O documento discute três perguntas relacionadas à sociologia: 1) Se somos produtos da sociedade ou temos livre-arbítrio, 2) Até onde devemos respeitar diferenças culturais, 3) Se deve haver limites na tolerância. Sobre a primeira pergunta, o documento argumenta que somos influenciados pela sociedade mas temos consciência. Na segunda pergunta, defende que deve haver respeito por culturas com exceção de práticas como mutilação genital feminina. Na terceira pergunta, o documento afirma que não deve haver
O documento discute três perguntas relacionadas à sociologia: 1) Se somos produtos da sociedade ou temos livre-arbítrio, 2) Até onde devemos respeitar diferenças culturais, 3) Se deve haver limites na tolerância. Sobre a primeira pergunta, o documento argumenta que somos influenciados pela sociedade mas temos consciência. Na segunda pergunta, defende que deve haver respeito por culturas com exceção de práticas como mutilação genital feminina. Na terceira pergunta, o documento afirma que não deve haver
O documento discute três perguntas relacionadas à sociologia: 1) Se somos produtos da sociedade ou temos livre-arbítrio, 2) Até onde devemos respeitar diferenças culturais, 3) Se deve haver limites na tolerância. Sobre a primeira pergunta, o documento argumenta que somos influenciados pela sociedade mas temos consciência. Na segunda pergunta, defende que deve haver respeito por culturas com exceção de práticas como mutilação genital feminina. Na terceira pergunta, o documento afirma que não deve haver
Pergunta 1 – Seremos apenas um produto conformado dos nossos referenciais sociológicos?
CONTRA Não acreditamos que somos apenas um produto conformado dos nossos referenciais sociológicos, mas sim uma mistura da sociedade com a nossa consciência. Muitos acreditam que o Homem é um produto social, já que somos educados dentro de uma sociedade e interagimos com a mesma no nosso quotidiano. Tudo o que fazemos e pensamos poderia ser considerado uma expressão da sociedade em que vivemos. Mas será mesmo verdade? Que a sociedade tem uma grande influência sobre o indivíduo parece claro, mas será que o define? Um indivíduo que se deixe levar pelas influências, está a dar margem para que toda a sua vida seja controlada e dirigida por terceiros em vez de si próprio. A consciência sobre saber distinguir o certo do errado demonstra o quão estamos cientes da nossa realidade. Em conclusão, preferimos considerar que todos nós somos bem mais do que um produto social. Pergunta 2 – Até onde deve/pode ir o respeito pelas diferenças culturais? FAVOR Nós temos a opinião de que deve haver respeito pelas diversas culturas, mas com limites.Todos nós temos a nossa opinião, as nossas crenças, e se queremos que respeitem a nossa cultura, temos que respeitar as restantes do mesmo modo. Mas este respeito tem um limite, que a nosso ver, está colocado no nível de atrocidade praticado em certas culturas. Vamos mencionar uma de muitas práticas culturais, que é objeto de severas críticas no sentido de violar Direitos Humanos. A Mutilação Genital Feminina, foi a que nos captou mais a atenção, que se baseia na extirpação parcial ou total do órgão genital feminino. Esta prática ainda é posta em uso por alguns países da África, pelas ridículas razões de, dito pelos próprios homens, assegurar a sua superioridade perante as mulheres, perdendo-se então o total desejo sexual. Em algumas tribos ainda se acredita que o clitóris é algo diabólico. Ademais, a mutilação é feita, geralmente, em meninas entre 4 e 8 anos, com um vidro partido, a tampa de uma lata, tesouras, navalhas ou outro qualquer instrumento cortante. Os seus efeitos físicos são causam imensa dor e hemorragias no momento da mutilação, causando infeções crónicas do aparelho urinário e genital, infertilidade, dor no ato sexual e até levando a criança á morte. Basicamente, é um ritual de circuncisão sem o mínimo de condições sanitárias e é inaceitável. Portanto sentem-se capazes de respeitar esta cultura, mesmo praticando atos tão desumanos? Pergunta 3 – Quais os limites da nossa tolerância? CONTRA Na nossa opinião, não deve existir limite na nossa tolerância, ou somos totalmente tolerantes, ou somos intolerantes logo no começo.Primeiramente vamos referir a tolerância ilimitada, referindo uma frase conhecida do próprio Stephen Hawking: “Não deve haver limites para o esforço humano. Somos todos diferentes. Por pior que a vida possa parecer, sempre há algo que podemos fazer em que podemos obter o sucesso. Enquanto houver vida, haverá esperança.” Muitas pessoas têm a preferência de viver um dia de cada vez na sua plenitude, sem quaisquer perturbações, adotando o lema “carpe diem”, (aproveita o dia e confia o mínimo possível no amanhã), vivendo assim o presente de uma maneira alegre e despreocupada, já que o futuro revela ser incerto. Em casos de discriminação (racismo; homofobia etc), não devemos estabelecer limites na tolerância, mas sim sermos intolerantes a este tipo de situações apartir do momento que estas acontecem. Não podemos ser tolerantes a uma situação de racismo que acontece perante os nossos olhos.