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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EM DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO

Ana Clara Dos Santos Caldas

RELATÓRIO PARCIAL

INICIAÇÃO CIENTÍFICA
PIBIC CNPq ( ), PIBIC CNPq Ações Afirmativas ( ), PIBIC UFPR TN ( ), PIBIC Fundação
Araucária (X), PIBIC Voluntária ( ), Jovens Talentos ( ), PIBIC EM ( ).

INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO:


PIBITI CNPq ( ), PIBITI UFPR TN ( ), PIBITI Funttel ou PIBITI Voluntária ( ).
.

(Período no qual esteve vinculado ao programa 08/2020 a 08/2021)

Diagnóstico Socioeconômico da Região Costeira do Sul com ênfase no mercado de


trabalho no Setor Turismo

PLANO DE TRABALHO: Análise Socioeconômica do turismo em Balneários


litorâneos

Relatório final apresentado à


Coordenadoria de Iniciação
Científica e Integração Acadêmica
da Universidade Federal do Paraná
- Edital 2020/2021.

Orientadora: Cinthia Maria de Sena Abrahão / UFPR Litoral

Número de Registro no BANPESQ/THALES: 2017023867

MATINHOS 2021
Título
Análise Socioeconômica do turismo em Balneários litorâneos

Resumo
O tema da pesquisa relaciona-se à dinâmicas socioeconômicas das cidades
litorâneas, cujo recorte é o diagnóstico dos municípios pertencentes à região costeira
sul brasileira, com ênfase na socioeconomia do turismo no litoral do Paraná. Foram
definidos como objetivos gerais compreender as características socioeconômicas dos
municípios da zona costeira da Região sul brasileira, considerando a relevância da
atividade turística nesta área. Foi adotada a abordagem metodológica qualitativa,
definido o método documental de caráter exploratório descritivo, identificada a base
de dados por meio da sistematização e análise de dados secundários sociais e
econômicos deste recorte territorial. Por meio de discussões e aprofundamentos
teóricos e da interpretação dos dados coletados, os resultados indicam densidade
demográfica, percentual populacional relacionado a região sul e ao Brasil, nível de
hierarquia urbana, nível de região de influência e a participação do PIB. Por fim, a
coleta de dados referente ao mercado de trabalho, contendo o estoque de empregos
de cada município que são, respectivamente, nos setores de empregos formais,
comércio, agropecuária, construção, serviços e indústria no ano de 2020.

Palavras-chave
Diagnóstico socioeconômico; Municípios costeiros; Turismo; Região Sul.

1. Introdução

A presente pesquisa da qual resulta este relatório, considerando o contexto


mundial de pandemia, é realizada com um projeto de Iniciação Científica (IC), sob a
coordenação da professora Dra. Cinthia Sena Abrahão. Participam do processo duas
estudantes, uma bolsista PIBIC e uma PIBIC voluntária. Seu objetivo envolveu
descrever as dinâmicas territoriais dos municípios da zona costeira da Região Sul
brasileira relacionadas ao turismo e ao trabalho desenvolvida em duas vertentes: (i)
Análise Socioeconômica do Turismo em Balneários Litorâneos - Diagnóstico Geral; (ii)
Análise Socioeconômica do Turismo em Balneários Litorâneos - Mercado de Trabalho
Informal.

A primeira vertente, relatada neste relatório, foi desenvolvida através de uma


pesquisa documental em bases de dados secundários, paralelamente à
fundamentação teórica por meio de literaturas relacionadas aos conceitos e
fenômenos que auxiliaram na interpretação desses dados. Considerando as
limitações relativas ao acesso das estatísticas referentes à atividade turística,
optou-se por realizar uma coleta abrangente dos dados socioeconômicos da área
costeira. Além disso, o recorte inicial da pesquisa restrito ao litoral paranaense foi
ampliado para o conjunto de municípios da região sul brasileira, envolvendo 95
municípios.

No que se refere à estrutura do relatório, os resultados estão organizados nas


seguintes seções: revisão bibliográfica sendo pontuadas e discutidas todas as
fundamentações teóricas desenvolvidas neste ciclo; metodologia, sendo
mencionados todos os métodos e procedimentos utilizados neste processo de
pesquisa; resultados, trazendo interpretações de dados coletados nas bases
secundárias dentro deste plano de trabalho; conclusão, abordando os avanços e
conhecimentos adquiridos dentro dessa pesquisa; por fim, referências bibliográficas.

