Você está na página 1de 20

Frozen

aventura
Uma

Congelante

Adaptado por Acsa Melo


Personagens:
 Ana
 Elsa
 Rei
 Vovô Pabi
 Kristoff
 Troll M
 Governanta
 Hans
 Duque
 Vendedor
 Olaf
 Guardas

2
Cena 1

Música – Gélido coração.


Chuva da montanha e frio intenso combinados
Trazem essa força gélida de um coração a ser minerado
Golpeie o coração por amor
Congelado por temor
Belo e ameaçador
Quebre o gelo então
Do gélido coração
Argh! Rô! Atenção, sem parar
Argh! Rô! Atenção, sem parar
Belo, perigoso, poderoso, polar
Mágia difícil de controlar
Mais forte que um, mais forte que dez
Mais forte do que cem quartéis
Argh!
Chuva da montanha e frio intenso combinados
Trazem essa força gélida de um coração a ser minerado
Golpeie o coração por amor
Congelado por temor
É belo e ameaçador
Tenha cuidado então
Com o gélido coração

Ana: Elsa! Psiu. Elsa! Acorda, acorda, acorda!


Elsa: Ana, volta a dormir.
Ana: Ah, mas não dá. O céu acordou e eu também. A gente tem que brincar!
Elsa: Você tem que brincar sozinha. (A empurra).
Ana: Você quer brincar na neve? Vem, vem, vem, vem!
Elsa: Shiu.
Ana: Faça magia, faça magia!
Elsa: Pronta?
Ana: Isso é muito legal!
Elsa: Olha isso. “Oi, eu sou o Olaf, eu gosto de abraços quentinhos. ”
Ana: Te adora, Olaf! (Abraço)
Elsa: Lá, vai!
Ana: Me pega!
Elsa: Peguei.
Ana: De novo!
Elsa: Espera! Ana! (Ana cai e Elsa vai até ela). Ana? Mamãe, papai. Não! Tudo bem, Ana. Eu tô aqui com
você.

3
Rei: Elsa, o que você fez? Isso está saindo do controle.
Elsa: Foi um acidente. Desculpa, Ana.
Rei: Eu sei para onde iremos.

Rei: Por favor, me ajudem. É, a minha filha.


Vovô Pabi: É o rei.
Kristoff: Trolls?
Troll M: Shiu, eu quero ouvir. Lindos, vou cuidar dos dois.
Vovô Pabi: Majestade, nasceu com os poderes ou foi maldição?
Rei: Nasceu e está mais forte.
Vovô Pabi: Vem aqui, sorte de não ter sido o coração. O coração não pode ser mudado com facilidade. Mas
a cabeça é fácil de convencer. Eu recomendo que removamos toda a magia, até as lembranças da magia,
por segurança. Mas não se preocupem, deixarei a diversão. Ela vai ficar bem.
Elsa: Mas ela não vai lembrar que tenho poderes?
Rei: É melhor assim.
Vovô Pabi: Escuta, Elsa. Seu poder aumentará muito. Existe beleza nele, mas também grande perigo. Você
deve aprender controla-lo. O medo será seu inimigo.
Rei: Não, devemos protege-la. Pode aprender a controlar, tenho certeza. Até lá, trancaremos os portões,
reduziremos os empregados, limitaremos o contato dela com as pessoas, e manteremos os poderes
escondidos de todos! Incluindo a Ana.

Cena 2

Música – Você quer brinca neve?


Você quer brincar na neve?
Um boneco quer fazer?
Você podia me ouvir e a porta abrir
Eu quero só te ver
Nós éramos amigas de coração
Mas isso acabou também
Você quer brincar na neve?
Não tem que ser com um boneco

Vai embora, Anna


Tudo bem

Você quer brincar na neve?


De alguma coisa que eu não sei?
Faz tempo que eu não vejo mais ninguém
Até com os quadros nas paredes já falei
"Firme aí, Joana?"
É meio solitário, tão vazio assim
Só vendo o relógio andar

Rei: As luvas irão ajudar. Viu? Encobrir.

4
Elsa: Não sentir.
Ambos: Não deixar saber.

Elsa: Estou com medo, está ficando mais forte.


Rei: Ficar nervosa só vai piorar tudo. Acalme-se.
Elsa: Não! Não toque em mim. Por favor, não quero machucá-lo.

Ana: Nos vemos em duas semanas.


Elsa: Precisam ir mesmo?
Rei: Você vai ficar bem, Elsa.

(Tempestade e funeral e fim da música)


Elsa?
Por favor, me escuta
Todos perguntam sem parar
E me encorajam para te dizer
Mas espero por você
Me deixa entrar
Só temos uma a outra, o que vamos fazer?
Temos que decidir
Você quer brincar na neve?

Cena 3
Governanta: Princesa, Ana?
Ana: Oi. (Acordando)
Governanta: Princesa, Ana?
Ana: Oi.
Governanta: Desculpe acordá-la, alteza.
Ana: Não, não me acordou. Eu tô acordada há horas. (Quase dormindo e se assusta). Quem tá ai?
Governanta: Ainda sou eu, alteza. Os portões abrirão em breve, deve se preparar.
Ana: É claro. Me prepara pra quê?
Governanta: Para a coroação da sua irmã, alteza.
Ana: Para a coroação da minha irmã? Ah, a coroação é hoje! É o dia da coroação!

