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Art. 1º Aprovar o Código Nacional de Corridas - CNC, na forma do anexo a esta Instrução Normativa,
que passa a vigorar a partir da data de publicação.
ANEXO
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º - As corridas de cavalos, com ou sem exploração de apostas, serão regidas pelas disposições deste
Código.
Parágrafo Único - As corridas com obstáculos ou a trote, com ou sem exploração de apostas, serão
reguladas por disposições especiais.
Art. 2º - Somente as Entidades autorizadas a funcionar poderão realizar as competições por ato do
Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade, da Secretaria de Desenvolvimento
Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 3º - É de competência da Comissão de Corridas e de cada Entidade interpretar este Código, aplicar
suas disposições e resolver os casos omissos, e propor alterações ao Departamento de Sistemas de
Produção e Sustentabilidade - DEPROS.
Parágrafo único - Consideram-se conhecedores deste Código, e dos regulamentos dos hipódromos de cada
Entidade, todos os associados de corridas, proprietários de cavalos, profissionais do Turfe, funcionários e
auxiliares da Entidade, que a este Código ficam submetidos.
1 - Ano Hípico - período compreendido entre 1º de julho a 30 de junho para efeito de estatística inclusive.
5 - Árbitro de Partida (Starter) - aquele que tem a atribuição de preparar e determinar a largada do páreo.
7 - Balda - o efeito habitual de comportamento do cavalo que pode prejudicar o bom andamento das
corridas.
8 - Bridão - embocadura constituída por dois filetes articulados ao centro e sustentados pela mesma alça
onde se prendem as rédeas e a cabeçada.
9 - Cartão de matrícula - o comprovante da anotação em registro próprio, que habilita seu portador ao
exercício de determinada atividade turfística.
14 - Claming - Prova em que os animais inscritos são enturmados por valores de remate, conforme
regulamento próprio.
16 - Colocação - a ordem de chegada dos cavalos no páreo em classificação que enseje direito a prêmio.
19 - Cores - o conjunto de blusa e boné em cores, formas e desenhos adotados pelos proprietários e
Entidades.
21 - Descarga - a redução do peso básico atribuído ao cavalo em relação a uma determinada chamada.
22 - Desclassificação - a anulação ou mudança da colocação obtida pelo cavalo num páreo, com a
consequente perda ou diminuição do prêmio.
24 - Diferença mínima - a diferença inferior a meia cabeça que separa dois ou mais cavalos, no momento
em que atingem a linha de chegada visível com o emprego de aparelhos de precisão.
30 - Enturmação - o agrupamento do cavalo para efeito de corridas, pelo critério de vitórias ou prêmios,
em primeiros lugares.
31 - Exame veterinário - a inspeção clínica realizada nos cavalos antes ou depois da realização do páreo.
33 - Falta de empenho - deixar um cavalo de obter melhor colocação na disputa de um páreo por culpa do
seu jóquei, com intenções dolosas.
35 - "Forfait" - a importância, estabelecida por Entidade, devida pela retirada de cavalo inscrito no páreo.
36 - Galope de apresentação (Cânter) - o galope de curta distância realizado antes do páreo, para a
demonstração pública do estado físico do cavalo.
37 - "Handicap" - a denominação do páreo no qual, através de uma escala de peso, se procura equilibrar a
disputa entre os cavalos que nele participarem.
40 - Idade hípica - o número de anos do cavalo, contados a partir de 1º de julho do ano de nascimento ou
do ano anterior, quando o nascimento ocorrer no primeiro semestre.
41 - Imperícia - a falta cometida em detrimento do bom desempenho do cavalo, sem intenção dolosa.
42 - Imprudência - forma inconveniente de direção dada por um jóquei a um cavalo, colocando em risco a
direção de outro.
50 - "Paddock" - o recinto do hipódromo destinado à permanência dos cavalos antes do seu ingresso na
pista de corrida.
52 - Páreos a reclamar - prova em que os animais inscritos poderão ser adquiridos antes ou depois de sua
realização, conforme regulamento próprio.
55 - Peso - a carga fixada para cada cavalo disputar o páreo 56 - Prêmio - a importância distribuída aos
proprietários, os criadores e profissionais em função da colocação do cavalo no páreo.
59 - Projeto de inscrição - a tabela de distância, prêmios e pistas programadas para as turmas de cavalos,
válida para determinado período.
60 - Proprietário - a pessoa física ou jurídica que é o titular do direito de propriedade sobre os cavalos.
61 - Provas Preparatórias - são aquelas destinadas a prepara cavalos que devam disputar provas de
programação Clássica nacional ou estrangeira.
62 - Provas Seletivas - são aquelas destinadas a selecionar os cavalos que participarão de provas de
programação Clássica nacional ou estrangeira.
64. Recurso: direito assegurado ao interessado de recorrer das decisões da Comissão de Corridas.
(Redação dada pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
Anteriores
68 - Resultado definitivo - a classificação dos cavalos para todos os fins, após o cumprimento das
disposições do Código Nacional de Corridas.
69 - Resultado do páreo - a colocação dos cavalos apregoados, para fins de pagamento das apostas e/ou
prêmios, após a confirmação pela Comissão de Corridas.
78 - Índice de Referência - índice estabelecido por Entidade, para efeito de aplicação de multas.
CAPÍTULO II
Da Comissão de Corridas
SEÇÃO I
Constituição e Competência
Art. 5º - A Comissão de Corridas será constituida de 1 (um) presidente e de, no mínimo 4 (quatro)
comissários, escolhidos na forma e prazo previstos no estatuto social da Entidade, entre turfistas com
notório conhecimento de corridas, ilibada idoneidade e que não participem de agências comerciais que
promovam vendas de cavalos de corrida.
Parágrafo único - A Comissão elegerá, dentre seus membros, um vice-presidente, que substituirá o
presidente em suas ausência e impedimentos.
10 - Receber as inscrições.
33 - Invalidar os páreos.
34 - Desclassificar os cavalos 35 - Manter livro de registro das ocorrências para anotações dos
profissionais participantes dos páreos.
39 - Desqualificar os cavalos.
52 - Fixar normas de uso das pistas de corridas e cercas, vistoriar e fiscalizar o estado de conservação das
mesmas e demais instalações do hipódromo.
53 - Classificar os jóqueis-aprendizes.
61 - Autorizar o uso de dependência do hipódromo ou vilas hipicas para exposição e leilões de cavalos de
corridas.
66 - Zelar pela aplicação dos recursos destinados aos assuntos de interesse turfístico.
67 - Arquivar pelo prazo mínimo de 8 (oito) anos, os registros e documentos concernentes aos
proprietários, cavalos e profissionais do turfe.
69 - Fixar periodicamente a tabela de taxas a serem cobradas pela prestação dos serviços previstos neste
Código.
70 - Tomar todas as medidas julgadas necessárias para o bom funcionamento das corridas.
SEÇÃO II
Organização
Art. 7º - À Comissão de Corridas serão distribuídos e/ou subordinados os órgãos encarregados de seus
serviços administrativos, como também as Vilas Hípicas, Hipódromos, Escola de Formação de
Profissionais, Casa de Apostas, Órgãos de Serviços de Assistência Veterinária e Controle Antidoping.
Parágrafo único - Os órgãos dos serviços administrativos, supervisionados pelo Presidente da Comissão
de Corridas e dirigidos por um Secretário, terão a incumbência de executar os atos administrativos da
Comissão de Corridas.
SEÇÃO III
Funcionamento
Art. 8º - A Comissão de Corridas reunir-se-á, ordinariamente, para apreciação e julgamento das corridas
e, em caráter extraordinário, quando for necessário.
§1º - Participarão das reuniões para julgamento das corridas, todos os comissários presentes.
§2º - No mínimo 3 (três) comissários deverão estar presentes às reuniões mencionadas no parágrafo
anterior, podendo todos serem comissários profissionais.
§3º - Sempre que estiver presente, o Presidente da Comissão de Corridas dirigirá os trabalhos de
julgamento das corridas.
§4º - Não poderão assistir ou participar do julgamento do páreo os comissários-proprietários que nele
tenham cavalos inscritos.
§5º - Nas reuniões extraordinárias deverá estar presente a maioria simples dos seus membros.
§6º - As resoluções da Comissão de Corridas serão adotadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente
ou seu substituto o direito a voto simples e de qualidade.
§7º - As resoluções referentes às corridas serão divulgadas, para conhecimento do público, mediante
avisos afixados em local próprio, no recinto do hipódromo, e em caso de necessidade de conhecimento
geral e imediato, através dos meios de comunicação disponíveis.
§8º - As resoluções e trabalhos da Comissão de Corridas constarão de ata lavrada em livro próprio,
assinada pelos comissários presentes.
Art. 9º - Todas as resoluções da Comissão de Corridas deverão ser prontamente executadas e cumpridas.
Art. 10º - Ao Presidente da Comissão de Corridas incumbe representá-la, dirigir os seus trabalhos e,
especialmente:
I - presidir sempre que estiver presente às reuniões e resolver questões de ordem.
II - Solicitar ao Presidente da Entidade a designação dos responsáveis pela direção dos órgãos a ela
subordinados.
III - designar, quando necessário, relator para os assuntos submetidos à sua deliberação.
IV - mandar instaurar inquérito e designar comissários para apurar irregularidades e promover diligências.
CAPÍTULO III
Dos Proprietários
SEÇÃO I
Matrícula
Art. 11 - Mediante matrícula, os proprietários terão o direito de ter os seus cavalos inscritos nas corridas
promovidas pela Entidade.
§1º - Todos proprietários ou seus prepostos, deverão manter boa conduta e disciplina, dentro das
dependências da Entidade.
§2º - A matrícula será válida no âmbito da Entidade §3º - A matrícula poderá ser dispensada aos
proprietários matriculados em outras Comissões de Corridas, quando seus cavalos participarem
eventualmente de corridas da Entidade.
§4º - Os profissionais do turfe, excetuados os treinadores, não poderão ser matriculados como
proprietários.
Art. 12 - O pedido de matrícula de proprietário será feito em modelo próprio, no qual se mencionará:
b)A relação nominal dos cavalos, acompanhada dos correspondentes certificados de propriedade.
§1º - Ao pedido feito por pessoa jurídica deverá ser juntada uma via do seu contrato social.
§3º - O proprietário matriculado em outra Comissão de Corridas instruirá o pedido com declaração
negativa de débito na Entidade a que pertencer.
§1º - Na hipótese do parágrafo 2º do art. 12 será juntada também a denominação do Stud ou Haras.
§3º - A matrícula de pessoa jurídica mencionará os elementos de qualificação do seu representante legal.
§5º - As alterações dos dados previstos neste artigo serão averbadas à margem da respectiva matrícula.
Parágrafo único - Os diretores ou gerentes da pessoa jurídica poderão obter, em nome individual, uma via
do correspondente cartão de matrícula.
Art. 15 - O critério a ser utilizado para renovação de matrículas deverá ser estabelecido por Entidade.
a)aos serviços subordinados à Comissão de Corridas, para tratar dos seus interesses
Art. 17 - O proprietário poderá ser representado por procurador conforme o respectivo instrumento
entregue e aceito pela Comissão de Corridas.
§2º - Os dados mencionados na procuração deverão ser averbados à margem da matrícula do proprietário.
§3º - O procurador poderá obter, em nome individual, mediante pagamento de taxa, uma via do cartão de
matrícula do proprietário, com a designação correspondente.
d)quando sua conduta não for julgada satisfatória pela Comissão de Corridas.
§1º - Na hipótese da letra "b" o representante legal do espólio poderá solicitar a renovação da matrícula no
prazo de 90 (noventa) dias.
§2º - O cancelamento referido na letra "c" implicará na proibição de matrícula em qualquer Comissão de
Corridas pelo prazo de 02 (dois) anos, do proprietário ao procurador punido.
