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MAGICAS
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12 EDIÇÃO
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LIVRARIA FITTIPALDI EDITORA


Rua Almirante Barroso, 10-Tel, 93-3748-Cx. Postal 10.589
SÃO PAULO
PREFÁCIO

Após inauditos esforços conseguimos reu-


nir neste livreto cêrca de 50 mágicas que jul-
gamos as mais interessantes para serem exe-
cutadas por qualquer pessoa, principalmente
para os que querem iniciar mais uma faceta de
sua vida, deslumbrando os espectadores, a prin-
cípio os seus familiares e amigos, a seguir fa-
zendo demonstrações a pequenos grupos de
pessoas e finalmente quando adquiriu “ta-
rimba” e confiança, aos auditórios de grande
público.
As mágicas que escolhemos são fáceis de
serem manipuladas, mas mesmo assim é preciso
muito treino e não desanimar com as primeiras
tentativas, pois só depois de inúmeros treinos
repetidos é que se consegue a perfeição de sua
execução.

Em todos os setores da vida, o profissional,


o técnico, para o seu trabalho perfeito depende
de sua habilidade em cuidar e tratar as suas fer-
ramentas de serviço, portanto o sucesso das
mágicas depende da habilidade com que o má-
gico prepara os diversos objetos que fazem
parte. das mágicas executadas. A - perfeição
dêstes objetos aliados à sua habilidade e treino
garantem seu sucesso.
Portanto esperamos que as explicações e
os desenhos estejam a contento, para a rápida
compreensão e sucesso do amável leitor.
O AUTOR
—3—
A MOEDA DISSOLVIDA

Pede-se uma moeda emprestada e fricciona-se no


cotovêlo esquerdo até que ela desaparece inteiramente,
podendo o mágico mostrar as duas mãos vazias.

Manipulação:

Toma-se a moeda com os dedos da mão direita e


dobra-se o braço esquerdo de modo que as pontas dos
dedos toquem o colarinho; em seguida, fricciona-se a
moeda no cutovêlo do braço dcbrado até que dei se a
esquerda e passada para a direita a fim de contiguar o
ato. O caso se repete mais umas 2 vêzes ou mais, até
que na última, apenas finge-se passar a moeda de uma
mão à outra e logo em seguida, com as pontas des dedos
onde se acha escondida a mesma, na mão esquerda, jo-
ga-se a moeda pelo colarinho.
O COPO DE. SATANAZ

Esta mágica consiste em fazer desaparecer e reapa-


recer unia moeda debaixo de um copo virado.

Manipulação: a

Cola-se na hôca de um copo transparente, um papel


de qualquer côr, e, depois de sêco, cortam-se as pontas
que aparecerem fora do copo. Coleca-se, então, sôbre
uma mesa, uma félha de papel da mesma côr do empre-
gado e, põe-se em cima dêste, uma moeda de algum espec-
tador. Depois, cobre-se o copo com um lenço, e colo-
ca-se êste, com a bôca virada, sôbre a moeda. Retira-se
o lenço e mostra-se que a moeda sumiu; a seguir, co-
bre-se novamente o copo e, após alguns passes, mos-
ira-se a moeda que reapareceu sob o copo.
A MOEDA MISTERIOSA

O mágico pega uma moeda emprestada e manda


marcá-la. Depois, embrulha-a num papel e pede-se que
apalpem-na para certificarem-se de que a moeda. está
dentro do embrulho. Apesar disso, o papel é destruído
e a moeda é encontrada no hôlso de um espectador
qualquer. +

Manipulação:

Usa-se um pedaço de papel com 10 a 12 cm. de cada


tado. Colocase a moeda no centro e dobra-se 1/3 do
papel por cima da meeda e o outro lado para baixo. A
seguir dobram-se os lados para cima, natu ralmente, o
que deixará uma abertura por oude a moeda pode sair
perfeitamente de dentro do invólucro: Segura-se então,
com as pontas dos dedos da mão esquerda e pede-se que
apalpem-na para que se certifiguem de que a moeda
ainda está lá e em seguida passa-se para a mão direita,
depois de ter deixado a moeda escorregar para-a palma
da mão esquerda, em seguida destrói-se o papel, e como
a moeda está empalmada na mão esquerda apanha-se,
com essa imão do lugar que se desejar.
AS CAIXAS ENCANTADAS

, Usa-se duas caixas de fósforos, uma forrada nas


costas com papel azul e a outra com vermelho. Em
seguida, põe-se dois objetos iguais, cada um com uma
das côres de uma das caixas, dentro da respectiva caixa.
Coloca-se as duas sôbre uma mesa, separadas, e manda-
-se abrir as caixas, onde se verificará que os objetos tro-
caram de caixa.

Manipulação:

Deve-se usar duas caixas de fósforos com os fundos


sendo um de côr azul e o outro de côr vermelha. Têm-se
também, um cartão “do mesmo formato do fundo das
caixas, sendo de um lado vermelho e de outro azul, em-
palma-se então o cartão de modo que a côr azul fique
à vista e coloca-se sôbre êle a caixa com o fundo azul.
Vira-se então com cuidado, e mostra-se aos espectadores
como sendo de fundo vermelho. Em seguida repete-se
a ação com a outra côr e a outra caixa. Põe-se depois
os objetos com suas côres nas respectivas caixas. Após
guardar o cartão, pede-se a alguém que abra as caixas e
examine-a, juntamente com o conteúdo, verificando
assim, que os objetos estão nas caixas trocadas.

