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NÚMEROS

A seção começa com um recenseamento da população e dos levitas. Mostra também como eles deviam
se organizar ao redor da tenda da congregação, e em seguida há dois capítulos dedicados a algumas leis
sobre os rituais de pureza.
Depois, nos capítulos 7-8, são registradas as oferendas que cada tribo entregou aos levitas. Ao terminar
o relato é feito um resumo de tudo o que foi ofertado (7:10-88). Esse relato deixa claro que todas as tribos
reconheceram a tenda da congregação como o lugar onde Javé os lidera, se expressa e se comunica por
intermédio de Moisés.
No capítulo 10 termina a estadia no Sinai e o povo começa a se preparar para levantar acampamento.
O povo começou a reclamar do maná (Nm 11: 4-9) e pedir carne. A ira de Javé se inflamou fortemente.
Moisés falou com Javé dizendo estar sobrecarregado com o povo, então Javé disse para ele reunir 70
anciãos do povo e levar até a tenda da congregação, onde Deus tomaria uma parte do Espírito que
estava em Moisés e colocaria sobre eles, e assim eles levariam parte da carga de responsabilidade em
relação ao povo, para Moisés não carregar sozinho. Depois Javé mandou cair um bando de codornizes
perto do acampamento, amontoando cerca de 1 metro do chão, o povo todo juntou muitas codornizes
para si. Javé mandou uma praga sobre eles e vários morreram.
Míriam e Aarão falaram mal de Moisés pela sua mulher estrangeira. Javé mandou Moisés, Aarão e
Míriam irem para a tenda da congregação, chamou Aarão e Míriam dizendo: “porque vocês se atrevem
a falar mal de meu servo Moisés?” Deus castigou Míriam e ela ficou branca de lepra.
Javé pediu para Moisés mandar espias para a terra de Canaã para verem como era a terra e o povo que
nela habitava. Quando voltaram, Caleb e Josué disseram que poderiam conquistar, pois Javé estava
com Israel, mas os demais disseram que não seria possível, pois os adversários eram mais fortes. E o povo
voltou a murmurar. Javé se irritou e disse que somente Josué e Caleb entrariam na terra prometida por
acreditarem nele. Ele perdoou os demais, mas como castigo andariam 40 anos e morreriam no deserto
porque murmuraram e desprezaram a terra prometida. O povo teimou e no outro dia foi lutar contra os
amalecitas e cananeus, mas perderam a batalha, por passarem por cima das palavras de Javé.
Javé complementou algumas leis em Números 15.
Coré, Datã, Abiram e mais 250 homens se levantaram contra Moisés e Aarão dizendo que Aarão e
Moisés se colocaram acima da assembleia de Javé. Então Moisés disse para eles e os 250 acenderem
incenso e oferecer a Javé na tenda da congregação e aquele que Javé escolhesse seria o consagrado. A
glória de Javé manifestou-se a toda comunidade. Moisés disse ao povo que se aqueles homens
morressem naturalmente era sinal que Deus não havia escolhido Moisés, mas se Javé abrisse a terra e
engolisse aqueles homens e os seus, era sinal que eles desprezaram Javé. E então a terra se abriu e
engoliu eles, suas famílias, os homens de Coré e seus bens. Saiu fogo da parte de Javé que devorou os
250 homens que ofereciam incenso.
No outro dia o povo atacou Moisés e Aarão que foram para a tenda da congregação, Javé disse que
consumiria o povo num instante. Aarão fez o rito de expiação pelo pecado do povo, pois a fúria de Javé
brotou e uma praga começou. Quando Aarão terminou o rito de expiação, a praga foi detida. Os que
morreram da praga foram 14.700.
Javé disse para Moisés pegar uma vara de cada líder, e escrever nela o nome, e levar na tenda da
congregação e a que Javé escolhesse floresceria. No dia seguinte, a vara de Aarão (que representava a
casa de Levi) estava florescida, com brotos e amêndoas.
Javé entregou a Aarão e a seus filhos total responsabilidade sobre as oferendas e tudo que é consagrado
a Javé, e explicou o que podiam pegar para eles. Javé também disse que não herdariam terras, pois Javé
é a herança deles. Os dízimos recolhidos em Israel eram para eles, pelos serviços prestados na tenda da
congregação. Eles deveriam oferecer como oblação a Javé o dízimo dos dízimos, para isso deveria ser
tirada a melhor parte, e seria um estatuto eterno para seus descendentes.
