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Manifesto pela inovação do velho

Aqui, iremos defender a importância do novo, do atual, do diferente, mas sem


desvalorizar o velho completamente.
Pois o que seria do novo sem o nosso querido velho para criticar?
A tradição é sempre muito respeitada por todos, mas também é muito usada como
desculpa pela ignorância quando se trata da inovação do velho.
O conceito do novo e do velho está diretamente ligado à evolução e à mudança em
todas as áreas da vida, então, questionamos, por que as ideias da sociedade não estão
evoluindo nem mudando conforme o tempo passa?
“Menino veste azul e menina veste rosa”.
“Mulher no volante perigo constante”.
“Homem não chora”.
Apenas alguns dizeres que ouvimos desde pequenos e que, se não mudam, refletem
uma sociedade que insiste em viver no passado e não consegue progredir.
É triste pensar que depois de tantos anos de guerras, revoluções e lutas continuamos
sendo influenciados por ideais que nem sequer defendemos.
Muitas vezes somos levados a pensar que quanto mais velho o dono da opinião, mais
relevância ela tem, quando na verdade isso é apenas uma maneira antiga de ignorar tudo o
que contradiz o velho.
Não é porque algo é diferente do que estamos acostumados que significa que é ruim.
Ainda escutamos alguns “Na minha época…” sendo usados como argumento para
depreciar a atualidade.
O velho vive exigindo respeito, mas não se presta para respeitar o novo.
E é por isso que lutamos.
Pelo respeito mútuo das gerações.
Pelo reconhecimento de diferentes formas de se pensar, se expressar e ser.
O mundo está sempre evoluindo, mudando e se adaptando às mais variadas formas de
ser.
Como diria Charles Darwin, sobrevive aquele que melhor se adapta às mudanças.
Logo, se tudo que defendemos aqui for minimamente relevante, sobreviveremos.

Por Anne, Júlia e Retielle

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