— 10 —
OS LENÇOS COLORIDOS

O mágico mostra um pedaço de jornal de ambos os


tados, formando a seguir um cartucho com êle e põe
dentro um lenço azul. Em seguida, rasga sua ponta e
de dentro dêle, retira o lenço transformado em verde.

Manipulação:

De um jornal qualquer, rasgam-se duas páginas e


vola-se pelas beiradas, deixando apenas um lado aberto,
como se fôsse um saco de papel. Depois cortam-se os
4 lados a fim de parecer uma só fôlha. No ato, deve-se
manter empalmado na mão direita um lenço verde. As
enrolarmos o papel em forma de cartucho, joga-se no
fundo dêste, o lenço escondido sem que se apercebam e
mostre o lenço azul que em seguida será pôsto dentre
da abertura do papel, que estará para cia, fazendo com
«que pensem que está êle dentro do cartucho. Em com-
sequência, rasga-se a ponta do papel e se relira déle o
lenço verde, enquanto sc mostra o papel aberto para que
se certifiquem que nada ha néle.
— 12 —
- . A VARINHA IMANTADA

O magico exibe uma varinha para scr examinada e


em seguida, apenas com dois dedos, mostra-a magneti-
zada após uma ligeira fricção. .

Manipulação:

O operador mune-se de um fio invisível de cérca


de 70 cm. de comprimento cujas extremidades estão
prêsas em separado, no colête; o fio desta forma ficará
dobrado com o comprimento de 35 cm. Introduz-se
então dois dedos da mão esquerda na extremidade livre
do fio, toma-se a varinha com a mão direita e- passa-se
esta de alto a baixo para a oulra, introduzindo assim,
num dos movimentos, no fio dobrado. Agora, mesmo
com os dedos abertos, será fácil equilibrá-la em qual-
quer posição.

ca (PA qu
— 15 —
A BOLA MÁGICA

O mágico mostra uma bola nas pontas dos dedos da


mão direita, que a faz desaparecer instantâneamente,
podendo exibir as duas mãos vazias.

Manipulação:

Prende-se uma bola de pingpong ou de borracha,


na ponta de um elástico, prendendo a outra ponta no
alto do coléte, ce medo que fique oculto pelo paletó. A
seguir, mostrando-se ao público com 'a bola na mão, de
maneira que o elástico figme invisível, fecha-se a mão e
com a outra, faz-se alguns passes enquanto a primeira
solta a bola discretamente, fazendo com que cla volte
por si mesma para as costas do mágico.

cais D6
AS BOLAS QUE DESAPARECEM

O mágico usa duas bolas iguais e um tubo de pape-


lão dividido ao meio por um fio de arame que visto de
relance se torna invisível. Põe-se uma das bolis dentro
do tubo, apoiada sôbre o fio e mostra-se a outra bola.
Como intúito de mostrar que o tubo pode ser percorrido
naturalmente pela bola, pega-seo tubo, junto com a bola.
que está dentro, e coloca-se invertido na palma da mão
esquerda, de modo que possa segurar a mesma, sem que
percebam; depois mostra-se o tubo vazio ao público. Em
seguida, coloca-se novamente o mesmo sôbre a mesa de
maneira que a hola fique na parte de baixo, e, coloca-se
a outra por cima dizendo que ela pode atravessar natu-
ralmente o tubo. Ergue-se em seguida o mesmo e todos
verificam que realmente a bola se encontra na parte
inferior, como se fôsse ôco o cilindro. A seguir, o ope-
rador faz a bola desaparecer, do seguinte modo: põe-se
o tubo sôbre a mesa, e coloca-se por cima a bola, que
ficará retida pelo arame; empalma-se a outra e finge-se
apanhá-la do espaço, enquanto levanta o tubo para mos-
trá-lo vazio.

ms 28 «+
OS NOS INVISÍVEIS

O mágico mostra uma fita de 1 metro e meio de


comprimento, que é cortada em 4 pedaços e atados fer- -
mando 3 nós em lugares diferentes. O mágico diz que
vai fazer sumir oz nós m , como não é bem sucedido,
enrola-a entre os 4 dedos da mão esquerda c desenrola-a
“em seguida completamente roconstituída.

Manipulação:

o mágico deve ter uma ponta de um dedo polegar, e


duas fitas completamente iguais. De outra fita igual,
cortam-se 3 peguenas tiras de uns 5 em. que se atam
em 3 lugares diferentes, apenas levemente, para pode-
rem escorregar pela fita. A fita preparada deve ser
empalmada na mão esquerda juntamente com a varinha,
e o dedo postiço deve ser encaixado no polegar da mão
direita. Depois de exibida a primeira fita, cortada e
amarradas as suas partes, a varinha é deixada de lado e
a fita verdadeira é passada várias vêzes de mão, até que
se abre e, desapontado, verá que a fita ainda possui os
nós. Mas enrola-a novamente nas mãos, e retirando
ocultamente o dedo falso, esconde em sen interior a fita
verdadeira, e mostra a falsa, que a um puxão, perde os
nós que ficam ocultos na palma da mão.

— 20 —
A CARTA INVULNERAVEL

O mágico manda retirar uma carta do baralho e em


seguida queima-a num prato, cujas cinzas são recolhidas
pelo próprio espectador numa fôlha de papel sem pre-
paração, e cobertas por outra. O mago então finca um
punhal no centro do papel, separa-os e eis que surge a
carta completamente reconstituída.

