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A Casa 1, assim como o Ascendente é a Casa

Astrológica que vai falar sobre sua primeira


interação com o mundo exterior, uma forma de
máscara social, seu cartão de visita para o mundo, a
primeira impressão que você causa. Essa Casa
mostra a sua personalidade, o seu temperamento e
as suas tendências naturais, a sua individualidade e
a sua aparência.
É por meio da Casa 1 que as pessoas têm a primeira impressão
mesmo (na falta de uma palavra melhor aqui) de você. É como elas te
enxergam quando te veem pela primeira vez e como você quer que
elas te vejam. Gosto de dizer que o Ascendente e a Casa 1 falam
sobre uma camadinha mais superficial nossa, mas não no sentido
pejorativo da palavra, no sentido literal de superfície mesmo, ou seja,
aquela parte que está, de fato, mais à mostra para as pessoas ao
nosso redor.
Tipo assim, imaginando que a gente fosse um templo, a Casa 1 seria
uma espécie de “parede de fora”, ou fachada. Não dá pra você saber
como é o templo por dentro sem entrar nele, então você vai tomar
suas decisões baseado no que está vendo por meio dessa fachada,
dessa parede externa. É isso o que diz a Casa do Ascendente, ou a
Casa 1. É também a Casa de Áries, o signo que representa a
iniciativa, a ação, o impulso para novos começos. Por isso, essa Casa
tem tudo a ver com novos começos, com início, com tudo aquilo que
vem primeiro.
Um exercício legal pra entender mais sobre ela é perguntar
para as pessoas que te conhecem bastante, qual foi a
primeira coisa que pensaram sobre você quando te
conheceram. Faz essa mesma pergunta pra quem está te
conhecendo agora e tenta ver se faz sentido com o que
você mesma tem de sua própria auto-imagem. ☺
A Casa 2 é a Casa do signo de Touro e a
Casa que fala do nosso relacionamento com
bens materiais, com o dinheiro, conforto
material no geral. É na Casa 2 que falamos
sobre como ganhamos e gastamos dinheiro
e sobre nosso apego com bens materiais, a
forma como gerenciamos tudo aquilo que
chamamos de ‘Meu’. Aqui, a gente fala de
todos os nossos recursos materiais e nossas
posses.
Por ser a Casa de onde tiramos informações sobre como recebemos
dinheiro, ela pode trazer boas dicas sobre o que gostamos de fazer e
faremos para trabalhar e ganhar dinheiro. A Casa 2 explica um pouco pra
gente também sobre talentos e recursos interiores e nossa necessidade
de realização, funcionando mais ou menos como uma bússola que nos
ajuda a compreender melhor quais as nossas habilidades vão gerar lucro
financeiro e, principalmente, realização pessoal atrelada a isso.
Tem alguns estudos que explicam a Casa 2 também como tudo aquilo que
trazemos de berço. Também pode ser interpretada como a Casa das
dívidas materiais.
Enfim, concluindo, é legal observar como sua cabeça funciona quando se
trata de grana, gastar, ganhar, comprar, ter, e quais são os seus
pensamentos e crenças relacionadas ao tema para entender influências
desta Casa na sua vida!
Agora chegamos na Casa 3, a Casa da comunicação
e regida pelo signo de Gêmeos, que é o signo da
mente consciente e da comunicação. É por meio
desta Casa que a gente interage e compreende o
mundo ao nosso redor e é por meio dela que
devolvemos para o mundo as explicações sobre o
que entendemos em forma de palavras.

Essa Casa tem muito a ver com inteligência e


raciocínio lógico também, com a nossa capacidade
de análise e compreensão das coisas e como usamos
essa inteligência para agir no mundo que nos rodeia,
nossa maneira de processar e transmitir informações,
escrever e nomear as coisas, como reagimos ao
conhecimento que nos chega e como exploramos o
mundo que nos cerca.

Relacionado à isso, existem alguns autores que


interpretam nessa Casa as características do nosso
ensino primário, que é justamente quando
começamos a aprender nossas principais habilidades
relacionadas a isso. Também podemos relacionar
aqui características dos nossos irmãos.

Enfim, no geral: pensar, falar e escrever.


