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Em 1942, ele, sua esposa grávida e outros familiares foram levados para campos de
concentração nazistas, onde a brutalidade reinava. Entre esses campos, Viktor Frankl
encontrou-se no notório Auschwitz, onde a desumanização atingiu níveis
inimagináveis.
A experiência de Frankl foi uma dura lição sobre a natureza extrema da condição
humana. Ele perdeu sua esposa, pai e mãe para os campos de concentração,
enfrentou condições desumanas e viu a sua dignidade ser despedaçada.
Em uma reflexão, Frankl pondera sobre o que “nos resta” quando tudo nos é tirado.
1. Aqui aprendemos a primeira grande lição: Quando tudo nos é tirado, o que
nos resta ainda é o que mais importa. Mas para compreender isso precisamos
mudar a nossa PERSPECTIVA, de uma perspectiva finita, terrena, onde tudo
que existe está dentro de nesse curto período de vida, para uma perspectiva
eterna.
Realmente se nossa perspectiva estiver fixada nesse curto período de vida, o qual é
infinitamente curto comparada a eternidade (exemplo da linha) – então qualquer
provação, injustiça, perda pode se tornar completamente insuportável. Agora se
compreendermos o propósito, ou o porque dessa vida, e o seu significado,
poderemos suportar “bem” todas as coisas.
Quando não somos capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a
nós mesmos.
Suportar bem, está relacionado a não perdermos a fé, e mesmo durante duras
provas mantermos a nossa gratidão a Deus e nossa fidelidade a Ele e seu Evangelho,
permitindo que as provações nos moldem e nos tornem melhores e mais fortes. Pois
qual seria o desafio de ser obediente quando tudo esta bem e quando somos
sempre grandemente abençoados.
1 Havia um homem na terra de aUz, cujo nome era bJó; e era esse homem cíntegro,
reto e dtemente a Deus e desviava-se do mal.
2 E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
3 E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois, e
quinhentas jumentas; era também muitíssima a gente a seu serviço, de maneira que
era esse homem maior do que todos os do oriente.
Veja que Jó era um homem bem sucedido em todas as coisas, mas Satanás
questionou ao Senhor:
Malaquias 3
13 As vossas palavras foram duras contra mim, diz o SENHOR; mas vós dizeis: Que
falamos contra ti?
14 Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos guardado os seus
preceitos, e andarmos pesarosos diante do SENHOR dos Exércitos?
Essa passagem demonstra a rebeldia contra Deus, por nos parecer inútil ou seja “sem
benções” servir a Deus.
Então Deus permiti à Satanás testar a sua teoria, tirando de Jó tudo aquilo que ele
possuía, exceto sua própria vida.
Neste momento, da forma selhante a Viktor Frankl, Jó descobre “O que lhe resta”
depois que tudo lhe é tirado. E Jó declara:
21 E disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o
SENHOR o atomou; bendito seja o nome do SENHOR.
22 Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.
O Fogo do Ourives
Temos aqui uma grande verdade. Na dor, na agonia e nas empreitadas
heróicas da vida, passamos pelo fogo do ourives, e o que há de
insignificante e sem importância em nossa vida, derrete-se como refugo e
torna nossa fé reluzente, intacta e forte. Dessa maneira, a alma pode refletir
a imagem divina. É parte do preço da purificação que algumas pessoas têm
de pagar para conhecer a Deus. Nos momentos de agonia da vida, parece
que escutamos melhor os sussurros sutis e celestes do Divino Pastor.
Todos, em algum momento da vida, enfrentam dias dolorosos e
desesperadores de adversidades e duros golpes. Parece haver angústias,
tristezas e profundo sofrimento de sobra para todos, inclusive para quem
procura agir da maneira correta e ser fiel....
Esta lição nos é ensinada também pela experiência de Joseph Smith, pelas duras
provas que passou conforme relato de Doutrina e Convênios 122
D&C 122
6 Se fores acusado de toda sorte de falsidades; se os teus inimigos caírem
sobre ti; se eles te arrancarem do convívio de teu pai e mãe e irmãos e
irmãs; e se com uma espada desembainhada os teus inimigos te arrancarem
do seio de tua esposa e de tua prole; e teu filho mais velho, embora com
apenas seis anos de idade, agarrar-se às tuas vestes e disser: Meu pai, meu
pai, por que não podes ficar conosco? Ó meu pai, o que os homens vão
fazer contigo? e se então ele for arrancado de ti pela espada, e fores
arrastado para a prisão, e teus inimigos te rondarem
como alobos procurando o sangue do cordeiro;
7 E se fores lançado na cova ou nas mãos de assassinos, e receberes
sentença de morte; se fores lançado no aabismo; se vagas encapeladas
conspirarem contra ti; se ventos furiosos se tornarem o teu inimigo; se os
céus se cobrirem de escuridão, e todos os elementos se unirem para
obstruir o caminho; e acima de tudo, se as próprias mandíbulas
do binferno escancararem a boca para tragar-te, sabe, meu filho, que todas
essas coisas te servirão de cexperiência, e serão para o teu bem.
8 O aFilho do Homem bdesceu abaixo de todas elas. És tu maior do que ele?
9 Portanto, persevera em teu caminho e o sacerdócio apermanecerá contigo;
pois os blimites deles estão determinados e não podem ultrapassá-los.
Teus cdias são conhecidos e teus anos não serão diminuídos;
portanto, dnão temas o que o homem possa fazer, pois Deus estará contigo
para todo o sempre.
5. E a outra lição que aprendemos é que se Cristo sofreu todas as coisas e ele é
nosso Mestre e Senhor, somos maiores do que ele para sermos poupados de
toda dor e sofrimento?
2 Néfi 2:25
Assim Deus cumpre também o seu propósito de: 39 Pois eis que esta é
minha aobra e minha bglória: Levar a efeito a cimortalidade e dvida eterna do homem.
6. E assim aprendemos a última lição, que nosso propósito e sentido na vida não
podem de forma algum ser dissociado da obediência as leis, princípios e
ordenanças do Evangelho, os quais nos dão segurança e felicidade nessa a
despeito das circunstâncias, e recompensas no mundo vindouro, que “nem
todos os bens da Terra poderiam comprar”.