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Tema: O dízimo antes da Lei

Texto: (Genesis 14:18-20; 38:18-22)


Introdução
O dízimo ou o ato de dizimar é uma das coisas que mais coloca a prova a fé da igreja. Isto por
dois motivos.
1. O dízimo irá revelar quem é o meu senhor
“Ninguém pode servir a dois senhores, pois há de amar um e odiar outro ou se dedicará a um e
desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.” (Mateus 6:24)
2. O dízimo irá provar a minha fé
Dizimar é um ato de fé e prioridade. Entendido isto, os dados e estatísticas da igreja em geral
demonstram que boa parte dos cristãos não dizimam. Vejamos alguns dados.
 Apenas 13,6% dos evangélicos são dizimistas. O Brasil aproximadamente 70 milhões de
evangélicos.
 Em média, uma igreja local é mantida por apenas 27% dos seus membros que devolvem o
dízimo.
Desenvolvendo
“...E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do Deus
Altíssimo...” este personagem chamado Melquisedeque é um tipo de Cristo, conforme (Hebreus
7:1-4) que diz:
“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao
encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; a quem também
Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois
também rei de Salém, que é rei de paz; sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio
de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote
para sempre. Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os
dízimos dos despojos.”
“...E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da
terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E
deu-lhe o dízimo de tudo...” aqui encontramos a primeira referência de forma nominal ao
“dízimo” e a primeira vez que vemos alguém entregando 10% de algo que foi ganho. O dízimo
aqui caracteriza seu aspecto de gratidão.
“...Então, levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto
por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. E chamou o nome
daquele lugar Betel; o nome, porém, daquela cidade, dantes, era Luz...” neste momento da
vida de Jacó, ele estava em fuga da casa de seu pai e desamparado no meio do deserto, onde
Deus lhe apareceu em um sonho.
“...E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço,
e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu em paz tornar à casa de meu pai, o
Senhor será o meu Deus; e esta pedra, que tenho posto por coluna, será Casa de Deus; e,
de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo...” assim como no exemplo de Abrão,
o dízimo de Jacó se torna em ato de gratidão e reconhecimento pela provisão divina.
“...De tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo...” essa expressão “de tudo”
abrange para nós algo que vai muito além de um salário.
Conclusão
Três coisas a entendermos sobre o dízimo:
1. O dízimo antecede a Lei;
2. O dízimo surge com o seu aspecto mais voltado para a gratidão;
3. O dízimo é a devolução de tudo que Deus nos dá como renda.
Tema: Construindo um ambiente agradável
Texto: (1 Tessalonicenses 5:12-27)
Introdução
1. Um ditado popular
Existe um ditado bastante popular que diz: “a grama do vizinho é sempre mais verde”, no sentido
de que a vida dos outros sempre parece ser melhor do que a nossa. Neste sentido, no que se
refere a vida da igreja, “a igreja do vizinho é sempre melhor”. Na verdade, isto é um engano.
2. A igreja do vizinho
Na igreja do vizinho, o Pastor prega demais, é o cara!
Na igreja do vizinho os louvores são incríveis.
Na igreja do vizinho todo mundo se ama.
Na igreja do vizinho tudo é muito organizado.
Na igreja do vizinho os cultos são muito avivados.
Na igreja do vizinho os jovens são mais animados e unidos.
Sabe o que não tem na igreja do vizinho???
Você!!!
Você que participa pouco, mas reclama muito.
Você que mal olha na cara de todo mundo e fala sobre falta de união.
Você que não contribui, mas fala sobre falta de investimentos.
Você que não tem uma palavra a ninguém, mas acha que as mensagens são fracas.
Você que não elogia seu Pastor, mas gasta saliva elogiando os de longe.
Você que não valoriza nenhum obreiro local, mas se derrete junto aqueles que você almeja algum
favor.
Ao invés de viver fazendo comparações, faça melhor, faça a diferença onde você está!
3. Breve panorama da carta de Paulo aos Tessalonicenses
