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(Atos 9. 2-43)
S
aulo acompanhou o réu impenitente até o seu último instante de vida. Não participou
diretamente da execução, mas apoiou a sentença com o mesmo zelo que mais tarde o fará
combater outros fanáticos da seita do Nazareno que ameaça a coesão doutrinária do
judaísmo.
Ele é um fariseu convicto, formado na escola teológica de Gamaliel, acredita estar a serviço
de Deus quando inicia a perseguição aos seguidores de Cristo. Sua vida de antagonista do
Evangelho chega ao fim na estrada de Damasco.
Uma luz radiante aparece em meio a uma voz celestial que pergunta:
Era Jesus que queria saber a razão do seu ódio aos seus seguidores.
A certeza de Estevão, o primeiro mártir cristão, que Saulo, um dia, duvidou ser possível
encontrar em um homem de juízo e valor, o acompanhará pelo resto da vida. O bom combate,
ele aprendeu com aquele jovem destemido, só é possível com fé, com fé no verdadeiro Deus.
Sua fé reverberava em suas pregações, suas cartas, seu evangelismo missionário e conduta
diária. A intensidade da luz que o cegou um dia devido ao seu estado pecaminoso, agora
iluminava seu coração, sua alma e seu espírito. Sua fé em Deus era tão grande que o inspirou a
dizer as sábias e incentivadoras palavras a todos os cristãos das gerações futuras:
— Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos
ou pensamos, segundo o poder que opera em nós (Efésios 3:20).
Ter fé em Deus é não pecar contra sua palavra para podermos caminhar tranquilo na estrada
de Damasco, iluminados pela luz divina e não cegados por ela por causa do pecado e da
maldade dos nossos corações.