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Fichamento: Disciplina: Direito Constitucional II

Docentes: DR. RAFAEL LOPES LORENZONI


Alexsander Santana Martins

EDUARDO ADRIANO JAPIASSÚ, CARLOS, LÚCIA TAVARES FERREIRA,


ANA. Capítulo 1: 1. DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS PESSOAS PRIVADAS DE
LIBERDADE. In: Revista Juris Poiesis, Rio de Janeiro. v. 25, n. 37, p. 294-457, 2022.
ISSN 2448-0517.

RESUMO

O capitulo se inicia falando sobre os direitos fundamentais e como eles constituem, pela
ótica de BONAVIDES, que são "a medida da legitimidade de todos os poderes sociais,
políticos e individuais, que, segundo a nova hermenêutica constitucional, integra o que
os autores chamam de 'constituições superiores', porque 'a categoria de direito O
positivismo – não pertence ao direito público ou privado – constitui “o cofre de todo o
ordenamento jurídico”. Pena ou Tratamento Cruel, Desumano ou Degradante, Unidos
em 1984. Declaração Universal dos Direitos Humanos, Regras Mínimas das Nações
Unidas para o Tratamento de Prisioneiros, Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos, Convenção contra a Tortura, Convenção Europeia de Direitos Humanos,
Convenção Americana sobre Direitos Humanos, etc. Adotou as Regras Mínimas para o
Tratamento de Presos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, Convenção
contra a Tortura ou Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
1984. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, as Regras Mínimas das Nações
Unidas para o Tratamento de Prisioneiros, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos, a Convenção contra a Tortura, a Convenção Europeia de Direitos Humanos, a
Convenção Americana de Direitos Humanos, etc. A flexibilidade desses parâmetros
ajuda a caracterizar os ataques à integridade pessoal devido às condições precárias de
detenção na jurisprudência dos tribunais de direitos humanos. Consequentemente, a
partir dos anos 2000, a Corte Europeia de Direitos Humanos assumiu uma posição ativa
sobre os direitos das pessoas privadas de liberdade, inclusive no caso Dukla v.7.
Resolução 01/08, Princípios e Boas Práticas para a Proteção de Pessoas Privadas. Assim,
a previsão explícita dos direitos das pessoas privadas de liberdade de atribuir empregos,
exercer atividades profissionais, intelectuais, artísticas e esportivas, visitar parentes etc.,
indica o caráter não coercitivo da ressocialização e reforça seu papel na direitos
fundamentais. Em outras palavras, todos esses direitos constituem a norma dos direitos
fundamentais de ressocialização. No entanto, a reintegração não pode se limitar à
obrigação do Estado de prover condições para a reintegração, mas deve ser pautada pelo
pressuposto básico da dignidade da pessoa humana, dos princípios de humanidade e da
individualização da pena na Constituição., com o objetivo de minimizar a privação de
liberdade.
Segundo o SARLET, a dignidade reside nas qualidades inerentes e únicas de cada
indivíduo, que o tornam digno do mesmo respeito e consideração pela nação e pela
comunidade”.
Portanto, o conceito de reintegração à sociedade não é para reforma ou reeducação, mas
para dois propósitos: reduzir o nível de encarceramento e proporcionar um estágio de
transição entre a privação absoluta de liberdade e a liberdade plena por meio de um
sistema semiliberal. , mandato de saída, liberação antecipada aguarde.

LISTA DE CITAÇÕES E COMENTÁRIOS


Citações Comentários
Embora os primeiros tratados de direitos Essa parte fala muito bem e deixa claro a
humanos tenham incorporado a proibição de importância que teve pra sociedade
tortura e tratamento desumano e degradante quanto as condutas de tortura e
das pessoas privadas de liberdade, não foram tratamento desumano com pessoas que
estabelecidas definições das condutas, estão ou poderia estar privadas de
cabendo, assim à jurisprudência das órgãos
liberdade
supranacionais de direitos humanos
desenvolver conceitos, critérios e parâmetros
para delimitação do alcance da vedação.
“devem configurar-se sobre a base do Uma passagem muito interessante para
respeito à dignidade da pessoa, da deixar claro que a vida e dignidade
solidariedade recíproca, da responsabilidade humana ainda está a cima de tudo
social para com os infratores...”.
“por definição uma violação da dignidade Uma passagem por SNACKEN onde a
humana, na medida em que pressupõe a privação que seria uma pena poderia de certa
privação da liberdade, implicando a privação forma violar a dignidade da pessoa, porém,
da vida familiar social, perda da segurança onde se tem que o preso foi confirmado tem
pessoal, privação de acesso aos bens e que ser feita a lei em perfeição e com
serviços, privação de relações” profissionalismo e respeito
“diminuir os efeitos ou evitar as Essa passagem complementa o
consequências danosas do cárcere,” adotando comentário a cima onde falo que deve
“dois pressupostos essenciais: 1) Assegurar a cumprir a pena porem tentando evitar as
máxima efetivação dos direitos humanos e 2) consequências que possam ser danosas
formular e aplicar institutos sempre voltados para o preso.
a diminuir a permanência do condenado na
prisão.”
O direito fundamental à ressocialização da E bom citar isso pois sempre e muito
pessoa privada de liberdade implica, difícil do preso conseguir se reinstalar na
portanto, a imposição ao Estado do dever, sociedade e no mercado de trabalho, que
acima de tudo, de limitar ou reduzir o tempo seria uma grande falha do estado na
de privação de liberdade e, além disso, de reinserção do mesmo após o
fornecer condições mínimas de reinserção.
cumprimento da sua penas
CONSIDERAÇÕES
E um capitulo muito importante, pois fala sobre alguns pontos que são essências
para a vida e dignidade do ser humano em si, e aborda o tema de uma forma muito
sussinta explicando e mostrando pontos de vista para deixar os argumentos muito
bem elaborados e convencer em todos

PERGUNTA CRÍTICA!
Em um mundo onde um ex-presidiario tem tanta dificuldade para se reestabelecer
na vida e mercado de trabalho como seria possível que o estado ajudasse essa
pessoa a voltar a ter uma vida normal no dia-a-dia ?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOSSIÊ “ESTUDOS EM HOMENAGEM A PAULO BONAVIDES” Organização: Fábio


Corrêa Souza de Oliveira e Fernanda Duarte. Revista Juris Poiesis, Rio de Janeiro. v. 25, n. 37,
p. 294-457, 2022. ISSN 2448-0517.

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