Art. 19 - O proprietário terá o prazo de 05 (cinco) dias para comunicar à Comissão de Corridas, por
escrito, a substituição do treinador de seus cavalos.
Parágrafo único - O infrator deste artigo será punido com multa conforme o disposto no art. 187.
Art. 20 - Equipara-se a proprietário, para efeitos deste Capítulo, arrendatário de cavalos de corrida.
SEÇÃO II
Cores
Art. 21 - O proprietário deverá registrar as cores a serem utilizadas de forma exclusiva pelos jóqueis nas
corridas de seus cavalos.
a)aos proprietários que tiverem as suas cores registradas em outra Comissão de Corridas, desde que não
haja registro igual ou assemelhado na Entidade.
b)aos proprietários que tiverem cavalos especialmente convidados ou que eventualmente participarem de
corridas promovidas pela Entidade.
Art. 22 - O registro das cores será feito em livro próprio, com o assentamento:
§ 1º O registro obedecerá à ordem numérica crescente. (Redação dada pela Instrução Normativa
1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
Anteriores
§2º - As alterações dos dados referidos neste artigo serão averbados à margem do respectivo registro.
§3º - Quando do registro das cores, o proprietário deverá atender ao disposto no art. 27.
Art. 24 - As Entidades deverão ter blusa e boné com cores privativas para serem utilizadas quando as do
proprietário não tiverem sido entregues ou não estiverem em perfeitas condições de uso.
Art. 25 - A blusa e o boné deverão ser utilizados sempre em perfeito estado e em conformidade com as
cores, desenhos e modelos mencionados no seu registro.
Parágrafo único - O infrator deste artigo será punido com multa conforme o disposto no art. 187.
b)por falecimento do proprietário ou dissolução da pessoa jurídica e não observância do §1º do artigo 18.
Parágrafo único - Na hipótese da letra "b" o representante legal do espólio poderá solicitar a renovação do
registro de suas cores no prazo de 90 (noventa) dias.
Art. 27 - As cores serão diferenciadas por uma faixa colocada em diagonal sobre a blusa ou por mudança
da cor do boné:
§1º - À Comissão de Corridas incumbe desligar o participante que deverá usar a faixa ou o boné de cor
diferente.
§2º - A faixa deverá ter 12 cm (doze centímetros) de largura e cor diferente da blusa.
Art. 28 - A seu critério a Comissão de Corridas poderá autorizar o uso das cores de outro proprietário por
participante de determinado páreo
§1º - O pedido de autorização deverá ser feito pelo proprietário do cavalo, com a anuência do titular do
registro das cores a serem usadas.
CAPÍTULO IV
Dos Cavalos
SEÇÃO I
Registro
Art. 29 - Para participarem das suas competições, os cavalos de corridas deverão ser registrados na
Entidade.
Art. 30 - O pedido de registro do cavalo será feito em modelo próprio, dele devendo constar:
§1º - O pedido será acompanhado de certificado de propriedade, emitido pelo Stud Book Brasileiro.
a)os documentos que comprovem ter sido importado de acordo com os dispositivos legais vigentes.
b)No caso do cavalo já haver disputado no país ou no estrangeiro, provas promovidas por sociedades
congêneres, os certificados desta sociedade referentes às vitórias obtidas e prêmios ganhos.
Art. 31 - O registro poderá ser dispensado para os cavalos que forem especialmente convidados ou que
participarem eventualmente das corridas promovidas pela Entidade.
Parágrafo único - A dispensa não desobrigará da apresentação dos documentos referidos nos §§ 1º e 2º do
art. 30.
b)do nome, nacionalidade, naturalidade, filiação, sexo, data de nascimento, raça, sangue e pelagem do
cavalo.
§2º - As alterações dos dados previstos neste artigo serão averbadas à margem do respectivo registro.
c)por nome ou incapacidade física permanente do cavalo, mediante comunicação dos serviços de
assistência veterinária.
SEÇÃO II
Qualificação
I - quanto à nacionalidade:
a)nacionais
b)estrangeiros
a)potros e potrancas.
b)Cavalos e éguas
a)puro-sangue-inglês
b)quarto-de-milha
c)árabe
d)anglo-árabe
IV - Quanto ao sangue:
a)puro
c)mestiço
V - Quanto a pelagem:
a)alazão
b)castanho
c)preto
d)tordilho
§1º - Serão considerados como nacional os cavalos nascidos em território brasileiro e os filhos de
reprodutoras prenhas exportadas em caráter temporário, que ingressarem no país com até 01 (um) ano de
idade e, como estrangeiros, os nascidos fora do País.
§2º - Quanto à idade, serão considerados como potros e como potrancas os que tiverem menos de 04
(quatro) anos e como cavalos e éguas os que excederem esse limite.
§3º - Quanto à raça, sangue e pelagem a classificação observará as normas dos serviços de registro
genealógico.
SEÇÃO III
Sacrifício
a)quando, no hipódromo e/ou suas dependências e/ou Vilas hípicas, forem vítimas de acidente ou de
qualquer mal que produza a incapacidade de competição e reprodução.
§1º - As condições física ou zoosanitárias dos cavalos deverão ser atestadas por profissional habilitado do
órgão incumbido dos serviços de assistência veterinária.
§2º - Nas hipóteses previstas neste artigo, o órgão de assistência veterinária realizará a necrópsia dos
cavalos.
§3º - Nenhuma responsabilidade caberá às Entidades por acidentes sofridos pelos cavalos em quaisquer
circunstâncias, inclusive o seu sacrifício.
CAPÍTULO V
Art. 37 - São profissionais do turfe aqueles que, preenchendo os requisitos exigidos por este código,
obtiverem matrícula para o exercício de sua atividade como Treinador, segundo-Gerente, Cavalariço,
Jóquei, Jóquei-aprendiz e Redeador, mediante o pagamento das respectivas taxas.
Art. 38 - Não será concedida ou renovada a matrícula de profissional que esteja cumprindo penalidade
imposta por outra Entidade promotora de corridas.
Art. 39 - A matrícula será cancelada se, em qualquer época, forem constatadas como falsas as
informações prestadas para sua obtenção.
Art. 40 - Todo profissional deverá manter boa conduta dentro e fora da Entidade, mantendo-se
disciplinado e convenientemente trajado em suas dependências e respeitando os membros da Diretoria e
seus delegados, sócios, funcionários e profissionais do turfe.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) dias a l (um) ano ou
o cancelamento da matrícula.
a)participar de corridas enquanto estiver sob pena de suspensão aplicada pela Entidade ou suas
congêneres.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 30 (trinta) dias a l (um) ano.
SEÇÃO I
Treinadores
Art. 42 -É considerado treinador de cavalos de corridas quem for matriculado como tal pela Comissão de
Corridas, para o que é necessário:
e)Apresentar atestado de saúde, expedido pelo órgão credenciado ou indicado pela Entidade.
f)Apresentar cédula de identidade e quando estrangeiro documento que prove a legalidade de sua
permanência no pais.
h)Submeter-se a exame prático e teórico, efetuado por um veterinário da Entidade e por no mínimo dois
Comissários de Corrida.
i)Apresentar carta-compromisso de proprietário declarando sua disposição de entregar animais aos seus
cuidados.
Parágrafo único - Desde que aprovado, o interessado receberá a matrícula de treinador e deverá:
2)Apresentar uma relação dos cavalos que ficarão a seu cuidado, esclarecendo quais os seus proprietários,
bem como os nomes dos cavalariços a seu serviço.
3)Apresentar documento comprobatório de regularidade pelo órgão da Previdência Social até 30 (trinta)
dias após a concessão da respectiva matrícula.
b)Prova de haver desempenhado pelo menos durante cinco anos ininterruptos, a profissão de treinador,
matriculado em Entidade estrangeira ou nacional congêneres, devendo, neste caso, apresentar atestado de
sua vida profissional.
c)Prova de haver desempenhado pelo prazo mínimo de 3 anos ininterruptos na atividade com cavalos de
corrida a profissão de zootecnista ou médico- veterinário.
Parágrafo único - Para renovação de matrícula, o treinador deverá ter índice de eficiência que venha a ser
julgado satisfatório pela Comissão de corridas.
Art. 45 - Aos treinadores matriculados em Entidades estrangeiras ou nacionais congêneres, mesmo não
preenchendo o requisito da alínea "b" do art. 43, e que acompanharem cavalos registrados nos
hipódromos de origem, quando tomarem parte em corridas promovidas por outra Entidade, poderá ser
concedida matrícula a título provisório e por tempo determinado, não superior a três meses
improrrogáveis.
É vedado aos treinadores visitantes cuidar de cavalos já alojados nos hipódromos da Entidade que os
acolher.
Parágrafo único - Aos treinadores matriculados em outras Entidades que preencham as condições do art.
43 alínea "b" e do artigo 46 deste Código, poderá ser concedida, pela Comissão de Corridas, autorização
especial para inscreverem cavalos sob sua responsabilidade nas corridas da Entidade, a qual poderá ser
cancelada a critério exclusivo da Comissão de Corridas.
Art. 46 - Ao pedido de inscrição ou renovação de matrícula, o treinador deverá anexar a relação dos
cavalos a seu cargo, ficando obrigado a comunicar à Comissão de Corridas, por escrito, no prazo de 05
(cinco) dias, qualquer alteração que a mesma venha sofrer.
§ 1º A comunicação supra deverá ser feita pelo treinador dentro do prazo de 5 (cinco) dias, contados da
data em que receber um cavalo, sob pena de reverterem em benefício do treinador anteriormente
matriculado os prêmios a que aquele tiver direito.(Redação dada pela Instrução Normativa
1/2013/SDC/MAPA)
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§2º - O treinador não poderá declarar a seu cargo cavalos que, de fato, estiverem sob cuidados de outra
pessoa, profissional do turfe ou não.
§3º - As Entidades fixarão o número mínimo de cavalos que cada treinador deverá cuidar.
§4º - Os infratores do "caput" deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 e os
infratores do §2º com suspensão de 90 (noventa) dias ao cancelamento da matrícula.
a)comunicar á Comissão de Corridas, no prazo de 03 (três) dias a dispensa de qualquer cavalariço que
tenha estado a seu serviço, bem como os motivos que determinaram o fato.
b)Apresentar-se, nos dias de corridas, convenientemente trajado e providenciar para que o mesmo ocorra
com seus cavalariços e empregados.
d)Providenciar a entrega ao jóquei, antes da pesagem da blusa e do boné a serem por ele usados.
e) assistir a montaria dos cavalos a seus cuidados, bem como a pesagem e repesagem dos jóqueis que os
montarem, providenciando sobre a utilização conveniente dos pesos necessários.(Redação dada pela
Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
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f)Zelar pela boa conservação de qualquer peça do arreamento do cavalo ou do equipamento do jóquei que
lhe seja fornecida pela Entidade, devolvendo-a logo após a sua utilização.
h)Permanecer no local destinado aos profissionais, no mínimo 15 (quinze) minutos após a realização do
páreo em que tiver corrido cavalo sob seu cuidado.
i)Zelar pela higiene e conservação das cocheiras ou boxes ocupados por cavalos a seu cargo.
j)Requerer, por escrito, a matrícula de cavalariço para seus empregados que lidam com cavalos.
l)Providenciar para que seus cavalos sejam apresentados rigorosamente nos horários e locais que forem
determinados, acompanhados das respectivas carteiras de identidade.
Parágrafo único - Os infratores das letras "a" até "j" deste artigo serão punidos com multa conforme o
disposto no artigo 187 e os infratores das letras "l" e "m" com suspensão de 08 (oito) a 90 (noventa) dias.
a)ter a seu serviço cavalariço não matriculado ou que se achem impedidos de trabalhar em razão de
qualquer penalidade.
b)Ter qualquer interferência no trato e/ou treinamento de cavalos quando sob penalidade de suspensão.
d)Usar práticas que causem sofrimento físico aos cavalos ou prejudiquem-lhes a saúde.
e)Utilizar os boxes disponíveis em suas cocheiras para outros fins que não o alojamento de cavalos de
corridas.
f)Sendo veterinário, cuidar de cavalos que não estejam sob sua responsabilidade.
