em órgãos pelo impacto, quando houver:

COLISÃO DE VEÍCULOS Colisão do corpo + Colisão da máquina + Colisão dos órgãos


Considerando as leis básicas da física e os tipos de colisões acima, podemos inferir algumas
lesões após analisar o cenário do acidente. Há lesões diferentes em colisões laterais, frontais, traseiras e
capotamento.
Em uma colisão a 70 km/h:
O coração pesa 14 kg (normal 0,35kg)
O cérebro pesa 60 kg (normal 1,5kg)
O fígado pesa 72 kg (normal 1,8kg)
O corpo pesa 2800 kg (normal 70kg)

SUSPEITAS DE TRAUMATIMOS GRAVE:


Perdas > 6m;
Colisões a mais de 32 km/h;
Expulsão da vítima para fora do veículo;
Morte de um dos ocupantes do veículo;
Danos severos ao veículo;
Ferimentos por arma de fogo com projéteis de alta velocidade (AR-15, FAL etc)

CUIDADO: APESAR DE TODA PRECAUÇÃO E AVALIAÇÃO DETALHADA A CAMINHO DA


OCORRÊNCIA, INESPERADOS ACONTECEM. ESTEJA PREPARADO.

8.2. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE)

A avaliação primária consiste na execução das seguintes atividades;


1. Verificar o ESTADO DE CONSCIÊNCIA, verbalizando, enquanto balança a vítima levemente
pelos ombros. Nesse momento, identificar-se e esclarecer à vítima que seus objetivos constituem grande ajuda
para a melhoria do seu estado geral.
2. Apoiar firmemente a cabeça da vítima, estendendo-a para abertura das vias aéreas, observando a
vítima para verificação da RESPIRAÇÃO (ver o movimento torácico e abdominal, ouvir o ruído
respiratório, SENTIR a expiração da vítima; ou ainda, se apresenta RTM – respiração tosse ou movimento)
3. Examinar o PULSO na carótida da vítima (usando a ponta dos dedos indicador e médio de uma das
mãos);
4. Neste momento, ATENÇÃO para grandes hemorragias, provenientes de ferimentos graves, os quais
deverão ser atendidos por meio de técnicas apropria

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O MÉTODO ABCDE

Para um melhor desenvolvimento da aprendizagem geral, é adotado, inicialmente, o método denominado


ABCDE, o qual consiste no emprego das iniciais do alfabeto, como mecanismo de memorização, pela sua
aplicação e amplitude, registrando-se da seguinte forma:

A (airway) – abertura das vias aéreas e estabilização da coluna cervical;


B (breathing) – respiração;
C (circulation) – Circulação sanguínea (pulso) e controle de hemorragias;
D (disability) – exame neurológico ( AVDI pupilas);
E – exposição da vítima para o exame secundário.

ATENÇÃO: GARANTA A SUA SEGURANÇA ANTES DE INICIAR A AVALIAÇÃO PRIMÁRIA. NÃO


PULE ETAPAS APESAR DE ALGUMAS PODEREM SER FEITAS SIMULTANEAMENTE, DEVEMOS
MANTER O PENSAMENTO LÓGICO.

8.3 - DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

OBJETIVO:
Reconhecer a sintomatologia de obstrução das vias aéreas e a importância
de realizar a desobstrução;

A obstrução das vias aéreas superiores pode levar à inconsciência e à parada cardiorrespiratória. O
relaxamento da língua é uma das causas mais frequentes de dificuldades à passagem do ar.
Durante a avaliação primária (A) o bombeiro militar deve assegurar a permeabilidade das vias aéreas,
procurando identificar sinais de obstrução, seja por corpos estranhos, fraturas faciais, ou mesmo por fluidos.
Vale salientar que todas as manobras deverão preservar a coluna cervical e, em hipótese alguma, a cabeça e
pescoço da vítima traumatizada deve ser movimentado inadequadamente, com o intuito de manter uma via
aérea livre. A adoção de tais manobras pode ser fatal.

1. RECONHECIMENTO DA OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR UM CORPO ESTRANHO:

Vítima consciente: A vítima leva as mãos ao pescoço, e subitamente é incapaz de falar, tossir e
respirar. Torna-se cianótico ou apresenta esforços exagerados para respirar. Inexistem movimentos
respiratórios ou estes não são detectados.
Vítima que se torna inconsciente: Inicialmente, a vítima apresenta-se consciente. Se a obstrução não
for removida dentro de um curto espaço de tempo, ocorrerá inconsciência, parada respiratória e,
persistindo a oclusão, parada cardiorrespiratória.
Vítima inconsciente: Vítima encontrada inconsciente deve ser tratada como potencial portadora de
trauma raquimedular ou parada cardiorrespiratória. As manobras de desobstrução respiratória dar-se-
ão a partir do momento que for identificado o agravo

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2. CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR

A. ADULTO CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO PARCIAL

- Orientar a vítima consciente com obstrução parcial das vias aéreas a tossir ou continuar tossindo;
- Caso o corpo estranho não tenha sido removido pela tosse, ministrar oxigênio por máscara facial
com um fluxo de 7 a 10 l/min;
- Vítima sem suspeita de lesão na coluna cervical poderá ser transportada sentada, numa posição
confortável e aquecida;
- Manter constante observação da vítima, incluindo sinais vitais.

B. ADULTO CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO TOTAL


Se a vítima não puder respirar, tossir ou falar, realizar compressões abdominais – Manobra de
Heimlich;
As manobras devem prosseguir até a desobstrução das vias aéreas;
Enquanto não houver êxito na desobstrução, transportar a vítima ao hospital rapidamente, sem
interromper a Manobra de Heimlich, contudo, sem deixar de ventilar a vítima a cada minuto

C. ADULTO QUE SE TORNOU OU ESTÁ INCONSCIENTE


Deitar a vítima em decúbito dorsal;
Abrir as vias aéreas com a manobra mais adequada;
Verificar a respiração (ver, ouvir e sentir);

Se a respiração estiver ausente, realizar duas ventilações. Se o tórax não expandir na primeira
ventilação refazer a manobra para abertura das vias aéreas e ventilar novamente. Se ainda assim
permanecerem obstruídas, executar a manobra de Heimlich, aplicada para vítimas inconscientes;
Se desobstruir e a vítima voltar a respirar: ministrar oxigênio por máscara facial com um fluxo de 7 a
10 l/min; transportá-la aquecida; monitorar os sinais vitais.
Se desobstruir e a vítima não voltar a respirar: proceder a manobra de ventilação artificial (uma a cada
5 seg.); monitorar pulso e, sendo necessário, iniciar RCP.

D.TÉCNICAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

1) BUSCA ÀS CEGAS:
Esta técnica pode ser utilizada quando o corpo estranho estiver
visível na boca da vítima inconsciente. Usar cautela para não introduzir o
objeto sólido nas vias aéreas superiores.
Posicionar a vítima em decúbito dorsal, utilizando a conduta adequada;
Abrir a boca da vítima utilizando uma das técnicas de abertura das vias
aéreas;
Inspecionar a cavidade oral, procurando visualizar o objeto estranho;
Introduzir o dedo indicador (envolvido em gaze) na cavidade oral, tangenciando a face interna da
bochecha da vítima, até próximo da base da língua.

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BEBÊS (ATÉ UM ANO)
Segurar o bebê com a face voltada para baixo, repousando o
tronco sobre o antebraço do socorrista;.
Segurar firmemente a cabeça do lactente pela mandíbula.
Manter a cabeça do lactente mais baixa do que o tronco.
Aplicar cinco golpes no dorso entre as escápulas do lactente,
usando a região tênar e hipotênar da mão
Após ter sido aplicado os golpes no dorso, posicionar o antebraço livre sobre as costas do lactente,
apoiando o dorso, o pescoço e a cabeça do bebê.

COMENTÁRIO___________________________________________________________________________
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2) COMPRESSÃO ABDOMINAL (MANOBRA DE HEIMLICH)


VÍTIMA CONSCIENTE EM PÉ OU SENTADA:

a. Posicionar-se por trás da vítima;


b. Colocar os braços por baixo das axilas da vítima,
circundando o tronco;
c. Estando a vítima em pé, estabelecer uma base
estável, posicionando a perna dominante entre as
pernas da vítima;
d. Posicionar a mão dominante fechada, com a face
do polegar encostada no abdome, entre o apêndice
xifoide e a cicatriz umbilical;
e. A outra mão deve envolver a mão dominante e,
sequencialmente, realizar 5 (cinco) compressões
(para dentro e para cima simultaneamente);
f. Em vítimas obesas e gestantes no último trimestre
da gravidez a compressão deve ser realizada na
extremidade do esterno (local da RCP).

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VÍTIMA INCONSCIENTE (compressão abdominal - Manobra modificada):

Peça por ajuda


Posicione a vítima em decúbito dorsal, sobre uma superfície rígida;
Ajoelhar-se ao lado da vítima,
Caso o objeto estiver visível e não alcançável
Realize uma manobra de movimento da cabeça, para cima e para baixo, com o objetivo de movimentar o objeto.
Aplique uma ventilação para elevar o tórax
Se o tórax não expandir,
Aplique 30 compressões
Repita a manobra por mais duas vezes, observando a cavidade oral para observar o deslocamento do objeto
Caso a vítima continue com o engasgo
Continue com as manobras de RCP, usando o novo protocolo 2011, até o suporte avançado de vida chegar ao local
Cada compressão deve ser bem definida, firme e ritimada com movimentos sequenciais a uma frequência de no
mínimo 100 compressões por minuto;
Abrir a boca da vítima, inspecionar a cavidade oral, após cada ciclo de 5 (cinco) compressões, procurando visualizar
e remover, quando acessível, o objeto estranho.

BEBÊS (até um ano)


Segurar o bebê com a face voltada para baixo, repousando o
tronco sobre o antebraço do socorrista;.
Segurar firmemente a cabeça do lactente pela mandíbula.
Manter a cabeça do lactente mais baixa do que o tronco.
Aplicar cinco golpes no dorso entre as escápulas do lactente,
usando a região tênar e hipotênar da mão
Após ter sido aplicado os golpes no dorso, posicionar o antebraço livre sobre as costas do lactente,
apoiando o dorso, o pescoço e a cabeça do bebê.

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Com o corpo mantido seguro entre mãos e antebraço, girar o lactente, colocando-o na posição supina
(face voltada para cima), mantendo a cabeça mais baixa do que o tronco.
Realizar cinco compressões torácicas com dois dedos, posicionados na metade inferior do esterno – no
mesmo local da RCP – cerca de uma polpa digital abaixo da linha mamilar.
As manobras poderão ser realizadas posicionando o lactente com o dorso ou tronco no colo do bombeiro,
conforme procedimento a ser realizado.
Os procedimentos deverão se repetir, alternando golpes no dorso e compressões torácicas, até que o
objeto seja expelido ou o lactente se torne inconsciente.

Também podemos realizar


desta forma em crianças
menores

8.4 AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (ENTREVISTA, SSVV, EXAME FÍSICO COMPLETO, GLASGOW)

O exame secundário, executado basicamente com as mãos, palpando atentamente o corpo da


vítima, visa proporcionar uma análise corpórea mais detalhada, orientando o atendimento acerca das condições
gerais da vítima, com consequente adoção de técnicas de tratamento, em razão das lesões identificadas.
Entretanto, o socorrista deve ter em mente que todo procedimento que proporcione visualização e contato com
a vítima, deve servir àquela avaliação, tornando-se um procedimento continuado. Mesmo assim, compete ao
socorrista cercar-se de toda a atenção, que se exige ao exame primário, correspondendo ao exame efetivo dos
sinais vitais de referência de vida, como prioridade que é, só retomando o exame secundário no momento
apropriado.

SEQÜÊNCIA DA AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

A avaliação secundária divide-se basicamente em 4 etapas, que podem ser realizadas simultaneamente
em alguns casos, Entrevista (anamnese), avaliação dos sinais vitais, exame físico completo e avaliação da
escala de coma de GLASGOW.
A. ENTREVISTA
A – ALERGIAS
M – MEDICAÇÕES
P - PASSADO MORBIDO
L – LIQUIDOS E ALIMENTOS
A - ASSOCIAÇÃO DOS EVENTOS

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B. SINAIS VITAIS – AVALIAÇÃO

1) Respiração: o adulto em repouso executa, em média, 12 MRM, (movimentos respiratórios por


minuto) contadas a inspiração e a expiração; a ortopnéia (respiração regular em velocidade e
volume) deve ser o objetivo, podendo ser reforçada com emprego de equipamentos de
oxigenoterapia; taquipnéia (respiração acelerada) e dispnéia (respiração descontrolada)
sugerem problemas na capacidade de oxigenação cerebral, com apresentação de agitação,
pânico até atitude violenta;

2) Pulsação: como referencial didático (considerando que idade, sexo, prática desportiva, doenças
cardiovasculares, entre outras condições interferem na atividade cardíaca) o coração adulto se
contrai, projetando o sangue para os vasos, em circulação, gerando daí, a onda de pulso que
pode ser sentida nas artéria mais periféricas, entre 60 e 80 vezes por minuto (BPM); alterações
mais comuns decorrem exatamente dos mecanismos de compensação respiratório e vascular,
levando a aceleração cardíaca (taquicardia) e mais posteriormente ou por depreciação da
capacidade de contração à bradicardia (desaceleração cardíaca).

