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Livro Eletrônico

Aula 00 (Profa. Regina Barros)

Urgência e Emergência p/ Concursos de Enfermagem


Professor: Poly Aparecida, Regina Barros
Urgência e Emergência-Enfermeiro
Teoria e exercícios comentados
Prof. Regina de Souza Barros Aula 00
AULA 00: POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS, REDE
DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) E
CONCEITOS BÁSICOS

SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação do Curso 1
2. Cronograma 3
3. A Política Nacional de Atenção às Urgências. (Portaria nº 4
1.863/GM em 29 de setembro de 2003)
4. Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde. 11
(Portaria nº 1.600/GM, de 7 de julho de 2011)
5. Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência 19
e Emergência. (Portaria nº 2048, de 5 de novembro de 2002)
6. Conceitos básicos em Urgência e Emergência 54
7. Lista de exercícios 59
8. Gabarito 69
9. Referências 69

APRESENTAÇÃO DO CURSO

Olá pessoal! Sejam bem-vindos ao curso “Urgência e Emergência”! Esse é


o inicio de uma caminhada rumo ao sucesso que é a posse em um cargo
público. Nosso curso possui temas interessantes, e muito cobrados em
diversas bancas nos concursos de Enfermagem!
Meu nome é Regina de Souza Barros, sou especialista em Enfermagem
Clínica, na modalidade residência, pós graduada em Docência Superior. Iniciei
minha vida de concurseira em 2005, tendo êxito em cinco concursos nos quais
fui nomeada, empossada em quatro deles e posso garantir a melhor sensação
não é a posse, e sim o poder de escolha, que espero que você também
alcance. Atualmente, ocupando o cargo de Enfermeira na Secretaria de Saúde
do Distrito Federal com 20hs destinadas à função de Docente na Escola
Superior de Ciências da Saúde (ESCS).
A Enfermagem é uma das profissões de maior destaque no campo da
saúde. A introdução do enfermeiro no mercado de trabalho é abrangente,

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podendo atuar em todas as especialidades nos serviços do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Meus queridos alunos e futuros colegas de trabalho: organização do
estudo é essencial para esse caminho tão glorioso que é a aprovação em
concurso público, vão algumas dicas de estudo que foram o diferencial para a
minha preparação:
 Analise se o tempo de estudo está realmente produtivo. Seja
sincero com você mesmo!! Estou aprendendo ou esperando o
tempo passar! Estudar para concurso público é uma verdadeira
operação de guerra, se não estiver preparado morre no combate!
 Planeja o que vai estudar durante a semana, faça uma planilha de
modo que você visualize o tempo que tem disponível;
 Reserve um tempo adequado para descanso, lembre-se de que sua
missão é passar no seu concurso. PRESTE ATENÇÃO, TEMPO
ADEQUADO PARA DESCANSAR A MENTE E CORPO NÃO É
PARA MOCEGAR POR AÍ!!!, SÃO PEQUENAS PARADAS DE
ESTUDOS AMIGUINHOS, NÃO PERCA SEU FOCO E SUA
CONCENTRAÇÃO!!!
 No processo de aprendizagem entender é a chave mestra para
aprender e aplicar que foi aprendido. No nosso curso vamos
trabalhar com técnicas de mapas mentais, resumos, exercícios
resolvidos, pois a simples leitura de anotações de aulas, estudos
em livro específicos não são o suficientes para efetivar o
aprendizado, na maioria das vezes o tempo de estudo é perdido
porque os alunos entenderam incorretamente a informação.
 No nosso processo de ensino aprendizagem é o fazer- pensar, isto
é, estuda-se primeiramente e depois pensar, booo!!!! É claro que
é Regina!!!! Não fiquem zangados!!! Quero que vocês
desenvolvam suas percepções, pois o conteúdo de Urgência e
Emergência é extremamente prático, verifiquem sempre as
análises práticas!!!!

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Amiguinhos! Vocês já perceberam que no dia da prova parecemos uma
boiada! É essa sensação que tenho! SEJA O DIFERENCIAL, AQUELAS
CABECINHAS VÃO PARA O ABATE, MAS VOCÊ NÃO, INFELIZMENTE NÃO
HÁ MAIS ESPAÇO PARA SORTE, ESSA DÁDIVA SÓ AJUDA QUEM
ESTUDOU E FEZ BASTANTE CADEIRA-TERAPIA!!! SUCESSO E BONS
ESTUDOS.
No nosso curso, além da teoria abordando os vários tópicos, também
trarei várias questões atuais comentadas de diferentes bancas para você
praticar. Utilizarei uma linguagem mais informal, com ênfase naquilo que
realmente é cobrado nas provas.
Esse curso abordará todo o conteúdo conforme cronograma abaixo
descrito:
AULAS ASSUNTO

Aula 00 Política nacional de atenção às urgências, Rede de Atenção às


Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS), Portaria nº
2.048/2002/ GM/MS e Conceitos básicos.
Aula 01 Suporte Básico (SBV), Suporte Avançado de vida (SAV),
Atendimento ao trauma e Atuação do enfermeiro no transporte ao
paciente grave.
Aula 02 Sistema Respiratório e Cardíaco.

Aula 03 Sistema Neurológico, Renal e Agravo Metabólico.

Aula 04 Intoxicações, agressão por animal peçonhento, processo de morte e


morrer e doação de órgãos.
Aula 05 Agravos cirúrgicos, emergências obstétricas e saúde mental.

Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e
consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam
os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa
equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia
Concursos. =)

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1-Política Nacional de Atenção às Urgências

A Política Nacional de Atenção às Urgências foi criada por meio da


portaria nº 1.863/GM em 29 de setembro de 2003. Ela estabelece uma rede de
assistência regionalizada e hierarquizada, proporcionando articular os
serviços de saúde, definir fluxo e proporcionar referências resolutivas
a assistência a saúde.

Antes de existir esta política cada município e cidade se organizavam


para definir estratégias de assistência em urgência e emergência no seu
estado. Com esta portaria ficou definido no âmbito nacional, a implantação dos
serviços de atendimento móvel de urgências nos municípios de forma
regionalizada.

Em 2008, a portaria nº 2.972 de 09 de dezembro, orientou a


continuidade do Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de Urgência e
Emergência na rede do SUS. Desde então os atendimentos passaram a ter
quatro estratégias base como:

- Organização de redes;

- Humanização no atendimento aos pacientes;

- Qualificação e educação permanente dos profissionais e

-Implementação e operação da central de regulação médica de


urgência.

O desenvolvimento social e industrial brasileiro trouxe mudanças do


perfil epidemiológico de saúde no Brasil nos últimos anos, segundo dados da
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde houve uma alta
morbimortalidade relacionada às violências e acidentes de trânsito até os 40
anos e acima desta faixa uma alta morbimortalidade relacionada às doenças do
aparelho circulatório. Pensando nesta mudança de característica de saúde da

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população, o Ministério da Saúde decidiu revogar a portaria nº 1.863/GM e
Reformular a Política Nacional de Atenção às Urgências, instituindo a Rede de
Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da portaria
nº 1.600/GM, de 7 de julho de 2011.

1) EBSERH/HE-UFPEL/AOCP/2015
É correto afirmar que, conforme a Portaria GM Nº1.863, de 29 de
setembro de 2003, a Política Nacional de Atenção às Urgências deve ser
instituída a partir dos seguintes componentes fundamentais:
Adoção de estratégias promocionais de qualidade de vida, excluindo
A) as responsabilidades de toda a sociedade.
Organização da assistência, independente das redes loco-regionais
B) de atenção à saúde.
Extinção das Centrais de Regulação Médica das Urgências,
C) integradas ao Complexo Regulador da Atenção no SUS.
Capacitação e educação continuada apenas dos profissionais de
D) nível superior que atuem no atendimento às urgências.
Orientação geral segundo os princípios de humanização da
E)
atenção.

COMENTÁRIOS: A portaria de nº 1863, de 29 de setembro de 2003 elabora a


Política Nacional de Atenção às Urgências a ser implantada em todas as
unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão.
Nosso primeiro assunto foi sobre esta portaria, a qual deu início a
reorganização dos serviços em urgências. Na questão 04 estão descritos
alguns componentes com palavras opostas ao que diz a portaria. A resposta
certa é a letra E que descreve de forma íntegra o item 5 do artigo 3°. Os
outros itens estão errados por se tratar de distorções em relação a portaria.
Sublinhei o que está relacionado aos outros itens para que fique claro o erro
da questão.

Art. 3° Definir que a Política Nacional de Atenção às Urgências, de que


trata o artigo 1º desta Portaria, deve ser instituída a partir dos seguintes
componentes fundamentais:

1. Adoção de estratégias promocionais de qualidade de vida, buscando


identificar os determinantes e condicionantes das urgências e por meio
de ações transetoriais de responsabilidade pública, sem excluir as
responsabilidades de toda a sociedade;

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2. Organização de redes loco regionais de atenção integral às urgências,
enquanto elos da cadeia de manutenção da vida, tecendo-as em
seus diversos componentes:

2.a - componente Pré-Hospitalar Fixo: unidades básicas de saúde e


unidades de saúde da família, equipes de agentes comunitários de
saúde, ambulatórios especializados, serviços de diagnóstico e terapias, e
Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às Urgências, conforme
Portaria GM/MS nº 2048, de 05 de novembro de 2002.

2.b – componente Pré-Hospitalar Móvel: - SAMU - Serviço de


Atendimento Móvel de Urgências e os serviços associados de salvamento
e resgate, sob regulação médica de urgências e com número único
nacional para urgências medicas – 192;

2.c – componente Hospitalar: portas hospitalares de atenção às


urgências das unidades hospitalares gerais de tipo I e II e das unidades
hospitalares de referência tipo I, II e III, bem como toda a gama de
leitos de internação, passando pelos leitos gerais e especializados de
retaguarda, de longa permanência e os de terapia semi-intensiva e
intensiva, mesmo que esses leitos estejam situados em unidades
hospitalares que atuem sem porta aberta às urgências;

2.d – componente Pós-Hospitalar: modalidades de Atenção Domiciliar,


Hospitais-Dia e Projetos de Reabilitação Integral com componente de
reabilitação de base comunitária;

3. Instalação e operação das Centrais de Regulação Médica das


Urgências, integradas ao Complexo Regulador da Atenção no SUS;

4. Capacitação e educação continuada das equipes de saúde de


todos os âmbitos da atenção, a partir de um enfoque estratégico
promocional, abarcando toda a gestão e atenção pré-hospitalar fixa e
móvel, hospitalar e pós-hospitalar, envolvendo os profissionais de nível
superior e os de nível técnico, em acordo com as diretrizes do SUS e
alicerçada nos pólos de educação permanente em saúde;

5. Orientação geral segundo os princípios de humanização da atenção.

Gabarito: Letra E.

2) EBSERH/IADES/UFBA/2014 (com adaptações)


De acordo com a Portaria no 2.071/2003, o Comitê Gestor Nacional de Atenção
às Urgências será coordenado pelo(a), EXCETO:
a) Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS).
b) Departamento de Atenção Especializada (DAE/SAS/MS).

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c) Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS).
d) Coordenação Nacional de Urgência e Emergência (DAE/SAS/MS).
e) Rede Brasileira de Cooperação em Urgência e Emergência (RBCE)

COMENTÁRIOS: Portaria nº 2072, de 30 de outubro de 2003, em seu Art. 1º


Instituir, no âmbito da Coordenação-Geral de Urgência e
Emergência/DAE/SAS/MS, o Comitê Gestor Nacional da Atenção às Urgências.
Art. 2º Estabelecer que o Comitê de que trata o artigo 1º desta Portaria
será composto por representantes das Entidades/Instituições a seguir
relacionadas, atuando sob a coordenação da primeira:
I - Coordenação-Geral de Urgência e Emergência - DAE/SAS/MS;
II - Departamento de Atenção Básica - DAB/SAS/MS;
III - Departamento de Atenção Especializada – DAE/SAS/MS;
IV - Departamento de Ações Programáticas Estratégicas –
DAPE/SAS/MS;
V - Secretaria Executiva – SE/MS;
VI - Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde -
SGTES/MS;
VII - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos -
SCTIE/MS;
VIII - Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS/MS;
IX - Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS/MS;
X - Conselho Nacional de Saúde – CNS/MS;
XI - Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS);
XII - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(CONASEMS);
XIII - Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
(ABRASCO);
XIV - Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM);
XV - Associação Médica Brasileira (AMB);
XVI - Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn);
XVII - Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino
(ABRAHUE);
XVIII - Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e
Entidades Filantrópicas (CMB);
XIX - Corporação dos Bombeiros;
XX - Polícia Rodoviária Federal;
XXI - Defesa Civil;
XXII - Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN);
XXIII - Conselho Nacional de Trânsito;
XXIV - Ministério da Defesa;
XXV - Ministério dos Transportes;
XXVI - Ministério da Justiça;

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XXVII - Secretaria Especial dos Direitos Humanos;
XXVIII - Ministério das Cidades; e
XXIX – Rede Brasileira de Cooperação em Urgência e Emergência
- RBCE.

