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Instrutor: Maj PM/RR Brizola

WOLNEIR BRIZOLA ALVES


❑ Major da Polícia Militar da Bahia (RR)
❑ Licenciado em Letras com Inglês (UNIME)

❑ Especialização em Segurança Pública (UNEB/APM)

❑ Pós-graduação em Gestão de Trânsito (UNIJORGE)

❑ Instrutor de Legislação e Direção Defensiva da Escola Pública de Trânsito-DETRAN

❑ Instrutor de Policiamento de Trânsito da Academia de Polícia Militar da Bahia

❑ Instrutor de Educação para o Trânsito da Academia de Polícia Civil da Bahia

❑ Instrutor Teórico de Curso para 1ª Habilitação do CFC Tiradentes (PMBA)

❑ Instrutor do Curso de Formação de Agentes de Trânsito da FENASDETRAN

❑ Instrutor de Curso MOPP e CVE do CFC Tiradentes (PMBA)


O profissional de transporte de emergência sofre uma
carga adicional de estresse muito maior do que a de
um condutor comum no trânsito, pois muitas vezes
precisa agir com grande presteza e determinação e, ao
mesmo tempo, manter a calma e a prudência. Isso
exige, além do perfil adequado, que ele receba
formação e treinamento de excelente qualidade.
(Resolução do CONTRAN n.º 789, de 18 de junho de 2020)

(Revoga as Resoluções nº 168/2004, nº 169/2005, nº 222/2007, nº 285/2008, nº 307/2009,


nº 358/2010, nº 409/2012, nº 413/2012, nº 415/2012, nº 420/2012, nº 421/2012, nº 422/2012,
nº 435/2013, nº 455/2013, nº 464/2013, nº 473/2014, nº 484/2014, nº 493/2014, nº 522/2015,
nº 523/2015, nº 542/2015, nº 543/2015, nº 571/2015, nº 572/2015, nº 579/2016, nº 621/2016,
nº 633/2016, nº 653/2017, nº 658/2017, nº 659/2017, nº 683/2017, nº 685/2017, nº 705/2017,
nº 725/2018, nº 726/2018, nº 766/2018 e nº 778/2019)

Carga horária: 50 (cinquenta) horas-aula.

Requisitos para matrícula:

• Ser maior de 21 anos;

• Estar habilitado em uma das categorias “A”, “B”, “C”, “D” ou “E”;

• Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir,


cassação da CNH, pena decorrente de crime de trânsito, bem como
não estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.
Resolução do CONTRAN n.º 849, de 8 de abril de 2021
(Altera a Resolução n.º 789, de 18 de junho de 2020)

6. CURSOS ESPECIALIZADOS PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS


..........
VIII – DA VALIDADE
- Os Cursos especializados têm validade de cinco anos, quando os condutores
deverão realizar a atualização dos respectivos cursos;
- O condutor que não apresentar comprovante de que realizou o curso de
atualização no qual está habilitado após o término da validade prevista, terá
automaticamente suprimida a informação correspondente no sistema RENACH;
- Para fins de fiscalização, as informações constantes no RENACH prevalecerão
sobre eventual informação constante no campo “observações” da CNH;
- Os Cursos de atualização terão uma carga horária de 16 horas-aula, sobre as
disciplinas dos Cursos especializados, abordando preferencialmente, as
atualizações na legislação, a evolução tecnológica e estudos de casos, dos
módulos específicos de cada curso.
CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA

Estrutura Curricular:
• Legislação de Trânsito – 10 (dez) horas-aula;
• Direção Defensiva – 15 (quinze) horas-aula;
• Primeiros Socorros, Meio Ambiente e Convívio Social – 10
(dez) horas-aula;
• Relacionamento Interpessoal – 15 (quinze) horas-aula.
CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA

Módulo I - Legislação de Trânsito


Determinações do CTB quanto a:
- Categoria de habilitação e relação com veículos conduzidos;
- Documentação exigida para condutor e veículo;
- Sinalização viária;
- Infrações, crimes de trânsito e penalidades;
- Regras gerais de estacionamento, parada e circulação;
- Legislação específica para veículos de emergência;
- Responsabilidades do condutor de veículo de emergência.
✓ Sancionado em 23/09/1997.

✓ Entrou em vigor em 22/01/1998.

✓ 341 artigos, 22 capítulos e 2 anexos.

✓ Os artigos e parágrafos normatizam as


relações entre os elementos do trânsito.

✓ HOMEM – VEÍCULO – VIA

Detalhes e assuntos específicos são tratados nas


Resoluções e Portarias.
1) Lei n. 9.602, de 21 de janeiro de 1998 23) Lei n. 12.998, de 18 de junho de 2014
2) Lei n. 9.792, de 14 de abril de 1999 24) Lei n. 13.097, de 19 de janeiro de 2015
3) Lei n. 10.350, de 21 de dezembro de 2001 25) Lei n. 13.103, de 2 de março de 2015
4) Lei n. 10.517, de 11 de julho de 2002 26) Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015
5) Lei n. 10.830, de 23 de dezembro de 2003 27) Lei n. 13.154, de 30 de julho de 2015
6) Lei n. 11.275, de 7 de fevereiro de 2006
28) Lei n. 13.160, de 25 de agosto de 2015
7) Lei n. 11.334, de 25 de julho de 2006
29) Lei n. 13.258, de 8 de março de 2016
8) Lei n. 11.705, de 19 de junho de 2008
30) Lei n. 13.281, de 4 de maio de 2016
9) Lei n. 11.910, de 18 de março de 2009
Resoluções do 31) Lei n. 13.290, de 23 de maio de 2016
10) Lei n. 12.006, de 29 de julho de 2009
CONTRAN 32) Lei n. 13.495, de 24 de outubro de 2017
11) Lei n. 12.009, de 29 de julho de 2009
(977, de 25/07/22) 33) Lei n. 13.546, de 19 de dezembro de 2017
12) Lei n. 12.058, de 13 de outubro de 2009
34) Lei n. 13.614, de 11 de janeiro de 2018
13) Lei n. 12.217, de 17 de março de 2010
35) Lei n. 13.804, de 10 de janeiro de 2019
14) Lei n. 12.249, de 11 de junho de 2010
36) Lei n. 13.840, de 5 de junho de 2019
15) Lei n. 12.452, de 21 de julho de 2011
37) Lei n. 13.855, de 8 de julho de 2019
16) Lei n. 12.547, de 14 de dezembro de 2011
17) Lei n. 12.619, de 30 de abril de 2012 38) Lei n. 13.886, de 17 de outubro de 2019

