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* REVISTA
LORAX

|; ARTE MAGICA |
Órgão Olicial da Escola Popular de Arle e Cultura para Divulgação de Assuntos Artísticos e Recreativos
ANO 1 Ponta Grossa, Janeiro de 1965 Ne 2
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S
a
-Z-47M007

=
4’ Reportagem na página 4
Prot. ROBERTINI o Mágico que Fascina Multidões "
im m. Concurso de Provas Práticas
Sesta edição: Ermeiro Concurso Brasileiro de Mágicos
Noticias Menicas e outros .
= at E EE
Ei
SUPLEMENTO DE NOVIDADES MÁGICAS
PREÇOS EM LISTA A PARTE
.
N.º 150 - TINTURARIA DE LENÇOS, COM :ÁGUA. De uma cartolina, o
mágico confecciona um tubo. Em seu interior derrama certa quantidade de água,
porém esta não cái do lado oposto (baixo). Não contente com isso, êlé inverte
a posição do tubo, virando a parte de cima para baixo, mas mesmo assim,.-nada
cát. de dentro, Tomando-a varinha ou um lápis faz passar lado a lado peto inte-
* rior- do tubo, provando nada: conter. Agora coloca em seu interior, 3 lencinhos
brancos, e retira-os tingidos de outra côr do lado oposto. Por fim, o tubo É de-
senrolado para mostrá-lo vazio. Novidade de grande efeito. Modêlo americano,
151 - CARTAS DIMINUINTES. O ilusio-
“ nista apresenta um baralho usual, .que é aberto
em leque. Sempre que passar sôbre êle a mão, elas
diminuem de tamanho até a completa desapari-
ção. Em todas às ocasiões as cartas são abertas
em leque para..provar que se trata "de um bára-
lho completo. Efeito clássico e de fácil execução.
o Nº. 152 - O
m CIGARRO DO
“CHOQUE. Retira
um cigarro para fu-
mar e oferece aos amigos. O .primeiro que tocar no
cigarro dó maço receberá terrível descarga elétrica!
Hilariante brincadeira para qualquer ocasião. Apare-
lhagem. eletrônica de precisão. Imitação perfeita de
um maço de cigarros.

Nº. 153 - O JORNAL DA PINGUNÇA: O


ilusionista apresenta um jornal diário, e folheia-o
pagina por pagina para que notem, ser vulgar erna-
da conter fora de comum. Depois de dobra-lo pelo,
meio, despeja entre suas páginas grande quantidade
de água. No mesmo instanre inverte o jornal com: &
a parte onde despéjou a água para baixo, e dá vol- 5 :
tas ao mesmo em todos os sentidos, abre-o página por página e da água... nada
” resta! Desapareceu misteriosamente! Porém, poderá fazê-lo 'reaparecer sempre que
o ilusionista quizer, Belíssima” ilusão de uso permanente. Facílimo. Acompanha en-
graçada estória de um Íuncionário que se embriagava no trabalho e a-chefe da seção
não podia descobrir onde êle ocultava 'a bebida, . para ser contado pelo mágico
enquanto apresenta O truque. 2
N.º 154 - OS VASOS ENCANTADOS. 3 tubos coloridos, são mostrados,
um a um, completamente vazios. Quando encaixados um no outro, produz o má
gico, do-scu interior vários lenços por fim um lindo vaso com. flores. Beltssiz ~~
mo truguc. P rio dos tubos é vaso prontos para funcionar.
TODOS OS APARELHOS SÃO ACOMPANHADOS DE MINUCIOSAS EXPLICAÇÕES
EXPEDIENTE:

ARTE MÁGICA O assunto é Magia


4 oficial da Escola Popular de
rT e Cultura, para divulgação de
assuntos artísticos e recreativos.
DIRETOR:
Para início da conversa, nada poderia ser
Sarmento de Lima Morgado dito sem falar do 1º. Concurso Brasileiro de Má-
(MORGAN)
gicos realizado a 22 de Novembro p. passado, sob os
SECRETÁRIO: auspícios da Ass. dos Mágicos de São Paulo.
Germano Michelon Ainda está gravado em nossa mente, a re-
percussão do conclave, a exuberância e colorido
Registro Nacional de Propriedade dos espetáculos assim como o espírito de coleguis-
Intelectuat, em tramitação mo que apossou-se de todos os que lotavam o gran-
de Teatro João Caetano na capital paulista.
APARIÇÃO TRIMESTRAL Ainda se pode vêr o pano de bôca abrir-se e
Tiragem: 16.000 o desfile dos grandes valores, cada qual dando o
máximo desi para satisfazer uma assistência exigen-
Assinatura Anual: tee um corpo de jurados dos mais categorizados.
(4 números) E as mágicas se faziam... Era o Pavlovich
Brasil: Cr§ 2.000 com suas mãos de veludo, o Drakon com sua téc-
Exterior: U.S.$ 3,00 nica inigualável, o King, não parava mais de pro-
duzir pombos do nada; Dick Marvel coadjuvado por
Composto e Impresso em sua linda parteneare fazia vibrar com sua fantástica
produção de cigarros e cascatas de lenços; depois
oficinas próprias
vinha Lifan. com sua linda secretária, como num
conto de fadas, transformava até a côr das rosas.
Pede-se permuta E vinha... Bob Ricardo, fascínio... cores... mistério;
Man bittet um Austausch mais, Gin Bur e sua graciosa filha, encanto... ar-
Si Richied Los cambio te. . beleza; desfilavam... Sobranie, magia sofistica-
We ask for exchange da... elegância... Yang, ilusã: arte... sonho. De-
On demande Pechange pois vinha Lou Casini, original... emotivo... bri-
Pide-se permuta lhante! E desfilavam, mais e mais... Sonho? Deli-
rio? Realidade? Impossível divisar. Sabemos apenas
Enderéco - Address - Adresse que tudo era tão belo! Até parecia pairar no am-
Indirizzo - Direcions biente um desejo oculto de que tudo deveria con-
Caixa Poslal, 132 tinuar, sempre! Indefinidamente!...
Ponta Grossa - Paraná Depois... veio o epílogo... Não. Apenas intermis-
são, porque o espetáculo continuava... agora na platéia. E-
BRASIL ra a sublimação,a apreciação, a conjectura. Depois, cada
espectador se transformava num mágico. Nos corredores,
À direção não se responsabi- no saguão, os grupos tomavam forma e cada qual dando
liza por conceitos emitidos em ar- vasa a suas qualidades. Era o Olavo Silveira Pereira com
seus alfinetes endiabrados, o Kalmo com seu cadeado im-
figos assinados. profícuo, o Padre Gil, com sua K.T.Q.Z. Todos eram ora,
mágicos, ora espectadores.
Os originais não serão devol- E a maior felicidade se fêz ao percebermos que es-
vidos, mesmo quando nao publica- tavamos cercados por uma grande pléiade de alunos de
dos. Também, não manteremos cor- .nosso Curso de Arte Mágica, que também presti, avam o
respondência sôbre 0s mesmos. grande acontecimento.
Agora, só nos resta a recordação.
MORGAN.
ARTE MÁGICA
Prof. ROBERTINI, o Mágico que fascina multidões
Professor Robertini, nome que — Como veio a radicar-se no
inspira mistério, é o pseudônimo do Brasil?
cidadão Acácio de Melo Santos. Co- — Vim ao Brasil fascinado pelo
municativo, sorriso expontâneo, são que representa para nós portugueses,
traços marcantes dêste grande ilu- êste grande País irmão. Aqui chega-
«sionista luso hoje radicado no Brasil. do, foi tão acolhedor o carinho com
Espanha, França, Inglaterra, Rodésia, que fui agraciado, não só pelo povo
Africa do Sul, Argentina, são alguns em geral como pelos adeptos da ma-
dos países que tiveram a felicidade gia, que não vacilei em adotar êste
de vêr a insuperável arte dêste má- País irmão como minha segunda
gico que fascina multidões. pátria.
Quando lhe foi perguntado o — Onde costumava atuar?
que considera o ápice de sua carrei-
ra, respondeu: — Já atuei em todas as televi-
— Considero o ápice de minha sões do Rio. Trabalhei no Teatro Mu-
carreira quando trabalhei para Sua nicipal de Niterói, no Clube Militar,
Magestade a Rainha Elizabeth da In- Automovel Clube, enfim, seria im-
glaterra, quando de sua estada em possível enumerar todas as localida-
Kênia, então ainda, Princêsa em vi- des onde atuei.
sita a seu pai, o Rei George VI. Tra- — Vive só de mágicas?
go também vivo na lembrança, um
espetáculo que realizei para Rita Hay- — S6. Além de cumprir con-
wart e o Príncipe Ali Khan, ao tem- tratos para atuações normais em pro-
po, casados. gramas de televisão, etc. atendo tam-
bém a chamados a domicílio. Exis-
— Quando e como iniciou-se na tem casas que me chamam há 10
arte de ilusionar? 2 anos para animar. festas de aniver-
— Em minha terra natal, (Per- sários. .
timão, Portugal), assisti aos trabalhos
— É preciso possuir vocação
do grande mágico Mungria. Fiquei para ser mágico?
tão entusiasmado que não tive dúvi-
das em pedir acolhida ao mestre es- — Não. Qualquer um pode ser
panhol. Foi com a ajuda de Mungria mágico. Mesmo que não tenha mui-
que fiz minha estréia como mágico ta habilidade, acabará por vencer, se
no Casino Pininsular da Foz, onde tiver a necessária persistência. Tudo
na mesma noite meu mestre subiu é questão de tempo. Os jovens apren-
ao palco para entregar-me a meda- dem com maior rapidez, mas não e-
lha da Ass. Internacional dos Presti- xiste limite de idade para se tornar,
digitadores. Creia, confessou-nos o se não um profissional, ao menos um
Prof. Robertini, minha emoção foi excelente amador.
~
tão grande, que não pude conter as — O que acha da iniciativa da
lágrimas que rolaram pela minha face. E.P.A.€. ao lançar um Curso de Arte
— E depois? . Mágica por correspondência?
— Depois, estavam abertas as — Devo dizer que, o lançamen-
portas que me levaram a concreti- to de um Curso de Arte Mágica por
zar a maior aspiração de minha vida: correspondência, pode trazer apenas
Abraçar a mais bela e fascinante benefício a todos aquêles que de ou-
das artes, a magia! tra forma seria impossível obter
4 ARTE MÁGICA
- tantos e tão bons conhecimentos da via ficar atrás da cortina e puxer
matéria. Aliás, quero adiantar-lhe que um barbante que se ligava as cartas
são muitos os alunos da Escola Po- de um baralho colocadas dentro de
pular de Arte e Cultura que tem me um copo. Quando eu disse: “Sobe,
procurado aqui no Rio pedindo minha cartinhal” êle puxaria o fio, A pri-
opinião sôbre as aulas recebidas. Ad- meira carta subiu bem. Mas, na se-
mirou-me muito o modo claro e pre- gunda, nada! Por mais que eu falasse,
ciso com que está colocado cada as- a carta não “obedecia”. Comecei a
sunto ali tratado. ficar zangado, pois senti que a pla-
Sem querer continuar roubando téia já me gozava. Foi então que êle
saiu detrás da cortina e comunicou:
o precioso tempo do mestre Rober-
“Professor, o cordão rebentou! Que
tini, arriscamo-nos a mais uma per-
é que eu faço agora?”
gunta:
— Diga-nos, já fêz alguma má- — Como se saiu?
gica “besta”, dessas em que numa — Bem. Fingi que o número era
representação as coisas insistem em cômico e que o desastre fôra inten-
sair as avéssas? cional. O público riu mais ainda e
— E quem já não passou por eu ri com êle!
isso? Aliás, não é só aos novatos que
isto acontece. Que fazer se são ca- Nêste momento, já vários fre-
vacos do ofício? Lembro-me que u- gueses de sua loja que aguardavam
ma vêz... — Uma vêz encontrei um para serem atendidos, também riam
garoto desejoso de vêr o espetáculo a valer. Foi quando despedimo-nos
de graça, então tomei-o como meu para deixar o Prof. Robertini a von-
ajudante “oculto”. Para isso, êle de- tade para atender a seus clientes.