GABARITO: LETRA D. Este item traz a Coordenação Nacional de Urgência e


Emergência (DAE/SAS/MS) mais o correto e Conselho Nacional de Saúde –
CNS/MS;

3) MAS/PREF.LONDRINA/PR/ENFERMEIRO/2013
A Portaria Ministerial nº 1.863/GM, de 29 de setembro de 2003, institui a
Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada nas unidades
Federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Com base
nessa Portaria, analise as afirmativas abaixo.
I. Desenvolver estratégias promocionais da qualidade de vida e saúde
capazes de prevenir agravos, proteger a vida, educar para a defesa da saúde e
recuperar a saúde, protegendo e desenvolvendo a autonomia e a equidade de
indivíduos e coletividades.
II. Integrar o complexo regulador do Sistema único de Saúde, promover
intercâmbio com outros subsistemas de informações setoriais, implementando
e aperfeiçoando permanentemente a produção de dados e democratização das
informações com a perspectiva de usá-las para alimentar estratégias
promocionais.
III. Elaborar os planos de atenção para atendimento aos eventos e/ou
grandes aglomerados e organizar o acolhimento do paciente no serviço
receptor definido.
IV. Garantir a contratualização de serviços de saúde de acordo com a
demanda institucional. Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I é correta
b) Somente as afirmativas I, II, III são corretas.
c) Somente as afirmativas II e III são corretas.
d) Somente a afirmativa IV é correta.
e) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

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COMENTÁRIOS: A portaria nº 1863, de 29 de setembro de 2003 Institui a
Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as
unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão.
No seu artigo 2° aborda sobre a organização conforme abaixo:

Art. 2° Estabelecer que a Política Nacional de Atenção às Urgências


composta pelos sistemas de atenção às urgências estaduais, regionais e
municipais, deve ser organizada de forma que permita:

1 - garantir a universalidade, eqüidade e a integralidade no atendimento


às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas,
pediátricas e as relacionadas às causas externas (traumatismos não-
intencionais, violências e suicídios);

2 - consubstanciar as diretrizes de regionalização da atenção às


urgências, mediante a adequação criteriosa da distribuição dos recursos
assistenciais, conferindo concretude ao dimensionamento e implantação
de sistemas estaduais, regionais e municipais e suas respectivas redes
de atenção;

3 - Desenvolver estratégias promocionais da qualidade de vida e


saúde capazes de prevenir agravos, proteger a vida, educar para
a defesa da saúde e recuperar a saúde, protegendo e
desenvolvendo a autonomia e a eqüidade de indivíduos e
coletividades;

4 - fomentar, coordenar e executar projetos estratégicos de atendimento


às necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e
transitório, decorrentes de situações de perigo iminente, de
calamidades públicas e de acidentes com múltiplas vítimas, a
partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da
adoção de protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos
eventos;

5 - contribuir para o desenvolvimento de processos e métodos de coleta,


análise e organização dos resultados das ações e serviços de urgência,
permitindo que a partir de seu desempenho seja possível uma visão
dinâmica do estado de saúde da população e do desempenho do Sistema
Único de Saúde em seus três níveis de gestão;

6 - integrar o complexo regulador do Sistema Único de Saúde,


promover intercâmbio com outros subsistemas de informações
setoriais, implementando e aperfeiçoando permanentemente a
produção de dados e democratização das informações com a
perspectiva de usá-las para alimentar estratégias promocionais;

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7 - qualificar a assistência e promover a capacitação continuada das
equipes de saúde do Sistema Único de Saúde na Atenção às Urgências,
em acordo com os princípios da integralidade e humanização.

GABARITO: LETRA B.

4) EBSERH/HUPES/UFBA/ENFERMEIRO/2015
A Portaria no 1.864/2003, que trata da implantação de serviços de
atendimento móvel de urgência em municípios e regiões de todo o território
nacional, define que as despesas de custeio desse componente serão de
responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, os estados
e os municípios. A esse respeito, é correto afirmar que corresponde à União a
seguinte porcentagem do valor estimado para esses recursos:
a) 25%.
b) 50%.
c) 75%.
d) 80%
e) 100%

COMENTÁRIOS: Portaria Nº 1.864, de 29 de setembro de 2003, Institui o


componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências,
por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência
em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU- 192. No Art. 4º
diz:” Definir que as despesas de custeio deste componente serão de
responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, Estados e
Municípios, correspondendo à União 50% do valor estimado para estes
custos.”

GABARITO: LETRA B.

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2- Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de


Saúde. (Portaria nº 1.600/GM, de 7 de julho de 2011)

A Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde tem por


objetivo criar um elo com todos os serviços de saúde disponíveis, com a
finalidade de articular, ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos
usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de
forma ágil e oportuna. Esta rede estabelece o acolhimento com classificação do
risco, que identificará os pacientes que necessitam de atendimento imediato. A
qualidade e a resolutividade na atenção constituem a base do processo e dos
fluxos assistenciais de toda Rede e priorizará as linhas de cuidados
cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.

Para que a Rede de assistência seja eficaz ela deve ter como
componente de apoio todas as esferas assistências como: cuidados com a
Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde; Atenção Básica em Saúde; Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação
Médica das Urgências; Sala de Estabilização; Força Nacional de Saúde do SUS;
Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de
urgência 24 horas; Hospitalar e Atenção Domiciliar. Todos esses componentes
tem seus papeis estabelecidos e descritos nesta portaria de forma a atuar
efetivamente para a qualificação da assistência à saúde.

5) EBSERH/HU-UFES/ENFERMEIRO/2014
De acordo com a Portaria GM nº 1.600, de 7 de julho de 2011, que
reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede
de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde, devem ser
priorizadas as linhas de cuidados.

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A) Cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.

B) Cardiovascular, respiratória e traumatológica.


C) Cardiovascular, neuroendócrina e cerebrovascular.
D) Cerebrovascular, respiratória e traumatológica.
E) Cerebrovascular, respiratória e cardiovascular.

COMENTÁRIOS: A portaria Nº 1.600, de 7 de julho de 2011 Reformula a


Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às
Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). Observe o que diz o artigo
terceiro desta portaria

Art. 3º Fica organizada, no âmbito do SUS, a Rede de Atenção às


Urgências.

§ 1 º A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a


finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde,
objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos
usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de
forma ágil e oportuna.

§ 2º A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada,


gradativamente, em todo território nacional, respeitando-se critérios
epidemiológicos e de densidade populacional.

§ 3º O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a


resolutividade na atenção constituem a base do processo e dos fluxos
assistenciais de toda Rede de Atenção às Urgências e devem ser
requisitos de todos os pontos de atenção.

§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de


cuidados cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.

Portanto, fica claro que a resposta certa para a questão é a letra A.

6) PREFEITURA DE PALMEIRA/ENFERMEIRO/2012
Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências, EXCETO:

A)Humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo


centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde.

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B)Garantia de implantação de modelo de atenção de caráter
multiprofissional, compartilhado por trabalho em equipe, instituído
por meio de práticas clínicas cuidadoras e baseado na gestão de
linhas de cuidado.
C)Municipalização do atendimento em serviços que possuam
recursos adequados constituindo atenção terciária à saúde em nível
municipal.
D)Atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e
das redes de atenção a partir das necessidades de saúde destas
populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas.
E)Monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços através de
indicadores de desempenho que investiguem a efetividade e a
resolutividade da atenção.
COMENTÁRIOS: A portaria Nº 1.600, de 7 de julho de 2011 Reformula
a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção
às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). No capitulo I esta
portaria descreve as diretrizes da rede de atenção.

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS


URGÊNCIAS

Art. 2° Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências:

I - ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos


demandados aos serviços de saúde em todos os pontos de
atenção, contemplando a classificação de risco e intervenção
adequada e necessária aos diferentes agravos;

II - garantia da universalidade, equidade e integralidade no


atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-
obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacionadas a
causas externas (traumatismos, violências e acidentes);

III - regionalização do atendimento às urgências com


articulação das diversas redes de atenção e acesso regulado aos
serviços de saúde;

IV - humanização da atenção garantindo efetivação de um


modelo centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de

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saúde;

V - garantia de implantação de modelo de atenção de


caráter multiprofissional, compartilhado por trabalho em
equipe, instituído por meio de práticas clinicas cuidadoras e
baseado na gestão de linhas de cuidado;

VI - articulação e integração dos diversos serviços e


equipamentos de saúde, constituindo redes de saúde com
conectividade entre os diferentes pontos de atenção;

VII - atuação territorial, definição e organização das regiões de


saúde e das redes de atenção a partir das necessidades de saúde
destas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas;

VIII - atuação profissional e gestora visando o


aprimoramento da qualidade da atenção por meio do
desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e que busquem
a integralidade e longitudinalidade do cuidado em saúde;

IX - monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços


através de indicadores de desempenho que investiguem a
efetividade e a resolutividade da atenção;

X - articulação interfederativa entre os diversos gestores


desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada;

XI - participação e controle social dos usuários sobre os


serviços;

XII - fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de


atendimento às necessidades coletivas em saúde, de caráter
urgente e transitório, decorrentes de situações de perigo iminente,
de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas vítimas, a
partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da
adoção de protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos
eventos;

XIII - regulação articulada entre todos os componentes da Rede de


Atenção às Urgências com garantia da equidade e integralidade do
cuidado;

XIV - qualificação da assistência por meio da educação


permanente das equipes de saúde do SUS na Atenção às
Urgências, em acordo com os princípios da integralidade e
humanização.

Na questão 02 letra C: “Municipalização do atendimento em


serviços que possuam recursos adequados constituindo atenção terciária

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à saúde em nível municipal”. Em nenhum momento está descrito na
portaria a municipalização, pelo contrário, a portaria trata da
regionalização articulada da criação de rede de serviços, portanto esse
item é falso. Os outros itens da questão são tratados na portaria nos
itens sublinhados.

Gabarito: Letra C.

7) EBSERH/HU/UFGD/ENFERMEIRO/2014
De acordo com a Portaria N°. 1.600/2011, que reformula a Política
Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às
==0==

Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS), constituem-se em


diretrizes da Rede de Atenção às Urgências, EXCETO:
A)Garantia da universalidade, equidade e integralidade no
atendimento com prioridade às urgências clínicas, com gestão de
práticas nas linhas de cuidado ao infarto agudo do miocárdio e ao
acidente vascular cerebral.
B)Regionalização do atendimento às urgências com articulação
das diversas redes de atenção e acesso regulado aos serviços de
saúde.
C)Atuação territorial, definição e organização das regiões de
saúde e das redes de atenção a partir das necessidades de saúde
destas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas.
D)Atuação profissional e gestora visando ao aprimoramento da
qualidade da atenção por meio do desenvolvimento de ações
coordenadas, contínuas e que busquem a integralidade e
longitudinalidade do cuidado em saúde.
E)Articulação interfederativa entre os diversos gestores
desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada.

COMENTÁRIOS: A questão 04 é muito parecida com a questão 03, porém a


banca examinadora faz uma reflexão sobre as diretrizes e tenta induzir o
candidato ao erro pois há a seguinte afirmação na letra A: “Garantia da

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universalidade, equidade e integralidade no atendimento com prioridade às
urgências clínicas, com gestão de práticas nas linhas de cuidado ao infarto
agudo do miocárdio e ao acidente vascular cerebral.” Veja o que trata a
portaria em seu artigo 2 item II: Garantia da universalidade, equidade e
integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-
obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacionadas a causas externas
(traumatismos, violências e acidentes); fica evidente que a letra A esta errada
pois detalha causas de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular o que
não está descrito na portaria.

Gabarito: Letra A.

8) EBSERH/UFRN/IADES/ENFERMEIRO/2014
As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência devem estar instaladas em
unidades hospitalares estratégicas para a Rede de Atenção às Urgências.
Considerando que essas unidades devem se enquadrar em determinados
requisitos, assinale a alternativa que indica um deles.
a) Possuírem, no mínimo, 200 leitos cadastrados no Sistema de Cadastro
Nacional de Estabelecimentos (SCNES).
b) Serem instituições de referência municipal para a Rede de Atenção às
Urgências e habilitadas em uma das seguintes linhas de cuidado:
cardiovascular, neurologia /neurocirurgia, pediatria ou traumato-ortopedia.
c) Serem instituições de referência regional para a Rede de Atenção às
Urgências e habilitadas em uma das seguintes linhas de cuidado:
cardiovascular, neurologia/neurocirurgia, pediatria ou traumato-ortopedia.
d) Organizarem o trabalho das equipes multiprofissionais de forma vertical,
utilizando prontuário único compartilhado por toda a equipe.
e) Serem instituições hospitalares públicas (estaduais/municipais),
particulares ou filantrópicas, que desempenhem um papel de referência
regional, realizando, no mínimo, 10% dos atendimentos oriundos de outros
municípios, registrados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH).
COMENTÁRIOS: Como já foi visto a portaria Nº 2.395, DE 11 DE OUTUBRO
DE 2011 que trata sobre a Organização dos Componentes Hospitalares da
Rede de Atenção às Urgências no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
em especifico no capitulo II traz as características das portas de entrada
conforme abaixo:

CAPÍTULO II - DAS PORTAS DE ENTRADA HOSPITALARES DE URGÊNCIA

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Art. 5º Para efeito desta Portaria, são Portas de Entrada Hospitalares de
Urgência os serviços instalados em uma unidade hospitalar para prestar
atendimento ininterrupto ao conjunto de demandas espontâneas e
referenciadas de urgências clínicas, pediátricas, cirúrgicas e/ou
traumatológicas.

§ 1º Atendimento ininterrupto é aquele que funciona nas 24 (vinte e


quatro) horas do dia e em todos os dias da semana.

§ 2º As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência, objeto desta Portaria,


devem estar instaladas em unidades hospitalares estratégicas para a rede de
atenção às urgências.

§ 3º As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência de atendimento


exclusivo de obstetrícia e psiquiatria não estão incluídas no conjunto de
Portas de Entrada Hospitalares de Urgência previstas nesta Portaria.

Art. 6º São consideradas unidades hospitalares estratégicas para a Rede


de Atenção às Urgências aquelas que se enquadrarem nos seguintes
requisitos:

I -ser referência regional, realizando no mínimo 10% (dez por cento) dos
atendimentos oriundos de outros Municípios, conforme registro no
Sistema de Informação Hospitalar (SIH);

II -ter no mínimo 100 (cem) leitos cadastrados no Sistema de


Cadastro Nacional de Estabelecimentos (SCNES);

III - estar habilitada em pelo menos uma das seguintes linhas de


cuidado:

a) cardiovascular;

b) neurologia/neurocirurgia;

c) pediatria; e

d) traumato-ortopedia.

§ 1º As instituições hospitalares que não se enquadrarem estritamente


nos requisitos estabelecidos neste artigo, mas que, excepcionalmente, forem
consideradas estratégicas para a referência regional no Plano de Ação Regional
da Rede de Atenção às Urgências poderão se beneficiar dos investimentos
estabelecidos nesta Porta-ria.