18) Lei n. 12.694, de 24 de julho de 2012 39) Lei n. 14.071, de 13 de outubro de 2020

19) Lei n. 12.760, de 20 de dezembro de 2012 40) Lei n. 14.157, de 1 de junho de 2021

20) Lei n. 12.865, de 9 de outubro de 2013 41) Lei n. 14.229, de 21 de outubro de 2021

21) Lei n. 12.971, de 9 de maio de 2014 42) Lei n. 14.304, de 23 de fevereiro de 2022
22) Lei n. 12.977, de 20 de maio de 2014 43) Lei n.º 14.440, de 2 de setembro de 2022
Conceito de TRÂNSITO

“Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas,


veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou
não, para fins de circulação, parada, estacionamento e
operação de carga e descarga”.
PARADA: imobilização do veículo com a finalidade
e pelo tempo estritamente necessário para efetuar
embarque ou desembarque de passageiros.
CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA

CTB, Artigo 145 - Para habilitar-se nas categorias D e E ou para


conduzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de
escolares, de emergência ou de produto perigoso, o candidato
deverá preencher os seguintes requisitos:

I - ser maior de vinte e um anos;


II - ...
III - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos
12 (doze) meses;
(Redação do inciso III dada pela Lei n. 14.071/20)
IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de
treinamento de prática veicular em situação de risco, nos termos da
normatização do CONTRAN.
§ 1º - A participação em curso especializado previsto no inciso IV
independe da observância do disposto no inciso III (Lei n.
13.154/15).
CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA
Prazos para os motoristas de viaturas policiais realizarem o CCVE:
1) Res. CONTRAN 493/2014 - até 28 de fevereiro de 2015;
2) Res. CONTRAN 522/2015 - até 31 de dezembro de 2016;
3) Res. CONTRAN 653/2017 - até 31 de dezembro de 2017;
4) Res. CONTRAN 725/2018 - até 31 de dezembro de 2018;
5) Res. CONTRAN 766/2018 - até 31 de dezembro de 2019.

Código de Trânsito Brasileiro


Art. 232 - Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste
Código:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do documento.

Art. 162. Dirigir veículo:


VII - sem possuir os cursos especializados ou específicos obrigatórios: (Lei 14.440/22)
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado.
Utilizados na prestação de serviço de urgência.
Deslocamentos realizados pelos veículos de emergência, em
circunstâncias que necessitem de brevidade para o atendimento,
sem a qual haverá grande prejuízo à incolumidade pública.
I) Os destinados a socorro de incêndio e salvamento (Corpo de
Bombeiros),
II) Os de Polícia (viaturas de órgãos de Segurança Pública,
estabelecidos nos incisos do artigo 144 da Constituição Federal:
Polícia Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Rodoviária Federal,
Polícia Civil e Polícia Militar);
III) Os de fiscalização e operação de trânsito; e
IV) As ambulâncias (independentemente de pertencerem à
Administração Pública ou à iniciativa privada).

❖ os de salvamento difuso destinados a serviço de emergência


decorrentes de acidentes ambientais - veículos da Defesa Civil
(incluído pela Res. n.º 268/2008);
❖ veículos para transporte de presos (incluído pela Res. n.º 626/16).
Veículos prestadores de serviço de utilidade pública
Res. CONTRAN 268/2008

✓ os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica,


de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de
comunicações;
✓ os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização
viária, quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou
executivo rodoviário;
✓ os veículos especiais destinados ao transporte de valores;
✓ os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias
abertas à circulação pública;
✓ os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados
em órgão rodoviário para tal finalidade;
✓ os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço
da Administração Pública;
✓ os veículos destinados à manutenção e restabelecimento dos
sistemas das linhas e estações metroferroviárias (incluído pela
Res. n.º 614/2016).
As ambulâncias constituem um tipo de veículo de
emergência e são destinados, exclusivamente, ao
transporte de enfermos, feridos e acidentados. As
características físicas e operacionais dos veículos de
emergência devem obedecer à NBR 14.561:2000, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
CLASSIFICAÇÃO DAS AMBULÂNCIAS
(Transporte Terrestre)

TIPO A – Ambulância de Transporte:


- veículo destinado ao transporte de
pacientes que não apresentam risco de
morte, para remoções simples e de
caráter eletivo.

✓ TRANSPORTE EM POSIÇÃO DEITADA.


✓ VEÍCULO PARA REMOÇÃO SIMPLES.
✓ TRIPULAÇÃO MÍNIMA: UM MOTORISTA.
✓ PACIENTE QUE NÃO APRESENTA RISCO DE MORTE.
✓ EQUIPAMENTO: MACA.
TIPO B – Ambulância de Suporte Básico:
- veículo destinado ao transporte inter-
hospitalar de pacientes com risco de
morte conhecido e ao atendimento pré-
hospitalar de pacientes com risco de
morte desconhecido, não classificado
com potencial de necessitar de
intervenção médica no local e/ou durante
transporte até o serviço de destino.

TRIPULAÇÃO MÍNIMA:

MOTORISTA COM TREINAMENTO EM APH


TIPO C – Ambulância de Resgate:
- veículo de atendimento de urgências
pré-hospitalares de pacientes vítimas
de acidentes ou pacientes em locais
de difícil acesso, com equipamentos
de salvamento (terrestre, aquático e
em alturas).

TRIPULAÇÃO MÍNIMA:
MOTORISTA COM TREINAMENTO EM APH E DOIS
PROFISSIONAIS COM TREINAMENTO EM APH.
TIPO D – Ambulância de Suporte
Avançado (ASA) ou UTI móvel:
- veículo destinado ao atendimento e
transporte de pacientes de alto risco
em emergências pré-hospitalares e/ou
de transporte inter-hospitalar que
necessitam de cuidados médicos
intensivos. Deve contar com os
equipamentos médicos necessários
para esta função.

TRIPULAÇÃO MÍNIMA:
MÉDICO, ENFERMEIRA E MOTORISTA COM
TREINAMENTO EM APH.
MOTO EM EMERGÊNCIA
O uso de MOTOS em situações de emergência
médica permite socorrer mais rapidamente as
vítimas, principalmente em zonas com
congestionamento de trânsito.