Em nossa próxi-
ma edição,estaremos
focalizando os mági-
cos DRAKON e PAV-
LOVICH, ganhadores
dos primeiros lugares
no 1º. Concurso Bra-
sileiro de Mágicos em
São Paulo, em Magia
Cênica e Manipulação,
respectivamente.

O Prof. Robertini em uma de suas magníficas atrações


ARTE MÁGICA
CARTA DE UM ALUNO —
Prezado Mestre, Morgan — meus cumprimentos

Aqui estou por intermédio desta, para dizer-lhe do meu orgulho como aluno do
vosso curso de Arte Mágica.
Meu mestre, até o presente tó me chegou as mãos o XIII capítulo dêste curso que
faço atualmente com muito entusiasmo, Contudo, é com o coração repleto de contenta-
mento que trago ao vosso conhecimento esta notícia: No dia primeiro do corrente mês,
realizei minha estréia como ilusionista diante de um público que, ao o olhar por trás
da cortina momentos antes de minha entrada no palco, comentei só para mim: “Esta
platéia ainda não é para mim. Porém, hei de dar conta do recado, porque confio em
minha personalidade e nos ensinamentos do meu nobre mestre Morgan”. Oitucentas
pessõas ali, no auditório do Ginásio Mário Borba, me aguardavam com um entusias-
mo tão grande, que o vosso aluno quiz tremer de emoção. O locutor de quando em |
quando, atravéz de uma amplificadora, levava ao ar, anúncios daquêle espetáculo e me
anunciava como um já consagrado ilusionista por platéias pernambucanas. “Professor
Espinély” foi o nome como fui batisado por acaso, creio. Assim, chegou o instante
que creio ter sido o ponto culminante para o meu sucesso. Com apenas oito números
que aprendi nos três fascículos que possuo, depois de bem ensaiados consegui intrigar
a todos e arrancar aplausos que sinceramente, eu não esperava. Já hoje, não sintome
capacitado para atender a tantos contratos que surgem a todo instante. Estou no mo-
mento com dois certos espetáculos para êste mês.
Isaltino José do Nascimento
. Matrícula Nº. 550
FUZILEIROS NAVAIS — RECIFE — PE.

Manipuladora
AS CARTAS ETÉREAS
Colaboração do Engº. Agrº. Nede Lande Vaz da
Silva.
O Dr. Nede, nesta sua primeira colaboração a AM, presen-
teta nossos leitores com êste interessante truque em que
demonstra, como um acessório antigo pode ganhar vida
nova, se apresentado adequadamente.
“Iniciávamos o truque, mostrando dois copos
de vidro, vazios, em seguida mostrávamos também
um baralho inteiramente sem truque. Os copos eram
colocados em dois suportes, um de cada lado do pal-
co, e deixados ali a vista de todos. Com o baralho
descíamos a platéia e solicitávamos a alguma pessõa
(que podia ser escolhida pelo público), que tirasse
uma carta qualquer. Esta carta era mostrada pela
pessôa aos seus vizinhos, e seu nome dito alto para
que todos o ouvissem. Com esta carta subíamos pa-
ra o palco e a colocávamos dentro de um dos copos,
sendo esta operação visível à tôda à platéia. A se-
guir, cobríamos o copo com a carta com um lenço
branco. Íamos até o outro copo, do outro lado da
sala, digo do palco, e o cobríamos também com um
lenço. As mãos durante todas estas operações eram
seguidamente mostradas dos dois lados, com os de- ESTERCITA FERNANDES
dos bem abertos. As mangas completamente arre- Estampamos acima, uma foto da
manipuladora Estercita que nos
gaçadas. A seguir fazíamos uns passes mirabolantes. foi enviada por um nosso aluno.
Gostariamos de obter melhores
Apanhávamos o copo vazio coberto com o lenço, dados sôbre esta artista que tão
b6a reputação tem grangeado
levantávamos o mesmo “e... êle continuava vazio. nos meios onde tem atuado.
6 ARTE MÁGICA
CHARLIE
* Charlie - nome artístico de nosso amigo e co- 4
laborador sr. Nilton Chélles, residente em Sorocaba, 3
Est. de São Paulo.
Mágico por excelência e possuidor de invejá-
vel talento. Além de ser mágico (semi-profissional),
é animador radiofônico. Suas excursões artísticas
por vários Estados, são constantes, tendo como “par- |
tenaire” sua dileta filha, que tanta graça e beleza
empresta em suas atrações. Charlie tem conseguido
real destaque na arte mágica, devendo isto, a seus
meritos pessoais o que justifica sua popularidade
em tôda parte onde tem atuado.

AS CARTAS ETÉREAS - (Continuação da 6a. pág.)


Faziamos cara de espanto, cobriamos que. Esta carta as vezes aparecia prê-
o dito novamente com o lenço e o sa as costas de um espectador que
colocávamos: em cima do pedestal, ía- convidávamos subir ao palco. Uma vêz,
mos ao outro copo, o que tinha a car- imaginamos fazê-la descer por um ba-
ta, apanhávamo-lo, levantávamos o lão no meio da platéia. Seria um fi-
lenço e para nosso “desespero” a car- nal maravilhoso, mas não nos foi pos-
ta ainda continuava ali. Desoladamen- sível realizá-lo. .
te q cobríamos novamente com o len- EXPLICAÇÃO: A explicação, co-
ço, e o repúnhamos sôbre o pedestal. mo todas as explicações ou como a
Engrolávamos umas desculpas, fazia- maioria, é tremendamente simples. A
mos novos passes, desta vêz mais en- carta era forçada, e os copos eram
tusiásticos. Levantávamos o lenço do trucados, (vêr 222. aula - acessório 2),
copo que tinha a carta... estava vazio. de maneiras que pareciam que esta-
Levantávamos o lenço do copo que vam vazios, mas não estavam, já ti-
anteriormente estava vazio... a carta nham a carta'do outro lado do com-
estava ali. Levantávamos o copo para partimento. Sabendo-se isto, percebe-
mostrar a todos o “inverossimel”, co- se como era feito o truque, inclusive
bríamos o dito com o lenço, e o re- nos seus detalhes de execução, como
púnhamos no pedestal, O outro copo, por exemplo, não haver a passagem
o vazio, também era coberto com um da primeira vêz, o que possibilita vi-
lenço. As mãos durante todas as pas- rarmos os copos com mais sutileza,
sagens do truque, sempre mostradas ou então, quando levantamos o copo,
dos dois lados, com os dedos bem a- para mostrar que a carta está de fato
bertos. As mangas arregaçadas até o ali, que nos possibilita, virar também
cotovêlo. Fazíamos mais uns passes, o copo, com muita limpeza para o
levantávamos o lenço do copo que ti- truque. Naturalmente, temos outra car-
nha a carta... vazio. Levantamos do ta no bôlso, ou então prêsa por um
que estava vazio... para supresa de gancho as costas da cadeira onde a
todos... vazio também. Retirávamos nossa “vitima” (eram espetáculos para
então do bôlso do paletó, a trêfega companheiros, por isto me permiti
carta e dávamos por encerrado o tru- usar o térmo) iria sentar.
ARTE MÁGICA 7
O GRANDE CONCLAVE... por LIFAN
Especial para AM
Abertos os trabalhos de realiza- vam de mágicos, em seus “smokings”
ção do 1º. Concurso Brasileiro de Má- e casacas, acompanhados de suas part-
gicos, com solenidade de posse, apre- naires com seus vestidos leves e vapo-
sentação dos mágicos concorrentes e rosos, cada qual cuidando de seus a-
coquetel de confraternização ficou pra- petrechos, ocasião em que pude notar
ticamente iniciada a grande competi- o nervosismo de alguns e a calma,
ção que marcou época nos anais má- pelo menos aparente de outros. As e-
gicos
do Brasil. liminatórias duraram aproximadamen-
O importante dêsse certame foi te 16 horas, para a seleção dos que
a reunião na Capital Paulista de um estariam aptos a participar da semi-
número incontável de mágicos brasi- final e consequentemente da Grande
leiros e estrangeiros. Estavam repre- Gala.
sentando a Argentina os ilusionistas: Enfim, os nervos estavam à flôr
LOU CASINI, GIN-BUR, SOBRANIE da pele. Era a prova máxima do Cer-
e KELLER; da Guanabara a represen- tame. O Teatro todo engalanado e
tação mais numerosa, cito apenas al- feericamente iluminado estava com-.
guns para não tornar enfadonha a re- pletamente lotado. Iriciavam-se as e-
lação: DRAKON, YANG, BOB RICAR- xibições dos primeiros classificados de
DO e DICK MARVEL. Do Sul apresen- cada categoria para disputarem o tí-
tou-se a convite, para fazer parte da tulo máximo do Concurso: o “PRIMUS
Comissão Julgadora o mágico MON- INTER PARES”. Era natural o nervo-
TAUBAN e ANTONIO PAULO DO sismo, um pequeno. deslize que para
REGO PEREIRA, veio de Recife como o público poderia passar despercebido
convidado especial. Vieram também não passaria, lógicamente para os ju-
mágicos de Belo Horizonte, Curitiba, rados cuja a atenção e olhares clíni-
Salvador, bem como de inúmeras ci- cos não perdiam um só movimento
dades do interior paulista. Uns vieram das evoluções dos ilusionistas. Uma
para concorrer outros vieram partici- vêz terminadas as exibições classifi-
par como espectadores desta festa cou-se por maioria de pontos, o má-
magna e outros ainda, tais como: CA- gico guanabarino “DRAKON”. Após
HUE, BRESSANE, FAZART, THIANY, as exibições dos concorrentes ao títu-
Prof. AURELIO, OLAVO SILVEIRA lo máximo, apresentaram-se como con-
PEREIRA, que participaram como ju- vidados especiais os ilusionistas: LI-
rados presididos pelo Prof. ARONACK FAN, São Paulo; LOU CASINI, Ar-
da Guanabara. gentina; e DICK MARVEL da Guana-
Entre os convidados especiais bara que obtiveram certificados de
destacou-se a presença de SARMEN- Menção Honrosa.
TO DE LIMA MORGADO “MORGAN” Recebeu também, menção honro-
da Escola Popular de Arte e Cultura, sa o Padre GIL MACHADO, da Gua-
de Ponta Grossa, Paraná. nabara pela difusão que faz da magia
Na manhã do dia 20 de novem- entre os companheiros de religião e
bro de 1964, tiveram início as provas pela aplicação da mesma à catequese.
eliminatórias, que decorreram num É de se notar que ultimamente padres
ambiente de franca camaradagem. O e pastôres vêm aplicando a magia co-
teatro João Caetano foi pequeno para mo ilustração de seus sermões reli-
conter o grande público que para lá giosos.
se deslocou. Os bastidores regorgita- Deve-se ainda destacar a exibi-
8 ARTE MÁGICA
PAVILHÃO DE ARTES VERONA
Notícia deveras alviçarel-
ra, nos vem de Novo Hambur-
go - RGS, Trata-se da funda-
ção de uma nova Cia. de ar-
tistas com pavilhão ambulante.
Diz-nos o sr. Belmiro Dieter,
diretor da Cia.:
“Nêsse nosso Pavilhão, que
deverá estreiar em princípios
de 1965, pretendemos exibir
artes em geral, ou seja, nú-
meros de “show”, circo, teatro,
etc, mas especialmente mági-
cas. Tudo isto deverá ser apre-
sentado no palco do Pavilhão
que terá 12 metros de frente.
Aliás, êsse palco está sendo.
construido com caractéres es-
peciais afim de proporcionar
condições para apresentação
de números de grande efeito
como a “Câmara Negra”, etc”
A frente do grande em-
BELMIRO DIETER preendimento, estão o$ irmãos ARLINDO DIETER
Arlindo Dieter (Licon) e Bel-
(Tito Vanini) miro Dieter (Tito Vanini) que
(Licon)
apesar de não serem artistas de bêrço, são elementos de méritos e nome já consagrados.”
Em nome da AM e E.P.A.C., fazemos os mais ardentes votos de prosperidade e
longa vida à novel Cia. de Artes Verona.

