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Sinopse

Agatha sofria de uma grade doença no coração,


precisava de um transplante urgente.
Quando ela menos esperava, apareceu-lhe um co-
ração e ela realizou a cirurgia com sucesso.
Após receber o novo coração, Agatha começou a
ter visões de uma garota semelhante a ela.
Intrigada com a situação, Agatha começou a pro-
curar respostas sobre tudo o que estava acontecendo.
A garota a cada dia ia lhe revelando mistérios que
só ela poderia descobrir e a cada revelação, Agatha
estava mais próxima da verdade.
Surpreenda-se nesse pequeno romance intrigante
do começo ao fim.
O autor

Fausto Luiz Pizani é um estudante de teologia, fi-


losofia, religiões e ciências naturais. Seu objetivo
como ser humano é levar conhecimento ao maior
número de pessoas possíveis através de seus peque-
nos escritos e contos, desenvolvendo assim, um
maior entendimento sobre a vida por parte de seus
leitores.

Seus livros digitais são de fácil acesso a todos


aqueles que queiram aumentar seu conhecimento so-
bre Deus, o universo e a vida.

Misturando filosofia, teologia, ciência, religiões e


autoajuda, Fausto tenta despertar em seus leitores a
curiosidade de sempre se questionarem e refletirem
sobre a existência e qual o nosso papel como seres
humanos nessa jornada.

Fausto acredita que o amor é a maior força pre-


sente no universo e que devemos sempre espalhar
esse sentimento por toda parte e para todas as pes-
soas e seres viventes que habitam conosco neste pe-
queno planeta chamado Terra.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e


abrir-se-vos-á. – Jesus Cristo.
Sumário

01-Introdução
02-Um Olhar Conquistador
03-Um Coração disposto
04-Um Dia Para Se Apaixonar
05-O Passeio
06-Um Sonho Estranho
07-O Primeiro Dia De Aula
08- Um Sonho Revelador
09-Em Busca Da Verdade
10- A Investigação
11- Um Novo Recomeço
Visões de uma outra vida

Introdução

Agatha era uma menina feliz apesar do problema


que tinha no coração. Agatha sofria de insuficiência
cardíaca grave, ela precisava urgentemente de um
transplante. Apesar da doença, ele se sentia feliz e oti-
mista quando ao seu futuro.
Sua mãe, Michelle, estava constantemente preocu-
pado com a saúde da filha, sofria de depressão já a
algum tempo, pois a demora na fila para um trans-
plante era grande.
Seu pai, Luiz, parecia indiferente quando ao pro-
blema da filha, talvez por ser um homem frio demais.
Agatha gostava de ler livros de filosofia, ela queria
entender os mistérios do mundo e ensinar coisas boas
ao seu irmão mais novo Eduardo.
Agatha era uma menina muito bonita, com seus 16
anos, irradiava beleza por onde passada. Em frente a
sua casa morava um moço de 18 anos chamado Hen-
rique. Muitas vezes quando Agatha estava sentada em
seu banco de madeira em baixo da árvore realizando
suas leituras, Henrique ficava observando de longe
com um olhar carismático sobre ela.
Sua mãe sabia que a filha não poderia passar por
fortes emoções em sua atual situação, por isso proibia
Agatha de ter qualquer contato com o garoto, visto
que Agatha também sentia atração pelo belo jovem.
A cidade de Aioris era uma cidade grande, tinha
cerca de 400 mil habitantes, cidade pacífica e pros-
pera, mas era difícil alguém jovem morrer para que
Agatha recebe-se um coração. Enquanto isso não
acontecia, sua mãe fazia de tudo para cuidar de Aga-
tha.