2. Revisão Bibliográfica

O objeto das ciências sociais é histórico, portanto, a provisoriedade, o


dinamismo e a especificidade são características fundamentais das questões sociais
(MINAYO, 1993, p.13). A compreensão de um fenômeno torna-se mais profunda
quando conseguimos situá-lo historicamente, o que permite compreender suas
origens e consequências dentro da sociedade. Considerando esta premissa, a
primeira etapa da pesquisa envolveu a contextualização histórica sobre a ocupação
do litoral brasileiro.
Neste contexto, a economia é um fator muito importante a ser compreendido e
estudado no território litorâneo desde a era colonial brasileira, pois traz
consequências relevantes para a ocupação e uso do mesmo e explica uma parte
significativa da dinâmica territorial brasileira. Vários fenômenos do processo de
ocupação, desde os ciclos do período colonial, especialmente a questão da relação
social escravista, ainda apresentam resquícios no período recente.
A própria ocupação turística da zona costeira, especialmente desde a segunda
metade do século XX, articulada à transição para o sistema econômico capitalista1
acaba mudando totalmente as dinâmicas territoriais. A partir daí, especialmente com
o crescimento da classe média e o direito de férias, o turismo tornou-se um fenômeno
importante para as regiões litorâneas, gerando, por exemplo, empregos e
subempregos para a população residente, mas, ao mesmo tempo, um crescimento
urbano acelerado que provoca inúmeras consequências negativas ambientais
(BECKER, 1995).
Na temática de pesquisa escolhida: diagnóstico socioeconômico na região
costeira do Sul e dinâmicas do turismo no litoral do Paraná evidencia-se a
importância do histórico econômico dos municípios costeiros paranaenses que trouxe
e traz inúmeras consequências sociais à ocupação e uso do solo. Entender esse
processo permite interpretar melhor os dados censitários e socioeconômicos dessa
região, produzindo um diagnóstico mais abrangente.
O processo histórico mostra que as atividades econômicas associadas a certas
regiões foram mudando, o que pautou as formas e ritmos da ocupação e uso do solo,
bem como as mudanças na dinâmica populacional (PIERRI; ANGULO; SOUZA e
KIM, 2006, p. 146). Registros indicam que a ocupação do litoral brasileiro se difere de
outras regiões, pois foram os primeiros locais a serem colonizados trazendo a uma
forte dinâmica econômica e populacional.
O capitalismo e a decorrente urbanização brasileira também mudaram
drasticamente as dinâmicas territoriais do litoral. A eclosão da classe trabalhadora e o
conceito de férias ofereceram uma visão diferente do litoral onde as pessoas passam

1
Um sistema econômico pode ser definido como a forma política, social e econômica pela qual está
organizada uma sociedade. (VASCONCELLOS, GARCIA, 2014, p.22). A economia é a ciência social
que estuda a distribuição de renda para que todos os recursos humanos sejam atendidos, e se
relaciona com toda a sociedade, por isso para a realização de uma pesquisa social é importante
entender todos os seus conceitos e como essa ciência realmente funciona.
a vê-lo como um local agradável para passar esse período gerando como principal
consequência a urbanização acelerada em um curto espaço de tempo.

A expressão madura do turismo pressupõe a moderna sociedade capitalista.


Foi no século passado, a partir da ampliação da escala da acumulação de
capital e das inovações da tecnologia de transporte, com a ferrovia e a
navegação a vapor, que grupos sociais puderam gastar dinheiro com o
turismo tal como nós hoje entendemos tal atividade (BECKER, 1995, p. 02).

Por meio destes fenômenos criam-se dois tipos de dinâmica populacional: os


turistas e os proprietários de segundas residências turísticas, ambos surgindo apenas
em épocas de verão, feriados e finais de semana. De outro lado, as pessoas que
migram de outras regiões em busca de melhores oportunidades de renda, se
instalando no litoral, promovendo uma urbanização mais precária e em sua maioria à
mercê da pouca infraestrutura que a região oferece (PIERRI et al., 2006, p. 147).
Para se ter uma ideia desse movimento, apenas entre 1970 e 2000, a
população do litoral paranaense duplicou, passando de 112.310 habitantes, em 1970,
a 235.840, em 2000, a uma taxa média de crescimento anual de 2,25% (PIERRI et al,
2006). Esse aumento se deu pela migração de uma população com altas expectativas
de melhoria nas condições de vida nesses centros locais. Nesse sentido, dados
analisados por Pierri (2003) sinalizam que grande parte da população permanente
dos municípios balneários se encontra em situação de pobreza relativa, com níveis de
escolaridade e de renda baixos e ocupa espaços ambientalmente inadequados
(PIERRI et al., 2006, p. 164).
Observa-se que é cada vez mais nítida a desigualdade entre as áreas que
margeiam o oceano e as áreas mais afastadas da orla dentro dos balneários
litorâneos paranaense. Essa população, além de ficar à margem de toda essa
precarização citada acima, fica também, frequentemente, sem opção de renda tendo
que se submeter a empregos informais e subempregos que não garante todos os
direitos promovidos pela sociedade.
Para compreender melhor este fenômeno é imprescindível uma visão
aprofundada global e nacional da história do mercado de trabalho, que se delineou de
uma forma muito complexa.
O elemento distintivo e fundamental que diferencia o capitalismo da sociedade
feudal anterior é a explosão da indústria, a criação de uma massa imensa de
trabalhadores e trabalhadoras disponíveis para exercer o trabalho fabril, a
acumulação privada do excedente e a sua geração de mais valor, de riqueza,
também apropriados pelas classes proprietárias (ANTUNES, 2020, p. 1)