3) Pressão Arterial: submetida, entre outras, às mesmas condições de variação que a atividade
cardíaca, a pressão arterial no adulto, que deve ser medida com o uso do esfigmomanômetro,
no mínimo, com apoio do estetoscópio, varia em torno de 120 mmHg por 80 mmHg
(reduzindo-se obtêm-se a conhecida fórmula: 12x8); A hipertensão arterial deve ser relatada
sempre, à equipe especializada, especialmente se associada a dor torácica, cefaleia, (dor de
cabeça), náuseas e vômitos; No ambiente pré-hospitalar, em atendimento de lesão traumática,
é mais comum associação de hipotensão ao adiantado perigo de instalação do estado de
choque (hipovolêmico – por perda sanguínea), requerendo maior atenção das equipes de
socorro;

C. EXAME FÍSICO COMPLETO:

Exame da face e pescoço: verificando integridade e presença de sangue ou corpos estranhos nos olhos,
nariz, boca ou pescoço;

Exame da cabeça: verificando integridade do couro cabeludo e crânio; atenção especial aos ouvidos, onde
deve-se buscar identificar presença de hemorragias (indicativas, se internas, de problemas intracranianos);

Exame do tórax (parte anterior e lateral): verificando cada hemitórax, observando, especialmente, lesões
por perfuração, hemorragias, dor e dificuldades respiratórias, integridade da estrutura da grade costelar, e
ainda, alterações na constituição da pele, coloração, manchas e escoriações, que podem ser indicativos de
lesão de contato com consequências posteriores ao sistema respiratório;

Exame do abdômen: verificando a integridade da parede, sua rigidez (indicativo de sofrimento estrutural
por hemorragia ou infecção do peritônio), dor intensa (tentando aproximar ao máximo a localização da
dor), e por fim, da região genital. Por razões éticas, a verificação da genitália só será necessária se forem
observadas lesões locais óbvias, sendo executadas prioritariamente por profissionais médicos;

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Exame das extremidades (membros superiores e inferiores): verificando a integridade anatômica,
sensibilidade e mínima mobilidade, ainda, a circulação sangüínea periférica além de sinais locais
indicativos de lesões de contato e/ou esforço (crepitação óssea, edemas, equimoses, cianose e hipotermia).

Exame do dorso: neste momento, em específico, o socorrista deverá proceder ao rolamento lateral, por
técnica de 90°, para verificação da integridade das costas da vítima, buscando identificação de lesões
perfuro-cortantes, hemorragias, lacerações e edemas, bem como, da verificação tátil da estrutura da coluna
vertebral;

ESCALA DE COMA DE GLASGOW


Tabela de referência, empregada na atividade atendimento pré-hospitalar, com vistas a quantificação da
condição geral do acidentado, notadamente, da capacidade cerebral (nível de consciência), em função de
respostas a estímulo externos da equipe de socorro. Deve ser reavaliada continuamente e seu resultado,
notificado em relatório repassado às equipes especializadas:

NÍVEL DE CONSCIÊNCIA ALTERADO


IMPORTANTE! REAVALIAR:

TCE
OXIGENAÇÃO
VENTILAÇÃO
PERFUSÃO
ÁLCOOL
OUTRAS DROGAS

COMA:
A vítima em coma por definição é aquele que não apresenta abertura ocular (Abertura ocular = 1
ponto), não tem capacidade para obedecer a comandos (Resposta motora = de 5 a 1 ponto) e não verbaliza
(Resposta verbal = de 2 a 1 ponto). Isto significa que todas as vítimas com este escore na Escala de Coma de
Glasgow menor ou igual a 8.

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TABELA DE GLASGOW

MELHOR RESPOSTA OCULAR

Olhos abrem espontaneamente com movimentos normais. 4 pontos


Olhos abrem sob estímulo verbal. 3 pontos
Olhos abrem sob estímulo doloroso. 2 pontos
Olhos não abrem. 1 ponto
MELHOR RESPOSTA VERBAL
Orientado. 5 pontos
Conversação confusa. 4 pontos
Palavras inapropriadas 3 pontos
Sons incompreensíveis. 2 pontos
Sem resposta verbal 1 ponto

MELHOR RESPOSTA MOTORA


Obedece à comandos. 6 pontos
Ao receber estímulo doloroso, localiza a dor e retira. 5 pontos
Retirada à dor. 4 pontos
Flexão anormal (decorticação). 3 pontos
Extensão anormal (descerebração). 2 pontos
Não responde ao estímulo doloroso 1 ponto

A SOMA DA PONTUAÇÃO TRADUZ AS CONDIÇÕES


NEUROLÓGICAS DA VÍTIMA:

De 13 a 15 pontos – Lesão encefálica leve

De 09 a 12 pontos – Lesão encefálica moderada

De 03 a 08 pontos – Coma.

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E. INTERPRETAÇÃO DE OUTROS SINAIS E SINTOMAS

1. TEMPERATURA: considerada normal em torno de 37° C. Em razão das peculiaridades regionais.


Na atividade pré-hospitalar, a informação de alteração relacionada a este sinal vital, limita-se àquelas
apresentações agudas de perda de calor corpóreo, e, mais ainda, de hipertermia, que devem ser prevenidas,
respectivamente, pelo aquecimento sistemático da vítima. Com uso de cobertores e proteção da temperatura
ambiente, e dissipação de calor através de banho e exposição do corpo, sendo considerada informação
adicional aos serviços de atendimento especializado.

2. COLORAÇÃO DA PELE: A cor da pele depende primeiramente da presença de sangue circulante


nos vasos sanguíneos subcutâneos

Aspectos Situação Causas


Vermelha Aumento da circulação na pele Hipertensão, envenenamento por CO
ou insolação.
Pálida, branca, Circulação insuficiente há, literalmente, Choque, medo,
Acinzentada sangue circulante insuficiente na pele IAM(infarto agudo do miocárdio)
Azulada Má oxigenação do sangue circulante Obstrução de vias aéreas, IAM, PCR,
envenenamento.

Uma observação visual da vítima auxilia o socorrista a decidir sobre qual a primeira atitude deve ser
tomada.
1. Pupilas: devem permanecer iguais (isocóricas), podendo apresentar-se desiguais (anisocóricas)
variando de dilatadas (midríase) a contraídas (miose), estando relacionadas a lesões sofridas pela
vítima, particularmente, cerebrais, por trauma e hipóxia (baixa de oxigenação);

SITUAÇÃO CAUSA
MIOSE LESÃO NO S.N.C (sistema nervoso central),
DROGAS.
MIDRÍASE INCONSCIÊNCIA, HIPÓXIA CEREBRAL.
ANISOCORIA
TCE(trauma crânio encefálico), AVE(acidente
vascular encefálico)
MIDRÍASE NÃO REAGENTE PCR, MORTE CEREBRAL, DROGAS

A avaliação continuada das pupilas é necessária, pois, pode servir como indicador de
progressão ou regressão da lesão. Esses dados são fundamentais para a equipe médica do hospital.

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4. PERFUSÃO PERIFÉRICA: refere-se à capacidade de circulação sanguínea periférica. Quando
pressionando a extremidade dos dedos, obtêm-se retorno positivo da circulação no tempo razoável de dois
segundos, que, se não observado, será indicativo de dificuldade no exercício da circulação, originária na
extremidade até na atividade cardíaca propriamente dita;

5. CAPACIDADE DE MOVIMENTAÇÃO: É importante que se avalie este aspecto, pois, indica-nos lesões
localizadas nos membros, na medula ou mesmo lesões sistêmicas como um AVE. (hemiplegia).

6. REAÇÃO À DOR: Este é um sinal vital importante que, ás vezes, é subestimado. Sua ausência, em certos
casos, pode indicar lesões graves de medula.
Dor + Perda de movimento Fraturas, luxações, Lesões internas (peritonite)
Dormência + perda de movimento Lesões na medula
Dor + Dormência cutânea Oclusão de artéria (Pulso distal ausente)
Álcool, drogas e pessoas histéricas, podem levar-nos a avaliações errôneas, pelo
mascaramento do quadro.

SÍNTESE DA AVALIAÇÃO GERAL DO ACIDENTADO E DO LOCAL DO ACIDENTE

Danger - segurança
Responsivity – Estado de consciência (A,V,I)
Airway – vias aéreas e controle da cervical
Breathing - Respiração
Circulação – Pulso e controle de hemorragias
Desability – Distúrbio neurológico( AVDI e pupilas)
Exposição – Exposição da vítima para início da avaliação secundária

9. ROLAMENTOS 90o, 180o e 270o E COLOCAÇÃO DA VÍTIMA NA PRANCHA LONGA

OBJETIVOS
Movimentar o acidentado utilizando técnicas de rolamento, de modo a não agravar as suas lesões,
mantendo a estabilização da coluna cervical e a abertura das vias aéreas;
Conhecer as técnicas de rolamento de 90o, 180o e 270o com 1, 2 ou 3 socorristas e suas
peculiaridades, de forma que possa ser utilizada a técnica mais adequada para a situação
encontrada;
Conhecer várias formas de colocação da vítima na prancha longa.

2. PRINCÍPIOS GERAIS PARA MOVIMENTAÇÃO DO ACIDENTADO

Ao descrevermos algumas técnicas de movimentação e transporte do acidentado estamos considerando


que:
A segurança do local e do socorrista (EPI) foram observadas;

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A avaliação primária – ABC (A- abertura das vias aéreas e imobilização cervical) e a secundária foram
realizadas;
Todo movimento deve ser feito sob contagem e coordenação do líder;
Só após a imobilização da cervical, pelo líder, é que a vítima será tocada;
O socorrista deve estar com, pelo menos, um dos joelhos ao solo.

PARA MELHOR COMPREENSÃO DESTE CAPÍTULO, ESCLARECEMOS QUE CADA TÉCNICA


MOSTRADA EM FOTOS SERÁ PRECEDIDA DE EXPLICAÇÕES SOBRE O EMPREGO E
PROCEDIMENTOS GERAIS SOBRE A MESMA.

1- ROLAMENTO DE 90O COM 1, 2 OU 3 SOCORRISTAS.


EMPREGO – Verificar o dorso da vítima, colocar a prancha longa, facilitar a saída de secreções das
vias aéreas das vítimas e realizar curativos em certas regiões da cabeça, quando a vítima encontrar-se
em decúbito dorsal.

PROCEDIMENTOS GERAIS
Estender o braço e cruzar as pernas da vítima para facilitar a movimentação;
Puxar a vítima em bloco;
Não puxar pelas roupas (se fizer tem que ser rápido);
No caso da prancha possuir apoio em baixo incliná-la, sob a vítima (2º socorrista);
Para não cansar o braço, o que poderia oscilar a cabeça da vítima, o socorrista deve apoiar o seu
antebraço (que está segurando a cabeça por baixo) na sua coxa;
Optar por fazer a manobra em que os polegares ficam sob a mandíbula e os demais dedos apoiando a
cabeça nas laterais (mais de u socorrista).
Havendo três socorristas, o terceiro poderia assumir as pernas ou a prancha;
A colocação da prancha deve ser feita com 3 socorristas, na impossibilidade, com 2. O procedimento é
contra-indicado para 1 socorrista.

Rolamento 90o Com 1 Socorrista

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Rolamento 90o com 2 ou 3 socorristas

2- Rolamento 180o (ou 270o) com 1, 2 ou 3 socorristas

EMPREGO - Vítimas encontradas em decúbito ventral precisam ser colocadas em decúbito dorsal
para a realização dos procedimentos de APH, podendo esta necessidade ser emergencial ou não.

1 socorrista.

Sem trauma nos MMSS – cruzar os dois braços da vítima à frente da cabeça e fazer o giram para o
lado da nuca, utilizando o braço que está por baixo, como alavanca.
Com trauma nos MMSS ou suspeita de TRM – Passar um dos braços sob a axila da vítima, indo
segurar na sua mandíbula (polegar e indicador), enquanto que a outra mão apoia a nuca. Girar a
vítima, priorizando a imobilização manual da cervical.

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Rolamento 180o com 1 socorrista

Rolamento 180o com 2 socorristas

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Rolamento 180o com 3 socorristas

Rolamento 270o com 2 socorristas

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COLOCAÇÃO DO COLAR CERVICAL

UTILIZAÇÃO

Uma vitima com suspeita de lesão na coluna cervical deve ser manuseada com maior cuidado. Desde o
momento da lesão ate o tratamento definitivo. O uso dos equipamentos de imobilização raquimedular deve
seguir as seguintes observações:

Ter sempre em mente a possibilidade de lesão na coluna em pacientes inconscientes. Procurando fraturas
parciais ou hematomas cervicais que indicam lesões no pescoço;

O não reconhecimento de possíveis lesões cervicais quando em atendimento às vítimas, que costumam
manifestar-se insidiosamente, pode gerar movimentos inadvertidos gerando lesões irreparáveis da coluna;

Observados os itens anteriores, procede-se uma imobilização da cervical, bem como da coluna vertebral,
viabilizando o menor índice possível de movimentos;

O uso de pranchas (longa e curta) jamais indicará ser desnecessário o uso do colar cervical !!!

O uso correto dos equipamentos de imobilização visam, em primeiro plano, evitar a 2ª lesão ou 2º trauma
que, por si só, torna-se o primeiro grande passo para minimizar os prejuízos do trauma.

MÉTODO PARA SE SABER A MEDIDA CORRETA DO COLAR CERVICAL

A medida exata do colar cervical é essencial para que o paciente seja bem atendido. Um colar muito
pequeno não irá, com certeza, prover um suporte eficiente, como um muito grande que não irá fazer a
extensão. A “KEY DIMENSION” no paciente é a distância entre uma linha imaginária que cruza o topo
dos ombros, aonde o colar cervical irá ser assentado, e ponto mais baixo do queixo do paciente.

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A “KEY DIMENSION” no colar cervical é a distância entre o ponto de apoio de armação do colar (ponto
de plástico rígido – não a parte de espuma). A importância da medida correta é enfatizada em cada colar
cervical pelo local de colocação do “Black fastener”.

Quando o paciente estiver sendo segurado em uma posição neutra, use seus dedos para mediar
visualmente a distancia dos ombros até o queixo (key dimension).

Você pode usar seus dedos para selecionar o colar cervical que mais se encaixe na “key dimension” do
paciente com relação ao ajuste.

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APLICAÇÃO DO COLAR CERVICAL

Com a cabeça do paciente segura em um alinhamento neutro, posicione o colar percorrendo de baixo
para cima ate encaixar a parte do queixo do colar no queixo do paciente. Tenha certeza de que o
queixo do paciente está bem apoiado e que o coar esta fazendo extensão suficiente para manter o
alinhamento neutro. Se sentir dificuldades no posicionamento do colar no queixo do paciente, é sinal
de que você precisa de um colar cervical menor.