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§ 2º A caracterização de unidades hospitalares como excepcionalmente
estratégicas para a referência regional do Plano de Ação Regional da Rede de
Atenção às Urgências será pactuada na Comissão Intergestores Regional (CIR)
e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e avaliada pelo Ministério da
Saúde.

Art. 7º As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência localizadas nas


unidades hospitalares estratégicas poderão apresentar, ao Ministério da Saúde,
projeto para readequação física e tecnológica, no valor de até R$ 3.000.000,00
(três milhões de reais).

§ 1º A readequação física pode se dar por reforma ou por ampliação.

GABARITO: LETRA C, pois fica claro após a leitura do capítulo II que este
item se enquadra nos requisitos conforme a portaria e esta igual a escrita a
portaria.

É de extrema importância que você leia essas portarias na íntegra, pois


assim você terá uma melhor interação com o assunto e pode esclarecer alguns
questionamentos. Seguem os links para apreciação:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2003/prt1863_26_09_2003.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt2972_09_12_2008.html

Bom, agora que você já tem uma noção de como pode ser cobrado esse
assunto no seu concurso, no final da aula colocarei mais questões para que
você possa treinar, mas agora vamos continuar, ainda temos mais assuntos
importantes, sei que as portarias são longas e cansativas, mas fazem parte da
caminhada para a sua vitória, então sempre que desanimar lembre- se que a
recompensa é muito gratificante!

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3-Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de


Urgência e Emergência por meio da Portaria nº 2048, de 5 de
novembro de 2002.

O Ministério da Saúde juntamente com os municípios e as secretarias de


saúde dos estados vem desenvolvendo diversas melhorias para a assistência à
urgência e emergência no Brasil. Várias ações foram realizadas como: a
criação de mecanismos para a implantação de Sistemas Estaduais de
Referência Hospitalar, realização de investimentos relativos ao custeio e
adequação física e de equipamentos dos serviços integrantes destas redes, na
área de assistência pré-hospitalar, nas Centrais de Regulação, na capacitação
de recursos humanos, na edição de normas específicas para a área e na efetiva
organização e estruturação das redes assistenciais na área de urgência e
emergência entre outros.

Tendo em vista a grande área territorial do País com distâncias


significativas entres os estados e municípios e a grande dificuldade de
estabelecer uma rede de serviços vinculada com diferentes complexidades,
capazes de garantir uma cadeia de reanimação e estabilização para os
pacientes graves e uma cadeia de cuidados imediatos e resolutivos para os
pacientes agudos não-graves, além de garantir o acolhimento, primeira
atenção qualificada e resolutiva para as pequenas e médias urgências, dentro
do Sistema Único de Saúde, através do acionamento e intervenção das
Centrais de Regulação Médica de Urgências. Considerando toda essa realidade
física do Brasil e suas dificuldades, em 2002 o Ministério da Saúde aprova o
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência por
meio da Portaria nº 2048, de 5 de novembro de 2002.

A Portaria nº 2048 tem o objetivo de esclarecer as atividades técnicas,


administrativas de cada estância, juntamente com seu papel executor, e como
tudo irá funcionar. É dividida em sete capítulos que envolvem desde

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dimensionamento e organização assistencial, a regulação médica das urgências
e emergências, atendimento pré-hospitalar fixo, atendimento pré-hospitalar
móvel até núcleos de educação em urgências.

Pronto, você já sabe do que se trata esta portaria e de como ela


funciona, assim fica mais fácil entendê-la e interpretá-la. A seguir vou colocar
alguns pontos importantes e que sempre são cobrados em provas. O texto
compreende a íntegra da portaria, porém com alguns destaques e comentários
espero que você consiga entender as características e a estrutura desta
portaria.

Portaria nº 2048, de 5 de novembro de 2002.

Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo desta Portaria, o Regulamento


Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.

§ 1º O Regulamento ora aprovado estabelece os princípios e diretrizes


dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, as normas e critérios
de funcionamento, classificação e cadastramento de serviços e envolve temas
como a elaboração dos Planos Estaduais de Atendimento às Urgências e
Emergências, Regulação Médica das Urgências e Emergências, atendimento
pré-hospitalar, atendimento pré-hospitalar móvel, atendimento hospitalar,
transporte inter-hospitalar e ainda a criação de Núcleos de Educação em
Urgências e proposição de grades curriculares para capacitação de
recursos humanos da área;

§ 2º Este Regulamento é de caráter nacional devendo ser utilizado pelas


Secretarias de Saúde dos estados, do Distrito Federal e dos municípios na
implantação dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, na avaliação,
habilitação e cadastramento de serviços em todas as modalidades
assistenciais, sendo extensivo ao setor privado que atue na área de
urgência e emergência, com ou sem vínculo com a prestação de serviços aos
usuários do Sistema Único de Saúde.

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Art. 2º Determinar às Secretarias de Saúde dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios em Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde,
de acordo com as respectivas condições de gestão e a divisão de
responsabilidades definida na Norma Operacional de Assistência à Saúde –
NOAS-SUUS 01/2002, a adoção das providências necessárias à implantação
dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, à organização das redes
assistenciais deles integrantes e à organização/habilitação e cadastramento
dos serviços, em todas as modalidades assistenciais, que integrarão estas
redes, tudo em conformidade com o estabelecido no Regulamento Técnico
aprovado por esta Portaria, bem como a designação, em cada estado, do
respectivo Coordenador do Sistema Estadual de Urgência e Emergência.

§ 1º As Secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal devem


estabelecer um planejamento de distribuição regional dos Serviços, em
todas as modalidades assistenciais, de maneira a constituir o Plano Estadual de
Atendimento às Urgências e Emergências conforme estabelecido no Capítulo I
do Regulamento Técnico desta Portaria e adotar as providências necessárias à
organização/habilitação e cadastramento dos serviços que integrarão o
Sistema Estadual de Urgência e Emergência;

Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência

Regulamento Técnico

Com o objetivo de aprofundar este processo de consolidação dos


Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, aperfeiçoando as normas já
existentes e ampliando o seu escopo, é que está sendo publicado o presente
Regulamento Técnico. A implantação de redes regionalizadas e hierarquizadas
de atendimento, além de permitir uma melhor organização da assistência,
articular os serviços, definir fluxos e referências resolutivas é elemento
indispensável para que se promova a universalidade do acesso, a
equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção
prestada. Assim, torna-se imperativo estruturar os Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência de forma a envolver toda a rede assistencial, desde a

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rede pré-hospitalar, (unidades básicas de saúde, programa de saúde da família
(PSF), ambulatórios especializados, serviços de diagnóstico e terapias,
unidades não hospitalares), serviços de atendimento pré-hospitalar móvel
(SAMU, Resgate, ambulâncias do setor privado, etc.), até a rede hospitalar de
alta complexidade, capacitando e responsabilizando cada um destes
componentes da rede assistencial pela atenção a uma determinada parcela da
demanda de urgência, respeitados os limites de sua complexidade e
capacidade de resolução. Estes diferentes níveis de atenção devem relacionar-
se de forma complementar por meio de mecanismos organizados e regulados
de referência e contra referência, sendo de fundamental importância que cada
serviço se reconheça como parte integrante deste Sistema, acolhendo e
atendendo adequadamente a parcela da demanda que lhe acorre e se
responsabilizando pelo encaminhamento desta clientela quando a
unidade não tiver os recursos necessários a tal atendimento.

CAPÍTULO I

PLANO ESTADUAL DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

O Sistema Estadual de Urgência e Emergência deve ser implementado


dentro de uma estratégia de “Promoção da Qualidade de Vida” como
forma de enfrentamento das causas das urgências. Deve valorizar a
prevenção dos agravos e a proteção da vida, gerando uma mudança de
perspectiva assistencial – de uma visão centrada nas consequências dos
agravos que geram as urgências, para uma visão integral e integrada , com
uma abordagem totalizante e que busque gerar autonomia para indivíduos
e coletividades. Assim, deve ser englobada na estratégia promocional a
proteção da vida, a educação para a saúde e a prevenção de agravos e
doenças, além de se dar novo significado à assistência e à reabilitação. As
urgências por causas externas são as mais sensíveis a este enfoque, mas não
exclusivamente. As urgências clínicas de todas as ordens também se
beneficiam da estratégia promocional.

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Feita a leitura qualificada da estrutura e deficiências do setor, deve ser
elaborado um Plano Estadual de Atendimento às Urgências e
Emergências que deve estar contido no Plano Diretor de
Regionalização (PDR), com programação de ações corretivas com respectivo
cronograma de execução e planilha de custos, destinados à correção das
deficiências encontradas na estruturação das grades assistenciais
regionalizadas e hierarquizadas, que serão discutidas, avaliadas e priorizadas a
fim de comporem o Plano Diretor de Investimentos (PDI).

A elaboração dos referidos planos deve estar baseada na proposta de


estruturação das redes regionalizadas de atenção da NOAS 01/2002, segundo
as seguintes atribuições / complexidade / distribuição:

1 - Municípios que realizam apenas a atenção básica (PAB): devem se


responsabilizar pelo acolhimento dos pacientes com quadros agudos de menor
complexidade, principalmente aqueles já vinculados ao serviço. Suas
atribuições e estruturação estão especificadas no Capítulo III – item 1 do
presente Regulamento.

2 - Municípios Satélite, que realizam a atenção básica ampliada (PABA):


devem desempenhar a mesma função dos municípios PAB, além de contar com
área física específica para observação de pacientes, até 8 horas.

3 - Municípios Sede de Módulo Assistencial, que realizam a atenção básica


ampliada (PABA) e os procedimentos hospitalares e diagnósticos mínimos da
média complexidade (M1): devem contar, além das estruturas já mencionadas
acima, com Unidades Não Hospitalares de Atendimento às Urgências, conforme
especificações do Capítulo III – item 2 e/ou Unidades Hospitalares Gerais de
Tipo I, conforme especificações do Capítulo V – item I-A-a. Neste nível
assistencial, devem ser constituídos os Serviços de Atendimento Pré-hospitalar
Móvel, de caráter municipal ou modular, e/ou Serviço de Transporte Inter-
hospitalar, para garantir o acesso aos serviços de maior complexidade dos
pólos microrregionais, macrorregionais e estaduais.

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4 - Municípios Pólo Microrregional, que realizam procedimentos médios da
média complexidade (M2): devem contar, além das estruturas já mencionadas
acima, com Unidades Hospitalares Gerais de Tipo II, conforme especificações
do Capítulo V – item I-A-b. Neste nível assistencial, devem ser estruturados
Serviços de Atendimento Pré-hospitalar Móvel municipais ou microrregionais,
dependendo das densidades populacionais e distâncias observadas.

5 - Municípios Pólo Regional, que realizam os demais procedimentos mais


complexos da média complexidade (M3): devem contar, além das estruturas já
mencionadas acima, com Unidades Hospitalares de Referência Tipo I e II,
conforme especificações do Capítulo V – item I-B-a e I-B-b. Neste nível devem
ser estruturadas as Centrais Reguladoras Regionais de Urgências, que vão
ordenar os fluxos entre as micro e macro regiões, devendo o transporte inter-
hospitalar ser garantido pelo Serviço de Atendimento Pré-hospitalar móvel da
micro/macro região solicitante.

6 - Municípios Pólo Estadual, que realizam procedimentos de Alta


Complexidade: devem contar, além das estruturas já mencionadas acima, com
Unidades Hospitalares de Referência Tipo III, conforme as especificações do
Capítulo V – item I-B-c. Devem também ter estruturadas as Centrais Estaduais
de Regulação, que vão ordenar os fluxos estaduais ou inter-estaduais da alta
complexidade.

7 - Salas de Estabilização: após a estruturação da rede assistencial acima


mencionada, devem ser cuidadosamente observados os claros assistenciais
ainda existentes, devidos a grandes distâncias, como ao longo das estradas e
em regiões muito carentes, e nestas localidades devem ser estruturadas salas
ou bases de estabilização, que devem ser estruturadas com, no mínimo, o
mesmo material e medicamentos especificados para a atenção primária à
saúde e que devem contar com retaguarda ininterrupta de profissional treinado
para o atendimento e estabilização dos quadros de urgências mais frequentes.

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9) FUMARC/PREF.B.H/MG/ENFERMEIRO/2011
Sobre Portaria nº 2048/GM em 5 de novembro de 2002, que aprova o
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência,
marque a alternativa FALSA.
a) Municípios que realizam apenas a atenção básica (PAB): devem se
responsabilizar pelo acolhimento dos pacientes com quadros agudos de menor
complexidade, principalmente aqueles já vinculados ao serviço.
b) Os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) estão isentos
de atender quaisquer urgências nas unidades básicas de saúde, uma vez que
estas equipes se destinam a atenção primária.
c) São unidades não hospitalares de atendimento às urgências e
emergências aquelas que devem funcionar nas 24 horas do dia além de estar
habilitadas a prestar assistência correspondente ao primeiro nível de
assistência da média complexidade (M1).
d) No Atendimento Pré-Hospitalar os recursos humanos que compõe a
equipe de profissionais oriundos da saúde são: Coordenador do Serviço
(profissional da saúde), Responsável Técnico (Médico), Responsável de
Enfermagem.

COMENTÁRIOS: Vamos analisar cada assertiva separadamente:


Item A (Correta). No capítulo I da portaria n.º 2.048, o qual descreve
sobre o plano estadual de atendimento às urgências e emergências diz no item
1- Municípios que realizam apenas a atenção básica (PAB) devem se
responsabilizar pelo acolhimento dos pacientes com quadros agudos de menor
complexidade, principalmente aqueles já vinculados ao serviço.

