problemas e aflições. Na verdade, essas barreiras que o ser humano enfrenta, existem desde o surgimento de nossa espécie, o fato de hoje serem em escala glo- bal é pelo número enorme de ideias e conceitos que fazem parte de nossa sociedade atual. Muitas doenças psicossomáticas afligem o homem, essas doenças atacam também o corpo físico transfor- mando pessoas saudáveis em humanos cansados e sem energia. Mas por que isso acontece? Existe uma cura? Como superar todas os obstáculos que se colo- cam diante de nós? Qual o caminho que o homem deve seguir para dei- xar de lado todo esse sofrimento e buscar uma vida feliz e harmoniosa em sua existência? O que devemos manter e o que devemos descartar em nossas vidas para que qualquer tipo de sofrimento nos abandone? O retorno ao Éden, tem como propósito interiorizar o próprio leitor para que ele encontre em sua jornada um caminho próspero com equilíbrio psicológico em um mundo onde o sofrimento predomina. O autor
Fausto Luiz Pizani é um estudante de teologia, fi-
losofia, religiões e ciências naturais. Seu objetivo como ser humano é levar conhecimento ao maior número de pessoas possíveis através de seus peque- nos escritos e contos, desenvolvendo assim, um maior entendimento sobre a vida por parte de seus leitores.
Seus livros digitais são de fácil acesso a todos
aqueles que queiram aumentar seu conhecimento so- bre Deus, o universo e a vida.
Misturando filosofia, teologia, ciência, religiões e
autoajuda, Fausto tenta despertar em seus leitores a curiosidade de sempre se questionarem e refletirem sobre a existência e qual o nosso papel como seres humanos nessa jornada.
Fausto acredita que o amor é a maior força pre-
sente no universo e que devemos sempre espalhar esse sentimento por toda parte e para todas as pes- soas e seres viventes que habitam conosco neste pe- queno planeta chamado Terra.
Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e
abrir-se-vos-á. – Jesus Cristo. De volta ao Éden “Uma longa caminhada começa com o primeiro passo” - Lao-Tsé. Muitos estão perdidos e desorientados nesta vida. A cada dia que se passa, o homem está perdendo sua li- berdade, sua dignidade, sua orientação e seu conheci- mento. Diante de uma sociedade cujo principal objetivo é fazer parte de um padrão social, alguns homens se sentem deslocados e indiferentes ao mundo. Todos nós passamos por dificuldades, todos enfren- tamos algum obstáculo em nossos caminhos, seja na vida pessoal, profissional ou em nossos relaciona- mentos. Todos já fomos crianças um dia, mas muitos de nós, agora já adultos ou entrando nessa fase, passamos por problemas do cotidiano. Alguns são tão tortuosos que destroem a autoestima e personalidade de cada ser hu- mano em sua existência. Talvez você deve estar se perguntando por que isso ocorre e por que esses pro- blemas são tão avassaladores em nossa sociedade atual. A resposta é simples, vivemos em um mundo de ilusões. Existe uma palavra antiga oriental que representa esse mundo onde cada um vive em um universo particular chamada Maya, um conceito de ilusão que caracteriza a natureza do universo físico e mental. Mas de qual universo estamos falando? Do universo interior de cada um. John Locke, um filósofo inglês, dizia que todos nós nascemos como uma folha em branco, entende-se que todos nascemos iguais em um mesmo mundo, mas o preenchimento dessa folha com certeza será diferente de uma pessoa para outra. Você já se perguntou quem é você? Se não, faça isso. Comece percebendo que você é um reflexo de tudo o que viveu e aprendeu no mundo. Perceba que cada pensamento seu, cada escolha sua, é designada por uma mensagem que chegou até você através de alguém ou algum meio de comunicação. Quando co- meçar a entender isso, vai começar a questionar suas crenças. Será que você é você mesmo, ou a somatória