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aventura
Uma
Congelante
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Cena 1
3
Rei: Elsa, o que você fez? Isso está saindo do controle.
Elsa: Foi um acidente. Desculpa, Ana.
Rei: Eu sei para onde iremos.
Cena 2
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Elsa: Não sentir.
Ambos: Não deixar saber.
Cena 3
Governanta: Princesa, Ana?
Ana: Oi. (Acordando)
Governanta: Princesa, Ana?
Ana: Oi.
Governanta: Desculpe acordá-la, alteza.
Ana: Não, não me acordou. Eu tô acordada há horas. (Quase dormindo e se assusta). Quem tá ai?
Governanta: Ainda sou eu, alteza. Os portões abrirão em breve, deve se preparar.
Ana: É claro. Me prepara pra quê?
Governanta: Para a coroação da sua irmã, alteza.
Ana: Para a coroação da minha irmã? Ah, a coroação é hoje! É o dia da coroação!
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Por uma vez na eternidade
Essas luzes vão brilhar
Por uma vez na eternidade
A noite inteira vou dançar
Elsa:
Não podem vir, não podem ver
Sempre a boa menina deve ser
Encobrir, não sentir, encenação
Um gesto em falso e todos saberão
Se é só hoje, seja então
Anna:
Só hoje, seja então
Elsa:
A espera é uma aflição
Anna:
A espera é uma aflição
Elsa:
Diga ao guardas para abrir.... o portão!
Anna:
O portão
Por uma vez na eternidade
Elsa:
Não podem vir, não podem ver
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Anna:
Os meus sonhos ganham cor
Elsa:
Sempre a boa menina deve ser
Anna:
Vou ter a chance de encontrar
Elsa:
Encobrir
Anna:
O verdadeiro amor
Elsa:
Encobrir, não sentir, não deixar saber
Anna:
Eu sei que amanhã termina
Por isso hoje deve ser
Por uma vez na eternidade
Uma vez na eternidade
Nada vai me deter! Ui!
Ana: Mal posso esperar para conhecer todo mundo. Ah, e se eu conhecer, o escolhido!?
Ana: Ei! (Ao cair).
Hans: Eu sinto muito, você se machucou?
Ana: Oi. Ah, sim. Não, não, eu tô bem.
Hans: Está mesmo?
Ana: Estou. Na verdade, eu tô ótima!
Hans: Eu fico feliz. Ah, príncipe, Hans. Das ilhas do Sul.
Ana: Princesa Ana de Arendelle.
Hans: Princesa? Mileide. Eu gostaria de me desculpar por ter derrubado a princesa de Arendelle.
Ana: Não, não. Tudo bem. Não sou esse tipo de princesa, quer dizer, se fosse com a minha irmã Elsa, ela
daria um chilique. Sabe como é. Mas pra sua sorte, sou só eu.
Hans: Só você?
Ana: Os sinos, a coroação. Eu, ah, é melhor eu ir, eu já vou, eu já tô indo. Ah, tchau.
Cena 4
Padre: Majestade, as luvas. (Elsa tira). Saldem todos a Rainha Elsa de Arendelle. (Todos repetem).
Governanta: A rainha Elsa de Arendelle. A princesa Ana de Arendelle.
Ana: Ai? Tem certeza? É que eu acho que não devia ficar... Tá. (Dança no salão).
Elsa: Oi.
Ana: Oi, pra mim? Oh, é... Oi.
Elsa: Você está uma graça.
Ana: Obrigada. Você está cheia de graça. Quer dizer, não tá cheia, tá graciosa.
Elsa: Obrigada. Então, é assim que é uma festa.
Ana: Mais divertido do que eu pensei.
Elsa: Que cheiro maravilhoso é esse?
Ambas: Chocolate! (sorriem)
Governanta: Vossa majestade, o duque de wizeldown.
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Duque: De wezerdah, duque de Wezerdah. Majestade, como seu parceiro comercial mais próximo, parece
justo que eu lhe conceda a sua primeira dança como rainha. (Dança).