Essas motos estão equipadas com pequenas malas laterais com material de
emergência igual a uma ambulância, exceto a maca, salientando que podem
realizar o mesmo tipo de abordagem inicial que uma ambulância, com a
vantagem de ser um meio mais rápido para circulação.
Estrela da Vida

+ =
Saúde

✓ A ESTRELA DA VIDA REPRESENTA A FUNÇÃO EM SEIS SISTEMAS.


✓ FOI ADAPTADA DO SIMBOLO DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA AMERICANA E
CERTIFICADA COMO MARCA REGISTRADA EM 1º DE FEVEREIRO DE 1977.
✓ É o símbolo da Emergência Médica usada em ambulâncias e uniformes.
Nas comunicações de emergência, os profissionais utilizam
uma linguagem específica de comunicação, formada pelos
códigos do “Q” e do “J”, que tem como objetivo facilitar,
agilizar e restringir a comunicação. A linguagem utilizada
com a Central de Operações deve ser adequada e ágil,
utilizando códigos para maior eficiência e sigilo na troca de
informações entre a Central e as equipes móveis.
O serviço de atendimento pré-hospitalar pode ser constituído por uma ou
mais unidades de atendimento, dependendo da população a ser atendida,
mantendo-se uma relação mínima de uma ambulância para cada cem mil
habitantes. Por unidade, entenda-se uma ambulância dotada de
equipamentos, materiais e medicamentos, guarnecida por uma equipe de
pelo menos dois profissionais, além do condutor, treinados para oferecer
suporte básico de vida sob supervisão e condições de funcionamento pré-
hospitalar.
INSTRUMENTOS LEGAIS RELACIONADOS AO
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA

✓ norma ABNT 14.561:2000: especifica os veículos para atendimento a


emergências médicas e resgate;
✓ resolução CFM n.º 1.671/2003: dispõe sobre a regulamentação do
atendimento pré-hospitalar;
✓ portaria ANVISA n.º 2.048/2002: aprova o Regulamento Técnico dos
Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência;
✓ portaria ANVISA n.º 2.657/2004: estabelece as atribuições das centrais
de regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a
estruturação e operacionalização das Centrais SAMU – 192;
✓ resolução RDC n.º 50/2002 da ANVISA: aprova o Regulamento Técnico
destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação e
aprovação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de
saúde (incluindo áreas para ambulância);
✓ resolução CONAMA n.º 358/2005: dispõe sobre o tratamento e a
disposição final dos resíduos dos serviços de saúde.
VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas
e animais.
(ruas, calçadas, caminhos, estradas, rodovias etc.)
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

– Vias Urbanas:
Via de trânsito rápido
Via arterial
Via coletora
Via local

– Vias Rurais:
Rodovias
Estradas
VELOCIDADE MÁXIMA ONDE NÃO EXISTIR
SINALIZAÇÃO REGULAMENTADORA

Vias urbanas
 Vias de trânsito rápido: 80 Km/h
 Vias arteriais: 60 Km/h
 Vias coletoras: 40 Km/h
 Vias locais: 30 Km/h
VELOCIDADE MÁXIMA ONDE NÃO EXISTIR SINALIZAÇÃO
REGULAMENTADORA

Vias Rurais
Rodovias de pista dupla:
 Automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas:
110 Km/h
 Demais veículos: 90 Km/h
Rodovias de pista simples:
 Automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas:
100 Km/h
 Demais veículos: 90 Km/h
Estradas: 60 Km/h
 O órgão competente poderá sinalizar
velocidades superiores ou inferiores.
 Velocidade mínima não poderá ser inferior à
metade da velocidade máxima, respeitadas as
condições operacionais de trânsito e da via.
Documentos de porte obrigatório

❖ Veículo

❖ Condutor

CNH – somente original


CTB - Capítulo XII - DO LICENCIAMENTO

Art. 133 - É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual.


Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento da
fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado
para verificar se o veículo está licenciado. (Incluído pela Lei nº 13.281,
de 2016)

Deliberação do Presidente do CONTRAN n.º 180/19:


A partir de 2020, será possível o proprietário do veículo, se o desejar,
imprimir o documento em papel normal (em vez da impressão em
papel moeda, até então exclusiva dos órgãos executivos de trânsito),
sendo que sua autenticidade passa a ser verificável por meio do
código de barras bidimensional (QRCode) nele constante (e os
agentes de trânsito podem confrontar por meio do aplicativo “VIO”.
CTB - Capítulo XII - DO LICENCIAMENTO
CTB - Capítulo XIV - DA HABILITAÇÃO

Art. 159 - A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em meio


físico e/ou digital, à escolha do condutor, em modelo único e de
acordo com as especificações do Contran, atendidos os pré-
requisitos estabelecidos neste Código, conterá fotografia,
identificação e número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas
(CPF) do condutor, terá fé pública e equivalerá a documento de
identidade em todo o território nacional. (Redação dada pela Lei nº
14.071, de 2020)
§ 1º - É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira
Nacional de Habilitação quando o condutor estiver à direção do
veículo.
§ 1º-A - O porte do documento de habilitação será dispensado
quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao
sistema informatizado para verificar se o condutor está habilitado.
(Incluído pela Lei nº 14.071, de 2020)
Res. nº 598/2016