do que chegou até você e você abstraiu? Todos temos desejos e ego, o ser humano ainda tem muitos aspectos de sua natureza primitiva, mas não podemos negar que a globalização, os sistemas econômicos e religiosos, exercem total influência na maioria das pessoas. Comece olhando para trás, volte desde o dia do seu nascimento e tente perceber o quanto você está inse- rido nesse sistema. As pessoas sofrem, cada uma em seu grau, umas mais, outras menos. Mas por que elas sofrem? A realidade é produzida pelo consciente, mas é mo- vimentada pelo inconsciente. Desde que nascemos, estamos experimentando sensações. Essas sensações, podem nos causar dor ou alegria, medo ou tristeza, orgulho ou vergonha. Através dessas sensações, cons- truímos na mente, uma realidade sensorial. Com o passar do tempo, nossa mente já tem uma ideia do que é bom ou ruim para nós. Através dessas sensações e com o uso da razão, in- terpretamos o mundo a nossa volta da maneira que quisermos. Mas porque o mundo está cada vez pior, porque o homem está se autodestruindo e extermi- nando a própria espécie? O que realmente é a reali- dade? E como devemos nos inserir nela? Já vimos que quando nascemos, somos um livro em branco a ser preenchido, mas na maioria das vezes, somos preenchidos por ideias alheias. Na verdade, quando ainda estamos no ventre de nossa mãe, já estamos aprendendo. Depois de um de- terminado momento da gravidez, o feto que está se desenvolvendo, sente praticamente tudo o que a mãe sente. Já chegamos a esse mundo com uma porção de sen- sações, mas sem nenhuma noção do que é verdadeiro ou não. Quando éramos crianças, acreditávamos que tudo seria possível, tudo nós queríamos conhecer, provavelmente nessa época foi onde mais filosofamos e nos questionamos sobre a vida. Quantos de nós um dia não acreditamos em lendas que fazem parte de nossas culturas e tradições? Uma criança pode ser en- ganada facilmente, porque ainda não tem todo conhe- cimento do mundo objetivo, mas com o tempo, elas começam a se questionar sobre tudo, e quando atin- gem uma certa idade, se acomodam com o mundo, deixando de lado o que nós temos de melhor, a arte da dúvida e a busca pela sabedoria. Conforme vamos crescendo, vamos preenchendo nosso interior com ideias, ilusões, crenças e conceitos morais, vamos nos acostumando com o mundo e re- fletimos cada vez menos sobre ele. Com o passar do tempo, vamos montando nosso quadro da realidade. Mas seria real tudo o que senti- mos? Observe a forma de como os homens se com- portam. Eles estão cheios de ideias e pensamentos. Uns são diferentes dos outros, porque cada um nasceu em uma cultura e em um país diferente. Eles lutam por suas convicções, fazem até guerra por elas, mas onde isso vai nos levar? Não sabemos nada sobre o futuro, pode ser que amanhã acabe tudo, pode ser que não, mas nesse caminho destrutivo causado pelo homem não podemos permanecer, porque esse cami- nho nos levará a ruina e destruição. Sozinhos, nunca vamos solucionar os problemas da humanidade. Isso só será possível se cada um fizer sua parte. Para solucionarmos essa questão, temos que primeiramente entender como a mente humana funciona. O homem nasce com sede na alma, ele quer ser importante, quer conhecer o mundo, quer viver seus prazeres e deixar aqui o seu registro, porém, ele não percebe que para isso ele precisa estar encaixado em um sistema. Seria impossível para o homem viver sem tentar es- tar no contexto da realidade que o sistema oferece. O homem busca e é manipulado por isso. Por essa ne- cessidade que temos, vamos tentando nos encaixar em algum sistema. O sistema se usado de forma cor- reta, ajudaria a humanidade de forma inimaginável, mas o sistema que se desenvolveu aqui, está longe de ser real e benéfico. O sistema é tudo que aprendemos, tudo o que senti- mos, o que