Ao longo do século XX, no Brasil, foram conquistados direitos trabalhistas


através de muita luta dessa classe trabalhadora. Podem ser citadas a Lei Eloy
Chaves (base da Previdência Social) e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
que fundamentaram a propriedade social no Brasil (POCHMANN, 2017). Desde
então, tem sido um processo gradativo para a construção desses direitos com a
atualização e reajuste da Consolidação das Leis do Trabalho.
Atualmente, no entanto, essa classe que vive do trabalho vem sofrendo a
perda de muitos direitos devido às políticas de cunho neoliberal2 anacrônicas,
combinadas com as quase inexistentes políticas sociais de geração de empregos e o
trabalho precarizado, conforme fundamenta Antunes (2020). Nesse contexto, a
revolução tecnológica e a flexibilização das leis trabalhistas permitem que as
plataformas intermedeiem a relação empresa e funcionário, impondo uma ilusão de
que são funcionários de si mesmos, quando na verdade, em geral, estão lucrando
para empresas sem nenhum respaldo ou direito trabalhista. Vale dizer que o setor da
atividade econômica, cujo mercado de trabalho é afetado mais fortemente por esse
fenômeno é o de serviços.
[...] os capitais vêm realizando em escala global a destruição de toda a
regulação do trabalho, começando pelo setor deste novo proletariado de
serviços, porque o proletariado industrial conseguiu leis trabalhistas ao cabo
de muitas lutas. O proletariado rural conseguiu leis sociais e trabalhistas à
custa de muitas lutas. Mas o proletariado de serviços ingressa na fase mais
destrutiva do capitalismo, a fase que marca a viragem do século XX para o
século XXI, onde a devastação dos direitos do trabalho passa a ser o
imperativo crucial do neoliberalismo (ANTUNES, 2020, p.4).

O mercado de trabalho do turismo é formado por vários empregos de serviços


como transportes, hotelaria, alimentação, agenciamento, além de vendedores
informais, entregadores de comida, e, tantos outros que direta ou indiretamente se
articulam às atividades turísticas. Conforme mencionado acima, assim como se vê no
mercado de trabalho em geral, esses empregos estão sofrendo o processo de

2
Políticas que defendem a redução da participação do Estado na economia, incluindo a regulação do
mercado de trabalho.
precarização e desregulamentação de seus direitos trabalhistas, fazendo com que
essa classe de trabalhadores procurem a informalidade e o auto-emprego como meio
de seu próprio sustento.

[...] apesar do forte crescimento do turismo, tornando-se uma das principais


atividades da economia global, a qualidade do emprego não parece melhorar,
pelo contrário, multiplicam-se os sintomas de maior precarização do
emprego[...] em vez de entender como a indústria naturaliza as
desigualdades sociais e as aproveitam para ter maior flexibilidade na
contratação de sua força de trabalho, essa situação é negada e os benefícios
que gera são exaltados. (CAÑADA & SUD, 2020, p. 2)