A partir de
01/01/17
Novo modelo da CNH
✓ Res. CONTRAN 886/21
✓ A partir de 01/06/22
✓ P = Provisória
✓ D = Definitiva
Categorias do Documento de Habilitação
DOCUMENTO CAT. ESPECIFICAÇÃO
- Ciclomotores;
- Bicicletas dotadas originalmente de motor elétrico auxiliar, bem como aquelas que
tiverem o dispositivo motriz agregado posteriormente à sua estrutura, em que se
verifique, ao menos, uma das seguintes situações:
I - com potência nominal superior a 350 W;
ACC -
II - velocidade máxima superior a 25 km/h;
III - funcionamento do motor sem a necessidade de o condutor pedalar; e
IV - dispor de acelerador ou de qualquer outro dispositivo de variação manual de
potência.
DOCUMENTO CAT. ESPECIFICAÇÃO
- Veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral
ou semirreboque especialmente projetado para uso exclusivo deste veículo;
PPD/CNH A - Todos os veículos abrangidos pela ACC.
Obs.: Não se aplica a quadriciclos, cuja categoria é a B.
DOCUMENTO CAT. ESPECIFICAÇÃO
- Veículos automotores e elétricos, não abrangidos pela categoria A, cujo Peso Bruto
Total (PBT) não exceda a 3.500 kg e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído
o do motorista;
- Combinações de veículos automotores e elétricos em que a unidade tratora se
enquadre na categoria B, respeitada a CMT, com unidade acoplada, reboque,
semirreboque, trailer ou articulada até 6.000 kg de PBT e cuja lotação total não
PPD/CNH B exceda a oito lugares;
- Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo peso não exceda a 6.000 kg e
cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
- Tratores de roda e equipamentos automotores destinados a executar trabalhos
agrícolas;
- Quadriciclos de cabine aberta ou fechada.
DOCUMENTO CAT. ESPECIFICAÇÃO
- Veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo PBT exceda a
3.500 kg;
- Tratores de esteira, tratores mistos ou equipamentos automotores destinados à
movimentação de cargas, de terraplanagem, de construção ou de pavimentação;
- Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo PBT ultrapasse 6.000 kg, e cuja
CNH C lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
- Combinações de veículos automotores e elétricos não abrangidas pela categoria B, em
que a unidade tratora se enquadre nas categorias B ou C, e desde que o PBT da
unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada seja menor que 6.000 kg;
- Todos os veículos abrangidos pela categoria B.
DOCUMENTO CAT. ESPECIFICAÇÃO
- Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação
exceda a oito lugares, excluído o do condutor;
- Veículos destinados ao transporte de escolares independentemente da lotação;
CNH D - Veículos automotores da espécie motor-casa, cuja lotação exceda a oito lugares,
excluído o do motorista;
- Ônibus articulado;
- Todos os veículos abrangidos nas categorias B e C.
DOCUMENTO CAT. ESPECIFICAÇÃO
- Combinações de veículos automotores e elétricos em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque,
trailer ou articulada tenha 6.000 kg ou mais de PBT, ou cuja lotação exceda a oito
lugares;
CNH E
- Combinações de veículos automotores e elétricos com mais de uma unidade
tracionada, independentemente da capacidade máxima de tração ou PBTC;
- Todos os veículos abrangidos nas categorias B, C e D.
KIA - Bongo

Tara: 1.720 Kg
Lotação: 1.530 Kg
PBT: 3.250 Kg
RENOVAÇÃO DA CNH
ARTIGO ATÉ 11/04/21 A PARTIR DE 12/04/21

§ 2º O exame de aptidão física e mental, a


ser realizado no local de residência ou
domicílio do examinado, será preliminar e
§ 2º O exame de aptidão física e mental renovável com a seguinte periodicidade:
será preliminar e renovável a cada cinco I - a cada 10 (dez) anos, para condutores
anos, ou a cada três anos para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;
147, § 2º
com mais de sessenta e cinco anos de II - a cada 5 (cinco) anos, para condutores
idade, no local de residência ou domicílio com idade igual ou superior a 50 (cinquenta)
do examinado. anos e inferior a 70 (setenta) anos;
III - a cada 3 (três) anos, para condutores
com idade igual ou superior a 70 (setenta)
anos.

Categorias C, D e E
EXAME TOXICOLÓGICO DE ALTA DETECÇÃO
(3 meses) Lei 13.103/2015
“Regras de comportamento dos usuários da via pública, cujo
descumprimento configura infração de trânsito” (Artigos 26 ao 67)
Artigo 26 - Os usuários das vias terrestres devem:

I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou


obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de
animais, ou ainda causar danos a propriedades
públicas ou privadas;

II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso,


atirando, depositando ou abandonando na via objetos
ou substâncias, ou nela criando qualquer outro
obstáculo.

Art. 172 - Atirar do veículo ou abandonar na via objetos


ou substâncias:
Infração - média;
Penalidade - multa.
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Antes de sair, verificar:


• Documentos de porte obrigatório (CNH original, categoria do
veículo, prazo de validade, observações na CNH, CRLV no
prazo de validade).

Condições do veículo:
• Funcionamento, conservação, combustível, equipamentos
obrigatórios.

Condições do condutor:
• Equilibrado, bem disposto e sóbrio;
• Convenientemente calçado;
• Passageiros e carga compatível com o veículo;
• Passageiros menores de 10 anos no banco traseiro e 1,45m;
• Em motocicletas, passageiros acima de 10 anos;
• Condutor e passageiros com cinto de segurança;
ARTIGO ATÉ 11/04/21 A PARTIR DE 12/04/21
Art. 64 - As crianças com idade inferior a 10
(dez) anos que não tenham atingido 1,45 m
(um metro e quarenta e cinco centímetros)
de altura devem ser transportadas nos
bancos traseiros, em dispositivo de retenção
Art. 64 - As crianças com idade adequado para cada idade, peso e altura,
inferior a dez anos devem ser salvo exceções relacionadas a tipos
64 transportadas nos bancos traseiros, específicos de veículos regulamentadas pelo
salvo exceções regulamentadas Contran.
pelo CONTRAN. Parágrafo único. O Contran disciplinará o
uso excepcional de dispositivos de retenção
no banco dianteiro do veículo e as
especificações técnicas dos dispositivos de
retenção a que se refere o caput deste
artigo.

Resolução CONTRAN n.º 819, de 17 de março de 2021


– quando o veículo for dotado exclusivamente de banco dianteiro;
– quando a quantidade de crianças menores de dez anos exceder a lotação do
banco traseiro;
– quando o veículo for dotado originalmente (fabricado) de cintos de
segurança sub-abdominais (dois pontos) nos bancos traseiros.
– quando a criança já tiver atingido 1,45m de altura.
I - “bebê conforto”, para as seguintes condições:
a) crianças com até um ano de idade; ou
b) crianças com peso de até 13 kg, conforme limite máximo definido pelo fabricante do
dispositivo.
II - “cadeirinha”, para as seguintes condições:
a) crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos; ou
b) crianças com peso entre 9 a 18 kg, conforme limite máximo definido pelo fabricante do
dispositivo.
III - “assento de elevação”, para as seguintes condições:
a) crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio; ou
b) crianças com até 1,45 m de altura e peso entre 15 a 36 kg, conforme limite máximo
definido pelo fabricante do dispositivo.
IV – “cinto de segurança do veículo”, para as seguintes condições:
a) crianças com idade superior a sete anos e meio e inferior ou igual a dez anos; ou
b) crianças com altura superior a 1,45m.
A obrigatoriedade do dispositivo de segurança até 7 anos e meio
não se aplica nos seguintes veículos:
• de transporte coletivo de passageiros;
• de aluguel;
• de transporte autônomo individual de passageiros;
• de carga com PBT superior a 3,5 toneladas;
• de transporte escolar.
(Res. CONTRAN n.º 819/21)
TRÁFEGO E RESTRIÇÃO DE USO DAS VIAS
Trafegar utilizando as duas mãos, exceto em mudança de
marcha e sinais de braço.