Item B (Incorreta). No capítulo III, da portaria n°2.048 no artigo 1°


descreve as urgências e emergências e a atenção primária à saúde e o
programa de saúde da família; As atribuições e prerrogativas das unidades
básicas de saúde e das unidades de saúde da família em relação ao
acolhimento/atendimento das urgências de baixa gravidade/complexidade
devem ser desempenhadas por todos os municípios brasileiros,
independentemente de estarem qualificados para atenção básica (PAB) ou

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básica ampliada (PABA), conforme detalhamento abaixo: 1.1 - Acolhimento
dos Quadros Agudos: Dentro da concepção de reestruturação do modelo
assistencial atualmente preconizado, inclusive com a implementação do
Programa de Saúde da Família, é fundamental que a atenção primária e o
Programa de Saúde da Família se responsabilizem pelo acolhimento dos
pacientes com quadros agudos ou crônicos agudizados de sua área de
cobertura ou adstrição de clientela, cuja complexidade seja compatível
com este nível de assistência.

Item C (Correta). No capítulo III, da portaria n°2.048 no artigo 2°


unidades não-hospitalares de atendimento às urgências e emergências diz:
“Estas unidades, que devem funcionar nas 24 horas do dia, devem estar
habilitadas a prestar assistência correspondente ao primeiro nível de
assistência da média complexidade (M1). Pelas suas características e
importância assistencial, os gestores devem desenvolver esforços no sentido
de que cada município sede de módulo assistencial disponha de, pelo menos
uma, destas Unidades, garantindo, assim, assistência às urgências com
observação até 24 horas para sua própria população ou para um agrupamento
de municípios para os quais seja referência.”

Item D (Correta). No capítulo IV da portaria n°2.048, traz sobre o


atendimento pré-hospitalar móvel conforme abaixo:

Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com


equipe de profissionais oriundos da área da saúde e não oriundos da área da
saúde. Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade
médica ou de enfermagem e que nos cursos de graduação a atenção dada à
área ainda é bastante insuficiente, entende-se que os profissionais que
venham a atuar nos Serviços de Atendimento Pré- hospitalar Móvel (oriundos e
não oriundos da área de saúde) devam ser habilitados pelos Núcleos de
Educação em Urgências, cuja criação é indicada pelo presente Regulamento e
cumpram o conteúdo curricular mínimo nele proposto - Capítulo VII.

1.1 – Equipe de Profissionais Oriundos da Saúde: A equipe de profissionais


oriundos da área da saúde deve ser composta por: - Coordenador do Serviço:
profissional oriundo da área da saúde, com experiência e conhecimento
comprovados na atividade de atendimento pré-hospitalar às urgências e de
gerenciamento de serviços e sistemas;

- Responsável Técnico: Médico responsável pelas atividades médicas do


serviço;

- Responsável de Enfermagem: Enfermeiro responsável pelas atividades


de enfermagem ;

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- Médicos Reguladores: médicos que, com base nas informações colhidas
dos usuários, quando estes acionam a central de regulação, são os
responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios
disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-se de
protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde
do sistema necessários ao adequado atendimento do paciente;

- Médicos Intervencionistas: médicos responsáveis pelo atendimento


necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e
durante o transporte;

- Enfermeiros Assistenciais: enfermeiros responsáveis pelo atendimento


de enfermagem necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no
local do evento e durante o transporte;

- Auxiliares e Técnicos de Enfermagem: atuação sob supervisão imediata


do profissional enfermeiro;

GABARITO: LETRA B.

CAPÍTULO II

A REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

É baseada na implantação de suas Centrais de Regulação, é o


elemento ordenador e orientador dos Sistemas Estaduais de Urgência e
Emergência. As Centrais, estruturadas nos níveis estadual, regional e/ou
municipal, organizam a relação entre os vários serviços, qualificando o
fluxo dos pacientes no Sistema e geram uma porta de comunicação aberta ao
público em geral, através da qual os pedidos de socorro são recebidos,
avaliados e hierarquizados. A central de regulação e integrada com as
unidades de saúde acolhendo a população identificando a demanda e
direcionando-a para os locais adequados à continuidade do tratamento.

Ao médico regulador devem ser oferecidos os meios necessários, tanto


de recursos humanos, como de equipamentos, para o bom exercício de sua
função, incluída toda a gama de respostas pré-hospitalares previstas neste
Regulamento e portas de entrada de urgências com hierarquia resolutiva
previamente definida e pactuada, com atribuição formal de responsabilidades.

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Portanto este capítulo determina as competências técnicas, gestoras,
regulação do setor privado e de outras entidades militares e estabelece o papel
e integração entre o serviços de saúde.

CAPÍTULO III

Neste capítulo a portaria define o que compõe o atendimento pré-


hospitalar fixo, de quem é a responsabilidade e como irá funcionar, recurso
necessários, dimensionamento, organização Assistencial, definição das
atribuições da atenção primaria, programa saúde da família unidades não-
hospitalares de atendimento às urgências e emergências.

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO

O Atendimento Pré-Hospitalar Fixo é aquela assistência prestada, num


primeiro nível de atenção, aos pacientes portadores de quadros agudos,
de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica, que possa levar a
sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, provendo um atendimento e/ou
transporte adequado a um serviço de saúde hierarquizado, regulado e
integrante do Sistema Estadual de Urgência e Emergência. Este atendimento é
prestado por um conjunto de unidades básicas de saúde, unidades do
Programa de Saúde da Família (PSF), Programa de Agentes Comunitários de
Saúde (PACS), ambulatórios especializados, serviços de diagnóstico e terapia,
unidades não-hospitalares de atendimento às urgências e emergências e pelos
serviços de atendimento pré-hospitalar móvel.

AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS E A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E O


PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA.

As atribuições e prerrogativas das unidades básicas de saúde e das


unidades de saúde da família em relação ao acolhimento/atendimento das
urgências de baixa gravidade/complexidade devem ser desempenhadas por
todos os municípios brasileiros, independentemente de estarem
qualificados para atenção básica (PAB) ou básica ampliada (PABA).

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UNIDADES NÃO-HOSPITALARES DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E


EMERGÊNCIAS.

Estas unidades, que devem funcionar nas 24 horas do dia, devem


estar habilitadas a prestar assistência correspondente ao primeiro nível de
assistência da média complexidade (M1). Pelas suas características e
importância assistencial, os gestores devem desenvolver esforços no sentido
de que cada município sede de módulo assistencial disponha de, pelo menos
uma, destas Unidades, garantindo, assim, assistência às urgências com
observação até 24 horas para sua própria população ou para um agrupamento
de municípios para os quais seja referência. As unidades devem estar aptas a
prestar atendimento resolutivo aos pacientes acometidos por quadros agudos
ou crônicos agudizados, pois são estruturas de complexidade
intermediária.

Sua missão compreende descentralizar o atendimento de pacientes


com quadros agudos de média complexidade; Dar retaguarda às unidades
básicas de saúde e de saúde da família; Diminuir a sobrecarga dos
hospitais de maior complexidade que hoje atendem esta demanda; Ser
entreposto de estabilização do paciente crítico para o serviço de atendimento
pré-hospitalar móvel entre outros.

As Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às Urgências e


Emergências devem possuir retaguarda de maior complexidade
previamente pactuada, com fluxo e mecanismos de transferência
claros, mediados pela Central de Regulação, a fim de garantir o
encaminhamento dos casos que extrapolem sua complexidade.

Além disso, devem garantir transporte para os casos mais graves, através
do serviço de atendimento pré-hospitalar móvel, onde ele existir, ou outra
forma de transporte que venha a ser pactuada. Também devem estar
pactuados os fluxos para elucidação diagnóstica e avaliação especializada,
além de se dar ênfase especial ao re-direcionamento dos pacientes para a rede

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básica e Programa de Saúde da Família, para o adequado seguimento de suas
patologias de base e condições de saúde, garantindo acesso não apenas a
ações curativas, mas a todas as atividades promocionais que devem
ser implementadas neste nível de assistência.

CAPÍTULO IV

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL

Neste capítulo é definido o que compreende o serviço pré-hospitalar


móvel, a sua integração com a rede de urgência e emergências , central de
regulação médica além do detalhamento do papel da equipe profissional sendo
da área da saúde ou não e a capacitação específica dos profissionais de
transporte aeromédico. Descreve os tipos de ambulâncias e veículos que
prestam esse tipo de assistência além de tribulação e medicamentos.

O nível pré-hospitalar móvel na área de urgência, e o atendimento que


procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua
saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas),
que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário,
portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de
saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde.

Podemos chamá-lo de atendimento pré- hospitalar móvel primário


quando o pedido de socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento
pré-hospitalar móvel secundário quando a solicitação partir de um serviço
de saúde, no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento
necessário à estabilização do quadro de urgência apresentado, mas necessite
ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a continuidade do
tratamento.

É entendido como uma atribuição da área da saúde, sendo vinculado a


uma Central de Regulação, com equipe e frota de veículos compatíveis com as
necessidades de saúde da população de um município ou uma região,
podendo, portanto, extrapolar os limites municipais.

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O serviço deve contar com a retaguarda da rede de serviços de saúde,
devidamente regulada, disponibilizada conforme critérios de hierarquização e
regionalização formalmente pactuados entre os gestores do sistema loco-
regional. Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com
equipe de profissionais oriundos da área da saúde e não oriundos da área da
saúde. Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade
médica ou de enfermagem e que nos cursos de graduação a atenção dada à
área ainda é bastante insuficiente, entende-se que os profissionais que
venham a atuar nos Serviços de Atendimento Pré- hospitalar Móvel (oriundos e
não oriundos da área de saúde) devam ser habilitados pelos Núcleos de
Educação em Urgências.

“...1 - Equipe Profissional

Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com


equipe de profissionais oriundos da área da saúde e não oriundos da área da
saúde. Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade
médica ou de enfermagem e que nos cursos de graduação a atenção dada à
área ainda é bastante insuficiente, entende-se que os profissionais que
venham a atuar nos Serviços de Atendimento Pré- hospitalar Móvel (oriundos e
não oriundos da área de saúde) devam ser habilitados pelos Núcleos de
Educação em Urgências, cuja criação é indicada pelo presente Regulamento e
cumpram o conteúdo curricular mínimo nele proposto - Capítulo VII.

1.1 – Equipe de Profissionais Oriundos da Saúde

A equipe de profissionais oriundos da área da saúde deve ser composta


por: - Coordenador do Serviço: profissional oriundo da área da saúde, com
experiência e conhecimento comprovados na atividade de atendimento pré-
hospitalar às urgências e de gerenciamento de serviços e sistemas;

- Responsável Técnico: Médico responsável pelas atividades médicas do


serviço;

- Responsável de Enfermagem:

Enfermeiro responsável pelas atividades de enfermagem ;

- Médicos Reguladores: médicos que, com base nas informações colhidas


dos usuários, quando estes acionam a central de regulação, são os
responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios
disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-se de

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protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde
do sistema necessários ao adequado atendimento do paciente;

- Médicos Intervencionistas: médicos responsáveis pelo atendimento


necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e
durante o transporte;

- Enfermeiros Assistenciais: enfermeiros responsáveis pelo atendimento


de enfermagem necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no
local do evento e durante o transporte;

- Auxiliares e Técnicos de Enfermagem: atuação sob supervisão imediata


do profissional enfermeiro;

OBS: As responsabilidades técnicas poderão ser assumidas por


profissionais da equipe de intervenção, sempre que a demanda ou o porte do
serviço assim o permitirem.

10) FUNDAÇÃO HEMOMINAS/IBFC/ ENFERMEIRO/2013


De acordo com a portaria n.º 2.048/MS, de 5/11/2002, os serviços de
atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com equipe de profissionais
oriundos da área da saúde e não oriundos da área da saúde. Assinale a
alternativa correta:
a) Técnico de Enfermagem não faz parte da equipe de profissionais
oriundos da área da saúde nos serviços de atendimento pré-hospitalar móvel
por se tratar de atividades independentes e que necessitam de supervisão
direta do médico.
b) A equipe de profissionais oriundos da área da saúde é composta apenas
por 3 integrantes: um Coordenador do Serviço (profissional oriundo da área da
saúde, com experiência e conhecimento comprovados na atividade de
atendimento pré-hospitalar às urgências e de gerenciamento de serviços e
sistemas), um Responsável Técnico (médico responsável pelas atividades
médicas do serviço) e um Responsável de Enfermagem (Enfermeiro
responsável pelas atividades de enfermagem).
c) O Técnico de Enfermagem faz parte da equipe de profissionais oriundos
da área da saúde, sendo que uma de suas competências/atribuições é prestar
cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave, sob supervisão
direta ou à distância do profissional médico.

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d) Uma das competências/atribuições do Técnico de Enfermagem é assistir
ao enfermeiro no planejamento, programação, orientação e supervisão das
atividades de assistência de enfermagem.

COMENTÁRIOS: De acordo com a portaria n.º 2.048/MS, de 5/11/2002,


temos:
Equipe Profissional: Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel
devem contar com equipe de profissionais oriundos da área da saúde e não
oriundos da área da saúde. Considerando-se que as urgências não se
constituem em especialidade médica ou de enfermagem e que nos cursos de
graduação a atenção dada à área ainda é bastante insuficiente, entende-se
que os profissionais que venham a atuar nos Serviços de Atendimento Pré-
hospitalar Móvel (oriundos e não oriundos da área de saúde) devam ser
habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências, cuja criação é indicada
pelo presente Regulamento e cumpram o conteúdo curricular mínimo nele
proposto - Capítulo VII.