Parágrafo único - Os infratores das letras "a" e "e" deste artigo serão punidos com multa conforme o
disposto no artigo 187 e os infratores das letras "b", "c", "d" e "f" com suspensão de 30 (trinta) a 180
(cento e oitenta) dias.
Art. 49 - O treinador é responsável pelas condições de saúde e treinamento dos cavalos sob seus cuidados.
Parágrafo único - Se um cavalo produzir corrida em flagrante desacordo com outra ou outras anteriores,
nas mesmas circunstâncias técnicas, independente de colocação nesta obtida, como consequência da não
observância do disposto no "caput" deste artigo, seu treinador poderá ser punido com suspensão de 30
(trinta) a 180 (cento e oitenta) dias.
Art. 50 - O treinador que tiver, no mínimo 10 (dez) cavalos sob seus cuidados, poderá solicitar por escrito,
em formulário próprio, entrada no hipódromo para o seu ajudante encilhador, desde que seja cavalariço
matriculado e haja completado 21 (vinte e um ) anos de idade.
Art. 51 - Por motivo de força maior, poderá o treinador após comunicação por escrito à Comissão de
Corridas, fazer-se substituir pelo segundo- gerente, pelo prazo de 10 (dez) dias prorrrogáveis, mantendo-
se-lhe contudo, durante a substituição as responsabilidade previstas neste Código.
Art. 52 - O cartão de matrícula do treinador é de uso pessoal e dar-lhe-á entrada no hipódromo, nos
horários de trabalho e nos dias de corridas, na tribuna a ele reservada no "Paddock" e no recinto de
pesagem, quando tiver cavalo inscrito.
SEÇÃO II
Segundos-Gerentes
Art. 53 - Os segundos-gerentes são empregados do treinador que, além das atribuições de cavalariços,
exercem o cargo de confiança e, perante a Comissão de Corridas, respondem plenamente por ele nas suas
ausências, aplicando-lhes no que for cabível as disposições referentes ao treinador.
Art. 54 - A requerimento do treinador, a cujo serviço estiver, poderá ser concedida ao cavalariço matrícula
de segundo-gerente, desde que tenha mais de 2 (dois) anos de exercício efetivo na profissão e haja
completado 21 (vinte e um) anos de idade.
Parágrafo único - Cada treinador poderá requerer matrícula de 1 (um) segundo-gerente para cada grupo de
cocheiras com no mínimo de 8 (oito) cavalos a seus cuidados.
SEÇÃO III
Cavalariços
Art. 56 -É considerado cavalariço quem for matriculado como tal pela Comissão de Corridas e para o que
é necessário:
b)ter mais de 15 (quinze) anos de idade e apresentar, no caso de ser menos de 21 (vinte e um) anos,
autorização do pai, tutor ou autoridade competente.
c)Apresentar atestado de saúde passado por órgão credenciado ou indicado pela Entidade.
d)Apresentar cédula de identidade e, quando estrangeiro, documento que prove a legalidade de sua
permanência no pais.
Art. 57 - A matrícula de cavalariço valerá pelo período de um ano, ficando a critério a ser utilizado para
renovação de matrícula a ser estabelecido por Entidade.
§1º - Sempre que um cavalariço deixar o serviço do treinador responsável pela sua matrícula, esta ficará
suspensa até que seus serviços sejam contratados por outro treinador. Se isso não acontecer dentro de 60
(sessenta) dias a matrícula do cavalariço será definitivamente cancelada.
Art. 58 - Todo cavalariço é obrigado a:
a) prestar serviço ao treinador, cuidando com zelo dos cavalos constante de sua matrícula, conduzindo-os
à pista nos horários de trabalho e das corridas.
b)bem apresentar-se em dias de corridas, e trajado com uniforme oficial da Entidade, quando assim for
determinado.]
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 180 (cento e
oitenta) dias.
Art. 59 - O cavalariço somente terá ingresso no recinto das corridas quando acompanhar cavalo a seu
cuidado.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
SEÇÃO IV
Jóqueis
Art. 60 - É considerado jóquei quem for matriculado como tal pela Comissão de Corridas e atender aos
seguintes requisitos:
b)provar ter, pelo menos 14 (quatorze) anos de idade e no máximo 25 (vinte e cinco) anos, exceto quando
já exercer a profissão em Entidade congênere.
c)Quando menor de 21 (vinte e um) anos, apresentar permissão por escrito, devidamente registrada em
cartório, do pai, tutor ou responsável legal.
e)Apresentar atestado de saúde e prova de que possui os requisitos físicos ao exercício da profissão, como
também o peso mínimo com que poderá montar, expedido por órgão credenciado ou indicado pela
Entidade.
f)Apresentar certificado de sua última matrícula concedida, se antes já exercia a profissão, e documentos
emitidos pelas Entidades onde tenha atuado, consignado seu histórico profissional, com os totais de
atuações, vitórias, colocações, prêmios ganhos, penalidades e observações.
Parágrafo único - Para a renovação de sua matrícula, o jóquei deverá ter índice de eficiência que venha a
ser julgado satisfatório pela Comissão de Corridas.
a)quando solicitado pelo respectivo treinador, trabalhar cavalos a cuja montaria se houver comprometido.
c)Apresentar-se quando tiver de montar em páreo, inteiramente barbeado e trajado com calção branco ou
creme, botas pretas com canhão de cor diferente, gravata branca de equitação, blusa, capacete, boné e
portando um chicote sem alça.
d)Respeitar o horário determinado para pesar e montar, sendo considerado não cumprimento de
compromisso de montaria, atraso superior a 15 (quinze) minutos para pesar.
e)Comparecer à pesagem com o peso previamente ajustado com que deverá montar f)Submeter-se a
exame médico na semana em que tiver assinado compromisso de montaria e quando a Comissão
determinar.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 62 - É vedado ao jóquei montar contra animal de propriedade de seu cônjuge e/ou filhos.
Parágrafo único - O jóquei que exercer também a profissão de treinador não poderá montar cavalo de
outro treinador em páreo em que tomarem parte um ou mais cavalos a seus cuidados. Do mesmo modo, o
jóquei treinador não poderá montar em páreo em que tomarem parte mais de um cavalo a seus cuidados.
Art. 63 - Havendo tabela de pesos mínimos os jóqueis não poderão montar nem assinar compromisso de
peso inferior ao mínimo que lhes for determinado pelo órgão credenciado ou indicado pela Entidade.
§1º - O peso líquido de um jóquei é definido como o peso do jóquei trajado com calção de montaria, blusa
e botas.
§2º - A determinação do peso mínimo de cada jóquei será feita da forma conveniente de cada Entidade.
Art. 64 - A Comissão de Corridas poderá proibir qualquer jóquei de montar temporariamente diante de
anormalidade do seu estado de saúde.
Art. 65 - O cartão de matrícula dos jóqueis é de uso pessoal e lhes dará, nas horas de trabalho e em dias de
corridas, ingresso no hipódromo, entrada no "Paddock" e na tribuna que lhes for reservada.
SEÇÃO V
Jóqueis-Aprendizes
Art. 66 - É considerado jóquei-aprendiz quem for como tal matriculado pela Comissão de Corridas.
Art. 67 - O jóquei-aprendiz estará obrigado a todas as disposições deste Código referente aos jóqueis.
Art. 68 - Nenhum jóquei-aprendiz poderá ausentar-se da cidade da Entidade sem prévio consentimento da
Comissão de Corridas.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
a)quando no período de 6 (seis) meses, a contar da data da estréia, não conseguir atingir 5 (cinco) vitórias.
b)Quando, no período de 7 (sete) meses a contar da data da sua 5ª. Vitória, não obtiver 20 (vinte) vitórias,.
c)Quando, ao completar 18 (dezoito)meses, a contar da sua 5ª vitória, não conseguir atingir 60 (sessenta)
vitórias no total de sua carreira
Parágrafo único - Em caso de afastamento médico ou suspensão imposta por delito de raia que impeça o
jóquei-aprendiz de atuar por 15 (quinze) ou mais dias consecutivos, esse período será acrescentado, para
todos os efeitos, aos prazos mencionados neste artigo.
a)requerer a matrícula de jóquei, no caso da alínea "c" e "d", e de acordo com o artigo 60.
c)2ª. Categoria - durante 07 (sete) meses, a contar do vencimento do período estipulado para a 3ª.
Categoria.
d)1ª. Categoria - durante 04 (quatro) meses, a contar do vencimento do período estipulado para a 2ª.
Categoria.
Parágrafo 1º - Em caso de afastamento médico ou suspensão imposta por delito de raia que impeça o
jóquei-aprendiz de atuar por 15 (quinze) ou mais dias consecutivos, esse período será acrescentado para
todos os efeitos, aos prazos mencionados neste artigo.
Parágrafo 2º - O cavalo pilotado por jóquei-aprendiz terá a manta ou o número de cor diferente do
pilotado por jóquei.
Art. 72 - O jóquei-aprendiz terá direito sobre o peso do programa oficial, a uma descarga de 04 (quatro)
quilos para os de quarta categoria, 03 (três) para os de terceira, 02 (dois) para os de segundo e 01 (um)
para os de primeira, descargas essas que não poderão reduzir o peso a menos de 45 (quarenta e cinco)
quilos.
Parágrafo único - A classificação prevista no art. 71, assim como a descarga a que terá direito o aprendiz,
serão as do momento da assinatura do compromisso de montaria e prevalecerão para todos os páreos das
reuniões em que estiver comprometido.
SEÇÃO VI
Redeadores
Art. 74 - Os redeadores são trabalhadores autônomos ou empregados do treinador, que além das
atribuições de cavalariço, demonstrarem, em prova prática, real capacidade para auxiliar, nos trabalhos de
pista, a preparação e o adestramento dos cavalos.
Art. 75 - A Comissão de Corridas concederá matrícula de redeador, sem autorização de montar em
público, ao ex-aprendizes, com exceção daqueles inclusos no art. 69 letra "e" e aos jóqueis atingidos pelo
disposto no parágrafo único do art. 60, mediante requerimento e sob responsabilidade de um treinador.
Parágrafo único - O redeador estará obrigado a todas as disposições deste Código que se refiram aos
cavalariços.
CAPÍTULO VI
b)Deixarem de mencionar claramente o prazo de locação, que não poderá exceder de um ano, o valor da
remuneração e de declaração de que se trata de primeira ou segunda montaria.
§2º - O jóquei menor de idade só poderá firmar contrato com autorização de seu pai, tutor ou autoridade
competente.
Art. 77 - A Comissão de Corridas zelará pelo cumprimento dos contratos e somente a ela deverão ser
dirigidas todas as reclamações sobre os mesmos.
§1º - Na falta de cumprimento do contrato por parte do proprietário, e desde que não tenha sido estipulada
a multa ou outra compensação, terá o jóquei direito, até o seu término, a todas as vantagens que nele lhe
forem asseguradas a não ser que a elas expressamente renuncie.
§2º - O jóquei terá direito às percentagens dos prêmios ganhos pelos cavalos cuja montaria tenha
contratado, quando essas lhe forem retiradas sem fundamento ou causa justificada perante a Comissão de
Corridas.
Art. 78 - O contrato poderá ter seu registro cancelado por solicitação dos contratantes ou se alguma das
partes cometer falta grave prevista.
Art. 79 - O profissional contratado não poderá montar cavalo de outro profissional em páreo em que
houver cavalo do proprietário contratante, respeitadas as disposições deste Código, salvo com permissão
expressa do proprietário contratante quando se tratar de Provas Clássicas.