Um olhar conquistador

Certo dia, Agatha estava sentado em seu banco rea-


lizando sua leitura quando avistou Henrique olhando
fixamente para ela, o garoto criou coragem e atraves-
sou a rua.
- Bom dia Agatha, me chamo Henrique, moro do
outro lado da rua, pensei que talvez pudéssemos fazer
amizade, já que somos vizinhos.
- Agatha disse: Tudo bem, prazer em conhece-lo,
não será bom nos comunicarmos agora, eu já percebi
o jeito que você me olha e eu não estou no momento
de me apaixonar por ninguém, vamos nos falar aos
poucos e com o tempo as coisas podem melhorar.
O rapaz ficou sem entender, visto que somente a fa-
mília de Agatha sabia de seu problema, ele aceitou
numa boa, voltou para sua casa cabisbaixo e seguiu
seu caminho.
Sua mãe, que observou tudo da janela da cozinha,
reprendeu Agatha severamente, proibindo ela de se
comunicar com o garoto novamente.
Os dias se passavam e a situação de Agatha piorava,
não haveria muito tempo para ela se não lhe fosse
concebido um novo coração, Agatha começou se sen-
tir desanimada com tudo, até que um raio de espe-
rança surgiu.

Um coração disposto

Passados alguns dias, veio a notícia de que uma jo-


vem haveria sido assassinada na cidade de Aioris, o
coração esta em perfeita condição. Agatha foi cha-
mada rapidamente para a cirurgia. Após horas na
mesa de cirurgia Agatha recebeu um novo coração, a
cirurgia foi um sucesso, ela agora estava livre de seu
problema e poderia levar uma vida anormal. Seus pais
e irmão ficaram muito felizes com a cirurgia, a
depressão de sua mãe passou conforme o tempo, seu
pai se entusiasmou mais a respeito de seu tratamento
com a filha e todos os problemas do passado já não
existiam mais.

Um dia para se apaixonar

Após alguns dias em repouso, Agatha saiu para fa-


zer sua leitura diária em seu banco de madeira quando
avistou Henrique, ela o chamou com um gesto, pois o
garoto também era majestoso.
- Bom dia, disse Agatha, quer se sentar comigo?
- Claro, respondeu Henrique.
Agatha e Henrique tiveram uma longa conversa, Aga-
tha lhe contou sobre suas leituras filosóficas, disse
que gostava de entender o mundo ao seu redor. Hen-
rique disse que gostava de colecionar moedas antigas
e que gostava de estudar história. A conversa fluiu
muito bem e em poucos minutos estavam apaixona-
dos. Após a conversa, marcaram um encontro para
noite, dar uma volta pelo parque central da cidade,
Agatha não sabia como sua mãe ia reagir, mas arris-
cou mesmo assim.
Ao entrar para casa e informar sua mãe, Agatha fi-
cou surpresa, sua mãe aceitou o pedido sem fazer
nenhuma objeção, só mandou a filha tomar cuidado
com as emoções, pois havia feito a cirurgia recente-
mente.
Agatha começou os preparativos para a noite espe-
cial, tomou um belo banho e colocou seu vestido mais
bonito. Pronto, ela estava pronta para tocar o coração
de Henrique.

O passeio

Agatha e Henrique foram até o parque central da ci-


dade, pediram um sorvete de casquinha e começaram
a caminhar. A conversa fluía bem, Henrique também
estava todo arrumado e perfumado para a garota.
Eles falavam sobre o universo, não era estranho
existirem milhares de estrelas e apenas um só mundo
com vida como a nossa? Outra coisa era estranha, por
que Henrique foi morar justo em frente a casa de Aga-
tha e os dois se apaixonaram um pelo outro?
Essas eram questões misteriosas que aparentemente
não possuíam respostas.
O passeio estava bom, mas Agatha tinha horário
para voltar para casa. Ambos começarão a fazer o tra-
jeto de volta, nuvens carregadas começaram a se for-
mar no céu, fazendo com que o casal apreçasse os
passos. Enfim cada um chegou em sua casa, ambos se
despediram com um beijo e entraram em seus aposen-
tos.
Agatha se deitou para dormir, estava muito feliz, o
garoto a quem ela estava apaixonada também estava
apaixonada por ela. Ao fazer suas orações, agradeceu
a Deus por tudo o que havia ocorrido em sua vida ul-
timamente. Os trovões soltavam sua voz lá fora e a
chuva acalmava a noite, trazendo um sono profundo
a Agatha.