3. Metodologia

A pesquisa é a atividade básica da ciência e por meio dela são compreendidos


fenômenos da realidade (ZANELLA, 2013, p 24). O caminho trilhado para elucidar a
realidade é o método científico e a escolha do mesmo depende do problema de
pesquisa que pretende resolver, da teoria que sustenta a análise, dos objetivos da
pesquisa, entre outros fatores (TRU-JILLO FERRARI, 1982; TOMANIK, 1994;
LAKATOS; MARCONI, 1991). O método, por sua vez, é uma forma do pesquisador
chegar cada vez mais próximo da realidade estudada, adquirindo conhecimento para
determinada área da ciência.
Para entender os tipos de métodos utilizados é preciso partir do pressuposto
de que existem duas principais abordagens de pesquisa: a quantitativa que faz uso
de métodos de coletas de dados numéricos, compreendendo uma visão mais objetiva
da área estudada. E a qualitativa que visa explicar determinados fenômenos da
sociedade que nem sempre são manifestados em números, mas sim acontecimentos
que não deixam de refletir diretamente na ciência, apresentados através de relatos,
documentos, declarações, utilizando-se de um perfil descritivo e exploratório.
Abordagens qualitativas e quantitativas não se opõem, se complementam (MINAYO,
2002).
A pesquisa social é um campo muito fértil quando se compreende pelo lado
científico, sua predominância é a abordagem qualitativa, mas a busca por dados
quantitativos sempre torna a interpretação e análises mais abrangentes. Entende-se
que para um estudo científico seja mais eficaz é preciso utilizar um método que
chegue perto da realidade e de um diagnóstico descritivo através da história
registrada do que está sendo pesquisado.
Em termos de instrumentos metodológicos, vê-se que a pesquisa social se
preocupa em descrever os fenômenos por meio dos significados que o ambiente
manifesta. Assim, os resultados são expressos na forma de transcrição de
entrevistas, em narrativas, declarações, fotografias, desenhos, documentos, diários
pessoais, dentre outras formas de coleta de dados e informações (ZANELLA, 2013).
Um exemplo de método da abordagem qualitativa é a pesquisa documental que
envolve a investigação em documentos internos [da organização] ou externos
[governamentais, de organizações não-governamentais ou instituições de pesquisa,
entre outras]. É uma técnica utilizada tanto em pesquisa quantitativa como qualitativa,
utilizando registros de dados diversos que ocorreram na sociedade para fundamentar
a pesquisa, explorando esses dados para assim descrevê-los e compreendê-los.
Isso posto, para o desenvolvimento desta pesquisa, optou-se pela abordagem
qualitativa e o método de pesquisa documental com caráter exploratório descritivo. O
método documental é realizado através da coleta, classificação de dados e
informações de fontes primárias, podendo ser documentos oficiais, pesquisas de
instituições, entre outros. Neste caso, foram utilizadas as bases de dados oficiais,
estatísticas demográficos, socioeconômicas e territoriais.
A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como órgão
oficial de produção das bases estatísticas nacionais brasileiras, constitui uma
excelente fonte para realizar o método documental. O órgão Federal publica
documentos de pesquisas como: Censo Demográfico Brasileiro: que contém
informações sobre a situação do domicílio, população urbana e rural, idade, religião,
estado conjugal, rendimento mensal; Censo Industrial: estabelecimentos, constituição
jurídica, inversões de capital, número de funcionários, valor da produção, distribuição
da produção, entre outras informações; Censo Predial: prédios, unidades de
ocupação, situação urbana e rural, número de pavimentos, formas de utilização;
Censo de Serviços: estabelecimentos, constituição jurídica, número de empregados,
despesas com salários e receitas, entre outras informações. Para a finalidade desta
pesquisa foram usados como meio de extração as ferramentas do IBGE Sidra e IBGE
Cidades.
Adicionalmente, foram acessadas outras fontes de dados nacionais,
especialmente relacionadas ao mercado de trabalho, sendo elas o CAGED (Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados) contendo dados sobre todas as admissões
e demissões feitas pelas empresas que atuam de acordo com o regime da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). E a RAIS (Relação Anual de Informações
Sociais) contendo dados sobre a situação trabalhista nacional, vinculados ao
Ministério da Economia.
Isso posto, o procedimento para execução da pesquisa envolveu seis etapas:
3.1 Estudo dos conceitos sociais e econômicos trabalhados dentro da
pesquisa;
3.2 Definição das bases de dados em: IBGE Cidades, SIDRA, RAIS e CAGED;
3.3 Realização de oficinas (remotas - por meio de tutoriais gravados) para
dominar as ferramentas de cada base de dados e o Software MS Excel;
3.4 Extração de dados em quatro blocos: 3.4.1 Planilha de Dados Censitários
que contém informações como a população residente em 2000 e 2010, a população
residente estimada de 2020, os domicílios recenseados em 2000 e 2010, a população
economicamente ativa e inativa em 2000 e 2010 e população ocupada em 2000 e
2010; 3.4.2 Planilha de Dados Econômicos que contém informações como o PIB total
em R$ 1.000, valor adicionado total em R$ 1.000, valor adicionado da agropecuária
em R$ 1.000, valor adicionado da indústria em R$ 1.000, valor adicionados em
serviços em R$ 1.000, valor adicionado em administração, defesa, educação, saúde,
seguridade em R$ 1.000 todos do ano de 2017; 3.4.3 Planilha com dados do mercado
de trabalho que contém o estoque de empregos de cada município são eles,
respectivamente, nos setores de empregos formais, comércio, agropecuária,
construção, serviços, indústria e o nível de formação educacional desses
trabalhadores no ano de 2020; 3.4.4 Planilha do mercado de trabalho que contém
uma série histórica entre os anos de 2010 e 2019 dos setores de indústria,
construção civil, comércio, serviços e agropecuária. 3.5 Organização dos dados em
tabelas no Software MS Excel; 3.6 Tratamento e interpretação dos dados por meio da
ferramenta tabelam e gráficos dinâmicos.
O recorte que foi analisado envolveu a dinâmica socioeconômica dos
municípios litorâneos da Região Sul com um diagnóstico geral a partir dos dados
socioeconômicos entre os anos 2000 e 2020.