Elsa: Obrigada, só que eu não danço. Mas minha irmã dança.
Duque: Bom, sorte a sua. (Lhe estende a mão).
Ana: Eu acho que não.
Elsa: Desculpa.
Duque: (Música para). Me avise quando estiver pronta para uma outra dança, alteza.
Elsa: Poxa, ele estava animado. Você está bem?
Ana: Eu, nunca estive melhor. Isso é tão legal! Eu queria que fosse assim todo dia.
Elsa: Seria bom, mas não dá.
Ana: Ué, por que não? Se nós.
Elsa: Eu disse que não dá.
Ana: Com licença.
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É meio doido (o que?)
Você finaliza meus (sanduíches)
Era o que eu ia dizer!
Você e eu
Nós somos um par
Cena 5
Ana: Estamos passando.
Hans: Com licença.
Ana: Desculpe, podemos passar por aqui? Obrigada. Lá está ela. Elsa! Quer dizer, majestade. Permita-me
apresentar o Príncipe Hans das ilhas do Sul.
Ambos: Gostaríamos da.
Ana: Da sua benção ao nosso casamento.
Elsa: Casamento? Perdão eu não entendi.
Ana: Bom, ainda não pensamos em todos os detalhes, precisamos de alguns dias pra planejar a cerimonia.
É claro que teremos sopa, assado e sorvete. Peraí, moraríamos aqui?
Elsa: Aqui?
Ana: Podemos convidar seus 12 irmãos pra ficarem conosco.
Elsa: Aqui? Não. Não. Não. Não. Não. Já chega, acabou. O irmão de ninguém vai ficar aqui. Ninguém vai se
casar.
Ana: Peraí, o quê?
Elsa: Preciso falar com você, mas á sós.
Ana: Não, o que tiver que dizer pode dizer pra nós dois.
Elsa: Certo. Não pode se casar com quem acabou de conhecer.
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Ana: Posso sim. Se for amor verdadeiro.
Elsa: Ana, o que sabe sobre amor verdadeiro?
Ana: Bem mais do que você. Tudo o que sabe é como abandonar as pessoas.
Elsa: Você pediu minha benção e minha resposta é não. Agora me deem licença. A festa acabou, fechem os
portões.
Ana: O quê? Elsa, não. Não, peraí.
Elsa: Devolva minha luva.
Ana: Elsa, por favor. Eu não consigo viver mais desse jeito. O que foi que eu fiz pra você?
Elsa: Já chega, Ana.
Ana: Não, por quê? Por que você me abandonou? Por que se isolou do resto do mundo? Do que você tem
tanto medo?
Elsa: Eu disse, já chega! (Magia e todos surpresos)
Duque: Feitiçaria. Eu sabia que havia alguma coisa errada aqui.
Ana: Elsa. (Sai). Espera, por favor!
Cena 6
Ana: Elsa. Elsa, sou eu, sua irmã. Que não queria que você congelasse o verão. Sinto muito, é tudo minha
culpa. É claro que nada disso teria acontecido se ela tivesse me contado esse segredo. Ela é uma danada.
“Armazém do Carvalho Errante.”
Vendedor: Liquidação de verão, desconto nas roupas e no bronzeador que eu mesmo inventei.
Ana: Por acaso aqui tem botas de inverno e vestidos?
Vendedor: Na nossa sessão de inverno bem ali. (Olha pra dentro da cochia).
Ana: Eu tava pensando, será que outra jovem passou por aqui?
Vendedor: A única pessoa louca a sair nesse frio foi você. (Kristoff entra) Ah e o outro louco ali.
Kristoff: Cenoura e isso aqui. (Corda).
Vendedor: Deu 40.
Kristoff: 40 não. 10!
Vendedor: Assim não vai ter, não. Isso é do nosso estoque de inverno, onde a oferta e a procura têm um
grande problema.