O GRANDE CONCLAVE (Continuação da 8a. pag.) lizado na Guanabara e aos seus orga-
nizadores, cuja luta será imensa, de-
ção do mais jovem concorrente: JAR- sejo grande êxito nessa futura reali-
KAN, pelo seu desembaraço e sua zação, para que o Brasil possa elevar
presença de espírito, recebeu medalha cada vêz mais a Rainha das Artes.
de bronze e certificado sob o ‘titulo Congratuiações à entidade Pau-
de Prêmio Estímulo. lista: ASSOCIAÇÃO DOS MÁGICOS
O presente Concurso cuja” fina- DE SÃO PAULO.
lidade foi a de estreitar mais ainda os
laços que unem as entidades mágicas
e seus associados, alcançou seu desi-
derato. Foi realmente uma linda festa
de confraternização, e embora como
Sumor Mágico
era óbvio, não podiam se classificar “Senhoras e senhores, diz o mágico à
todos os concorrentes, mas todos os assistência, necessito da colaboração de um
competidores demonstraram habilmen- espectador para realizar uma experiência
muito curiosa”, Subiu um senhor ao palco
te suas grandes qualidades de ilusio- e o artista disse: “Obrigado, cavalheiro. E
nistas, provando assim que a magia agora, com o meu poder mágico, farei com
no Brasil possui grandes elementos e que êste senhor perca a memória”. Nisto,
poderá num futuro próximo igualar-se levantou-se um espectador do fundo da sa-
la e gritou: “Por favor... por favor... não fa-
às grandes potências mágicas do mundo. ça issol que êle deve-me 5 mil cruzeiros!"
Está pois de parabéns a Comis- Colaboração do nosso aluno
são organizadora dêsse brilhante con- ANTONIO M. FRANCISCO (Tony)
curso. O próximo parece-me será rea- Matr. 499
ARTE MÁGICA 9
“VICTOR”
y su partenaire
“MIRYAM”
MIRÍADE
É o título desta interessan-
te revista editada mensalmente
pelo Núcleo Mágico de Niterói,
Além de sair com mais de vin-
te páginas, é bastante noticiosa
e traz também artigos didáti-
I cos de real valôr.
Sua direção está confiada
a dois competentes ilusionistas:
Tamir e Taburikan, nomes bas-
tante conhecidos nos meios má-
gicos.
Os pedidos de assinaturas, po-
dem ser encaminhados a redação de
«Miríade Mágica,» Caixa Postal, 302
Niterói - Est. do Rio.
O prêço da assinatura anual é de
Cr$ 3.000.

Tivemos a felicidade de receber


em nosso “Templo”, a visita cordial
O JORNAL
do distinto casal de Telepatas e Ilusio- DO PRESTIDIGITADOR
nistas uruguaios, Victor y Miryam.
Possuidor de magnífico repertório, foi Recebemos de sua direção, todos
o simpático casal muito aplaudido não os números já publicados dêste im-
só em Ponta Grossa, como em Para- portante órgão de divulgação mágica.
naguá, e principalmente na Televisão Agradecemos ao Bob Ricardo, seu
Paranaense Canal 6. diretor e administrador, pela gentileza.
Victor, exímio manipulador, des- Os interessados em obter assi-
taca-se por seus trabalhos soberbos de natura dêste vibrante jornal, poderão
manipulação com bolas, pombos, ci- escrever a sua direção à Rua Olga, 165,
garros, lenços e vários efeitos novos Bom Sucesso - Rio de Janeiro.
com cordas, etc. Inclusive a Zombie, te-
ve evoluções de pasmar, que sômente
à classe do Victor seria dado a efetuar. “Canctoneiros do Vale”
Embora a intenção dêstes artis-
E grande o sucesso que vem alcançando
tas uruguaios fosse a de seguir para o trio acima no vale do Itajaí. Compósto por
São Paulo e outros Estados, motivos Teuzinho, Neuza e Neuzinho, que já tem gra-
de ordem pessoal, os fêz regressar a vado um Compacto Duplo. Teuzinho, em rea-
sua pátria. - lidade Marino Patrício, nosso dedicado aluno,
. A vocés, Victor e Miryam, ex-
enviou-nos lindo “Ecktacrome” do querido
“Trio”. Diz-nos Teuzinho que possui condução
plendidos artistas e ótimos amigos, própria e em companhia de sua irmã Neuza
desejamos que muito em breve possam e do mano Neuzinho, irão excurcionar com
estar de volta ao Brasil para mostrar “show” completo de Música, Magia e Canto.
aos amantes da magia a sua arte ini-
Explendida iniciativa! Nossos sincéros
votos de plenos êxitos, Teuzinho, Neuza e
gualável! Neuzinho!
10 ARTE MÁGICA
PRIMEIRO CONCURSO BRASILEIRO DE MÁGICOS
SÃO PAULO (BRASIL), 20, 21 E 22/11/1964

ASSOCIAÇÃO DOS MÁGICOS DE SÃO PAULO


Promotora do 1°. Concurso Brasileiro de Mágicos
HOMENAGEM DE ARTE MÁGICA
Diretoria

PRESIDENTE
Dr. Paschoal Ammiratti
(Fra Diavolo)

VICE-PRESIDENTE TESOUREIRO
Enio B. M. Finochi Oscar Zancopé
(Li-Teng) L stan)

SECRETARIO
Renato Morra
(Arrom)
| Lincoln Soares Proença Filho (Mr. Link) - 2º, Secretário H
Carlos Del Mestre (Vitorino) - 2°. Tesoureiro
| COMISSÃO ORGANIZADORA CENTRAL DO CONCURSO
Ento B. M. Finochi (Li-Tang) - Presidente — Oswaldo Vacearo, 1°. Vice-Presidente — Lincoln Soa-
| res Proença Filho (Mr. Link) - 2º, Vice-Presidente — Renato Morra (Arrom) - 1º. Secretário— Mar-
| ¢elo Nogueira do Amaral (Olecram) - 2º, Secretário — Nicolas Jean Gondoyannis (King) - 1º.
Tesoureiro — Carlos Del Mestre (Vitorino) - 20. Tesoureiro — Dr. Levindo Ferreira Lopes (Dr. Lelo)
Chete-recepção — Walter Goncalves (Ocigam) - Assistente — Geraldo Conceição (Nage) - Assistente | |
Antonio Rodrigues Júnior (Rod Jr.) - Assistente — Valdércio Augusto Gomes - Assistente.
————— |
ARTE MÁGICA “
Nicolas Jean Gondoyan- Carlos Del Mestre Dr. Levindo Ferreira
nis (King) (Vitorino) Lopes (Dr. Lejo)

Geraldo Conceição” Antonio Rodrigues


(Nage) Júnior (Rod Jr.)
CORPO DE JURADOS
Professor Aronack, Presidente dás Comissões Julgadoras; Alberto Constanzo, (Mon-
tauban), Presidente do Clube Riograndense Amigos da Magia; Aurélio Bizzocchi
(Professor Aurélio), de São Paulo; Flávio Autfan Cordeiro (Fazart), da Guanaba-
ra; Herbert Simonetti. Bressane (Bressane), ‘da Guanabara; Olavo Silveira Pereira,
Proprietário do Palácio das Mágicas; Paschoal Ammiratti, Presidente da Associação
dos Mágicos de São Paulo e Thomaz Cahuê Llopis (Cahuê Filho), Presidente do
Círculo Brasileiro de Ilusionismo, da Guanabara.

