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geralmente antes dos 30 anos. Não nos contaram que o amor não é
programado nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para
todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos
contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e
que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais
A Morte Não É Nada
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me deem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
(Santo Agostinho)
Descobrimos que as pessoas com quem nós mais nos importamos na vida são
tomadas de nós muito depressa, por isso devemos sempre deixar as pessoas
que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendemos que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começamos a aprender que não
nos devemos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos ser.
Descobrimos que levamos muito tempo para nos tornarmos na pessoa que
queremos ser, e que o tempo é curto. Aprendemos que não importa onde já
chegamos, mas sim onde vamos, no entanto, se não sabemos que lugar é esse,
qualquer lugar serve. Aprendemos que, ou nós controlamos os nossos atos ou
eles vão acabar por nos controlar, e que ser flexível não significa ser fraco ou
não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma
situação, sempre existem dois lados.
Aprendemos que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as consequências. Aprendemos que paciência requer muita
prática. Descobrimos que algumas vezes a pessoa que nós esperamos que nos
empurre quando vamos cair, é uma das poucas que nos vão ajudar a levantar.
Aprendemos que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que
tivemos e aquilo que aprendemos com elas do que com quantos aniversários já
celebramos. Aprendemos que há mais dos nossos pais em nós do que
supomos.
Aprendemos que quando estamos com raiva temos o direito de estar com
raiva, mas isso não nos dá o direito de ser cruéis. Descobrimos que só porque
alguém não o ama doa maneira que queremos, não significa que esse alguém
não nos ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas
simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendemos que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas
vezes temos de aprender a perdoar-nos a nós mesmos. Aprendemos que com a
mesma severidade com que julgamos, em algum momento seremos
condenados. Aprendemos que não importa em quantos pedaços o nosso
coração foi partido, o mundo não para para que ele se cicatrize. Aprendemos
que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que
alguém te traga flores. E assim aprendemos que realmente podemos suportar
aquela dor... que realmente somos fortes, e que podemos ir muito além do que
pensamos. Aprendemos que a vida tem valor e que nós temos valor diante da
vida!
Veronica Shoffstall