vimos, tudo aquilo que faz parte do mundo subjetivo que é interpretado pelo nosso interior. Acreditamos no que nos faz bem, no que nos de uma certa tranquilidade, quando estamos bem e tranquilos, nunca iremos nos questionar se tem algo de errado com a humanidade ou ao nosso redor, porque assim é mais confortável. Essa realidade subjetiva, é o sistema instalado na mente do ser humano. Esse sistema, aliado com o ego, é responsável por todo mal que há na humanidade. Eles criam um padrão para tudo, beleza, classe social, religião, trabalho política e tudo mais que possa con- trolar a nossa mente. Esses padrões chegam até nós através de conceitos que são ensinados pela mídia, internet, livros, revistas e jornais. O homem que abstrai esses padrões, tende a ter a necessidade de obter tudo aquilo que o sistema determina. Mas todos nós sabemos que isso não é possível. Esse padrão econômico, mantém os homens sempre em busca por algo melhor. Todos estamos presos a esses padrões. A ilusão que esse sistema provoca é tão poderosa, que a maioria das pessoas vivem uma vida toda sem perceber o que estão fazendo, gastando dinheiro com coisas fúteis, deixando de lado a experiência de viver. O homem inserido nesse contexto, busca sempre o melhor, a felicidade, a abundância. Isso cria um sis- tema sem fim, porque a tecnologia sempre avança e o homem sempre terá que se adaptar a ela, sempre se atualizando perante a tecnologia. Muitos dos que estão nesse sistema, estão comple- tamente cegos. Eles se sentem tristes por serem mise- ráveis, se esquecem de que a felicidade está dentro de cada um, na alegria da alma que contempla as peque- nas coisas. Muitos, por não terem seus desejos satisfeitos, co- metem algum tipo de transgressão, algo imoral, deter- minado como regra por esse mesmo sistema. O mundo está cada vez pior nesse sentido, a violência já está passando a ser vista com naturalidade. Os ho- mens com seus ideais, cometem barbaridades, pois esse sistema muitas vezes descontrola a mente. A tendência do homem social é viver em guerra. Sa- bemos que a menos de 200 anos atrás, a humanidade não se conhecia totalmente. Hoje com o uso da inter- net, podemos facilmente estudar outras culturas e en- tender que nossas diferenças são históricas e cultu- rais. A humanidade está globalizada, essa globalização, é sustentada pelas maiores economias do mundo, elas se ajudam entre si e dificilmente entrarão em conflito. Mas o homem social, individual, enfrenta um sistema opressor. Perceber esse sistema é o primeiro passo em busca da volta ao Éden, mas por que Éden? Na teologia bíblica, Adão e Eva estavam no Éden, mas sua desobediência e seus desejos fizeram com que eles fossem expulsos de lá, mas na verdade, essa foi uma escolha que eles fizeram. O Éden simboliza o paraíso. Neste pequeno livro, vamos tentar entender por que nos perdemos de nosso paraíso interior e pas- samos a fazer parte de um mundo caótico e assusta- dor. Todas as pessoas que tem problemas, acreditam que a vida não tem mais solução. Realmente o mundo está descontrolado, mas elas se esquecem de que um dia viveram no Éden, em um paraíso perfeito em harmo- nia e amor. Os teólogos acreditam que o Éden é sim- bólico, o Éden seria uma condição e não um lugar, a condição do homem viver sobre as regras de Deus e para que você consiga voltar ao seu estado natural de felicidade e paz, você terá que se esforçar e abandonar velhos hábitos em sua vida rotineira. Se você questionar um adolescente com alguma di- ficuldade e perguntar se um dia a vida dele esteve me- lhor, com certeza ele dirá que sim, essa é a prova de que um dia fomos felizes. A questão é, como era essa vida? Como eu agia e me relacionava com o mundo? Qual era minha crença? São essas lembranças que você precisa resgatar. Quando você voltar no tempo em suas