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SINISTRO FEMININO

A sombra das Mulheres


Indomáveis

A Sombra das Mulheres Indomáveis


A DEMONIZAÇÃO
Com o domínio patriarcal das origens
matriarcais, os rituais foram
banalizados, e as Deusas e suas
Sacerdotisas foram prostituidas,
violadas, e ridicularizadas.

O ato sexual se tornou obsoleto, e


desvinculou o útero feminino, da
Grande Mãe...E sim houve a revolta
dessa grande Deusa. E suas Sombras
surgiram, para cobrar daqueles que
profanaram seu Culto

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ATUALMENTE, ATRAVÉS DO TRABALHO DE ARQUEÓLOGOS, MITÓLOGOS, ARTISTAS, CIENTISTAS, HISTORIADORES DA
ARTE, ANTROPÓLOGOS E FILÓSOFOS, A EVIDÊNCIA FRAGMENTADA DA RELIGIÃO DA DEUSA ESTÁ TOMANDO FORMA E
ELA ESTÁ VOLTANDO.

COM ISSO RESSURGEM TAMBÉM MÚLTIPLAS FORMAS DE CULTO AO DIVINO FEMININO, DENTRE ELA O SINISTRO
FEMININO ABORDA AS FACES MAIS DISTANTES DA PSIQUÊ. ONDE SE ESCONDE A DOR, A REVOLTA E A BUSCA PELA
RESGATE APÓS A DESTRUIÇÃO DE SEU CULTO

A Sombra das Mulheres Indomáveis


NASCE DA INTOLERÂNCIA
AO FEMININO
– O Sinistro Feminino, é apenas mais uma das formas com
que o Feminio se assume, a partir de suas exclusões.
Assim como as Sombras dos arquétipos femininos, que
muitas vezes ainda são negativados.
Capaz de colocar o nosso psicológico e emocional numa
situação de desconforto, revela sua existência em nosso
intimo
Levando a partir dessa condição a superação, auto
conhecimento, e desenvolvimento moral.

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ASSIM ACIMA COMO ABAIXO
Essa Deusa, também conhecida como a “Senhora dos dez
mil nomes”, foi adorada por vários povos antigos: Na
Anatólia e na Creta minóica era chamada de Cibele; No
Egito era Nut; na África seu nome era Nana Buluka e em
Canaã era conhecida como Astherah ou Ishtar. Ainda que
fosse evocada por diferentes nomes, em todos os lugares
representava o princípio criador e simbolizava a unidade
essencial de toda a vida na Terra. Seu culto foi destruído e,
paulatinamente, substituído. Primeiro pelos deuses
guerreiros e depois pelo monopólio de um Deus único

“A Deusa era a Mãe mais-do-que-humana. Se for usado o termo


Grande Mãe, deve ser entendido como a Grande Mãe Universal
cujos poderes se difundem por toda a natureza, por toda a vida
humana, por todo o mundo animal, por toda a vegetação”. (1998: 54)

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SENHORAS DO SINISTRO
• As Deusas sombrias, tomam a frente do Sinistro
Feminino, e através de suas vibrações, trabalham as
sombras. Desmistificando o apego negativo ao
desconhecido, levam aqueles que aceitam seus
ensinamentos a entender que o processo de cura, se
inicia no que mais negamos, em nosso íntimo
machucado, e negligenciado. São feridas que
fechamos de forma superficial, e quando essa
ferida é exposta, causa uma grande catástrofe
psicológica.
• •Justamente por não ser tratada como deveria

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As fontes femininas de força, vigor,
autoridade, energia.
São consideradas

“NEGATIVAS, E ASSUSTADORAS.”
É comum infelizmente associar o
Sangue, ritualístico, a morte.
E não a vida como muitas dessas fontes
femininas entendem, justamente por ter
tanta intimidade com esses dois FATOS.
O Conhecimento é guardado no
inconsciente feminino.
Mas foram absorvidas e distorcidas

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DEUSAS VICERAIS –
SANGUÍNEAS E DA MORTE
A Sombra das Mulheres Indomáveis
Quando tomamos consciência de nossos impulsos nos
O Sinistro Feminino entende momentos mais difíceis, temos poder sobre nossas ações e
que as Deusas sombrias, assim guiamos melhor essa energia e podemos ter poder
falam sobre confrontar nossas sobre nossas ações.
sombras e não escondê-las.

