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PAISAGENS DO CAMINHO E ANOTAÇÕES DO CAMINHANTE

Costa Rica, 20 de março de 2009.

Semi-nota. Quase depressão. Sono. Inércia mental. Baixa energia. Durmo até tarde (7:30AM);
sonho que tenho um bebê que necessita ser alimentado e não há mamadeira esterilizada, tudo
está em tremenda desordem. A aflição do sonho, ao acordar,permanece dando o tom de fundo
à manhã. Perguntam-me, brincando: aconteceu algo? Devemos chamar o 911? (devido ao
meu despertar tardio). Luto internamente entre assumir o que queria fazer e um certo receio
de estar faltando a um compromisso. (comigo mesmo, claro).
Mas fico feliz de já não ser tão rígida comigo mesma e declaro simplesmente: foi uma
descida.
- Ah! Brincou Charo: um “submarinismo”! um mergulho com escafandro ou sem escafandro?
Começo a sentir-me um pouco incomoda. Dentro de mim o separatista diz: já, já você volta
para seu refúgio em sua casa em Brasília onde você pode fazer o que quiser”.
Mas afinal, vejo que avancei muito. Já não me sinto mais tão incômoda na casa de outra
pessoa. Parece ser essa a minha maior dificuldade. Embora eu venha aceitando convites,
como os do José Alberto para ir a sua casa, sempre me sinto pouco a vontade sempre tenho
sobre mim mesma a sensação de que não sou interessante, não sei conversar, e compenso isso
pagando pelo fato de as pessoas aceitarem a minha presença. Sempre foi assim e vejo que essa
é uma ferida que não se fechou. Não tenho amigas, fujo de todas. A única da qual não fujo é
Mary. Lhe sou muito grata por isso. Amiga fiel. Aprendo muito com ela. Espero que eu lhe
seja útil também. Hoje no restaurante saltei como um leão de chácara para pagar a conta. Na
verdade, não é nem que eu queira ou não. Sinto que é meu dever porque me deram uma
migalha de atenção. Até quando, Rosa, você vai continuar sendo a menina que mora por favor
na casa dos outros. E que nunca precisa de nada, quer nada porque já é muito que lhe deixem
viver. Essa coitadinha, miserável e reconhecida tem que acabar porque impede uma relação
real com as pessoas. Essa miserável interna que ainda não se valora. Até quando? Até quando
você, Rosa vai seguir devedora? Não digo que você não deva sua cota solar ao mundo. Mas
essa não é a correta relação de débito e crédito com o mundo. E essa relação equivocada deve
acabar pois é ela que lhe impossibilita de prestar um real serviço a outros, porque estando
você, assim, desvalorizada que serviço pode prestar?
Comece a partir de agora a desmontar esse eu:
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- Adeus, Rosa sem graça. Adeus, Rosa espinhosa! Adeus menina que incomoda e deve ir para
o seu canto sozinha se esconder, seja atrás de um livro ou mais modernamente de um
computador.
- Adeus, Rosa sem encantos.
Adeus Rosa sem criatividade! Adeus Rosa sem assunto e recentemente:
- Adeus Rosa sem memória (e que já não fala mais nada porque se confunde, esquece-se dos
nomes corretos e prefere silenciar).

Pai, ofereço-te mais essa Rosa para ser transmutada. Estou quase com 60 anos – que XXX – e
que ainda não desabrochei.
Continuo escrevendo, e com esforço, porque o coração aperta e dói. Como deixar para trás um
comportamento de anos?
Esse é o registro por ora, sexta-feira, 20 de março de 2009, em San José, Costa Rica, junto
com Charo e Mary.
E a vocês duas, minhas irmãs, ao Pai no céu e aos anjos que nos auxiliam, agradeço essa
possibilidade de abertura de começar a ver, reconhecer é desmontar esse eu em mim que
sempre me puxou o tapete.

São José, 20 de março de 2009.


Após um almoço no Petit Café, um simpático restaurante onde a dona e chef estudou na
França na escola de culinária Lenôtre e Le Ferrandi, (que é de La Chambre Du Commerce). A
sobremesa foram uns churros totalmente diferentes dos que se consomem por aí. Um
divertido almoço.

Sábado, 21 de março de 2009.


Mercado – shopping Multiplaza – filme “The Watchers” – uma sátira aos super-heróis.
Retorno à casa ao fim da tarde. Herpes. Acordo a 1 AM às 2 AM e decido ficar na cama até as
3 AM. Fatal. Durmo até às 5 AM. Meus roncos são ouvidos por todos.
Domingo, 22 de março de 2009.
De 5 AM às 5:20 um pouco de guardiã da aurora. Depois, logo rompe o dia e já se foi a
oportunidade de receber diretamente da fonte o alimento do dia. As 7 AM vamos ao café
preto à Glória do Pai e desejando-nos um feliz domingo.
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A conversa durante a manhã esclareceu-se sobre o destino. Que descobri ser aquele que você
se fixou – consciente ou inconsciente. Não há nada de pré-determinação no destino, do
contrário não haveria o livre arbítrio.
Se é destino vai acontecer e o único que se pode estabelecer é o quando. Exatamente como
quando se vai a uma Cia de turismo adquirir passagem para um lugar que se determinou ir e
que se nos perguntam: passagem para quando? Normalmente confundimos o conceito destino
com o conjunto de eventos que se sucedem na linha do tempo. Na vida de uma pessoa.
Destino e destinação são o mesmo. O resto ocorre a uma consciência que não despertou.