Manipulação:

Com duas fôlhas de jornal, confecciona-se um saco,


colando as beiradas e deixando um lado aberto. Entre
as duas fôlhas de papel do saco, coloca-se uma carta de
baralho, e deixa-se ao lado uma cutra fôlha comum e
manda-se escolher vma carta que se deve forçar para ser
igual a preparada. Em seguida, é esta queimada e posta
entre «ss duas fôlhas, e com a faca, perfura-se o pel,
“exatamente onde se acha a carta falsa, vasgando todo o
resto do el, para que ninguém note a preparação.

cas Due
A CARTA MILAGROSA

O espectador retira do baralho que lhe é apresen-


tado, uma carta que é rasgada ao meio pelo artista após
o primeiro assinar seu nome nela. Uma metade é guar-
dada com o espectador enquanto que a outra é quei-
mada por uma vela. Em seguida, a vela é entregue ao
espectador e o operador faz alguns passes em tôrno da
vela, retirando da mesma a metade da carta completa-
mente reconstituída, e confronta-se com a outra metade
em posse do espectador e confere-se a assinatura.

Preparação:

Usa-se apenas, uma varinha com um corte numa


das extremidades onde possa ser introduzida uma me-
tade de carta dobrada. Junto à varinha, o operador
deverá ter uma metade de carta cujo valor não deverá
ser visto pelo público.
O mágico apresenta um baralho a um- espectador
e lhe pede que retire uma carta qualquer; a seguir, o
mesmo. espectador deverá cortar ao meio a carta, após
ter pôsto nela a sua assinatura. Nêsse instante o má-
gico deverá ter na mão direita a varinha, onde se encon-
tra empalmada a metade de carta indiferente. O espec-
tader receberá na mão esquerda, e a dobrará ao meio,
passa-se a varinha para a mão esquerda, a qual retém
a carta do espectador e mostra-se a outra mão, onde se
acha a outra carta que todos julgam ser a mesma e quei-
ma-se essa metade, retendo a do espectador na fenda da
varinha. O operador finge então retirar a metade da
carta da chama da vela, e é entregue ao espectador para.
se conferir com a outra metade e a assinatura.
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v
A ALIANÇA VIAJANTE
O mágico começa pedindo. uma aliança e uma vari-
nha de madeira emprestadas. Enquanto a varinha é
segura pelos dois extremos por um espectador, o anel é
envolvido num lenço que é dado a uma pessoa para apal-
pá-lo, ccrtificando-se assim de que a aliança lá se encon-
tra. Em seguida pede-se que se segure o lenço sôbre a
varinha. Puxando-se um dos ângulos do mesmo, veri-
ficar-se-á que a aliança sumiu de lá, indo parar no centro
da varinha, inexplicaâvelmente.
Manipulação:
Deve-se prender com um fio de linha, uma aliança
no centro de um lenço, deixando no bôlso para a
execução. Ao se pedir uma aliança emprestada, deve-se
estender o lenço sôbre a mão, ocultando a aliança pre-
parada. Finge-se então, colocar a aliança no centro do
lenço, dobrando-o sôbre o mesmo. Dá-se o lenço com
a aliança para que um espectador apalpe, para se certi-
ficar de que está tudo normal; enquanto isso o presti-
digitador, põe a aliança emprestada na bengala. Segu-
rando a mesma pelo local onde se acha a aliança empres-
tada, até que o espectador devolve-o lenço que êle põe
sôbre a varinha, onde está introduzida a 1.a. Pede-se
então que alguém segurea pelas pontas, e puxa-se um
dos lados do lenço, deixando aparecer a aliança intro-
duzida na bengala. .
A MOEDA FRICCIONADA
. Mostra-se uma moeda na mão direita e passa-se vá-
rias vêzes para a outra mão; depois fecha-se as duas e
afirma-se que ninguém .adivinhará em que mão está.
Manipulação:
O operador coloca uma moeda na palma de sua mão
direita e, com a outra, enpalma a moeda e faz um movi-
mento giratório com ela, friccionando a moeda contra a
outra mão. A direita segue o mesmo movimento e vai
se inclinando até que a moeda possa penetrar no punho
da camisa. Aí mostra-se as duas mãos fechadas e per-
gunta-se em qual está a moeda. Como não está em ne-
nhuma, o ato s um tanto cômico e intrigante ao
mesmo tempo.
= MT
O BARBANTE EMENDADO

O magico mostra um barbante aos espectadores para


ser examinado e manda puxar com fôrça para verificar
não ser preparado. Em seguida entrega uma tesoura
a um espectador e pede para cortar no centro, após es-
tendé-lo 4 sua frente. As duas partes são mostradas
depois de cortadas, e, após friccioná-las entre as mãos
que mostrou estarem vazias, é retirado o harbante com-
pletamente perfeito.

Manipulação:

Usa-se um cordão de algodão, dêsses torcidos. Nas


pontas do mesmo, encera-se com cêra mole e virgem:
Depois de cortado o barbante, mostram-se as duas par-
tes em separado; depois é só unir os extremos encerados,
fazendo com que se pareça um só. Inútil é dizer que o.
barbante tem que ler a mesma côr da cêra.

— 28 —
A CANECA MÁGICA
O mágico mostra uma caneca de alúminio com sua
respectiva tampa que podem ser dados a exame. Enche-
-se de confetis e tapa-se com a tampa de metal; fazendo
alguns passes, destapa-seo e retira-se de dentro café,
leite, vinho ou-qualquer outro líquido.

Manipulação:

Usa-se dois copos de metal, tendo na bôca de um


dêstes, um disco também de metal ou papelão com con-
fetis colados, dando a impressão de que o copo está
cheio de confeti. A tampa de um dêles, deve ter os re-
bordos mais largos, para poder carregar o disco. Usar-
-se-á uma caixa de madeira ou papelão, cheia de confeti,
onde se esconderá o copo de metal com líquido dentro
e tampado com o disco de confeti.