4. Resultado da Pesquisa

As coletas de dados censitários e econômicos possibilitaram caracterizar o


recorte espacial definido na pesquisa e identificar aspectos relevantes relativos à
dinâmica socioeconômica da zona costeira da Região Sul Brasileira. A região costeira
foi delimitada a partir do critério definido pelo IBGE Cidades (2017) e é composta por
95 municípios, sendo importante ressaltar que cada Estado tem suas próprias
dinâmicas territoriais, dimensão geográfica e populacional.
Os municípios costeiros mais populosos predominam no estado do Rio Grande
do Sul, com 45 municípios, sendo eles 6 metrópoles, 2 capitais regionais, 9 centros
subregionais, 26 centros locais e 2 centros de zona. Em seguida está Santa Catarina
com 46 municípios sendo eles 6 metrópoles, 13 capitais regionais, 11 centros sub
regionais, 11 centros locais e 2 centros de zona A3. A zona costeira do estado do
Paraná, com a menor extensão entre os três estados sulinos, conta com 7
municípios, sendo eles 1 centro sub-regional e 6 centros locais. Além de ser um
Estado com uma população menor em comparação com os outros Estados dessa
região, tem pouca extensão costeira em seu território.
Os resultados atendem ao objetivo de construir um diagnóstico
socioeconômico desses municípios, destacando os seguintes dados: Níveis de
hierarquia urbana dos Municípios separados por Estado e as regiões metropolitanas
existentes nesse grupo com sua região de influência; População - série histórica dos
municípios costeiros de cada estado entre os anos de 2000, 2010 e 2020; Densidade
demográfica Municípios Costeiros de cada estado comparados com a região Sul e
Brasil e municípios costeiros da Região Sul mais populosos; IDH lista dos 10 maiores
e menores; Porcentagem dos 15 maiores e menores em Atendimento de
esgotamento sanitário; Análise Produto Interno Bruto e Setores do Mercado de

3
Classificações do IBGE sobre Regiões de Influência das Cidades (REGIC).
Trabalho dos 95 Municípios; Porcentagem dos municípios que são mais
predominantes de segundas residências.

4.1. Níveis de hierarquia urbana dos Municípios separados por Estado e as regiões
metropolitanas existentes nesse grupo com sua região de influência