Cheque novamente a posição da cabeça do paciente e o alinhamento adequado do colar cervical.


Tenha certeza de que o queixo do paciente está encaixado perfeitamente no encaixe de queixo do colar
cervical. Caso contrário, tente o encaixe com o colar até conseguir o ideal. Se mesmo assim, não
conseguir, verifique se o tamanho do colar cervical é apropriado para o paciente.

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Se o paciente estiver deitado, comece deslizando a parte de trás do colar cervical pela nuca. Tenha
certeza de que o velcro do colar está virado ao contrário, para que a parte interna do colar, para
prevenir possíveis contatos com o cabelo e / ou evitar que se perca de vista, dificultando o serviço.
Quando o velcro estiver visível, do outro lado da cabeça do paciente, volte toda a sua atenção para o
posicionamento da parte de encaixe do queixo e coloque o velcro como descrito previamente.

Uma alternativa é começar posicionando a parte do encaixe do queixo e, em seguida, passar a parte de
trás do colar por trás da nuca do paciente.

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O PASSO MAIS IMPORTANTE É O ENCAIXE CORRETO DA PARTE DO QUEIXO DO
PACIENTE!

AJUSTE FINAL DO COLAR CERVICAL

Uma vez posicionado, ajuste o colar cervical usando o velcro. Você deve fazer o ajuste observando a
imobilidade da cabeça e, ao mesmo tempo aplicando uma ligeira pressão na parte que envolve a nuca
do paciente, para que o colar fique bem ajustado.
TENHA A CERTEZA DE QUE O ALINHAMENTO DA COLUNA DO PACIENTE CONTINUA
NEUTRO QUANDO EXECUTAR ESSE PROCEDIMENTO.

:
COMENTÁRIO:-
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COLOCAÇÃO DA VÍTIMA NA PRANCHA LONGA

Rolamento 90o

Rolamento 180o e 270o

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CAVALGADA (ELEVAÇÃO A CAVALEIRO)

EMPREGO: Quando por qualquer motivo, de espaço ou por lesões, a vítima não possa ser rolada.
O socorrista deve proteger a sua coluna, adotando uma postura correta;
A elevação deve ser feita pelos pontos estratégicos – Cinturas escapular e pélvica e membros inferiores.
O líder preocupa-se apenas com a cabeça da vítima;
O socorrista que está segurando os membros inferiores é quem se encarrega de colocar a prancha;
O líder deve ficar com um dos pés no chão para limitar o deslocamento da prancha e proteger seu joelho;
O sincronismo e o entrosamento da equipe é fundamental;

NÃO PUXAR A VÍTIMA PELAS VESTES.

Pode ser feita com, no mínimo, 3 socorristas, mas, o ideal é que sejam 4. Com 3 (cavalgada) o líder
segurará na cintura escapular e apoiará a cabeça da vítima com os seus antebraços.

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CAVALGADA COM 4 SOCORRISTA

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Cavalgada com 3 socorristas

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CAVALGADA SINCRONIZADA COM 4 SOCORRISTAS (COLOCAÇÃO DA VÍTIMA DIRETAMENTE NA PRANCHA)

EMPREGO - É utilizada quando precisamos fazer pequenos deslocamentos laterais. Antes da elevação o
líder diz qual é a posição desejada, 30 cm à esquerda, por exemplo.
È indicada quando a vítima possui lesão na cintura pélvica, costelas, fraturas em mais de um membro, pouco
espaço para movimentação, Colocação de vítima no colchão a vácuo.

A contagem é feita apenas na elevação


Colocando a prancha ao lado da vítima, podemos fazer a elevação sincronizada e colocá-la na prancha;
Primeiro colocamos o pé ao lado da vítima e só depois, colocamos o outro ao lado da prancha;
Deixar a prancha próximo aos pés da vítima ao alcance das mãos do socorrista, com os tirantes abertos e
forrada para os coxins;
Sob comando do líder, que estará segurando a cabeça da vítima, posicionado com um dos joelhos no chão
(seu pé servirá como referência para a posição da prancha), de frente para os demais socorristas;

Sob comando, a vítima será baixada. Qualquer ajuste na posição desta na prancha, deverá ser feita sob
comando do líder e através de movimentos longitudinais (ao longo da prancha).
Não esquecer de avaliar o dorso da vítima (18%).

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ELEVAÇÃO PELOS LADOS – 4 SOCORRISTAS
Distribuir-se alternadamente ao lado da vítima;
Quem ficar na cabeça, deve colocar o joelho (mais próximo da cabeça) no chão;
Encaixar bem as mãos sob a vítima, passando da coluna vertebral, sem, no entanto, mexer muito no
acidentado;
Todos os socorristas devem estar com um dos joelhos no chão (observar o líder);
Sob contagem, elevar até a altura do joelho, reajustar o posicionamento das mãos se necessário
(aproveitar o joelho para apoiar o peso);
Sob contagem, elevar a vítima totalmente;
Transportar ou colocar a vítima na prancha;
Na descida, proceder de forma inversa.

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OBS: Também pode ser feita com os
socorristas dos dois lados da vítima.

TÉCNICA DE ELEVAÇÃO DE PRANCHA: COM 2 E 4 SOCORRISTAS.

O socorrista que está nos pés, levanta a prancha até a altura dos joelhos, aproximadamente;
O outro socorrista, sob contagem, eleva a outra extremidade da prancha;
Sob contagem do líder, os dois se levantam;
Com 4 socorristas a elevação é feita de uma só vez.

COMENTÁRIOS:_________________________________________________________________________
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COM 4 SOCORRISTAS

REANIMAÇÃO CÁRDIO-RESPIRATÓRIA CEREBRAL (RCRC)


Leia o protocolo 2010 na integra gravado neste CD

OBJETIVOS
Conceituar e identificar uma RCRC;
Apresentar breve histórico da RCRC;
Descrever as técnicas de RCRC para adulto;
Apresentar o Suporte Básico e Avançado de vida.

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A doença coronariana é responsável, por grande parte das mortes súbitas nos mais diversos
países. Cerca de 2/3 dessas mortes ocorrem fora do hospital e, dentre essas, a maioria se apresenta dentro das 2
primeiras horas após o início dos sintomas cardiovasculares.
Esses sinais ou sintomas são: dor precordial ou difusa no tórax, geralmente referida como
opressiva ou constritiva, pode ter irradiações para os ombros, braços, pescoço, mandíbula, dorso ou epigástrio.
Podem ser acompanhado de sudorese, náusea, respiração curta, rápida e sensação de fraqueza.

Os fatores de risco para doença coronariana são: Hereditariedade, gênero (até a menopausa, a
incidência nas mulheres é menor), idade (mais frequente após os 65 anos), tabagismo, hipertensão arterial,
hipercolesterolêmica, sedentarismo. Outros fatores que contribuem são a obesidade, diabetes e o estresse.

OUTRO FATOR RELACIONADO À PCR(PARADA CARDIORESPIRATÓRIA) É O TRAUMA,


PRINCIPALMENTE CAUSADO POR ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E FERIMENTOS POR
ARMAS DE FOGO. ENVOLVE, NA MAIORIA DAS VEZES, O ADULTO JOVEM. A PARADA
CARDÍACA, NESSES CASOS, É CONSEQÜENTE DO TRAUMA DIRETO E DE FATORES COMO
HIPÓXIA, HIPOVOLEMIA E HIPOTERMIA.

O tratamento da PCR é feito através das manobras de reanimação cardiorrespiratória (RCR),


onde se visa recuperar e manter, artificialmente, as funções circulatórias e respiratórias. Atualmente, há uma
tendência em usar a expressão reanimação cardiopulmonar e cerebral, enfatizando a importância da
recuperação do sistema nervoso central.
O êxito na reversão de uma parada cardíaca, depende de fatores como as condições clínicas do paciente antes
da PCR, causas que a determinaram, uniformidade e perfeição das manobras aplicadas e, principalmente, do
tempo decorrido entre a PCR e a realização das manobras de RCP.
O tratamento da parada cardíaca deve envolver equipes que começam a trabalhar no ambiente
pré-hospitalar, envolvendo o suporte básico e avançado de vida. A continuidade da assistência deve prosseguir
nas salas de emergência dos hospitais. É necessário que haja integração entre os membros das equipes, onde
cada um deve saber, antecipadamente, qual será o passo seguinte no procedimento de reanimação.

CONCEITO
A PCR(Parada Cardiorrespiratória) é a cessação da atividade cardíaca em um indivíduo sem
doença terminal. O indivíduo encontra-se com ausência de batimentos cardíacos eficazes, ausência de
respiração e inconsciente. Uma vítima em PCR pode apresentar:

MORTE CLÍNICA – Acontece quando o coração para de bater, cessando os movimentos


cardiorrespiratórios. A função cerebral ainda pode estar mantida.
MORTE CEREBRAL – Ocorre após algum tempo de PCR. É quando as células nervosas começam a
morrer até a destruição completa do cérebro. Nesse caso, trata-se de um processo irreversível.

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DIAGNÓSTICO

O reconhecimento da PCR envolve a ausência de resposta a estímulos da vítima (inconsciência), ausência


de respiração e de pulso na circulação central (grandes artérias como a carótida e a femoral).

O cérebro tem pouca reserva de glicose e oxigênio, e pode manter sua atividade durante um período de 4
minutos após a parada cardíaca, reforçando a importância em iniciar rápido as manobras de
RCP(Recuperação Cardiorrespiratória).

Outros sinais podem ser identificados, como a midríase. A presença de midríase paralítica pode indicar
lesão cerebral, mas esse sinal isolado não é indicativo de suspender manobras de RCP. Cianose das
extremidades e palidez da pele também pode ser encontrado.

Em casos de morte evidente, não está indicada a realização de RCP. São eles: Decapitação, esmagamento
total de segmentos corpóreos vitais e calcinação, rigidez cadavérica, manchas hipostáticas e/ou corpo em
decomposição.

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

O suporte básico de vida (SBV) consiste em medidas iniciais que devem ser realizadas em
indivíduos com PCR, ou seja: Reconhecer a PCR, solicitar ajuda iniciar suporte ventilatório (se possuir
dispositivo de barreira e circulatório através das compressões torácicas).

Pode ser realizado por qualquer cidadão, desde que devidamente treinado. Para que se obtenha êxito na
reversão de uma PCR, cinco pontos são fundamentais, constituindo a “Corrente de Sobrevida”:

Chamar rápido por ajuda – Diante de qualquer queixa cardiovascular, deve-se solicitar ajuda
através do fone 192, 193 ou 190, ou a vítima deve ser conduzida ao hospital mais próximo.
Caso esses sinais/sintomas não tenham sido percebidos, a ajuda deve ser solicitada diante de
qualquer vítima inconsciente; Se o atendimento for realizado no interior do hospital, solicitar
o material de emergência como o desfibrilador e profissionais de Suporte Avançado de Vida.

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Início rápido das manobras de RCP – Quanto mais precoce forem realizadas as compressões torácicas
e o suporte ventilatório, melhores os resultados. Os maiores êxitos descritos foram obtidos quando o
SBV foi iniciado em até 4 minutos após a PCR, e o suporte avançado, iniciado em até 8 minutos após
a PCR.

Desfibrilação precoce – Mais de 80% dos casos de PCR fora do ambiente hospitalar, o fazem com o
ritmo de fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular sem pulso (TV). O tratamento inicial
para essa condição é desfibrilar o mais precoce possível.

Início rápido do suporte avançado – Somente o suporte básico não é o suficiente. É necessário que
sejam aplicadas técnicas avançadas, que consiste em monitorização, acesso venoso e uso de
medicamentos. São condutas invasivas que devem ser realizadas pela equipe médica e de enfermagem.

Todo o objetivo da RCP está direcionado em oxigenar o sangue e promover sua circulação para
perfundir os órgãos, principalmente o cérebro. As vítimas que cessam as funções circulatória e
respiratória em menos de 4 minutos, têm grandes chances de recuperação se forem atendidas
adequadamente nesse intervalo de tempo. Se demora entre 4 e 6 minutos de PCR sem assistência,
pode ocorrer dano cerebral. Porém, se demora mais de 6 minutos, geralmente haverá dano cerebral.

SUPORTE BÁSICO (RCP EM ADULTO)

Antes de realizar as manobras de RCP em qualquer vítima, o socorrista deve estar atento para a
segurança da cena, para que não se exponha a riscos evitáveis. Também deve ser lembrado o uso de
equipamentos para sua própria proteção, considerando a possibilidade de transmissão de doenças
infectocontagiosas.

A SEQUÊNCIA DE RCP A SER REALIZADA, DEVE ENVOLVER AS SEGUINTES ETAPAS:

Determinar inconsciência – Através de estímulo tátil e verbal, tocando na vítima e perguntando:


“Senhor, tudo bem?”. Uma vez constatado inconsciência, solicitar ajuda.

sinais Indiretos da presença de circulação

 Respiração Espontânea

 Tosse

 Movimentos Voluntários

NA AUSÊNCIA DO PULSO OU DESTES SINAIS INICIE COMPRESSÕES TORÁCICAS

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Solicitar ajuda – O suporte básico não é suficiente para reverter uma PCR. É necessário solicitar
suporte avançado e o desfibrilador.

Posicionamento do paciente – Colocar a vítima em decúbito dorsal horizontal em superfície rígida,


pois, caso contrário, ocorre a dispersão da energia utilizada nas compressões cardíacas externas.

Posicionamento do socorrista – O socorrista deve se posicionar ao lado da vítima na altura dos


ombros da mesma, sempre que possível.

Essa sequência é recomendada considerando que a maior causa de PCR é de etiologia cardíaca,
manifestando-se através de FV(fibrilação ventricular)/TVSP(taquicardia ventricular sem pulso). No entanto,
em algumas vítimas, o benefício é maior se realizarmos um minuto de RCP seguido da ativação do Serviço
Médico de Urgência. Nesses casos, identifica-se que a parada cardíaca é secundária, ou seja, há inicialmente
um problema respiratório que vai causar a PCR. Esses casos são:

Crianças menores que 8 anos;


Trauma;
Overdose;
Afogamento;
Vítimas de insuficiência respiratória.