Pega-se o copo vazio e coloca-se na caixa, erguen-


do-o novamente, cheio de confeti, e, derramando o con-
teúdo novamente para mostrar que tudo está normal,
até que retira-se o falso copo, dando a impressão de que
é o mesmo, também com seu conteúdo de confeti. Tam-
pa-se com a de bôca larga e prende-se o disco de pape-
lão dentro dela, retirando a tampa a seguir, mostrando
que o copo se acha cheio de um líquido.
— 30 —
O PAPEL MAGNETIZADO Vo
.
O mágico põe um lápis ou uma varinha sôbre a
mesa, e, sôbre êste, uma fôlha de papel rígido, que se
mantém em equilíbrio sôbr> o lápis, como uma balança.
A medida que o mago aproxima seu dedo de uma ponta
do papel, esta se inclina em direção a êle, como se fôra
um imã invisível.

Manipulação:

Quando se estendem os dedos em direção a uma das


pontas do papel, assopra-se na ponta contrária, fazendo
com que a primeira se incline para cima, como se atrai-
«da pelo dedo.
AS ROLHAS QUE DESAPARECEM

O mágico usa uma caixa de papelão, com a apa-


rência de uma caixa de pó-de-arroz, confeccionada com
duas tampas, sendo a parte de dentro sôlta, podendo
abrir ora um lado, ora outro. Este interior da caixa,
não tem fundo, dando a impressão de ser um cilindro
baixo; estando dentro de uma das tampas, metade dêle
ficará para fora e o restante no interior da mesma. De-
pois, cola-se no fundo de uma das. tampas, 3 rélhas e
dentro da caixa prôpriamente dita, põe-se 3 rôlhas co-
muns. Mostra-se então a caixa com as 3 rólhas e a
tampa preparada deixa-se virada na outra mão de modo
a não se ver as rôlhas coladas. Em seguida é só fechar
a. caixa, fazer uns passes e discretamente virá-la ao con-
trário de maneira que a tampa que servia de fundo fique
ao contrário e vice-versa. Antes dese fazer a expe-
“riência, deve-se tomar nas mãos as rôlhas sôltas e dizer-
-se que vai fazê-las irem de seu bôlso para a caixa, ao
mesmo tempo que as coloca no bôlso. Para que elas
“voltem ao bôlso, é só repetir a ação ao inverso.
O CIGARRO QUE NÃO APAGA e

O mágico coloca um cigarro na bôca, acende-o €


em seguida pede que cortem a ponta acêsa. Após estar
cortada, êle põe novamente o cigarro na bôca e continua.
a fumá-lo com a maior naturalidade.

Manipulação:

Acende-se ocultamente um cigarro dos dois lados


e conservá-se apenas um dêles visível ao público. Pede
que cortem essa ponta, mas em seguida, o mágico leva
o cigarro à bôca tomando o cuidado de virar secreta-
mente o lado do mesmo e passa a fuma-lo pela outra
ponta.

— 36

O LENÇO TRANSPARENTE

O mágico mostra uma bola comum, pede um lenço


a um espectador e faz a bola atravessar o mesmo.

Manipulação:

Deve-se munir de uma casquilha da: mesma côr e


formato da bola, que se manterá empalmada na mão,
com a bôca para cima. A seguir, põe-sc o lenço por
sôbre ela, e coloca a bola no seu centro, de modo a se
encaixar com a casquilha que se acha oculta. Com a
pressão, a mesma se encaixará na outra, fazendo com
que o lenço fique préso entre elas. Erguendo-o, todos
verão que a bola está atravessando o lenço pelo meio.

— 38 —
O CHAPÉU ENCANTADO

O mágico pede um chapéu emprestado, derrama um


ou dois ovos, e em seguida, retira de dentro déle um
delicioso pão-de-ló que é dividido entre os presentes,
enquanto que o chapéu é devolvido ao seu dono, intacto.

Manipulação:

Toma-se um pão-de-ló, faz-se um orifício com cêrca


de 4 ou 5 em. de diâmetro, mas que não o perfure total-
mente. Em seguida, esvazia-se dois ovos e encheos
com fubá, amarelo. O mágico pede um chapéu empres-
tado e, usando qualquer artifício, coloca nêle o pão-deló
preparado, e, mum prato, deve-se ler um ôvo comum
junto com os dois preparados, que de longe dá a impres-
são ser a gema verdadeira, que deixa-se «quebrar como
por acidente. Em seguida, derrama-se o conteúdo dos
evos preparados dentro do chapéu, de modo a cair no
orifício feito, em seguida, tira-se-o do mesmo, cortando
em fatias para servir ao público enquanto que o dono do
ehépeu o examina.

— 44 —
— 41 —
CIGARRO MISTERIOSO, DESAPARECE
E APARECE
O mágico tem um cigarro na bôca que pega com a
mão direita e, introduzindo-o na mão esquerda fechada,
mostra a direita vazia e em seguida é aberta a esquerda
que também se acha vazia, enquanto o, cigarro aparece
.na bôca do mágico.