lembranças e perceber que um dia foi feliz, vai aprender que a felicidade é possível novamente, basta perceber o que lhe fez sair do Éden. O estado de espírito interior de uma pessoa é todo seu poder. É ele que controla nossas emoções e pen- samentos. Se você está equilibrado espiritualmente tudo ocorrera bem, mas se estiver em desequilíbrio, vai acarretar cada vez mais problemas. Toda pessoa que vive em equilíbrio, tem seus dese- jos controlados. O controle dos desejos é a primeira atitude a ser tomada. Uma mente que não é controlado torna-se inimiga de si mesma. Enquanto sua mente não for controlada e você estiver perdido em vícios e ilusões passageiras que entorpecem a mente, dificil- mente sairá de seu estado de ilusão. Observe como as pessoas são hoje em dia, elas de- sejam o tempo todo um carro novo, bens matérias, uma casa maior. O problema é que muitos desses de- sejos não são correspondidos e isso traz tristeza e in- satisfação para a vida dessas pessoas. Foi pelo desejo que Adão e Eva foram expulsos do paraíso e é pelo desejo que os acompanhamos. Mas então desejar está errado? Não. Da forma correta o desejo harmoniza as pessoas, o problema é que hoje todas as formas de de- sejos são possessivas. Mas por que temos desejo en- tão? Por causa do ego, o ego é nossa prisão ao eu, que está totalmente ligada ao mundo de Maya citado an- teriormente, um mundo iludido pela matéria e pela inconsciência. Observe o que as pessoas desejam, não só onde você vive, mas em todo mundo. As pessoas desejam aquilo que o mundo acha bo- nito e aprova, nem sempre o desejo é por algum ob- jeto, no Japão por exemplo, o maior desejo de um adolescente é entrar na faculdade. Esse desejo é tão predominante, que a taxa de suicídio daqueles que não conseguem é bem maior entre os jovens japone- ses em relação a outros países. No Brasil por exem- plo, as pessoas desejam o belo, um carro moderno, uma pessoa que precise ser aprovada pelas outras ao seu lado e sua própria aprovação. Mas por que somos assim? Tudo o que somos e desejamos está ligado ao mundo que acreditamos ser real. Os sistemas de tele- comunicação e internet bombardeiam os noticiários e programas com propagandas e conceitos errados que incentivam diretamente todos aqueles que acompa- nham. A obsessão por ser como o mundo está moldado é forte, e isso faz com que a maioria das pessoas rejei- tem a si mesmas para fazer parte desse mundo, esse é um caminho que só traz sofrimento, porque nunca va- mos ter tudo o que queremos e cada pessoa possui uma natureza dentro de si e nem sempre essa natureza vai se harmonizar com os atributos do mundo ilusório criado pelo sistema. Lembre-se de John Locke, você nasceu uma folha em branco, sem registros, que por um tempo estava escrevendo sua própria história, mas hoje deixou que outras ideias influenciassem em sua vida. Um grande místico que percebeu que o desejo era a fonte de todo sofrimento foi Buda, Buda acreditava que nosso eu interior estava fortemente apegado a vida e aos bens materiais, quando percebeu que nada disso trazia felicidade, pois como humanos não pode- mos fugir da morte, da velhice e da doença, saiu de seu palácio para buscar a iluminação ou nirvana, sendo assim, todo o desejo que se instala dentro de nós, cedo ou tarde vai nos trazer sofrimento porque nada é duradouro nessa vida. Quando você entender que o desejo que sente é re- flexo dos conceitos ilusórios criados pelo homem in- seridos em Maya, vai aprender a direcionar melhor seus pensamentos. Você não precisa de aprovação, não precisa ser igual a ninguém, você é um ser único, uma alma vi- vente presente no universo e existe um universo todo presente em você. Após essa percepção, a busca agora é por aquela paz de espírito que você teve um dia. Você vai facilmente perceber que naquela época, seus