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Art.

3º A educação profissional compreende os seguintes níveis:

I. Básico: destinado à qualificação e


reprofissionalização de trabalhadores, independente
de escolaridade prévia;
II. Técnico: destinado a proporcionar habilitação
profissional a alunos matriculados ou egressos do
ensino médio, devendo ser ministrado na forma
estabelecida por este Decreto;
III. Tecnológico: correspondente a cursos de nível
superior na área tecnológica, destinados a egressos
do ensino médio e técnico.
Art. 10 - Os cursos de nível superior, correspondentes à
educação profissional de nível tecnológico, deverão ser
estruturados para atender aos diversos setores da economia,
abrangendo áreas especializadas, e conferirão diploma de
Tecnólogo.

Art. 11 - Os sistemas federal e estaduais de ensino


implementarão, através de exames, certificação de competência,
para fins de dispensa de disciplinas ou módulos em cursos de
habilitação do ensino técnico.
Art. 5º - Os cursos de educação profissional tecnológica de
graduação e pós-graduação organi-zar-se-ão, no que concerne aos
objetivos, características e duração, de acordo com as
diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho
Nacional de Educação.
A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração
plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do
ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do
Poder Público que conduzam a:

I. Erradicação do analfabetismo;
II. Universalização do atendimento escolar;
III. Melhoria da qualidade de ensino;
IV. Formação para o trabalho;
V. Promoção humanística, científica e tecnológica do
país.
Art. 3º [...]

§ 1º ... considera-se itinerário formativo o conjunto de etapas


que compõem a organização da educação profissional em uma
determinada área, possibilitando o aproveitamento contínuo e
articulado dos estudos.
Art. 6º Os cursos e programas de educação profissional técnica
de nível médio e os cursos de educação profissional tecnológica
de graduação, quando estruturados e organizados em etapas com
terminalidade, incluirão saídas intermediárias, que
possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação para
o trabalho após sua conclusão com aproveitamento.

§ 1º Para fins do disposto no caput considera-se etapa com


terminalidade a conclusão intermediária de cursos de educação
profissional técnica de nível médio ou de cursos de educação
profissional tecnológica de graduação que caracterize uma
qualificação para o trabalho, claramente definida e com
identidade própria.

§ 2º As etapas com terminalidade deverão estar articuladas


entre si, compondo os itinerários formativos e os respectivos
perfis profissionais de conclusão.
Art. 2º Os CEFETs têm por finalidade formar e qualificar
profissionais no âmbito da educação tecnológica, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da
economia, bem como realizar pesquisa aplicada e promover o
desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e
serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a
sociedade, especialmente de abrangência local e regional,
oferecendo mecanismos para a educação continuada.

Art. 3º Os atuais Centros de Educação Tecnológica privados


passam a denominar-se faculdades de tecnologia.

Art. 4º Compete à Secretaria de Educação Profissional e


Tecnológica do Ministério da Educação a supervisão dos Centros
Federais de Educação Tecnológica e das faculdades de tecnologia
referidas no art. 3º.

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