Manipulação e material necessár

Usa-se na experiência, dois cigarros, sendo que um


pode ser falso; de madeira pintado e menor que o co-
mum, o comum deverá estar atado por um elástico re-
dondo na manga direita pele lado de dentro, de modo
que ao estar sôllo, êste se-esconda instantâncamente no
-seu interior. Ao execular, esta mágica, o operador tem
jóculto na mão o cigarro prêso e nas pontas dos dedos,
está o outro, preparado, que se leva"à bôca. Depois,
finge-se retirá-lo, mas empurra-se-o para o interior da
bôca, mostrando .o cigarro prêso que, demonstrando-
querer introduzilo na outra mão, solta-se-o e êste se
oculta na manga do paletó. Em seguida abre-se as duas
mãos e, ao verificarem que estão vazias, faz-se aparecer
o cigarro da boca.
— 42 —
O Nó RÁPIDO, FEITO COM UMA SO MÃO

Usa-se um lenço bem grande que, segurando-o com


uma só mão, dá-se um nó tão rapidamente que ninguéra
poderá perceber a operação.
'

Manipulação:

Primeiro, estende-se o lenço na mão direita, com es


4 dedos por baixo e só o polegar por cima. Dobram-se
os dedos anular e mínimo para que segurem a extremi-
dade “B” do lenço. Vira-se a palma da mão para haixo
de modo que a extremidade “A” passe por baixo dos 2
dedos que a seguram e por cima do polegar; a seguir,
sem largar a extremidade “A”, joga-se a ponta “B”
para a frente de modo que os dedos indicador e médio o
possam segurar entre si. Depois, escorrega-se o lenço
da mão a fim de a ponta “B” penetrar no seu meio e
está feito o nó.
—48 —.
CIGARRO QUE ACENDE SEM FÓSFORO -

* O mágico pede um cigarro a um espectador e ao


mesmo tempo leva-o à bôca, tirando do mesmo fumaça,
pois por incrível que pareça, êste já sc acha aceso!

Manipulação:

O mágico mantém oculto em sua mão, um cigarre


já aceso, e ao pedir um outro emprestado, pega-o com a
outra mão; a mão onde se encontra o cigarro preparado,
finge tomá-lo, para levá-lo à bôca, movimento que é
acompanhado pela outra mão. Leva-se então o cigarro
aceso à bôca, enquanto que o outro se oculta na mão
que o recebeu.
Os NóS QUE DESAPARECEM
Pega-se um pedaço de barbante, dá-se uma laçada,
formando um aro simples, como mostra a figura 1. Dá-
-se outra laçada por cima da primeira, de jeito que
agora se terão dois aros separados (fig. 2).
Introduz-se a seguir a ponta “B” pelos dois aros,
obedecendo às voltas que se vêm na fig. 3. Se puxar-
mos agora as duas pontas do cordão, êste aparecerá com-
pletamente estendido e. sem nós.
O ANEL MISTERIOSO

O mágico faz cair um anel de dentro de um ôvo


comum, ao quebrá-lo dentro de um prato.
Manipulação: .
Pede-se a alguém que examine um ôvo e uma co-
ther, ccntidos num “prato, sem qualquer preparação
anterior. Examinado os mesmos, o mágico pesa na
colher e lhe introduz secretamente um anel pio cabo.
Em seguida, procura quebrar o ôvo com a mesma,
introduz-se o cabo dentro do ôvo, de modo que o aí
escorregue para dentro do mesmo. Depois é só ms
© mesmo, e jogar seu conteúdo no prato.
ds A a
CARTA PENSADA QUE APARECE NO LUGAR
QUE SE DESEJA NO BARALHO

O espectador pensa numa carta do baralho e no


lugar onde ela se encontra. Um outro espectador diz
em que lugar deverá se encontrar a carta pensada. Em
seguida o mágico apresenta o jôgo aos espectadores com
a carta pensada no lugar desejado.

Manipulação:

Suponhamos que se queira pôr a carta no 20.º lugar


a partir da béca. O operador deve então colocar o bara-
lho rum local invisível ao público, e contar as 20 pri-
meiras cartas uma a uma de modo a inverter a ordem'
ou seja, a primeira em 20.º lugar e assim por diante. Aí
deverá entregar o maço de cartas ao espectador que
deverá contar as cartas a partir do n.º do lugar onde se
encontrava anteriormente a carta pensada, ou seja, se
estivessé em 8.º lugar, contaria-se 8, 9, 10,... ete. A
20.a seria a pensada.

— 56 —
O LENÇO VIAJANTE

à O mágico mostra um lenço e um prato de louça va-


zio. O lenço é envolvido num papel enquanto que o
prato é colocado na mesa com a bôca para baixo. O
embrulho também é deixado sôbre a mesa e, daí a ins-
tantes, o papel é aberto e vê-se que o lenço sumiu,
enquanto que é descoberto debaixo do prato.

Manipulação e material necessário:

Usa-se um disco de cartão branco, forrado com jor-


nal, prêso no fundo de um prato de louça. Entre um e
outro acha-se um lenço de sêda, enquanto que outro,
completamente igual, é embrulhado no papel. Mas, ao
se emfrulhar o lenço, escamoteia-se-o para que nada
- figue dentro do papel. Em seguida, é só abrir o papel
para que vejam que nada ficou nêle, e, levantar o prato
que ficou emborcado na mesa, anteriormente forrada
com jornal, para que apareça o lenço néle oculto, quando
cair o cartão.
\ O CIGARRO MÁGICO QUE NÃO QUEIMA

O mágico acende um cigarro e, fumando-o, pede


um lenço emprestado a algum espectador e, com a parte
acesa, passa no centro do lenço, retirando-o do outro
lado, ainda aceso, e devolve o lenço intacto.