A PARTIR DESSA FASE PRELIMINAR, DEVE-SE REALIZAR O C A B PRIMÁRIO:


C – CIRCULATION – CIRCULAÇÃO;
A – AIRWAY – VIAS AÉREAS;
B – BREATHING – RESPIRAÇÃO;
D – DEFIBRILATION – DESFIBRILAÇÃO.

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Compressão torácica externa (massagem cardíaca): Para que a manobra de massagem cardíaca externa seja
eficaz, é fundamental a apropriada posição da vítima e a realização correta da técnica. Com os dedos indicador
e médio da mão, localiza-se o rebordo costal e segue palpando-o até o apêndice xifoide; determina-se dois
dedos acima desse ponto, sobre o esterno e colocando aí a região proeminente da palma da outra mão

RELAÇÃO
COMPRESSÕES X VENTILAÇÕES

30 X 2
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Feita a localização correta sobre o esterno, sobrepõe-se uma das mãos na outra e
mantêm-se os dedos entrelaçados. O reanimador deve se posicionar de forma a manter os ombros
exatamente perpendiculares ao paciente, com os braços estendidos e as mãos devidamente colocadas
sobre o esterno do paciente. Nessa posição, efetuam-se movimentos firmes e rítmicos, deprimindo o
esterno cerca de 1/3 As compressões devem ser feitas na frequência MÍNIMA de 100 vezes por minuto.

A - Abertura das vias aéreas - O estabelecimento de vias aéreas pérvias começa com o exame da boca para
se certificar de que não está presente nenhuma obstrução por próteses, sangue, restos de alimentos, vômito,
etc., providenciando a remoção de qualquer obstrução encontrada (aspirar a orofaringe se necessário).

Em seguida, promover a hiperextensão do pescoço de maneira que a base da língua não obstrua a parte
superior da traquéia. Lembrar que essa manobra deve ser realizada apenas em vítimas que não apresentam
história de trauma. Nesse último caso, realizar as manobras de tração do mento ou elevação da mandíbula.

B – VENTILAÇÃO:
Determinar apnéia – Após liberar vias aéreas, aproximar o ouvido do nariz e boca da vítima, olhando em
direção ao tórax. É o ver, ouvir, sentir. Observar se há expansibilidade torácica, ouvir e sentir movimentos
respiratórios provenientes da boca/nariz da vítima. Essa análise deve ser realizada em 3 a 5 segundos.

Realizar 02 ventilações – Uma vez constatada a apnéia, ventilar duas vezes. As ventilações devem ser de 1 e
meio a 2 segundos, se forem muito rápidas, podem direcionar o ar para o estômago.

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A cânula de Guedel facilita a passagem do ar, sendo bastante útil nesse momento.
Em indivíduos com traqueostomia, ventilar o estoma. Caso não disponha do AMBU, as ventilações podem ser
realizadas através da ventilação boca-boca, boca-nariz ou boca-estoma.

É DESACONSELHADO REALIZAR VENTILAÇÃO SEM USAR DESPOSITIVO DE BARREIRA

C - Verificar pulso central – O pulso deve ser verificado em artérias de grande calibre, como a carótida e a
femoral. O pulso recomendado para ser procurado é o carotídeo, mais próximo do indivíduo que faz o
diagnóstico de PCR. Para se verificar tal pulso, coloca-se os dedos indicador e médio sobre a cartilagem
tireóide, deslizando-os lateralmente até o bordo posterior dessa cartilagem. A artéria deve ser palpada
cuidadosamente para não ocluí-la. O pulso femoral também pode ser utilizado para o diagnóstico de PCR, com
o inconveniente de ser de mais difícil acesso, sobretudo quando o paciente encontra-se ainda vestido. Caso não
seja detectado sinal de pulso em artéria central, proceda a compressão torácica externa:
.
NÃO OBRIGATÓRIO PARA LEIGOS, NÃO PERDER TEMPO (duração entre 5 e 10 segundos)

Ciclo de ventilação e massagem cardíaca externa - O ciclo deverá ser de 30 compressões torácicas para 2
ventilações, independente do número de socorristas.

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A cada 5 (cinco) ciclos de 30:2, o socorrista deverá repetir a avaliação para pesquisar o retorno da
respiração e do pulso, caso contrário, deverá manter as manobras de reanimação, reiniciando novo
ciclo com duas ventilações. Os socorristas deverão trocar de posição regularmente, pois o cansaço
compromete a eficácia da massagem.

Após a intubação orotraqueal, realizado pela equipe médica, não é necessário que a sequência seja de
30 compressões torácicas para 2 ventilações. Nesse caso, a massagem cardíaca e a ventilação podem
ser realizadas de forma assincrônica, mantendo 100 compressões torácicas por minuto e 12 a 15
ventilações por minuto.

Ventilação Artificial: A ventilação artificial na RCP pode ser realizada sem a interposição de
equipamentos (boca-a-boca; boca-nariz; boca-estoma), até que se disponha de artefatos suplementares
para oxigenação e ventilação eficazes. É evidente a necessidade de que O2 suplementar seja incluído
no tratamento da PCR tão rápido quanto possível.

D - O desfibrilador é de extrema importância no tratamento da PCR por algumas razões: 1) O ritmo inicial
mais frequente em PCR é FV; 2) O tratamento mais eficaz para FV é desfibrilação; 3) A probabilidade de
sucesso da desfibrilação diminui com o tempo; 4) Em pouco tempo, a FV tende a converter em assistolia,
ritmo de pior prognóstico.

Com relação à posição dos eletrodos, é recomendado que o eletrodo anterior seja colocado à direita da parte
superior do esterno, abaixo da clavícula e o eletrodo do ápex é colocado à esquerda do mamilo esquerdo,
sendo que seu centro deve estar na linha médio-axilar esquerda.

Nessa fase final da avaliação primária, é importante identificar o ritmo com o auxílio das pás do
monitor. Caso se trate de FV ou TV sem pulso, deve-se realizar a sequência de 3 choques, com 200J; 200
– 300J; e 360J. Checar pulso após os 3 choques (obs.: se o desfibrilador usado for bifásico, o socorrista
deverá realizar apenas um choque com 200 j. após a análise realizada pelo próprio equipamento.) e
partir para a avaliação secundária ou instituir o suporte avançado de vida.

Se o ritmo identificado com as pás for de assistolia ou AESP – atividade elétrica sem pulso, deve-se
partir para o ABCD secundário. Nesses casos, não há indicação para desfibrilar.
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QUANDO INTERROMPER A RCRC?

1º Cansaço exaustivo do socorrista;


2º Quando a equipe de suporte avançado chegar ao local;
3º Quando a vítima retornar e;
4º Quando o óbito for constatado pelo médico.

IMOBILIZAÇÔES:

OBJETIVO
Reconhecer a importância de imobilizar o membro ou segmento supostamente fraturado ou com lesão de
articulação;
Estabelecer regras gerais de imobilização;
Explicar as razões para a imobilização de membros ou segmentos com fraturas, e/ou lesão de articulação;
Reconhecer a importância de prevenção do estado choque e do encaminhamento da vítima para assistência
qualificada em caso de suposta fratura e/ou lesão de articulação

CONCEITO
Impedimento ou redução da movimentação de um membro ou segmento do corpo com fratura ou com
lesão de articulação (ou suspeita), através da utilização de material rígido.

Ao atendermos uma vítima, devemos ter em mente três fatores que podem estar causando sofrimento à
vítima (lembrando que não podemos nos esquecer do DR ABCDE):

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O cuidado de emergência apropriado, dado a um paciente com trauma ou luxação, diminuirá o
tempo de hospitalização e acelerará a sua recuperação, pois, as possibilidades de desenvolvimento de
complicações graves são menores.

O objetivo básico é prevenir a movimentação dos fragmentos ósseos fraturados ou dos ossos
em uma articulação luxada. Esta medida pode prevenir meses ou anos de incapacidade física e
sofrimento, resultantes de lesão medular.

A melhor forma de se remover uma vítima sem que tenhamos imobilizado suas lesões é
tracionando o membro lesado. Esta tração deve ser feita puxando o membro abaixo da lesão, apoiando o
membro sempre por baixo e deixando em sua posição anatômica. Se dispusermos de uma ambulância, maca,
sentimos o pulso mais distante do membro e a distância for próxima e a vítima está bem, devemos deixá-la
como está.
Este procedimento já não pode ser aplicado se não dispusermos de tais meios ou estivermos
distantes de um hospital.
Caso seja necessário efetuar uma imobilização, esta deverá ser feita, mesmo que a vítima reclame.
O alinhamento dos membros inferiores estará perfeito se o dedão estiver alinhado com o joelho.

TALAS DE IMOBILIZAÇÃO

Em fraturas ou lesões de articulação, pode


haver torção ou compressão de artérias, fato este As talas de imobilização devem ser
identificado pela ausência de pulso, num ponto distal do colocadas, de preferência, na parte posterior do
membro, nestes casos os membros precisa ser membro. Por falar em talas, lembramos que existem
imobilizado para que a circulação retorne e evitemos a
diversos modelos (infláveis, aramadas, moldáveis, de
acrílico, de papelão etc.), contudo, a mais eficaz, pelo
síndrome compartimental. Após a imobilização,
custo, eficácia e praticidade é a TALA DE
devemos checar a circulação periférica do membro PAPELÃO. Exceção feita para os específicos, que
(pulso e perfusão) para termos certeza de que a requeiram tala de tração ou KED.
imobilização realizada melhorou o quadro da vítima.

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4. COMPLICAÇÕES:

Pode ocorrer ainda lesões em nervos periféricos (pode gerar impotência funcional permanente no
membro) ou em grandes vasos, ocasionando hemorragias graves e até mesmo choque hipovolêmico, como é o
caso da fratura de fêmur ou de cintura pélvica.

PRINCÍPIOS GERAIS DE IMOBILIZAÇÃO:

Deve ser feita apoiando-se a parte posterior do membro;


Não deve impedir a percepção do pulso mais distal do membro, nem da sensibilidade. Devemos
checar o pulso (circulação) e sensibilidade antes e depois da imobilização;
A imobilização mais indicada para os membros superiores é a tipoia;
Deve-se respeitar a posição anatômica e confortável para a vítima;
Na posição sentada, a pressão exercida sobre a coluna é bem maior que na posição deitada, por este
motivo devemos deixar as vítimas em decúbito dorsal, se possível;
Fraturas na caixa torácica não devem ser imobilizadas;
As roupas devem ser cortadas ou removidas sempre que houver suspeita de fratura ou luxação;
Em fratura ou lesão de articulação, imobilizar as articulações acima e abaixo da lesão;
Uma fratura evidente com deformidade próxima a uma articulação pode ser uma lesão muito grave,
devido à possível lesão de nervos e vasos;
Lesões muito anguladas devem ser retificadas com tração suave, para que o membro possa ser
colocado em uma tala. Esta retificação será limitada pela resistência do membro;
Nas fraturas abertas, realizar curativo e não empurrar os fragmentos ósseos para dentro;
Não movimentar ou transportar a vítima antes de imobilizá-la;
Na dúvida, imobilize.
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OBRIGATÓRIO IMOBILIZAR

Falta de pulso na região mais distal do membro;


Se a vítima estiver distante de um hospital ou ainda se não dispormos de maca e ambulância;
Se o membro estiver totalmente fora de sua posição anatômica;
Lesão de coluna cervical associada a múltiplas lesões faciais e craniais;
Membro traumatizado, se possível, antes da retirada do veículo.

OBRIGATÓRIO TRACIONAR

Todo membro fraturado que não esteja imobilizado, respeitando a posição anatômica e confortável para a
vítima;
Durante a imobilização manual da coluna cervical, principalmente durante o alinhamento das vias aéreas
(cabeça e pescoço).

CONDUTA PRÉ-HOSPITALAR
Com base nos princípios gerais de imobilização, o socorrista avaliará a situação e tomará sua
decisão. Ao atender uma vítima, seguirá três passos básicos, a ANAMNESE (histórico), a INSPEÇÃO
VISUAL e a PALPAÇÃO, que deve ser feita com suavidade.
ANAMNESE

Mecanismo da lesão;
Relato da vítima que ouviu o ruído típico de fratura ou luxação;
Queixa de dor severa e constante;
Incapacidade funcional do membro lesado.

INSPEÇÃO
Deformidade da extremidade, encurtamento ou aumento de volume (comparando com o membro
sadio);
Visualização do osso fraturado em fraturas abertas;
Palidez ou cianose unilateral, distal à lesão, pode significar comprometimento vascular;
Quantidade de sangue presente no local.

PALPAÇÃO
A crepitação pode ser detectada pelo socorrista ao palpar a extremidade sentida pela vítima ao tentar
movimentar o membro. Não devemos pedir para que a vítima se movimente para testar este sinal;
Presença de dor ao toque;

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Palpação ao pulso distal à lesão em caso de extremidades, testando a sensibilidade e a movimentação;
Verificar a perfusão capilar periférica

EXEMPLOS DE IMOBILIZAÇÕES

FRATURAS DE PERNA

A imobilização provisória de fratura de perna deve ser feita


como indicado na figura ao lado, com ataduras e papelão.

FRATURA DE FÊMUR

As imobilizações provisórias utilizando o KED (ao lado) devem ser feitas com a tala de tração, que é
mostrada na sequência abaixo.

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FRATURA DE MEMBRO SUPERIOR

Na figura abaixo, à esquerda, vemos a imobilização provisória do braço (osso úmero) fraturado. Aplicar tala
de papelão ou acolchoada, de cada lado do braço fraturado. Colocar uma tipóia estreita para sustentar o pulso,
e fixar ao corpo o braço acidentado.

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Na figura à direita, vemos a imobilização provisória de fratura de antebraço. As talas acolchoadas, que
se fixam com atadura ou esparadrapo, são colocadas sobre a face anterior e posterior do antebraço.
Manter em tipóia o antebraço, como na figura menor.