Parágrafo único - Se não houver no páreo cavalos de proprietário contratante, o jóquei poderá montar
livremente desde que não haja disposição em contrário.
Art. 80 - A montaria avulsa será ajustada, sob compromisso por escrito entre o jóquei e o treinador, em
impresso fornecido pela Comissão de Corridas.
§1º - Caberá ao treinador providenciar a assinatura dos jóqueis que montarão seus cavalos, sendo de sua
exclusiva responsabilidade a falta de assinatura do jóquei no impresso próprio.
§3º - A montaria, uma vez compromissada, não poderá ser alterada, salvo por determinação da Comissão
de Corridas.
§4º - Por montaria avulsa compromissada, o jóquei receberá do proprietário do cavalo a respectiva
remuneração mesmo que o cavalo não corra.
§5º - Não caberá remuneração por montaria avulsa ao jóquei cujo cavalo obtiver prêmio, ficando
estabelecido que ela prevalecerá nos casos em que a percentagem sobre os prêmios lhe for inferior.
§6º - A Comissão de Corridas poderá aceitar as assinaturas de compromisso de montaria avulsa de jóqueis
estrangeiros ou nacionais não matriculados na Entidade.
§7º - O treinador deverá entregar nos horários previstos o compromisso de montaria, e o jóquei não
poderá deixar de cumpri-lo, salvo por motivo de força maior.
§8º - É facultado ao treinador contratar o mesmo jóquei para montar dois ou mais cavalos de um mesmo
proprietário inscritos num páreo, significando, entretanto, esta forma de compromisso, que somente um
deles correrá.
§9º - O ajuste de montaria avulsa implicará na concordância pelo treinador de que o jóquei montará com
seu peso mínimo fixado pelo órgão competente.
§10º - Os infratores deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187, ou suspensão
de 08 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 81 - O treinador deverá comunicar à Comissão de Corridas, até a hora da pesagem, a impossibilidade
do jóquei compromissado montar determinado cavalo, submetendo à sua aprovação a respectiva
substituição.
§ 1º A Comissão de Corridas poderá substituir qualquer jóquei até o momento da largada, não assistindo
neste caso, ao substituto, os direitos previstos no art. 80, § 4º.(Redação dada pela Instrução Normativa
1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
Anteriores
§2º - Os infratores do "caput" deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187.
Art. 82 - A Entidade manterá obrigatoriamente, por si ou por convênio com Entidade representativa dos
profissionais, apólice de seguro de vida e invalidez permanente, por acidentes ocorridos na raia durante os
trabalhos e corridas e na qual serão inscritos todos os jóqueis e jóqueis-aprendizes com matrícula na
respectiva Comissão de Corridas.
Parágrafo único - As Entidades não responderão pelos riscos ou consequências de acidentes a que esteja
sujeitos os profissionais do turfe durante as corridas, trabalhos de pista ou em qualquer recinto do
hipódromo e vilas hípicas.
CAPÍTULO VII
Art. 83 - A Comissão de Corridas elaborará os Projetos de inscrição, para os programas de corridas, dos
Grandes Prêmios e dos Páreos Classicos, submetendo à aprovação da Diretoria da Entidade as respectivas
dotações.
Art. 84 - O Projeto de inscrição para os páreos de Programação Clássica do ano turfístico seguinte será
publicado até 30 de novembro.
§2º - Serão considerados Páreos Clássicos e Grandes Prêmios, aqueles realizados anual e
sistematicamente nas condições de chamada das tabelas I e II e que integrem uma relação pública na
forma mencionada no "caput" deste artigo.
Art. 85 - Os Projetos de inscrição referentes aos páreos comuns serão publicados pelo menos 30 (trinta)
dias antes do início do referente mês, e deles constarão as distâncias, pistas e condições de chamada de
cada páreo.
§1º - Nos Projetos de inscrição deverão constar as distâncias em que serão corridos os páreos que, por
mudança de pista e em decorrência de motivos técnicos, ficarem impossibilitados de serem realizados nas
distâncias originalmente programados §2º - As condições de realização de páreos a reclamar e os páreos
de "Claming" constarão de regulamento próprio.
Art. 86 - Além dos páreos constantes de Projetos de Inscrição, a Comissão de Corridas poderá chamar
Provas Especiais, "Handicaps" e Páreos em caráter extraordinário, cujas condições deverão ser publicadas
com até 15 (quinze) dias de antecedência e inscrição na semana de sua realização.
§1º - Os páreos de "Handicaps" poderão ser para cavalos da mesma ou de diferentes idades.
§2º - Nos páreos de "Handicaps" os cavalos serão chamados nominalmente e nos abertos por classes
determinadas nas condições do Projeto.
a)os pesos serão fixados com o fim de estabelecer o equilíbrio de forças, tomando-se em conta as atuações
anteriores do cavalo no pais e no estrangeiro, bem como a distância e a pista em que será realizado o
páreo.
b)O peso mais alto atribuído não poderá exceder a 65 (sessenta e cinco) quilos, sendo 48 (quarenta e oito)
o peso mínimo.
c)O peso mínimo para o "top-weight" do páreo será de 58 (cinquenta e oito) quilos.
Art. 88 - O eventual pedido de chamada para um cavalo em páreo de "Handicap" deverá ser assinado pelo
proprietário ou pelo treinador e entregue, sob protocolo, à Comissão de Corridas, até 4 (quatro) dias antes
da data de inscrição.
Parágrafo único. Os pesos serão tornados públicos por meio de afixação de avisos 3 (três) dias antes do
dia de inscrição e, até 24 (vinte e quatro) horas depois dessa publicação, os proprietários ou treinadores
que dela discordarem poderão apresentar reclamação, a qual, se julgada procedente, determinará a
alteração nas condições do Handicap dando-se publicidade imediata à nova atribuição de pesos. (Redação
dada pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
Anteriores
Art. 89 - O cavalo inscrito num "Handicap" e que vier a ganhar uma ou mais vezes depois do seu peso ter
sido fixado, poderá ter uma sobrecarga variável, aplicando-se esta disposição também no caso das vitórias
terem sido obtidas em qualquer hipódromo do país.
Art. 90 - As descargas e sobrecargas serão baseadas no peso real que o cavalo houver carregado
anteriormente, exceto quando tiver havido descarga por montaria de aprendiz, caso em que prevalecerá o
peso que lhe foi atribuído.
Art. 91 - Nos páreos-abertos, bem como em todos os que admitem descargas e sobrecargas sobre o peso
da tabela, estes poderão variar entre os limites mínimos de 45 (quarenta e cinco) e máximo de 65
(sessenta e cinco) quilos.
Parágrafo único. Nesses páreos, os pesos serão determinados pelas condições do projeto e baseados na
tabela de pesos a eles aplicáveis.(Redação dada pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
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Art. 92 - As tabelas de pesos, denominadas Tabela I e II, correspondentes às idades dos cavalos, serão as
constantes nos apêndices de cada Entidade, sendo que as éguas terão 02 (dois) quilos de descarga quando
competirem com cavalos.
Art. 93 - Nos Projetos de inscrições, a enturmação dos cavalos será aquela prevista no Capítulo IV do
Decreto n. 96.993, de 17 de outubro de 1988.
CAPÍTULO VIII
SEÇÃO I
Inscrições
Art. 94 - Somente serão admitidas inscrições de cavalos cujos proprietários estejam matriculados na
Comissão de Corridas, respeitado o disposto no art. 11, § 3º.
Art. 95 - As inscrições serão feitas em caráter definitivo, em impressos próprios, os quais, depois de
assinados pelo proprietário ou pelo treinador do cavalo, serão depositados em uma própria, nos prazos e
nos locais determinados pela Comissão de Corridas.
a)cujo certificado de propriedade estiver devidamente depositado na Comissão de Corridas, sendo aceita
cópia atualizada do certificado caso o animal esteja alojado fora das dependências do hipódromo e das
vilas hípicas, mas obrigatória entrega do certificado original antes da realização do páreo.
b) cuja docilidade e adestramento no partidor tenham sido atestados por Árbitro de Partida, excluindo-se
desta exigência os cavalos que tenham participado de corridas em hipódromos de Entidades congêneres e
que neles não estavam proibidos de correr por indocilidade ou balda.(Redação dada pela Instrução
Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Regulamentação
c)Cujo proprietário não estiver em débito para com a Entidade superior ao valor por ela fixado.
§1º - Os certificados de propriedade dos cavalos inscritos deverão estar devidamente preenchidos com o
resultado de todas as atuações em hipódromos nacionais ou estrangeiros.
§2º - A inscrição de cavalo retirado em razão de anormalidade em seu estado de saúde, poderá ficar
sujeita ao parecer favorável do órgão de assistência veterinária.
Art. 97 - Todos os páreos serão sempre abertos a cavalos nascidos no território nacional, independente do
Estado em que nasceram.
§1º - Os páreos denominados de Leilão serão abertos a todos os produtos adquiridos em hasta pública no
país, independentemente do estado e do local em que se tenham efetuado as vendas.
§2º - Em quaisquer hipóteses não terão direito a participar desse páreo os produtos de propriedade ou
co-propriedade do próprio criador ou do próprio vendedor em leilão.
Art. 98 - A taxa de inscrição para todos os páreos em percentagem sobre as dotações de primeiro lugar,
será fixada anualmente pela Comissão de Corridas.
Art. 99 - O proprietário poderá inscrever até 4 (quatro) cavalos num páreo, mas em hipótese alguma
poderá fazer correr mais de 2 (dois) mesmo que de um deles seja apenas co-proprietário.
§1º - As inscrições estarão sujeitas ao pagamento da respectiva taxa, qualquer que seja o número.
§2º - em cada páreo poderão tomar parte no máximo 04 (quatro) cavalos entregues aos cuidados de um
mesmo treinador, respeitando-se o disposto neste artigo.
§3º - Não será apurada a inscrição de cavalos pertencentes ao treinador-proprietário, quando no mesmo
páreo, tomarem parte outros a seus cuidados.
§4º - Um cavalo poderá correr no máximo em 02 (dois) páreos num mesmo conjunto de programas, e só
poderá disputar o segundo se houver obtido colocação no primeiro.
Art. 100 - É lícito ao proprietário não fazer correr cavalo inscrito, desde que pague o respectivo "forfait" e
sem direito a restituição da taxa de inscrição.
Parágrafo único - A retirada prevista neste artigo deverá ser feita conforme regulamentação nos apêndices
de cada Entidade.
Art. 101 - Serão considerados sem efeito as inscrições dos cavalos que morrerem antes da realização da
prova.
Art. 102 - Exceto nos páreos a reclamar, o cavalo inscrito só poderá ser transferido de propriedade, nos
registros da Comissão de Corridas, depois da realização do páreo.
Parágrafo único - O cavalo inscrito só poderá ser transferido de treinador, nos registros da Comissão de
Corridas, depois de realizado o páreo.
Art. 103 - Às inscrições estão sujeitas ao pagamento das respectivas taxas, que não serão canceladas ou
devolvidas, a critério de cada Entidade.
Art. 104 - A Comissão de Corridas poderá a qualquer tempo exigir do proprietário todos os documentos,
informações e provas que entender necessário para verificar diretamente ou por pessoa autorizada a
identidade do cavalo, seu estado de saúde, docilidade e preparos.
Art. 105 - A Comissão de Corridas não será responsável por inscrição indevida, em consequência de
informação inverídica ou sob falsa identidade, bem como não será responsável pelo desempenho dos
cavalos nos páreos.
Art. 106 - A Comissão de corridas corrigirá, até a realização do páreo, qualquer êrro que verificar na sua
organização, e dele retirará qualquer cavalo indevidamente inscrito.