Como Transcorreu o Primeiro Concurso Brasileiro


de Mágicos - São Paulo.
Com um “abraçadabra”, teve iní- para conseguir classificação. Eram êles:
cio na noite do dia 20, o grande acon- Al-Mack, Drakon, Magrini Júnior,
técimento em que reuniria na capital De Carlos, Dick Marvel, Prof. Kardak,
« paulista os “cobras” do ilusionismo não só Serfant, Mr. Merly, Sukliak, Prof. Kar-
do Brasil como de alguns países visirhos. “ mellis, Ali Babá, Yang, Al-Kar, Lifan,
O primeiro dia, dedicado à “PRO- Padre Gil, Gin Bur, Bob Ricardo, Mr.
VA ELIMINATÓRIA”, desfilaram diante Lau, King, Dr. Lelo, Pavlovich, Rubi-
da Comissão Julgadora, nada menos de nil, Nage, Sobranie, Socrani, Walmann,
32 artistas de várias categorias; cada qual, Geasy, Klamps, Zoel Renon, Ade-Mar,
dando o máximo de si em seu trabalho Lou Casini e Jarkan.
12 ARTE MÁGICA
Após longas horas, foram julgados 2º. lugar: Drakon - (Guanabara).
aptos para a segunda prova, os seguin- Manipulação de cigarros, bengala
tes concorrentes: que se transforma em tripé, fantasia com
MANIPULAÇÃO: Drakon, Pavlo- bolas, dedais, cachimbo e cartas.
vich, Dick Marvel e King.
MAGÍA CLÁSSICA: Sobranie, 3º. lugar: King - (São Paulo).
King, Lifan, Drakon e Lou Casini. Fantasia com cigarros, bolas que
MAGIA INFANTIL: Yang, Gin transformam de côr, lenço serpente, ma-
Bur, Bob Ricardo e Lifan. nipulação com cartas.
CLASSIFICAÇÕES: 4°, lugar: Dick Marvel - (Guanabara)
dia 21/11/64 Produção de cigarros, manipulação
Manipulação: de cártas, cascata de lenços, produção
1º. lu ar: Pavlovich - (São Paulo). de pombos, papel transformado em cé-
Várias fantasias com lenços, mani- dulas, manipulação com dedais, velas,
pulação de cigarros, cartas, bolas, etc., final: bengala.
final: bengala.

PAVLOVICH DRAKON DICK MARVEL

LOU CASINI YANG


Magia clássica: 2º, lugar: King - (São Paulo)
1º lugar: Drakon (Guanabara). Buquê em bengala, primavera das
Gaiola em lenço, produção de pom- cores, produção de pombas, penetração
bos, cigarros, cachimbos, fantasia com len- do dado, tubo da pomba, grande pro-
ços, bengala transformado em tripé, mani- dução em tapete, manipulação artísticos
pulações artísticas diversas, Zombie, etc. diversos, etc.
ARTE MÁGICA 18
3°, lugar: Sobranie - (Bs. Aires, Arg.). 4º. lugar: Lou Casini - Bs. Aires, Arg.).
Gaiola em lengo, chapéu inexgo-
Gaiola em lengo, 3 cordas, produ- tável, bengala em-lenço, cordinhas,
ção de pombos, manipulação com car- tinturaria no tubo, papel rasgado, hou-
tas, Zombie, etc. lete num copo com confete, etc.

BOB RICARDO PADRE GIL JARKAN +

MAGIA INFANTIL: pecial, os seguintes artistas: Lou Ca-


sini, Lifan e Dick Marvel.
1º. lugar: Gin Bur - (Bs. Aires, Arg.) Todos foram delirantemente a-
Transformações diversas com fi- plaudidos.
guras de espuma de borracha, baralho Por fim, a comissão julgadora
passe-passe, viagem do pipiflax, etc. deu sua palavra final, classificando a
2º. lugar: Yang - (Guanabara) DRAKON
Caixa inexgotável, lenço cortado como “primus inter paris”.
e reconstituido com menino, caixa do Num ambiente realmente festivo,
dado viajante, hipnotismo cômico, etc. seguiu-se a entrega dos vários prê-
mios, com discursos, homenagens. e
3º. lugar: Bob Ricardo - (Guanabara)
muita “bossa”.
Funil e Jarro Ching-Ling, caixa
das produções, caixa do dado viajan- PREMIOS
te, etc. AOS. 3º, CLASSIFICADOS (Todas as cat).
4º. lugar: Lifan - (São Paulo). Medalha de Bronze — Homenagem da
Ford Motor do Brasil.
Saquinho e ovo, cordas do tama- Jôgo de Canetas Imperial Silver — Ho-
nho, aros chineses, etc. menagem da Sheaffer.
Diploma de Classificação
Certificado de Participação
“PRIMUS INTER PARIS” AOS 2ºs, CLASSIFICADOS (Todas as cat).
22/11/64 Medalha de Prata — Homenagem da
Ford Motor do Brasil.
Nesta noite de gala, seria classi- Jôgo de Canetas Imperial Gold — Ho-
ficado o “primus inter paris” entre os menagem da Sheaffer.
que obtiveram as primeiras colocações Diploma de Classificação
Certificado de Participação
na noite anterior. Portanto, aparece-
AOS 105. CLASSIFICADOS (Todas as cat).
ram em cêna, Pavlovich, Gin Bur e
Medalha de Ouro — Homenagem da
Drakon; apresentando os mesmos nú- Ford Motor do Brasil.
meros da noite passada, com ligeira Jôgo de Canetas Imperial All Gold —
modifitação. Tiveram participação es- Homenagem da Sheaffer.
4 ARTE MAGICA
Mandrake de Bronze — Homenagem, do Palácio das Mágicas.
Um Troféu — Homenagem do Centro Mágico Nacional; Mister King ¢
da C. O. C..
Diploma de Honra (na categoria).
Certificado de Participação.
AO “PRIMUS INTER PARES”.
Mandrake de Prata — em substituição ao de Bronze.
Troféu Deputado João Hornos Filho.
Troféu Clube Riograndense Amigos da Magia.
Troféu Centro Mágico Nacional.
Desk-Sete de Mármore (2 peças) — Homenagem Sheaffer.
Diploma de Honra (para esta classificação),
CERTIFICADO DE MENÇÃO HONROSA.
A Lou Casini, Dick Marvel e Lifan, Ao Padre Gil, pela aplicação da
Magia à catequese.
PRÊMIO ESTÍMULO.
A Jarkan, o mais jovem concorrente do Concurso.
AOS CONCORRENTES E PARTICIPANTES (como espectadores
- colaboradores)
Certificado de Participação ou Colaboração. .
2 baralhos 139 — Gentileza da COPAG.
AOS JURADOS E DOADORES DE PREMIOS.
Certificado de Participantes como Jurados e Certificado de Benemérito,
respectivamente.
BENEMERITOS
Aos seguintes, foram outorgados certificados de beneméritos:
J. C. Proença, Dr. Oswaldo Silva, Dr. Ricardo Gonçalves, Rui Franco da Silva,
Sarmento de Lima Morgado, Dr. Saul Olimpico Libman e a Olavo Silveira Pereira
e às firmas:
Air France do Brasil, Companhia Antártica Paulista, COPAG - Cia. de Papeis e
Artes Gráficas, Centro Mágico Nacional, Confecções Abud, Ford Motor do Bra-
sil, Irmãos Calache, Palácio das Mágicas, Sheaffer Pen do Brasil e Casa Franco S/A.
Bem como as publicações:
Arte Mágica — Revista editada em Ponta Grossa - Paraná.
Jornal do Prestidigitador — Jornal editado no Rio de Janeiro.
Miríade Mágica — Revista editada em Niterói - Est. do Rio.
As entidades mágicas da Guanabara, Niterói, Rio Grande do Sul, de Buenos
Aires (Argentina), de Salta (Argentina), Bahia Blanca (Argentina) e enfim, a
diversas entidades do estrangeiro, também foram outorgados certificados.
CERTIFICADO ESPECIAL.
A Antônio Paulo do Rêgo Pereira que é o nome de um elemento que
não pode e não deve ficar à margem das homenagens do 1º. Concurso Bra-
sileiro de Mágicos. Amante e cultor da magia, sendo sócio de inúmeras en-
tidades, inclusive da Europa, possuindo belíssima bibliotéca mágica. Antônio
Paulo do Rêgo Pereira muito contribui para a difusão dêsse empolgante mo-
vimento mágico. Movimentou a imprensa, rádio e TV de Recife, onde reside.
N. R. Como as fotos artísticas dos concorrentes e membros da Associação não che-
garam-nos a tempo, tivemos de lançar mão ao recurso extremo de ilustrar a reportagem
com fotdgrafias do arquivo da A.M.S.P.
ARTE MAGICA 15
CONCURSO DE PROVAS PRÁTICAS
Prosseguindo com o Concurso de Provas Práticas, cuja finalidade é
incentivar a seus alunos do Curso de Arte Mágica, a Escola Popular de Arte e
Cultura, está premiando os melhores trabalhos de cada mês de estudos. Todos os
alunos são concorrentes automáticos aos premios que serão conferidos 208 primei-
ros colocados e constituirão em créditos de Cr$ 5.000 em artigos mágicos de |i-
vre escolha. Os premios serão conferidos a critério da direção da E. P. A.C, ao
aluno que se destacar com seu trabalho, levando em conta o seu valôr artístico,
técnico e de maior originalidade, isto de acôrdo com as exigências das PROVAS
PRÁTICAS das folhas de exames que acompanham cada fascículo de aulas.
Nêste Concurso só poderão tomar parte os alunos devidamente inscritos no
“Curso de Arte Mágica por correspondência. Nesta edição, estamos premiando os
alunos correspondentes as PROVAS PRÁTICAS dos 1º., 2º., 3º. e 4º. meses de
estudos. As provas correspondentes ao 5º. mês, também serão premiadas e os re-
sultados serão publicados no próximo número de Arte Mágica. Portanto, cada a-
luno concorrerá nada menos de 5 vezes consecutivas. Isto é, com uma prova por mês.
PRÊMIO DO 10. MÊS DE ESTUDOS
Coube ao aluno Moacir Rodrigues dos Santos - Matr. 1516 - de Brasilia D.F.
Foi a seguinte sua Prova Prática, referente a Sorte No. 21, “A Faca Invisível”
O mágico, enquanto tira do bôlso uma caixinha comprida e de dentro desta
a faca invisível que começa a examinar muito sério, diz:
“Amigos, tenho em mãos um instrumento sinistro!” (com tom grave): “Tra-
ta-se de uma faca invisível com a qual se pode cortar o interior de qualquer
objeto sem que 'lhe fira o exterior. Digo sinistro, isto é, se caísse em mãos cruéis,
pois se tornaria .perigosíssimo! Já pensaram num assassino ou louco varrido com
um instrumento dêstes? Mataria quantos lhe dessem na cabeça e ninguém prova-
ria nada contra êle, visto que a ciência jamais poderia provar a razão dos cortes
interiores e de a arma do crime jamais ser encontrada em poder do assassino, en-
quanto êste continuaria matando gente até nas barbas da polícia, pois esta faca só
percebida pelo tato de quem lhe conhece o segrêdo. Mas não há motivo para
se temer (com ar mais aliviado e esboçando um sorriso) pois só aos mágicos é
dado conhecer o seu segrêdo e (modestamente) os mágicos só pensam no bem de
todo o mundo, pois do contrário para quem iriam fazer mágicas?”
(A esta altura se poderá notar as “caras” desconfiadas dos espectadores esperando
ser um “pega” do mágico 'ou, simplesmente, não acreditando na sua estória. E o mágico,
depois dé examinar a lâmina da faca, se está cortante, pega uma fruta da cesta que se
encontra sôbre a mesa e, fazendo gestos de quem a está cortando, continua):
“Eis a prova!”
E
entrega a fruta para um dos espectadores que a descascará: (Quando derem com
a fruta tôda retalhada interiormente ficarão todos boquiabertos e lembrando-se das pri-
meiras palavras do mágieo, enquanto êste colocando a faca invisível na caixinha que tam-
pa e coloca no bôlso, finaliza convicto:
“Sim, é realmente um instrumento fantástico!”
O fascínio pela magia é contagiante! .
Amanhã você poderá transformar-se em um grande artista e ganhar muito di-
nheiro! Para isso, faça alguns ensáios, dando representações em reuniões familiares,
em clubes ou festas beneficentes, e assim desenvolverá suas qualidades artísticas, e
poderá chegar aos' píncaros do sucésso! '
16 ARTE MÁGICA
MENÇÃO HONROSA,
Mereceram menções honrosas, por trabalhos enviados, os seguintes alunos:
Zairton Teixeira de Sonza, Matrícula 964, de Fortaleza - Ceará - Trabalho sôbre a
sorte nº. 40 - Penetração Misteriosa da Fumaça.
Carlos de Lemos Ramos, Matrícula 716, de São Paulo - SP. - Trabalho sôbre a sorte
nº. 30 - Argolas Fantásticas. = .
Mateus da Silva Bastos, Matrícula 1297, de Pelotas - RS. - Trabalho sôbre a sorte
nº. 39 - Devorar a Chama de Uma Vela. a
Paulo Roberto Brito Martins, Matrícula 1307, de Rio Grande - RS. - Trabalho sô-
bre a sorte no. 8 - O Prego que Atravessa o Dedo. ;
José Nathanael de Macédo, Matrícula 830, de Lambarí - MG. ; Trabalho sôbre a sorte
no. 24 - Punhal do Faquir:

PRÊMIO DO 20. MÊS DE ESTUDOS


Coube ao nosso aluno Joel Bittencourt Paes, matr. nº. 1298, de Macaé - Est. do Rio
pela sua prova prática referente a sorte nº, 76-A caixa e o quadro encantados, (adatação).
EFEITO: ie .
O mágico dá ao espectador para escolher uma carta de um baralho, que depois de
bem observada, o espectador devolve-a ao ilusiónista. Esta é rasgada em vários pedaços
e colocada dentro de um envelope, sendo que um dos pedaços da mesma é guardada pelo
espectador para posterior confronto. O envelope: com a carta rasgada são postos sôbre a
miesa e coberto com um lenço. =
O ilusionista apanhando uma caixa-mostra ao público para provar que ela está
vazia e que não há preparação alguma. Fechando a caixa o magico faz alguns passes como.
se pretendesse fazer alguma coisa passar do envelope para a caixa. Abrindo o envelope
todos poderão constatar a completa desaparição da carta. Abrindo a caixa, lá está, como
que por encanto, no fundo da caixa a carta desaparecida, faltando um pedaço da mesma
que é retirada para conferir com o pedaço que ficou nas mãos do espectador em confir-
mação de que se trata da mesma carta.
MATERIAL: -
Caixa da carta, explicado para a sorte nº./76 do 2º. fascículo,
MODO DE FUNCIONAR:
Coloca-se uma carta dentro da caixa, na parte superior, isto é na tampa. Ao ser
. fechada, a placa móvel cairá e a carta do baralho ficará sôbre ela, dando a impressão de
que a mesma passou do envelope para a caixa.
PREPARAÇÃO DO ENVELOPE:
O envelope, também apresenta uma pequena preparação: São 2 envelopes colados
um de costas para o outro.
MODO DE FUNCIONAR:
No momento em que rasga a carta ela é colocada dentro do envelope e na hora de
abrí-lo o ilusionista o abre do outro lado, que está vazio.
MODO DE APRESENTAR O TRUQUE: '
Antes de tudo, como preparação, v ilusionista rasga o 'canto de uma carta.
Esta carta faltando o canto, é colocada na parte superior da caixa. O pedacinho,
é deixado dentro do envelope. Uma carta igual é FORÇADA: por qualquer dos
procéssos ensinados, (1º. aula). Depois esta é rasgada em vários pedaços, e colo-
cada no envelope que em seguida é fechado. Mas não deve-se esquecer de tirar o
pedacinho para posterior confronto. No momento em que se coloca a carta ras-
gada dentro do envelope apanha-se o pedacinho que já estava escondido lá den-
|
tro para ser entregue a um dos espectadores.
_
ESTUDE ARTE MÁGICA, O “HOBBY” DO MOMENTO |
ARTE MAGICA , ° 17
Ao abrir o envelope a carta não estará mais ali e sim dentro da caixinha
da qual é retirada para ser confrontada com o pedacinho que está nas mãos do
espectador.
OBS: No momento em que for colocar a carta rasgada dentro do envelope,
deve-se mostrar que está vazio. Abrindo-o do lado em que não está o pedacinho
de carta que vai ser entregue ao espectador.
MENÇÃO HONROSA
Mereceram menções honrosas, pela mérito de seus trabalhos, mais os seguintes alunos:
Osvaldo Gaudêncio, matr. 219) de São Paulo, SP, - pelo trabalho sóbre a sorte no. 54 -
Uma Prova de Simpatia.
Joaquim Macédo, matr. 299 de Sao Paulo - SP..- Pelo trabalho sobre a 248. aula, O
Baralho Revolver.
Valdeli P. Costo, matr. 488: de Florianópolis, SC. - Pelo seu trabalho: Inovação do Qua-
dro Encantado. ,
Marco Aurélio S. Rodrigues, matr. 1003 de Forto Alegre - RS. - pelo trabalho, sóbre A
Carta Faquir. .
PREMIO 30, MES DE ESTUDOS, ;
Coube ao aluno Carlos Renault Ferreira, matrícula nº. 692, do Rio de Janeiro - GB. Trabalho enviado:
Modificação da sorte -nº. 102, A Pombinha Mensageira.
EFEITO: Um relógio de senhóra que se tornou emprestado, é colocado dentro de uma caixa fechada
a cadeado e desaparece. Uma pombinha que foi introduzida em outra caixa também desaparece.
Uma garrafa, da qual se serviu vinho aos presentes, é quebrada e retirada de seu interior a pombi-
nha com o relógio da espectadora.
DESENVOLVIMENTO:
A) -PAROLA: Para continuar com hossas experiências, necessitaremos de um relógio de senhora. Ofl-
aqui já temos um. Obrigado. Pode confiar pois presentemente somos quem tem a maior coleção de
jóias. Na verdade, todas estão na caixa de penhoras da Caixa Econômica. E uma linda jóia e pelo que se
vê, pertence a uma especialista em trabalhar com o “rôlo de macarão”, pois o pulso é bem forte, só temos
pena do seu espôso.
Mas voltando a nossa prova, abresentamo-vos, um baú que pertenceu ao famoso Pirata “O Gancho
aquéle perseguidor de “Peter Pan”, e como temos um primo que era primo do primo do “Capitão Gancho”,
por isso éle veio parar em nossas mãos. Para sossegar à proprietária do relógio, vamos guardá-lo néssé
aú e entregar as chaves à dona da jóia.
- O paú, entregaremos a êste cavalheiro que por gentileza, não vai deixar.catr ou sacudir, para evi-
tar avarias na jóia. Bem, voltando 20 Capitão Garcho, continuaremos a sua novela, eu seret 0 Capitão. A
jóia, o roubo por mim praticado. A senhora fará o papel da vítima, para 9 Peter que era um menino que
voava, daremos a êste pombinho o seu papel. Como a senhora queixou-se do roubo, o Péter, embareara
nesta máquina voadora. Veremos se de fato houve roubo, sim, pois o relógio já não está mais aqui. Mas
veremos o nosso Peter, &pa!, ele também não está. Na certa, foi buscar a jóia no Mar das Marmeladas e pa. .
ra que não haja sururá aqui, pois não é nosso desejo apanhar, vamo-nos. confraternizar tomando um gole
de vinho, que além de estimulante é embriagante. Pronto, tudo, bem, tudo calmo, mas que vemos? Algo
se move dentro da garrafa, ora é o nosso Peter com a jóia da senhora! Bravo! Eis o seu relógio, muito
obrigado, etc. etc. (Esta lenga-lenga, pode ser alterada de acôrdo com o-gôsto de cada um, esta vai como
ilustração).
B)- MATERIAL: Uma caixa escamoteadora, contorme o nº. 12 do caderno azul e exigida na prova prática.
Uma servente igual a fig. 13 da página 18 do caderno azul. ”
Uma garrata de vinho frizante, do casco escuro, da qual se tirou o fundo e adaptou-se, inteiramen-
te por meio de cêra, lacre, gesso ou outro material, uma miniatura da mesma ou semelhante, de maneira
que os gargalos coincidam.
Uma caixa das pombas. Duas pombas.
Dois cálices.
C)- CUIDADOS ESPECIAIS: Ao falar sôbre o pulso da dona, fecha a pulseira,
NA SERVENTE ESPECIAL: Manter o alçapão coberto pela garrafa e os dois cálices.
Se eliminar o ajudante, deverá também eliminar a caixa das pombas.
D) - EXECUÇÃO: Ao receber a jóta, escamotete-a e com o pretexto de agarrar o cadeado que ficou na ser-
vente, solte no alçapão (np qual já se encontra a pomba A) a pulseira, enquanto o mágico conversa, o aju-
dante que tem o alçapão coberto pela garrafa e os cúlices, disfarçadamente acomoda o relógio no pescoço da
pomba, depois de ter feito desaparecer a pomba B) e O relógio, abre a garrafa e serve os cálices colocando a
parrafa, agora já no centro da servente, só depois é que retirará os cátices e levará para a platéia,o ajudan-
te é quem acionará o dispositivo de elevação do alçapão, ao voltar com os cálices vazios, olhe pará a garrafa,
faça um gesto de surpresa, quebre a garrafa, rettrando à pomba com O relógio, (Pode ser quebrada no locai
que estava).
COLABORE PARA O ENGRANDECIMENTO DA ARTE MÁGICA NO PAÍS!
18 a ARTE MÁGICA
MENÇÃO HONROSA
Mereceram Menções Honrosas, pelos méritos de seus trabalhos, mais os
seguintes alunos:.
Haroldo de Souza Ferreira, matr. 285, de Rezende, RJ. - Trabalho sôbre
a sorte nº. 102.
Athanásio Ribeiro Dias, matr. 111, da Guanabara, RJ.
Onofre Aparecido Nogueira, matr. 612, de S. Bernardo do Campo, SP.
Romaldo Schneider, matr. 491, de Passo Fundo, RS.
Arthur M. de Freitas, matr. 206, de Pelotas, RS.