Manipulação:

O mágico mune-se de um cigarro verdadeiro e uma


imitação de um cigarro aceso. | Com a mão direita, êle
Teva o cigarro à bôca e tira longas baforadas para verem
que de fato o cigarro é verdadeiro; depois de se repe-
tirem éssas cenas algumas vêzes, sem que o público per-
ceba, guarda-s: a fumaça na bôca e, fingindo-se passar
o cigarro de uma mão para a oulra, leva-se o falso ci-
garro à bôca e expele-se a fumaça retida para dar a im-
pressão de ser ainda o mesmo cigarro. A seguir, deixa-
e o verdadeiro na palma da mão esquerda, e, pondo-se
o lenço sôbre ela, põe-se o falso com a ponta no lenço,
demonstrando que”o está fazendo atravessar o mesmo.
Em conseqiiência, retira-se o verdadeiro do outro lado e
-«continua-se a fumar normalmente,

—4 —
O LENÇO ESCAMOTEADOR

O mágico pede uma moeda a um espectador e em


seguida, envolve-a num lenço, que pede a outra pessoa
para segurar, apalpando a moeda que depois, o mágico
arrebatará o lenço das mãos do cavalheiro, e verão que
a moeda sumiu.

Manipulação:

Oculta-se na barra de um lenço uma moeda de modo


que não se perceba. Pede-se uma moeda com o mesmo
diâmetro, e coloca-se no centro do lenço, cobrindo-se
com o ângulo do lenço em que se esconde a outra moeda,
e sem que notem, retira-se a emprestada.

Depois, pede-se que alguém segure o lenço apak


pando a moeda; dai a alguns instantes, arrebata-se o
lenço do espectador e sacode-se com fôrça para que ve-
jam que não há mais nada em seu interior.
O ôVO QUE DESAPARECE

O mágico mostra um ôvo num oveiro, que ao ser


quebrado se transforma num lenço. Em seguida, o lenço
é friccionado nas pontas dos dedos, até que se transfor-
ma no ôvo desaparecido. Depois, como que procurando
algo no ar, ergue as mãos e exibe o lenço que é visto por
todos.

Manipulação:

Coloca-se um lenço no oveiro e cobre-se com a me-


tade de um ôvo, de modo que parece ser mesmo um ôdve.
No colarinho do lado direito deixa-se oculto um outro
lenço igual ao 1.º, e um ôvo ôco põe-se na borda do
coléte do lado direito. O mágico mostra o oveiro meio
de perfil, tendo os espectadores ao seu lado esquerdo.
Com as pontas dos dedos da mão direita, finge-se que-
brar o ôvo, fazendo com que êste se volte para dentro e
mostrando o lenço que nêle se ocultava. Estendendo
o braço para a frente, apodera-se do ôvo preparado na
borda do colête e o mantém oculto na palma da mão
enquanto se vai introduzindo no mesmo, pouco a pouco,
o lenço; mostra-se o ôvo que se coloca no oveiro e re-
tira-se o lenço escondido no colarinho, fingindo retirá-lo
de espaço.
— 58 —
O PALITO INQUEBRÁVEL

Coloca-se um palito de fósforo em um lenço, embru-

lhando-o com o mesmo e pede-se a algum espectador que


o reduza a pedaços através do pano. Depois abre-se o

lenço e com assorribro nota-se que o palito está totalmente


reparado.

Manipulação:

Coloca-se na barra de um lenço, um palito de fós-


foro e, ao pedir um outro, põe-se êste no centro do mes-
mo, dobrando a barra do lenço para cima dêle, e
fechando o pano, de modo que o palito verdadeiro escor-
regue para as bordas e o preparado fique no centro,
dentro da barra. Pede-se então, a alguém que quebre
o palito que se encontra no lenço, e, que após essa ação,
será aberto o mesmo, fazendo com que apareça o palito
emprestado e os fragmentos do oulro estarão ocultos.

== 66 e
AS BOLINHAS ENCANTADAS

O mágico mostra 3 bolinhas na palma da mão di


reita, que são postas uma no ouvido direito, outra no
esquerdo e a última na testa. - Em seguida, são elas vo-
mitadas e apanhadas nas mãos.

Manipulação:

Deve-se ter 4 bolinhas, sendo que uma deverá estar


oculta ma bôca. Com as outras 3 na mão esquerda,
mostra-se-as e finge-se pegar com a direita uma delas,
mas pega-se duas. Querendo umidecer uma delas, jo-
ga-se-a dentro da béca e, agora com a outra à vista, põe
-se a mesma novamente na mão esquerda sob qualquer
pretexto, e fingindo-se apanhálaspara introduzila no
ouvido, leva ce a mão vazia deixando-a lã. A seguir,
mostra-se a mão esquerda com as duas bolinhas que
restam e pega-se uma delas, mas a outra, empalma-se
ra mesma mão que as apanhou. Como querendo intro-
duzir a bolinha visível na testa, o mágico joga a outra
na bôca-onde se mantém as três bolinhas ocultas. A que
resta em sua mão, o mago dei -a cair dentro da manga
do paletó para escondêla, e finge pegá-la e a pôr no
outro ouvido. A seguir é só abrir a bôca e deixar cai-
rem as três bolinhas. a :
msi BD Sem
63 —
AS CARTAS VOADORAS
O mágico pede para retirarem várias cartas de um
baralho e em seguida mistura-as no jôgo que é tomado
na mão esquerda, enquanto que a direita faz alguns pas-
ses por sôbre o mesmo até que uma das cartas escolhidas
abandona o jôgo e vai esvoagando para a mão direita;
em seguida, o mesmo acontece com tôdas as cartas esco-
lhidas.
Manipulação:
Amarra-se um fio de sêda preto no botão do colête,
contendo na ponta uma bolinha de cêra virgem e mole.
Após o espectador escolher uma carta, 'cola-se nela a
bolinha de cêra, sem que o público veja, enquanto o má-
gico faz os passes e a mão esquerda posta-se sob o fio
que, ao se afastar o corpo a carta escolhida ergue-se em
direção aos dedos da mão direita, sob os quais se encon-
tra o fio. Em seguida destaca-se a bolinha da carta e a
apresenta ao espectador, e enquanto o espectador exa-
mina a carta, põe-se a bolinha numa outra carta para se
repetir a experiência.
\N\\ \
x
A CARTA EVAPORADA

O mágico pede para um espectador que escolha 5


cartas diferentes de um baralho e um az qualquer. To-
ma as 6 cartas e as vai jogando sôbre a mesa cem as
figuras à vista. As 5 primeiras são as cartas diferentes
ea última que ficou nas mãos do prestidigitador e que
todos julgam seÊ o az, é virada sôbre a mesa mas, tam-
bém é uma carta diferente, tendo pois, sumido o az.