§1º - Se um cavalo for indevidamente inscrito num páreo em consequência de informações inverídicas ou
sob falsa identidade, dispute ou não o mesmo, será desclassificado ficando o seu proprietário obrigado a
devolver os prêmios e troféus que tenha ganho.
§2º - Deverá a Comissão de Corridas abrir sindicância para apurar responsabilidades e poderá
desqualificar esse cavalo §3º - Se um cavalo for inscrito num páreo a que não tenha direito, seu treinador
será responsabilizado.
§4º - Os infratores dos § 1º e 2º deste artigo serão punidos com suspensão de 30 (trinta) dias ao
cancelamento da matrícula e do §3º com multa conforme o disposto no artigo 187.
Art.. 107 - A Comissão de Corridas poderá proibir, temporária ou definitivamente, que sejam inscritos ou
tenham sua inscrição confirmada, cavalos reconhecidamente indóceis na partida ou que apresentem baldas
na partida ou no percurso.
Parágrafo único - No caso de proibição temporária, o cavalo para ser inscrito deverá ter certificado de
adestramento firmado pelo Árbitro de Partida, se a indocilidade ou a balda forem na partida.
SEÇÃO II
Programas
Art. 108 - Na organização dos programas das corridas serão considerados constituidos:
a)os páreos comuns, que reunirem número de inscrições, sob números diferentes, estabelecidos pela
Entidade.
Art. 109 - Se houver um número excessivo de páreos para a organização de um programa, a Comissão de
Corridas escolherá os mais convenientes.
Parágrafo único - A Comissão de Corridas desdobrará um páreo desde que haja conveniência para a
organização de programa com maior número de páreos.
Art. 110 - Poderão ser reunidos em cada páreo, no mesmo número de ordem, para efeito de apostas, os
cavalos de um mesmo proprietário ou de sua co-propriedade, os pertencentes a cônjuges, pais e filhos
menores e irmãos menores.
Parágrafo único - Serão reunidos sob um mesmo número 02 (dois) ou mais cavalos, se a quantidade de
inscritos exceder ao máximo dos números permitidos pelo sistema de apregoação das apostas do
respectivo hipódromo.
Art. 111 - Quando não for recebido número suficiente de inscrições para formar um páreo comum, a
Comissão de Corridas poderá aproveitá-la em páreo similar, ou suprimir o páreo.
Parágrafo único. Um páreo comum poderá deixar de ser realizado em consequência das retiradas
efetuadas.(Redação dada pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
Anteriores
Art. 112 - Quando o número de inscrições recebidas para a corrida exceder ao limite que a pista onde se
realizará a corrida comportar, a Comissão de corridas, a seu critério retirará os cavalos excedentes, não
cabendo aos criadores, proprietários e profissionais dos mesmos, qualquer direito.
Art. 113 - Depois de organizados os páreos do programa, será feito o sorteio público do número de ordem
de cada cavalo no alinhamento da partida.
Art.. 114 - No caso de mudança de nome de um cavalo que já tenha corrido no pais ou no estrangeiro, o
nome anterior figurará no programa oficial nos três primeiros páreos em que for inscrito.
Art. 116 - Os cavalos inscritos deverão ser apresentados no dia da corrida em local e hora previamente
estabelecidos, a fim de serem submetidos a exame de verificação de identidade e do seu estado de saúde.
Parágrafo único - Será impedido de correr o cavalo cujos sinais não conferirem com os constantes do
registro genealógico ou apresentar anormalidade no seu estado de saúde.
§1º - Nos hipódromos onde houver mais de um tipo de pista, os páreos programados poderão ser
transferidos para outra, sempre que a Comissão de corridas, diante do estado da primeira, queira
preservá-la.
§2º - Os páreos constantes da Programação Clássica, relacionados como Provas de Grupo, oficializadas
pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo de Corrida, somente serão transferidos de pista,
quando a Comissão de Corridas julgar impraticável a primeira.
§3º - Quando, no caso dos parágrafos anteriores, o número de cavalos exceder ao limite que a pista onde
se realizou a corrida comportar, a Comissão de corridas, a seu critério, retirará os cavalos excedentes, não
cabendo aos criadores, proprietários e profissionais dos mesmos qualquer direito.
§4º - Quando forem colocados cercas móveis nas pistas, os aparelhos de partida deverão ser deslocados de
modo que se mantenha a distância programada e no caso de não ser isso possível, nos programas oficiais
e nos anuários deverá constar a expressão "aproximadamente" na referência à distância do páreo.
SEÇÃO III
Retirada e "Forfaits"
Art. 118 - A retirada poderá ser feita pelo proprietário ou treinador do cavalo, mediante comunicação
escrita, dentro dos prazos e condições estabelecidas pelas Entidades, e mediante o pagamento dos
"forfaits" ou outras penalidades a eles impostas.
Art. 119 - Embora perdendo o valor da inscrição, o proprietário ficará isento do pagamento de "forfaits"
nas seguintes hipóteses:
a)em qualquer tempo, na semana da corrida, pelo falecimento do proprietário do cavalo, cônjuge ou
filhos.
b)Quando o cavalo inscrito em 02 (dois) dias no mesmo conjunto de programas não obtiver colocação no
primeiro páreo de que participar.
c)Nos casos de anormalidade no estado de saúde do cavalo, comprovada a qualquer tempo pelo órgão da
assistência veterinária.
e)Nos páreos de Programação Clássica, até 01 (uma) hora antes da realização do primeiro páreo do
programa.
Art. 120 - Em caso de acidente ou moléstia súbita, verificada durante as 05 (cinco) horas que antecedem a
realização do primeiro páreo do programa e que impossibilite o cavalo de correr naquele dia, o treinador
deverá comunicar imediatamente o fato ao órgão de assistência veterinária.
Art. 121 - O cavalo inscrito em 02 (dois páreos que se devam realizar com intervalo de menos de 2 (dois)
dias, só poderá tomar parte do segundo deles se, no caso de haver sido retirado do primeiro por motivo de
anormalidade no estado de saúde, apresentar seu treinador atestado do órgão de assistência veterinária.
CAPÍTULO IX
SEÇÃO I
Pesagem
Art. 122 - Até 01 (uma) hora antes da realização de cada páreo do programa, os jóqueis ou aprendizes
escalados para pilotar os cavalos neles inscritos, deverá se apresentar ao recinto da pesagem a fim de que
sejam pesados, trazendo consigo para serem computados no peso, as mantas numeradas e os selins
completos, fornecidos, no ato, pelo treinador.
_____________________________________________________________________ Redações
Anteriores
§1º - A pesagem processar-se-á pela verificação em separado do peso líquido do jóquei e dos
equipamentos que lhe foram fornecidos pelo treinador para perfazer o peso atribuído ao cavalo que irá
montar, a fim de que, por essa forma, se apure a responsabilidade de um ou de outro, pela falta ou excesso
de peso, quando da repesagem.
§2º - Feita a pesagem dos jóqueis escalados para montar no primeiro páreo, a ela deverão se apresentar os
escalados para montar no segundo páreo, se não tiverem montaria no primeiro, e assim, sucessivamente,
até o fim do programa, sempre respeitado o prazo de 01 (uma) hora antes.
§3º - Quanto á pesagem dos jóqueis que tenham montaria para 2 (dois) ou mais páreos seguidos, ela será
feita logo após a pesagem do páreo anterior e imediatamente antes de se apresentarem com seus pilotados.
§4º - O peso necessário para completar o que o cavalo deve carregar só poderá ser colocado na manta.
§5º - Depois de ajustado na balança o peso com que o jóquei deverá montar, não poderá mais ser
substituído, no todo ou em parte, o equipamento e o arreamento com que se haja pesado.
§6º - No caso de se tornar necessário fazer qualquer substituição no arreamento, deverá o jóquei ser
submetido a nova pesagem §7º - Os infratores deste artigo e seus §§ serão punidos com suspensão de 8
(oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 123 - Os jóqueis poderão montar com peso maior do que o determinado no programa, desde que o
excesso não seja superior a 2 (dois) quilos a não ser quando o peso fixado seja inferior a 50 (cinquenta)
quilos, caso em que o excesso poderá ser de até 3 (três) quilos.
Art. 124 - Terminada a pesagem do páreo, serão tornadas públicas as alterações havidas nos pesos
constantes do programa oficial.
Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, serão desprezadas as frações de quinhentos gramas ou
menos, computando-se como sendo 1 (um) quilo a fração superior a quinhentos gramas.
Art. 125 - Ao sinal convencionado os jóqueis deverão montar os cavalos e dirigirem-se à pista para o
galope de apresentação, na forma determinada pela Comissão de Corridas.
§1º - Desde o momento de montar até o de desmontar para a repesagem os jóqueis não poderão tirar os
pés dos estribos.
§2º - Os cavalos só poderão ser puxados por seus treinadores ou cavalariços até a entrada da pista e, com
permissão ou por determinação da Comissão de Corridas, no interior da mesma.
§3º - O galope de apresentação deverá ser assistido por veterinário do órgão de assistência veterinária.
§5º - Os infratores deste artigo e seus §§ serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187.
Art. 126 - Os jóqueis deverão dirigir seus cavalos a bridão, ressalvado o direito adquirido dos que já
tenham sido matriculados sob regime de freio.
Parágrafo único - A apresentação de um cavalo com regime diferente daquele usado pelo jóquei
contratado, acarretará punição de multa conforme o disposto no art. 187 ao treinador responsável ou
treinador e jóquei responsáveis.
Art. 127 - Só poderão ser utilizados bridões, freios e chicotes dos tipos aprovados pela Comissão de
corridas.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 128 - Os cavalos poderão correr desferrados ou com ferraduras dos tipos aprovados pela Comissão de
Corridas.
§1º - O treinador fica obrigado a comunicar à comissão de corridas até a hora que for por ela determinada,
o tipo de ferradura a ser usada pelo cavalo.
§2º - Qualquer alteração ou ferrageamento do cavalo, depois da comunicação do treinador só poderá ser
feita com autorização da Comissão de Corridas.
§3º - Os cavalos que apresentarem defeito ou deficiência no material de ferrageamento serão retirados,
sendo a ocorrência de inteira responsabilidade do treinador.
§4º - Os infratores do §1º deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 e os
infratores do §§ 2ºe 3º com suspensão de 8 (oito) a 30(trinta) dias.
Art. 129 - Os cavalos só poderão correr da forma como forem levados à raia, sendo proibida qualquer
alteração do arreamento, inclusive no que tange aos equipamentos do jóquei, excetuando- se os casos
autorizados pela Comissão de Corridas
Parágrafo único. Os infratores deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou
suspensão de 8 (oito) a 180 (cento e oitenta) dias.(Redação dada pela Instrução Normativa
1/2013/SDC/MAPA)
_____________________________________________________________________ Redações
Anteriores
Art. 130 - Antes de cada páreo, os jóqueis deverão se dirigir à sala a eles reservada, ali permanecendo até
receberem ordem de montar.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187.
Art. 131 - Desde o momento em que ingressarem na sala a eles reservada e até a repesagem, os jóqueis
somente poderão manter contato com os membros da Comissão de Corridas, seus delegados, o treinador e
o proprietário do cavalo.
§1º - Os cavalos depois de entrarem na raia, só poderão ser delas retirados antes de correr, por ordem da
Comissão de Corridas.
§2º - Os jóqueis só poderão desmontar de seus cavalos por motivo de absoluta força maior.
§4º - Os infratores deste artigo e seus §§ serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187.
CAPÍTULO X
Das Corridas
SEÇÃO I
Partida
Art. 132 - As partidas serão dadas com partidor, a não ser em casos excepcionais, quando, por
determinação da Comissão de Corridas, poderão ser dadas com bandeira, mediante prévia comunicação
ao público.
a)fazer com que os cavalos sejam alinhados a um só tempo no partidor de acordo com a ordem sorteada e
constante do programa oficial.
c)Dar ciência por escrito, à Comissão de Corridas, das irregularidades nelas havidas.
