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SANTA CRUZ, RN
2023
2
BANCA EXAMINADORA
Instituição: UFRN/FACISA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus, por estar sempre comigo durante toda a caminhada da minha
vida. Sei que mesmo em meio a todas as dificuldades, eu nunca estive só. Embora não
possa vê-lo, posso senti-lo ao vislumbrar a grandeza de sua criação, a cada brisa, a cada
nascer do sol e a cada manhã que recebo uma nova oportunidade de viver e, por isso,
sou grata.
Agradeço a minha filha, Rebeca, que mesmo tão pequena conseguia entender
quando eu não podia estar tão presente, por ficar ao meu lado em todos os momentos, por
me acalmar quando parecia que tudo estava fora de controle, por me ensinar a cada dia a
ter paciência para esperar o tempo certo para cada coisa. Ela foi minha injeção de ânimo
e motivação diária para levantar e fazer o meu melhor, para garantir um futuro melhor e
para, que no futuro, eu possa ser um exemplo e motivo de orgulho, para que quando olhe
para trás, saiba cada batalha que travamos juntas e leve consigo a persistência e entenda
que desistir não pode ser jamais uma opção.
Aos meus familiares, que torcem e intercedem por mim, que comemoram as
minhas conquistas, e que me forneceram todo suporte necessário para eu realizar meu
sonho, sobretudo a minha madrinha Cristiane que cuidou da minha filha como se fosse
sua quando precisei me dedicar ao desenvolvimento desse projeto, a minha tia Tereza por
me abrigar em diversos momentos e ser, de fato, o meu lar desde sempre, ao meu
6
primo Ricardo que dedicava parte do seu tempo livre para entreter minha filha quando eu
não podia estar próxima e, assim, amenizava um pouco a minha ausência.
Aos meus amigos, que vibraram comigo e torcem por mim, sobretudo o Antônio
Felipe, que me encorajou a realizar o processo seletivo, me aconselhou, instruiu, corrigiu
e permaneceu ao meu lado nas mais diversas situações.
Aos meus colegas de mestrado com quem pude compartilhar angústias, conquistas
e que tornaram esse caminhar mais leve, meu muito obrigada! Vocês estão gravados na
minha história. Destaco aqui o Emerson Dutra que esteve comigo durante a fase de
execução da pesquisa, abdicando aos finais de semana de descanso para coletarmos os
dados, me fornecendo caronas, aguentando minhas crises de ansiedade, meus áudios de 3
minutos, minha ligações às 4:40h da manhã, para que, no final, esse projeto pudesse criar
forma e ser finalizado como está. Sem você, essa pesquisa não teria acontecido.
Ao Dr Caio Lins, que me concedeu a honra de ser sua orientanda. Eu não tenho
palavras que possam expressar o tamanho da minha gratidão. O meu maior receio ao
ingressar no mestrado era ser pressionada e não conseguir dar conta das responsabilidades
e afazeres que surgiriam a partir daquele momento. Mas eu acredito que tudo acontece da
forma correta e no momento adequado e eu não poderia ter caído em mãos melhores. Eu
quero agradecer pelos ensinamentos, pela compreensão, pela paciência, pelos “puxões de
orelha” necessários, pela sua metodologia para conduzir a execução do mestrado de forma
leve, responsável e ética. Eu aprendi muito com você, não apenas a ser uma pesquisadora,
mas no manejo com as mais diversas situações dentro do ambiente acadêmico e da
pesquisa, e eu espero ser, no futuro, pelo menos 10% do que você é como pesquisador,
professor e orientador. Espero poder marcar vidas como você marcou a minha. Você foi
peça chave para a concretização do meu sonho e abriu portas para sonhos maiores se
desenharem e eu jamais esquecerei isso. Você está gravado na minha história como minha
maior referência. Muito obrigada!
EPÍGRAFE
RESUMO
Introdução: A corrida induz respostas adaptativas que alteram a força e a potência. Como
recurso para a recuperação muscular, a ventosaterapia deslizante é aplicada na prática
clínica sob as teorias de que sua aplicação influencia a microcirculação e o sistema
nervoso, porém, estudos que investiguem seus efeitos em atletas são escassos. Objetivo:
Investigar os efeitos da ventosaterapia na dor, percepção de fadiga e desempenho
muscular após corrida de 10km. Hipótese: A ventosa produzirá alterações significativas
quando comparada ao grupo sham. Metodologia: Ensaio clínico randomizado cego, no
qual 33 voluntários de ambos os sexos foram alocados em dois grupos: ventosa e sham.