Manipulação:

Quando se tomam as 6 cartas, deve-se saber qual é


o az. Finge-se baralhá-las e coloca-se o az no 4º lugar.
Em seguida, mostra-se a carta da frente do maço e
abaixando-se êste, retira-se a carta, que é posta sôbre a
mesa com a figura oculta. Repele-se o ato até a 3.a
carta e antes de se mostrar"a 4.a, deve-se baralhar no-
vamente, de modo a que o az fique em último lugar.
Então, mostra-se a carta da frente e abaixando-se o
maço, retira-se a última, com a figura oculta, Repete-se
o movimento com as outras cartas, retirando-se sempre
a de baixo, até que reste apenas uma. “Mostra-se essa,
e o público verá que o az sumiu. Deve-se baralhá-las
novamente, de modo a deixar o az na frente do maço,
e mostra-se ao público, após vários passes sua aparição.
— 66 —
— 67 —
AS CARTAS CURIOSAS
O mágico mostra 4 reis e 4 azes de um baralho. . Os
reis são colocados no chapéu de um espectador e os azes
são mostrados um a um ao público. Em seguida, for-
ma-se um maço com os 1 azes e após um passe, se trans-
formam em 4 reis ao mesmo tempo que um outro espec-
tador retira do chapéu os outros 4 reis.
Manipulação:
Cola-se 4 reis com 4 azes costa a costa. Em seguida
mostra-se as cartas com a frente dos azes, juntamente
com outros 4 reis. Coloca-se os reis num chaptu e exi-
bise os 4 azesfalsos um a um. Depois finge-se fazer
um passe e, sem que o público perceba, vira-se os azes
é mostra-se os reis do outro lado, que todos pensarão
terem se transformado dois azes. Ao mesmo tempo,
* um espectador retira do chapéu os 4 reis verdadeiros e
o mágico exibe as 8 cartas como sendo 8 reis.
CARTAS ADIVINHADAS

O mágico distribui entre 4 espectadores, 4 maços


de cartas e cada um pensa numa das cartas que tem
na mão. A seguir, o mago toma os maços e diz as cartas
escolhidas por cada um.

Manipulação e material necessário:

Pede-se a cada um dos espectadores, a partir da


esquerda, que retire 4 cartas de um baralho comum. Es
seguida pede-se para pensarem em uma de suas cartas.
Assim, o mágico passa a recolher os maços e colocá-los
na palma de sua mão esquerda com as figuras para
baixo. As cartas do 2.º espectador, por baixo do 1.º, e
assim por diante até o 4º. Com o intúito de contar s
cartas, põe-se as 4 de cima do jôgo sôbre a mesa, na
ordem horizontal, da esquerda para a direita, repelindo-
-se o ato com as 4 cartas seguintes, que são expostas
acima das primeiras e assim por diante. Agora reú-
nem-se os 4 maços num só, sem se misturarem as cartas.

Com a nova disposição, cada maço uma carta dos


maços primitivos. Pega-se então, o primeiro maço e
pergunta-se se algum dos 4 espectadores reconhece a sua
carta entre elas. é
Se a resposta fôr afirmativa, a primeira será do
primeiro, e assim por diante.
—w—
. A CARTA VIRADA

O mágico pede a um espectador que escolha uma


carta de um baralho. Depois, é posta entre duas cartas
e colocadas dentro de um envelope, que é entregue a
um espectador. Abrindo-o mais tarde, ver-s -A que a
carta escolhida está virada ao contrário, entré as outras.

Manipulação:

Deve-se preparar um par de cartas falsas, ou seja,


que dos dois lados tenha a mesma figura. Coloca-se a
carta escolhida entre clas e fecha-se no envelope. Quan-
do ao abrir novamente, toma-se 0 cuidado de mostrar as
cartas ao contrário da posição em que foram exibidas
antes do ato.

— 72 —
aan
ima
pe

CARTA MAGNETIZADA
O mágico manda escolher uma. carta de um maço,
que depois de misturada, a um simples toque dos dedos
num canto do baralho, a carta escolhida sai aderida aos
dedos como se estivesse magnctizada.
Manipulação: .
Colam-se duas cartas de modo que esteja introdu-
zida entre elas um alfinête com um milímetro de sue
ponta para fora. Pede-se então a um espectador que
escolha uma carta do baralho, mas, força-se- uma carta
igual à preparada, que é misturada com o jôgo.
Em seguida, é só colocar os dedos sôbre o lado do
baralho em que está o alfinête, que a carta preparada
saíra com a ponta do mesmo fincada na pele do dedo.
1— Ta — .
A
CÉDULA INDESTRUTÍVEL E
Pede-se uma nota de. dinheiro a alguém e em segui-
da, rasga-se ao meio, forma-se uma bolinha com a mes-
ma e devolve-se ao dono que verificará a nota que fôra
rasgada, estar agora totalmente reconstituíída.