Segundo resultados da pesquisa Regiões de Influência das Cidades (REGIC,


2018), a rede urbana brasileira está estruturada em duas dimensões: a hierarquia dos
centros urbanos, dividida em cinco níveis; e as regiões de influência identificadas pela
ligação entre as cidades. O elo final de cada rede são as Metrópoles, para onde
convergem as vinculações de todas as cidades presentes no território nacional.
Desse modo, as cidades brasileiras foram classificadas, hierarquicamente, a
partir das funções de gestão que exercem sobre outras Cidades, considerando tanto
seu papel de comando em atividades empresariais quanto de gestão pública, e,
ainda, em função da sua atratividade para suprir bens e serviços para outras Cidades.
O alcance desse comando e atratividade no território corresponde à delimitação de
sua área de influência, ou seja, quais cidades estão subordinadas a cada centralidade
classificada (REGIC, 2018).
No gráfico 1 estão mencionados os 95 municípios estudados quanto a sua
hierarquização urbana separados por Estado. O grupo de municípios metropolitanos
são Biguaçu - SC, Florianopolis - SC, Governador Celso Ramos - SC, Palhoça - SC,
Paulo Lopes - SC e São José - SC influenciados por Arranjo Populacional de
Florianópolis/SC - Metrópole (1C). Eldorado do Sul - RS Glorinha - RS Gravataí - RS
influenciado, Guaíba - RS, Porto Alegre - RS e Viamão - RS influenciados por Arranjo
Populacional de Porto Alegre/RS - Metrópole (1C).
GRÁFICO 1: Hierarquia urbana
NOTA TÉCNICA: Na hierarquização urbana definida pelo IBGE, o nível mais elevado é o de metrópole, constituído
por arranjos populacionais, nível elevado de oferta de serviços de gestão e atividades empresariais. A média
nacional é de 3 milhões de habitantes, a exceção de Florianópolis/SC e Vitória/ES. O segundo nível é o de capitais
regionais, composto por cidades com elevada concentração de serviços de gestão, cuja média de população é
superior a 300 mil habitantes. As capitais sub-regionais são cidades com atividades de gestão menos complexas,
cuja média nacional é de 85 mil habitantes. Os Centros de Zona são cidades com níveis baixos de oferta de
gestão, cuja atração da população vizinha decorre das atividades de comércio e serviços privados. Por fim, os
centros locais são aqueles cuja influência é restrita à sua área territorial, com fraca centralidade tanto em termos
de atividades de gestão, como empresariais. FONTE: Regiões de influência das cidades: 2018 / IBGE,
Coordenação de Geografia Rio de Janeiro: IBGE, 2020. IBGE Cidades - https://cidades.ibge.gov.br/.

4.2. População - série histórica dos municípios costeiros de cada estado entre os
anos de 2000, 2010 e 20204

Estima-se que em 2020, a população residente dos municípios costeiros do


Paraná represente 4,4% da população residente dos municípios costeiros (Sul), 0,9%
da população residente da região Sul e 0,14% da população residente do Brasil.
Enquanto Santa Catarina representa 45,2% da população residente dos municípios
costeiros (Sul), 10% da Região Sul e 1,4% do Brasil. E, por fim, o Rio Grande do Sul
representa 50,4% da população residente dos municípios costeiros (Sul), 11,4% da
Região Sul e 1,6% do Brasil. A Tabela 1 apresenta a série histórica de crescimento
populacional da zona costeira dos três estados da região Sul, com destaque para o
estado de Santa Catarina em que se observa crescimento consistente.

TABELA 1 - Série histórica dos municípios costeiros da região sul dos anos 2000, 2010 e 2020
separados por estado e divididos por 1.000

4
Os dados da população de 2020 são estimados pelo IBGE.
FONTE: IBGE Sidra-Tabela 6579 https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6579.
Organização da autora

4.3. Densidade demográfica Municípios Costeiros de cada estado relacionados com a


região Sul e municípios costeiros da Região Sul mais populosos:

A densidade demográfica dos municípios costeiros do Paraná é a mais alta em


relação aos municípios costeiros de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até mesmo
toda a região Sul, se mostrando um local bastante populoso em contraponto tem a
segunda menor área territorial perdendo apenas para Rio Grande do Sul (Ver Tabela
2).
A Tabela 3 traz em destaque os 10 municípios mais populosos, que juntos
representam 63,4% da população da zona costeira sul brasileira. Porto Alegre - RS,
estando em primeiro lugar tem o nível hierárquico de metrópole, Joinville - SC é uma
Capital Regional, Florianópolis - SC é uma metrópole, Pelotas - RS uma Capital
Regional, Gravataí - RS uma metrópole, Viamão RS metrópole, São José - SC é uma
metrópole, Itajaí - SC é Capital Regional, Rio Grande - RS é um Centro Sub-regional
e Palhoça - SC é parte integrante da metrópole Florianópolis.
TABELA 2: Área Territorial

FONTE: IBGE Cidades, IBGE Sidra-Tabela 6579 https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6579.


Organização da autora

TABELA 3: População residente nos 10 municípios mais populosos

FONTE: IBGE Sidra - Tabela 6579 https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6579. Organização da autora.


4.4.IDH5 - Relação de 20 municípios com os mais elevados e mais baixos.

O município de Paranaguá tem o maior índice de desenvolvimento humano


dos municípios costeiros do Paraná, ficando em vigésimo sétimo lugar entre os 95
municípios da costeira sul, logo após vem Matinhos que fica em trigésimo segundo
lugar. Ainda sobre o IDH, destaca-se o fato de que nenhum dos municípios da área
costeira paranaense destaca-se entre os 10 mais desenvolvidos neste indicador
dentro do recorte espacial analisado. Em contraponto, o grupo de municípios do
Paraná tem um dos dez municípios menos desenvolvidos de todo o recorte,
considerando este indicador.