A magia oculta sempre trabalhou com o Sinistro Feminino,


mas por todo o preconceito que isso envolve, é pouco
conhecido
A Magia Sombria que nelas é encontrada é temida
porque ela revela sua essência, com todos os seus
defeitos, também sua maestria em trabalhar a
polaridade menos aceita.

São familiarizadas com momentos de extremos, onde


urramos nossas dores, em nossos desertos pessoais, isso
também nos fala sobre o isolamento necessário para
cauterizar essas feridas

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DEUSAS DA GUERRA
O trabalho no Sinistro Feminino é arrancar as cascas,
sangrar as feridas, mas para curar, para renascer.
A diferença do Sagrado Feminino e do Sinistro Feminino
é trabalhar as mesmas questões biológicas, fisiológicas,
psicológicas, emocionais e sociais, porém, sem a
necessidade de amar o sangue, amar a maternidade, ou
nenhum desses processos.
Também expor o feminino silenciado dentro dos cultos
ritualísticos, com o conhecimento, do sangue menstrual,
a sexualidade feminina, e energias geradas a partir da
polaridade feminina para realizar suas necessidades e
desejos

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As culturas da Deusa concebiam o mundo natural e o
mundo humano como interligados na grande teia da vida,
nada menos que o Seu próprio corpo. A crítica lançada pela
Deusa a esse sistema reverbera e atinge todos os setores da
nossa “civilização”: relações de gênero, cosmologia, relação
com o corpo, com o sexo, com a natureza, conceito de
ciência, etc.

No seu simbolismo, homens e mulheres têm encontrado


inspiração para propor um mundo diferente, um mundo no
qual a posse e o domínio não sejam as únicas formas de
relacionamento.

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Portal para a volta ao plano material.

A fecundidade da mulher influência a


fertilidade dos campos e a opulência da
vegetação, por sua vez, ajuda a mulher a
conceber.
Os mortos colaboram com uma e com a
outra, esperando dessas duas fontes de
fertilidade, a energia e a substância que
os reintegrarão ao fluxo vital

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FACES MORTAIS
“Encontramos o corpo da Deusa no
nascimento, na menstruação e na alegria
do sexo, mas o encontramos também na
morte e na doença, uma vez que estas não
são vistas como erros ou punições, mas
como parte da existência”.

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MARCADA PELA SOMBRA
- As Deusas sombrias, são vorazes , fazem trocas,
pactos e são cultuadas com sangue, fluidos e trazem
traços mais agressivos. Revelam a face mais sombria
do feminino. Antes de se ter contato com essas
máscaras, somos testadas, e desafiadas a superar
alguns obstáculos. Afim de prova nossa lealdade e
dedicação.

- O Sinistro Feminino é mal visto, pois se teme tudo


aquilo que não se conhece.

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LILITH/ ISHTAR /ASTARTE
Primórdios da GRANDE MÃE

Em seus mitos, é a primeira esposa, vinda da terra,


senhora que deixa o mundo que vive para ir ao
submundo. Sempre ligada a sexualidade, e a morte.

Deusas associadas a Guerras – Fortalecem


seus súditos para vitória.

Poder de Atração, sedução e manipulação


mental.

Liberdade, conhecimento e fertilidade

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KALI É A FORMA TEMEROSA E FEROZ DA
DEUSA MÃE

Kali vem da palavra raiz sânscrita Kal, que


significa tempo.
A guirlanda de cinquenta cabeças humanas de
Kali, que representa as cinquenta letras do
alfabeto sânscrito, simboliza o conhecimento
infinito.

Sua língua vermelha indica a sua natureza


onívora – “seu prazer indiscriminado de todos
os ‘sabores’ do mundo”.

Personifica os três aspectos do ato cósmico,


que se revelam na criação, na preservação e
na aniquilação.

A Sombra das Mulheres Indomáveis


A DEUSA NÃO TEM DÓ NEM PIEDADE DA
HUMANIDADE. EXISTE UM JEITO DE
ENCARAR A DEUSA NO QUAL ELA É
CHAMADA “A PRESERVADORA”. SE ELA
REALMENTE PRECISAR, ELA VAI CORTAR
QUALQUER COISA DA PRÓPRIA CARNE
DELA E VAI DESTRUIR O QUE QUER QUE
SEJA PARA QUE AQUILO NÃO CONTINUE
DESTRUINDO O RESTO.

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