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Costa 21899
DIREITO ADMNISTRATIVO I
10/05/2021/12:00
Estes trabalhos poderão numa primeira análise, numa análise fria, parecer mais uma punição
para a agenda nem sempre repleta de espaço, de um aluno que trabalha e estuda ao mesmo
tempo. Contudo, estes trabalhos também podem ser uma claraboia na nossa vida académica,
pois permitem uma passagem para uma dimensão diferente do ambiente de aula, permite a
exploração de novos textos, novas ideias, novos conceitos e algo mais especial ainda, a
exposição das nossas ideias, opiniões, algo que por vezes não é possível em aula devido à
Ditadura dos horários, à Ditadura dos programas, à Ditadura da rotina. Perguntamos em que
medida este Preambulo está relacionado com o tema supra apresentado, acho que em tudo…
Numa primeira fase gostaria de apresentar e posteriormente comentar este poema jurídico, que
o Professor Jorge Miranda, nos apresenta sobre o tão sensível Princípio que é o da Dignidade
Humana:
a) A dignidade da pessoa humana reporta-se a todas e cada uma das pessoas e é a dignidade da
pessoa individual e concreta;
c) Cada pessoa vive em relação comunitária, o que implica o reconhecimento por cada pessoa
de igual dignidade das demais pessoas;
d) Cada pessoa vive em relação comunitária, mas a dignidade que possui é dela mesma, e não
da situação em si;
g) A proteção da dignidade das pessoas está para além da cidadania portuguesa e postula uma
visão universalista da atribuição dos direitos;
Depois desta apresentação, depois de uma reflexão sobre estas palavras, será que é isto que
está a acontecer em Portugal, não me parece. O que me parece é que hoje em Portugal, estamos
perante um cenário de guerrilha: ideologia, sexual, racial, religiosa, entre outras.
O que de uma forma clara, está a colocar em causa, está a degradar o Princípio da Dignidade
Humana, o que me faz relembrar e sublinhar o que reza o artigo 13º da CRP no seu número 1,
“Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.”, será que neste
momento tem?
Pedro N. S. Costa 21899
Gostaria ainda de frisar o número 2 do mesmo artigo (não esquecendo o artigo 6º do CPA),
“Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento
de qualquer dever…”, parei por aqui, de forma propositada, será que vale a pena avançar no
artigo e criar setores como o referido artigo o faz. Será que já não chegou o momento de
interiorizarmos que além de termos direito e dever de conservar a nossa Dignidade Humana,
somos todos iguais perante a Justiça (ressalvando algumas exceções)!
Princípio da Justiça
A Justiça é e deve ser um dos garantes do Princípio da Dignidade Humana, sem este poderoso
aliado o Princípio da Dignidade Humana estará condenado, nós estaremos condenados.
O princípio da Justiça está refletido no artigo 266º, número 2 da CRP, “Os órgãos e agentes
administrativos estão subordinados à Constituição e à Lei e devem atuar, no exercício das suas
funções. Com respeito pelos princípios da igualdade, da proporcionalidade, da justiça, da
imparcialidade e da boa-fé.” Mencionei este artigo porque o Princípio da Justiça sozinho, é
ineficaz, teremos que o preencher com outros Princípios, como os referidos no artigo 266º/2 e
eu queria acrescentar também o Princípio da Legalidade. Só com estes fiéis escudeiros, o
Princípio da Justiça será forte o bastante para ajudar a assegurar a Dignidade Humana a todos
nós.
Fontes
CPA. (s.d.).
CRP. (s.d.).
Miranda, J. (1999). A constituição e a dignidade da pessoa humana. Didaskalia, pp. ISSN 0253-
1674.29:1-2(1999)473-485.