Música – Por uma vez na eternidade.


Anna:
Aquela janela destrancou
E tudo por aqui já se animou
E temos pratos pra oito mil porções
Vazio é sempre esse lugar
Pra que salão se não dançar?
Finalmente vão abrir os portões

Vai ter gente de verdade


Eu vou até estranhar
Mas como eu estou pronta pra mudar

5
Por uma vez na eternidade
Essas luzes vão brilhar
Por uma vez na eternidade
A noite inteira vou dançar

Não sei se é emoção ou são gases


Mas assim é bem melhor
Por uma vez na eternidade
Eu não vou estar só

Vou ter uma noite de gala e tal


Em um vestido especial
Com graça e muita sofisticação. Uh!
Então de repente eu vejo alguém
Esbelto e bonito ali também
Me encher de chocolate é tentação
Depois os risos e conversas
Bem do jeito que eu sonhei
Nada como a vida que levei

Por uma vez na eternidade


Há magia e diversão
Por uma vez na eternidade
Vou estender a minha mão
E eu sei que é muita loucura
Por um romance suspirar
Mas por uma vez na eternidade
Ao menos vou tentar

Elsa:
Não podem vir, não podem ver
Sempre a boa menina deve ser
Encobrir, não sentir, encenação
Um gesto em falso e todos saberão
Se é só hoje, seja então

Anna:
Só hoje, seja então
Elsa:
A espera é uma aflição
Anna:
A espera é uma aflição
Elsa:
Diga ao guardas para abrir.... o portão!
Anna:
O portão
Por uma vez na eternidade
Elsa:
Não podem vir, não podem ver
6
Anna:
Os meus sonhos ganham cor
Elsa:
Sempre a boa menina deve ser

Anna:
Vou ter a chance de encontrar
Elsa:
Encobrir
Anna:
O verdadeiro amor
Elsa:
Encobrir, não sentir, não deixar saber
Anna:
Eu sei que amanhã termina
Por isso hoje deve ser
Por uma vez na eternidade
Uma vez na eternidade
Nada vai me deter! Ui!

Ana: Mal posso esperar para conhecer todo mundo. Ah, e se eu conhecer, o escolhido!?
Ana: Ei! (Ao cair).
Hans: Eu sinto muito, você se machucou?
Ana: Oi. Ah, sim. Não, não, eu tô bem.
Hans: Está mesmo?
Ana: Estou. Na verdade, eu tô ótima!
Hans: Eu fico feliz. Ah, príncipe, Hans. Das ilhas do Sul.
Ana: Princesa Ana de Arendelle.
Hans: Princesa? Mileide. Eu gostaria de me desculpar por ter derrubado a princesa de Arendelle.
Ana: Não, não. Tudo bem. Não sou esse tipo de princesa, quer dizer, se fosse com a minha irmã Elsa, ela
daria um chilique. Sabe como é. Mas pra sua sorte, sou só eu.
Hans: Só você?
Ana: Os sinos, a coroação. Eu, ah, é melhor eu ir, eu já vou, eu já tô indo. Ah, tchau.

Cena 4
Padre: Majestade, as luvas. (Elsa tira). Saldem todos a Rainha Elsa de Arendelle. (Todos repetem).
Governanta: A rainha Elsa de Arendelle. A princesa Ana de Arendelle.
Ana: Ai? Tem certeza? É que eu acho que não devia ficar... Tá. (Dança no salão).
Elsa: Oi.
Ana: Oi, pra mim? Oh, é... Oi.
Elsa: Você está uma graça.
Ana: Obrigada. Você está cheia de graça. Quer dizer, não tá cheia, tá graciosa.
Elsa: Obrigada. Então, é assim que é uma festa.
Ana: Mais divertido do que eu pensei.
Elsa: Que cheiro maravilhoso é esse?
Ambas: Chocolate! (sorriem)
Governanta: Vossa majestade, o duque de wizeldown.

7
Duque: De wezerdah, duque de Wezerdah. Majestade, como seu parceiro comercial mais próximo, parece
justo que eu lhe conceda a sua primeira dança como rainha. (Dança).
Elsa: Obrigada, só que eu não danço. Mas minha irmã dança.
Duque: Bom, sorte a sua. (Lhe estende a mão).
Ana: Eu acho que não.
Elsa: Desculpa.

Duque: (Música para). Me avise quando estiver pronta para uma outra dança, alteza.
Elsa: Poxa, ele estava animado. Você está bem?
Ana: Eu, nunca estive melhor. Isso é tão legal! Eu queria que fosse assim todo dia.
Elsa: Seria bom, mas não dá.
Ana: Ué, por que não? Se nós.
Elsa: Eu disse que não dá.
Ana: Com licença.

Hans: Dessa vez não caiu. (Ana tropeça).