Evitar arrancada brusca e dirigir com velocidade compatível.

Não trafegar em pistas sinalizadas como exclusivas para


outros tipos de veículos.

Veículos de tração animal devem trafegar pelo lado direito da


pista, próximo ao meio-fio ou pelo acostamento, se não
houver faixa especial.

Em rodovias com acostamento são permitidas paradas de


veículos com defeito ou em emergências.

Trafegar pelo acostamento só é permitido quando a pista


estiver danificada, em obras ou bloqueadas por acidentes.
CRUZAMENTOS
✓ Aproximar-se com atenção redobrada;
✓ Reduzir a velocidade;
✓ Sinalizar com antecedência;
✓ Obedecer à sinalização;
✓ Respeitar a preferência;
✓ Não parar sobre a faixa de pedestre nem na área de interseção das
vias.
Todo condutor deve manter distância lateral e frontal dos demais veículos
e da margem da pista. Infração - Art. 192
✓ Obs. O CTB não determina tais distâncias em metros.
Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem, em local não
sinalizado, tem preferência de passagem:

a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele


que estiver circulando por ela;
Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem, em local não
sinalizado, tem preferência de passagem:

b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;


Quando veículos transitam por fluxos que se cruzem, em local não
sinalizado, tem preferência de passagem:

c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor.


Em uma pista com várias faixas no mesmo sentido, as da direita são
para os veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver
faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, para efetuar
ultrapassagem e para os veículos de maior velocidade.
Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem,
respeitadas as demais normas de circulação.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO – ARTIGO 29
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento,
os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as
ambulâncias, além de prioridade no trânsito, gozam de livre
circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de
urgência, de policiamento ostensivo ou de preservação da ordem
pública, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e
iluminação intermitente estiverem acionados, indicando a
proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar
livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via
e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro ou avistarem a luz
intermitente, deverão aguardar no passeio e somente atravessar a
via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação
intermitente somente poderá ocorrer por ocasião da efetiva
prestação de serviço de urgência;
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO – ARTIGO 29
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar
com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança,
obedecidas as demais normas deste Código;
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas
somente quando os veículos estiverem identificados por
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
intermitente;
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente
quando os veículos estiverem identificados por dispositivos
regulamentares de iluminação intermitente.
§ 3º Compete ao Contran regulamentar os dispositivos de alarme
sonoro e iluminação intermitente previstos no inciso VII do caput
deste artigo.
§ 4º Em situações especiais, ato da autoridade máxima federal de
segurança pública poderá dispor sobre a aplicação das exceções
tratadas no inciso VII do caput deste artigo aos veículos oficiais
descaracterizados.
Os veículos prestadores de serviço de utilidade pública, quando em
atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da
prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados e identificados.
A ultrapassagem de
outro veículo em
movimento deve ser feita
pela esquerda, precedida
por sinalização
regulamentar.

Será permitida pela


direita, em via de mão
única, quando o veículo
que estiver à frente
indicar que vai entrar à
esquerda.
Os veículos que se deslocam sobre trilhos têm
preferência de passagem sobre os demais, respeitadas as
normas de circulação.
O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de
transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou
desembarque de passageiros, deve reduzir a velocidade,
dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à
segurança dos pedestres.
NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

MOTOCICLETAS, MOTONETAS E CICLOMOTORES


❖ Utilizando capacete de segurança, com
viseira ou óculos protetores;
❖ Segurando o guidom com as duas mãos;
❖ Usando vestuário de proteção, de acordo
com as especificações do CONTRAN;
❖ Trafegar sempre pelo lado direito da pista.

CICLISTAS
❖ Transitar, preferencialmente, por
ciclovias/ciclofaixas ou pelo lado direito
das vias, no mesmo sentido dos veículos;
❖ Não circular sobre as calçadas.
CICLOFAIXA
Parte da pista de
rolamento destinada à
circulação exclusiva de
ciclos, delimitada por
sinalização específica.

CICLOVIA
Pista própria destinada
à circulação de ciclos,
separada fisicamente
do tráfego comum.
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e
passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações
regulamentadas pelo CONTRAN. Infração - Art. 167

• reboques, semirreboques, ciclomotores, motonetas,


motocicletas, triciclos e quadriciclos (estrutura dos veículos).

• os ocupantes (motorista e passageiros) de ônibus de linhas


urbanas, em que se é permitido viajar em pé (artigo 105, inciso I,
do CTB e artigo 2º, IV, ‘c’, da Resolução do Contran nº 14/98).

• os passageiros de ônibus e micro-ônibus produzidos antes de


1999.

• veículos de uso bélico - alteração da Resolução nº 14/98 pela


Resolução nº 279/08 (não se trata de qualquer veículo militar,
como os destinados ao transporte de pessoas, mas tão somente
aqueles fabricados especialmente para a utilização bélica, como é
o caso do “tanque de guerra”).
EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS DO VEÍCULO DE
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
As ambulâncias devem estar equipadas, no mínimo, com:
• sinalizadores óticos e acústicos;
• extintores de pó químico seco conforme o exigido para
o tipo de veículo, fitas e cones de sinalização para
isolamento;
• equipamentos de radiocomunicação fixos (obrigatório
para ambulâncias em que se realiza o APH);
• maca com rodas;
• suportes para soro e oxigênio medicinal;
• maletas de emergência contendo: estetoscópio adulto,
luvas descartáveis, esparadrapo, esfigmomanômetro
adulto e infantil e pacote de gaze estéril.
TIPOS DE SIRENE

As sirenes podem ser de dois tipos:

• sirene elétrica (eletromecânica): dispositivo de


advertência sonora que produz o som através de um
motor elétrico que aciona um disco giratório perfurado.
Somente é produzido um tipo de advertência sonora,
porém, o nível pode ser variado de acordo com a
velocidade do motor;