1.1 – Equipe de Profissionais Oriundos da Saúde: A equipe de profissionais


oriundos da área da saúde deve ser composta por:

- Coordenador do Serviço: profissional oriundo da área da saúde, com


experiência e conhecimento comprovados na atividade de atendimento pré-
hospitalar às urgências e de gerenciamento de serviços e sistemas;

- Responsável Técnico: Médico responsável pelas atividades médicas do


serviço;

- Responsável de Enfermagem:

Enfermeiro responsável pelas atividades de enfermagem ;

- Médicos Reguladores: médicos que, com base nas informações colhidas


dos usuários, quando estes acionam a central de regulação, são os
responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios
disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-se de
protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde
do sistema necessários ao adequado atendimento do paciente;

- Médicos Intervencionistas: médicos responsáveis pelo atendimento


necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e
durante o transporte;

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- Enfermeiros Assistenciais: enfermeiros responsáveis pelo atendimento
de enfermagem necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no
local do evento e durante o transporte;

- Auxiliares e Técnicos de Enfermagem: atuação sob supervisão


imediata do profissional enfermeiro;

OBS: As responsabilidades técnicas poderão ser assumidas por


profissionais da equipe de intervenção, sempre que a demanda ou o porte do
serviço assim o permitirem.

Além desta equipe de saúde, em situações de atendimento às urgências


relacionadas às causas externas ou de pacientes em locais de difícil acesso,
deverá haver uma ação pactuada, complementar e integrada de outros
profissionais não oriundos da saúde – bombeiros militares, policiais
militares e rodoviários e outros, formalmente reconhecidos pelo gestor público
para o desempenho das ações de segurança, socorro público e salvamento,
tais como: sinalização do local, estabilização de veículos acidentados,
reconhecimento e gerenciamento de riscos potenciais (incêndio, materiais
energizados, produtos perigosos) obtenção de acesso ao paciente e suporte
básico de vida.

GABARITO: LETRA D.

DEFINIÇÃO DOS VEÍCULOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR


MÓVEL

Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário)


que se destine exclusivamente ao transporte de enfermos. As Ambulâncias
são classificadas em:

TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em


decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para
remoções simples e de caráter eletivo.

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Fonte: http://www.fabricapickupcia.ind.br

TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte


interhospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-
hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com
potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte
até o serviço de destino.

Fonte: http://circuitomt.com.br/editorias/cidades

TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências


pré- hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de
difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em
alturas).

Fonte: http://emergencia2000.pt/

TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao


atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-
hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados
médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários
para esta função.

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Fonte: http://www.manchetemedica.com.br

TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou


rotativa utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de
asa rotativa para ações de resgate, dotada de equipamentos médicos
homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC.

Fixa Rotativa

Fonte:http://www.brplanosdesaude.com.br Fonte:
http:/entusiastanoar.blogspot.com.br

TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado


aquaviário, destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir
os equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme
sua gravidade.

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Fonte: http://www.ebah.com.br

VEÍCULOS DE INTERVENÇÃO RÁPIDA: Este veículos, também chamados de


veículos leves, veículos rápidos ou veículos de ligação médica são utilizados
para transporte de médicos com equipamentos que possibilitam oferecer
suporte avançado de vida nas ambulâncias do Tipo A, B, C e F.

Fonte: http://equipetatica.blogspot.com.br

OUTROS VEÍCULOS: Veículos habituais adaptados para transporte de


pacientes de baixo risco, sentados (ex. pacientes crônicos) que não se
caracterizem como veículos tipo lotação (ônibus, peruas, etc.). Este transporte
só pode ser realizado com anuência médica.

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11) CIAS/SAMU/MG/ENFERMEIRO/2013

As ambulâncias do TIPO B são equipadas para imobilização e remoção de


vítimas de trauma, dentre os materiais citados a seguir, assinale o único que
NÃO é equipamento de remoção:
a) Prancha longa.
b) Colar cervical.
c) Colete salva vidas.
d) Colete imobilizador dorsal.

COMENTÁRIOS: A Portaria nº 2048, de 5 de novembro de 2002, capítulo iv


que trata do atendimento pré-hospitalar móvel no item 3 definição dos
materiais e equipamentos das ambulâncias: As ambulâncias deverão dispor, no
mínimo, dos seguintes materiais e equipamentos ou similares com eficácia
equivalente:
3.2 - Ambulância de Suporte Básico (Tipo B): Sinalizador óptico e
acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; maca articulada e
com rodas; suporte para soro; instalação de rede de oxigênio com cilindro,
válvula, manômetro em local de fácil visualização e régua com dupla saída;
oxigênio com régua tripla (a- alimentação do respirador; b- fluxômetro e
umidificador de oxigênio e c - aspirador tipo Venturi); manômetro e fluxômetro
com máscara e chicote para oxigenação; cilindro de oxigênio portátil com
válvula; maleta de urgência contendo: estetoscópio adulto e infantil,
ressuscitador manual adulto/infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos
variados, luvas descartáveis, tesoura reta com ponta romba, esparadrapo,
esfigmomanômetro adulto/infantil, ataduras de 15 cm, compressas cirúrgicas
estéreis, pacotes de gaze estéril, protetores para queimados ou eviscerados,

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cateteres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos; maleta de parto
contendo: luvas cirúrgicas, clamps umbilicais, estilete estéril para corte do
cordão, saco plástico para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e gazes
estéreis, braceletes de identificação; suporte para soro; prancha curta e longa
para imobilização de coluna; talas para imobilização de membros e conjunto de
colares cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de soro fisiológico e ringer
lactato; bandagens triangulares; cobertores; coletes refletivos para a
tripulação; lanterna de mão; óculos, máscaras e aventais de proteção e
maletas com medicações a serem definidas em protocolos, pelos serviços. As
ambulâncias de suporte básico que realizam também ações de salvamento
deverão conter o material mínimo para salvamento terrestre, aquático e em
alturas, maleta de ferramentas e extintor de pó químico seco de 0,8 Kg, fitas e
cones sinalizadores para isolamento de áreas, devendo contar, ainda com
compartimento isolado para a sua guarda, garantindo um salão de
atendimento às vítimas de, no mínimo, 8 metros cúbicos.

GABARITO: LETRA C.

12) CISSUL/SAMU/MG/ENFERMEIRO/2013
“Sinalizador óptico e acústico; equipamento de radiocomunicação em contato
permanente com a central reguladora; maca com rodas; suporte para soro e
oxigênio medicinal.” De acordo com a Portaria GM 2048, essa é a definição dos
materiais e equipamentos da ambulância de transporte:
a) TIPO A.
b) TIPO B.
c) TIPO C.
d) TIPO F.

COMENTÁRIOS: A Portaria nº 2048, de 5 de novembro de 2002, capítulo IV


que trata do atendimento pré-hospitalar móvel no item 3 definição dos
materiais e equipamentos das ambulâncias:

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TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências
pré- hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de
difícil acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e em
alturas).

3.3 – Ambulância de Resgate (Tipo C): Sinalizador óptico e


acústico; equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel; prancha
curta e longa para imobilização de coluna; talas para imobilização de membros
e conjunto de colares cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de soro
fisiológico; bandagens triangulares; cobertores; coletes refletivos para a
tripulação; lanterna de mão; óculos, máscaras e aventais de proteção;
material mínimo para salvamento terrestre, aquático e em alturas; maleta de
ferramentas e extintor de pó químico seco de 0,8 Kg; fitas e cones
sinalizadores para isolamento de áreas.

Quando realizarem também o suporte básico de vida, as ambulâncias de


resgate deverão ter uma configuração que garanta um salão de atendimento
às vítimas de, no mínimo 8 metros cúbicos, além de compartimento isolado
para a guarda de equipamentos de salvamento e deverão estar equipadas
com: maca articulada e com rodas; instalação de rede de oxigênio com
cilindro, válvula, manômetro em local de fácil visualização e régua com
dupla saída; oxigênio com régua tripla (a - alimentação do respirador;
b - fluxômetro e umidificador de oxigênio e c - aspirador tipo Venturi);
manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação; cilindro de
oxigênio portátil com válvula; maleta de emergência contendo: estetoscópio
adulto e infantil; ressuscitador manual adulto/infantil, luvas descartáveis;
cânulas orofaríngeas de tamanhos variados; tesoura reta com ponta romba;
esparadrapo; esfigmomanômetro adulto/infantil; ataduras de 15 cm;
compressas cirúrgicas estéreis; pacotes de gaze estéril; protetores para
queimados ou eviscerados; cateteres para oxigenação e aspiração de vários
tamanhos; maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas; clamps umbilicais;
estilete estéril para corte do cordão; saco plástico para placenta; cobertor;
compressas cirúrgicas e gazes estéreis; braceletes de identificação;

GABARITO: LETRA C

13) FUMARC/PREF. BH-MG/ENFERMEIRO/2011


Leia e analise as afirmativas abaixo:
I. Quanto aos tipos de ambulância que a portaria 2.048 de 05 de
novembro de 2002 determina que a do tipo F seja uma aeronave de

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Transporte Médico, aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte
inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate,
dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação
Civil – DAC.
II. Quanto ao número de profissionais em cada ambulância do
atendimento pré-hospitalar móvel a portaria 2.048 de 05 de novembro de
2002 determina que a equipe da ambulância do Tipo A deve conter dois
profissionais, sendo um o motorista e o outro um Técnico ou Auxiliar de
enfermagem.
III. As Unidades Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências
devem possuir Rotinas de Funcionamento e Atendimento escritas, atualizadas
a cada ano e assinadas pelo Responsável Técnico pela Unidade.
IV. As Unidades Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências
devem possuir um prontuário para cada paciente com as informações
completas do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente escritas, de
forma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profissional responsável pelo
atendimento.
Marque a opção CORRETA:
a) As afirmativas I, II, III, e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão incorretas.
c) Apenas as afirmativas I e III estão incorretas.
d) Apenas a afirmativa I está correta.

COMENTÁRIOS: Vamos analisar cada assertiva separadamente:

Item I (Incorreta) – No capitulo IV artigo 2° definição dos veículos de


atendimento pré-hospitalar móvel. Diz: TIPO F – Embarcação de Transporte
Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via
marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao
atendimento de pacientes conforme sua gravidade. Embarcação de Transporte
(Tipo F): Este veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via

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marítima ou fluvial, poderá ser equipado como indicado para as Ambulâncias
de Tipo A, B, ou D, dependendo do tipo de assistência a ser prestada.

Item II (Correta) – No capitulo IV artigo 5° da portaria n°2048 diz:


”Considerando-se que as urgências não se constituem em especialidade
médica ou de enfermagem e que nos cursos de graduação a atenção dada à
área ainda é bastante insuficiente, entende-se que os profissionais que
venham a atuar como tripulantes dos Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar
Móvel devam ser habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências, cuja
criação é indicada pelo presente Regulamento e cumpram o conteúdo
curricular mínimo nele proposto - Capítulo VII.
5.1 - Ambulância do Tipo A: 2 profissionais, sendo um o motorista e o
outro um Técnico ou Auxiliar de enfermagem.
5.2 - Ambulância do Tipo B: 2 profissionais, sendo um o motorista e um
técnico ou auxiliar de enfermagem.
5.3 - Ambulância do Tipo C: 3 profissionais militares, policiais rodoviários,
bombeiros militares, e/ou outros profissionais reconhecidos pelo gestor
público, sendo um motorista e os outros dois profissionais com capacitação e
certificação em salvamento e suporte básico de vida.
5.4 - Ambulância do tipo D: 3 profissionais, sendo um motorista, um
enfermeiro e um médico.
5.5 - Aeronaves: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre
considerado como de suporte avançado de vida e:
- Para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel primário não
traumático e secundário, deve contar com o piloto, um médico, e um
enfermeiro;

Item III (Incorreta) – No capitulo IV há no item 2.1.3 Rotinas de


Funcionamento e Atendimento que diz: „‟A Unidade deve possuir Rotinas de
Funcionamento e Atendimento escritas, atualizadas a cada 04 anos e
assinadas pelo Responsável Técnico pela Unidade. As rotinas devem
abordar todos os processos envolvidos na assistência que contemplem desde
os aspectos organizacionais até os operacionais e técnicos. Deve haver
também uma rotina de manutenção preventiva de materiais e equipamentos.

Item IV (Correta) – No capitulo IV no item 2.1.4 - Registro de


Pacientes: A Unidade deve possuir um prontuário para cada paciente com as
informações completas do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente
escritas, de forma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profissional
responsável pelo atendimento. Os prontuários deverão estar devidamente
ordenados no Serviço de Arquivo Médico. Informações Mínimas do Prontuário:
a - Identificação do paciente; b - Histórico Clínico; c - Avaliação Inicial; d -
Indicação do procedimento cirúrgico se for o caso; e - Descrição do ato

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cirúrgico, se for o caso; f - Descrição da evolução e prescrições; g - Condições
na alta hospitalar ou transferência;

GABARITO: LETRA C.

CAPÍTULO V

ATENDIMENTO HOSPITALAR

UNIDADES HOSPITALARES DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E


EMERGÊNCIAS

O presente Regulamento Técnico está definindo uma nova nomenclatura e


classificação para a área de assistência hospitalar de urgência e emergência.
Refletindo sobre a regionalização proposta pela NOAS e sobre a estrutura dos
pronto socorros existentes no país, adota-se a seguinte
classificação/estruturação, partindo da premissa que nenhum pronto socorro
hospitalar poderá apresentar infra estrutura inferior à de uma unidade não
hospitalar de atendimento às urgências e emergências. As Unidades
Hospitalares de Atendimento em Urgência e Emergência serão classificadas
segundo segue:

A - Unidades Gerais:

a - Unidades Hospitalares Gerais de Atendimento às Urgências e


Emergências de Tipo I;

b - Unidades Hospitalares Gerais de Atendimento às Urgências e


Emergências de Tipo II.

B - Unidades de Referência:

a - Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento às Urgências e


Emergências de Tipo I;

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b - Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento às Urgências e
Emergências de Tipo II;

c - Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento às Urgências e


Emergências de Tipo III.

Toda equipe da Unidade deve ser capacitada nos Núcleos de Educação


em Urgências e treinada em serviço e, desta forma, capacitada para
executar suas tarefas. No caso do treinamento em serviço, o Responsável
Técnico pela Unidade será o coordenador do programa de treinamento dos
membros da equipe. Uma cópia do programa de treinamento (conteúdo) ou as
linhas gerais dos cursos de treinamento devem estar disponíveis para revisão;
deve existir ainda uma escala de treinamento de novos funcionários.