FRATURA DA COLUNA

- As figuras abaixo mostram a imobilização provisória da coluna vertebral com prancha longa e colchão a
vácuo. Vê-se aí o acidentado fixado a um bom aparelho, fácil de improvisar com duas tábuas compridas e
três transversais, mais curtas.

FRATURA DA CINTURA PÉLVICA

A imobilização provisória de fratura dos ossos da pelve pode ser feita com
papelão ou mesmo com o KED, como podemos observar ao lado.

LESÃO (OU SUSPEITA) DE LESÃO NA CERVICAL

A figura ao lado mostra a forma de imobilizar o pescoço e a cabeça, em caso de suspeita de fratura da
coluna cervical. Pode-se também improvisar um colar cervical de papelão, (com a parte posterior mais alta
do que a anterior) unido com fita adesiva e/ou amarrado com barbante.

FRATURA DO QUEIXO

As três figuras ao lado mostram a imobilização provisória para fratura do maxilar inferior (osso móvel do
queixo). Consiste em manter ajustado o maxilar fraturado contra o superior.

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FRATURA DO DEDO

A imobilização provisória para fratura do dedo pode ser feita como mostrado na figura ao lado, usando-se um
abaixa-língua de madeira ou outra tabuinha fina ou tira de papelão resistente, devidamente
amarrado com uma atadura.

UTILIZAÇÃO DO KED (KENDRICK EXTRICATION DEVICE)

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MATERIAL DE IMOBILIZAÇÃO DORSAL

O K.E.D. é designado para atender à imobilização de pacientes com suspeitas de doenças ou fraturas de
coluna cervical/espinha dorsal. É constituído pelas partes e acessórios descritos acima.

UTILIZAÇÃO DO K.E.D.

A seguir, apresentaremos parte por parte do K.E.D. e suas respectivas funções:

Cintos limitadores de tórax e para suporte de membros inferiores: estes cintos servem para oferecer
segurança e firmeza ao paciente. São de encaixe rápido (A) e de fácil regulagem (B).

O acondicionamento destes cintos deve ser como mostrado abaixo tendo em vista a facilidade de
trabalho na hora do socorro:

Usamos os suportes de testa/mandíbula para deixar a cabeça do paciente imóvel, evitando-se uma
lesão de coluna cervical.

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Pode-se usar o suporte abrindo-o para ter-se uma melhor imobilização:

As alças para apoio do socorrista dão maior firmeza e segurança na hora da retirada do paciente, bem
como quando for utilizar o K.E.D. no que diz respeito ao posicionamento/abordagem.

Usa-se a almofada de ajuste para a cabeça para dar firmeza entre o K.E.D. e a cabeça do paciente.

Use, no mínimo, 3 (três) socorristas quando na utilização do K.E.D. Um socorrista apóia a cabeça e a nuca
do paciente por todo o tempo enquanto os outros providenciam a colocação do K.E.D.

Posicione um socorrista de cada lado do paciente. Posicione o K.E.D. com o lado de trás (o que tem os
encaixes) oposto ao paciente e escorregue o K.E.D. , entrando primeiro a parte da cabeça, como mostrado
na figura a seguir. Atente para não movimentar o paciente.

Centralize o K.E.D. no prolongamento da coluna e posicione o topo do K.E.D. seguindo o nível do crânio
do paciente. As abas laterais têm que ficar ao nível das axilas do paciente.

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Deslize os cintos para suporte dos membros inferiores por detrás do paciente, após liberá-los do K.E.D. e
coloque-os nos respectivos encaixes, sem dar o ajuste final (regulagem final):

Posicione as abas laterais do K.E.D. ao redor do paciente, observando o detalhe de elevar-se os membros
superiores. Coloque os cintos de limitação do tórax nos encaixes, sem dar o ajuste final (regulagem final)
de baixo para cima:

Use as alças para apoio do socorrista para posicionar o K.E.D. (abas laterais) até as axilas do paciente,
deixando-o firme e seguro. Preocupe-se em não movimentar a coluna do paciente! Dê um leve ajuste nos
cintos para o K.E.D. não retornar ao local de origem, para ficar seguro

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DECLARAÇÃO DE LISBOA SOBRE A ÉTICA DA URGÊNCIA MEDICA
(1990)

Foi proposta nas II Jornadas de Emergência Médica uma Declaração sobre a é tica dos Serviços Médicos de
Urgência, Declaração esta que foi aprovada por unanimidade pelos participantes em 7 de Dezembro de 1990.
Os Sistemas de Ajuda Médica Urgente, na Europa e no Mundo, devem obedecer aos princípios fundamentais
dos Direitos do Homem. Assim, devem:
1. Respeitar de forma absoluta a autonomia da pessoa humana.
2.1 Oferecer o máximo de beneficio de saúde.
3.0 Produzir o menor prejuízo possível.
4.0 Distribuir a ajuda da coletividade com critério de justiça
0 médico deve tomar as suas decisões em plena liberdade para poder aplicar estes quatro princípios éticos.

PRIMEIRO PRINCIPIO:

RESPEITAR DE FORMA ABSOLUTA A AUTONOMIA DA PESSOA HUMANA, ISTO E, AUMENTAR


A AUTONOMIA DO DOENTE, RESPEITANDO A SUA LIBERDADE, MESMO EM CASO DE
URGÊNCIA.

Os cuidados prestados pelos médicos devem trazer aos doentes mais autonomia, quer no sentido físico, quer
no psicológico e social. Todo o cidadão, mesmo doente, tem o direito ao respeito pela sua autonomia no
sentido da sua liberdade de escolha, da sua terapêutica, mesmo quando mais vulnerável, ou seja, na situação de
urgência médica.
O pessoal dos serviços de urgência deve respeitar este direito fundamental do doente e aceitar que possa
recusar os seus cuidados, mesmo quando julgados indispensáveis. Todavia a liberdade de escolha do doente
em relação ao prestador de cuidados médicos é quase sempre impraticável em caso de urgência médica e
particularmente quando se encontra numa unidade de cuidados intensivos.
O direito à confidencialidade é também resultante dessa mesma liberdade. Por sua vez, os serviços médicos de
urgência não devem permitir erros na área da difusão de informações à população sobre a saúde e a vida
privada dos seus doentes a pretexto da sua urgência.

SEGUNDO PRINCIPIO:

OFERECER O MAXIMO DE BENEFICIO DE SAÚDE, OU SEJA, OBTER A MELHOR QUALIDADE


DOS CUIDADOS A PRESTAR DOS CUIDADOS DE URGÊNCIA DEVEM TER QUALIDADE
PROFISSIONAL.

O doente deve receber o maior beneficio possível como consequência da melhor qualidade dos cuidados
prestados ao mesmo tempo, de menor custo, mesmo sendo de urgência.
Por principio, qualquer Estado deve garantir a segurança dos cidadãos, o que implica a implemen-
tação de socorro médico adequado. A Saúde Pública e os profissionais de cuidados de saúde devem
providenciar no sentido de assegurar real qualidade destes cuidados de urgência, com a ajuda dos Serviços
Hospitalares, Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODUs), Serviços Móveis de Emergência e
Reanimação (SMERs) e Unidades de Cuidados Intensivos, assegurando uma permanência operacional
necessária e suficiente durante 24 horas / dia.

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TERCEIRO PRINCIPIO:

PRODUZIR 0 MENOR PREJUÍZO POSSÍVEL, ISTO COMO RESULTANTE DE PROCEDIMENTOS


IMPOSTOS PELA NECESSIDADE DA URGÊNCIA.

A demora do diagnóstico e do tratamento ‚ um fator de agravamento nas patologias Sobre agudas e em


situações vitais, impondo à Saúde e aos médicos uma organização de forma a evitar os prejuízos consequentes
da demora de atuação. Os procedimentos de urgência são mais arriscados que os normais, dependendo
particularmente da decisão pessoal, mas sofrendo constrangimentos e restrições de recursos e de tempo. Os
médicos e as autoridades sanitárias, como todo o resto da organização dos cuidados, devem preocupar-se em
usar o menos possível esta decisão pessoal, própria da terapêutica de urgência. Existe igualmente o perigo da
decisão social coletiva de utilização dos serviços de urgência provocada pela tendência geral de inflação
(solicitação exagerada do público e oferta inflacionista de cuidados de urgência), ainda que as necessidades de
cuidados de urgência sejam estáveis, salvo epidemia ou catástrofe. O terceiro principio de não prejuízo ao
doente impõe ao médico a recusa em tratar sob pressão e condições precárias de urgência os doentes que não
tenham necessidade de cuidados médicos urgentes e a orientá-los para procedimentos e organizações de
cuidados normais, sempre que possível.

QUARTO PRINCIPIO:

DISTRIBUIR A AJUDA DA COLETIVIDADE COM CRITÉRIO DE JUSTIÇA, PRESTANDO OS


CUIDADOS IGUALMENTE A TODOS OS QUE DELES CAREÇAM.

A igualdade de direitos entre os cidadãos exige que se faça beneficiar do máximo de cuidados de urgência o
maior número de doentes que deles tenham necessidade e isto com
qualidade. Por motivos de justiça e equidade na distribuição dos recursos comunitários de Saúde, os
médicos dos serviços de urgência são responsáveis, no exercício da sua atividade na urgência, pela gestão
econômica desse recursos de Saúde, sem duvida escassos e caros. Os profissionais encarregados da
regulamentação das urgências devem estabelecer prioridade, não podendo seguir o principio habitual de
primeiro chegado, primeiro tratado. Ao contrário, na prática de urgência, e particularmente em caso de afluxo
de doentes, devem estabelecer com justiça as prioridades no atendimento. Não havendo critérios técnicos de
escolha, devem tratar-se primeiro aqueles que sofrerem de patologia que se agrava mais rapidamente e/ou
podem ser estabilizados ou curados com menor gasto, não só de tempo, como de recursos. O médico deve
sempre permanecer livre nas suas decisões de cuidados a prestar para poder permanecer isento justo.

COMENTÁRIO:
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CÓDIGO Q
Adotado internacionalmente por Forças Armadas e trata-se de uma coleção padronizada de três letras, todas começando
com a letra "Q", inicialmente desenvolvida para comunicação radiotelegráfica comercial, e posteriormente adotada por
outros serviços de rádios, especialmente o radioamadorismo. Apesar de os códigos Q terem sido criados quando o rádio
usava apenas o código Morse, eles continuaram a ser empregados depois da introdução das transmissões por voz. Para
evitar confusão, sinais de chamadas têm sido frequentemente limitados a restringir sinais começando com "Q" ou tendo
uma sequência de três Q embutidos.

HISTÓRIA
O código Q, original foi criado aproximadamente em 1909 pelo governo britânico, como uma "lista de abreviações...
preparadas para o uso dos navios britânicos e estações costeiras licenciadas pela Agência postal geral". O código Q
facilitou a comunicação entre operadores de rádios marítimos que falam línguas diferentes, por isso sua rápida adoção
internacionalmente. Um total de quarenta e cinco códigos Q aparecem na "lista de abreviações para serem usadas na
radiocomunicação", que foi incluída no serviço de regulamentação anexo à Terceira convenção internacional de
radiotelegrafia. A convenção aconteceu em Londres e foi assinada em 5 de julho de 1912, tornando-se efetiva em 1 de
julho de 1913.

Os códigos Q compreendidos entre:

1- QAA-QNZ são reservados para uso aeronáutico;


2- QOA-QOZ para uso marítimo;
3- QRA-QUZ para todos os serviços.

CÓDIGO Q

Código Pergunta Resposta ou informação


QAP Está na escuta? Permaneça na escuta ou estou na escuta
QAM Qual é a condição meteorológica? Aqui a condição meteorologia é ...
QRA Qual o nome operador? O meu nome é ...
A distância aproximada entre nossas estações é... milhas náuticas (ou
QRB A qual distância aproximada você está da minha estação?
quilômetros)
Que organização particular (ou administração estadual) liquida as contas de sua A liquidação das contas da minha estação está sob o encargo da
QRC
estação? organização particular... (ou da administração estadual...)
QRD Aonde vai e de onde vem? Vou a... e venho de...
QRE A que horas pensa chegar a... (ou estar sobre...) (lugar) Penso chegar a...(lugar) (ou estar sobre...) às... horas.
QRG Qual é minha frequência exata (ou frequência exata de...)? Sua frequência exata (ou frequência exata de...) é... KHz (ou... MHz).
QRH Minha frequência varia? Sua frequência varia.
A tonalidade de sua estação é:
1. Boa
QRI Como é a tonalidade de minha estação?
2. Variável
3. Ruim
QRJ Quantas chamadas radiotelefônicas você tem para despachar? Eu tenho ... chamadas radiotelefônicas para despachar.
A clareza de seus sinais (ou dos sinais de) é:
1. Ruim
2. Pobre
QRK Qual a clareza dos meus sinais (ou de...) ?
3. Razoável
4. Boa
5. Excelente
Estou ocupado (ou ocupado com...).
QRL Você está ocupado?
Favor não interferir

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QRM Está sendo interferido? Sofre interferência:
1. Nulas
2. Ligeira
3. Moderada
4. Severa
5. Extrema
Estou sendo perturbado por estática:
1. Não
2. Ligeiramente
QRN Está sendo perturbado por estática?
3. Moderadamente
4. Severamente
5. Extremamente
QRO Devo aumentar a potência do transmissor? Aumente a potência do transmissor.
QRP Devo diminuir a potência do transmissor? Diminua a potência do transmissor.
QRQ Devo transmitir mais depressa? Transmita mais depressa (...palavras por minuto).
QRR Está pronto para operação automática? Estou pronto para operação automática. Transmita à... palavras por minuto.
QRS Devo transmitir mais devagar? Transmita mais devagar (... palavras por minuto).
QRT Devo cessar a transmissão? Cesse a transmissão.
QRU Tem algo para mim? Não tenho nada para você.
QRV Está preparado? Estou preparado.
QRW Devo avisar a... que você o está chamando em ... kHz(ou...MHz). Por favor, avise... que o estou chamando em ...KHz(ou ...MHz).
QRX Quando você chamará novamente? Eu o chamarei novamente às... horas, em ...KHz(ou ...MHz).
Qual a minha ordem de vez? É número... (ou de acordo com qualquer indicação)
QRY
(Refere-se a comunicação) (Refere-se a comunicação)
QRZ Quem está me chamando? Você está sendo chamado por ... em... KHz (ou ... MHz).
A intensidade dos seus sinais (ou dos sinais de ...) é:
1. Apenas perceptível
2. Fraca
QSA Qual a intensidade de meus sinais(ou dos sinais de...)?
3. Satisfatória
4. Boa
5. Ótima
QSB A intensidade de meus sinais varia? A intensidade de seus sinais varia.
QSC Sua embarcação é de carga? Minha embarcação é de carga.