Os participantes foram avaliados antes da corrida, e imediatamente, 24h e 48h após a
intervenção, através das escalas de percepção de dor e fadiga e de recuperação,
dinamometria isocinética e algometria. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste
de Shapiro Wilk e Levene. Para determinar as diferenças entre os dois grupos foi utilizado
o modelo misto ANOVA. O teste post-hoc de Bonferroni foi aplicado para identificar as
diferenças quando um valor F foi encontrado. A significância estatística foi fixada em 5%
e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Não foram observadas diferenças
significativas para as variáveisde percepção de dor e fadiga e de recuperação. No pico de
torque normalizado pelo peso corporal e potência, observou-se resultados positivos a
favor do grupo sham. CONCLUSÃO: A aplicação da ventosaterapia deslizante
apresentou resultados semelhantes a ventosa sham para melhorar a dor, fadiga e
desempenho muscular após corrida de 10km.
ABSTRACT
Introduction: Running induces adaptive responses that alter strength and power. As a
resource for muscle recovery, sliding cupping therapy is applied in clinical practice under
the theories that its application influences microcirculation and the nervous system,
however, studies investigating its effects on athletes are scarce. To investigate the effects
of cupping therapy on pain, perception of fatigue and muscle performance after a 10km
run. Hypothesis: Cupping will produce significant changes when compared to the sham
group. Methodology: Blind randomized clinical trial, in which 33 volunteers of both sexes
were allocated into two groups: cupping and sham. The participants were evaluated before
the race, and immediately, 24h and 48h after the intervention, through the perception of
pain and fatigue and recovery scales, isokinetic dynamometry and algometry. Data
normality was assessed using the Shapiro Wilk and Levene test. To determine the
differences between the two groups, the mixed model ANOVA was used. Bonferroni's
post-hoc test was applied to identify differences when an F-value was found. Statistical
significance was set at 5% and a 95% confidence interval. Results: No significant
differences were observed for pain and fatigue perception and recovery variables. In peak
torque normalized by body weight and power, positive results were observed in favor of
the sham group. CONCLUSION: The application of sliding cupping therapy showed
results like sham cupping to improve pain, fatigue and muscle performance after a 10km
run.
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 1. Corrida no entorno da pista de atletismo .................................................... 18
Figura 2. Escala Visual Analógica de dor e fadiga .................................................... 22
Figura 3. Avaliação do desempenho isocinético realizada no LAPERN .................... 23
Figura 4. Escala de Qualidade Total de Recuperação ................................................ 24
Figura 5. Fluxograma do estudo ................................................................................ 25
Figura 6. Modelo do kit de ventosas Dong Yang utilizada ........................................ 26
12
Página
Tabela 1. Valores de média e desvio padrão de todas as variáveis
analisadas........................................................................................................ 28
Tabela 2. Média e desvio padrão das variáveis percepção de dor e fadiga e
percepção de recuperação ................................................................................ 29
Tabela 3. Média e desvio padrão das variáveis algometria, pico de torque
normalizado pelo peso, trabalho, potência e fadiga dinamométrica .................. 30
Tabela 4. Diferença de média, intervalo de confiança e valor de p,
comparando os grupos nos momentos av2, av3, av4, av5, av6, para as
variáveis percepção de dor, fadiga e recuperação............................................. 31
Tabela 5. Diferença de média, intervalo de confiança e valor de p,
comparando os grupos nos momentos av4 e av6, para as demais variáveis ...... 32
Gráfico 1. Teste de cegamento .........................................................................33
13
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 14
2 OBJETIVOS 16
2.1 Objetivo geral 16
2.2 Objetivos específicos 16
3 HIPÓTESE CIENTÍFICA 17
4 MATERIAIS E MÉTODOS 17
4.1 Delineamento e local da pesquisa 17
4.2 Aspectos éticos 18
4.3 Participantes 18
4.4 Critérios de inclusão 19
4.5 Critérios de exclusão 20