PRÊMIO DO 4º. MÊS DE ESTUDOS


Coube ao aluno Antônio da Silva Faleiro, matr. 308, pelo seu trabalho
sôbre o emprego de um BARALHO ROSÁRIO no segundo quadro (Nº. 43) -
Número de Telepatia, que é o seguinte:
Os números de telepatia são sempre agradáveis ao público, nêles o ilu-
sionista entra em contacto com a platéia - (Mas nunca devemos impôr algo
de sobrenatural ou científico ao público, pois assim não estaríamos certos). Os
números em que o ilusionista entra em contacto com o público agradam 1 mui-
to. No segundo quadro nº. 43 creio que ficaria bem melhor se em vêz de
forçar a carta o operador empregar um baralho em forma de rosário (como
se diz em magia). Em um livro que possuo muito antigo lí e aprendi como
se prepara um baralho de 52 cartas, é devéras um truque espetacular. Vou
tentar explicá-lo:
BARALHO ROSÁRIO. Separa-se os quatro naipes sôbre uma mesa, dis-
pondo as cartas, menos os DEZ e CORINGA, na ordem seguinte: ouros, copas,
espadas e paus, da esquerda para a direita. Todas as cartas brancas tem o-seu
valôr incluido os azes (valôr natural), as figuras valem: dama 10- valete 11 rei 12.
Tome uma carta qualquer de ouros (1º. naipe), 4 por exemplo, juntai-lhe
cinco (nº. constante) e terá o 9; ponha o 9 de copas (2º. naipe) depois de 4
de ouros; 9 mais 5: 14 (o cinco é nº, constante) 14 menos 12: 2; porá então
o 2 de espadas (3º. naipe) em seguida ao 9 de copas; 2 mais 5 (nº. const.): 7;
coloque o 7 de paus (4º. naipe) em seguida ao 2 de espadas. 7 mais 5 são 12;
ponha o rei de ouros (1º. naipe) em seguida ao 7 de paus e assim por diante,
tendo o cuidado de subtrair 12 quando os pontos somados ultrapassarem
número maior que 12. Quando os pontos somados dão justamente 12, valôr
do rei, deve-se pôr depois dêle um 5, mas do mesmo -naipe que pertence orei.
Assim depois do rei, no exemplo acima, virá um cinco de ouros; 5 mais 5 (nº.
constante) fazem 10 (valôr da dama), logo a carta que se coloca será a dama
de copas (2º. naipe), etc. E por êsse procésso, o operador arrumará o baralho
todo. Nêste exemplo que dei a carta da bôca será o 4 de ouros e a última
carta a ser colocada por cima, será o valete de paus, então o baralho estará
pronto para ser usado.
MODO DE ADIVINHAR: Estando o baralho pronto verá que acrescen-
tando 5 pontos a carta que está visível em baixo do baralho (diminuindo 12
do que der mais de 12) saberá qual é a primeira carta que está sôbre o baralho
e a qual naipe pertence. Pode-se mandar tirar uma carta abrindo o baralho
e por meio do salto passa a carta que estava por cima da carta retirada, isto
é, (a porção de cartas que estava por cima da retirada).
ARTE MÁGICA 1
r

Tendo um baralho assim preparado o operador manda tirar a carta e


«sem vê-la (olhando sômente a da bôca) saberá qual a carta que o operador
retirou e transmitirá ao “suget” por código. Aí fica o meu parecer sôbre um
novo arranjo do nº. 43, segundo quadro.
Pode também, o operador transmitir a carta a vista na bôca do ba-
ralho e o “suget” receber pelo código a carta retirada; aí teremos que ter
dois códigos: um para o operador e outro para o “suget”. Exemplo: para o i-
lusionista o AZ é DIGA-NOS, já para o “suget” será a carta 6 (1 e 5: 6).
Quanto aos naipes: se o ilusionista disser em código o naipe visto o “suget”
saberá qual o naipe da carta que foi retirada e não, vista pelo ilusionista.
MENÇÃO HONROSA
Nilson Bochega, matr. 326, de Andirá, PR. - Adatação sôbre o 1º. Qua-
.«dro de Telepatia.
Carlos Antônio Gonzalez, matr. 484, de Campinas, SP. - Sugestões diversas.
Antônio Rabello, matr. 479, Petrópolis, RJ. Idem.

VANTAGENS AOS ALUNOS DA PRINCIPE SURA’