QSD Minha manipulação está defeituosa?


Sua manipulação está defeituosa.
O deslocamento estimado da embarcação de salvamento é... (números e
QSE Qual o deslocamento estimado da embarcação de salvamento?
unidades).
Eu realizei o salvamento e estou seguindo para a base... (com... pessoas
QSF Você realizou o salvamento?
feridas necessitando ambulância).
QSG Devo transmitir ... telegramas de uma vez? Transmita... Telegramas de uma vez.
QSH Você é capaz de retornar usando seu equipamento radiogoniométrico? Eu sou capaz de retornar usando meu equipamento radiogoniométrico.
Sua transmissão ou informe que não conseguir interromper sua transmissão
QSI Não consegui interromper a ... (indicativo de chamada).
em ...KHz (ou ... MHz).
A taxa a ser cobrada para... Incluindo a minha taxa interna é ... Francos, ou
QSJ Qual a taxa a ser cobrada para... Incluindo sua taxa interna?
reais, ou dólares ... ou simplesmente referindo-se a um valor em dinheiro.
Pode ouvir-me entre seus sinais, em casa afirmativa, posso interromper sua
QSK Posso ouvi-lo entre meus sinais: pode interromper minha transmissão.
transmissão?
QSL Pode acusar recebimento? Acuso recebimento.
Devo repetir o último telegrama que transmiti para você (ou algum telegrama Repita o último telegrama que você enviou para mim(ou telegrama(s)
QSM
anterior)? número(s)...).
QSN Escutou-me ou ...(indicativo de chamada) em ...KHz (ou ...MHz)? Escutei-o ou ...(indicativo de chamada) em ...KHz (ou ...MHz)
QSO Pode comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com...? Posso comunicar-me diretamente (ou por retransmissão) com... .
QSP Quer retransmitir gratuitamente a ...? Vou retransmitir gratuitamente a... .
Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) a bordo.
QSQ Há médicos ou Enfermeiros a bordo ou ... (nome da pessoa) a bordo?

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QSR Devo repetir a chamada na frequência de chamada?

Repita a chamada na frequência de chamada: não ouvi você (ou há


interferência).
Usarei a frequência de trabalho de ...KHz (normalmente basta indicar os
QSS Que frequência de trabalho você usará?
três último algarismo da frequência).
Devo transmitir ou responder nesta frequência ou em ...KHz(ou ... MHz) com emissões Transmita ou responda nesta frequência ou em ...KHz(ou ... MHz) com
QSU
do tipo...? emissões do tipo... .
QSV Devo transmitir uma série de "v" nesta frequência ou em ... KHz(ou ... MHz)? Transmita uma série de "v" nesta frequência ou em ... KHz(ou ... MHz)?
Vou transmitir nesta frequência ou em ... KHz (ou ... MHz) (com emissão
QSW Vai transmitir nesta frequência ou em ... KHz (ou ... MHz) (com emissão do tipo ...)?
do tipo ...),
QSX Quer escutar a ... (indicativo de chamada) em ... KHz ( ou ... MHz)? Estou escutando a ... (indicativo de chamada) em ... KHz ( ou ... MHz)?
QSY Devo transmitir em outra frequência? Transmita em outra frequência ou em... KHz (ou... MHz).
QSZ Tenho que transmitir cada palavra ou grupo mais de uma vez? Transmita cada palavra ou grupo duas vezes (ou ... vezes).
QTA Devo cancelar o mensagem número ...? Cancele a mensagem número... .
Eu não concordo com sua contagem de palavras; vou pedir a primeiras
QTB Concorda com minha contagem de palavras?
letras ou dígito de cada palavra ou grupo.
QTC Quantos recados para transmitir? Tenho... Recado transmitir (ou para ...).
... (identificação) recolheu:

QTD O que recolheu o barca ou a aeronave de salvamento? 1. ... (número) sobreviventes.


2. ... restos de naufrágio.
3. ... (número) de cadáveres
Sua orientação verdadeira com relação a mim é... grau as... Horas ou
Qual a minha orientação com relação a você? ou
QTE A orientação verdadeira de ...(indicativo de chamada) com relação a ...
Qual a minha orientação com relação a ... (indicativo de chamada)
(indicativo de chamada) era de... Grau as ... Horas.
A posição de sua estação de acordo com as orientações tomadas pelas
Quer indicar a posição de minha estação de acordo com as orientações tomadas pelas
QTF estações radiogoniométricas que, eu controlo era ... latitude, ... Longitude,
estações refio goniométricas que você controla?
(ou outra indicação de posição) tipo... às ... Horas.
Quer transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de Vou transmitir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo
chamada (repetindo... vezes) em kHz (ou ...MHz)? de chamada (repetindo... vezes) em KHz (ou ...MHz).
QTG
Quer pedir dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de chamada Pedi dois traços de 10 segundos cada, seguidos de seu indicativo de
(repetindo... vezes) em KHz (ou ...MHz)? chamada (repetindo... vezes) em KHz (ou ...MHz).
Qual é seu local endereço posição em latitude e longitude (ou de acordo com qualquer Meu local de endereço posição é ... de latitude, ... de longitude(ou de
QTH
outra indicação)? acorde com qualquer outra indicação).
QTI Qual é o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... graus.
Minha velocidade é de ... nós (ou quilômetros por horas, ou milhas por
Qual a sua velocidade (refere-se à velocidade de um navio ou aeronave com relação à
QTJ hora). (indique a velocidade de um navio ou aeronave através da água ou
água ou ar, respectivamente).
ar, respectivamente).
A velocidade de minha aeronave com relação à superfície terrestre ér ... nós
QTK Qual a velocidade de sua aeronave com relação à superfície terrestre?
(ou quilômetros por horas, ou milhas terrestres por hora).
QTL Qual o seu rumo VERDADEIRO? Meu rumo VERDADEIRO é ... Graus.
QTM Qual é o seu rumo MAGNÉTICO? Meu rumo MAGNÉTICO é... Graus.
QTN A que horas saiu de... (lugar)? Saí de... (lugar) às... Horas.
Vou comunicar-me com sua estação por meio de código internacional de
QTO Pode comunicar-se com minha estação por meio de código internacional de sinais?
sinais.
QTR Qual é a hora certa? A hora certa é... Horas.
Quer transmitir seu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua frequência Vou transmitir meu indicativo de chamada para sintonizar ou para que sua
QTS
possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... KHz (ou MHz)? frequência possa ser medida agora (ou às ... horas) em ... KHz (ou MHz).
QTT O sinal de identificação que segue se sobrepõe à outra emissão.
QTU Qual é o horário de funcionamento de sua estação? O horário de funcionamento da minha estação é ... horas.
Faça escuta por você na frequência de ... KHz (ou ... MHz) das ... às ...
QTV Devo fazer escuta por você na frequência de ... KHz (ou ... MHz) das ... às ... Horas?
horas.
QTW Como se encontra o sobrevivente? Os sobreviventes se encontras em ... condições e precisam urgentemente ...

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QTX Quer manter sua estação aberta para nova comunicação comigo até que eu o avise(ou
até às... horas)?

Vou manter minha estação aberta para nova comunicação com você até que
me avise (ou até ás ... horas)
Estou seguindo para o lugar do acidente e espero chegar às ... Horas em ...
QTY Você está seguindo para o lugar do acidente? Caso afirmativo, quando espera chegar?
(data).

QTZ Você continua a busca? Continuo a busca de ... (aeronave, navio, dispositivo de
salvamento, sobreviventes ou destroços).
QUA Tem notícias de ... (indicativo de chamada)? Envio notícias de ...(indicativo de chamada).
Pode dar-me na seguinte ordem, informações sobre: a direção em graus
VERDADEIROS e velocidade do vento na superfície; visibilidade; condições Envio informações solicitadas: (As unidades usadas para velocidade e
QUB
meteorológicas atuais; quantidade, tipo e altura das nuvens sobre a superfície em ... distâncias devem ser indicadas).
(lugar de observação)?
Qual é o número (ou outra estação) da última mensagem qe você recebeu de mim ou de O número (ou outra estação) da última mensagem recebida de você ou de ...
QUC
... (indicativo de chamada)? (indicativo de chamada) é ... .
Recebeu o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da estação Recebi o sinal de urgência transmitido por ... (indicativo de chamada da
QUD
móvel)? estação móvel) às ... horas.
Pode usar telefonia tem ... (idioma) por meio de intérprete, se possível, em qualquer
QUE Posso usar telefonia em ... (idioma) em... KHz (ou ... MHz).
frequência?
Recebeu o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da estação Recebi o sinal de perigo transmitido por ... (indicativo de chamada da
QUF
móvel)? estação móvel)?
QUH Quer dar-me a pressão barométrica atual ao nível do mar? A pressão barométrica atual ao nível do mar é ...(unidades).
QUI Suas luzes de navegação estão acesas? Minhas luzes de navegação estão acesas
QUJ Quer indicar o rumo VERDADEIRO para chegar a você (ou ...)? O rumo VERDADEIRO para me alcançar (ou ...) ... graus às ... horas.
QUK Pode me informar as condições do mar observada em ... (lugar ou coordenadas)? O mar em ... (lugar ou coordenadas) está ... .
QUL Pode me informar as vagas observadas em ... (lugar ou coordenadas)? As vagas em ... (lugar ou coordenadas) são ... .
QUM Posso recomeçar tráfego normal? Pode começar tráfego normal.
Solicito às embarcações que se encontram em minhas proximidades imediatas ou (nas
QUN proximidades de ... latitude e ... longitude) ou (nas proximidades de ... ) favor indicar Minha posição, rumo VERDADEIRO e velocidade são ... .
rumo VERDADEIRO e velocidade.
Devo efetuar busca de: Efetue busca de:
1. Aeronave 1. Aeronave
QUO 2. Navio 2. Navio
3. Embarcação de salvamento nas proximidades de ... Latitude, ... Longitude 3. Embarcação de salvamento nas proximidades de ... latitude, ...
(ou de acordo com qualquer outra indicação) ? longitude (ou de acordo com qualquer outra indicação).
Quer indicar sua posição por meio de: Estou indicando minha posição por meio de:
1. Refletores 1. Refletores
QUP
2. Rastro de fumaça 2. Rastro de fumaça
3. Sinais pirotécnicos? 3. Sinais pirotécnicos?
Devo orientar meu refletor quase verticalmente para uma nuvem, piscando se possível Por favor, orientar seu refletor quase verticalmente para uma nuvem,
QUQ e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o vento e sobre a água (ou solo) para piscando se possível e, caso aviste sua aeronave, dirigir o facho contra o
facilitar seu pouso? vento e sobre a água (ou solo) para facilitar meu pouso.

Os sobreviventes: Os sobreviventes:
1. Receberam equipamentos salva-vidas? 1. Receberam equipamentos salva-vidas?
QUR
2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento? 2. Foram recolhidos por embarcação de salvamento?
3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra? 3. Foram encontrados por grupo de salvamento de terra.
Avistei:
1. Sobreviventes na água;
QUS Você avistou sobreviventes ou destroços? Em caso afirmativo, em que posição? 2. Sobreviventes em balsas;
3. Destroços na latitude..., longitude ... (ou de acordo com
qualquer outra informação).
A posição do acidente está marcada por:
1. Balsa flamígena ou fumígena;
QUT Foi marcado o local do acidente? 2. Boia;
3. Produto corante;
4. ... (especificar qualquer outro sinal)

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QUU Devo dirigir o navio ou aeronave para minha posição?

Dirija o navio ou aeronave (indicativo de chamada)?


1. Para sua posição transmitindo seu indicativo de chamada e
traços longos em ... KHz (ou ... MHz);
2. Transmitindo em ... KHz (ou MHz) o rumo verdadeiro para
chegar a você.
QUW Você está na área de busca designada como ... nome da zona ou latitude e longitude) ? Estou na área de busca (designação).
A posição da embarcação de salvamento foi marcada às ... horas por:
1. baliza flamígena;
QUY Foi marcada a posição da embarcação de salvamento? 2. bóia;
3. produto corante;
4. ...(especificar qualquer outro sinal).

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TERMOS TÉCNICOS EM URGENCIA E EMERGENCIA

A
Abdução.....afastamento de um membro do eixo do corpo.
Ablepsia.....cegueira.
Abrasão.....esfoladura, arranhão.
Abscesso.....coleção de pus externa ou internamente.
Absorção.....penetração de liquido pela pele ou mucosa.
Abstinência.....contenção, ato de evitar.
Acesso.....repetição periódica de um fenômeno patológico.
Acinésia.....impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.
Acinesia.....lentidão dos movimentos ou paralisia parcial.
Acne.....doença inflamatória das glândulas sebáceas.
Acromia.....falta de melanina, falta de pigmentação "albinismo".
Adenosa.....tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela.
Adiposo.....gordura.
Adução.....mover para o centro ou para a linha mediana.
Afagia.....impossibilidade de deglutir.
Afasia.....impossibilidade de falar ou entender a palavra falada.
Afebril.....sem febre, apirético.
Afluxo.....vinda para determinado lugar.
Afonia.....perda mais ou menos acentuada da voz.
Agrafia.....não consegue escrever.
Algia.....dor em geral.
Algidez.....resfriamento das extremidades.
Algido.....frio.
Alopécia.....é a queda total ou parcial dos cabelos.
Alopecia.....queda total ou parcial dos cabelos e pelos.
Aloplastia.....(prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho.
Alucinação.....percepção de um objeto, que na realidade não existe.
Ambidestro.....habilidade de usar as duas mãos.
Ambliopia.....diminuição da acuidade visual.
Amenorréia.....falta de menstruação.
Analgesia.....abolição da sensibilidade á dor.
Anasarca.....edema generalizado.
Ancilose.....imobilidade de uma articulação.
Anemia.....é a diminuição dos números de hemácias.
Anfiantrose.....articulação que se movimenta muito pouco
Aniridia.....ausência ou falha da íris.
Anisocoria.....desigualdade de diâmetro das pupilas.
Anodontia.....ausência congênita ou adquirida dos dentes.