4.6 Randomização e cegamento 20
4.7 Avaliações 21
4.8.1 Percepção de dor e fadiga muscular 21
4.8.2 Desempenho isocinético de quadríceps femoral 22
4.8.3 Limiar de dor à pressão 23
4.8.4 Percepção de recuperação 23
4.8.5 Teste de cegamento e sensação de sucção 24
4.9 Intervenção 26
4.9.1 Grupo ventosa (GV) 26
4.9.2 Grupo sham (GS) 27
4.10 Análise estatística 27
5 RESULTADOS 27
6 DISCUSSÃO 32
REFERÊNCIAS 35
APÊNDICES 40
Apêndice 1 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 40
Apêndice 2 – Ficha de avaliação e reavaliação 43
ANEXOS 47
Anexo A – Parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa 47
15
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 HIPÓTESE CIENTÍFICA
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Para ser executado, o presente projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa (CEP) da FACISA/UFRN (n°: 4.996.926), bem como foidevidamente
registrado na Plataforma de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC) sob
identificador RBR-10fg77vk. O estudo seguiu os princípios descritos na declaração de
Helsinki e a privacidade dos participantes foi respeitada de acordo com a Resolução
466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Todos os participantes do estudo assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
4.3 Participantes
● Corredores de rua, com prática dessa modalidade há, pelo menos, um ano de
forma ininterrupta;
● Rotina de corrida, no mínimo, duas vezes por semana;
● Conseguir correr 10 km continuamente no intervalo de tempo entre 40 e 60
minutos em, pelo menos, uma sessão de treino;
● Ter entre 18 e 45 anos;
● Não apresentar alterações cardiorrespiratórias ou metabólicas severas;
● Não relatar presença de distúrbios musculoesqueléticos nos membros inferiores,
nos últimos 6 meses, que tenham impedido a manutenção da rotina de treino;
● Não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios, corticoides, analgésicos ou
relaxantes musculares nos 30 dias precedentes ao início do estudo;
● Não ter feito uso de recursos ergogênicos, como esteroides anabolizantes, nos
últimos 6 meses precedentes ao início da coleta;
● Não relatar nenhuma das contraindicações para aplicação da ventosaterapia, tais
quais: distúrbios na coagulação sanguínea, alterações dermatológicas, câncer ativo
e estar passando por processo infeccioso grave no momento daintervenção;
● Não apresentar alergia ao óleo vegetal necessário para a realização da
ventosaterapia;
● Nunca ter feito uso da ventosaterapia deslizante;
● Assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
20
4.7 Avaliações
4.9 Intervenção
5 RESULTADOS
Tabela 1. Valores de média e desvio padrão (± DP) de todas as variáveis analisadas dos
dois grupos na avaliação de linha de base
Gênero
Mulheres 9 2 -
Homens 6 16 -
* ANOVA mista; TQR: escala de qualidade total de recuperação; Kg/cm²: quilograma por
centímetro quadrado, J: Joule; W: Watts.
Tabela 2 - Média e desvio padrão das variáveis percepção de dor, percepção de fadiga e
percepção de recuperação
Av2 Av3 Av4 Av5 Av6 Av2 Av3 Av4 Av5 Av6
Percepção de dor 0.26 1.40 0.36 1.06 0.73 0.61 2.11 1.22 1.83 0.83
(0.28) (0.68) (0.37) (0.61) (0.46) (0.26) (0.62) (0.34) (0.56) (0.42)
Percepção de 0.46 4.83 2.00 1.33 1.40 0.83 3.44 2.38 2.36 1.11
fadiga (0.39) (0.74) (0.54) (0.67) (0.54) (0.35) (0.68) (0.49) (0.61) (0.50)
Quando comparados nos momentos Av1, Av4 e Av6, a variável algometria nota-
se uma redução significativa em ambos os grupos. Enquanto que em relação ao pico de
torque normalizado pelo peso, observou-se uma redução significativa no grupo ventosa,
enquanto que no grupo sham, houve um aumento na Av6, quando comparado aos dois
outros momentos prévios. Para as variáveis trabalho e potência ocorreu um aumento
quando comparados os três momentos avaliados. Para a fadiga dinamométrica, no grupo
ventosa, houve um aumento na Av4, reduzindo na Av6, porém permanecendo a Av6 com
desfecho mais elevado que a avaliação de base (Av1), já em relação ao gruposham, houve
um aumento gradual em todas as três avaliações. (Tabela 3).
30
Tabela 3 - Média e desvio padrão das variáveis algometria, pico de torque normalizado
pelo peso, trabalho, potência e fadiga dinamométrica
PTbw (%) 194.23 (12.23) 189.38 (12.00) 231.51 (11.16) 240.14 (10.95)
Trabalho (J) 551.78 (45.02) 668.45 (64.47) 672.47 (41.10) 711.58 (58.85)
Potência (W) 80.20 (7.58) 88.76 (7.60) 110.68 (6.92) 114.40 (6.94)
Fadiga (%) 38.55 (2.23) 35.60 (2.77) 35.57 (2.03) 35.60 (2.53)
Nela é possível perceber que não houve diferença significativa entre os dois
grupos.
