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Cabos Ópticos

ETP-FO-003
ASU – Autossustentado de tubo único

CERTIFICAÇÕES

Até 12 FO SM RC e NR 2200-15-3132
Até 12 FO NZD RC e NR 2201-15-3132
Até 12 FO MM50 RC e NR 2196-15-3132
Até 12 FO MM62,5 RC e NR 2199-15-3132
Até 12 FO MM50/MM62,5/SM/NZD RC e NR 2202-15-3132
Até 24 FO SM RC e NR 06710-17-03132
Até 24 FO BLI RC e NR 06080-17-03132
Até 24 FO SM/BLI RC e NR 06081-17-03132

APLICAÇÕES

IDENTIFICAÇÃO • Instalações Aéreas, auto sustentados;


Código de Cores das Fibras Ópticas • Totalmente dielétrico, não precisa ser aterrado;
• Resistente a intempéries e raios UV;
Nº Cor Nº Cor • Ideal para aplicações externas com vão de até 120 m sem uso de mensageiro;
• Resistente a penetração de umidade;
01 Verde 13 Verde com anel • Tubo loose preenchido com geleia;
02 Amarela 14 Amarela com anel • Disponível com capa em polietileno normal (NR) e retardante a chama (RC);
• Disponível com fibras monomodo (G.652B ou G.652D), monomodo de
03 Branca 15 Branca com anel dispersão deslocada e não nula (G.655), multimodo 50µm e multimodo 62,5µm
(G.651).
04 Azul 16 Azul com anel
As características técnicas das fibras ópticas estão definidos no documento ETP-FO-001.
05 Vermelho 17 Vermelho com anel

06 Violeta 18 Violeta com anel

07 Marrom 19 Marrom com anel

08 Rosa 20 Rosa com anel Capa externa em polietileno

09 Preta 21 Preta com anel


Cordão de rasgamento
10 Cinza 22 Cinza com anel
Fibra óptica
11 Laranja 23 Laranja com anel

12 Aqua 24 Aqua com anel Tubo PBT preenchido com geleia

Código de Cores das Unidades Básicas Elemento de tração dielétrico

Nº Cor

01 Branca

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E MECÂNICAS

Nº Fibras ASU 80 2–12 FO ASU 120 2–12 FO ASU 120 14-24FO

Diâmetro externo
7,00 7,70 8,30
 0,2 (mm)

Peso 44 (NR) 55 (NR) 65 (NR)


(kg/Km) 48 (RC) 60 (RC) 71 (RC)

Carga máxima de instalação 44 (NR) 82 (NR) 97 (NR)


(kgf) 48 (RC) 90 (RC) 106 (RC)
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66 (NR) 110 (NR) 130 (NR)


Carga máxima de operação (kgf)
72 (RC) 120 (RC) 142 (RC)

15 vezes o diâmetro do cabo, sem tensão aplicada


Raio mínimo de Curvatura
20 vezes o diâmetro do cabo, com tensão aplicada
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Obs. Valores nominais, sujeitos a alterações

A Cablena recomenda somente a utilização de acessórios do tipo pré-formados para


ancoragem de cabos. Para maiores informações consulte nossa Área Técnica. Pág. 1/3
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DESEMPENHO DO CABO

Ciclo Térmico NBR 13510 -20°C até 65° C

Tração do cabo e deformação 0,00% quando em CMO


NBR 13512
da fibra óptica 0,00% após relaxamento

Compressão NBR 13507 100

Impacto NBR 13509 2,0 kgf; 25 ciclos

Torção NBR 13513 10 ciclos

5 voltas em mandril com raio de 6 x o


Raio Mínimo de curvatura NBR 13508
diâmetro externo do cabo

1m de cabo, 1 m de coluna d'água,


Penetração de água NBR 9136
24h

25 ciclos, 2 kg de massa de tração,


Dobramento NBR 13518
mandril com 6X o diâmetro do cabo

NORMAS APLICÁVEIS ABNT NBR 14160 – Rev. 09/2005


Resolução ANATEL Nº 299

APRESENTAÇÃO Bobinas de madeira padrão ABNT – Lances em comprimento negociado com


±3% de tolerância

GRAVAÇÃO CABLENA ANO CFOA-YY-ASU(VÃO)-S-NºFO RC/NR ANATEL ### Nº LOTE XXXX M

Onde: ### CÓDIGO ANATEL


YY TIPO DE FIBRA ÓPTICA

Outros caracteres podem ser acrescentados sob consulta.


