CURSO DE INTERVENÇÃO EM ÁREAS DESLIZADAS

LIÇÃO 06 TÉCNICAS DE ESTABILIZAÇÃO EM ÁREAS DESLIZADAS

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OBJETIVOS:

Ao final dessa lição os participantes serão capazes de:

1-Citar a sequência correta das escavações com
escoramento.
2-Descrever as principais técnicas de estabilização de
taludes por escoramento.
3-Executar na pista de intervenção a estabilização de um
talude.
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A escavação em áreas deslizadas é uma atividade extremamente perigosa,

pois esse espaço é muito instável, pequenas alterações no equilíbrio podem
provocar um deslizamento residual e que podem afetar toda a equipe.

Sempre que possível todo trabalho de intervenção deverá ser orientado por
um técnico especialista na área. As intervenções precisam se dar sem afetar
o “ÂNGULO DE REPOUSO VERTICAL” da área deslizada.
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OBSERVAÇÕES PRELIMINARES FUNDAMENTAIS

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1. Os Escoramentos são atividade de risco,

SOMENTE devem ser executados quando não
houver outra alternativa técnica possível;
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2. Os Escoramentos devem ser progressivos, ou

seja, conforme as atividades de desmanche
forem evoluindo, também deve evoluir o
escoramento.
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3. A partir de 1 metro de profundidade deverá

ser executado o escoramento.
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4. As operações de desmanche escoradas, devem

ser rápidas (geotêxtil é uma opção)
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SEQUÊNCIA A SEGUIR NAS ESCAVAÇÕES COM

ESCORAMENTO

Usando o princípio de manter sempre o ângulo de

repouso vertical equilibrado, as intervenções em
áreas deslizadas precisam ser a menor possível, o
primeiro passo será:
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SEQUÊNCIA A SEGUIR NAS ESCAVAÇÕES COM

ESCORAMENTO

A) Elaborar plano de
segurança, busca e
operações.
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SEQUÊNCIA A SEGUIR NAS ESCAVAÇÕES COM

ESCORAMENTO

B) Montar o palco de
ferramentas em local
seguro e fora da área que
sofrerá a intervenção.
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SEQUÊNCIA A SEGUIR NAS ESCAVAÇÕES COM ESCORAMENTO

C) Montar um caminho seguro

com distribuição de peso até a
cena de trabalho, indicando as
áreas onde pode ser pisadas.
Deverá ser observada uma
distância segura para trânsito
mais pesado.
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SEQUÊNCIA A SEGUIR NAS ESCAVAÇÕES COM ESCORAMENTO

D) Iniciar a escavação deixando a rampa de

acesso inclinada. Deverá sempre ser mantido um
ângulo de inclinação na saída da escavação.
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E) Início dos escoramentos.

A cada metro deverá ser elaborado um escoramento.

As pranchas são colocadas com uma leve inclinação e
ajustadas com cunhas de madeiras para ajustar e fixar.

METRO CAVADO É METRO ESCORADO

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ESCORAMENTOS
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Consiste na contenção lateral das paredes de solo de

cavas, poços e valas, através de pranchas metálicas, de
madeira ou tecido geotéxtil fincadas
perpendicularmente ao solo e travadas entre si com o
uso de escoras (estroncas) e longarinas, também
metálicos ou de madeira.
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Os tipos de escoramentos mais usuais

são:
a) o pontaleteamento;
b) o escoramento contínuo e
c) escoramento descontínuo
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PONTALETEAMENTO

a) o pontaleteamento;
b) o escoramento contínuo e
c) escoramento descontínuo
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ESCORAMENTO CONTÍNUO
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ESCORAMENTO CONTÍNUO
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ESCORAMENTO DESCONTÍNUO
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ESCORAMENTO PADRÃO CBMSC

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ESCORAMENTO PADRÃO CBMSC

DETALHE DO SUPORTE DO PONTALETE

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Existem ainda os chamados escoramentos

especiais, variação do escoramento contínuo
com pranchas engatadas lateralmente através de
encaixes do tipo macho-fêmea.
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De acordo com o material utilizado na sua

confecção, podem ser de madeira, metálicos ou
mistos.
O pontaleteamento é utilizado em solos
coesivos, geralmente em cota superior à do
lençol freático e em profundidades menores.
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Pontaletes de
Madeira
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Escoras ajustáveis
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USO DE TECIDO GEOTEXTIL

O tecido geossintético pode ser definido como um produto

planar fabricado a partir de material polimérico (derivado
do petróleo) ou fibra de vidro, borracha ou outro material
similar. Tem sido muito utilizado em combinação com solo,
rocha, terra ou outro material pela engenharia geotécnica,
como parte integrante de um projeto, estrutura ou sistema
elaborado como contenção de taludes ou sistemas de
proteção diversos.
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Apresenta como vantagem em relação a placas de

madeira:

● Facilidade de moldagem ao solo;

● Facilidade e rapidez na aplicação;
● Maior resistência aos impactos mecânicos;
● Remoldagem nas réplicas de movimentos;
● Permeabilidade.
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Formação em "L"

Não raro, será necessário a formação de ângulos

durante o processo de estabilização de áreas por
pontaleteamento. Nesse caso deverá ser observado
o esquema a seguir, através do uso de cantoneiras e
reforços para obter a segurança necessária para a
operação.
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MANUTENÇÃO DA ESTABILIDADE
DURANTE O ESCORAMENTO
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O processo de escavação e escoramento é um processo delicado

e que não raras vezes colocará as equipes em risco, dessa forma
é necessário sempre observar a segurança.
Um dos mais importantes aspectos a ser observado pelo
Comandante ou pelo coordenador de segurança É O SENTIDO DA
FORÇA QUE MANTÉM O REPOUSO DA ÁREA DESLIZADA, pois os
escoramentos devem ocorrer justamente para manter esse
equilíbrio, oferecendo uma área segura para a atuação das
equipes de resgate.
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O escoramento deverá ser posicionado de forma a ficar

perpendicular ao ângulo de repouso, evitando que a
massa deslizada invada a área protegida, ou haja
desequilíbrio de forças no escoramento.
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O processo de escavação deverá ocorrer de forma gradual

e lenta, sempre mantendo os bombeiros dentro de área
protegida ou escorada, evitando ao máximo a exposição
dos mesmos a riscos.
Assim, a escavação inicia no sentido do deslizamento,
coloca-se a primeira placa, faz-se um escoramento
provisório de forma perpendicular, depois é feito a
escavação completa e completado o escoramento
conforme o esquema abaixo.
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ESCORAMENTO UNILATERAL

Quando o ângulo de repouso for muito alto,

não será possível fazer o escoramento em ambos
os lados, devendo ser feita a contenção
unilateral com escoramento no solo.
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RECAPITULANDO

As intervenções em áreas deslizadas precisam se dar sem

afetar o ...
Passo a passo de uma escavação...
No escoramento as pranchas são colocadas
perpendicularmente ao solo e travadas entre si com o uso
de ... e ....
São três os tipos de escoramentos ...
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DÚVIDAS?
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OBJETIVOS:
Ao final dessa lição os participantes serão capazes
de:
1- Descrever as principais técnicas de estabilização
de taludes por escoramento;
2- Descrever o passo a passo da escavação;
3- Executar na pista de intervenção a estabilização
de um talude.