Manipulação e material necessário:

Deve-se ter empalmada uma cédula, e ao pedir uma


ao amigo, fará o possível para ser uma igual à oculta.
Deve a pessoa anotar o número da cédula que lhe foi
entregue ou fazer qualquer marca na mesma. A seguir,
faz uma bolinha com a mesma, aproveitando para mis-
turar com a sua. Depois, apodera-se da falsa e rasga-se,
escondendo em seguida na mão e entregando a empres-
tada ao seu dono, intacta.
AS CARTAS VIAJANTES
O mágico retira duas cartas do baralho, digamos
um az c um rei. O az êle põe no bôlso de um especte
.dor e o rei fica em seu próprio bôlso. A um passe, o
mágico retira de seu bôlso o az e o espectador verifica
com espanto que de seu bôlso surgiu um rei.
Manipulação:
Usa-se uma carta dupla e uma carta com a mesma
figura de um dos lados da falsa. Mostra-se ao público,
ambas as cartas, apresentando as figuras diferentes e
em seguida a verdadeira de costas e depois a falsa com
a outra atrás de modo. a parecer que também é verda-
deira.
A seguir, mostra-se a falsa ao espectador com sua
frente original e põe-se a verdadeira no seu bôlso com
a figura diferente à apresentada, de modo a pensar que
está com a outra em seu lugar. E coloca-se a falsa em
seu próprio bôlso. Adiante, faz-se um passe e retira-se
as cartas dos lugares, virando a face da falsa,
MOEDA BRINCALHONA

O mágico joga uma moeda ao ar, que cai ao cl


é recolhida por êle para a repetição do número. A cena
se repete 2 ou 3 vêzes, até que a moeda desaparece no
ar ao ser jogada.

Manipulação e material necessári

O mágico fica de frente para o público e começa


jogando uma moeda ao ar, e deixando-a cair aos seus
pés. Apanha-a novamente e reinicia a cena mais algu-
mas vêzes, até que certa hora, ao abaixar-se para apa-
nháda do chão, cobrea com o pé e finge-se apenas jo-
gá-la para o alto, fazendo os espectadores pensarem que
ela sumiu no ar, pois não caiu.
Em seguida, fingindo' retirar algo de algum lugar,
como por exemplo, do ouvido de alguém e, jogando para
o alto o objeto, retira-se o pé de cima da moeda e apa-
nha-a, dizendo ser ela, o objeto misterioso que retirou
do ouvido do espectador.

— ns —
INDICE
A! MOEDA DISSOLVIDA
O COPO DE SATANAZ . ..
A MOEDA MISTERIOSA .. .
AS CAIXAS ENCANTADAS .
OS LENÇOS COLORIDOS .
A VARINHA IMANTADA ..
A BOLA MÁGICA . .
AS BOLAS QUE DESAPARECEM.
OS NóS INVISÍVEIS . ê é
A CARTA INVULNERÁVEL ..
A CARTA MILAGROSA .
A ALIANÇA .. ie e
A' MOEDA FRICCIONADA á
O BARBANTE EMENDADO ..
A CANECA MÁGICA
O PAPEL, MAGNETIZADO . .
AS ROLHAS QUE DESAPARECEM
O CIGARRO QUE NÃO APAGA .. .. sis
O LENÇO TRANSPARENTE. e oe Wares
O CHAPÉU ENCANTADO ..
CIGARRO MISTERIOSO, DESAPARECE “E APARECE
O Nó RÁPIDO, FEITO COM UMA Só MÃO. os os
CIGARRO QUE ACENDE SEM FÓSFORO.
OS NÓS QUE DESAPARECEM. é Eos
O ANEL MISTERIOSO .
CARTA PENSADA QUE APARECE “NO LUGAR QUE
SE DESEJA NO BARALHO ã
O LENÇO VIAJANTE .. 5
O CIGARRO QUE NÃO QUEIMA .. .
_ O LENCO ESCAMOTEADOR ..
O 6VO QUE DESAPARECE ..
O PALITO INQUEBRAVEL .
AS BOLINHAS ENCANTADAS .
AS CARTAS VOADORAS o
A CARTA EVAPORADA ....
AS CARTAS CURIOSAS .
CARTAS ADIVINHADAS
A CARTA VIRADA .. .
ca MAGNETIZADA . E te
A CÉDULA INDESTRUTÍVEL
AS CARTAS VIAJANTES ..
MOEDA BRINCALHONA .. ..
a
{SSSSSSOCE
SSS SESESESESSSESESE SSS SOOSE!

É
É

| GGGOGSS GosGsssssasssassossosossssssossse!
LIVROS DE -NOSSA

|
EDIÇÃO
CARTAS AMOROSAS
MENSAGEIRO DO AMOR
A CRUZ DE CARAVACA
O MESTRE DOS MESTRES
O MISTÉRIO DOS SONHOS
PARA EVITAR A GRAVIDEZ
O SECRETARIO DOS MESTRES
CURSO COMPLETO DE RÁDIO
GUIA RAPIDO DE SÃO PAULO
CHOFER EM 20 LIÇÕES SEM MESTRE
RECEITAS CULINÁRIAS = ANA MARIA
ADIVINHE SEU FUTURO PELAS CARTAS
CONSERTE VOCÊ MESMO SEU TELEVISOR
COLEÇÃO: INFANTIL — 4 volumes cartonados
SECRETÁRIO | DE CORRESPONDÊNCIA COSSSSSSSSSSSSSSISS:
COMERCIAL
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Rua Almirante Barroso, 10
Fone: 93-3748 —- Caixa Postal: 10.589 a
+ ‘SAO PAULO *

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