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Vou começar este texto com uma verdade simples e fundamental: ninguém é obrigado a estar
em um terreiro! Apesar de óbvio, é muito importante que não esqueçamos desta nossa
escolha, isto mesmo: escolha!
A pessoa escolheu estar no terreiro em tal dia e tal horário. Ela poderia escolher tantas outras
coisas, mas escolheu o terreiro. Pois, bem!
Portanto, não há espaço no terreiro (e muito menos na Umbanda), para pessoas que fazem
tudo “nas coxas”; que chegam ao terreiro como um zumbi, arrastando os pés de preguiça; que
mais faltam do que comparecem; que não participam ou se envolvem com nada; que vivem
arrumando mil desculpas para tudo, como se trabalhar no terreiro fosse um tormento e não
um prazer, etc.
Será que você realmente esqueceu ou será que você simplesmente não ligou a mínima para
isso?
É claro que, eventualmente, todos podemos esquecer alguma coisa ou nos defrontarmos com
uma dificuldade de última hora. Mas, em grande parte das vezes, este esquecimento
simplesmente traduz falta de compromisso, falta de interesse sincero e verdadeiro.
É o velho hábito de achar que alguém sempre vai fazer por nós!
Encerro este texto, porém, afirmando o seguinte: não precisamos nos dedicar mais do que
prometemos dedicar. Nenhuma entidade pedirá que deixemos de lado nossa vida social para
nos dedicarmos exclusivamente ao trabalho espiritual...
A única coisa que os guias esperam de nós é que cumpramos aquilo que prometemos, nada
mais!
Como diziam os antigos: “ninguém é obrigado a prometer nada, mas se prometer, tem que
cumprir”.
E tem mesmo!