EP.A.C. E ASSINANTES DE
ARTE MÁGICA
Todos os assinantes desta Revista e alunos do Curso O Rio Gran-#
de Arte Mágica, além daquilo que já lhes são asse- de do Sul está sen
gurados, gozarão de mais as seguintes regalias, den- do pródigo com
tro dos limites desta Revista: revelação de novo:
= Consultas Técnicas mágicos. A foto a
Pela seção especializada, serão respondidas gra- lado nos mostra
tuttamente todas as consultas técnicas e de orienta- mais jovem mágico:+.
são sôbre Arte Mágica.
— Aos Alunos gaucho, 0 PRINCI
O direito de receberem esta Revista grátis, além
dos números publicados durante os estudos, mais Com apenas algu-;
treis números seguidos após o término do mesmo. mas apresentações,
= Aos Alunos e Assinantes foi o suficiente pa:
O direito de participarem de tôda a vida social ra encorajá É
da Revista através de suas seções especializadas. to- braçar profissional. PM
mar parte em concursos por ela promovidos, etc.
= Agentes-Correspondentes : mente a arte, tal foi
Os nossos alunos e assinantes, ficam automáti- o seu sucésso ini-
camente nomeados nossos agentes-correspondentes cial! Artista de 6-
para reportar notícias sôbre o movimento mágico de timas qualidades e
sua cidade, como também, tôda possível colaboração que muito promete.
de interésse dos amantes 'da magia, como recortes,
programas recentes e antigos, fotografias, dados bio- Parabens, príncipe:
gráficos de ilustonistas, fatos pitorescos, etc. Surá!
= Departamento intermediário
Tanto nossos alunos como assinantes, poderão, São Leopoldo - RS.
por nosso intermédio, comprar, vender, ou trocar
livros, revistas, aparelhos em duplicata, acessórios,
gabinetes compietos e tudo o mais que diz respeito as te: TORNEIO TRADICIONALISTA DO PARANÁ
ciências da ilusão. Para isso, basta escrever-nos com O Centro de Tradições Gauchas Vila Velha,
detalhes, que anunciaremos a oferta em seção especial. promoverá dias 5, 6 e 7 de Fevereiro na cidade de
ma Colaborações Ponta Grossa o 1º. RODEIO TRADICIONALISTA
Todo o trabalho meritório, publicado ou não, a DO PARANÁ: Para essa grande festa tipicamente
nós enviado, serão premiados de acôrdo com seu gauchesca em terras das araucárias, é contada a pre-
valór literato ou técnico. sença de delegações de todos os C. T. Gês do sui do
= Atenção! País. Muita “prenda” bonita e muitos “peôs” “guas-
cas” estarão se contraternizando nessa festa que
A direção reserva o direito de recusar parcial promete ser a maior já realizada no País. Diz-se até,
ou totalmente, téda a matéria que não preencha a que, muitos mágicos irão nêsse dia, trocar o fraque
orientação e finalidade desta publicação. € a cartola por “pilchas” e um bom “pingo”, e sua
“partenaire” por uma “chinéca”
NÃO DEVOLVEMOS OS ORIGINAIS QUANDO O “patrão” Tobias do Vale que anda “facei-
NÃO PUBLICADOS E NEM MANTEMOS COR- To como ganso novo” nos diz da “matança” de 150
rezes para a tarnelo, (Atenção: falamos reges, e não
RESPONDENCIA SOBRE OS MESMOS. eoelhos!).
20 ARTE MÁGICA
páginas a sua disposição.
VÁRIAS Aceltamos com grado téda e qualquer
. Raimundo Linelli, matr. 284, de Belém colaboração dêsde que seja original, e este-
Pará. É devéras impressionante o gabinete ja dentro da orientação e finalidade desta
mágico dêste esforçado amador. Seus apare- revista. Os artigos já publicados em outras
lhos são inteiramente originais e em sua revistas, serão arquivados com carinho, pois,
maioria, de criação própria. Entre êles, po- são de valôr inestimável para consultas e
de-se destacar: Levitação de Uma Dama, pesquisas.
(novo sistema); Levitação de uma mesa com . Élcio Moura (El Moura), matr. 1622,
4 pernas - a mesa flutua no espaço e gira Rio - GB. Gratos pela sua colaboração.
como um prato de gramofone, podendo tam-. Dado ao grande acúmulo de trabalhos
bém, deslocar-se de um lado para outro. E enviados a redação de AM, não nos é pos-
sôbre a mesa, uma menina de pé, completa sível manter correspondência sôbre os mes-
apresentação. Fazem parte de seu repertório, mos. No entanto, cada colaboração, é apre-
ainda, “O Punhal Vampiro” a “Caixa Fan- ciada com carinho. E os trabalhos aprovei-
tasma” e uma infinidade de outros aparelhos, táveis, serão publicados de acôrdo com a
todos baseados em princípios inéditos.
ordem de chegada.
Sugerimos ao aluno Linelli, que nos
autorize a publicação dos segredos de algu-
mas de suas criações, o que, inegâvelmente, GANHE DINHEIRO.
muito viria a beneficiar a todos os que se E BENEFICÍE TAMBÉM A i
dedicam a magia. UM(A) AMIGO(A)!
Entre sous amigos ou parentes, cortamento Você co-
José Narciso Castro, - Poraniba, Piauí. nhece quem poderia se interessar por nossos Cursos... E
O número que o Sr. viu ser apresentado, porque não lhes dar a oportunidade de desfrutar das am-
plas vantagens oferecidas, que são as de ingressarem no
trata-se da sorte “O Pedestal da Moeda”. maravilhoso campo das artes e ofícios oferecidas pela Es-
Como trata-se de um aparelho de venda. pelo cola Popular da Arte © Cultura, como sejam
Templo das Mágicas, não podemos fornecer- Magica, Curso Ginasial (artigo 68), Curso pa Sargentos da
lhe o segrêdo. Está êle catalogado sob o Nº, 8. Adronaútica, Aprendizado de Plis ê e Corte e Costura (os
Gois últimos, são Cursos femininos.
No Supom abaixo, dé-nos o nome 6 enderéço certos
* João Matos, Piquête, SP. Muito amê- desse pessõa. Recarte 6 envie-nos écse cupom IMEDIATA-
vel, enviando-nos a coleção ‘completa do MENTE. Se tem mais nomes © enderogos, envio-nos em uma
“BOLETIM MÁGICO” e de “NOTÍCIAS MÁ- fôlha a parto. Principaimento se não desejarem recortar a
revista. Não so esqueça de mencionar após o nome, o título
GICAS”. Congratulamo-nos com sua abene- do Curso pretendido.
gação pela magia. É devéras apreciável a sua Pela volta do correlo, remeteremos aos seus reco-
bibliografia mágica e coleção de aparelhos. mendados, informações completas do Curso solicitado.
ISTO LHE INTERESSA! Veja bem. Você nos remete
Temos também o Sr. João Francisco Fior » número possível de nomes de endereços. Nés enviaremos
“Honin” como nosso grande amigo. É êle um os prospectos do Curso recomendado. De cada aluno que so
incansável batalhador pelo engrandecimento matricular em qualquer dos Cursos, nós lhe creditaremos em
conta ospecial, 20%/o das mensalidades pagas, pelos alunos
da arte em nosso País. Temos recebido sô- do sua recomendação. Como vê, além de beneficiar a um
mente palavras de aplausos a respeito de amigo, gozará da comissão de 20%/o sôbre suas mensalida-
sua pessõa. dos pagas. Esta comissão, como dissemos, será creditada
om conta cepecial, podendo ser cobradas em aparelhos má-
Agradeceríamos muito se nos enviasse gicos do sun livre escolha em nossos catálogos, descontado
as colaborações ofertadas. Dado o conheci do suas mensalidades se estiver estudando ou mesmo em
mento que o amigo tem sôbre a Arte MA, DINHEIRO. O total creditado, corá informado pola cocreta-
ria da Escola de 3 em 3 mosos.
ca, muito virão a ganhar os leitores de AM.
Snr, Diretor da E.P.A.C.
* Antônio P. Silva Faleiro, matr. 308, de Peço rometor informações sôbre o Curso d
Passa Tempo MG, é dos que não gosta de =. àO enderêço abaixo:
perder tempo. Já fez seu “debut” na magía
e agora sua presença é solicitada em tantos NOME.
lugares que nem pode dar conta. RUA.
Diz-nos ainda, “a Arte Mágica é fasci-
nante mesmo. Atraiu-me em suas redes, Não CIDADE..
desejo ser profissional e pretendo continuar EST.
. apérfeiçoando-me e criando novos truques. urso para cada nome,
Agradeço a E.P.A.C. por ter-me aberto as por-
tas para êste mundo encantado, que é a magia”, A pessda acima foi recomendada por:
x Artur Anselmo Massular, Matr. 110, Re- jome 6 o pi
sende - R.J. Agradecemos o envio do artigo Quanto mais nomes nos mandar, maior será sua
de Francis Sill Wickmare sôbre “Houdini, o chance de ganhar!
Rei das Algemas”. Agradecemos também suas IMPORTANTE: Mande endereços certos para evitar devolu-
palavras elogiosas sóbre AM, que põe suas ção de correspondêndia.
ARTE MÁGICA 2
NOTÍCIAS MÁGICAS DESAPARIÇÃO MISTERIOSA DE UMA MINIA-
& —FAQUIR TOSAN. Esteve atuando em JURA DE LICÔR
diversas casas de espetáculos de Catalão, (Solução do Problema)
Goiás, o Faquir Tosan. Este ótimo artista, que Fol devéras eloquente o Interêsse demonstra-
se intitula “O Homem Demônio”, pratica em do por nossos alunos e leitores ao problema sob o
seu próprio corpo, perfurações com estiletes título acima e publicado em AM nº. 1. Recebemos
nada menos de uma centena de “soluções” para a
de aço, executa números diversos com fogo, desaparição da rôlha falsa. Muitas das quais, dando
come cacos de vidro, lâmpadas quebradas, “saídas”! verdadeiramente geniais! Alguns, sugeriram
que a rôlha falsa poderia ser escamoteada na ponta
glletes, etc. e executa mais um sem núme- Oca da varinha; outros, fazê-la desaparecer por “tt.
ros de grandes atrações. ragem”; outros ainda, escamoteando-a na “dedetra”,
# MISTER WEBER. Nossoaluno Rubens etc. etc. Porém, por uma
ram ser classificadas, em
razão ou outra, não pode-
geral, por carecer de sen.
Osório Pinheiro residente em Feira de San- tido prático.
tana, Ba., nos informa da atuação naquela EIS, SOLUÇÃO ORIGINAL
cidade de Mister Weber. Diz-nos, tratar-se Nas mãos do mágico, ficou restando
aj a
de um ilusionista de raras qualidades e que “rôlha falsa” que o público julga ser da garrafinha de
agradou em cheio ao grande publico que lo- licór. Como a rôlha é feita de papel estanhado for-
mando apenas uma delgada “casquinha”, é fácil
tava o Cine Santanópolis. comprimi-la entre as mãos e friccionando, reduzita
* MISTER BLAK. Noticia devéras de- a uma pequena bolinha. Ao separar as mãos, se fará
esfregando palma com palma, fazendo-a saltar lon-
sagradável, nos vem de Limeira. Mister Blak, ge. Devido suas dimensões reduzidas, não será vista
conhecido ilusionista, quando se exibia em pelos assistentes, que terão a simples ilusão de que
uma casa de espetáculos, veio a mesma a fot a garrafinha que se esfumou.
desabar. Ferindo além do artista, vários es- Apenas duas soluções foram aceitáveis. Uma
do nosso aluno Manoel Medeiros da Silva, Matr. 918, .
pectadores. Felizmente, não houve caso gra- que nos deu a seguinte “solução”:
ve a registrar. “Depois que estiver apenas com a rôlha na
& | PROF. RUDY. Êste conhecido ilusio- mão, roda-se a varinha mágica sôbre a mão direita
e esmigalha a rôlha que ficará reduzida a uma pe-
nista e telepata, vem se apresentando em vá- quena bolinha, que se deixará cair no chão”.
rios programas da televisão pernambucana, Portanto, o aluno Manoel Medeiros da Sllva,
alcançando sempre crescentes sucessos. O é o ganhador do “Baralho Rádio”, tal com foi pro-
que, aliás, sempre é-nos motivo de satisfação. metido.
Outro que nos enviou solução bastante acei-
tável, foi o jovem Vitor Hugo Cardia, residente em
Porto Alegre - RS. Sugeriu éle que, a rdlha depois
de esmagada, deveria ser empalmada ‘‘a italiana”.
Acontece porém, que o Vitor Hugo não é nosso a-
luno e nem assinante da Revista. Aliás, foram estas
as únicas exigências que fizemos aos participantes.

HUMOR MÁGICO
O, caipira foi ao circo com a família.
Na hora da função o mágico chamou um me-
nino e o fêz botar um ovo. O caipira levan-
tando-se com os olhos arrêgalados, disse:
“Núm querdito, é pura tapiação”.
Então o mágico chamou o caipira para
o meio do picadeiro e com uns passes, jêz
êle botar um ovo de pato. O caipira ficou
muito envergonhado e voltando-se para sua
mulher, disse:
“Oi muié, pelo amor de Deus, num vai
falá lá em casa que eu botei um ovo, sinão
vô vê fogo na unha do galo”.
Colaboração do nosso aluno NILSON BOCHEGA
Andirá - Pr.

o COMPRO, E PAGO BEM!


a Livros e revistas! Sobre arte magica,
prestidigitação e ilusionismo, velhos e
Sobranie, concorrente argentino ao 10. Con- novos, em língua nacional ou estran-
curso de Mágicos, obteve 0 30. lugar em Magia geira. Ofertas detalhadas para a Cai-
Clássica. xa Postal, 728 - Ponta Grossa - Pr.
22 ARTE MÁGICA
PROBLEMA No, 2
Cremação: de Uma: Cédula de 5.000 Cruzeiros
e
; Dado a grande aceitação espectador, uma cédula de Cr$
+ obtida pelo. “problema” publi- 5.000, Após pedir que anote O
cado em-AM nº. 1 sob o titu- seu número e série, a mesma
*io, “Desaparição de Uma Mi- é, a vista de todos, encerrada
niatura de Licór”, resolvemos em um envelope. Sern- escon-
inserir em cada número -novo ; der o envelope momento al-
de AM, um PROBLEMA dife- gum: da vista dos assistentes,
rente. A melhor solução en- é éle passado pela frente de
viada para execução do truque uma vela acêsa. Assim,a trans-
em questão, será publicada no luz, todos podem vêr que efe-
número seguinte desta Revis- tivamente. a. cédula se acha
ta e seu autor receberá como dentro do envelope. Ato con-
brinde, o truque “Covilhetes tinuo, o envelope é queimado
Americanos” ou outro de pré- juntamente “com a: “nota” de
co equivalente. Apóstos pois, Cr$ 5,000 que foi colocada em
“Mandraques!” seu interior. Por fim, a mesma
“Pede-se emprestado a um nota, pois se mandará conferir
sua numeração e série; é encontrada na carteira de uma senhorita ou no bélso de um
espectador”.
OBS.: Concorrerão ao prêmio; sômente-os alunos inscritos no Curso de Arte Mági-
ca e os assinantes desta Revista. Aceitamos, inclusive, sugestões-para o próximo problema.
Os 'concorrentes que não preencherem as exigências acima, receberão apenas MENÇÃO
HONROSA,.se seu trabalho for meritoso. Na classificação, serão tomadas como base, a
originalidade e valôr técnico do trabalho, ou a que disso mais se aproximar.