Observa-se que os municípios com IDH mais elevados estão em Santa


Catarina com 9 municípios, seguido do Rio Grande do Sul com 1. Enquanto nos 10
municípios menos desenvolvidos os estados predominantes são o Paraná com
Guaraqueçaba sendo o menos desenvolvido de todo o grupo nessa listagem, logo
seguido de municípios do Rio Grande do Sul com 9 municípios menos desenvolvidos
(Ver Tabela 4).

TABELA 4 – Relação de 10 municípios com os mais elevados e mais baixos IDH.

5
Índice de Desenvolvimento Humano - Indicador do desenvolvimento baseado nos critérios renda,
educação e saúde.
FONTE: IBGE Cidades. https://cidades.ibge.gov.br/ Organização da autora

4.5. Porcentagem dos 15 maiores e menores em Atendimento de esgotamento


sanitário

A média geral dos municípios deste recorte separados por estado é de 69% no
Paraná, 65,3% no Rio Grande do Sul e 76,9% em Santa Catarina. Os municípios de Santa
Catarina são os que têm atendimento sanitário mais alto, com Balneário Camboriú em
primeiro com 98,7%. No Rio Grande do Sul está Porto Alegre em sétimo lugar na contagem
geral com 93%. Em oitavo lugar está Matinhos-PR com 90,1%. Os municípios que se
destacam na lista com a menor porcentagem do atendimento em esgotamento sanitário são
predominantes nos Estados do Rio Grande do Sul com Xangri-lá, com apenas 12,6% e Santa
Catarina com Passo de Torres tendo 16,2% (Ver Tabela 5).

TABELA 5 – 15 municípios com maiores percentuais e os 15 com menores percentuais de


esgotamento sanitário em 2010

FONTE: IBGE Cidades. https://cidades.ibge.gov.br/ Organização da Autora

4.6. Análise Produto Interno Bruto e Setores do Mercado de Trabalho dos 95


Municípios Separados por Estado

A somatória do PIB dos 95 municípios representa 24,5% do PIB da Região Sul


e 4,1% do Brasil. O PIB dos municípios costeiros do Paraná apresenta participação
de 4,6% no PIB dos Municípios costeiros da região sul, 1,1% de toda a região Sul e
participação de 0,19 % no PIB brasileiro. Já os municípios do Rio Grande do Sul têm
participação de 48,8% no PIB dos Municípios costeiros da região sul, 12% na Região
Sul e 2% no Brasil. Por fim, os municípios de Santa Catarina representam 46,4% no
PIB dos Municípios costeiros da região sul, 11,4% da Região Sul e 1,9% do Brasil
(Ver Tabela 6).

Os 10 municípios com o PIB mais elevado são predominantes de Rio Grande


do Sul com Porto Alegre (Metrópole) e Santa Catarina com Joinville (Capital Regional
B - Região metropolitana de Florianópolis). No Paraná apenas Paranaguá participa
desse grupo, sendo o único município da zona costeira paranaense cujo nível
hierárquico é de centro sub-regional A.

Os 10 municípios que têm o PIB menos elevado são: Três Forquilhas - RS,
Dom Pedro de Alcântara - RS, Morrinhos do Sul - RS, Tavares - RS, Sentinela do Sul
- RS, Ermo - SC, Cerrito - RS, Turuçu RS, Guaraqueçaba - PR e Maquiné - RS todos
classificados como Centros Locais.

Em relação à geração de riqueza em valor agregado e os setores de empregos


deste recorte, na zona costeira do PR o maior volume de emprego, bem como de
produção de riqueza é gerado pelos setores de serviços, construção civil e comércio.
Já em SC serviços, construção civil e indústria, enquanto no RS serviços, comércio,
agropecuária e indústria. O setor de serviços, construção civil e comércio possuem
forte relação com o turismo de um modo amplo, consideradas as especificidades de
cada município (Ver Gráficos 2 a 4).

TABELA 6: Produto Interno Bruto


FONTE: IBGE Sidra - Tabela 5938 https://sidra.ibge.gov.br/tabela/5938. Organização da
autora.