• sirene eletrônica: dispositivo de advertência sonora


que produz o som eletronicamente por meio de
amplificadores e alto-falantes eletromagnéticos. Vários
tipos de sons podem ser produzidos, tais como:
contínuos, intermitentes ou simulação de buzinas a ar.
TIPOS DE SIRENE

SIRENE ELÉTRICA SIRENE ELETRÔNICA


INSPEÇÃO DO VEÍCULO DE TRANSPORTE DE
EMERGÊNCIA
O condutor de veículo de emergência é responsável pela
realização de inspeção preventiva, incluindo o funcionamento dos
itens obrigatórios, toda vez que assumir o seu turno de trabalho.
O resultado da inspeção pode ser consolidado em uma ficha de
inspeção contendo a placa da ambulância/viatura, o nome do
motorista, a quilometragem, a data, o horário e as não
conformidades encontradas, para que sejam sanadas antes que o
próximo motorista assuma a direção do veículo.
É importante que o condutor anote todas as ocorrências e
anormalidades encontradas no veículo, e as comunique,
formalmente, ao responsável pela área de manutenção. Esse
procedimento comprova que houve o cuidado necessário para
evitar qualquer tipo de acidente em que a vítima poderia ser o
motorista do próximo turno, o paciente, a equipe médica e até
mesmo você próprio, caso não se realizassem os reparos!
ELEMENTOS DE VERIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA
• funcionamento da sirene e das luzes de emergência;
• funcionamento dos faróis, do pisca-alerta, da luz de ré e de freio;
• nível de combustível;
• nível de óleo do motor, do sistema de frenagem, da direção
hidráulica e do sistema de transmissão;
• níveis do reservatório de água do sistema de arrefecimento e do
limpador do para-brisa;
• condições das mangueiras de combustível, de óleo e de água;
• condições das correias do motor;
• funcionamento das palhetas do limpador do para-brisa;
• condições dos filtros de ar da admissão e de óleo do motor;
• condições dos pneus e sua calibragem (a cada três dias);
• condições dos cintos de segurança, freio de mão e espelhos
retrovisores;
• condições dos extintores da cabine e do compartimento do
paciente.
REQUISITOS GERAIS PARA OS VEÍCULOS DE
TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA

• os veículos devem ser mantidos em bom estado de


conservação e em condições de operação, inclusive seus
itens obrigatórios;

• os sinalizadores sonoros e luminosos somente devem


ser empregados durante os atendimentos de emergência
ou transporte de pacientes;

• as macas devem possuir sistemas de fixação ao veículo


e cintos de segurança em condições de uso.
MULTAS POR INFRAÇÕES DE TRÂNSITO

Quando ocorrerem infrações de trânsito no transporte de


emergência, é importante que o condutor perceba duas
situações possíveis:
• quando o veículo está registrado no nome de pessoa física:
as multas são emitidas em nome do proprietário e os pontos
são registrados em sua CNH, salvo se apresentar os dados do
condutor responsável pela infração dentro do prazo
requisitado;
• quando o veículo está registrado no nome de pessoa jurídica:
cabe à empresa indicar os condutores que cometeram a
infração, sendo os pontos lançados em suas respectivas
CNHs.
A empresa é responsável pelo pagamento das multas, estando
a seu critério cobrá-las ou não de seus motoristas.
INFRAÇÃO - Inobservância de qualquer preceito do Código, das Resoluções
do CONTRAN ou Legislação Complementar, ficando o infrator sujeito às
penalidades e medidas administrativas, além dos crimes de trânsito.

As penalidades serão impostas ao proprietário, condutor, ao embarcador e


ao transportador e as infrações punidas com multas classificam-se, de
acordo com a sua gravidade, em:

INFRAÇÃO INFRAÇÃO INFRAÇÃO INFRAÇÃO


LEVE MÉDIA GRAVE GRAVÍSSIMA
R$ 88,38 R$ 130,16 R$ 195,23 R$ 293,47

Valores dos Multiplicadores


Gravíssima X 2: R$ 586,94
Gravíssima X 3: R$ 880,41
Gravíssima X 5: R$ 1.467,35
Gravíssima X 10: R$ 2.934,70
Gravíssima X 20: R$ 5.869,40
Gravíssima X 60: R$ 17.608,20
Lei n.º 13.281, de 4 de maio de 2016.

Art. 253-A: Usar qualquer veículo para, deliberadamente,


interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem
autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
sobre ela:

Infração - gravíssima;

Penalidade - multa 20 (vinte vezes) e suspensão do direito de


dirigir por 12 (doze) meses;

Medida administrativa - remoção do veículo.

§ 1º Aplica-se a multa agravada em 60 (sessenta) vezes aos


organizadores da conduta prevista no caput.

§ 2º Aplica-se em dobro a multa em caso de reincidência no


período de 12 (doze) meses.
PENALIDADES

ADVERTÊNCIA POR ESCRITO - Penalidade administrativa de


trânsito substitutiva à pena pecuniária, consistente em um registro
formal de repreensão de um condutor que tenha cometido uma infração
de natureza leve ou média pela primeira vez nos últimos doze meses.

MULTA - É a penalidade de cunho pecuniário aplicada pela


autoridade de trânsito com competência sobre o local onde aconteceu a
infração, ao infrator de trânsito.

SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR - É a perda temporária


do direito de dirigir de um condutor, após decisão fundamentada de um
processo administrativo dentro dos casos previstos no CTB, com o
objetivo de suspender temporariamente o direito de dirigir nos
seguintes casos:
SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR
I - sempre que o infrator atingir a contagem de 20 (vinte) pontos, no período
de 12 (doze) meses;
II - por transgressão às normas do CTB, cujas infrações preveem, de forma
específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir.

Prazos para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir:


✓ no caso do inciso I: de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e, no caso de
reincidência no período de 12 (doze) meses, de 8 (oito) meses a 2 (dois)
anos;
✓ no caso do inciso II do caput: de 2 (dois) a 8 (oito) meses, exceto para
as infrações com prazo descrito no dispositivo infracional, e, no caso de
reincidência no período de 12 (doze) meses, de 8 (oito) a 18 (dezoito)
meses.
SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR
COMO ERA COMO FICOU
Quando o condutor atingir a
contagem de 40 pontos, caso NÃO
tenha cometido nenhuma infração
gravíssima.