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Anorexia.....falta de apetite, inapetência.
Anorexia.....perda do apetite.
Anosmia.....diminuição ou perda completa do olfato.
Anoxia.....falta de oxigênio nos tecidos.
Anterior.....a parte da frente.
Anuperineal.....região referente ao anus e períneo
Anúria.....ausência da eliminação urinaria
Ânus.......orifício de saída retal.
Apático.....sem vontade ou interesse para efetuar esforço físico ou mental.
Apnéia.......parada dos movimentos respiratórios.
Aptialismo.....deficiência ou ausência de saliva.
Ascite.....edema localizado na cavidade peritonial com acúmulo de liquido.
Asfixia.......sufocação, dificuldade da passagem do ar.
Astasia.....incapacidade de permanecer em pé, por falta de coordenação motora.
Astenia.....fraqueza, cansaço.
Ataxia.....não coordena os músculos e a locomoção.
Atresia.....ausência ou fechamento de um orifício natural.
Atrofia.....diminuição do tamanho ou peso natural de um órgão ou tecido.
Auricular.....referente a orelha.
Azia.....sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.

B
Balanite...inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite.....inflamação da glande e do prepúcio.
Bandagem.....enfaixe.
Benigno.....que não ameaça a saúde nem á vida. Não maligno, como certos tumores, inócuo.
Bilioso... referente á bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile.
Biópsia.....extirpação de um fragmento de tecido vivo com finalidade diagnóstico.
Blefarite.....inflamação das pálpebras.
Blenofitalmia.....secreção mucosa nos olhos.
Blenúria.....presença de muco na urina.
Bócio.....hiperplasia da glândula tireóide.
Borra de café.....aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue.
Bradicardia.....diminuição dos batimentos cardíacos.
Bradipnéia.....movimento respiratório abaixo do normal.
Braquialgia.....dor no braço.
Bucal.....oral, referente a boca.
Bursite.....inflamação da bolsa sinovial.

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C
Cãibra.....contração muscular, espasmódica e dolorosa.
Calafrio.....contrações involuntárias das musculatura esquelética com tremores e bater dos dentes.
Caquexia.....desnutrição adiantada, emagrecimento severo.
Cefaleia.....dor de cabeça.
Cianose......coloração azulada por falta de oxigênio.
Cianótico....com cianose.
Cirrose.....fibrose com destruição do tecido.
Cistite.....inflamação da bexiga.
Cistocéle.....hérnia de bexiga.
Cistostomia.....abertura de comunicação da bexiga com o exterior.
Claudicação.....fraqueza momentânea de um membro.
Cloasma.....manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante.
Colecistectomia.....remoção da vesícula biliar.
Colecistite.....inflamação da vesícula biliar.
Cólica.....dor espasmódica.
Colúria......presença de bilirrubina ou bílis na urina.
Coma.....estado de inconsciência
Congênito..... Doença herdada no nascimento.
Constipação.....não evacua normalmente.
Constipação....retenção de fezes ou evacuações insuficientes.
Contaminação.....presença de micróbios vivos.
Contratura.....rigidez muscular.
Convalescença.....caminha para o restabelecimento.
Convulsão.....contrações violentas involuntárias do músculo, agitação desordenada.
Cordialgia.....dor no coração.
Costal.....relativo as costelas.
Curativo compressivo.....curativos nas feridas que sangram.
Curativo frouxo.....curativo em feridas que supuram.
Curativo seco.....feito apenas com gaze.
Curativo úmido.....quando há aplicação de medicamentos líquidos ou úmidos.
Cutâneo.....referente a pele.
Cútis.....derma.

D
Debilidade.....fraqueza, falta de forças.
Debridamento..... Limpeza de um tecido do infectado ou necrótico de um ferimento.
Decúbito.....posição deitada.
Deltoide.....músculo do braço em forma de "D", onde se aplicam injeções intramuscular.
Dermatite.....inflamação da pele.
Dermatose.....doenças da pele.
Desidratação.....diminuição anormal dos tecidos do organismo
Desidratação.....perda exagerada de liquido no organismo.
Desmaio.....Lipotímia, ligeira perda dos sentidos.

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Diaforese.....sudorese excessiva.
Diarréia.....evacuações frequentes e liquidas.
Diplopia.....visão dupla.
Disfagia.....dificuldade de deglutir.
Disfonia.....distúrbio na voz.
Dismenorréia.....menstruação difícil e dolorosa.
Dispnéia.....falta de ar, dificuldade para respirar.
Disseminado.....espalhado.
Distensão.....estiramento de alguma fibra muscular.
Distrofia.....perturbação da nutrição.
Disúria.....micção difícil e dolorosa.
Diurese.....secreção urinaria, volume coletado.

E
Edema.....retenção ou acúmulo de líquidos no tecido celular
Enteralgia.....dor intestinal.
Entérico.....relativo ao intestino.
Enurese.....incontinência urinaria noturna.
Enxaqueca.....dor de cabeça unilateral.
Epigastralgia.....dor no epigástrio.
Epigástrio.....porção média e superior do abdômen
Episiorrafia.....sutura no períneo.
Episiorragia.....hemorragia perineal.
Episiotomia.....incisão lateral do orifício vulvar para facilitar o parto.
Epistaxe.....hemorragia nasal.
Equimose.....extravasamento de sangue por baixo dos tecidos "manchas escuras ou avermelhadas".
Eritema.....vermelhidão na pele.
Eructação.....emissão de gases estomacais pela boca, arroto.
Erupção na pele.....avermelhamento da pele com vesículas.
Erupção.....lesão, amarela ou enegrecida que se forma nas queimaduras ou feridas infectadas.
Erupção.....lesões visíveis na pele. .
Escara de decúbito.....úlcera perfurante em região de proeminências ósseas.
Esclerodermia.....afecção cutânea com endurecimento da pele.
Esclerose.....endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido conjuntivo. Alteração de
tecidos ou órgãos caracterizados pela formação de tecidos fibroso, endurecimento dos vasos ou perda de
elasticidade.
Escoriações.....abrasão, erosão, perda superficial dos tecidos.
Escótomo cintilante.....pontos luminosos no campo visual, na hipertensão arterial.
Escótomo.....ponto cego no campo visual.
Escrotal.....relativo ao escroto.
Escrotite.....inflamação do escroto.
Escroto.....saco de pele suspenso na região do períneo e que aloja os testículos e os epidídimos.

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Escrotocele.....hérnia do escroto.
Esfacelo.....necrose, gangrena
Esfenoidal.....referente ao esfenóide.
Esfenóide.....osso situado no centro do assoalho do crânio
Esfíngico.....relativo ao pulso.
Esfigmocardiógrafo.....aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso e do coração.
Esfigmomanômetro.....aparelho para verificar a pressão arterial.
Esfíncter.....músculo circular que constrói o orifício de um órgão.
Esfíncteroplastia.....reparação cirúrgica de um esfíncter.
Esfregaço.....material espalhado numa lâmina de vidro para exame.
Esmalte.....camada externa dos dentes.
Esmegma.....secreção caseosa em redor do prepúcio ou dos pequenos lábios.
Esofagismo.....espasmo do esôfago.
Esôfago.....tubo longo situado atrás da traquéia e pelo qual caminham os alimentos para irem ao estômago. .
Espasmo.....contrações involuntárias, violenta e repentina de um músculo ou grupo de músculo; pode acometer
as vísceras ocas como estômago e os intestinos.
Especulo.....instrumento para examinar o interior de cavidades como a vagina, reto, ouvido.
Espermatite.....inflamação do canal deferente.
Espermatocistite.....inflamação da vesícula seminal.
Espermatorréia.....incontinência de esperma.
Espermatúria.....presença de esperma na urina.
Espermicida.....que destrói o espermatozoide.
Espirômetro.....aparelho que mede a capacidade respiratória dos pulmões.
Esplenoctomia.....extirpação do baço.
Esplenomegalia......aumento do volume do baço.
Espondilalgia.....dor nas vértebras.
Espondilartrite.....inflamação das articulações vertebrais.
Espondilite.....inflamação de uma ou mais vértebras.
Espirometria.....medida da capacidade respiratório dos pulmões.
Esqueleto.....o arcabouço ósseo do corpo.
Estado de mal asmático.....ataque severo de asma, que dura mais de 24 horas e quase impede a respiração.
Estado epilético.....uma sucessão de ataques epiléticos graves.
Estafilococemia.....presença de estafilococos no sangue.
Estafilococos.....bactérias em forma d
Estase intestinal.....demora excessiva das fezes no intestino.
Estase....estagnação de uma liquido anteriormente circulante.
Esteatoma.....lipoma, tumor de tecido gorduroso.
Esteatorréia.....evacuação de fezes descoradas, contendo muita gordura.
Esteatose.....degeneração gordurosa, estreitamento.
Estéril.....incapaz de conceber ou de fecundar - em cirurgia livre de qualquer micróbio.

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Esternal.....relativo ao osso externo.
Esternalgia.....dor no esterno.
Esterno.....o osso chato do peito.
Estertor....ruído respiratório que não se ouve á auscultação no estado de saúde.Sua existência indica um estado
mórbido.
Estertorosa.....respiração ruidosa.
Estetoscópio.....aparelho para escuta, ampliando os sons dos órgão respiratórios ou circulatórios.
Estômago.....a porção dilatada do canal digestivo aonde vão ter alimentos que passam pelo esôfago.
Estomatite.....inflamação da boca.
Estomatorragia.....hemorragia da boca.
Estrabismo.....falta de orientação dos eixos visuais para o objeto, devido a falta de coordenação dos músculos
motores oculares.
Estreptococo.....gênero de bactéria gram-positiva que se apresentam em forma de cadeia ou rosário.
Estrias.....cicatrizes na pele do abdômen ou da cocha, pela dilatação das fibras na gestação ou parto.
Estupor.....inconsciência total ou parcial, mutismo sem perda da percepção sensorial.
Etilismo.....vício do uso de bebidas alcoólicas, intoxicação crônica pelo álcool etílico.
Etilista.....alcoólatra.
Etiologia.....estudos das causas da doença.
Euforia.....sensação de bem estar.
Eupnéia......respiração normal.
Eutanásia.....morte tranquila, facilitando da morte nos casos incuráveis. É proibida.
pela ética médica e pela lei.
Evisceração.....saída das vísceras de sua situação normal.
Exacerbação.....agravação dos sintomas.
Exantema.....erupção da pele.
Excisão.....corte ou retirada de um órgão ou parte dele.
Excitabilidade.....capacidade de reagir a um estimulo.
Excreta.....os resíduos eliminados do corpo.
Exftalmia.....projeção dos olhos para fora.
Exodontia.....extração de dentes.
Exostose.....projeção óssea para fora da superfície do corpo.
Expectoração.....expelir secreção pulmonar "escarro".
Expectorante.....medicamento que promove a expulsão de catarro e mucosidade da traquéia e brônquios.
Exsudato.....substância liquida eliminada patologicamente.

F
Fadiga.....cansaço, esgotamento.
Faringectomia.....ablação cirúrgica da faringe.
Faringite.....inflamação da faringe.
Faringoplegia.....paralisia dos músculos da faringe.
Faringotomia.....incisão da faringe.
Fastígio.....o ponto máximo da febre.
Fatal.....causador de morte, desastroso.
Febre intermitente.....alternativas de febre e temperatura normal.
Febre recorrente.....alguns dias com febre, seguidos de outros sem febre e novamente outros com febre.

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Febre remitente.....febre que apresenta melhoras ou diminuição, mas sem chegar a desaparecer.
Febrícula.....febre pouco elevada e passageira.
Fêmur.....osso da coxa, é o maior osso do corpo.
Fenestrado.....com aberturas ou janelas.
Feocromocitoma.....tumor das glândulas supra-renais, que produz elevação da pressão arterial.
Ferida cirúrgica.....a incisão cirúrgica asséptica.
Ferida incisiva.....corte.
Ferida infectada.....aquela em que há micróbios.
Ferida lacerada.....quando há arrancamento ou laceração dos tecidos.
Ferida perfurada.....ferida produzida pela penetração de objeto perfurante.
Ferida séptica.....ferida infectada.
Fétido.....mal cheiro.
Feto.....o produto da concepção a partir do 4º mês de vida intrauterina.
Fibrilação.....tremor muscular, a fibrilação cardíaca é mortal.
Fíbula.....outro nome do osso rótula(joelho).
Filiforme.....em forma de fio.
Filopressão.....compressão de uma vaso sanguíneo por um fio.
Fimatose.....tuberculose.
Fimose.....estreitamento do orifício do prepúcio, este não pode ser puxado para traz.
Fisiologia.....estudo das funções do organismo.
Fissura do ânus.....pequena fenda ulcerada na mucosa do ânus.
Fissura.....fenda.
Fistula.....canal em forma de tubo e que normalmente não existe no organismo.
Flácido.....mole, caído.
Flambagem.....ato de imergir o objeto em álcool e deitar fogo.
Flato.....ar ou gases no intestino.
Flatulência.....distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gazes.]
Flebite.....inflamação de uma veia.
Fleborrexe.....ruptura de uma veia.
Flebosclerose.....esclerose das veias.
Flebotomia.....incisão de uma veia, venosecção.
Flictema.....levantamento da epiderme, formando pequenas bolhas.
Flictema.....vesícula, pequena bolha cheia de liquido.
Flogístico.....inflamatório.
Flogose.....inflamação.
Fobia.....temor mórbido, sem motivo.
Foco.....sede principal de uma doença.
Foliculite.....inflamação de folículos.
Fontanela.....ou "moleira", parte não ossificada dos ossos do crânio em crianças até 10 á 12 meses.
Forame....orifício, abertura.
Fórceps obstétrico.....fórceps para aprender o feto e apressar ou facilitar o parto.
Fratura cominutiva.....fratura em que o osso de divide em mais de dois fragmentos.
Fratura espontânea..fratura óssea por rarefação(osteoporose) ou por outra doença óssea.
Fratura exposta.....fratura com ruptura da pele e tecidos.