Ana: Hans?
Hans: O que é isso ai? (Toca em seu cabelo).
Ana: Eu nasci com isso, embora eu tenha sonhando que fui beijada por um Troll.
Hans: Eu gostei. (Começa a andar e todos saem).

Ana: Perai. Você tem quantos irmãos?


Hans: 12 mais velhos, 3 deles fingiram que eu era invisível, literalmente por 2 anos.
Ana: Isso é horrível!
Hans: É o que fazem os irmãos.
Ana: E irmãs. Elsa e eu éramos muito próximas quando crianças, mas ai um dia ela me abandonou e eu
nunca soube o porquê.
Hans: Eu nunca abandonaria você.
Ana: Eu posso dizer uma coisa louca.
Hans: Eu adoro loucura.

Música – Vejo uma porta abrir.


Muitas portas se fecharam pra mim sem razão
De repente eu encontrei você

(Eu tava pensando a mesma coisa porque)


Eu passei a vida procurando emoção
Talvez esteja nas conversas ao se lambuzar de glacê

Com você (com você tenho emoção) vejo a razão

Não há nada igual a esse amor sentir


Vejo uma porta abrir
Vejo uma porta abrir
Vejo uma porta abrir
Com você, (você) você!

Vejo uma porta abrir

8
É meio doido (o que?)
Você finaliza meus (sanduíches)
Era o que eu ia dizer!

Não conheci ninguém com meu


Jeito de pensar
Juntos, outra vez!
Parece sincronizado
Mas pode ser explicado

Você e eu
Nós somos um par

Diga adeus para a dor que passou


O amor não vai deixar ela vir
Vejo uma porta abrir
Vejo uma porta abrir

E tudo vai se expandir


Com você, (você) você (você)!
Vejo uma porta abrir
Posso dizer uma coisa louca?
Quer casar comigo?
Posso dizer uma coisa mais louca ainda? Sim!

Cena 5
Ana: Estamos passando.
Hans: Com licença.
Ana: Desculpe, podemos passar por aqui? Obrigada. Lá está ela. Elsa! Quer dizer, majestade. Permita-me
apresentar o Príncipe Hans das ilhas do Sul.
Ambos: Gostaríamos da.
Ana: Da sua benção ao nosso casamento.
Elsa: Casamento? Perdão eu não entendi.
Ana: Bom, ainda não pensamos em todos os detalhes, precisamos de alguns dias pra planejar a cerimonia.
É claro que teremos sopa, assado e sorvete. Peraí, moraríamos aqui?
Elsa: Aqui?
Ana: Podemos convidar seus 12 irmãos pra ficarem conosco.
Elsa: Aqui? Não. Não. Não. Não. Não. Já chega, acabou. O irmão de ninguém vai ficar aqui. Ninguém vai se
casar.
Ana: Peraí, o quê?
Elsa: Preciso falar com você, mas á sós.
Ana: Não, o que tiver que dizer pode dizer pra nós dois.
Elsa: Certo. Não pode se casar com quem acabou de conhecer.
9
Ana: Posso sim. Se for amor verdadeiro.
Elsa: Ana, o que sabe sobre amor verdadeiro?
Ana: Bem mais do que você. Tudo o que sabe é como abandonar as pessoas.
Elsa: Você pediu minha benção e minha resposta é não. Agora me deem licença. A festa acabou, fechem os
portões.
Ana: O quê? Elsa, não. Não, peraí.
Elsa: Devolva minha luva.
Ana: Elsa, por favor. Eu não consigo viver mais desse jeito. O que foi que eu fiz pra você?
Elsa: Já chega, Ana.
Ana: Não, por quê? Por que você me abandonou? Por que se isolou do resto do mundo? Do que você tem
tanto medo?
Elsa: Eu disse, já chega! (Magia e todos surpresos)
Duque: Feitiçaria. Eu sabia que havia alguma coisa errada aqui.
Ana: Elsa. (Sai). Espera, por favor!

Hans: Você está bem? Sabia disso?


Ana: Não.
Duque: A rainha amaldiçoou essa terra, ela deve ser detida, você tem que ir atrás dela.
Ana: Peraí, não.
Duque: Essa feitiçaria está em você? Você também é um monstro!
Ana: Minha irmã não é um monstro. Foi um acidente. Ela estava assustada. Ela não quis fazer isso, ela não
quis fazer nada disso. Foi tudo culpa minha, eu a pressionei então sou eu quem preciso ir atrás dela!
Hans: Ana, não! É muito perigoso.
Ana: Elsa não é perigosa, eu vou trazê-la de volta e vou resolver isso. E preciso de você aqui, cuidando de
Arendelle. Deixarei o príncipe Hans no comando.
Hans: Tem certeza que pode confiar nela? Não quero que você se machuque.
Ana: Ela é minha irmã. Nunca me machucaria.

Música: Livre estou.