31
Percepção de -0.34 (-1.31 / 0.99 -0.71 (-3.01 / 0.97 -0.85 (-2.11 / 0.29 -0.76 (-2.85 / 0.98 -0.10 (-1.67 / 0.97
dor 0.62) 1.59) 0.40) 1.32) 1.47)
Percepção de -0.36 (-1.69 / 0.98 1.38 (-1.13 / 0.53 -0.38 (-2.21 / 0.97 -1.02 (-3.28 / 0.79 0.28 (-1.55 / 0.99
fadiga 0.96) 3.91) 1.43) 1.23) 2.13
TQR - - 0.71 (-1.68 / 0.99 0.18 (-1.72 / 0.98 0.51 (-1.66 / 0.99 -0.07 (-2.04 / 0.98
3.10) 2.10) 2.68) 1.88)
AV4 AV6
VENTOSA VS P VENTOSA VS P
SHAM SHAM
Teste de Cegamento
8
7 7
7
6
6
5
5
4
3
3
2 2
2
1
1
0
Grupo Ventosa Grupo Sham
6 DISCUSSÃO
contração muscular - como é o caso do glicogênio, por exemplo - e com a eliminação dos
metabólitos produzidos durante o exercício. (33) Tais metabólitos, como o lactato,
parecem ter sua remoção mais efetiva quando há um fluxo sanguíneo acima do nível basal
de repouso, pois isso aceleraria a captação e consequente oxidação do lactatopelos
tecidos corporais. (34)
Posicionamentos teóricos sugeridos pelo artigo publicado por Al-Bedah et al em
2019 (19), sugerem que a ventosaterapia apresenta funções importantes devido à pressão
negativa, pois, segundo o estudo, a pressão negativa poderia, além de estimular
mecanoceptores que influenciam na “comporta da dor”, gerando analgesia, produziria um
dano aos tecidos do corpo, que funcionaria como um princípio de contrairritação,em
que a partir dessa dor infligida, nociceptores seriam ativados, gerando uma modulação
condicionada da dor, e melhoraria o fluxo sanguíneo local, bem como de forma sistêmica,
através dos dermátomos nas zonas reflexas, alcançando, inclusive, estruturas internas.
(19) Entretanto, é improvável que as melhoras clínicas observadas sejam decorrentes da
pressão negativa aplicada na ventosa deslizante, visto que os resultados mostraram que
ocorreu melhora nos índices da percepção de dor e fadiga e na percepção de recuperação,
imediatamente, 24h e 48h após a intervenção, em ambos os grupos. Com isso, podemos
afirmar que a sucção não trouxe nenhum benefício adicional. É possível, também, que as
melhoras clínicas sejam provenientes do efeito placebo e das expectativas positivas em
relação ao tratamento. (30)
Uma revisão sistemática sobre o uso da ventosaterapia em atletas amadores e
profissionais, realizada em 2018 por Bridgett et al (15), relatou resultados benéficos do
uso da ventosaterapia para as percepções de dor quando comparadas ao outro grupo,
porém a alta heterogeneidade, pequena quantidade de estudos e o risco de viés - como a
falta de randomização e cegamento e amostras pequenas – são limitações importantes que
precisam ser observadas e os resultados analisados com cautela. Além disso, os estudos
envolvidos não avaliaram isoladamente a aplicação da ventosa. Foram realizados
recursos combinados com terapias tais quais acupuntura, liberação miofascial, entre
outros recursos, bem como foram realizados nos estudos a aplicação da ventosa seca e
da ventosa com sangria, não sendo utilizada, em nenhum dos estudos incluídos, a ventosa
deslizante. Não houve, também, estudos utilizando a ventosa sham como intervenção
comparativa. Todos esses fatos citados limitam a capacidade desta revisão sistemática
anterior de determinar a efetividade real da terapia com ventosas para a dor em atletas
pós atividade física.
Até onde se sabe, um estudo comparou a eficácia da ventosaterapia seca em
comparação com a ventosaterapia sham para percepção de dor em pessoas com
fibromialgia. (29) Vale salientar que a ventosa foi aplicada de forma fixa. Semelhante aos
35
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
30. Vase L, Vollert J, Finnerup NB, Miao X, Atkinson G, Marshall S, et al. Predictors
of the placebo analgesia response in randomized controlled trials of chronic pain:
A meta-analysis of the individual data from nine industrially sponsored trials. Pain.
2015 Sep 1;156(9):1795–802.
32. Fillingim RB, King CD, Ribeiro-Dasilva MC, Rahim-Williams B, Riley JL. Sex,
Gender, and Pain: A Review of Recent Clinical and Experimental Findings. Vol.
10, Journal of Pain. 2009. p. 447–85.
APÊNDICES
ANEXOS