Chegamos na Casa 4, a Casa das nossas origens,
nosso passado, nossas raízes emocionais, genéticas e
familiares. É a Casa da nossa família, das heranças
que recebemos de nossa ancestralidade e fala muito
sobre nosso lar, até de forma física mesmo: como foi a
casa em que fomos criados, como é a nossa família,
nosso refúgio, aquele lugar que recarrega - ou drena -
a nossa alma.
Essa é a Casa do signo de Câncer, o signo da família,
e representa nossa segurança, aquele lugar pra onde
a gente volta. Aqui, nós não estamos falando somente
da casa onde a gente foi criado, mas também da casa
que vamos criar com nossa própria família. A análise
dessa Casa 4 traz algumas dicas sobre a forma como
vemos ou sentimos um dos nossos pais, aquele que
mais teve influência sobre a criação da sua
personalidade quando você era pequeno -
normalmente a nossa mãe - e a relação básica que
temos com nossa família. Então, dependendo dos
signos e planetas que tivermos aqui, eles vão falar um
pouquinho sobre como essa relação com nossa
família passou e/ou vai se passar.
A Casa 5, a Casa que rege o signo de Leão, é onde vamos falar mais sobre a
manifestação do nosso ‘Eu’, do ego, da nossa identidade. É aqui que queremos,
de fato, mostrar quem a gente é, materializar nosso interior de forma externa,
artisticamente, criativamente, de maneira muito única e especial. É como a gente
expressa o nosso ‘Eu’ no mundo lá de fora.
Também vamos falar nesta Casa sobre tudo aquilo que a gente faz e sente prazer
fazendo, quais são nossos hobbies, aquilo que traz diversão, sabe? Tudo aquilo
que a gente faz e que, de alguma forma, deixa a nossa marca no mundo de
maneira autêntica, nossos esforços criativos fazem parte da análise desta Casa.
Pode ser nossa expressão artística por meio de desenhos, pintura, música,
poemas, livros. Em essência, é nossa vontade de criar.
Pode ser até nossa forma de vestir, de maneira
a expressar nosso ego, ou mesmo, em algumas
análises, pode falar sobre a educação e
criação que daremos aos nossos filhos, já que
a forma como vamos criar nossos filhos tem
muito a ver com o jeito como expressamos
nossa identidade no mundo. Nossos filhos são
quase como uma estampa miniatura nossa
andando por aí.
Observar de que forma você se expressa
criativamente é um jeito legal de entender se
faz sentido essa casa aqui, mas pro caso de
você não se interessar por artes tradicionais
como música ou poesia, pode ver como isso se
dá em coisas do dia-a-dia mesmo, como a
forma de se vestir e até o seu Instagram,
hehe... Mas é verdade. Essas coisas dizem
muito sobre como a gente busca se expressar
e imprimir nosso Eu no mundo.
Chegamos na metade do nosso mapa, na Casa 6, a Casa do signo
de Virgem. Essa é a Casa da nossa rotina, do nossos hábitos, dos
processos que fazemos diariamente quase naquele modo
automático, de tudo aquilo que a gente faz naquele famoso “das
9h às 18h”, basicamente. Entretanto, não é só isso que temos aqui
na Casa 6. Essa Casa nos traz também tudo aquilo que faz parte de
nossas responsabilidades diárias, tanto no trabalho quanto em
casa, por exemplo com nossos dependentes ou animais de
estimação, nossos hábitos de higiene, o interesse em alimentação,
saúde e dieta.

A Casa 6 também é a Casa que nos mostra a importância de servir,


de ajudar aos outros, de preocupar-se com detalhes e, de fato,
prestar serviço de qualidade aos que nos cercam. Dependendo
dos signos que a gente tem nessa Casa, podemos saber se a
gente gosta mais ou menos de rotinas estruturadas, se somos mais
fechados ou mais abertos no nosso dia-a-dia, mais ou menos
preocupados, perfeccionistas e detalhistas com nossos hábitos e
processos de rotina diária.
A Casa 7 é a Casa regente do signo de Libra, o signo da balança e, por
isso, essa é a Casa Astrológica que rege tudo aquilo que envolve
nossos relacionamentos com mais uma pessoa e que, por
consequência, pressupõe equilibrar (balança é equilíbrio) dois lados de
uma situação ou relação. Aqui, estamos falando de casamentos, de
sociedades, de parcerias conjugais e de negócios.

A Casa 7, então, mostra pra gente como funcionamos dentro dessa


esfera, como são nossas reações frente ao
casamento/parceria/sociedade, quais são as características que
buscamos neste parceiro, a qualidade da parceria, que parte dentro da
gente é ativada quando estamos lidando com outra pessoa e, inclusive,
pode até tentar prever, em algumas situações, a quantidade de
parceiros ou casamentos que teremos.

É sempre importante ressaltar que a Casa


7 está no eixo oposto à Casa 1. A Casa 1,
que vamos ver em seguida, traz
aspectos da nossa individualidade e a
Casa 7 vai trazer aspectos da dupla, de
tudo aquilo que você não possui e
precisa encontrar no outro. Por isso, a
Casa 7 pode nos fazer entender muito
sobre aquilo que mais nos falta.
Chegamos à Casa 8, a Casa onde ocorrem nossas
transformações pessoais. Eu gosto de explicar essa
casa como sendo aquela fase da nossa vida onde a
gente muda tudo, quase como quando a gente tá
jogando ‘Mario Bros’ e muda de fase. É bem isso:
transformar-se total e completamente. Lembra que
falamos, lá atrás na Casa 7, sobre o fim da nossa
individualidade e início de uma relação mais coletiva,
envolvendo o outro? Pois bem… aqui, na Casa 8,
vamos tentar compreender um pouco mais quais
foram as transformações que sofremos quando
começamos a nos abrir para o mundo externo, para o
outro.