A liberdade veio enfim
Pra mim

Livre estou, livre estou


Com o céu e o vento andar
Livre estou, livre estou
Não vão me ver chorar
Aqui estou eu e vou ficar
Tempestade vem

O meu poder envolve o ar e vai ao chão


Da minha alma fluem fractais de gelo em profusão
Um pensamento se transforma em cristais
Não vou me arrepender do que ficou pra trás

Livre estou, livre estou


Como o Sol vou me levantar
Livre estou, livre estou
É tempo de mudar
Aqui estou eu
10
Vendo a luz brilhar
Tempestade vem
O frio não vai mesmo me incomodar

Cena 6
Ana: Elsa. Elsa, sou eu, sua irmã. Que não queria que você congelasse o verão. Sinto muito, é tudo minha
culpa. É claro que nada disso teria acontecido se ela tivesse me contado esse segredo. Ela é uma danada.
“Armazém do Carvalho Errante.”
Vendedor: Liquidação de verão, desconto nas roupas e no bronzeador que eu mesmo inventei.
Ana: Por acaso aqui tem botas de inverno e vestidos?
Vendedor: Na nossa sessão de inverno bem ali. (Olha pra dentro da cochia).
Ana: Eu tava pensando, será que outra jovem passou por aqui?
Vendedor: A única pessoa louca a sair nesse frio foi você. (Kristoff entra) Ah e o outro louco ali.
Kristoff: Cenoura e isso aqui. (Corda).
Vendedor: Deu 40.
Kristoff: 40 não. 10!
Vendedor: Assim não vai ter, não. Isso é do nosso estoque de inverno, onde a oferta e a procura têm um
grande problema.
Kristoff: Você quer discutir sobre oferta e procura? Eu vivo a vida vendendo gelo!
Ana: Oh, é um péssimo negócio para se ter agora. Quer dizer... (ele a encara) Isso é muita falta de sorte.
(Fala baixo)
Vendedor: Ainda continua 40.
Kristoff: Mas eu só tenho 10, por favor?
Vendedor: Tudo bem. Mas por 10 Você só leva isso.
Ana: Você estava na montanha do Norte? (Ele concorda). O que estava acontecendo lá parecia magia?
Kristoff: Isso. Agora se afasta enquanto eu lido com esse espertalhão.
Vendedor: Você me chamou de que?
Kristoff: Calma, pera aí!
Vendedor: Tchauzinho! (O empurra e vai pra cochia com a Ana).

Kristoff: Não Sven, eu não comprei suas cenouras.


Música: Rena é melhor do que gente...
Ana: Lindo dueto.
Kristoff: Você? O que você quer?
Ana: Quero que me leve até a montanha do Norte.
Kristoff: Não levo pessoas à lugares.
Ana: Acho que assim vai entender melhor. (Joga um saco com corda). Me leve até a montanha do Norte!
Por favor. Olha, eu sei como acabar com esse inverno.
Kristoff: (Vê o que tem na sacola). Sairemos cedo e você esqueceu as cenouras do sven. (Ana joga outra
sacola com cenouras).
Ana: Opa, desculpa. Desculpa. Sinto muito, eu não... Humhum! Sairemos, agora! Agora mesmo. (Ao sair ela
respira).

Cena 7
11
Kristoff: Então, me fala o que fez a rainha virar a louca do Gelo.
Ana: Ah, pois é. Foi tudo culpa minha. Eu conheci um rapaz, mas aí ela deu um ataque porque eu resolvi
ficar noiva no mesmo dia que eu o conheci, e ela disse que não ia abençoar o casamento.
Kristoff: Pera aí. Você conheceu alguém e ficou noiva no mesmo dia?
Ana: É, enfim. Eu fiquei com raiva e ela ficou com raiva, e aí ela tentou ir embora e eu peguei a luva dela.
Kristoff: Parou. Você está me dizendo que conheceu alguém e ficou noiva no mesmo dia!?
Ana: Isso, presta atenção! O que acontece é que ela usava as luvas todo tempo, eu achava que ela tinha
nojo de sujeira.
Kristoff: Os seus pais não alertaram você sobre estranhos?
Ana: Eles alertaram sim. (Fala se afastando dele). Mas o Hans não é um estranho.
Kristoff: Ah é? Qual o sobrenome dele?
Ana: Ele é das ilhas do Sul.
Kristoff: E a comida preferida?
Ana: Sanduíche!
Kristoff: Melhor amigo?
Ana: Provavelmente John.
Kristoff: Cor dos olhos?
Ana: Lindos.
Kristoff: Tamanho do pé?
Ana: O tamanho do pé não importa!
Kristoff: Já almoçou com ele? E se não gostar do jeito que ele come? E se você odiar o jeito que ele tira
meleca?
Ana: Me desculpe Senhor, ele é um príncipe!
Kristoff: Homens fazem isso.
Ana: Argh, olha não importa. É amor verdadeiro.
Kristoff: Mas não tá parecendo.
Ana: Por acaso você é especialista em amor?
Kristoff: Não, mas eu tenho amigos que são.
Ana: Não acredito.
Kristoff: Para de falar.
Ana: Não, não, não. Eu quero conhecer esses..
Kristoff: Shiu! Lobos. Venha! (Entra por uma cochia. E saem por outra).

