Origem • Um dos primeiros HDs que surgiram foi o IBM 305 RAMAC, disponibilizado em 1956 • 5 MB dados • 14x8 polegadas • US$ 30k
Um dos primeiros HDs do metrô de SP
Componentes • Os discos ficam guardados em caixas seladas para evitar a entrada de qualquer tipo de material externo, pois qualquer poeira pode danificá-lo • Na figura ao lado, na imagem de cima temos a placa lógica, A placa lógica contém chips responsáveis por diversas tarefas. O mais comum é conhecido como controladora, cujas principais tarefas são: – Movimentação dos discos e das cabeças de leitura/gravação (mostradas adiante), – Envio e recebimento de dados entre os discos e o computador, e até rotinas de segurança Componentes • Buffer – Também localizado na placa lógica – Armazena pequenas quantidades de dados durante a comunicação com o computador • Agiliza a transferência de informações • Tamanho de alguns MB Parte Interna • Principais componentes – Prato e motor • Nos pratos ficam armazenadas as informações • Podem existir vários pratos em um HD • Normalmente feitos de alumínio e recobertos por um material magnético • Motor faz o disco girar – Velocidades 5400, 7200, 10000, 15000 RPMs Parte interna • Cabeça e braço – Pequeno – Tem uma bobina que utiliza impulsos magnéticos para manipular as moléculas da superfície do disco e gravar os dados – O braço tem a função de posicionar a cabeça sobre os pratos – Não encosta nos discos Parte Interna • Atuador – Responsável por mover o braço sob a superfície dos pratos • Todos esses componentes têm que trabalhar em “harmonia”, pois um simples contato na superfície do disco pode causar danos irreversíveis, possivelmente perdendo informações Gravação e leitura de dados • A superfície dos pratos é feita de materiais sensíveis ao magnetismo • O cabeçote manipula as moléculas através de seus pólos • De acordo com a polaridade destas é que os dados são gravados (0 e 1) Gravação e Leitura de dados • Geometria dos discos – Divisão em cilindros, trilhas e setores – Trilhas • São círculos que começam no centro dos discos e vão até sua borda, como se estivesse dentro um do outro • Numeradas da borda para o centro, sendo que a mais extrema é denominada de “trilha zero” – Setor • São trechos da trilha • Normalmente possuem uma determinada capacidade de armazenamento (512 bytes) Gravação e Leitura de dados • Cilindros – É a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos • Se o disco busca uma informação em uma determinada trilha de um determinado disco, todas as demais cabeças de leitura se movimentam para a mesma trilha de seus respectivos discos Interfaces • A conexão do HD ao computador é feita através de interfaces capazes de transmitir os dados de maneira segura e eficiente – IDE (Intelligent Drive Eletronics ou Integrate Drive Eletronics) • Também conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou ainda PATA (Parallel Advanced Technology Attachment) • Chegou na linha 386 • Normalmente as placa mães possuíam dois conectores IDE, sendo que cada era capaz de conectar até 2 dispositivos Interfaces • IDE – Conexão feitas através de flat cables de 40 ou 80 vias • Vias extras servem para evitar perda de dados causadas por rúidos na transmissão Interfaces • ATAPI (Advanced Technology Attachment Packet Interface) e EIDE (Enhanced IDE) – Extensão para tonar a interface IDE compatível com outros dispositivos, como CDs, DVDs e zip drives – A própria BIOS/chipset reconhece o dispositivo conectado na IDE e utiliza as tecnologias correspondentes Interfaces • EIDE – Permitiu a conexão de até 4 dispositivos IDE (2 em cada interface, simultaneamente) – Aumentou a velocidade de transmissão de dados dos discos – Padrão sendo substituído gradualmente pelo SATA – Normalmente não utilizado nos servidores (estes usam SCSI ou SAS) Interfaces • DMA (Direct Memory Access) e UDMA (Ultra DMA) – Tornou possível o acesso direto à memória pelo HD ou pelos dispositivos que usam a IDE, sem necessidade do processador – Quando ele não está em uso, é usado um esquema de transferência chamado PIO (Programmed I/O), onde nesse caso o processador executa a transferência de dados entre o HD e a memória RAM Interfaces • Modos PIO – 0: 3.3 MB/s – 1: 5.2 MB/s – 2: 8.3 MB/s – 3: 11.1 MB/s – 4: 16.7 MB/s – 5: 20 MB/s Interfaces • Ultra DMA – 4 Tipos • UDMA 33, 66, 100 e 133 • Os números representam a velocidade máxima nominal de transferência Interfaces • SATA – Surgiu no mercado aproximadamente no ano 2000 para substituir o PATA – Transferência de dados serial ao invés de paralela (16 bits por vez) – Mesmo assim é mais rápida porque há uma interferência muito menor no SATA do que no PATA (cabo com 4 vias ao invés de 40/80, sendo também blindado) Interface • SATA – Cada dispositivo usa um único canal de transmissão, diferentemente do PATA, que poderia ter até 2 – Por isso não existem jumpers, definindo o disco primário e secundário – Hot-swap Interface • SATA – Velocidades • SATA I (ou SATA 150, 1.0, 1,5 Gbps): 150 MBps • SATA II (ou SATA 300, 2.0, 3 Gbps – real 2.4 Gbps): 300 MBps • SATA III (ou SATA 600, 3.0, 6 Gbpd): 768 MBps Interface • SATA – Tecnologias relacionadas • NCQ (Native Command Queuing): organiza as solicitações de gravação ou leitura de dados, tentando fazer com que as cabeças se movimentem o mínimo possível, aumentando o desempenho e tempo de vida • eSATA (external SATA): conexão com dispositivos externos • Link Power Management: HD recebe energia de acordo com sua atividade Interface • SATA – Tecnologias relacionadas • Staggered Spin-up: permite ativar ou desativar HDs trabalhando em conjunto sem interferir no funcionamento do grupo de discos (especialmente em RAID) • Hot Plug: troca de discos sem a necessidade de desligá- los Formatação • Dois tipos – Física • Divisão do discos em trilhas e setores • Feito na fábrica dos discos – Lógica • Aplicar o sistema de arquivos adequado para cada sistema operacional – FAT – NTFS – Ext3... Formatação lógica • FAT16 (File Allocation Table) – Origem em 1977 – Desenvolvido para o MS-DOS – Simples – Suporta apenas nomes curtos (8.3) – Não permitem definições de permissões de acesso – Usa 16 bits para endereçamento de dados – Tamanho máximo da partição: 2 GB Formatação lógica • FAT32 – Mesmas características que o FAT16, porém: – Suporta nome de arquivos longo – Limitação de 2 TB – Menor fragmentação do disco • VFAT – Introduzido no Windows 95 – Feito para suportar mais do que 11 caracteres no nome Formatação Lógica • NTFS (New Technology File System) – Surgiu com o lançamento do Windows NT – Boa confiabilidade e desempenho – Permite definição de permissões em arquivos e pastas – Permite criptografia de dados (EFS – Encrypting File System) – Permite compressão de dados – Permite definição de quotas – Atualmente na versão 6 Formatação lógica • NTFS – MFT – Master File Table • É uma tabela que registra atribuitos de cada arquivo armazenado – São informações como: » Nome » Data da última modificação » Permissões » Localização na unidade de armazenamento – Limite pode chegar a 256 TB