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Fratura.....divisão de ossos.
Frenalgia.....dor no diafragma.
Frontal.....osso da frente no crânio.
Fulminante.....de marcha rápida e fatal.
Fungicida.....que mata os fungos.
Furúnculo.....infecção e inflamação de um folículo piloso.
Furunculose.....aparecimento de vários furúnculos.

G
Gânglio linfático.....é um nódulo ou um aglomerado de tecidos linfoide, dividido em compartimentos por um
tecido fibroso.
Gangliomite..... Inflamação do gânglio.
Gangrena de raynound.....gangrena simétrica das extremidades.
Gangrena.....necrose maciça dos tecidos devido á falta de irrigação sanguínea.
Garrote.....curativo compressivo para deter hemorragia, faz-se com um torniquete , é preciso afrouxar a cada
hora, para evitar isquemia e gangrena.
Gastralgia.....dor de estômago.
Gastrectomia.....excisão de parte do estomago em casos de úlcera, câncer...
Gastrite.....inflamação do estomago.
Gastroduodenite.....inflamação do estomago e do duodeno.
Gastroenterite.....inflamação simultânea do estomago e do intestino.
Gastro-hepatico.....relativo ao estomago e ao fígado. .
Gastroptose.....prolapso do estomago.
Gastrorrafia.....sutura do estomago.
Gastrorragia.....hemorragia pelo estomago.
Genitália.....os órgãos genitais.
Genoplástia.....cirurgia plástica da bochecha.
Geriatria.....estudo das doenças dos velhos.
Germicida.....que mata os germes.
Glândula.....órgão que segrega um produto específico.
Glicosúria.....presença de açúcar na urina normalmente isto não deve ocorrer.
Glomerulite.....inflamação dos glomérulos do rim.
Glossite.....inflamação da língua.
Glúteo.....referente ás nádegas.

H
Hálito diabético.....hálito adocicado, cheiro de maça estragada.
Halitose.....mau hálito.
Hallux.....dedo grande do pé.
Hematêmese.....vomito com sangue.
Hematoma.....extravasamento de sangue fora da veia.

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Hematúria......presença de sangue na urina.
Hemeralopia.....cegueira diurna, diminuição da visão á luz do dia.
Hemianalgesia.....analgesia de um lado ou de uma metade do corpo.
Hemicrânea.....enxaqueca, dor ( em metade do crâneo).
Hemiparesia.....fraqueza muscular em um lado do corpo.
Hemiplegia.....paralisia de metade do corpo.
Hemocultura.....cultura de sangue através de técnicas laboratoriais.
Hemodiálise.....extração de substâncias tóxicas contidas em excesso no sangue mediante difusão através de uma
membrana semipermeável.
Hemofílico.....doença congênita na qual a pessoa esta sujeita a hemorragias frequentes, por deficiência. de
coagulação.
Hemoftalmia.....hemorragia no olho.
Hemoglobina.....pigmentos de glóbulos vermelhos, destinados a fixar o oxigênio do ar e levá-los aos tecidos.
Hemólise.....destruição dos glóbulos vermelhos do sangue.
Hemoptise.....hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue.
Hemorragia.....sangramento, escape do sangue dos vasos sanguíneos.
Hemostasia.....processo para conter a hemorragia, coagulação do sangue.
Hemotórax.....coleção de sangue, na cavidade pleural.
Hepatite.....inflamação do fígado.
Hepatoesplenomegalia.....aumento do volume do fígado e do baço.
Hepatomegalia.....aumento do volume do fígado.
Heteroinfecção.....infecção por germes vindo do exterior.
Hidrocefalia.....aumento anormal da quantidade de líquidos na cavidade craniana.
Hiperalgesia.....excesso de sensibilidade á dor.
Hiperalgesia.....sensibilidade exagerada á dor.
Hipercalcemia.....quantidade excessiva de cálcio no sangue.
Hipercapnia.....excesso de gás carbônico no sangue.
Hiperglicemia.....excesso de glicose no sangue.
Hiperpirexia.....febre muito alta, acima de 40 graus c.
Hipertensão.....aumento da pressão arterial.
Hipoestesia.....diminuição da sensibilidade.
Hipofixia.....falta de oxigênio.
Hipotensão....baixa pressão arterial.
Hipotonia.....tonicidade muscular diminuída.

I
I.A.M.....infarto agudo do miocárdio.
I.C.A.....isquemia coronária aguda.
Icterícia.....coloração amarelada da pele e mucosa.
Inapetência.....falta de apetite, anorexia.
Indolor.....sem dor.
Ingestão.....ato de engolir, alimentos ou outras substancias.

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Inguinal.....relativo á virilha.
Insônia.....falta de sono, impossibilidade de dormir.
Intra.....dentro.
Intranasal.....dentro da cavidade nasal.
Intra-ósseo.....dentro do osso.
Involução.....volta, regressão.
Isquemia.....insuficiência local de sangue.
Isquialgia.....dor no quadril.

J
Jejuno.....a segunda porção do intestino delgado.
Jejunostomia.....ligação cirúrgica do jejuno ao abdômen, formando uma abertura artificial.
Jugular.....referente ao pescoço.

L
Laparoscópio.....endoscópio para exame da cavidade abdominal.
Laparotomia.....incisão do abdômen.
Lipotímia.....desmaio ligeiro com perda dos sentidos
Litotomia.....abertura da bexiga para retirada de cálculos.
Luxação....separação das superfícies óssea de uma articulação.---

M
Mácula.....mancha rósea na pele, sem elevação.Com elevação é Pápula.
Marca passo.....aparelho elétrico(a pilha) que se implanta perto do coração para regular os impulsos destes,
quando o nódulo sinoventricular não funciona normalmente.
Melena.....fezes escuras e brilhantes, com presenças de sangue.
Menarca.....primeira menstruação
Miastemia.....fraqueza muscular.
Micção.....expulsão de urina da bexiga pela uretra.
Midríase.....dilatação da pupila.
Miose.....contração da pupila.

N
Náuseas.....desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
Necrose.....morte dos tecidos localizados, de uma região do corpo.
Neurastemia.....esgotamento nervoso, depressão, cansaço facial.
Nictúria.....micção frequente á noite.

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O
Obstipação.....constipação rebelde, prisão de ventre.
Oligúria.....diminuição da quantidade de urina.
Ortopnéia.....acentuada falta de ar em decúbito dorsal.

- P
P.A.....pressão arterial.
Palpitação.....batimento rápido do coração despertando sensação da existência deste órgão.
Paralisia.....diminuição ou desaparecimento da sensibilidade e movimentos.
Paresia.....paralisia incompleta.
Parestesia .....alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais.
Patela.....rótulo, osso do joelho.
Pélvis ou Pelve.....bacia óssea, constituída pelos ossos ilíaco e sacro.
Pirose.....sensação de ardência do estômago á garganta.
Piúria.....presença de pus na urina.
Polipnéia.....respiração rápida e ofegante.
Poliúria.....excessiva eliminação urinaria.
Posição de fowler.....posição semi sentada que se obtém com cama articulada ou com auxilio de travesseiros.
Posição de trendelemburg.....com os „pés em nível mais alto que a cabeça.
Proctorralgia.....hemorragia retal.
Prolapso.....queda de órgãos ou víscera ou desvio de sua posição natural devido ao afrouxamento físico.
Prostração.....exaustão, grande estafa.
Prurido.....coceira intensa.
Ptialismo.....hipersecreção salivar.
Ptose.....perda da posição original ou queda de um órgão interno.
Pulso cheio.....o que da a sensação de artéria cheia.
Pulso filiforme.....pulso mole e muito pequeno.
Pulso intermitente.....pulso em que algumas pulsações não são percebidas pela mão que o apalpa.
Pus icoroso.....pus ralo.
Pústula.....vesícula cheia de pus.

Q
Quadriplegia.....paralisia das duas pernas e dos dois braços.
Queilose.....afecção dos lábios e dos ângulos da boca.
Quelóide.....excesso de tecido conjuntivo na cicatriz, que fica exuberante.

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R
Rádio.....o osso externo do antebraço.
Redução.....colocação dos fragmentos ósseos na posição normal.
Reflexo.....contração muscular, resposta involuntária a um estimulo. .
Rinorragia.....hemorragia nasal.
Rinorréia.....coriza, descarga mucosa pelo nariz.

S
Safenas.....nome de duas grandes veias do membro inferior.
Secreção.....produto de uma glândula.
Sialorréia.....salivação excessiva.
Sibilante.....semelhante á assobio.
Sublingual.....abaixo da língua, é uma das vias de administração de medicamentos.
Supuração.....formação de pus.

T
Talalgia.....dor no calcanhar.
Taquicardia.....aceleração dos batimentos cardíacos. O normal é entre 72 e 80.De 200 em diante o pulso se torna
incontável.
Taquipnéia.....aumento de frequência dos movimentos respiratórios.
Taquipnéia.....movimentos respiratórios acelerados.
Tarso.....tornozelo.
Tenalgia.....dor no tendão.
Tetraplegia.....paralisia dos quatros membros.

U
Úlcera varicosa.....ulceração da parte inferior da perna devido a redução no suprimento do sangue.
Úlcera.....necrose gradual do tecido, com perda de substância.
Ureteralgia.....dor no ureter.
Uretralgia.....dor na uretra. .
Urticária.....erupção eritematosa da pele com prurido.

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V
Vasoconstrição.....contração dos vasos com estreitamento de seu cana ou luz.
Vasodilatação.....dilatação dos vasos sanguíneos.
Vertigem.....distúrbio neuro vegetativo, tontura.
Vesículas.....bolhas.

X
Xerodérmia.....secura da pele.

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PARA REFLETIR

“A ciência consiste em saber. Em crer que se sabe, reside a ignorância.”

Hipócrates

Somos gente cuidando de gente

O APH não é receita de bolo

A vítima não pede para ser vítima, mas o socorrista pede para ser

Todo profissional do SAMU, deveria precisar do serviço ao menos um a vez

Para dar mais valor a humanização do atendimento e ao tempo resposta

A dor é única pessoal e intransferível

O conhecimento técnico cientifico é seu; mas a dor é da vítima, ouça-a

A esperança no trabalho do socorrista, por vezes, é o resta a vítima.

A credibilidade do socorrista esta no seu conhecimento e na sua postura ética e profissional.

Saber o que fazer faz a diferença, em uma emergência.

Ser rigoroso na avaliação da vítima, implica em não banalizar sua dor e sofrimento

O suporte básico bem feito traz um suporte avançado bem sucedido

O que põe em risco a decisão técnica é a falta de controle emocional

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BIBLIOGRAFIA

MANUAL DE SOCORRO DE EMERGÊNCIA – Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Editora
Atheneu, 2000;
SUPORTE BÁSICO E AVANÇADO DE VIDA NO TRAUMA. Mário Mantovani Oliveira e Colaboradores . Editora
Atheneu, 2007;

AMIL – EMERGÊNCIA – Condutas médicas e transportes


SOCORROS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA (The committee on allied heallth – American Academy of Orthopedic
Surgeons), traduzido por LÍS ARAÚJO ZIN, 1988;

MANUAL PARA INSTRUTORES DE SOCORRISTAS – liga das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho,
2ª edição, Brasília, Secretaria Nacional de Assistência à Saúde, 1990.

TRAUMA: Atendimento Pré-Hospitalar. São Paulo. Beatriz Ferreira Monteiro Oliveira e Colaboradores 2ª Edição - Editora
Atheneu, 2007;

MANOBRAS AVANÇADAS DE SUPORTE AO TRAUMA E EMERGÊNCIAS CLÍNICAS, 4ª edição, São Paulo, 1999;

ASPECTOS JURÍDICOS DOS PROCEDIMENTOS DO COMANDANTE DE OPERAÇÕES BM: DOUTRINA E


JURISPRUDÊNCIA – Tese defendida no Curso de Aperfeiçoamento de oficiais (CAO I / 99), do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro. 1999;

CURSO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL PARA ENFERMEIROS. Secretaria Estadual de saúde. São
Paulo. 2003.

CONSTITUIÇÃO FEDERATIVA DO BRASIL -Legislação de 1988 -www.senado.gov.br/legislacao/const/

PORTARIA GM-MS nº 2048, de 05-11-2002


www.saude.mg.gov.br/atos_normativos/.../portaria_2048_B.pdf

PORTARIA Nº 1864 - Ministério da Saúde


Dtr 2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2003/GM/GM-1864.htm

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (BR). Norma regulamentadora - NR 32: Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde. Disponível em: <htttp://www.mte.gov.br/legislação/normas_regulamentadoras/nr_32.asp>(13 Jul. 2011).

RESOLUÇÃO CFM N° 1529/98, normalização da atividade médica na área da urgência e emergência na sua fase pré-
hospitalar.

PORTARIA GM/MS Nº1864 DE 13/02/2004;

CÓDIGO INTERNACIONAL Q - Pt.wikipedia.org/wiki.

DECLARAÇÃO DE LISBOA - Dispõe sobre a Ética da ... - BVS Ministério da Saúde


bvsms.saude.gov.br/.../declaracao_lisboa_etica_urgencia_medica.pdf (1990).

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