Kristoff: Você quer discutir sobre oferta e procura? Eu vivo a vida vendendo gelo!
Ana: Oh, é um péssimo negócio para se ter agora. Quer dizer... (ele a encara) Isso é muita falta de sorte.
(Fala baixo)
Vendedor: Ainda continua 40.
Kristoff: Mas eu só tenho 10, por favor?
Vendedor: Tudo bem. Mas por 10 Você só leva isso.
Ana: Você estava na montanha do Norte? (Ele concorda). O que estava acontecendo lá parecia magia?
Kristoff: Isso. Agora se afasta enquanto eu lido com esse espertalhão.
Vendedor: Você me chamou de que?
Kristoff: Calma, pera aí!
Vendedor: Tchauzinho! (O empurra e vai pra cochia com a Ana).
Cena 7
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Kristoff: Então, me fala o que fez a rainha virar a louca do Gelo.
Ana: Ah, pois é. Foi tudo culpa minha. Eu conheci um rapaz, mas aí ela deu um ataque porque eu resolvi
ficar noiva no mesmo dia que eu o conheci, e ela disse que não ia abençoar o casamento.
Kristoff: Pera aí. Você conheceu alguém e ficou noiva no mesmo dia?
Ana: É, enfim. Eu fiquei com raiva e ela ficou com raiva, e aí ela tentou ir embora e eu peguei a luva dela.
Kristoff: Parou. Você está me dizendo que conheceu alguém e ficou noiva no mesmo dia!?
Ana: Isso, presta atenção! O que acontece é que ela usava as luvas todo tempo, eu achava que ela tinha
nojo de sujeira.
Kristoff: Os seus pais não alertaram você sobre estranhos?
Ana: Eles alertaram sim. (Fala se afastando dele). Mas o Hans não é um estranho.
Kristoff: Ah é? Qual o sobrenome dele?
Ana: Ele é das ilhas do Sul.
Kristoff: E a comida preferida?
Ana: Sanduíche!
Kristoff: Melhor amigo?
Ana: Provavelmente John.
Kristoff: Cor dos olhos?
Ana: Lindos.
Kristoff: Tamanho do pé?
Ana: O tamanho do pé não importa!
Kristoff: Já almoçou com ele? E se não gostar do jeito que ele come? E se você odiar o jeito que ele tira
meleca?
Ana: Me desculpe Senhor, ele é um príncipe!
Kristoff: Homens fazem isso.
Ana: Argh, olha não importa. É amor verdadeiro.
Kristoff: Mas não tá parecendo.
Ana: Por acaso você é especialista em amor?
Kristoff: Não, mas eu tenho amigos que são.
Ana: Não acredito.
Kristoff: Para de falar.
Ana: Não, não, não. Eu quero conhecer esses..
Kristoff: Shiu! Lobos. Venha! (Entra por uma cochia. E saem por outra).
Ana: Ufah! Eu vou te pagar por tudo que deixamos pra trás. Agora imagino que você não queira mais me
ajudar. (Se afasta e fica andando de um lado pro outro).
Sven tenta falar com Kristoff.
Kristoff: É claro que eu não quero ajudar ela. Na verdade, nunca mais vou ajudar ninguém depois de tudo
que aconteceu. “Ela vai morrer sozinha”. Posso viver com isso. “Mas não vai ganhar nada novo se ela
morrer”. Às vezes não gosto nada de você. Pode parar aí, estamos indo.
Ana: Estão? Quer dizer, claro, eu deixo vocês virem comigo.
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Ana: Ana.
Olaf: E quem é aquele burrinho estranho ali?
Ana: É o Sven.
Olaf: Aham e a rena quem é?
Ana: Sven?
Olaf: Os dois? Ok, facilita as coisas para mim.
Ana: Olaf, foi a Elsa que fez você.
Olaf: Aham, por quê?
Ana: Sabe onde ela está?
Olaf: Aham, por quê?
Ana: Acha que pode nos mostrar o caminho?
Olaf: Aham.... Por quê?