A suspensão por pontos se dará Quando o condutor atingir a


quando o condutor atingir a contagem de 30 pontos, caso tenha
contagem de 20 (vinte) pontos, no cometido apenas 1 (uma) infração
período de 12 (doze) meses de natureza gravíssima.
independente do tipo de infração.
Quando o condutor atingir a
contagem de 20 pontos, caso tenha
cometido 2 (duas) ou mais
infrações de natureza gravíssima.

❖ Para profissionais que EXERCEM ATIVIDADE REMUNERADA, o limite


será de 40 pontos independente da gravidade das infrações cometidas,
facultado fazer o curso de reciclagem ao atingir 30 pontos.
INFRAÇÕES COM SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR
Art. 165. Dirigir sob influência de álcool ou outra substância psicoativa.
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste do etilômetro.
Art. 165-B. Conduzir veículo (C, D e E) sem realizar o exame toxicológico intermediário
(EAR na renovação da CNH).
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres na via pública.
Art. 173. Disputar corrida.
Art. 174. Promover competição e demonstração de perícia em manobra de veículo.
Art. 175. Demonstrar ou exibir manobra perigosa.
Art. 176. Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima; de adotar providências para
evitar perigo para o trânsito; de preservar o local; de adotar providências para remover o
veículo do local; de se identificar ao policial e prestar informações para o boletim de
ocorrência.
Art. 191. Forçar passagem entre veículos transitando em sentidos opostos.
Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial.
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 50%.
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: sem usar capacete com viseira ou
óculos de proteção e ou vestuário de acordo com as normas do CONTRAN; transportando
passageiro sem o capacete, ou fora do assento; fazendo malabarismo ou equilibrando-se
apenas em uma roda; com os faróis apagados; transportando criança menor de sete dez
anos.
Art. 253-A. Usar veículo para interromper, restringir ou perturbar a circulação na via.
APREENSÃO DO VEÍCULO (Revogada pela Lei n.º 13.281/2016)

CASSAÇÃO DA CNH - É o ato praticado pela autoridade de trânsito de


tornar sem efeito ou anular o direito de um condutor dirigir veículo após
decisão fundamentada, nos seguintes casos:
I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer
veículo;
II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações
previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175;
III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito.

CASSAÇÃO DA PERMISSÃO PARA DIRIGIR - Penalidade administrativa


de trânsito de cancelamento do documento de habilitação provisório, em
decorrência do cometimento de infração gravíssima ou grave, ou, ainda,
reincidência em infração média, no período probatório.

FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIA EM CURSO DE RECICLAGEM - É o ato


praticado pela autoridade de trânsito, nos casos previstos no CTB, (art.
268 e Res. 058/98) em que seja necessário o infrator participar de curso
de reciclagem, como forma de educá-lo ou reeducá-lo.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
A autoridade de trânsito ou seus agentes deverão adotar as seguintes Medidas
Administrativas dentro de sua esfera de atribuição e circunscrição:
I) Retenção do veículo;
II) Remoção do veículo;
III) Recolhimento da CNH;
IV) Recolhimento da Permissão para Dirigir;
V) Recolhimento do CRV (Art. 273, do CTB);
VI) Recolhimento do CLA (Art. 274, do CTB);
VII) – Vetado;
VIII) Transbordo do excesso de carga;
IX) Realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de entorpecentes;
X) Recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias ou faixas de
domínio;
XI) Realização de exames de aptidão física e mental, legislação, primeiros
socorros e direção veicular.

No caso de documentos em meio digital, as medidas


administrativas previstas nos incisos III, IV, V e VI do caput
deste artigo serão realizadas por meio de registro no
Renach ou Renavam, conforme o caso, na forma
estabelecida pelo Contran. (incluído pela Lei n. 14.071/20)
Artigo 181 – É proibido estacionar o veículo:

LEVE
1) Afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro.
2) Nos acostamentos, salvo motivo de força maior.
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.

MÉDIA
1) Nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal.
2) Em desacordo com as posições estabelecidas neste Código.
3) Junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de
galerias subterrâneas, desde que devidamente identificados, conforme especificação do
CONTRAN.
4) Onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos.
5) Impedindo a movimentação de outro veículo.
6) Onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de
passageiros de transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo
compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto.
7) Em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização (placa - Proibido
Estacionar).
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.

8) Na contramão de direção (Apenas multa)


GRAVE
1) Afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro.
2) No passeio ou sobre faixa destinada à pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas
ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de
canalização, gramados ou jardim público.
3) Ao lado de outro veículo em fila dupla.
4) Na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres.
5) Nos viadutos, pontes e túneis.
6) Em aclive ou declive, não estando devidamente freado e sem calço de segurança, quando se
tratar de veículo com peso bruto total superior a três mil e quinhentos quilogramas.
(É proibido abandonar o calço de segurança na via).
7) Em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização (placa -
Estacionamento Regulamentado).
8) Em locais e horários de estacionamento e parada proibidos pela sinalização (placa - Proibido
Parar e Estacionar).
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.
GRAVÍSSIMA
1) Na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias
dotadas de acostamento.
2) Nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou idosos, sem credencial que comprove
tal condição (Incluído pela Lei n. 13.281/16, em vigor a partir de 01/11/16).
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.
O Código de Trânsito Brasileiro, em matéria penal,
está dividido em duas partes:

1. Disposições gerais (artigos 291 a 301), que trata


dos aspectos processuais;

2. Crimes em espécie (artigos 302 a 312), que trata


dos delitos e das penas.
Art. 298 – São circunstâncias que sempre agravam as penalidades
dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco
de grave dano patrimonial a terceiros;
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;

III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;


IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria
diferente da do veículo;

V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o


transporte de passageiros ou de carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou
características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de
acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do
fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a
pedestres.
Art. 301 – Ao condutor de veículo, nos casos de
acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se
imporá a prisão em flagrante, se prestar socorro
integral e prontamente.
Art. 302 - Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 3º- Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de
qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas - reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito
de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Parágrafo incluído pela Lei n. 13.546/17.

Art. 303 - Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo


automotor:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 2º A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem
prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o
veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de
álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, e se
do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima.
Parágrafo incluído pela Lei nº 13.546, de 2017
Art. 304 - Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de
prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente,
por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não
constituir elemento de crime mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do
veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate
de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

OBS. Condutor de outro veículo será enquadrado Art. 177 do CTB e no Art.
135 do Código Penal.

Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para


fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 306 - Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada
em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que
determine dependência:

Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição


de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1º. As condutas previstas no caput serão constatadas por:


I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue
ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da
capacidade psicomotora.