GRÁFICO 2 - Empregos por Setor Paraná

FONTE:CAGED
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNWI5NWI0ODEtYmZiYy00Mjg3LTkzNWUtY2UyYjIwMDE1YWI
2IiwidCI6IjNlYzkyOTY5LTVhNTEtNGYxOC04YWM5LWVmOThmYmFmYTk3OCJ9 Organização da
Autora
GRÁFICO 3 - Empregos por Setor Santa Catarina

Fonte: CAGED
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNWI5NWI0ODEtYmZiYy00Mjg3LTkzNWUtY2UyYjIwMDE1YWI
2IiwidCI6IjNlYzkyOTY5LTVhNTEtNGYxOC04YWM5LWVmOThmYmFmYTk3OCJ9 Organização da
autora.
GRÁFICO 4 - Empregos por setor Rio Grande do Sul

Fonte:CAGED
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNWI5NWI0ODEtYmZiYy00Mjg3LTkzNWUtY2UyYjIwMDE1YWI
2IiwidCI6IjNlYzkyOTY5LTVhNTEtNGYxOC04YWM5LWVmOThmYmFmYTk3OCJ9 Organização da
autora.

4.7. Porcentagem dos municípios em que são predominantes as segundas


residências6

A tabela 6 mostra Imbé em primeira posição geral, no que se refere ao


percentual de segundas residências. Em Santa Catarina o município que predomina

6
Dado equivalente ao volume de domicílios de Uso Ocasional do Censo de 2010, parâmetro para
identificação das segundas residências turísticas.
esse fenômeno é Jaguaruna em nono lugar na contagem geral e do Paraná tem
Pontal do Paraná em sétimo lugar seguido de Matinhos em oitavo lugar.

Os 10 municípios com maior percentual de residências representam 2,1% da


população e 1,5% do PIB dos municípios costeiros da região sul. O valor agregado do
PIB é predominante em serviços com uma média de 56% no PIB total desses
municípios, destacando o município de Matinhos-PR com o maior valor adicionado
em serviços 65%. Observa-se que as segundas residências estão diretamente
relacionadas aos níveis de atividade turística de cada município (Ver Tabela 7).

TABELA 7 – Municípios com maior porcentagem em Segundas Residências .

FONTE IBGE Sidra. Tabela 1310 https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1310 Organização da Autora.

5. Apontamentos finais

A pesquisa teve início com o recorte nos municípios costeiros do Paraná,


expandindo para todos os municípios litorâneos da Região Sul Brasileira, definidos a
partir do critério do IBGE Cidades (2017). Objetivou-se a construção de um
diagnóstico socioeconômico desses municípios com foco no fenômeno do turismo, o
método documental se deu com suporte nas bases de dados IBGE, SIDRA, RAIS e
CAGED.
Conseguiu-se descrever, comparar e interpretar dados relativos aos 95
municípios, envolvendo indicadores tais como: dimensão territorial, população,
hierarquização urbana, Produto Interno Bruto (PIB), Índice de desenvolvimento
Humano (IDH), bem como a predominância em setores do mercado de trabalho.
Os dados evidenciaram que o Paraná apresenta a menor área territorial e é
predominante em Centros Locais, a exceção de Paranaguá que é classificado como
sub-regional. A concentração de metrópoles e regiões metropolitanas está em Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, tendo uma área territorial mais extensa e diversificada,
também possuem centros locais, sub-regionais e capitais regionais.
Socialmente, através do Índice de Desenvolvimento Humano observou-se que
os municípios costeiros pertencentes Santa Catarina e Rio Grande do Sul possuem
médias mais elevadas para este indicador, enquanto os níveis mais baixos estão em
grupos de municípios do Rio Grande do Sul, além de Guaraqueçaba no estado do
Paraná
Economicamente, através do PIB dos municípios costeiros, o Paraná
apresenta participação de 4,6% no PIB dos Municípios costeiros da região sul. Já os
municípios do Rio Grande do Sul têm participação de 48,8% no PIB dos Municípios
costeiros da região sul. Por fim, os municípios de Santa Catarina representam 46,4%
no PIB dos Municípios costeiros da região sul. Em todos os Estados predomina o
setor de serviços, em termos de geração de riqueza e empregos.
Os dados trouxeram um panorama relacionado à atividade turística desses
municípios, especialmente nos municípios classificados como Centros Locais.
Observa-se a relevância do turismo nesse recorte através dos dados do mercado de
trabalho de serviços, bem como da expressividade das segundas residências.
Por fim, destaca-se que houve avanço acadêmico na manipulação das bases
de dados e Software MS Excel, no vocabulário e escrita ao ter contato com literaturas
acadêmicas e construção de fichamentos e relatórios, bem como o senso crítico ao
pensar e contextualizar esses dados.

6. Referências Bibliográficas.

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Conceitos e Definições. Disponível em https://www.ibge.gov.br/. Acessado em 26 de
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ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de Pesquisa. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2013.
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