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Nos últimos tempos me tenho pegado pensando em safadezas mais puras, coisas que

enaltecem uma não-sanidade, ou uma tristeza sem fim que vem lá dos primórdios de meu
desenvolvimento cerebral. Não sei, mas pensar no quão sortudo é o indivíduo que se sente
em estado mais pleno ocupando a “pessoa social” equivalente ao gênero associado à sua
biologia tem me causado uma mistura caldeirônica de raiva, desprezo e angústia. O
Indivíduo foi recebido, foi agraciado por Deus e todas as mãos o acariciaram a partir do
momento em que seus gestos não decepcionaram, trejeitos não enojaram, e assim não
conheceu (o Indivíduo) a poda: não sabe-se nunca ser podado. Desse jeito arrumado o
Camarada cresce, reluzente, e canaliza todo o poder que lhe foi concebido, pois todos os
seres têm como designado um poder, e chega aos píncaros da glória, aos píncaros do ápice
do apogeu da satisfação geral tomado de clama e palma. São quilômetros a frente o local
que este Indivíduo está quando se vê que não há preocupação em se enquadrar em alg

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