Art. 134 - Avisado o Árbitro da Partida, pela Comissão de Corridas, de que poderá ser dada a partida, será
içada no mastro, em local convencionado, uma bandeira e, nas corridas noturnas, acesa uma lâmpada
vermelha, as quais somente serão arriadas ou apagadas depois de confirmado o páreo.
Art. 135 - A partida será efetuada com a abertura dos boxes do partidor, operada voluntariamente pelo
Árbitro de Partida.
§2º - Decorridos 3 (três) minutos sem que tenha sido possível dar a partida em consequência da
indocilidade de um ou mais cavalos a Comissão de Corridas a seu critério poderá mandar retirálos.
§3º - Nenhum jóquei poderá deixar de obedecer ao sinal de partida e, mesmo que o cavalo se negue a
partir, deverá insistir em fazê-lo galopar todo o percurso do páreo.
§4º - O cavalo retirado por indocilidade, só poderá ser inscrito com autorização da Comissão de Corridas,
ouvido o Árbitro de Partida.
§5º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 60 (sessenta) dias.
Art. 136 - A partida será dada a todo risco e somente poderá ser anulada pelo Árbitro de Partida se for
efetuada de forma irregular ou em más condições devido a funcionamento defeituoso do Partidor.
§ 1º Para anular a partida, o Árbitro de Partida acenará com uma bandeira vermelha ao confirmador, o
qual, postado 100 (cem) metros adiante, fará sinal aos jóqueis para sofrearem imediatamente suas
montarias e retornarem ao ponto de partida.(Redação dada pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA
)
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§2º - Se todos os cavalos partirem sem que o Árbitro de Partida tenha dado a partida ou se todos os
jóqueis, desrespeitando o sinal de anulação fizerem correr suas montarias, o páreo não será válido,
devendo a Comissão de Corridas anunciar imediatamente a sua invalidação.
§3º - O páreo invalidado poderá ser transferido ou definitivamente cancelado, conforme o disposto no art.
157.
§4º - Se o previsto neste artigo somente se der com alguns cavalos ou jóqueis, a Comissão de Corridas
poderá invalidar o páreo, na forma do parágrafo anterior, ou fazê-lo correr imediatamente, retirando neste
caso, os cavalos que julgar conveniente.
§5º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 60 (sessenta) dias.
SEÇÃO II
Percurso
Art. 137 - As Entidades não responderão pelos riscos e acidentes a que estiverem sujeitos os cavalos
durante a corrida, bem como não se responsabilizarão por qualquer dano físico que venham eles a sofrer
no recinto do hipódromo.
Art. 138 - Durante a corrida, os jóqueis são obrigados a dirigir seus cavalos demonstrando sempre, de
modo inequívoco, o maior empenho em obter a melhor colocação, não lhe sendo permitido, de forma
alguma, diminuir o empenho ou sofrear suas montadas antes de cruzada a linha de chegada.
§1º - Se ficar apurado, por sindicância efetuada pela Comissão de Corridas, que o jóquei assim procedeu
cumprindo ordens do treinador, este também será responsabilizado.
§2º - Se, ainda em virtude da sindicância realizada, ficar comprovado que a infração foi cometida por
ordens diretas ou indiretas do proprietário ou seu representante legal, o cavalo será suspenso ou
desqualificado e poderá ser aplicado ao proprietário o disposto no art. 18.
§3º - Se ficar comprovado que a infração foi cometida por indução ou interferência de terceiros, o
resultado da sindicância será imediatamente encaminhado à autoridade policial para as providências
legais.
§4º - Os infratores do "caput" deste artigo e seus §§ serão punidos com suspensão de 90 (noventa) dias ao
cancelamento da matrícula.
Art. 139. Se um cavalo deixar de obter melhor colocação na disputa de um páreo, por culpa do jóquei,
porém sem que tenha havido intenção dolosa, sua conduta será considerada: (Redação dada pela
Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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a)imperícia
b)negligência
c)imprudência
§1º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 30 (trinta) a 90 (noventa) dias.
§2º - Não se aplica o disposto neste artigo em seu item "a" ao jóquei-aprendiz de 2a, 3ª e 4ª categorias.
Art. 140 - Desde o momento da partida os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos de modo a não
embaraçarem a livre ação dos demais competidores.
§1º - Disputando um páreo dois ou mais cavalos do mesmo proprietário ou co-proprietário, se a infração
eventualmente cometida pelo jóquei de um redundar em benefício do outro, este fato será considerado
agravante, para os fins de aplicação da pena.
§2º - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 1 (um) programa de corrida a 90
(noventa) dias.
Art. 141. Quando em um páreo correrem dois cavalos de um mesmo proprietário ou coproprietário
comum, é lícito aos respectivos jóqueis, cumprindo instruções desse proprietário:(Redação dada pela
Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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a)dirigirem seus pilotados de modo a que a ação desenvolvida por um, facilite a vitória do outro, sem
prejuízos, porém, da livre ação dos demais competidores.
b)Quando estiverem com o mesmo número, refrearem seus pilotados, um em benefício de outro, quando a
vitória estiver nitidamente assegurada aos dois, de modo que o refreado não perca a segunda colocação,
com exceção dos páreos em que houver "Sweepstake".
Art. 142 - Os jóqueis deverão manter, durante todo o percurso, a máxima compostura, não lhes sendo
permitido gritar, gesticular, usar de expressões chulas ou tomar atitudes inconvenientes.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 180 (cento e
oitenta) dias.
Art. 143 - Na reta de chegada, os jóqueis são obrigados a conduzir os cavalos na mesma linha em que
tiverem entrado e não poderão se aproximar nem se afastar da cerca interna, a não ser para passar pelo
competidor que estiver na sua frente, sem prejuízo do disposto no art. 140.
§1º - Nos páreos disputados em uma única reta, os jóqueis são obrigados a conservar suas balizas, sem
prejuízo do disposto no art. 140.
§2º - Os infratores do "caput" deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 e os
infratores do §1º com suspensão de 1 (um) programa de corridas a 15 (quinze) dias.
Art. 144 - Poderá a Comissão de Corridas, a qualquer tempo, a fim de preservar a correção e a lisura de
um páreo, substituir o jóquei de um cavalo por outro de sua escolha, não cabendo ao jóquei substituído
nenhum direito à percentagem do prêmio que, por ventura, for levantado pelo cavalo que iria pilotar.
Art. 145 - Os jóqueis são obrigados a comunicar à Comissão de Corridas, imediatamente depois de sua
repesagem e mediante registro no livro existente para esse fim, quaisquer ocorrências verificadas durante
o percurso, causadas por eles próprios ou pelos demais jóqueis.
§1º - Se posteriormente ficar comprovado que a comunicação não corresponde à verdade, o jóquei será
responsabilizado.
§2º - Os infratores deste artigo e seu §1º serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou
suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 146 - Desde o momento de montar até o de desmontar, após a realização do páreo, o chicote somente
poderá ser usado pelos jóqueis para dominar e incitar o cavalo, sendo-lhes terminantemente vedado
aplicar castigo imoderado, excessivo ou desnecessário.
Parágrafo único - Os infratores deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou
suspensão de 8 (oito) a 30 (trinta) dias.
Art. 147 - Quando for apresentado num páreo um único cavalo, deverá ele fazer o percurso a galope largo,
para ser considerado vencedor e ter direito ao prêmio.
Art. 148 - Considera-se como tendo competido, para qualquer efeito, todo cavalo que, a despeito dos
esforços do seu jóquei, negar-se a partir ou completar o percurso.
SEÇÃO III
Chegada
Art. 149 - Caberá ao Árbitro de Chegada com seus auxiliares, verificar a ordem de chegada dos cavalos
que disputarem o páreo, dando imediatamente sua decisão quando as diferenças forem nítidas, com a
apregoação no quadro competente dos que obtiverem colocação, ou em caso de dúvida, recorrendo ao
auxílio da fotografia e completando o quadro após essa verificação.
Art. 150 - Quando o Árbitro de Chegada tiver necessidade de recorrer ao auxílio da fotografia para
esclarecer a ordem das colocações, deverá expressar imediatamente à Comissão de Corridas a sua
opinião, os nomes dos cavalos e suas respectivas colocações que prevalecerá se a fotografia falhar.
§1º - Será considerado vencedor o cavalo que primeiro atingir a linha de chegada, estabelecendo-se
qualquer vantagem por menor que seja.
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Art. 151 - As decisões do Árbitro de Chegada serão provisórias, convertendo-se em definitivas somente
depois de julgadas, pela Comissão de Corridas, a validade e o resultado do páreo.
Art. 152 - Na comunicação que compete ao Árbitro de Chegada enviar à Comissão de Corridas logo
depois do páreo, com resultado, devem constar na ordem de chegada, os nomes dos cavalos colocados e
mais o cavalo subsequente.
SEÇÃO IV
Repesagem
Art. 153 - Todos os jóqueis que participarem de um páreo serão obrigatoriamente repesados e para isso,
tão logo seja corrido o páreo, deverão dirigir- se em galope suave até o recinto destinado ao
desencilhamento.
§1º - O jóquei que ficar impossibilitado, por motivo de força maior, de se dirigir montado à repesagem,
poderá fazê-lo a pé ou transportado.
§4º - Os infratores deste artigo serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou suspensão de
8 (oito) a 90 (noventa) dias.
Art. 154 - A diferença de peso para menos, superior a quinhentos gramas, verificada na repesagem,
implicará na desclassificação do cavalo para último lugar, e na punição do jóquei ou treinador, ou ambos,
conforme a responsabilidade que for apurada.
§1º - quando disputarem um páreo 2 (dois) ou mais cavalos de um mesmo proprietário ou co-proprietário
comum, se qualquer dos jóqueis apresentar a diferença de peso de que trata este artigo, os cavalos serão
desclassificados para último lugar, sem direito a quaisquer prêmios, e sem prejuízo das penalidades que
possam ser aplicadas aos jóqueis e treinadores.
§2º - Os infratores deste artigo e seu §1º serão punidos com suspensão de 60 (sessenta) dias a 1 (um) ano.
Art. 155 - Toda vez que a repesagem acusar um excesso de peso superior a quinhentos gramas sobre o
verificado na pesagem, salvo o caso em que possa este excesso resultar de água ou lama, o jóquei ou
treinador, ou ambos, se não for possível apurar a qual deles cabe a responsabilidade, serão punidos.
§1º - Na repesagem, no equipamento referido no §1º do art. 122, não será admitido peso para menos que o
acusado na pesagem.
§2º - Os infratores deste artigo e seu §1º serão punidos com multa conforme o disposto no art. 187 ou
suspensão de 8 (oito) a 180 (cento e oitenta) dias.
SEÇÃO V
Art. 156 - A Comissão de Corridas julgará a validade e o resultado do páreo imediatamente após a sua
realização, levando em consideração as irregularidades por ela verificadas, as comunicadas por seus
auxiliares ou objeto de reclamação ou queixas apresentadas pelos interessados.
§1º - O direito de reclamação em relação aos prejuízos causados por qualquer cavalo em determinado
páreo, cabe exclusivamente aos proprietários, jóqueis ou treinadores dos demais cavalos que nele
tomarem parte.
§2º - As reclamações somente serão levadas em consideração se apresentadas, no máximo, até 03 (três)
minutos depois de terminado o páreo, em local determinado pela Comissão de Corridas.
Art. 157 - Um páreo, para ter validade, deverá ter sido disputado na distância determinada no programa
oficial, com sua partida confirmada pelo Árbitro de Partida.
§1º - As distâncias determinadas no programa oficial poderão ser alteradas de acordo com o disposto no
§1º do art. 85.