Javé deu mais algumas leis de purificação.
Faltou água e o povo foi pedir para Moisés. Javé falou com Moisés e disse parar ele ordenar a rocha dar
água. Moisés falou assim aos filhos de Israel: “vocês acreditam que poderemos (insinuou poder) tirar
água desta rocha?” e bateu duas vezes na rocha com seu cajado e ordenou que saísse água. A água saiu
com muita abundancia, as pessoas e os animais beberam. Javé disse para Aarão e Moisés que por isso
eles não entrariam na terra prometida com o povo.
Javé avisou que Aarão morreria, e pediu para Aarão, seu filho Eleazar e Moisés subirem num monte, e
passarem a veste sacerdotal para Eleazar. Assim fizeram. Aarão morreu no monte, e o povo ficou de luto
por ele durante 30 dias.
O rei de Arad atacou Israel, então Israel fez uma promessa a Javé, que se eles ganhassem levariam as
cidades ao extermínio. Javé atendeu, e entregou os inimigos nas mãos de Israel, que consagrou as
cidades ao extermínio.
Quando o povo estava viajando, voltaram a murmurar contra Moisés e contra o próprio Javé. Então
Javé mandou serpentes que picavam, muitos morreram. O povo se arrependeu e pediu para Moisés orar
por eles, e assim ele fez. Javé disse para ele fazer uma serpente de bronze e colocar numa haste, quem
olhasse para ela ficaria curado. E assim aconteceu.
Seon (rei dos amorreus) não permitiu Israel passar por seu território, e foi atacar Israel, mas Israel venceu,
e começou a habitar ali. Depois Israel se apossou de Jazer e Basã.
Balac, rei de Moab, ficou apavorado diante de Israel, e mandou chamar Balaão para amaldiçoar o povo
de Israel, mas Balaão não quis ir, pois Javé disse para ele não ir. Balac mandou mais oficias chamar
Balaão. Javé disse que ele podia ir, mas deveria fazer somente o que ele lhe mandar. Na manhã seguinte,
Balaão selou sua jumenta e partiu com os oficiais. Javé conhece o coração de Balaão, se irritou com ele,
e mandou um anjo como inimigo no caminho dele. Balaão não viu o anjo, mas sua jumenta viu e desviou
o caminho 3 vezes, e as 3 vezes Balaão espancou ela, então a jumenta falou perguntando o porquê ele
estava espancando ela, Javé abriu os olhos dele e ele viu o anjo, o anjo disse que se a jumenta não tivesse
desviado o caminho ele teria matado Balaão. Balaão disse que se ir até Balac não agradava o anjo, ele
voltaria para casa, porem o anjo disse para ele ir e falar somente o que Javé mandar.
Balac levou Balaão num lugar onde dava de ver o povo, mandou fazer altares, oferecer sacrifícios e
amaldiçoar Israel. Balão fez os altares e sacrifícios, mas só falou o que Javé mandou, falando coisas boas
do povo de Israel. Balac não gostou, e levou Balaão a outro lugar que dava de ver todo povo de Israel,
fez novamente altares e ofereceu sacrifícios e Javé colocou um poema em sua boca. Balac levou Balaão
em outro lugar com vista para o deserto e tudo se repetiu. Balac se irritou e disse para Balaão fugir para
sua terra. Antes de ir Balaão pronunciou mais um oráculo que dizia que Israel trunfaria.
Israel se instalou em Setim, e começou a adorar Baal. A ira de Javé se inflamou e lançou uma praga que
matou 24.000 e só parou quando Finéias matou um israelita que trouxe uma madianita (Madiã, era o
lugar que estava influenciando o povo a adorar Baal) para dentro do acampamento, e matou também
a madianita. Essa madianita era filha de um cabeça das ligas patriarcais de Madiã. Javé disse para
atacar Madiã.
Nos capítulos seguintes, temos um novo recenseamento onde foi visto que morreram todos os do
recenseamento passado, ou seja, a promessa se cumpriu. Temos também as instruções sobre a partilha
da terra, sobre holocaustos, herança, divisas e leis. O povo de Israel lutou com Madiã e venceu. Javé
avisou que logo Moisés morreria, e que Josué lhe sucederia.
E assim termina o livro de Números.

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