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Este documento é confidencial e de propriedade da Cablena do Brasil Ltda. Não pode ser alterado de nenhuma forma, parcial
ou totalmente, sem autorização da Cablena do Brasil Ltda. O conteúdo deste documento pode ser divulgado a quaisquer
pessoas. As características reportadas neste documento não são contratuais, e podem ser alteradas sem aviso prévio.
Para maiores informações contate nossa Área Técnica (sac-telecom@cablena.com.br). Pág. 2/2
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BOAS PRÁTICAS PARA INSTALAÇÃO DO CABO ÓPTICO


AÉREO AUTOSSUSTENTADO

OBJETIVO

Este documento foi redigido pela Área Técnica da Cablena do Brasil, buscando
orientar seus clientes quanto às boas práticas a serem seguidas durante a instalação do cabo de fibras ópticas aéreo
autossuportado para vãos de até 120 m – cabo ASU

REFERÊNCIAS

Na redação deste documento foram consultadas as seguintes referências:


- Norma ABNT NBR 14.160 – Cabo óptico aéreo dielétrico autossustentado – Especificação.
- Prática TELEBRÁS SDT 565-270-304 – Procedimento de instalação de cabo óptico aéreo autossustentado.
- Site da empresa PLP.

ACONDICIONAMENTO E MANUSEIO

As bobinas devem ser mantidas sempre na condição de rolagem, e devem ser


transportadas de forma que os dispositivos toquem apenas a madeira, e nunca o produto.

Ao receber os produtos Cablena, seguir as recomendações de descarregamento, conforme abaixo:


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Os cuidados com a manipulação das bobinas são muito importantes para garantir a integridade física dos cabos:

A Cablena do Brasil Ltda. recomenda ao cliente que, imediatamente após o recebimento dos cabos
ópticos, seja realizada uma inspeção nas bobinas recebidas, verificando visualmente a existência de danos
nas mesmas. É altamente recomendado que seja realizada uma inspeção óptica (medição com OTDR) em
todas as fibras ópticas de todas as bobinas, como forma de contenção, para certificar-se de que nenhuma
fibra óptica foi afetada pelo manuseio e transporte.

RECOMENDAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO

(A) CONDIÇÕES GERAIS

01 – Os materiais principais a serem utilizados na instalação dos cabos ópticos aéreos autossustentados
são: o conjunto de ancoragem (recomendamos fortemente somente o uso de alças preformadas para a
fixação dos cabos), o conjunto de suspensão para a fixação do cabo ao poste onde não é necessário o uso
do conjunto de ancoragem, braçadeiras, olhal reto e seu suporte (para os casos onde será fixado o
conjunto de ancoragem). Além desses, outros acessórios podem ser utilizados, dependendo da
particularidade de cada instalação.

02 – O cabo óptico deve ser instalado entre a rede de energia elétrica e o último cabo telefônico
existente.

03 – Os conjuntos de suspensão e de ancoragem devem ser fixados ao poste através de braçadeira


específica, conforme o tipo de poste, ou também através de parafuso, no caso dos postes de madeira.

04 – Quando o cabo passar de forma tangente ao poste (estrutura alinhada) pode ser utilizado um
conjunto de suspensão da seguinte forma:
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06 – Quando a instalação do cabo óptico se der em postes com deflexão no plano horizontal (estrutura em
ângulo) de até 10°, o conjunto de suspensão pode ficar da seguinte forma:

07 – Quando os postes possuírem deflexão no plano vertical de até 10° deve ser utilizado um conjunto de
suspensão no início ou no fim do aclive:

08 – Se as deflexões possuírem ângulos maiores que 10° o conjunto de suspensão deve ser substituído por dois
conjuntos de ancoragem, conforme exemplo abaixo:
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09 – A folga de cabo verificada acima é chamada de “pingadeira”, cuja função é evitar que o cabo fique tensionado
ou encoste-se à estrutura do poste, eliminando a possibilidade de tensionamentos e de atrito entre o cabo e o
poste. A pingadeira deve ter um raio entre 200 mm e 250 mm. Em alguns casos, pode ser necessária a utilização de
prolongadores para permitir a construção de uma pingadeira adequada. Sempre que existir uma ancoragem do
cabo, a construção de uma pingadeira se faz necessária.