§ 2º. A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de
alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal
ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova.

§ 3º. O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de


alcoolemia ou toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste
artigo. (Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014)

§ 4º. Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo Instituto


Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO - para se determinar o
previsto no caput. (incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)
Art. 307 - Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste
Código:
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova
imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
✓ Suspensão administrativa e suspensão pela autoridade judiciária.
✓ Art. 162. Dirigir veículo:
II - com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou
Autorização para Conduzir Ciclomotor cassada ou com suspensão do
direito de dirigir:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (três vezes);
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e
retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado.
✓ Art. 307 se aplica a quem viola o artigo 293 (Resolução do CONTRAN n.º
561/15 - Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito).

✓ Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a


permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração
de dois meses a cinco anos.
Art. 174. Promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e
demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar,
como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão
do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e
remoção do veículo.

Art. 175. Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra


perigosa, mediante arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com
deslizamento ou arrastamento de pneus:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão
do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e
remoção do veículo.
Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de
corrida, disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou
demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não
autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à
incolumidade pública ou privada:
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor.
§ 1º Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de
natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis
o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de
liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das
outras penas previstas neste artigo.
§ 2º Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem
assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão
de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas
neste artigo.
Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão
para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando
perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
✓ Perigo de dano deve ser comprovado. Exemplo: condutor sob influência de
álcool; conduzindo na contramão de direção; demonstração de manobra
perigosa etc.
✓ Se o veículo pertence a outra pessoa, incorre no crime do Art. 310.

Art. 310 - Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a


pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir
suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental,
ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com
segurança:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
✓ Quem for multado pelos Art. 163 e 164, combinado com os incisos I e II
do Art. 162, ou pelo Art. 166, será enquadrado no Art. 310.
Art. 311 - Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas
proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e
desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande
movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
✓ Infração de Trânsito do Artigo 220, incisos I e XIV.

Velocidade compatível com a


segurança é aquela que permite
ao condutor total domínio do
veículo, a fim de evitar risco às
outras pessoas, independente
das condições adversas.
Art. 312 - Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na
pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo
penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o
perito, ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da
inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.

Art. 312-A. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas situações em
que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos,
esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em uma das
seguintes atividades:
I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em
outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito;
II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem
vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados;
III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de
trânsito;
IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de
acidentes de trânsito.
(Incluído pela Lei n.º 13.281/16)

Art. 312-B - Aos crimes previstos no § 3º do art. 302 e no § 2º do art. 303 deste Código
não se aplica o disposto no inciso I do caput do art. 44 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Código Penal).
(Incluído pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir de 12ABR21)
SINALIZAÇÃO – ANEXO II do CTB
Resolução 160/2004 - CONTRAN

Classificação da sinalização viária (CTB, art. 87):


❑ sinalização vertical;
❑ sinalização horizontal;
❑ dispositivos de sinalização auxiliar;
❑ luminosos;
❑ sonoros;
❑ gestos do agente de trânsito e do condutor.

Finalidade:
ORIENTAR – ADVERTIR - DISCIPLINAR
A sinalização tem a seguinte
ordem de prevalência:

• as ordens dadas pelos agentes


de trânsito prevalecem sobre as
normas de circulação e outros
sinais;
• as indicações dos semáforos
têm preferência sobre os demais
sinais;
• as indicações dos sinais
prevalecem sobre as demais
normas de trânsito.
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE ADVERTÊNCIA
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE ADVERTÊNCIA
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE ADVERTÊNCIA
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE OBRAS
Fundo alaranjado e caráter temporário
SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS EDUCATIVAS

PLACAS EDUCATIVAS PARA PEDESTRES


SINALIZAÇÃO VERTICAL – PLACAS DE INDICAÇÃO

São meramente informativas, sem constituir imposições.


Indicam trajetos, pontos de interesse, distâncias etc.
PLACAS INDICAÇÃO DE SERVIÇOS AUXILIARES
PLACAS DE ATRATIVOS TURÍSTICOS
SINAIS VERTICAIS
✓ PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE ATRATIVO TURÍSTICO
✓ PLACAS INDICATIVAS DE SENTIDO DE ATRATIVO TURÍSTICO
✓ PLACAS INDICATIVAS DE DISTÂNCIA DE ATRATIVO TURÍSTICO
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – MARCAS VIÁRIAS

São sinais pintados no piso, que servem para orientar a circulação,


direcionar o fluxo e complementar a sinalização vertical.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – MARCAS VIÁRIAS
São colocadas no início e no fim de canteiros ou obstáculos
centrais.

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – SÍMBOLOS


São desenhados na pista, com indicação de sentido, manobras,
fluxo e outras informações.
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – EXEMPLO DE MARCAS VIÁRIAS
DISPOSITIVOS AUXILIARES
Aumentam a visibilidade e chamam a atenção para o perigo.
SINAIS LUMINOSOS – SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
Servem para controlar o fluxo de veículos e pedestres.

SINAIS SONOROS
São os silvos do apito do policial/agente de trânsito.
GESTOS DO POLICIAL/AGENTE DE TRÂNSITO
A sinalização efetuada pelo policial/agente de trânsito tem
prioridade sobre os demais sinais.
GESTOS DO CONDUTOR
São sinais auxiliares indicativos de manobras.
REFERÊNCIAS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14561:2000 — Veículos para atendimento
a emergências médicas e resgate. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.

ABETRAN. Associação Brasileira de Educação de Trânsito. Disponível em:


<www.abetran.org.br>. Acesso em outubro de 2020.

BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro, Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9503.htm>. Acesso em: agosto de 2022.

______. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão de motorista,
entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em agosto de 2022.

______. Lei n° 14.071, de 13 de outubro de 2020. Altera a Lei n° 9.503/1997. Disponível em:
<www.planalto.gov.br>. Acesso em agosto de 2022.

______. Lei n° 14.440, de 2 de setembro de 2022. Altera a Lei n° 9.503/1997. Disponível em:
<www.planalto.gov.br>. Acesso em setembro de 2022.

CONTRAN. Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n.º 789/2020. Disponível em:


<www.gov.br/infraestrutura/pt-br>. Acesso em agosto de 2022.

FIANDI, M. Transporte de Emergência. São Paulo, 2013.

SEST/SENAT. Condutores de Veículo de Transporte de Emergência: material do aluno. Brasília,


2016.
Instrutor: Maj PM/RR Brizola

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