Kristoff: Como isso funciona? (Mexendo no braço do Olaf).
Olaf: Para com isso. Não vê que o concentrado aqui? Aham, por quê?
Kristoff: Hum. O porquê eu te digo, porque a Elsa tem que nos devolver o verão.
Olaf: Ah o verão. Não sei porquê, mas eu sempre gostei tanto da ideia do verão. Com sol e coisas
quentinhas.
Kristoff: Sério? Suponho que não tenha muita experiência com calor.
Olaf: Nenhuma, mas às vezes eu gosto de fechar meus olhos e imaginar como vai ser quando o verão
chegar.
Música do Olaf
Abelhas zumbindo, crianças brincando e se divertindo
E eu fazendo o que a neve faz no verão
Vou me refrescar, na areia escaldante me deitar
Um bronzeado lindo pegar no verão
Cena 8
Hans: Cobertor? Alguém precisa de cobertor? O castelo está aberto, tem sopa e vinho quente no grande
salão.
Duque: Devemos ficar aqui congelando enquanto você distribui cobertores por Arendelle?
Hans: A princesa Ana deu suas ordens! Ela me colocou no comando e eu não hesitarei em proteger
Arendelle de traição.
Duque: Traição?
Guarda: Príncipe Hans. O cavalo da Princesa Ana retornou sozinho.
Hans: A princesa está em apuros, eu preciso de voluntários para irem comigo procurá-la.
Duque: Eu dou esses meus dois homens, meu senhor. Preparem-se para tudo e se vocês encontrarem a
rainha devem pôr um fim a esse tenebroso inverno. Entenderam?
Cena 9
Kristoff: Ei, como exatamente você está planejando acabar com esse inverno?
Ana: Ah, eu vou falar com a minha irmã.
Kristoff: Esse é o seu plano?
Ana: Isso.
Kristoff: E não tá com medo dela?
Olaf: É, aposto que ela é a pessoa mais legal, calorosa e gentil que existe no mundo. (Ironia).
ANA: Como que a gente vai subir?
Olaf: Eu não sei se isso vai resolver o problema, mas eu achei uma escada que leva exatamente para onde
vocês querem ir.
Ana: Uh, legal. Ainda bem, vamos.
Olaf: Bate, é só bater. Porque que ela não bate? Será que ela sabe bater? (Fala na cochia, barulho de
porta).
Ana: Ela abriu para mim. Pela primeira vez. Ah, acho melhor você esperar aqui.
Kristoff: O quê?
Ana: Na última vez que eu apresentei um cara pra ela, ela congelou tudo.
Kristoff: Mas, que isso? É um Palácio feito de gelo. É tudo pra mim.
Olaf: Tchau Sven.
Ana: Você também, Olaf.
Olaf: Eu?
Ana: Nos dê só um minuto.
Olaf: Tá bem, um, dois três, quatro.
Cena 10
Kristoff: Tá com frio?
Ana: Um pouco. (Ele pensa em aquecer ela, mas desiste).
Kristoff: Sobre meus amigos, eles são bem mais que isso. Era só eu e o Sven. Até que eles acabaram
cuidando de nós. Não quero que se assuste. Eles podem ser um pouco inconvenientes e barulhentos. Bem
barulhentos. Também são teimosos, às vezes um pouco autoritários e pesados. Muito, muito pesados.
Você vai ver, eles são muito legais, eles são...
Ana: Kristoff, eles devem ser ótimos.
Kristoff: Tudo bem, conheça a minha família.
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Olaf: Oi, gente. São pedras!
Kristoff: Ah, como é bom ver vocês de novo.
Olaf: Esse cara é louco.
Kristoff: Você tá bonita como sempre, nem reconheci. Emagreceu.
Olaf: Eu distraio ele e você corre. Oi família linda do Sven, que legal conhecê-los. Eu soube que vocês são
especialistas em amor. "Porque você não correu?
Ana: Ah. Ok, então já vou.