23 de março de 2009.
Dia do Mestre desde às 18:00 de domingo 22 de março de 2009.

Considerações sobre o trabalho a iniciar:


Data de inicio: 1/08/2009
Local:
Horário:
Faixa etária:
Compromisso por (n) 12 sessões
Data do término:

Festival de Montreux – “o ser da música”

MENU
Almoço: macarrão de arroz mais camarão mais shoyo mais cebola mais cebolinha mais
gengibre mais brócolis sahofun.

Pasta da Charo: 1 alho mais echalotte mais azeite mais tomate picado pequeno mais
manjericão mais (tomate picado ao equador) um pouco de extrato de tomate = albahaca só
depois da pasta, com o fogo desligado.
= feita na sartem americana.
Sal no tomate last moment.
Echalotte – picada a La latitude.

Alhahaca  picada a última hora.


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Acrescenta azeite de oliva se o tomate estiver muito seco mais pimenta negra mais tico de
orégano.

Se for feita só com orégano é chamado: pizzaiola.


Pene – Barilla – a menor e rajada.

(acrescentar um pouquinho de anchova da melhor qualidade). Só um pouco.

1) azeite mais alho mais achalottemais anehova


2) tomate picado ao equador
3) e um pouquinho de pasta de tomate
4) pasta – pene
5) desliga o fogo: albahaca picada fresca
6) queijo parmesão ralado

pg 94
Amor do Pai – pensamento
Misericórdia do Filho – palavra

Filho eterno Espírito infinito


Filho criador Espírito materno criativo

O Espírito Infinito  é o representante conjunto da união divina entre pensamento e palavra.

Seres intermediários  entre os mortais e os anjos.

Pai!
Com os ouvidos ouço a verdade que me dizes,
com os ouvidos ouço a beleza que essa verdade porta,
com os ouvidos ouço as notas da Bondade que embalam minha alma!

Com os olhos vejo a forma com que essa verdade se reveste.


Vejo a beleza que emana dessa verdade.
E vejo a bondade que se expressa nos olhares e nos gestos...
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mas a bondade a vejo com os olhos do coração.


Extasia-me poder ser observadora da delicadeza com que fazes soar a harpa na alma de cada
um.

Graças por seu parte de seu plano de criação!


Dia do Maestro.
23 de março de 2009.

A Alma:
Amigo: você sabe o que é sua alma? Não a sente?

A alma do ser humano é muito delicada. Quer se expressar e não sabe. Como um bebê. As
vezes estrebucha, as vezes está contente, mas não tem veículo para dar forma a seus
sentimentos profundos. A alma se extasia diante do sublime e esse sentir não encontra uma
saída adequada nas palavras e nos gestos. A arte, e em primazia, dentre elas a música, é a
possibilidade de transmitir desde o mundo interno ao exterior o deleite da alma.
A alma não pode se expressar em palavras. As palavras podem ser bonitas, mas as palavras
encarceram e limitam o êxtase da alma.
Tampouco por gestos, por mais linda a dança, o ballet da alma não pode ser enquadrado na
extensão do movimento humano.
Quando a alma se expande os limites do corpo são para ela como uma armadura de uma
cavaleiro feudal.
Algo mexe dentro, mas é um pássaro engaiolado.
Isso porque a alma vive em outras dimensões. Nasce nesse mundo mas é como uma
alienígena aqui.
A alma é filha da centelha divina em nós com nossa mente. Seu berço é nosso corpo. Se não a
atendemos, não a alimentamos, não pode crescer. Definha e morre. Por falta de atenção. Há
almas mais vigorosas – como há bebês mais fortes – e que estrebucham exigindo-nos atenção.
Muitos desses são os casos das pessoas que procuram entorpecer a alma dando-lhe drogas ou
alcoolizando seu corpo físico.
Agem exatamente como pais que dão “calmantes” às suas crianças, para que não lhe
demandem atenção. Anestesia? Amnésia? Sedativos? Não seria providencial neste caso ouvir
sua alma? Por que fingir que ela não existe? Apenas porque você não a vê? Claro que você
não a pode ver! A alma pertence a quarta dimensão, um campo dimensional onde você só vê
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com os “olhos do coração”. E só você vê. Dentro de você. Ninguém pode ver por você, nem
descrever para você o que se vê.
A alma é uma experiência sua única, impar. E se estiver bem nutrida, considerada, e atendida
vai crescendo suavemente sem lhe causar problemas.
Que tem isso a haver com religião? Tem haver com você e você mesmo. Agora sim, o
ingrediente do alimento da alma é a fé. Por que fé? Porque para se relacionar com a alma você
(mente), sua mãe, deve atendê-la com seu pai (a centelha divina) que você não pode ver com
os olhos físicos. Mas vê com os olhos do coração. Por isso sabe que é verdade (a verdade é
um espírito que está no coração). Fé cega é fanatismo, perigosíssimo! Fé é a força que permite
o coração “ver” a verdade de uma outra dimensão. Você sabe, com certeza dentro de você. É
algo que eu e você podemos compartilhar porque experimentamos internamente, mas nunca
poderei afirmar como é para você. É mais ou menos como descrever o paladar de uma
azeitona. Eu sei, você sabe. Mas eu não posso saber o gosto que efetivamente a azeitona tem
para você. Mas se você diz: “alma não existe”, você nunca abrirá os olhos do coração para
ver. Esses são os limites “auto-impostos”. É uma ordem dada à mente. E a mente obedece.
Por exemplo: se eu não creio que posso ganhar na loteria nunca compro um bilhete e nunca
ganharei (é um exemplo estúpido, mas bem prático). É um limite que me auto-impus. Fechei-
me a essa possibilidade, isso é o livre-arbítrio (por sinal, eu nunca compro, porque estou
convencida que nunca ganharei).
O ponto central da fé – ao contrário do que erradamente se pensa – não é dar a você certezas
dogmáticas. Não é para afirmar isto é! Não. A fé está para remover as barreiras do “isto não
é”. Imagine um cavalo de corrida que tem um percurso a competir, mas se depara no caminho
com obstáculos altíssimos que lhe pareceria não alcançar pular, que dissesse: “Deus não
existe” “Deus é sofrimento”, “a alma não existe”.
“Morro e tudo acaba”.