Ana: Ufah! Eu vou te pagar por tudo que deixamos pra trás. Agora imagino que você não queira mais me
ajudar. (Se afasta e fica andando de um lado pro outro).
Sven tenta falar com Kristoff.
Kristoff: É claro que eu não quero ajudar ela. Na verdade, nunca mais vou ajudar ninguém depois de tudo
que aconteceu. “Ela vai morrer sozinha”. Posso viver com isso. “Mas não vai ganhar nada novo se ela
morrer”. Às vezes não gosto nada de você. Pode parar aí, estamos indo.
Ana: Estão? Quer dizer, claro, eu deixo vocês virem comigo.

Ana: Eu não sabia que o inverno poderia ser tão bonito.


Olaf: É, é muito bonito mesmo, não é? A neve tá tão branca. Ela poderia ter uma corzinha, tava pensando
talvez em carmim ou azul. Ah, que tal amarelo? Ah não, amarelo não. Amarelo e neve não rola. (risos)
Estou errado? (Se assustam). Hey, tá, a gente não começou muito bem. Vamos começar do começo. Oi
pessoal, eu sou o Olaf e gosto de abraços quentinhos.
Ana: Olaf? Isso mesmo! Olaf.
Olaf: E você é a?

12
Ana: Ana.
Olaf: E quem é aquele burrinho estranho ali?
Ana: É o Sven.
Olaf: Aham e a rena quem é?
Ana: Sven?
Olaf: Os dois? Ok, facilita as coisas para mim.
Ana: Olaf, foi a Elsa que fez você.
Olaf: Aham, por quê?
Ana: Sabe onde ela está?
Olaf: Aham, por quê?
Ana: Acha que pode nos mostrar o caminho?
Olaf: Aham.... Por quê?
Kristoff: Como isso funciona? (Mexendo no braço do Olaf).
Olaf: Para com isso. Não vê que o concentrado aqui? Aham, por quê?
Kristoff: Hum. O porquê eu te digo, porque a Elsa tem que nos devolver o verão.
Olaf: Ah o verão. Não sei porquê, mas eu sempre gostei tanto da ideia do verão. Com sol e coisas
quentinhas.
Kristoff: Sério? Suponho que não tenha muita experiência com calor.
Olaf: Nenhuma, mas às vezes eu gosto de fechar meus olhos e imaginar como vai ser quando o verão
chegar.

Música do Olaf
Abelhas zumbindo, crianças brincando e se divertindo
E eu fazendo o que a neve faz no verão
Vou me refrescar, na areia escaldante me deitar
Um bronzeado lindo pegar no verão

Vou ver a brisa do verão afastar o mau humor


E ver o que o gelo se torna quando está no calor
Eu mal posso esperar para ver o que vão pensar
Meus amigos vão me achar mais legal no verão

Bada badu badabadaba badu


O frio e o calor, os dois têm grau
Por eles juntos é natural
Ratatatá tatá tátataduu
O inverno é uma época meio insossa
Eu quero o verão pra virar
Um boneco de neve feliz!

Se a vida se complica eu me apego então


Ao meu sonho de ficar no sol, relaxando a pressão
Com o céu azulzão e todos lá estarão
Pra que eu faça demais
O que o gelo faz no verão
No verão
13
Olaf: Então vamo embora. A Elsa tá lá. Vamos trazer o verão de volta!
Kristoff: Preciso contar pra ele.
Ana: Não se atreva!

Cena 8
Hans: Cobertor? Alguém precisa de cobertor? O castelo está aberto, tem sopa e vinho quente no grande
salão.
Duque: Devemos ficar aqui congelando enquanto você distribui cobertores por Arendelle?
Hans: A princesa Ana deu suas ordens! Ela me colocou no comando e eu não hesitarei em proteger
Arendelle de traição.
Duque: Traição?
Guarda: Príncipe Hans. O cavalo da Princesa Ana retornou sozinho.
Hans: A princesa está em apuros, eu preciso de voluntários para irem comigo procurá-la.
Duque: Eu dou esses meus dois homens, meu senhor. Preparem-se para tudo e se vocês encontrarem a
rainha devem pôr um fim a esse tenebroso inverno. Entenderam?

Cena 9
Kristoff: Ei, como exatamente você está planejando acabar com esse inverno?
Ana: Ah, eu vou falar com a minha irmã.
Kristoff: Esse é o seu plano?
Ana: Isso.
Kristoff: E não tá com medo dela?
Olaf: É, aposto que ela é a pessoa mais legal, calorosa e gentil que existe no mundo. (Ironia).
ANA: Como que a gente vai subir?
Olaf: Eu não sei se isso vai resolver o problema, mas eu achei uma escada que leva exatamente para onde
vocês querem ir.
Ana: Uh, legal. Ainda bem, vamos.
Olaf: Bate, é só bater. Porque que ela não bate? Será que ela sabe bater? (Fala na cochia, barulho de
porta).
Ana: Ela abriu para mim. Pela primeira vez. Ah, acho melhor você esperar aqui.
Kristoff: O quê?
Ana: Na última vez que eu apresentei um cara pra ela, ela congelou tudo.
Kristoff: Mas, que isso? É um Palácio feito de gelo. É tudo pra mim.
Olaf: Tchau Sven.
Ana: Você também, Olaf.
Olaf: Eu?
Ana: Nos dê só um minuto.
Olaf: Tá bem, um, dois três, quatro.