Um sonho estranho

Agatha adormeceu lentamente, um barulhento tro-


vão fez com que ela acordasse e para sua surpresa,
havia uma sombra de uma moça bem em frente a sua
cama. Agatha ficou em estado de choque, sem reação,
a sombra da moça era imóvel, Agatha não sabia se
estava sonhando ou acordada, então virou de lado e
ascendeu a luz do seu abajur quando voltou os olhos
para frente da cama a moça havia desaparecido.
Agatha não conseguiu mais dormir aquela noite, o
que seria aquela aparição? Será que junto com seu
novo coração havia vindo também o espírito da moça
que falecera?
A confusão tomou conta de sua mente, por mais que
ela tentasse dormir novamente a imagem da moça em
frente a sua cama a assombrava.
Agatha fez uma forte oração a Deus, pedindo prote-
ção sobre o fato ocorrido.
Na manhã seguinte, ela não quis comentar o fato
com ninguém, tomou seu café com uma expressão de
preocupação e foi até o banco em frente do jardim fa-
zer sua leitura diária.
Henrique atravessou a rua e veio ao seu encontro a
convidando para um cinema mais tarde. A moça acei-
tou o convite, eles marcaram um horário para se en-
contrarem.
Após passar o tempo, Agatha começou se arrumar
para o encontro. Ambos saiam em caminhada rumo
ao cinema da cidade para assistir um romance, no
meio da seção, Henrique pegou em suas mãos e de-
ram um beijo caloroso. Eles estavam apaixonados,
ninguém mais poderia se interferir naquele amor,
Agatha estava muito feliz e o garoto também. Após o
término do filme, ambos foram comer algo e voltaram
para casa.
Era o fim da época de férias, em breve Agatha vol-
taria para escola e Henrique acabara de entrar na
universidade para prestar psicologia. Mal sabia Aga-
tha o que o futuro lhe reservava.

O primeiro dia de aula

Agatha acordou entusiasmada, pegou sua bicicleta


e percorreu o caminho até a escola municipal da ci-
dade. Quando chegou e acorrentou sua bicicleta na
barra de ferro no jardim da escola, teve outra surpresa,
de longe, avistou o que parecia a mesma garota da
noite dos trovões, mas desta vez, pode vê-la de corpo
inteiro, não só a sombra. A garota estava um pouco
longe, com um vestido branco e um olhar fúnebre
profundo, seus olhos estavam fixos em Agatha. Aga-
tha começou a caminhar em sua direção, mas a garota
começou a se movimentar. Agatha destrancou sua bi-
cicleta e começou a segui-la. A garota aparecia e de-
saparecia pelo caminho, levando Agatha até o cemi-
tério municipal da cidade.
Quando chegou lá, a garota estava paralisada em
frente a uma tumba grande, Agatha foi até lá, con-
forme chegou perto, a garota entrou atrás da tumba,
quando Agatha chegou a tumba e olhou atrás dela,
nada havia, a garota desapareceu.
Ao olhar a tumba, Agatha entrou em estado de cho-
que, a foto central da frente da tumba era sua, e a data
era a mesma data que ela fez o transplante no coração
e seu nome era o mesmo que o dela.
Estaria Agatha morta e vivendo em uma dimensão
paralela? Milhares de pensamentos passavam pela
sua cabeça no momento, ela sentiu medo, estava apa-
vorada, mas prometeu a ela mesmo que não contaria
este segredo a ninguém.
Voltando para casa, começou a refletir em tudo o
que aconteceu após o transplante, sua mãe estava
mais calma, seu pai também, o irmão estava feliz e o
namorado a quem estava apaixonado a tratava com
muito amor, será que ela não estaria vivendo no para-
íso?
Um sonho revelador.