Kristoff: Não, não, Ana espera.
Ana: o quê?
Trolls: Kristoff!
Trolls: Kristoff voltou!
Trolls M: Ah, como está lindo. Tira as suas roupas, eu vou lavar.
Kristoff: Não, não. Eu vou ficar com minhas roupas. Olha, é muito bom ver todos vocês, mas cadê o vovô
Pabi?
Trolls: Ele tá dormindo.
Ana: Trolls? Eles são trolls!
Trolls: Ele trouxe uma garota.
Trolls: Uma garota! Ela é tipo um pequeno cupcake.
Ana: O que tá acontecendo?
Kristoff: Eu aprendi a não questionar.
Trolls: Deixa eu ver, olhos brilhantes, nariz perfeito e dentes sujos. Sim, ela vai servir muito bem para o
nosso Kristoff.
Ana: Pera aí. Pera aí. Não, não.
Kristoff: Vocês entenderam tudo errado.
Ana: Não foi por isso que.... é, não somos, eu não sou.
Trolls: Qual o problema filha? Porque você tá evitando um homão desses?
MÚSICA Reparos.
É o jeito tosco de ele andar?
Seu jeito bronco de falar?
Ou o formato meio estranho dos seus pés?
E apesar do banho frequente
Tem um cheiro insistente
Mas você pode estar certa que é um cara nota dez!
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Ou por que amigos não quer ter
Ou é por que ele faz pipi lá no quintal?
Você está desconfiada
Da lourice delicada?
Ou do jeito de encobrir que ele é o tal?
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Do (do) do (do) do do
Do a-mor
Do amor
Do amor
Do a-mor
Do amor
Do
[Troll]
Você, Anna, aceita Kristoff como seu trollítimo esposo?
[Anna]
Peraí, o quê?
[Troll]
Estou casando vocês
Amor
Cena 11
Hans: Estamos aqui para achar a princesa Ana. Estejam em alerta, mas a rainha Elsa não pode ser ferida.
Entenderam?
Todos: Sim, senhor
Guarda: A rainha está aqui.
Elsa: Não, por favor. Fiquem longe!
Guarda: Atire! (Ela usa o poder, mas o Hans aparece).
Hans: Rainha, Elsa. Não seja o monstro que eles temem! (Ela se joga no chão e a luz apaga. Quando acende
Elsa está com algema. Ela acorda e Hans aparece).
Elsa: Porque você me trouxe de volta? Eu sou um perigo para Arendelle! Chame a Ana.
Hans: A Ana ainda não retornou.
Elsa: Tem que dizer a eles que me deixem ficar só!
Hans: Eu farei o que puder. (Sai). Elsa consegue sair e corre).
Hans: Eu vou voltar para buscar a princesa Ana. (Entra com os demais o seguindo).
Duque: Não pode se arriscar saindo outra vez.
Hans: Se acontecer alguma coisa com ela...
Duque: Se alguma coisa acontecer com a princesa, você é tudo que Arendelle tem.
Governanta: A princesa Ana!
Kristoff: Você vai ficar bem?
Ana: Vou sim, não se preocupe.
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Kristoff: Aqui está ela, a leve ao príncipe Hans imediatamente e tome conta dela.
Governanta: Príncipe Hans.
Hans: Ana! Está fria. O que houve?
Ana: Você tem que me beijar.
Hans: O quê? Beijar agora?
Governanta: Deixaremos vocês a sós.
Hans: O que aconteceu?
Ana: Elsa congelou meu coração e só um ato de amor verdadeiro pode me salvar.
Hans: Um beijo de amor verdadeiro. (Se aproxima). Ana, se eu amasse mesmo você, eu lhe daria um beijo.
Ana: O quê? Você disse que me amava.
Hans: Como 13º na linha de sucessão do meu Reino, eu não teria chance de chegar ao trono. Como
herdeira, Elsa era a preferida, mas ninguém consegue se aproximar dela. Já você.
Ana: Hans!