Ana: Elsa? Sou eu, a Ana.


Elsa: Ana?
Ana: Elsa! Você tá diferente. Um diferente bom. Me desculpa pelo que aconteceu. Se eu soubesse...
Elsa: Não, não, não. Está tudo bem. Não precisa se desculpar, mas você deve ir embora, por favor. O seu
lugar é em Arendelle.
Ana: O seu também.
Elsa: Não, Ana. O meu lugar é aqui, sozinha. Onde eu posso ser quem sou e sem machucar ninguém.
14
Ana: Na verdade, falando nisso.
Olaf: 60!
Elsa: Espera, quem está aí?
Olaf: Oi, eu sou Olaf e gosto de abraços quentinhos.
Elsa: Olaf?
Olaf: É você me fez, se lembra disso?
Elsa: Você está vivo?
Olaf: É ué. Acho que o.
Ana: Ele é igual ao que construímos quando criança.
Elsa: É.
Ana: Elsa, éramos tão próximas. Nós podemos ser outra vez.
Elsa: Não, não vai dar. Adeus, Ana.
Ana: Elsa espera.
Elsa: Não, estou tentando proteger você.
Ana: Você não precisa me proteger. Eu não tenho medo, por favor não vá se trancar.

MÚSICA Por uma vez na eternidade (Reprise).

Kristoff: Ana, você tá bem?


Ana: estou, estou bem.
Elsa: Precisão ir embora.
Ana: Não, eu sei que nós podemos resolver isso juntas.
Elsa: Como? Que poder você tem para deter esse inverno? Deter á mim.
Kristoff: Ana, melhor a gente ir.
Ana: Não, não vou embora sem você.
Elsa: Sim, você vai. (Voz do monstro: Vão embora). (Saem correndo).

Ana: como está sua cabeça? (Toca nela).


Kristoff: Ai! Tá bem, eu o bem. Eu tenho um crânio duro.
Olaf: Eu não tenho crânio, nem ossos.
Kristoff: Então, e agora?
Ana: “E agora"? E agora? O que eu vou fazer? Ela me expulsou, eu não posso voltar pra Arendelle desse
jeito! E tem o seu negócio de Gelo e...
Kristoff: Ei. Não se preocupa com meu negócio de gelo. Olha, o seu cabelo. Está ficando branco. É porque
ela atingiu você. Ana, precisa de ajuda. Tá bem? Vamos.
Olaf: Pra onde nós vamos?
Kristoff: Ver meus amigos, os especialistas em amor e não se preocupe, eles vão saber resolver.
Ana: Como você sabe?
Kristoff: Porque já vi eles fazerem isso.

Cena 10
Kristoff: Tá com frio?
Ana: Um pouco. (Ele pensa em aquecer ela, mas desiste).
Kristoff: Sobre meus amigos, eles são bem mais que isso. Era só eu e o Sven. Até que eles acabaram
cuidando de nós. Não quero que se assuste. Eles podem ser um pouco inconvenientes e barulhentos. Bem
barulhentos. Também são teimosos, às vezes um pouco autoritários e pesados. Muito, muito pesados.
Você vai ver, eles são muito legais, eles são...
Ana: Kristoff, eles devem ser ótimos.
Kristoff: Tudo bem, conheça a minha família.
15
Olaf: Oi, gente. São pedras!
Kristoff: Ah, como é bom ver vocês de novo.
Olaf: Esse cara é louco.
Kristoff: Você tá bonita como sempre, nem reconheci. Emagreceu.
Olaf: Eu distraio ele e você corre. Oi família linda do Sven, que legal conhecê-los. Eu soube que vocês são
especialistas em amor. "Porque você não correu?
Ana: Ah. Ok, então já vou.
Kristoff: Não, não, Ana espera.
Ana: o quê?
Trolls: Kristoff!
Trolls: Kristoff voltou!
Trolls M: Ah, como está lindo. Tira as suas roupas, eu vou lavar.
Kristoff: Não, não. Eu vou ficar com minhas roupas. Olha, é muito bom ver todos vocês, mas cadê o vovô
Pabi?
Trolls: Ele tá dormindo.
Ana: Trolls? Eles são trolls!
Trolls: Ele trouxe uma garota.
Trolls: Uma garota! Ela é tipo um pequeno cupcake.
Ana: O que tá acontecendo?
Kristoff: Eu aprendi a não questionar.
Trolls: Deixa eu ver, olhos brilhantes, nariz perfeito e dentes sujos. Sim, ela vai servir muito bem para o
nosso Kristoff.
Ana: Pera aí. Pera aí. Não, não.
Kristoff: Vocês entenderam tudo errado.
Ana: Não foi por isso que.... é, não somos, eu não sou.
Trolls: Qual o problema filha? Porque você tá evitando um homão desses?