A igreja de Tessalônica foi fundada pelo apostolo Paulo em sua segunda viagem missionária,
conforme (Atos 17:1-9). O tempo que Paulo esteve com a igreja foi prematuro, devido a
perseguição sofrida pelos judeus. Saindo de Tessalônica, Paulo foi para Beréia, onde foi fundada
outra igreja, mas que também não teve muito tempo de estadia por causa das mesmas
perseguições (Atos 17:10-13). A seguir, Paulo viajou para Atenas (Atos 17:15-34), onde enviou
Timóteo para verificar e consolidar a fé dos tessalonicenses (Atos 18:1-7). Com base nas
informações que Timóteo trouxe a Paulo acerca da igreja, a primeira carta aos tessalonicenses foi
escrita, provavelmente entre três ou seis meses após a fundação da igreja.
Desenvolvimento
“...Pelo Senhor vos conjuro que está epístola seja lida a todos os santos irmãos...” a carta
aos tessalonicencenses é uma carta de instrução e doutrina. Momentos como de instrução e
doutrina são sumariamente importantes para a edificação de uma igreja.
“...E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem
sobre vós no Senhor, e vos admoestam...” este verso pode ser entendido de duas formas, e
ambas são importantes para nós.
“...E rogamo-vos, irmãos...” rogar aqui tem o sentido de implorar.
“...Que reconheçais os que trabalham entre vós...” reconhecer e respeitar quem serve é a
igreja é um caminho para a saúde e bem estar da comunidade.
“...e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam...” parece que Paulo está se
referendo aqui de forma muito clara aos pastores da comunidade. Aqueles que “trabalham entre
vós”, parecem ser os mesmos que “presidem sobre vós”, ou seja, lideram a igreja. E também são
os mesmos que “vos admoestam”, ou seja, aqueles que aconselham e direcionam a igreja.
“...e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre
vós...” os pastores de uma comunidade precisam ser amados, segundo Paulo, “por causa da sua
obra”. Mas que obra? Vejamos o seguinte texto:
Um professor estuda, se forma e ensina os seus alunos.
Um pastor estuda, se forma e ensina a sua igreja.
Um psicólogo estuda, se informa, abre seu consultório, escuta pessoas, trata dos problemas
psicológicos delas.
Um pastor estuda, se informa, abre seu gabinete, escuta pessoas, trata dos problemas delas.
A maioria dos brasileiros reclama sobre o baixo salário dos professores e todos acham justo
quando um professor tira férias.
A maioria dos membros de uma igreja se quer sabem se seus pastores recebem algum salário. E
se recebem, poucos se importam o saldo recebido é suficiente. Quando pastores tiram férias são
criticados por alguns, pois, segundo dizem: “pastores não trabalham”.
Um psicólogo cobra caro por alguns minutos de consulta, e sem questionamentos as pessoas
pagam os seus honorários. Um psicólogo só atende com hora marcada e em horários
específicos.
Um pastor não cobra para receber ninguém, independentemente de quanto tempo ele gastará
com as pessoas. Um pastor atende em todos os horários possíveis e em qualquer dia da semana.
Mas se por alguma razão maior, ele não conseguir atender alguém, ele é fortemente criticado.
Profissionais são honrados, pastores desprezados. Profissionais são reconhecidos, pastores
muitas vezes esquecidos.
“...Tende paz entre vós...” essa expressão me chama atenção. Se Paulo pede para que “tenha
paz” entre eles, é porque obviamente estava havendo contenda. A contenda possivelmente
existente, era entre a comunidade e sua liderança.
Não existe unidade, se a igreja não estiver unida aos seus pastores. 2x
“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto uns para
com os outros como para com todos...” podemos entender este verso a partir de duas
perspectivas também.
“...Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem...” o que Paulo
recomenda a igreja não é fácil. Não é fácil fazer o bem a quem te fez mal.
– Exemplo do testemunho da honra prestada por Luciano Subirá a alguém que lhe difamou.
“...Tanto uns para com os outros como para com todos...” esta expressão significa um trato
respeitoso entre a igreja e seus pastores, assim como entre os pastores e a igreja. E entre todos,
ou seja, entre os membros.
Precisamos estar disponíveis a perdoar. 1x
Conclusão
O que estamos fazendo para melhorar a nossa comunidade?

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