De acordo com o texto “A nova Lei das agências reguladoras: impressões
iniciais” de Cristiana Fortini e Gabriel Fajardo, responder, de forma fundamentada, as duas questões abaixo:
1. A Lei 13848/2019 converge com outros diplomas legislativos recentes?
Em caso positivo com quais diplomas e por quê? (peso 1 - ADS) Sim, a Lei 13.848/2019 converge com outros diplomas legislativos recentes em alguns aspectos. Ela trouxe mudanças significativas no funcionamento e na governança das agências reguladoras, buscando uma maior padronização e eficiência em suas operações. Além disso, a lei estabeleceu diretrizes para a gestão de pessoal nas agências, com ênfase na qualificação técnica e na estabilidade dos servidores. Essas mudanças se alinham com as tendências de modernização e aprimoramento da administração pública, presentes em diversos diplomas recentes, como a Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303/2016) e a Lei de Liberdade Econômica (Lei 13.874/2019).
2. A Lei 13848/2019 consolida ou enfraquece o regime especial atribuído
às agências reguladoras federais? Por quê? (peso 2 - avaliação) A Lei 13.848/2019 pode ser interpretada como um esforço de consolidar e fortalecer o regime especial atribuído às agências reguladoras federais. Ela estabeleceu normas gerais para a organização e funcionamento dessas agências, com ênfase na autonomia técnica e na transparência de suas ações. A lei reforça a necessidade de qualificação técnica dos servidores e diretores das agências, buscando garantir maior eficácia e imparcialidade em suas decisões. Além disso, a lei estabeleceu critérios para a nomeação e exoneração de diretores, com o objetivo de evitar interferências políticas indevidas.