CAPÍTULO VI

TRANSFERÊNCIAS E TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR

Dentro da perspectiva de estruturação de Sistemas Estaduais de Urgência


e Emergência, com universalidade, atenção integral e equidade de acesso, de
caráter regionalizado e hierarquizado, de acordo com as diretrizes do SUS, os
serviços especializados e de maior complexidade deverão ser referência para
um ou mais municípios de menor porte.

Assim, estes municípios menores devem se estruturar para acolher os


pacientes acometidos por agravos de urgência, de caráter clínico, traumato-
cirúrgico, ginecoobstétrico e psiquiátrico, sejam estes adultos, crianças ou
recém nascidos, realizar a avaliação e estabilização inicial destes e
providenciar sua transferência para os serviços de referência loco regionais,
seja para elucidação diagnóstica através de exames especializados, avaliação
médica especializada ou internação.

O transporte inter-hospitalar refere-se à transferência de pacientes


entre unidades não hospitalares ou hospitalares de atendimento às
urgências e emergências, unidades de diagnóstico, terapêutica ou outras

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unidades de saúde que funcionem como bases de estabilização para pacientes
graves, de caráter público ou privado e tem como principais finalidades:

a - A transferência de pacientes de serviços de saúde de menor


complexidade para serviços de referência de maior complexidade, seja para
elucidação diagnóstica, internação clínica, cirúrgica ou em unidade de terapia
intensiva, sempre que as condições locais de atendimento combinadas à
avaliação clínica de cada paciente assim exigirem;

b - A transferência de pacientes de centros de referência de maior


complexidade para unidades de menor complexidade, seja para elucidação
diagnóstica, internação clínica, cirúrgica ou em unidade de terapia intensiva,
seja em seus municípios de residência ou não, para conclusão do tratamento,
sempre que a condição clínica do paciente e a estrutura da unidade de menor
complexidade assim o permitirem, com o objetivo de agilizar a utilização dos
recursos especializados na assistência aos pacientes mais graves e/ou
complexos.

Este transporte poderá ser aéreo, aquaviário ou terrestre, de acordo


com as condições geográficas de cada região, observando-se as distâncias e
vias de acesso, como a existência de estradas, aeroportos, helipontos, portos e
condições de navegação marítima ou fluvial, bem como a condição clínica de
cada paciente, não esquecendo a observação do custo e disponibilidade de
cada um desses meios. O transporte interhospitalar, em qualquer de suas
modalidades, de acordo com a disponibilidade de recursos e a situação clínica
do paciente a ser transportado, deve ser realizado em veículos adequados e
equipados de acordo com o estabelecido no Capítulo IV deste Regulamento.

CAPÍTULO VII

NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO EM URGÊNCIAS

Os Núcleos de Educação em Urgências devem se organizar como


espaços de saber interinstitucional de formação, capacitação,
habilitação e educação continuada de recursos humanos para as urgências,

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sob a administração de um conselho diretivo, coordenado pelo gestor público
do SUS, tendo como integrantes as secretarias Estaduais e Municipais de
saúde, hospitais e serviços de referência na área de urgência, escolas de
bombeiros e polícias, instituições de ensino superior, de formação e
capacitação de pessoal na área da saúde, escolas técnicas e outros setores que
prestam socorro à população, de caráter público ou privado, de abrangência
municipal, regional ou estadual.

São objetivos operacionais dos Núcleos de Educação em Urgências: -


Promover programas de formação e educação continuada na forma de
treinamento em serviço a fim de atender ao conjunto de necessidades
diagnosticado em cada região, fundamentando o modelo pedagógico na
problematização de situações;

- Capacitar os recursos humanos envolvidos em todas as dimensões da


atenção regional, ou seja, atenção pré-hospitalar

- unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família, pré-hospitalar


móvel, unidades não hospitalares de atendimento às urgências e emergências
e ambulatórios de especialidades; atenção hospitalar e atenção póshospitalar

- internação domiciliar e serviços de reabilitação, sob a ótica da promoção da


saúde; - Estimular a criação de equipes multiplicadoras em cada região, que
possam implementar a educação continuada nos serviços de urgência; -
Congregar os profissionais com experiência prática em urgência,
potencializando sua capacidade educacional;

- Desenvolver e aprimorar de forma participativa e sustentada as políticas


públicas voltadas para a área da urgência;

- Certificar anualmente e re-certificar a cada dois anos os profissionais


atuantes nos diversos setores relativos ao atendimento das urgências.

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Essa portaria, GM/MS no 2.048/2002, compreende uma das mais


importantes e vem sendo muito cobrada em diversos concursos de
enfermagem independente da área de atuação. Foi apresentada a portaria de
forma resumida e comentada destacando os pontos primordiais em cada
capítulo, baseado em questões de provas de concursos anteriores, mesmo
assim é necessário que o aluno tenha conhecimento da portaria.
Como DICA proponho que você leia a portaria na íntegra além da
explanação dessa aula, pois são muitos detalhes que cabem a atenção. Assim
ficará ainda mais fácil o entendimento do assunto. Ok? Segue o link:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt2048_05_11_2002.ht
ml

Para a melhor fixação do conteúdo é fundamental fazer exercícios e


observar como esse assunto será cobrado. Então vamos praticar!

14) IPSEMG/ENFERMEIRO/2013
A Portaria nº 2.048/GM de 5 de Novembro de 2002 aprova, em seu
anexo, o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e
emergência. Sobre a referida portaria, assinale a alternativa
INCORRETA.
A)A abertura de qualquer serviço de atendimento às urgências e
emergências deverá ser precedida de consulta ao gestor do SUS, de
nível local ou estadual.
B)As unidades não hospitalares de atendimento às urgências e
emergências devem funcionar nas 24 horas do dia e devem estar
habilitadas a prestar assistência correspondente ao primeiro nível de

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assistência da média complexidade.
C)Considera-se como nível pré-hospitalar móvel na área de
urgência, o atendimento que procura chegar precocemente à vítima,
após ter ocorrido um agravo à sua saúde.
D)Compete ao enfermeiro do serviço de atendimento pré-hospitalar
móvel exercer a regulação médica do sistema e conhecer a rede de
serviços da região.

COMENTÁRIOS:
Vamos avaliar as alternativas separadamente:

Item A correto. Art. 2º § 2º da portaria nº 2.048/GM diz: “ A abertura de


qualquer Serviço de Atendimento às Urgências e Emergências deverá ser
precedida de consulta ao Gestor do SUS, de nível local ou estadual, sobre as
normas vigentes, a necessidade de sua criação e a possibilidade de
cadastramento do mesmo, sem a qual o SUS não se obriga ao cadastramento.

Item B correto. No capitulo III 2- Unidades não-hospitalares de atendimento


às urgências e emergências “ Estas unidades, que devem funcionar nas 24
horas do dia, devem estar habilitadas a prestar assistência correspondente ao
primeiro nível de assistência da média complexidade (M1)..”

Item C correto. No capítulo IV atendimento pré-hospitalar móvel: Considera-


se como nível pré-hospitalar móvel na área de urgência, o atendimento que
procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua
saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas),
que possa levar a sofrimento, sequëlas ou mesmo à morte, sendo necessário,
portanto, prestar-lhe atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de
saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde.

Item D incorreto. No capítulo IV atendimento pré-hospitalar móvel:


Enfermeiro responsável pelas atividades de enfermagem, - Médicos
Reguladores: médicos que, com base nas informações colhidas dos usuários,
quando estes acionam a central de regulação, são os responsáveis pelo
gerenciamento, definição e operacionalização dos meios disponíveis e

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necessários para responder a tais solicitações, utilizando-se de protocolos
técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde do
sistema necessários ao adequado atendimento do paciente; - Enfermeiros
Assistenciais: enfermeiros responsáveis pelo atendimento de enfermagem
necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e
durante o transporte;
Gabarito: Letra D.

15) EBSERH/HU/IADES/ENFERMEIRO/2013

Um dos componentes iniciais da Política Nacional de Atenção às


Urgências foi a implantação do SAMU, que é contatado pelo número 192
e presta atendimento em ambulâncias de suporte avançado e suporte
básico de vida. A sigla SAMU significa:

A) Serviço de Atendimento Médico de Urgência.


B) Serviço de Atendimento Mútuo de Urgência.
C) Serviço de Avaliação Móvel de Urgência.
D) Serviço de Avaliação Médica de Urgência.
E) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

COMENTÁRIOS: O examinador nessa questão tenta confundir


os candidatos mais desatentos, não é o seu caso que vai ler a questão e
resolvê- la com calma e atenção lembrando que: A Portaria N° 1.863/GM no
seu Art. 3° Define que a Política Nacional de Atenção às Urgências, de que
trata o artigo 1º desta Portaria, deve ser instituída a partir dos seguintes
componentes fundamentais:

2. Organização de redes loco regionais de atenção integral às urgências,


enquanto elos da cadeia de manutenção da vida, tecendo-as em seus diversos
componentes:
2.b Componente Pré-Hospitalar Móvel: - SAMU - Serviço de
Atendimento Móvel de Urgências e os serviços associados de

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salvamento e resgate, sob regulação médica de urgências e com número
único nacional para urgências medicas – 192;
Gabarito: Letra E.

16) CESGRANRIO/SEPLAG/ENFERMEIRO/2011
A Portaria GM/MS no 2.048/2002 define, em seu Capítulo III, que o
atendimento pré-hospitalar fixo é a assistência prestada, num primeiro nível de
atenção, aos pacientes portadores de quadros.
a) graves de natureza clínica
b) crônicos de natureza cirúrgica
c) crônicos de doenças cardiovasculares
d) crônicos de natureza clínica e psiquiátrica
e) agudos de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica.

COMENTÁRIOS: A Portaria GM/MS no 2.048/2002 define, em seu Capítulo III,


o ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO que diz:
O Atendimento Pré-Hospitalar Fixo é aquela assistência prestada, num
primeiro nível de atenção, aos pacientes portadores de quadros agudos, de
natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica, que possa levar a
sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, provendo um atendimento e/ou
transporte adequado a um serviço de saúde hierarquizado, regulado e integrante do
Sistema Estadual de Urgência e Emergência. Este atendimento é prestado por um
conjunto de unidades básicas de saúde, unidades do Programa de Saúde da Família
(PSF), Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ambulatórios
especializados, serviços de diagnóstico e terapia, unidades nãohospitalares de
atendimento às urgências e emergências e pelos serviços de atendimento pré-
hospitalar móvel (que serão abordados no Capítulo IV).

GABARITO: LETRA E.

17) SAMU/PREF.PR/ENFERMEIRO/2013
A Portaria 2048/GM aponta a seguinte definição: "Os Núcleos de Educação em
Urgências devem se organizar como espaços de saber interinstitucional de
formação, capacitação, habilitação e educação continuada de recursos

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humanos para as urgências, sob a administração de um conselho diretivo,
coordenado pelo gestor público do SUS, tendo como integrantes as secretarias
Estaduais e Municipais de saúde, hospitais e serviços de referência na área de
urgência, escolas de bombeiros e polícias, instituições de ensino superior, de
formação e capacitação de pessoal na área da saúde, escolas técnicas e outros
setores que prestam socorro à população, de caráter público ou privado, de
abrangência municipal, regional ou estadual". A partir desta definição aponte a
alternativa que aborda um dos princípios norteadores dos Núcleos de Educação
em Urgências:
a) Promover programas de formação e educação continuada na forma de
treinamento em serviço a fim de atender ao conjunto de necessidades
diagnosticado em cada região, fundamentando o modelo pedagógico na
problematização de situações.
b) A educação continuada como estratégia permanente de acreditação dos
serviços, articulada ao planejamento institucional e ao controle social.
c) Buscar a nucleação pública dos recursos educativos em saúde.
d) Certificar anualmente e recertificar a cada dois anos os profissionais
atuantes nos diversos setores relativos ao atendimento das urgências.

COMENTÁRIOS: A portaria 2.048/2002 capítulo VII trata sobre núcleos de


educação em urgências:

1.1 - Definição: Os Núcleos de Educação em Urgências devem se


organizar como espaços de saber interinstitucional de formação,
capacitação, habilitação e educação continuada de recursos humanos
para as urgências, sob a administração de um conselho diretivo, coordenado
pelo gestor público do SUS, tendo como integrantes as secretarias Estaduais e
Municipais de saúde, hospitais e serviços de referência na área de urgência,
escolas de bombeiros e polícias, instituições de ensino superior, de formação e
capacitação de pessoal na área da saúde, escolas técnicas e outros setores que
prestam socorro à população, de caráter público ou privado, de abrangência
municipal, regional ou estadual.

1.2 - Princípios Norteadores

São princípios norteadores dos Núcleos de Educação em Urgências:

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- a organicidade com o processo de formulação de políticas públicas para
a atenção integral às urgências, buscando organizar o sistema regional de
atenção às urgências a partir da qualificação assistencial com eqüidade;

- a promoção integral da saúde com o objetivo de reduzir a morbi-


mortalidade regional, preservar e desenvolver a autonomia de indivíduos e
coletividades, com base no uso inteligente das informações obtidas nos
espaços de atendimento às urgências, considerados observatórios privilegiados
da condição da saúde na sociedade;

- a educação continuada como estratégia permanente de


acreditação dos serviços, articulada ao planejamento institucional e ao
controle social;

- a transformação da realidade e seus determinantes, fundamentada na


educação, no processamento de situações - problema, extraídas do espaço de
trabalho e do campo social.