À noite, ao deitar para dormir, Agatha fez suas ora-


ções e adormeceu com dificuldade diante de tudo o
que passara. Ao entrar no sono teve um sonho pro-
fundo. Ela estava em uma rua que não conseguia
identificar, a moça que lhe apareceu em vida estava a
alguns metros de distância, ela apontou para uma
placa no início da rua com o nome da rua e para uma
casa com o número 162. Após isso a moça desapare-
ceu e Agatha acordou.
Ansiosa, pegou o mapa da cidade e localizou a rua,
pegou sua bicicleta e foi até lá.
Chegando em frente à casa tocou a campainha, um
homem abriu a porta e ficou sem saber o que falar por
um tempo. Seu nome era Pedro, após um instante ele
disse: - Isso não é possível, você esta morta, eu
mesmo a enterrei, isso é algum tipo de brincadeira?
Agatha ficou sem saber o que responder, e explicou
ao homem tudo o que havia lhe acontecido, desde o
transplante até as aparições.
O homem ligou para Leonardo, o namorado de sua
filha que havia morrido e se chamava Agatha tam-
bém.
Leonardo ao chegar na casa, caiu em lágrimas, abra-
çou Agatha fortemente e não acreditava no que estava
acontecendo.
Agatha ficou assustada e explicou toda sua história
aos dois. Após isso Pedro revelou que a 17 anos atrás
engravidou uma mulher que fugiu dele por um tempo,
após a criança nascer, ela trouxe a menina até ele e
entregou para que ele cuidasse da mesma, Agatha
achando a história estranha, retirou da carteira uma
foto de sua mãe e mostrou a Pedro, Pedro ficou abis-
mado, era esta mesma mulher que ele teria se envol-
vido a 17 anos atrás.
Todos estavam achando muito estranho o ocorrido,
Agatha disse que teria que voltar para casa e descobrir
o que estava acontecendo. Ambos deixaram a menina
partir com a promessa de que voltaria e ela prometeu.

Em busca da verdade

Agatha voltou para casa, ao olhar para a casa de


Henrique, avistou a garota novamente, a garota entrou
dentro da casa passando pela porta como um espírito.
Agatha foi devagar até a entrada e constatou que não
havia ninguém. Entrou na casa devagarinho, a menina
do espírito estava paralisada em frente um quadro na
parede, Agatha foi até o quadro e o retirou, dentro
dele havia várias fotos de Agatha que ela nunca tinha
tirado, assim como também uma arma de fogo. Aga-
tha ficou assustada, pegou as fotos e saiu imediata-
mente da casa de Henrique. Após isso o espírito da
garota foi conduzindo Agatha até a delegacia, lá ela
entregou tudo o que tinha achado para o sargento, o
caso agora seria investigado.

A investigação

O general António começou as investigações, Hen-


rique foi chamado para dar depoimento na delegacia,
pressionado pelo general ele contou toda a verdade,
disse que a mãe de Agatha prometeu a ele a filha em
casamento se ele matasse sua irmã gêmea para conse-
guir um coração. A menina que Agatha via era sua
irmã gêmea que morava com Pedro e namorava Leo-
nardo. Quando a mãe de Agatha engravidou ela teve
gêmeos, levou uma das filhas para Pedro e escondeu
dele o fato de que ficou com outra filha, pediu a Pedro
que a desse o nome de Agatha também e que a criasse.
Henrique e Michelle foram presos, Agatha saiu da
delegacia e foi correndo contar a história a Pedro e
Leonardo, agora ela entendia porque a menina lhe
aparecia e lhe revelava as coisas. Todos na cidade fi-
caram abalados com a história.

Um novo recomeço

Agatha foi morar com seu verdadeiro pai Pedro e se


apaixonou por Leonardo, agora ela era metade a Aga-
tha que viveu uma vida de mentiras e metade a Aga-
tha que era realmente filha de seu pai.
As aparições da Agatha que havia sido assassinada
desapareceram e seu espírito pode descansar em paz.
Agatha viveu com Leonardo até os últimos dias de
sua vida, cuidou muito bem de seu verdadeiro pai Pe-
dro e cumpriu sua missão de vida nesta existência.
Agora ela entendia muitas coisas, porque sua mãe não
permitia que ela se relacionasse com o garoto antes
do transplante, porque seu pai que não era seu pai era
frio com ela e porque após a cirurgia sua mãe permitiu
que ela saísse com o garoto.
Mas agora sua vida estava resolvida, e Pedro seu pai
e Leonardo seu namorado, tiveram de volta o que lhe
foram tirados.

Fim

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