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§3º - Se o páreo for disputado no mesmo dia, serão mantidas as respectivas apostas.
Art. 158 - O resultado de um páreo será o que estiver apregoado depois de descida a bandeira do mastro
ou apagada a lâmpada vermelha nas corridas noturnas.
§1º - A comprovação e apregoação do resultado do páreo será feita unicamente para efeito do pagamento
dos bilhetes de qualquer modalidade de apostas, concursos e "Sweepstake".
§2º - A falta de apregoação de qualquer resultado ou a retirada do resultado apregoado, seguida da descida
da bandeira ou do apagar da lâmpada vermelha, significará a invalidação do páreo, devendo o fato ser
logo informado ao público.
§3º - Desde que já estejam afixados os números dos cavalos envolvidos nas diversas modalidades de
apostas existentes na Entidade e estando para serem decididas pela fotografia outras colocações do páreo,
poderá ser descida a bandeira ou apagada a lâmpada vermelha para o imediato pagamento das apostas,
completando-se depois o marcador, de acordo com o resultado apurado na fotografia.
Art. 159 - Todo o cavalo que obtiver colocação embaraçando a livre ação de qualquer dos competidores
na reta de chegada, seja por movimento espontâneo, por partido ilícito do jóquei ou ainda por imperícia
deste, será desclassificado da colocação obtida para imediatamente posterior à do cavalo prejudicado,
desde que do embaraço direta ou indiretamente, advenha alteração no resultado do páreo.
§1º - Será também desclassificado de acordo com o "caput" deste artigo o cavalo que tiver obtido
colocação em consequência da ação irregular de outro, desde que ambos pertençam ao mesmo
proprietário ou co-proprietário.
§2º - O fato de o cavalo causador do prejuízo ter mancado ou sido acometido de mal súbito, não poderá
ser invocado para a não desclassificação, servindo apenas como elemento atenuante ou escludente na
punição do jóquei.
§3º - Compreende-se como reta de chegada, em páreo de curva, a linha imaginária do final da curva ou
início da reta propriamente dita, e em páreos de 1000 metros todo o percurso desde a largada.
§4º - Os infratores do "caput" deste artigo serão punidos com suspensão de 8 (oito) a 180 (cento e oitenta)
dias.
Art. 160 - Cancelado ou invalidado um páreo, salvo o disposto no art. 157 §3º, serão integralmente
restituídas aos portadores dos respectivos bilhetes, as importâncias das apostas feitas.
Art. 161. Cancelado ou invalidado um páreo pela Comissão de Corridas, a Entidade estará inteiramente
desobrigada de qualquer compromisso para com os proprietários dos cavalos inscritos, a não ser a
restituição das taxas de inscrição.(Acrescentado pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
Parágrafo único - As apostas para concursos e acumuladas, nesse caso, serão regidas de conformidade
com seus respectivos regulamentos.
Art. 162 - A alteração do resultado de um páreo só afetará o pagamento dos prêmios e não poderá, em
hipótese alguma, ser invocada para recebimento de bilhetes de apostas, concurso e loterias de
"Sweepstake", que sempre se regularão pelos resultados confirmados logo após o páreo.
SEÇÃO VI
Doping
Art. 163 - É proibido ministrar medicamentos e empregar substâncias ou qualquer agente físico capaz de
alterar, efetiva ou potencialmente o desempenho do cavalo por ocasião da corrida.
§1º - São consideradas substâncias proibidas aquelas incluidas na relação elaborada pelos órgãos de
repressão à dopagem de cada Entidade, com base nas recomendações de autoridades internacionais de
controle de dopagem. A lista será afixada em local determinado pela Comissão de corridas, e qualquer
alteração que venha a ocorrer na mesma, deverá ser imediatamente tornada pública.
§2º - Os treinadores não poderão alegar em sua defesa, sob pretexto algum, desconhecimento da relação
citada no parágrafo anterior.
§3º - A presença de substância proibida, verificada através de análise química da amostra de material
biológico colhido após a prova, implica em infração deste artigo, independentemente da data de aplicação
da substância em questão.
§4º - Para efeito de penalidades, as substâncias proibidas constantes da relação citada no §1º deste artigo
dividem-se em 4 (quatro) grupos, a saber:
Grupo I - substâncias que agem no sistema nervoso, cardiovascular, respiratório, reprodutor e endócrino,
secreções endócrinas e substâncias sintéticas relacionadas.
Grupo II - substâncias que agem no sistema renal, sanguíneo, músculo esquelético, analgésicos,
antipiréticos e antiinflamatórios.
Grupo III - substâncias que agem nos sistemas digestivo, imunológico (com exceção de vacinas
autorizadas), antiinfecciosos (com exceção daqueles com ação exclusivamente anti-parasitária),
substâncias citotóxicas.
Os infratores do Grupo I, com suspensão mínima de 180 (cento e oitenta) dias à eliminação e multa
pecuniária de 10% (dez por cento) do valor do páreo de 3 anos, corrido no mês da infração, os infratores
do Grupo II, com suspensão mínima de 90 (noventa) dias e multa pecuniária de 10% (dez por cento) do
valor do páreo de 3 anos, corrido no mês da infração, os infratores do Grupo III, com suspensão mínima
de 60 (sessenta) dias e multa pecuniária de 5% (cinco por cento) do valor do páreo de 3 anos, corrido no
mês da infração e os infratores do Grupo IV, com suspensão mínima de 30 (trinta) dias e multa pecuniária
de 5% (cinco por cento) do valor do páreo de 3 anos, corrido no mês da infração.
Nas infrações dos Grupos I, II e III, os cavalos serão desclassificados para último lugar, sem direito a
qualquer prêmio.
§6º - Quando a substância proibida possuir mais de uma ação farmacológica, para efeito de
enquadramento nos grupos relacionados no §4º deste artigo, vale sua atividade primária.
§7º - Produtos de biotransformação de substâncias proibidas serão considerados uma vez que provam a
administração de substância proibida.
§8º - Quando num páreo disputarem 2 (dois ou mais cavalos do mesmo proprietário ou co-proprietário, ou
ainda, quando houver propriedade de co- proprietário de outro, a comprovação por análise química, da
presença de substância proibida em qualquer deles, acarretará na desclassificação de todos para o último
lugar, sem direito a qualquer prêmio, conforme classificação do §4º.
§9º - Para efeito de reincidência da infração deste artigo, num período de 5 (cinco) anos, o tempo de
suspensão poderá ser dobrado, dependendo dos critérios adotados pela Comissão de Corridas.
Art. 164 - Incorrerão em falta grave, sem prejuízo das penas previstas nas leis em vigor, todas as pessoas
que, como autores, instigadores, coniventes e ocultadores, estejam comprometidas na execução das
práticas mencionadas no art. 163.
Art. 165 - Após a inscrição, o cavalo não poderá receber qualquer medicação e, ocorrendo, nesse período,
qualquer anormalidade nas condições de saúde do animal, o treinador deverá notificar o órgão de
assistência veterinária, que designará um de seus veterinários para acompanhar e fiscalizar o tratamento,
determinando, se necessário, a retirada do cavalo.
Parágrafo único - Desde que efetuado flagrante ou constatada marca evidente de aplicação de medicação
em qualquer parte do corpo do cavalo, deverá o mesmo ser encaminhado ao órgão de repressão à
dopagem a fim de colher o material biológico para a análise química. Para efeito de penalidade, o
profissional será enquadrado no Grupo IV do §4º do Art. 163. Caso seja comprovada, pela análise
química, a presença de substância proibida, as penalidades serão equiparadas às referentes ao Art. 163.
Art. 166 - O órgão de repressão à dopagem poderá proceder, a qualquer momento, a exame clínico e
coleta de material para exames de laboratório dos cavalos inscritos.
Parágrafo único - Para estes exames, deverá o treinador conceder todas as facilidades aos funcionários da
Entidade.
Art. 167 - Após a inscrição, ocorrendo morte súbita do animal na raia, será colhido material biológico
para exame antidopagem.
Art. 168 - O cavalo que for disputar um páreo deverá ser apresentado no hipódromo, na hora determinada
pela Comissão de Corridas, para ser submetido a exame veterinário.
§2º - Qualquer que seja a causa de anormalidade na saúde do cavalo verificada pelo exame clínico, o
órgão de repressão à dopagem, após colher o material para exame, levará o fato ao conhecimento da
Comissão de corridas, enviando à mesma o respectivo laudo no qual opinará sobre a retirada ou não do
animal.
Art. 169 - Após a disputa de cada páreo, o treinador encaminhará imediatamente ao recinto do órgão de
repressão à dopagem o cavalo vencedor, munido da carteira original ou cópia autenticada da identificação
do animal, para coleta do material necessário para exames. Caso tenha tomado parte no páreo outro
cavalo do mesmo proprietário do vencedor, ou de sua co-propriedade, sob responsabilidade do mesmo
treinador, também deste deverá ser colhido o material para exames, ainda que não tenha obtido colocação.
§1º - Os cavalos selecionados para a coleta de amostra biológica para análise química deverão permanecer
no recinto de repressão à dopagem o tempo necessário para fornecer quantidade suficiente de material, e
somente depois de liberados pelo veterinário responsável pelo serviço, poderão regressar às suas
cocheiras.
§2º - Durante a permanência do cavalo no recinto do órgão de repressão à dopagem, o treinador poderá,
com o conhecimento do veterinário responsável pelo serviço, prestar-lhe os cuidados necessários.
§3º - Será equiparado à infração do art. 163 e sujeito às penalidades do Grupo I que ela acarreta aos
responsáveis, a não apresentação imediata do cavalo no recinto do órgão de repressão à dopagem, assim
como a sua retirada antes de devidamente autorizada.
§4º - O cavalo que obtiver classificação imediatamente seguinte àquela que envolva coleta de material
deverá permanecer à disposição da Comissão de Corridas até a confirmação do páreo. Os veterinários do
órgão de repressão à dopagem poderão obter material para exames, de qualquer cavalo logo após a
realização do páreo, devendo ser a Comissão de Corridas avisada imediatamente para retificar ou ratificar
a decisão.
Art. 170 - Para garantia dos interessados e inviolabilidade do material enviado para análise, deverão ser
observados os seguintes itens:
a)a coleta do material deverá ser feita na presença do treinador do cavalo ou de seu representante
devidamente credenciado.
b)O material deverá ser dividido em duas partes, uma para análise de prova e outra reservada à
contraprova.
c)Os recipientes para coleta e embalagem do material biológico serão padronizados e de fechamento
hermético, garantidos por selos e cintas de segurança onde deverão constar as assinaturas do treinador ou
de seu representante devidamente credenciado e do veterinário responsável.
d)Os rótulos de identificação do material serão em número de 03 (três), um, sem identificação do cavalo,
onde deverá ser lançado um número código para posterior identificação, caso haja necessidade de
contraprova e outros dois que deverão conter os dados de identificação do animal. O rótulo sem
identificação deverá acompanhar a prova, e dos outros dois, um será anexado ao material de contraprova e
o outro, que além da identificação contém também o número código, será encerrado em envelope ou livro
que, depois de lacrado ficará sob a guarda do órgão de repressão à dopagem.
e)Não poderá o treinador posteriormente fazer qualquer referência, em sua defesa, de irregularidades
havidas nessas ocasiões.
Art. 171 - Se o órgão de repressão à dopagem verificar, no material colhido, a existência de substância
proibida ou anormal, notificará a Comissão de Corridas para que esta providencie o exame de
contraprova.
Art. 172 - Tendo em vista o laudo do órgão de repressão à dopagem, a Comissão de Corridas notificará,
reservadamente, em carta protocolada, o treinador e o proprietário da constatação de anormalidade na
amostra analisada. Constitui direito do proprietário e obrigação do treinador responsável acompanhar
pessoalmente ou por seu representante devidamente credenciado, assistidos ou não por peritos
profissionais de química, os exames que serão realizados no material colhido para contraprova.