1.3 - Objetivos Estratégicos: São objetivos estratégicos dos Núcleos de


Educação em Urgências:

- Constituírem-se em núcleos de excelência regional, estadual e nacional,


para a formação de profissionais de saúde a serem inseridos na atenção às
urgências;

- Elaborar, implantar e implementar uma política pública, buscando


construir um padrão nacional de qualidade de recursos humanos,
instrumentalizada a partir de uma rede de núcleos regionais, os quais
articulados entre si poderão incorporar paulatinamente critérios de atenção e
profissionalização às urgências;

- Buscar a nucleação pública dos recursos educativos em saúde;

- Articular, processar e congregar as dificuldades e necessidades das


instituições membro para alcançarem as suas metas, a fim de constituir
Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência;

- Ser espaço interinstitucional combinando conhecimentos e meios


materiais que permitam abarcar a dimensão qualitativa e quantitativa das
demandas de educação em urgências, potencializando as capacidades e
respondendo ao conjunto de demandas inerentes a um sistema organizado de
atenção;

- Ser estratégia pública privilegiada para a transformação da qualificação


da assistência às urgências, visando impactos objetivos em saúde
populacional;

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- Constituir os meios materiais (área física e equipamentos) e organizar
corpo qualificado de instrutores e multiplicadores, que terão como missão,
entre outras, produzir os materiais didáticos em permanente atualização e
adaptação às necessidades das políticas públicas de saúde e dos serviços /
trabalhadores da saúde;

GABARITO: LETRA B. Este item esta correto pois ele traz na integra a escrita
conforme a portaria sem acrescentar nem extrapolar na interpretação, o que
pode ser notado nos outros itens.

18) FUMARC/BH/ENFERMEIRO/2011
Segundo a Portaria n°2048 de 5 de Novembro de 2002 , algumas
competências/atribuições são necessárias ao enfermeiro do atendimento
pré hospitalar móvel, EXCETO:
a) Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a
pacientes graves e com risco de vida.
b) Realizar partos sem distócia.
c) Realizar manobras de extração manual de vítimas.
d) Recepção dos chamados de auxílio, análise da demanda e classificação
em prioridades de atendimento.

COMENTÁRIOS: Segundo a Portaria n°2048 de 5 de Novembro de 2002


capítulo IV -Perfil dos Profissionais Oriundos da Área da Saúde e respectivas
Competências/Atribuições:
1.1.1.2 - Enfermeiro: Profissional de nível superior titular do diploma de
Enfermeiro, devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de
sua jurisdição, habilitado para ações de enfermagem no Atendimento Pré-
Hospitalar Móvel, conforme os termos deste Regulamento, devendo além das
ações assistenciais, prestar serviços administrativos e operacionais em
sistemas de atendimento pré-hospitalar.
Requisitos Gerais: disposição pessoal para a atividade; equilíbrio
emocional e autocontrole; capacidade física e mental para a atividade;
disposição para cumprir ações orientadas; experiência profissional prévia em
serviço de saúde voltado ao atendimento de urgências e emergências;

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iniciativa e facilidade de comunicação; condicionamento físico para trabalhar
em unidades móveis; capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para
a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como para a recertificação
periódica.
Competências/Atribuições: supervisionar e avaliar as ações de
enfermagem da equipe no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel; executar
prescrições médicas por telemedicina; prestar cuidados de enfermagem de
maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de vida,
que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar
decisões imediatas; prestar a assistência de enfermagem à gestante, a
parturiente e ao recém nato; realizar partos sem distócia; participar nos
programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em
urgências, particularmente nos programas de educação continuada; fazer
controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à sua profissão;
subsidiar os responsáveis pelo desenvolvimento de recursos humanos para as
necessidades de educação continuada da equipe; obedecer a Lei do Exercício
Profissional e o Código de Ética de Enfermagem; conhecer equipamentos e
realizar manobras de extração manual de vítimas.

GABARITO: LETRA D, pois é o único item que não está descrita na portaria.

4-Conceitos Básicos em Urgência e Emergência

O conteúdo do curso de urgências e emergências é extenso e envolve


temas distintos que talvez você já tenha visto na sua graduação, dessa
maneira, para assegurar uma boa compreensão é fundamental que você saiba
alguns conceitos primordiais, que integram a assistência ao paciente grave.
Quando prestamos assistência ao um paciente independente do local em
que ele se encontra, seja extra-hospitalar ou intra-hospitalar, você pode se
deparar com uma situação de urgência ou emergência. À vista, os dois
conceitos podem propor situações parecidas, porém são diferentes e de

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extrema importância para a decisão de prioridades de atendimento em
serviços.
O Conselho Federal de Medicina, em sua Resolução CFM n° 1451, de
10/03/1995, define o conceito de Urgência como a ocorrência imprevista de
agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de
assistência médica imediata.
Segundo o dicionário da língua portuguesa Urgência vem do latim
urgentia, que significa qualidade ou caráter de urgente (do latim urgente: que
urge); que é necessário ser feito com rapidez; indispensável; imprescindível;
iminente, impendente; Urgir, do latim urgere, significa ser necessário sem
demora; ser urgente; não permitir demora; perseguir de perto; apertar o cerco
de; tornar imediatamente necessário; exigir, reclamar, clamar; obrigar,
impelir.
Mas, o que isto quer dizer?
Isto, nada mais é que: urgência a ocorrência de danos à saúde de forma
aguda (imprevista, não premeditada, não crônica) em que não há risco de
morte, mas que por sua gravidade, desconforto ou dor, requerem de
atendimento médico o mais breve possível (mediato). É de prioridade
moderada de atendimento, o tempo para resolução pode variar de algumas
horas até um máximo de 24 horas.
São exemplos de urgências: dores de cabeça súbitas de forte
intensidade, não habituais e que não cedem aos medicamentos rotineiros; dor
torácica sem complicações respiratórias; alguns tipos de queimaduras;
sangramentos e ferimentos leves e moderados, fraturas sem sinais de choque;
dor lombar súbita muito intensa acompanhada de náuseas, vômitos e
alterações urinárias; febre elevada em crianças de causa não esclarecida não
refratárias a antitérmicos entre outros. São situações que podem ser
controladas, e que necessitam de um apoio mediato a saúde.
Já a Emergência vem do latim emergentia, que significa ação de
emergir; situação crítica, acontecimento perigoso ou fortuito, incidente.
Emergir, do latim emergere, significa sair de onde estava mergulhado;
manifestar-se, mostrar-se, patentear-se; elevar-se como se saísse das ondas

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(Part: emergido e emerso; Antôn: imergir); Emerso, do latim emersu, que
surgiu. Significado retirado do dicionário da língua portuguesa.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, em sua Resolução CFM n°
1451, de 10/03/1995, Emergência é a constatação médica de condições de
agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento
intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
São situações de danos à saúde alta prioridade de atendimento,
constatadas pelo médico, que implicam em risco de morte com tempo para
resolução extremamente curto, normalmente quantificado em minutos, ou
seja, imediato.
São exemplos de situações de emergência; perda de consciência sem
recuperação, dificuldade respiratória de forma aguda acompanhada de
arroxeamento, chiado, dor intensa súbita no peito acompanhada de suor frio,
falta de ar e vômitos; dificuldade de movimentação ou de fala repentina;
grande hemorragia; quadro alérgico grave com placas vermelhas, tosse, falta
de ar e inchaço; movimentos descoordenados em todo o corpo ou parte dele
acompanhado de desvio dos olhos, repuxo da boca com salivação excessiva
(baba); aumento súbito da pressão arterial, acompanhado de dores de cabeça
de forte intensidade. Acidentes domésticos graves com fraturas e
impossibilidade de locomoção do enfermo, queda de grandes alturas, choque
elétrico, afogamentos e intoxicações graves.
O profissional de saúde ajuíza atenção em suas ações quando estão em
situações de urgência e emergência. Quando comparamos os conceitos
podemos relacionar suas diferenças, como por exemplo, as urgências são
urgentes e não emergentes a emergência deve se “sobressair” frente a uma
urgência. A emergência tem risco de morte, já a urgência não. A urgência
requer cuidado mediato e a emergência requer cuidado imediato.
E pronto-socorro? Você sabe o conceito?
Pronto-Socorro pode ser entendido como a área física destinada ao
atendimento de urgências e emergências já definidos previamente ou não, e
neste local que os pacientes são encaminhados para um primeiro atendimento
independente do seu estado de saúde. É o estabelecimento de saúde destinado

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a prestar assistência a doentes, com ou sem risco de vida, cujos agravos à
saúde necessitam de atendimento imediato. Funcionam durante as 24 horas do
dia e dispõe apenas de leitos de observação.
Todo pronto-socorro tem que ter necessariamente, um local destinado
dentro da sua área física para o atendimento de urgência e emergência, este
local chama-se Sala de Urgência. Esta, no entanto, deve estar equipada com
os recursos mínimos e primordiais para o atendimento ao paciente em
situações de emergência. Deve estar localizada em pontos estratégicos de
fácil acesso para as ambulâncias e carros de resgate além de ter recursos
humanos qualificados e disponíveis em todas as situações.

19) EBSERH/UFSCAR/ENFERMEIRO/2015
De acordo com a Política Nacional de Atenção às Urgências é o
estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades
Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar. O enunciado se
refere:
a) ao Centro Integrado de Atendimento Emergencial.
b) ao Serviço Móvel de Urgência.
c) à Central de Regulação de Leitos.
d) aos Serviços Especiais de Acesso Aberto.
e) à Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h).

COMENTÁRIOS:
Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011 reformula a política nacional de
atenção às urgências e institui a rede de atenção às urgências no sistema
único de saúde (sus). Em seu capítulo II trata dos componentes da rede de
atenção às urgências e seus objetivos.
No Art. 10. O Componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o
conjunto de serviços de urgência 24 horas está assim constituído:
I - A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h) é o
estabelecimento de saúde de complexidade intermediária entre as
Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar,
devendo com estas compor uma rede organizada de atenção às
urgências;

GABARITO: LETRA E.

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20) FEAES/FOFIPA/ENFERMEIRO/2015
O SAMU é o componente da rede de atenção às urgências e emergências que
objetiva ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento precoce e
transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à
saúde de natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e
psiquiátricas mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada,
acessado pelo número:
a) 190 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo a
morbimortalidade.
b) 100 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo a
morbimortalidade.
c) 191 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo
a morbimortalidade.
d) 192 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo
a morbimortalidade.

COMENTÁRIOS: Usando de base o Manual instrutivo da Rede de Atenção às


Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Especializada. No seu capítulo 3 traz:
3.3 Serviço de Atendimento Móvel às Urgências 3.3.1 Samu É o
componente da rede de atenção às urgências e emergências que objetiva
ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento precoce e transporte
adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde de
natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas
mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo
número “192” e acionado por uma Central de Regulação das Urgências,
reduzindo a morbimortalidade. O Samu é normatizado pela Portaria MS/GM nº
1.010, de 21 de maio de 2012.

GABARITO: LETRA D.

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Vamos nos concentrar e dividir as matérias nos cronogramas


semanais, não esqueça organização faz parte do caminho para a
aprovação, até a próxima aula!!!

LISTA DE QUESTÕES

1) EBSERH/HE-UFPEL/AOCP/2015
É correto afirmar que, conforme a Portaria GM Nº1.863, de 29 de
setembro de 2003, a Política Nacional de Atenção às Urgências deve
ser instituída a partir dos seguintes componentes fundamentais:
Adoção de estratégias promocionais de qualidade de vida,
A) excluindo as responsabilidades de toda a sociedade.
Organização da assistência, independente das redes loco-
B) regionais de atenção à saúde.
Extinção das Centrais de Regulação Médica das Urgências,
C) integradas ao Complexo Regulador da Atenção no SUS.
Capacitação e educação continuada apenas dos profissionais de
D) nível superior que atuem no atendimento às urgências.
Orientação geral segundo os princípios de humanização da
E) atenção.

2) EBSERH/IADES/UFBA/2014 (com adaptações)


De acordo com a Portaria no 2.071/2003, o Comitê Gestor Nacional de Atenção
às Urgências será coordenado pelo(a), EXCETO:
a) Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS).
b) Departamento de Atenção Especializada (DAE/SAS/MS).
c) Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS).
d) Coordenação Nacional de Urgência e Emergência (DAE/SAS/MS).
e) Rede Brasileira de Cooperação em Urgência e Emergência (RBCE).

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3) MAS/PREF.LONDRINA/PR/ENFERMEIRO/2013
A Portaria Ministerial nº 1.863/GM, de 29 de setembro de 2003, institui a
Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada nas unidades
Federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Com base
nessa Portaria, analise as afirmativas abaixo.
I. Desenvolver estratégias promocionais da qualidade de vida e saúde
capazes de prevenir agravos, proteger a vida, educar para a defesa da saúde e
recuperar a saúde, protegendo e desenvolvendo a autonomia e a equidade de
indivíduos e coletividades.
II. Integrar o complexo regulador do Sistema único de Saúde, promover
intercâmbio com outros subsistemas de informações setoriais, implementando
e aperfeiçoando permanentemente a produção de dados e democratização das
informações com a perspectiva de usá-las para alimentar estratégias
promocionais.
III. Elaborar os planos de atenção para atendimento aos eventos e/ou
grandes aglomerados e organizar o acolhimento do paciente no serviço
receptor definido.
IV. Garantir a contratualização de serviços de saúde de acordo com a
demanda institucional. Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa I é correta
b) Somente as afirmativas I, II, III são corretas.
c) Somente as afirmativas II e III são corretas.
d) Somente a afirmativa IV é correta.
e) Somente as afirmativas III e IV são corretas.

