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Andrey Drehmer Mayer

O artigo científico referido foi escrito por Michel dos Santos Soares na
Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Tecnologia e Ciências de
Conselheiro Lafaiete, no qual ele discorre sobre uma comparação entre metodologias
ágeis e tradicionais para o desenvolvimento de software. Inicialmente neste artigo é
apresentado que as metodologias ágeis vem diariamente substituindo as metodologias
tradicionais para desenvolvimento de softwares, sendo que os tradicionais é
recomendado apenas para projetos com os requisitos já pré-definidos e que mudanças
que serão feitas futuramente sejam previsíveis. Também é comentado que as
metodologias ágeis vem surgindo e que uma metodologia específica vem se
destacando, a chamada de Extreme Programming (XP).
Com isso, o objetivo deste artigo é fazer a comparação entre a metodologia
tradicional com a metodologia ágil XP, apresentando vantagens e desvantagens do
mesmo em relação ao modelo clássico. Em seguida o artigo aborda sobre Processos de
Softwares, que é um conjunto de ações que auxiliam o desenvolvimento,
mencionando algumas atividades essenciais, sendo elas a especificação de Softwares,
projeto e implementação de Software, a validação e evolução de software.
Chegando no tópico de metodologias tradicionais, também chamadas de
pesadas ou de orientada a documentação, sendo que na época que era usada essas
metodologias o custo de alteração e manutenção era muito alto, fazendo com que o
código fosse planejado e documentado antes de ser implementado. Dando ênfase no
modelo clássico, considerada a metodologia tradicional mais utilizada até a data da
publicação deste artigo.
Esse modelo é baseado em uma sequência que é seguida de uma etapa para a
próxima. Passando para as metodologias ágeis, é mencionado o surgimento Aliança
Ágil juntamente com o manifesto ágil, apresentando os principais conceitos, sendo
elas: Indivíduos e interações ao invés de processos e ferramentas, software executável
ao invés de documentação, colaboração do cliente ao invés de negociação de
contratos, respostas rápidas a mudanças ao invés de seguir planos. Logo em seguida é
apresentado sobre o Extreme Programming (XP), destacando as diferenças com as
demais metodologias, sendo elas o feedback constante, abordagem incremental e a
comunicação entre pessoas é encorajada. O XP é baseado em um desenvolvimento
mais rápido e focando mais na satisfação do cliente.
Essa metodologia é baseada em 12 práticas que devem ser seguidas, sendo
algumas delas: Planejamento, entregas frequentes, programação em pares, entre
outros. Com o artigo ter apresentado sobre as metodologias ágeis e as tradicionais, é
feita a comparação entre elas no próximo tópico, diferenciando que as metodologias
tradicionais são mais no enfoque e nos valores, enquanto as metodologias ágeis o
maior foco é nas pessoas e não nos processos e algoritmos. Outra comparação é que
nas ágeis elas são adaptativas ao invés de serem preditivas.
A XP é mais eficiente usada com os stakeholders que não sabem exatamente o
que querem no projeto, pois tem o feedback constante para a equipe de
desenvolvimento e também a entrega frequente de novas versões do projeto para o
cliente. Concluindo o autor comenta que a metodologia ágil ainda está em sua fase
inicial e que ainda tem mais a evoluir, porém tem que levar em consideração que este
artigo foi desenvolvido em meados de 2004, e que atualmente existem várias outras
metodologias ágeis no mercado e que as metodologias tradicionais vão ficando em
desuso.

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