§1º - A desistência do treinador de assistir aos exames, ou o seu não comparecimento por ocasião da sua
realização, importará no prevalecimento do primeiro exame.
§2º - Caberá ao perito indicado pelo proprietário ou pelo treinador do cavalo assistir, fiscalizar e observar
a exatidão dos resultados dos exames.
§3º - Será lavrada ata da análise da contraprova, com referência ao método analítico utilizado no exame,
que será assinada pelos interessados presentes.
§4º - Durante a realização da contraprova, além dos funcionários do laboratório, não será permitida a
presença de pessoas não mencionadas especificamente neste artigo.
§5º - No caso da análise de contraprova não conseguir identificar a substância presente mas evidenciar a
presença de substância anormal, a penalidade a ser imposta aos responsáveis pelo animal será de
conformidade com o §4º, Grupo IV do art. 163.
Art. 173 - A Comissão de Corridas poderá punir quaisquer profissionais ou proprietários que tenham
participado como cúmplices, coniventes, ainda que tácitos, da ministração de substâncias proibidas,
conforme apurado em sindicância.
CAPÍTULO XI
Art. 175 - Além dos prêmios de 1º lugar, serão concedidos prêmios aos cavalos colocados até 5º lugar, de
acordo com o art. 46, III e seu parágrafo único, do decreto n. 96.993, de 17 de outubro de 1988.
Art. 176 - Se, posteriormente à apregoação do resultado de um páreo (art. 158), um cavalo vier a ser
desclassificado (arts. 106, 163, 165, 176 e parágrafo seguinte) a Comissão de Corridas adotará nova
classificação geral, com exclusão daquele cavalo e com atribuição de todas as colocações aos demais, de
maneira a serem concedidos todos os prêmios previstos para aquele páreo.
Parágrafo único. O cavalo que se tornar vencedor do páreo, por força de reclassificação previsto no art.
175, mas que posteriormente à realização desse páreo já tiver disputado provas reservadas a cavalos com
número de vitórias ou soma de prêmios ganhos inferiores aos que passou a obter em virtude daquela
vitória, será desclassificado de qualquer colocação das provas a que não teria direito de participar.
(Redação dada pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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Art. 177 - Os criadores de cavalos nacionais que tiverem direito a prêmios, farão jus a 10% (dez por
cento) dos prêmios levantados pelos cavalos por eles criados, cabendo ainda ao criador do primeiro
colocado 3% (três por cento) sobre o total das pules vendidas para a modalidade de apostas denominada
"vencedor".
Art. 178 - Em caso de empate, o pagamento dos prêmios se efetuará dividindo-se entre os empatados a
soma do que a eles caberiam se chegassem um após o outro.
Parágrafo único - Excetuam-se os páreos eliminatórios por número de vitórias, nos quais caberá a cada
um dos cavalos empatados em primeiro lugar, a dotação por inteiro.
Art. 179 - Aos profissionais do turfe, serão conferidos pelas Entidades, a título de percentagem 12% (doze
por cento) aos treinadores, 10% (dez por cento) aos jóqueis, 2% (dois por cento) aos segundos-gerentes e
2% (dois por cento) aos cavalariços sobre os prêmios levantados pelos seus cavalos.
Art. 180 - Todos os prêmios a serem pagos nos páreos, exclusive bolsas extras, que ficarão a critério de
cada Entidade, deverão ser computados nas estatísticas oficiais e para efeito de distribuição das
percentagens previstas neste capítulo, como também terão de constar expressamente nos programas das
corridas.
Art. 181 - As importâncias que couberem aos proprietários, criadores e profissionais do turfe, por
prêmios, ou percentagens, deverão ser satisfeitas no prazo de 15 (quinze) dias após a realização das
corridas.
CAPÍTULO XII
Art. 182 - As queixas e reclamações deverão ser apresentadas à Comissão de Corridas dentro dos
seguintes prazos:
a)até 48 (quarenta e oito) horas depois da publicação do projeto de inscrição, quando referente ás
condições de chamadas, excetuando-se o disposto no Art. 88.
b)Até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da corrida, quando a reclamação tiver por fim corrigir
equívocos referentes à fixação de distâncias de seus páreos, ao enquadramento dos cavalos neles inscritos
ou aos pesos aos mesmos atribuídos.
c)Até 03 (três) minutos após a realização do páreo, se a reclamação se referir a irregularidades havidas
durante sua disputa e o reclamante tiver em mira os efeitos previstos nos arts. 156 e 159 e seus parágrafos.
d)Em qualquer tempo, quando referente à inscrição de cavalo sob falsa identidade, ou ao seu registro
indevido.
e)Até 07 (sete) dias após a disputa do páreo para qualquer outro caso não especificado.
Parágrafo único - A Comissão de corridas poderá exigir que quaisquer dessas queixas ou reclamações
sejam formuladas por escrito.
Art. 183 - A Comissão de Corridas só tomará conhecimento das queixas que lhe forem apresentadas por
quem seja legítimo interessado, entendendo-se como tal:
a)o proprietário do cavalo ou seu representante legal, na hipótese da alínea "b" do art. 182.
b)O proprietário, o treinador do cavalo e o seu jóquei, na hipótese das alíneas "c" e "d" do art. 182.
c)Qualquer pessoa que prove seu legítimo interesse, nos demais casos não especificados.
Art. 184 - Qualquer reclamação à falsa identidade de um cavalo deverá ser fundamentada e levada ao
conhecimento do proprietário para que o mesmo a conteste, dentro do prazo que lhe for concedido.
§1º - Enquanto não for julgada a reclamação, ficarão em suspenso os pagamentos de todos os prêmios
referentes àquele cavalo.
§2º - Apurada a procedência da reclamação, cumprir-se-á o disposto no art. 106 e seus parágrafos.
Art. 185 - Os prêmios levantados por um cavalo indevidamente inscrito passarão ao competidor ou
competidores que houverem chegado nas classificações imediatas.
CAPÍTULO XIII
Das Penalidades
Art. 186 - A Comissão de Corridas punirá as infrações às disposições deste Código, conforme nele
determinado para cada caso com a aplicação das seguintes penalidades:
b)multa, suspensão por prazo determinado, cancelamento do matrícula ou eliminação, aos profissionais do
turfe.
§2º - Poderá a Comissão de Corridas, sempre que achar conveniente, proibir a entrada de qualquer pessoa
no hipódromo e suas dependências.
§3º - As infrações às disposições para as quais não houver pena determinada serão punidas pela Comissão
de corridas, conforme julgar conveniente, com aplicação de uma das penalidades referidas neste artigo.
Art. 187 - Os valores das multas serão de 0,5% (zero, cinco por cento) a 100% (cem por cento) do valor
do prêmio do primeiro lugar destinado aos páreos comuns para produtos de 3 anos em cada hipódromo; os
referidos valores serão de no máximo 50% (cinquenta por cento) no caso dos treinadores e jóqueis.
Art. 188 - A pena de suspensão impossibilitará os jóqueis e jóqueis-aprendizes de tomarem parte nos
páreos e os treinadores, segundos-gerentes e cavalariços de cuidarem dos cavalos ou terem sobre eles
qualquer interferência.
§1º - Os jóqueis suspensos poderão tomar parte nas provas da Programação Clássica, Provas Preparatórias
e Seletivas, sendo entretanto este direito vedado aos que tiverem sido suspensos por infração dos arts. 40,
41, 138 e 163.
§2º - Os profissionais punidos por infração dos arts. 41, 138 e 163 (exceto Grupo IV) terão sua entrada
proibida nos hipódromos e suas dependências enquanto perdurar a pena aplicada.
§3º - Os jóqueis e jóqueis-aprendizes punidos com proibição de ingressar no hipódromo, poderão voltar
aos trabalhos de raia nos últimos 10 (dez) dias do término da pena que lhes foi imposta, quando esta for
igual ou superior a 30 (trinta) dias, (os jóqueisaprendizes terão direito a permenecerem nas dependências
da Escola de Aprendizes).
§4º - Não poderão os profissionais suspensos de acordo com os arts. 138 e 163 (exceto Grupo IV)
invocarem a seu favor, sua residência precária em dependências da Entidade.
Art. 189 - O cancelamento da matrícula importará na suspensão dos direitos para exercer a profissão na
respectiva Entidade.
§1º - Uma vez imposta essa penalidade, só poderá ser concedida nova matrícula depois de decorridos 2
(dois) anos de sua aplicação.
§2º - Não será concedida nova matrícula aos profissionais que sofrerem pena de eliminação.
Art. 190 - A proibição temporária de correr impede o cavalo de tomar parte em qualquer páreo, podendo,
contudo, enquanto a penalidade perdurar, ser inscrito em páreos a se realizar após o seu término,
resguardando-se o que preceitua o parágrafo único do art. 107.
Art. 192 - Serão acatadas pelas Comissões de Corrida as penalidades de qualquer natureza impostas por
Entidades congêneres.
Art. 193 - Para efeito de reincidência, as punições serão consideradas por 1 (um) anos após a sua
aplicação, exceção para os punidos por infração aos arts. 138 e 163, cujos prazos serão considerados por 5
(cinco) anos.
Art. 194 - Se falta cometida estiver incluída em disposições do Código Penal, a Entidade denunciará o
infrator à Justiça Pública, fornecendo as provas que estiverem ao seu alcance.
CAPÍTULO XIV
Dos Recursos
Art. 195 - Das decisões da Comissão de corridas, originárias ou não de reclamações, caberá recurso,
desde que as decisões se refiram à interpretação deste Código.
§1º - Não caberá recurso às decisões sobre multa ou pena de suspensão inferiores a 90 (noventa) dias.
§2º - Não será considerada a soma de penas distintas para efeito de aplicação do disposto no §1º deste
artigo.
§1º - Estão impedidos de votar o recurso na reunião da Diretoria, os Comissários diretores que tiverem
participado da decisão originária.
§2º - A Diretoria da Entidade nomeará um relator para analisar o recurso e a Comissão de corridas
nomeará um defensor para representá-la.
Art. 198 - O recurso deverá ser recebido pela Diretoria da Entidade, dentro do prazo de 48 (quarenta e
oito) horas após tornar pública a deliberação que o motivou, não sendo considerado aquele recebido fora
deste prazo.
Art. 199 - O recurso deverá ser apreciado no prazo de 10 (dez) dias contados da sua entrega à Diretoria da
Entidade.
Art. 200 - O recurso deverá ser interposto somente pelo interessado, assegurando-se ao mesmo, amplo
direito de defesa.
Parágrafo único - Provido o recurso não caberá ao requerente indenização de qualquer espécie.
CAPÍTULO XV
Das Apostas
Art. 201 - As Casas de Apostas, subordinadas à Comissão de Corridas, farão a venda dos bilhetes
respectivos nos locais legalmente permitidos.
Parágrafo único - Toda a pessoa que adquirir bilhetes de apostas, ficará sujeita às disposições deste
Código.
Art. 202 - As modalidades de apostas serão sempre aprovadas pela Comissão de corridas e constante do
Regulamento ou Plano de Apostas.
§2º - A qualquer momento, a Comissão de Corridas, mediante denúncia apurada de jogo clandestino,
poderá propor cassar o credenciamento do estabelecimento contratado, denunciando-o unilateralmente.
CAPÍTULO XVI
Art. 204 - As Entidades poderão apresentar ao DEPROS, Apêndice a este Código para a respectiva
aprovação.
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CAPÍTULO III
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Par. 2º - (Suprimido pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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Par. 4º- (Suprimido pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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CAPÍTULO XI (Suprimido pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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§ 2º - (Suprimido pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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Art. 20º- (Suprimido pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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-1.12) (Suprimido pela Instrução Normativa 1/2013/SDC/MAPA)
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