Casa 8 rege o signo de Escorpião, o signo mais intenso do zodíaco e


signo da morte e, por isso, é uma casa que carrega altíssima intensidade
emocional. Aqui é o lugar onde as crises e as decorrentes mudanças
que ocorrem delas acontecem, normalmente em segredo, no mais íntimo
de nós mesmos, porque Escorpião é um signo de enorme profundidade.
Eu sempre acho um grande desafio interpretar a Casa 8 de tão
complexa e profunda que ela pode ser é porque ela é mais ou menos
uma casa que esconde nossa “sujeira inteira”, nossos medos, tabus,
questões ocultas, tudo isso está explicado por essa Casa. No geral, é
uma Casa de transformação e evolução, nos explicando nossa
capacidade de transcender e mostra o que é que temos que enfrentar
para mudar e crescer e, por isso, tão linda, mas tão complexa!
Chegamos na Casa 9, Casa de
Sagitário. Esta é a Casa das grandes
jornadas de aprendizado, de
conhecer, estudar e de aprender. É
aqui que a gente se encontra com a
nossa Verdade Superior e mente
superconsciente, já que Sagitário é o
signo mais filosófico de todo o
zodíaco e está sempre em uma busca
por entender algo maior que nós
mesmos. Por esse motivo, os temas
que vamos tratar aqui são: filosofia,
psicologia, universo, a ciência,
sonhos e visões, a religião e a
espiritualidade.

É nessa Casa que a gente estuda nossas grandes viagens longas,


pois viajar expande nossos horizontes e nossa consciência e nos
coloca em contato com o novo. É aqui na Casa 9 as lições que
aprendemos com a vida, então, por isso, na Casa 9 vamos falar
também sobre ensino superior e as decisões que tomamos com
relação àquilo que desejamos aprender.
Chegamos, assim, na Casa da nossa carreira, a Casa 10, que vai
nos explicar quais serão as características que vamos mostrar com
maior força no nosso trabalho. A Casa 10 é a Casa da sua
profissão, de onde você quer chegar e o que quer construir. Por
isso, só poderia ser a Casa do signo de Capricórnio, o signo que
nos fala sobre a materialização e a construção. Aqui é onde vemos
um pouquinho de qual status queremos buscar em nossa vida
relacionado à nossa realização profissional, a nossa ambição, a
quais atividades de negócios vamos nos dedicar, características do
seu emprego e do seu empregador, ou qualquer outra
autoridade/hierarquia acima de você. Na Casa 10, podemos
entender muito sobre a outra figura (pai ou mãe) que não aparece
na Casa 4, já que entre a Casa 4 é a Casa 10 temos um eixo que
coloca essas duas Casas em oposição.
A Casa 11 é a Casa do signo de Aquário e
fala sobre como nós somos dentro dos
nossos círculos sociais e, também fala
muito sobre a coletividade, sobre a
maneira como nos comportamos em
grupo e como nos preocupamos com o
bem-estar de um coletivo.
Então, aqui, vamos falar da nossa
capacidade de ter amigos, a atitude que
temos em relação aos amigos e círculos
sociais de forma geral e todos os
relacionamentos não-emocionais.
Dá pra fazermos algumas interpretações
sobre quais são, normalmente, as
características do grupo de pessoas com
quem você se relaciona: se é um grupo
mais tradicional, amigos de infância, se
você tem facilidade para agregar novos
amigos aos seus círculos, se você tem
amigos de características muito
diferentes entre si, etc.
Finalmente, chegamos na
análise da última Casa, a Casa
12, que eu chamo da Casa de
Deus e a Casa da fé (mas cada
um chama Deus do nome que
acreditar, se é que acredita em
algo “além”. Aqui, você pode
entendê-la como a Casa do
Sentido da Vida, do significado
de Universo, e etc).
Estamos falando aqui daquele lugarzinho dentro da
gente que abrange tudo aquilo que é mais íntimo,
profundo e interior, porque é onde reside a nossa fé
primordial. A Casa 12 é a Casa do signo de Peixes e é,
portanto, da espiritualidade, de entrarmos em contato
com tudo aquilo que é mais profundo sobre a vida, até
mesmo aquelas partes que temos um pouco de medo.
Essa é uma Casa bastante misteriosa também, assim
como a Casa 8, porque trata de tudo aquilo que não é
explicável, do que não é tangível, de tudo o que não
podemos ver.
Imagine novamente que você é um templo e que a Casa
1 é a fachada desse templo. Daí você vai entrando no
templo, até que chega na Casa 12, que é a caixa que fica
dentro da gaveta que fica dentro do armário que fica
dentro no quarto que só você tem a chave. É o mais
íntimo do nosso Ser. Aquela parte final, que você se
apega e que te traz um propósito quando tudo mais
acaba.

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