desejos eram meno- res, o amor e o carinho das pessoas ao seu redor eram importantes, passar um domingo em família era di- vertido, você se divertia com coisas baratas e que cau- savam grande satisfação, mas com o passar do tempo, foi substituindo aquelas ações por desejos e pensa- mentos que se prendiam somente a você e que chega- vam a você através dos sistemas de manipulação. Quando nos fechamos em um mundo interior, o ex- terior nos aflige, devemos buscar de volta o amor das pessoas e nossa capacidade de amá-las e deixar para trás esse mundo ilusório do ego. Uma das piores prisões da mente humana é o ran- cor, as magoas que guardamos pelo que sofremos das pessoas, por esse motivo Jesus enfatizou tanto o per- dão. Certamente você tem magoas de acusações que já ouviu, de algum tipo de preconceito que já sofreu e por se sentir abandonado por algumas pessoas, geral- mente as que mais deveriam lhe amar. Entenda que essas pessoas também estão presas em Maya, vivem iludidas, cheias de conceitos inválidos e sonhos despedaçados. Elas acreditam que todos de- vem ser como elas e abandonarem seus sonhos e me- tas em busca da felicidade. Portanto, o perdão é sua forma de se livrar desse peso em sua consciência e dessas pessoas. O perdão precisa vir de seu interior, em oração com Deus ou qualquer que seja sua crença. Busque enten- der que essas pessoas estão presas a você e você a elas, tente esquecer e tirar de sua mente todos que es- tão presos a você. Sinta-se livre para poder começar a realizar suas próprias ações sem depender da aprova- ção de ninguém e sempre apoie as pessoas no que quer que elas queiram ser. Quando perdoamos, nos livramos de todas as ma- goas, isso nos coloca em harmonia com nosso próprio universo interior. Após perceber que todos vivem suas ilusões em Maya e que todos necessitam de seu perdão, o próximo passo é tentar perceber o que lhe faz realmente feliz. Muitas pessoas acreditam que a felicidade está nos bens materiais e conquistas, mas veja quantas pessoas que consideramos bem de vida possuem os mesmos problemas que qualquer outra pessoa, há uma enorme quantidade de atores, cantores e esportistas milioná- rios com os mesmos problemas que pessoas normais, isso prova que o dinheiro não é capaz de acabar com os problemas das pessoas. A felicidade está nos pequenos momentos, no cari- nho de uma criança, na natureza, no universo e no amor. Todo universo criado por Deus vive em harmo- nia, acredita-se que houve muito caos no princípio da criação e que mesmo hoje em alguns lugares do universo exista o caos, mas é do caos que a harmonia surge. Talvez sua vida agora esteja um caos, mas esse é o caminho para harmonizar-se. Uma das mais poderosas ferramentas para entrar em harmonia com o universo é o amor, o amor ágape, que nos foi ensinado por Jesus, Buda, Krishna entre ou- tros místicos da antiguidade. Quando você se dispõe a amar, seu corpo se harmo- niza com o universo ao seu redor, você começa a sen- tir que abandonou um grande peso, o de não sentir amor por você mesmo e pelos outros. Você é uma pessoa única em um plano existencial, só você entende seus desejos e sentimentos, portanto, não aceite criticas e desprezo de outras pessoas. Não dependa da aprovação delas, seja feliz fazendo o que tem vontade, quando alguém lhe perseguir e lhe ofen- der, afaste-se e ore para que essa pessoa encontre seu caminho. Um meio poderoso de se sentir em paz é a oração. Quando oramos, Deus nos escuta. Converse com Deus, diga a ele seus maiores problemas e medite em como solucioná-los que certamente com o tempo as respostas vão aparecer. Falar com Deus sobre nossos problemas é bom, porém, Deus é onisciente, ele já sabe do que precisamos antes mesmo de pedirmos, portanto, use essa conexão com Deus para agradecer pelas preces que já recebeu. Siga também