4) EBSERH/HUPES/UFBA/ENFERMEIRO/2015
A Portaria no 1.864/2003, que trata da implantação de serviços de
atendimento móvel de urgência em municípios e regiões de todo o território
nacional, define que as despesas de custeio desse componente serão de
responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, os estados
e os municípios. A esse respeito, é correto afirmar que corresponde à União a
seguinte porcentagem do valor estimado para esses recursos:

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a) 25%.
b) 50%.
c) 75%.
d) 80%
e) 100%
5) EBSERH/HU-UFES/ENFERMEIRO/2014
De acordo com a Portaria GM nº 1.600, de 7 de julho de 2011, que
reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede
de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde, devem ser
priorizadas as linhas de cuidados.
Cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.
Cardiovascular, respiratória e traumatológica.
Cardiovascular, neuroendócrina e cerebrovascular.
Cerebrovascular, respiratória e traumatológica.
Cerebrovascular, respiratória e cardiovascular.
6) PREFEITURA DE PALMEIRA/ENFERMEIRO/2012
Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências, EXCETO:
A)Humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo
centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde.
B)Garantia de implantação de modelo de atenção de caráter
multiprofissional, compartilhado por trabalho em equipe, instituído
por meio de práticas clínicas cuidadoras e baseado na gestão de
linhas de cuidado.
C)Municipalização do atendimento em serviços que possuam
recursos adequados constituindo atenção terciária à saúde em nível
municipal.
D)Atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e
das redes de atenção a partir das necessidades de saúde destas
populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas.
E)Monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços através de
indicadores de desempenho que investiguem a efetividade e a
resolutividade da atenção.

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7) EBSERH/HU/UFGD/ENFERMEIRO/2014
De acordo com a Portaria N°. 1.600/2011, que reformula a Política Nacional
de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema
Único de Saúde (SUS), constituem-se em diretrizes da Rede de Atenção às
Urgências, EXCETO:
A)Garantia da universalidade, equidade e integralidade no
atendimento com prioridade às urgências clínicas, com gestão de
práticas nas linhas de cuidado ao infarto agudo do miocárdio e ao
acidente vascular cerebral.
B)Regionalização do atendimento às urgências com articulação
das diversas redes de atenção e acesso regulado aos serviços de
saúde.
C)Atuação territorial, definição e organização das regiões de
saúde e das redes de atenção a partir das necessidades de saúde
destas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas.
D)Atuação profissional e gestora visando ao aprimoramento da
qualidade da atenção por meio do desenvolvimento de ações
coordenadas, contínuas e que busquem a integralidade e
longitudinalidade do cuidado em saúde.
E)Articulação interfederativa entre os diversos gestores
desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada.
8) EBSERH/UFRN/IADES/ENFERMEIRO/2014
As Portas de Entrada Hospitalares de Urgência devem estar instaladas em
unidades hospitalares estratégicas para a Rede de Atenção às Urgências.
Considerando que essas unidades devem se enquadrar em determinados
requisitos, assinale a alternativa que indica um deles.
a) Possuírem, no mínimo, 200 leitos cadastrados no Sistema de Cadastro
Nacional de Estabelecimentos (SCNES).
b) Serem instituições de referência municipal para a Rede de Atenção às
Urgências e habilitadas em uma das seguintes linhas de cuidado:
cardiovascular, neurologia /neurocirurgia, pediatria ou traumato-ortopedia.
c) Serem instituições de referência regional para a Rede de Atenção às
Urgências e habilitadas em uma das seguintes linhas de cuidado:
cardiovascular, neurologia/neurocirurgia, pediatria ou traumato-ortopedia.

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d) Organizarem o trabalho das equipes multiprofissionais de forma vertical,
utilizando prontuário único compartilhado por toda a equipe.
e) Serem instituições hospitalares públicas (estaduais/municipais),
particulares ou filantrópicas, que desempenhem um papel de referência
regional, realizando, no mínimo, 10% dos atendimentos oriundos de outros
municípios, registrados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH).

9) FUMARC/PREF.B.H/MG/ENFERMEIRO/2011
Sobre Portaria nº 2048/GM em 5 de novembro de 2002, que aprova o
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência,
marque a alternativa FALSA.
a) Municípios que realizam apenas a atenção básica (PAB): devem se
responsabilizar pelo acolhimento dos pacientes com quadros agudos de menor
complexidade, principalmente aqueles já vinculados ao serviço.
b) Os profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) estão isentos
de atender quaisquer urgências nas unidades básicas de saúde, uma vez que
estas equipes se destinam a atenção primária.
c) São unidades não hospitalares de atendimento às urgências e
emergências aquelas que devem funcionar nas 24 horas do dia além de estar
habilitadas a prestar assistência correspondente ao primeiro nível de
assistência da média complexidade (M1).
d) No Atendimento Pré-Hospitalar os recursos humanos que compõe a
equipe de profissionais oriundos da saúde são: Coordenador do Serviço
(profissional da saúde), Responsável Técnico (Médico), Responsável de
Enfermagem.

10) FUNDAÇÃO HEMOMINAS/IBFC/ ENFERMEIRO/2013


De acordo com a portaria n.º 2.048/MS, de 5/11/2002, os serviços de
atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com equipe de profissionais
oriundos da área da saúde e não oriundos da área da saúde. Assinale a
alternativa correta:
a) Técnico de Enfermagem não faz parte da equipe de profissionais
oriundos da área da saúde nos serviços de atendimento pré-hospitalar móvel

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por se tratar de atividades independentes e que necessitam de supervisão
direta do médico.
b) A equipe de profissionais oriundos da área da saúde é composta apenas
por 3 integrantes: um Coordenador do Serviço (profissional oriundo da área da
saúde, com experiência e conhecimento comprovados na atividade de
atendimento pré-hospitalar às urgências e de gerenciamento de serviços e
sistemas), um Responsável Técnico (médico responsável pelas atividades
médicas do serviço) e um Responsável de Enfermagem (Enfermeiro
responsável pelas atividades de enfermagem).
c) O Técnico de Enfermagem faz parte da equipe de profissionais oriundos
da área da saúde, sendo que uma de suas competências/atribuições é prestar
cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave, sob supervisão
direta ou à distância do profissional médico.
d) Uma das competências/atribuições do Técnico de Enfermagem é assistir
ao enfermeiro no planejamento, programação, orientação e supervisão das
atividades de assistência de enfermagem.

11) CIAS/SAMU/MG/ENFERMEIRO/2013

As ambulâncias do TIPO B são equipadas para imobilização e remoção de


vítimas de trauma, dentre os materiais citados a seguir, assinale o único que
NÃO é equipamento de remoção:
a) Prancha longa.
b) Colar cervical.
c) Colete salva vidas.
d) Colete imobilizador dorsal.
12) CISSUL/SAMU/MG/ENFERMEIRO/2013
“Sinalizador óptico e acústico; equipamento de radiocomunicação em contato
permanente com a central reguladora; maca com rodas; suporte para soro e
oxigênio medicinal.” De acordo com a Portaria GM 2048, essa é a definição dos
materiais e equipamentos da ambulância de transporte:
a) TIPO A.
b) TIPO B.

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c) TIPO C.
d) TIPO F.

13) FUMARC/PREF. BH-MG/ENFERMEIRO/2011


Leia e analise as afirmativas abaixo:
I. Quanto aos tipos de ambulância que a portaria 2.048 de 05 de
novembro de 2002 determina que a do tipo F seja uma aeronave de
Transporte Médico, aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte
inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate,
dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação
Civil – DAC.
II. Quanto ao número de profissionais em cada ambulância do
atendimento pré-hospitalar móvel a portaria 2.048 de 05 de novembro de
2002 determina que a equipe da ambulância do Tipo A deve conter dois
profissionais, sendo um o motorista e o outro um Técnico ou Auxiliar de
enfermagem.
III. As Unidades Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências
devem possuir Rotinas de Funcionamento e Atendimento escritas, atualizadas
a cada ano e assinadas pelo Responsável Técnico pela Unidade.
IV. As Unidades Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências
devem possuir um prontuário para cada paciente com as informações
completas do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente escritas, de
forma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profissional responsável pelo
atendimento.
Marque a opção CORRETA:
a) As afirmativas I, II, III, e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão incorretas.
c) Apenas as afirmativas I e III estão incorretas.
d) Apenas a afirmativa I está correta.

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14) IPSEMG/ENFERMEIRO/2013
A Portaria nº 2.048/GM de 5 de Novembro de 2002 aprova, em seu anexo, o
regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Sobre
a referida portaria, assinale a alternativa INCORRETA.
A)A abertura de qualquer serviço de atendimento às urgências e emergências
deverá ser precedida de consulta ao gestor do SUS, de nível local ou estadual.
B)As unidades não hospitalares de atendimento às urgências e emergências
devem funcionar nas 24 horas do dia e devem estar habilitadas a prestar
assistência correspondente ao primeiro nível de assistência da média
complexidade.
C)Considera-se como nível pré-hospitalar móvel na área de urgência, o
atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um
agravo à sua saúde.
D)Compete ao enfermeiro do serviço de atendimento pré-hospitalar móvel
exercer a regulação médica do sistema e conhecer a rede de serviços da
região.

15) EBSERH/HU/IADES/ENFERMEIRO/2013

Um dos componentes iniciais da Política Nacional de Atenção às Urgências


foi a implantação do SAMU, que é contatado pelo número 192 e presta
atendimento em ambulâncias de suporte avançado e suporte básico de
vida. A sigla SAMU significa:

A) Serviço de Atendimento Médico de Urgência.


B) Serviço de Atendimento Mútuo de Urgência.
C) Serviço de Avaliação Móvel de Urgência.
D) Serviço de Avaliação Médica de Urgência.
E) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

16) CESGRANRIO/SEPLAG/ENFERMEIRO/2011
A Portaria GM/MS no 2.048/2002 define, em seu Capítulo III, que o
atendimento pré-hospitalar fixo é a assistência prestada, num primeiro nível de
atenção, aos pacientes portadores de quadros.
a) graves de natureza clínica
b) crônicos de natureza cirúrgica
c) crônicos de doenças cardiovasculares

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d) crônicos de natureza clínica e psiquiátrica
e) agudos de natureza clínica, traumática ou ainda psiquiátrica.

17) SAMU/PREF.PR/ENFERMEIRO/2013
A Portaria 2048/GM aponta a seguinte definição: "Os Núcleos de Educação em
Urgências devem se organizar como espaços de saber interinstitucional de
formação, capacitação, habilitação e educação continuada de recursos
humanos para as urgências, sob a administração de um conselho diretivo,
coordenado pelo gestor público do SUS, tendo como integrantes as secretarias
Estaduais e Municipais de saúde, hospitais e serviços de referência na área de
urgência, escolas de bombeiros e polícias, instituições de ensino superior, de
formação e capacitação de pessoal na área da saúde, escolas técnicas e outros
setores que prestam socorro à população, de caráter público ou privado, de
abrangência municipal, regional ou estadual". A partir desta definição aponte a
alternativa que aborda um dos princípios norteadores dos Núcleos de Educação
em Urgências:
a) Promover programas de formação e educação continuada na forma de
treinamento em serviço a fim de atender ao conjunto de necessidades
diagnosticado em cada região, fundamentando o modelo pedagógico na
problematização de situações.
b) A educação continuada como estratégia permanente de acreditação dos
serviços, articulada ao planejamento institucional e ao controle social.
c) Buscar a nucleação pública dos recursos educativos em saúde.
d) Certificar anualmente e recertificar a cada dois anos os profissionais
atuantes nos diversos setores relativos ao atendimento das urgências.

18) FUMARC/BH/ENFERMEIRO/2011
Segundo a Portaria n°2048 de 5 de Novembro de 2002 , algumas
competências/atribuições são necessárias ao enfermeiro do atendimento
pré hospitalar móvel, EXCETO:
a) Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a
pacientes graves e com risco de vida.

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b) Realizar partos sem distócia.
c) Realizar manobras de extração manual de vítimas.
d) Recepção dos chamados de auxílio, análise da demanda e classificação
em prioridades de atendimento.

19) EBSERH/UFSCAR/ENFERMEIRO/2015
De acordo com a Política Nacional de Atenção às Urgências é o estabelecimento
de saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de
Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar. O enunciado se refere:
a) ao Centro Integrado de Atendimento Emergencial.
b) ao Serviço Móvel de Urgência.
c) à Central de Regulação de Leitos.
d) aos Serviços Especiais de Acesso Aberto.
e) à Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h).

20) FEAES/FOFIPA/ENFERMEIRO/2015
O SAMU é o componente da rede de atenção às urgências e emergências que
objetiva ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento precoce e
transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à
saúde de natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e
psiquiátricas mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada,
acessado pelo número:
a) 190 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo a
morbimortalidade.
b) 100 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo a
morbimortalidade.
c) 191 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo
a morbimortalidade.
d) 192 e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo
a morbimortalidade.

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Questões
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E D B B A C A C B D C C C D E E B D E D

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 2048, de 05 de


Novembro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de
Urgência e Emergência.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 2923, de 09 de


Junho de 1998. Institui o Programa de Apoio à Implantação dos Sistemas
Estaduais de Referência Hospitalar para atendimento de Urgência e
Emergência.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 2925, de 09 de


Junho de 1998. Cria mecanismos para a Implantação dos Sistemas Estaduais
de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergências.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 1863, de 29 de


Setembro de 2003. Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser
implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das
três esferas de gestão.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 1864, de 29 de


Setembro de 2003. Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política
Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços
de Atendimento Móvel de Urgências em municípios e regiões de todo o territó-
rio brasileiro: SAMU – 192.

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BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 2072, de 30 de


Outubro de 2003. Institui o Comitê Gestor Nacional de Atenção às Urgências.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria no 2657, de 16 de


Dezembro de 2004. Estabelece as atribuições das centrais de regulação médica
de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e
operacionalização das Centrais SAMU-192.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM no 1451, de 10 de março


de 1995. Define os conceitos de urgência e emergência e equipe médica e
equipamentos para o pronto socorro.

CHAPLEAU,W.Manual Instrutivo da Rede de Atenção as Ugências e


Emergências no Sistema Único de Saúde(SUS).Brasília:editora do Ministério da
Saúde ,2013.

MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia


Melhoramentos, 2002.

NUNES, T.A.; MELO, M.C.B.; SOUZA C. (orgs.). Urgência e Emergência Pré-


hospitalar. Belo Horizonte: Editora Folium. 2 ed. 2010. 330 p.

SANTOS, Nívea Cristina Moreira Enfermagem de pronto atendimento: urgência


e emergência.1.ed.-- São Paulo: Érica,2015.

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