Você está na página 1de 2

Os 09 melhores filmes de cangaço

09. O Cangaceiro (1953)


Direção: Lima Barreto
Mesmo incorreto no retrato simplista que faz do fenômeno do cangaço, transplantando os papéis do western
para o sertão (o cangaceiro toma o lugar do bandido mexicano) e macaqueando roteiro, técnica e estética do
cinema americano, é de importância histórica devido a sua repercussão internacional e por marcar,
simultaneamente, o início do nordestern e o fim da Vera Cruz. Também iniciou a longa lista de papéis de
cangaceiro de Milton Ribeiro, que se tornaria figura carimbada do gênero pelas próximas duas décadas.
08.Corisco & Dadá (1996)
Direção: Rosemberg Cariry
Esta pungente reconstituição cronológica da trajetória do segundo casal de cangaceiros mais famoso da história
chama atenção pela crueza e seriedade com que da Retomada, ajudou a alavancar as carreiras de Dira Paes e
Chico Díaz, ambos com performances de respeito nos papéis-título. A trilha original é do Quinteto Violado.
07.Os Últimos Cangaceiros (2011)

Direção: Wolney Oliveira


Um casal de ex-integrantes do bando de Lampião é descoberto após 70 anos vivendo sob pseudônimos. A partir
daí, Durvinha e Moreno fazem as pazes com a memória, recontando suas trajetórias antes, durante e depois do
cangaço, com riqueza de detalhes. O filme então segue a recepção do segredo septuagenário, analisando como
a visão sobre o fenômeno do cangaço mudou no Brasil. Conta com depoimentos de especialistas, ex- -
volantes e outros ex-cangaceiros, além de imagens de arquivo preciosas.
06.Lampião, o Rei do Cangaço (1963)
Direção: Carlos Coimbra
Carlos Coimbra foi, sem dúvida, o maior herdeiro d´O Cangaceiro. Com várias contribuições de peso ao
nordestern, ajudou a estabelecer o gênero e a manter vivo no cinema o interesse pelo bando de Lampião.
Neste, que considero seu melhor filme de cangaço, ele parte do imaginário popular para recriar os últimos dias
de Lampião e Maria Bonita (encarnados muito bem por Leonardo Villar e Vanja Orico). A trilha é do maestro
Gabriel Migliori e a fotografia, de Tony Rabatoni.
05.O cangaceiro Trapalhão (1983)
Direção: Daniel Filho
Nas três décadas em que fizeram sucesso, nada escapou à veia cômica dos Trapalhões. Valendo-se da fama da
minissérie Lampião e Maria Bonita, produzida pela Globo no ano anterior, a trupe convidou Nelson Xavier e
Tânia Alves para reprisar os papéis do casal de cangaceiro e adicionou a trama a clichê da troca de identidade.
Didi Mocó então se torna sósia do “rei do sertão”, que anda perseguido pelo Tenente Zé Bezerra (José Dumont,
mais ou menos reprisando seu Zé Rufino da minissérie).
04. O Último Dia de Lampião (1975)
Direção: Maurice Capovilla Docudrama que reconstitui a emboscada à gruta de Angicos que vitimou Lampião e
boa parte de seu bando. Conta com depoimentos fundamentais de testemunhas oculares da história. O
cuidado a detalhes na encenação é tanto que a pesquisa de roteiro contou com ajuda do cangaçólogo Antônio
Amaury Corrêa de Araújo, e os figurinos, das ex-cangaceiras Dadá e Sila.
03.O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969)
Direção: Glauber Rocha
Nesta continuação espiritual de Deus e o Diabo na Terra do Sol, o matador Antônio das Mortes (Mauricio do
Valle) vai à fictícia cidadezinha Jardim das Piranhas para acabar com Coirana (Lorival Pariz), novo líder
cangaceiro que surgiu por lá. No processo, questiona seus princípios e vira-se contra o latifundiário do local.
Mesmo tendo mais cara de western e filme de ação que seu antecessor, o Dragão não deixa de lado o fervor
mítico-popular característica dos filmes de Glauber.
02.Baile Perfumado (1997)
Direção: Lírio Ferreira e Paula Caldas
No calor da Retomada, Pernambuco já dava sinais de seu futuro glorioso com este marco. Aqui, o bando de
Lampião (Luiz Carlos Vasconcelos) é mostrado pelo olhar do mascate libanês
Benjamim Abrahão (Duda Mamberti), autor das únicas imagens em movimentos do grupo e testemunha ocular
de atributos pouco comentados do rei do cangaço.
01.Memória do Cangaço (1964)
Direção: Paulo Gil Soares
Hoje clássico do documentário nacional, este média-metragem da Caravana Farkas traça a história do
cangaceirismo, do início ao fim, com base em pesquisa cuidadosa. Além de especular sobre as origens do
fenômeno-apresentando até teses racistas da medicina da época, o filme tem depoimento valiosos, como o do
coronel José Rufino, celebrado assassino de cangaceiros, e do ex-cangaceiro Saracura.

O maior feito de lampião foi o assalto a fazenda da Baronesa de Água Branca, em Alagoas que resultou em
uma grande quantia de dinheiro para o grupo(bando).

Você também pode gostar