uma lei muito pregada por Jesus, a de não fazer ao próximo o que não quer para si mesmo e amar ao próximo como a si mesmo, essa é a lei de ouro da humanidade. Quando magoamos alguém, so- mos nós que perdemos, é em nós que a culpa fica e a culpa é um grande catalisador da felicidade e paz de espírito. Reveja sempre suas ações, o modo como trata as pessoas. Não se sinta abatido com as dificuldades, pois essas mudanças são longas, mas ao começar, você vai perceber que a melhora vai vir, e quando es- tiver em plena paz, não sentira mais a necessidade de machucar ninguém, nem a você mesmo. Tendo praticado esses ensinamentos, percebendo como o universo ao seu redor age de acordo com as vibrações de seus pensamentos, você vai facilmente se harmonizar com o cosmo todo. Uma das questões que deixam as pessoas confusas hoje em dia é quem é Deus e do que ele gosta ou não. Existem milhares de livros sagrados das mais diversi- ficadas religiões. Todos eles pregam o livramento do ego, dos desejos e a busca pela paz, Deus sabe que esses são os maiores problemas do ser humano e sabe como resolvê-los. Um dos conceitos errados que temos sobre as reli- giões, é de que tudo o que se ensina foi Deus que re- velou ao homem. Deus revelou sim muitas lições aos seres humanos, mas tudo que condena e julga não vem de Deus, vem do pensamento dos homens que escreveram as escrituras em suas épocas. Deus não condena criatura nenhuma, são as pró- prias criaturas que se condenam pelo conceito que tem de Deus. Deus é puro amor, não tem nenhum pre- conceito contra raça, opção sexual, etnia religiosa ou qualquer outro atributo que caracteriza os seres hu- manos. Deus só odeia a maldade, a injustiça e a mentira. Ser verdadeiro, justo e bom para com os outros e consigo mesmo, traz harmonia com Deus, independente de quem você seja e quem é injusto sempre vai acatar com as consequências. Existe uma ação poderosa que você pode praticar quando se sentir culpado por qualquer motivo que seja. A ação da doação. Doar é dedicar um pouco do seu tempo para ajudar seus semelhantes. Quando você oferece uma esmola a um pobre você acredita que está fazendo bem a ele, mas o maior beneficiado disso é você mesmo, pois Deus se sente endividado com aqueles que ajudam seus filhos, portanto, sempre ajude o maior número de pessoas que puder. Essa ação limpa a alma e traz brilho ao nosso espírito e Deus lhe dará em dobro tudo o que você oferecer aos demais. Através das percepções e conselhos desse pequeno livro, espero que você possa melhorar sua vida e a vida das pessoas ao seu redor. Lembre-se de todos os passos, perceber quem você realmente é, perceber as ilusões em que você vive mesmo sem querer, se livrar delas, perdoar, amar e colaborar com o mundo. Quando você começar a colocar em prática esses ensinamentos, vai começar sua jornada de volta ao Éden, seu paraíso interior, e quanto mais se dedicar, mais perto estará de alcançar a verdadeira felicidade, e quando estiver chegado ao Éden, ajude outras pes- soas a chegarem lá também, essa é a maior dádiva que Deus nos deu, ajudar as pessoas a enfrentarem seus problemas e buscarem a paz de espírito. Quando qualquer problema voltar a lhe afligir, ore constantemente. Nunca acredite que você não tem va- lor, pois para Deus o valor de uma pessoa é maior do que toda sua criação, e quem pode nos amar mais do que Deus? Jesus entregou sua vida pelo amor que sentia por nós, era um verdadeiro filho de Deus e provou que com o amor e o perdão somos capazes de realizar os maiores milagres. Siga esse exemplo e ponha em prá- tica os ensinamentos de Cristo que sua alma se tornará uma fonte de luz que jorra para eternidade. Boa sorte em sua jornada e nunca desista de caminhar, pois vol- tar ao Éden só depende de você.
Fim
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