Para esse cavalo a corrida acaba aí, no obstáculo que ele tinha a sua frente. Mas, para o cavalo
que ousa arriscar, pela fé de algo melhor, o obstáculo é derrubado e ele passa por cima. O
famoso pulo no abismo. Depois, constata que não morreu, não aconteceu nada e adquire uma
certeza interna de uma experiência real tornada possível porque ousou pensar em uma
possibilidade diferente daquela para a qual que fora “escravizadamente” condicionado”.

Por que você não considera todos os obstáculos que você mesmo está sustentando em sua vida
hoje, impedindo-lhe um caminho à evolução?
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Podemos conversar sobre isso, se em algum momento você considerar a possibilidade de


“desengaiolar tua alma”.

A seu dispor.

Atendimento a alma.

“Ouvidoria da alma”.
Serviço de atenção.
Serviço de atenção à alma.
Princípios de liberação
Aprendendo as leis do transito da vida...

Domingo de Páscoa
12 de abril de 2009

“Se te sentes enfraquecido peça com fé:


Que sjea tua vontade Padre
Seja Teu ordenar
Seja Tua luz
Seja Teu amor
Seja Tua paz
Seja Tua pureza
Sejas Tu decretando em su nombre: “EU SOU”
El amor divino “EU SOU”

Bien consciente e sabendo que estás usando O Nome do Pai, especialmente se o decretas não
somente para tim mas para outros.( pg 98 Guardian de La Aurora)

Templo do Amor Universal irradiando para toda a América embora sua sede esteja em La
Sabana/Venezuela e sua localização em Montreux.
“Yo soy” La presencia luminosa del amor divino”.
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“Esse novo tempo é para o ser tri – uno porque se requer a trifasia da luz para poder
transformar, transmutar e transfigurar as criações duais do tempo velho.

Apenas esteja decretada a transmutação e a pessoa “solta” e deixa ir-se tudo o que é velho e
faz espaço nela para o devenir que seguramente será mais amoroso ainda.

pg 110 Guardiã da aurora

A dimensão do Amor Divino não é perceptível com os sentidos externos e jamais com as
emoções.
O pai é “tocado” primeiro com a fé e a confiança e, logo, com a entrega incondicional.
pg 111 Guardiã da aurora

Ao Pai:
Definitivamente mais O conhece mais O ama e mais O amas, mais O conhece e mais o
conhece, mais se reconhece, e mais se reconhece, mais see entrega...
pg 112 Guardião da aurora

Ao irmão,
Mais se conhece, mais se ama...

Ao Pai,
Mais se ama, mais se conhece (Ele se revela).

Pai previsível, provisivo e preventivo.


pg 118 G. Aurora

Unixitron  espírito do espírito do ator conjunto infinito.

pg 119 G. da Aurora.

Unixitron  a unidade trinitizada (a unidade três vezes trina; a unidade dividida e


consolidada como unidade.).
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Unixitron – corpo luz da graça divina do amor do Pai De Pais.

A – retidão  o desenvolvimento progressivo do caráter é uma conquista do homem.

A filiação divina é recebida por meio da graça e por meio da fé (1621).

A capacidade espiritual de receptividade da alma determina a quantidade das bênçãos celestes


que podem ser pessoalmente apropriadas e conscientemente realizadas, em resposta à prece.
(1621).

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