MÚSICA Reparos.
É o jeito tosco de ele andar?
Seu jeito bronco de falar?
Ou o formato meio estranho dos seus pés?
E apesar do banho frequente
Tem um cheiro insistente
Mas você pode estar certa que é um cara nota dez!

Ele precisa de uns reparos


Nos defeitos que tem
Como sua falta de antena
Sua queda por rena
É um pouco antissocial também
Ele precisa de uns reparos
Mas ouça por favor
Você pode consertá-lo com um pouquinho de amor!

Dá pra parar de falar sobre isso, só dessa vez?


Temos um problema sério de verdade aqui!

Eu sei querida, me diz


É o jeito dele de correr?

16
Ou por que amigos não quer ter
Ou é por que ele faz pipi lá no quintal?
Você está desconfiada
Da lourice delicada?
Ou do jeito de encobrir que ele é o tal?

Ele precisa de uns reparos


Meio bichado ele está
Seu isolamento é o sentimento
De alguém que quer um abraço já

Ele precisa de uns reparos


Mas da pra resolver
O jeito de dar um jeito nele é deixá-lo com você

Chega! Ela tá noiva de outra pessoa, ouviram?

Ela precisa de uns reparos


Tá só fazendo papel
Seu compromisso é meio movediço
E, por sinal, não tô vendo anel

Ela precisa de uns reparos


Tá fora do lugar
Tira o noivo então
Da competição
Para tudo consertar

Não quer dizer que vai mudá-lo?


Porque não vai acontecer
Mas conte com o poder do amor
Que pode surpreender

O medo faz escolhas onde o risco é menor


Mas ponha um pouco de amor
(Ponha um pouco de amor)
E vai ter o melhor!
O amor traz o melhor!

Todos necessitam de uns reparos


Essa é a questão
Pai! Irmã! Irmão!
A gente cresce, vai melhorando em união!

Todos necessitam de uns reparos


Mas seja como for
O único jeito de dar jeito no sujeito é com o jeito do

17
Do (do) do (do) do do
Do a-mor
Do amor
Do amor
Do a-mor
Do amor
Do
[Troll]
Você, Anna, aceita Kristoff como seu trollítimo esposo?
[Anna]
Peraí, o quê?
[Troll]
Estou casando vocês
Amor

Kristoff: Ana! Ela tá muito gelada.


Pabi: Há uma estranha magia aqui.
Kristoff: vovô Pabi.
Pabi: Venha, traga ela á mim. Ana, sua vida está em perigo, existe gelo em seu coração, colocado lá pela
sua irmã e se não for removido, você virará gelo sólido para sempre.
Ana: O quê?
Kristoff: Mas pode desfazer?
Pabi: Não posso. Se fosse na cabeça dela seria fácil, mas somente um ato de amor verdadeiro pode
aquecer o coração congelado.
Trolls: Talvez um beijo!
Kristoff: Ana, vamos ter que levar você até o Hans. Olaf, vamos.
Olaf: Estou indo! Vamos beijar o Hans! Mas quem é esse Hans?

Cena 11
Hans: Estamos aqui para achar a princesa Ana. Estejam em alerta, mas a rainha Elsa não pode ser ferida.
Entenderam?
Todos: Sim, senhor
Guarda: A rainha está aqui.
Elsa: Não, por favor. Fiquem longe!
Guarda: Atire! (Ela usa o poder, mas o Hans aparece).
Hans: Rainha, Elsa. Não seja o monstro que eles temem! (Ela se joga no chão e a luz apaga. Quando acende
Elsa está com algema. Ela acorda e Hans aparece).
Elsa: Porque você me trouxe de volta? Eu sou um perigo para Arendelle! Chame a Ana.
Hans: A Ana ainda não retornou.
Elsa: Tem que dizer a eles que me deixem ficar só!
Hans: Eu farei o que puder. (Sai). Elsa consegue sair e corre).

Hans: Eu vou voltar para buscar a princesa Ana. (Entra com os demais o seguindo).
Duque: Não pode se arriscar saindo outra vez.
Hans: Se acontecer alguma coisa com ela...
Duque: Se alguma coisa acontecer com a princesa, você é tudo que Arendelle tem.
Governanta: A princesa Ana!
Kristoff: Você vai ficar bem?
Ana: Vou sim, não se preocupe.
18
Kristoff: Aqui está ela, a leve ao príncipe Hans imediatamente e tome conta dela.
Governanta: Príncipe Hans.
Hans: Ana! Está fria. O que houve?
Ana: Você tem que me beijar.
Hans: O quê? Beijar agora?
Governanta: Deixaremos vocês a sós.
Hans: O que aconteceu?
Ana: Elsa congelou meu coração e só um ato de amor verdadeiro pode me salvar.
Hans: Um beijo de amor verdadeiro. (Se aproxima). Ana, se eu amasse mesmo você, eu lhe daria um beijo.
Ana: O quê? Você disse que me amava.
Hans: Como 13º na linha de sucessão do meu Reino, eu não teria chance de chegar ao trono. Como
herdeira, Elsa era a preferida, mas ninguém consegue se aproximar dela. Já você.
Ana: Hans!
Hans: Estava tão desesperada por amor que resolveu se casar comigo de uma hora para outra. Depois do
nosso casamento, eu teria que arrumar um pequeno acidente para Elsa. Mas ela mesma se condenou e
você foi burra o bastante pra ir atrás dela. Só o que me resta agora é matar Elsa e trazer o verão de volta.
Ana: Você não pode enfrentar a Elsa.
Hans: Não. “Você" não pode enfrentar Elsa. Eu por outro lado, sou o herói que vai salvar Arendelle da
destruição.
Ana: Não vai ficar impune.
Hans: É claro que eu vou ficar. (Sai).