(B) INSTALAÇÃO E TENSIONAMENTO DO CABO ÓPTICO

01 – Algumas precauções devem ser seguidas no momento da instalação do cabo:

- verificar se as extremidades do mesmo estão devidamente vedadas;

- cuidar para que os raios mínimos de curvatura do cabo não sejam menores do que 20 vezes o seu diâmetro
externo, em qualquer situação;

- Antes de iniciar a instalação propriamente dita, examinar a rota proposta, certificando-se que as condições para
a instalação do cabo são adequadas (existência de curvas e/ou desníveis acentuados, existência de obstáculos
que dificultem ou impeçam a passagem e fixação dos cabos, verificar se a distância entre os postes respeita o vão
máximo do cabo a ser instalado, se existirá a necessidade de interrupção das vias de trânsito, etc.);

- utilizar um dinamômetro para monitorar a tensão de puxamento do cabo durante a sua instalação;

- em hipótese alguma deverão ser apoiadas sobre o cabo escadas, plataformas ou outros dispositivos;

- ter à sua disposição todos os equipamentos de proteção individual necessários,


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02 – Definir o sentido de lançamento e o poste inicial. Escolher qual o método de puxamento do cabo óptico que
será utilizado: bobina móvel (o cabo é posicionado sobre a carroceria de um caminhão, que segue ao lado da
posteação) ou bobina fixa (a bobina é posicionada em um cavalete ao lado do primeiro poste) quando a rota de
instalação não for trafegável.

03 – Instalar previamente as braçadeiras e conjuntos de suspensão em todos os postes do trecho onde ocorrerá a
instalação. No primeiro poste, instalar um conjunto de ancoragem. Se for instalar um trecho com mais de um vão
simultaneamente, recomenda-se a utilização de carretilhas ou roldanas de passagem, que servem de apoio durante
a condução do cabo. Estas carretilhas devem ter um diâmetro mínimo de 200 mm para garantir que o cabo não
sofra danos com curvaturas excessivas durante o manuseio, e devem ser instaladas a cada 02 postes. O cabo deve
ser passado pela carretilha, puxado manualmente utilizando dispositivos de medição que garantam que a tensão
máxima estabelecida para o processo não seja ultrapassada.
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04 – Estender o cabo ao longo do trecho, colocando-o sobre o suporte de suspensão aberto. Ao passar o cabo
óptico por cada suporte, fechá-lo, mas sem apertá-lo (ver figura abaixo).

05 – Tencionar a seção de puxamento, obedecendo ao valor máximo prescrito na Especificação do fabricante do


cabo. Utilizar uma talha manual e um dinamômetro para o processo, conforme figura abaixo.
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06 – Efetuar a ancoragem do cabo no poste, e proceder ao puxamento e tensionamento da próxima seção do cabo,
mas ao invés de executar uma ancoragem final no poste inicial da nova seção, executar a pingadeira aplicando
nova ancoragem do lado oposto do poste.
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07 – No início e no final de cada lance (pontos de emenda) deve ser deixada uma folga de pelo menos 10 m de
cabo, além da altura da braçadeira ao solo. As folgas devem ser enroladas com diâmetro de pelo menos 800 mm e
amarradas próximo ao poste.
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Este documento é de propriedade da Cablena do Brasil Ltda. Não pode ser modificado de nenhuma forma, parcial ou totalmente,
sem autorização expressa da Cablena do Brasil Ltda. O conteúdo deste documento pode ser divulgado a quaisquer pessoas,
desde que citada a fonte. As informações reportadas neste documento não são contratuais, e podem ser alteradas sem aviso
prévio.
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