Hans: Estava tão desesperada por amor que resolveu se casar comigo de uma hora para outra. Depois do
nosso casamento, eu teria que arrumar um pequeno acidente para Elsa. Mas ela mesma se condenou e
você foi burra o bastante pra ir atrás dela. Só o que me resta agora é matar Elsa e trazer o verão de volta.
Ana: Você não pode enfrentar a Elsa.
Hans: Não. “Você" não pode enfrentar Elsa. Eu por outro lado, sou o herói que vai salvar Arendelle da
destruição.
Ana: Não vai ficar impune.
Hans: É claro que eu vou ficar. (Sai).
Em baixo:
Sven empurra Kristoff.
Kristoff: O que foi isso? Hey, cuidado! O que há com você? Eu não entendo quando você fala dessa
maneira. Ai! Para! Me solta. Não. Não vamos voltar. Ela tá com um amor verdadeiro. Mas o que foi isso?
Essa fumaça. Ana! Vamos, Sven!
Voltando ao palco:
Olaf: Ana!
Ana: Olaf.
Olaf: Então, cadê o Hans? E o beijo de vocês?
Ana: Eu estava errada sobre ele, não era amor verdadeiro.
Olaf: Mas a gente correu até aqui! Temos que pensar em um outro ato de amor verdadeiro pra te salvar,
por acaso você tem alguma ideia?
Ana: Eu nem sei o que é amor.
Olaf: Tá tudo bem, eu sei o que é o amor. É colocar as necessidades de alguém acima das suas, tipo
Kristoff, que acabou trazendo você aqui para o Hans e acabou te perdendo pra sempre.
Ana: O Kristoff me ama?
Olaf: Poxa, você não sabe nada mesmo sobre o amor. Espera, eu tô vendo alguma coisa. Kristoff e Sven
estão voltando pra cá! Caramba, ele tá vindo muito rápido. Acho que eu tava errado, Kristoff não te ama o
bastante pra te deixar para trás.
Ana: Olaf, me ajuda. Preciso ir até o Kristoff!
Olaf: Por quê? Eu sei, eu sei. Porque esse é um ato de amor verdadeiro. Ele vem ali cavalgando como O
Valente das renas! Vamos!
Cena 12
Duque: Está muito frio, se não fizemos alguma coisa iremos congelar até a morte. Príncipe Hans.
Hans: A princesa, Ana. Está morta. Ela foi morta pela rainha, Elsa.
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Duque: A própria irmã.
Hans: Pelo menos pudemos dizer os votos antes que ela morresse em meus braços.
Duque: Agora não existe mais dúvida, a rainha é um monstro e corremos sério perigo. Príncipe Hans,
Arendelle precisa de você.
Hans: E com pesar, eu acuso a rainha Elsa de Arendelle, de traição e a sentenciou a morte!
Guardas: Príncipe Hans. A rainha fugiu! (Saem).
Ana: Kristoff. (Olha pro lado). Elsa? (Hans levanta a espada) Não! (Ana impede e vira gelo, Hans cai com a
espada)
Elsa: Ana! Ana, não. Não! Por favor, não. (A abraça).
Olaf: Ana. (Kristoff e Sven chegam, o choro da Elsa descongela Ana).
Elsa: Ana? Você fez todo esse sacrifício por mim?
Ana: Eu te amo.
Olaf: Ah! Um ato de amor verdadeiro aquecerá o coração congelado.
Elsa: O amor aquecerá. Mas é claro. O amor. (Verão volta).
Ana: vem logo. Pode tirar a venda. (Devolvendo a corda, cenouras e violão). Eu fiz uma promessa. Que te
devolveria tudo. Você gostou?
Kristoff: O quê? Eu adorei! Eu podia te dar um beijo. Eh, eu poderia, quer dizer, gostaria. Não sei, você e
eu, quer dizer. Eu queria, pera ai. O quê?
Ana: (Beija bochecha). Pode dar.
Fim! 20