Em baixo:
Sven empurra Kristoff.
Kristoff: O que foi isso? Hey, cuidado! O que há com você? Eu não entendo quando você fala dessa
maneira. Ai! Para! Me solta. Não. Não vamos voltar. Ela tá com um amor verdadeiro. Mas o que foi isso?
Essa fumaça. Ana! Vamos, Sven!

Voltando ao palco:
Olaf: Ana!
Ana: Olaf.
Olaf: Então, cadê o Hans? E o beijo de vocês?
Ana: Eu estava errada sobre ele, não era amor verdadeiro.
Olaf: Mas a gente correu até aqui! Temos que pensar em um outro ato de amor verdadeiro pra te salvar,
por acaso você tem alguma ideia?
Ana: Eu nem sei o que é amor.
Olaf: Tá tudo bem, eu sei o que é o amor. É colocar as necessidades de alguém acima das suas, tipo
Kristoff, que acabou trazendo você aqui para o Hans e acabou te perdendo pra sempre.
Ana: O Kristoff me ama?
Olaf: Poxa, você não sabe nada mesmo sobre o amor. Espera, eu tô vendo alguma coisa. Kristoff e Sven
estão voltando pra cá! Caramba, ele tá vindo muito rápido. Acho que eu tava errado, Kristoff não te ama o
bastante pra te deixar para trás.
Ana: Olaf, me ajuda. Preciso ir até o Kristoff!
Olaf: Por quê? Eu sei, eu sei. Porque esse é um ato de amor verdadeiro. Ele vem ali cavalgando como O
Valente das renas! Vamos!

Cena 12
Duque: Está muito frio, se não fizemos alguma coisa iremos congelar até a morte. Príncipe Hans.
Hans: A princesa, Ana. Está morta. Ela foi morta pela rainha, Elsa.
19
Duque: A própria irmã.
Hans: Pelo menos pudemos dizer os votos antes que ela morresse em meus braços.
Duque: Agora não existe mais dúvida, a rainha é um monstro e corremos sério perigo. Príncipe Hans,
Arendelle precisa de você.
Hans: E com pesar, eu acuso a rainha Elsa de Arendelle, de traição e a sentenciou a morte!
Guardas: Príncipe Hans. A rainha fugiu! (Saem).

Ana chamando Kristoff e Kristoff chamando Ana na cochia.


Elsa entra perdida com as vozes.

Hans: Elsa, você não vai escapar disso.


Elsa: Quero que tome conta da minha irmã.
Hans: A sua irmã, disse que você congelou o coração dela. Eu tentei salvá-la, mas já era tarde demais. A sua
irmã morreu por sua causa! (Elsa cai)

Ana: Kristoff. (Olha pro lado). Elsa? (Hans levanta a espada) Não! (Ana impede e vira gelo, Hans cai com a
espada)
Elsa: Ana! Ana, não. Não! Por favor, não. (A abraça).
Olaf: Ana. (Kristoff e Sven chegam, o choro da Elsa descongela Ana).
Elsa: Ana? Você fez todo esse sacrifício por mim?
Ana: Eu te amo.
Olaf: Ah! Um ato de amor verdadeiro aquecerá o coração congelado.
Elsa: O amor aquecerá. Mas é claro. O amor. (Verão volta).

Ana: Sabia que conseguiria.


Olaf: Ah que calor. Esse é o melhor dia da minha e possivelmente o último.
Elsa: Ah, Olaf! (Toca nele). Agora não irá mais derreter. (Hans se levanta e Kristoff pensa em ir até ele, mas
a Ana o impede.
Ana: hãn hãn hãn.
Kristoff: O quê?
Hans: Ana? Mas, ela congelou o seu coração.
Ana: O único coração congelado aqui é o seu! (O empurra e abraça Elsa. Apaga luz).

Ana: vem logo. Pode tirar a venda. (Devolvendo a corda, cenouras e violão). Eu fiz uma promessa. Que te
devolveria tudo. Você gostou?
Kristoff: O quê? Eu adorei! Eu podia te dar um beijo. Eh, eu poderia, quer dizer, gostaria. Não sei, você e
eu, quer dizer. Eu queria, pera ai. O quê?
Ana: (Beija bochecha). Pode dar.

Olaf: Verão. Iai Sven! (Todos entram)


Ana: Gostei de ver que abriu os portões.
Elsa: Nunca mais vamos fechá-los. Estão prontos?

Solta uma música do filme e termina!

Fim! 20

Você também pode gostar