ALUNOS EM .ATRAZO!
Noticias -da -F. P. A.C. Pedimos aos nossos alunos que estive-
— Com o lancamento de novos Cursos rem com suas mensalidades em atrazo, que
por correspondência, (Ginásio-Madureza, etc.) se ponham em dia. Procedendo assim, não só
a Escola Popular de Artes teve sua deno- cooperarão para o bom andamento dos estu-
minação alterada: para. Escola: Popular de dos recebendo regularmente suas lições, c
Arte e Cultura, (E. P.A, C.). mo também, estarão contribuindo com a Es-
— FESTIVAL DE MÁGICOS DO PARA- cola no. sentido de que esta continue ojere-
NÁ. Sob os auspícios da E..P. A.C, será pro- cendo o melhor-aos seus alunos,
movido, possivelmente em março próximo, Não se esqueça:
um festival com a partecipação de: mágicos
do Paraná. Pará êsse festival que será rea- O aluno que paga em dia suas mensa-
lizado no Cine Teatro Ópera de Ponta Grossa, lidades, se recomenda por si.
ja é contada a presença certa-de vários ar-
tistas paranaenses, inclusive Orlando Caruso CORREIO MÁGICO
(Orlan Caru) de Curitiba, Ayrton Luíz Gon-
zaga de Linhares, de Londrina, Morgan de O Dr. Nede Lande da Silva, residente
Ponta Grossa, e outros que já se manifes- em Getúlio Vargas - Rio .Grande de Sul,
taram a réspeito. Os ilusionistas paranaenses (Rua Erexim, 330 - Caixa Postal, 65), deseja
ou radicados no Paraná, desejosos .em par- manter troca de correspondência com todos
ticipar do referido festival, poderão escrever os amadores da magia. Como o Dr. Nede é
a E.P.A.C, pedindo. melhores informes um profundo conhecedor da matéria, é esta
— É impressionante o interêsse feminino uma ótima oportunidade a todos nossos lei-
pela magia. Elevado é o número de senho- tores que desejarem trocar idéias sôbre as-
«ras e senhoritas que se matriculam no Cur- suntos mágicos.
so de Arte Mágica. Logo teremos, certamen-
te, muitas “Nardas” passando alguns “Man- Nosso Correspondente na Guanabara
-drukes” para tras.
Foi nomeado nosso correspondente no Estado
“SEJA UM MÁGICO DE VERDADE MATRI- da Guanabara, o nosso Amigo c Colega Bob Ricardo,
CULANDO-SE NO CURSO DE ARTE MAGI- Profundo conhecedor das lides mágicas, estará pre-
miando os nossos leitores com artigos é notícias do
CA DA E.P.A.C. mundo mágico.
ARTE MÁGICA 23
te. GRANDE CONCURSO DE ILLISÕES
A exemplo de várias entidades mágicas do mundo, a Revista de Arte Mágica, com
O intuito de estimular os intelectuais do ilusionismo, no terreno das invenções e aperfei- |
goamentos, lançao seu 1º, Grande Concurso de Ilusões. Poderão tomar parte todos os ama-
dores e profissionais tanto do Brasil, como do exterior. .
O trabalho classificado, será publicado em AM abril e seu autor premiado com
Cr$ 20.000. Os que não obtiverem classificação, serão seus autores distinguidos com Pre-
mios Estímulo e Menções Honrosas.
Todos os originais, publicados ou não, tornar-se-ão propriedade da E.P.A.C., que po-
derá fazer déles o uso que bem entender.
& primeira INVENÇÃO ou APERFEIÇOAMENTO classificado, será publicado em AM de Abril.
Portanto, os concorrentes poderão enviar seus trabalhos até 15/3/65, à secretária da E.P.A.C.
Nos originais enviados, deverá constar: INVENÇÃO, se for criação exclusiva do concorrente e A-
PERFEICOAMENTO, quando se tratar de adatação ou melhoramento de uma ilusão já conhecida. Só ser
rão aceites trabalhos pormenorizados e que constem: EFEITO e CAUSA.

CIRCULO BRASILEIRO DE ILUSIO-


NISMO (C. B. I.)
Caixa Postal, 5155 - Rio de Janeiro- GB,
ASSOCIAÇÃO DOS MÁGICOS DE SÃO
PAULO
Caixa Postal, 7829 - São Paulo - SP.
As pessoas interessadas em se |
filiarem em seus quadros sociais, pode-
rão escrever aos seus respectivos ende.
reços, pedindo melhores informações.

DUO SERTANEJO -
Nosso aluno Nilson Bochega
de Andirá, Paraná, é mesmo um “faz
* tudo” de circo! Diz êle: “Só faltava
mágica para completar. Pois, faço
diversos números em circo, tais como:
Humorista Caipira; Corda Indiana;
- Palhaço; Malabafismo; Trapézio e Tou |
reiro. Já tenho disco gravado com |
minha irmã, com a qual, formamos
o “DUO SERTANEJO”.
Parabens, Nilson, é aomo diz o
ditado: “O saber não ocupa lugar”.

UM BRINDE GRÁTIS!
Informe-nos do movimento mági-
co de sua cidade enviando-nos no-
mes e endereços completos de a-
madores e profissionais, fotos, | «
GIN BUR programas, notícias, GRAVURA
etc. Receberá
E sua partenaire, (representada por sua diléta filha). como brinde uma $
Concorrente Argentino ao 1º: Concurso Brasileiro de Mágicos. aes "5
ie colneads Gk Magia Tata. FANTASMA, linda ilusio de ética. | y
VOCÊ GOSTOU DESTA REVISTA? ENTAO, AJUDE-A TOMANDO-LHE UMA ASSINATURA!
24 : ARTE MÁGICA
SUPLEMENTO DE NOVIDADES MÁGICAS
PREÇOS NA LISTA A PARTE
f
i Nº. 155 - CORNUCÓPIA MAGICA. (Grande no-
. vidade). Tem ela'a aparência de uma pirâmide invertida.
> Dobrando suas paredes sôbre si, ficará com a aparência
de um simples triâtigulo achatado e pode ser mostrado
cm todos os sentidos. Ao ser aberto, o mágico retira de
dentro grande quantidade de flores, lenços, garrafa de be-
ibidas etc. Torna a dobrar e mostrar em todos os sen-
tidos. Reaberto, a “produção” continua, agora com maior
quantidade de “cargas”. Inclusive, pode produzir vários
- animais vivos como coelhos, pombos: etc.
Novidade absoluta! Não depende de servente e po-
de ser dada à examinar sempre que desejar:
Nº. 156 - PENETRAÇÃO DAS CHA-
MINES: Uma placa de cristal entre duas lindas
chaminés de pé uma sôbre a outra é atraves-
sada por um cubo dé madeira macista que é
lançado de cima indo parar em baixo com
grande estardalhaço. Penetra depois nóvamente
pela placa indo se alojar dentro de um chápéu
ou caixa. É a mais espetacular apresentação no
gênero. Podendo ser apresentado em palcos,
salões, picadeiros, pois não tem lado valnerá-
vel. Aparelho premiado ém festival de magia
Internacional de Veneza.

Nº. 157 - HOULETE MANUAL. Depois de


mostrar um baralho comum, faz retirar secretamente
pelos espectadores, 3 ou mais cartas, que são devo!
vidas ao maço. Ao comando do artista, as cartas vão
saindo do jôgo, uma a uma na ordem como foram
retiradas e que se entrega aos que a retirarâm para
verificações.
NOTA: Não há: substituição. ' Não se usa fios
e nem caixinhas. O baralho é apresentado “nú” na
palma da mão, tendo sido antes mostrado em.leque. Nao
se movimentam os dedos. Funcionamento automático e
pode ser executado até mesmo rodeado pelos espectadores.
O baralho vai pronto para funcionar.
Nº. 158 - URNA DAS MOEDAS: Apresenta-se 4 moedas
n4 pulma da mão, ou sôbre um móvel, Ao lado uma Urna metá-
Ss

‘tra onde depositamos a vista de todos e bem contadas, as quatro


mixedas, Dá-se a uma pessõa pura segurar na palna da mão ben
or

Jechada. De lunge, o mágico diz uma palavra mágica e surge coni


uma moeda na mão. O espectador abre então a mão e deixa as
moedas sairem da urna. Verificará surprêso que al só existem
4 moedas, pois a quarta dali saiu sem que êle percebesse e foi
para as mãos do mágico. -
SUPLEMENTO DE NOVIDADES MÁGICAS
PREÇOS EM LISTA À PARTES
8 - DEVORADOR DE AGULHAS. Truque dos faquires
faquir entra em cêna, com um pacote de agulhas e
tm novelo de linha que são distribuidos aos espectadores para os
esaminar, Depnia val recolhenin as agulhas que on espectadores
lhe vai entregando as quais êle vai metendo na bôca, depois uma
meada de Unha e por cima de tudo, toma um gole de água, afim
“de facilitar a digestão”, Depois de mostrar que não ficou mats na-
da na sua bôca, ce sente vontade de vomitar: mete dois dedo
na bôca e retira todas as agulhas, que, coisa ourtosu! Agora se m
cham todas com q linha enfiada! .. Experiência sensacional.


volt
GILETES. O mes-
o UA
N mo efeito ão Nº.

os
159, porém com
giletes,
É
WSS
NES
i
Nº, 16] - ESTOJO-SURPRESA. Ume linda caixinha é dei
zado propositalmente bem a vista sôbre um móvel. Como seu fei-
tiu desperta deveras curiosidade, o primeiro “curioso” que o tocar
levará grande susto, Pois se desmontará em 6 partes. Saltando de
dentro uma cobra. Por mais que tente, não conseguirá o descon-
certado curioso, remontar as partes, Bela é hilariante brincadetra
para gozação, - +
Ne. 162- COPO DO
ILUSIONISTA. Decedi-
damente, não há gabinete
a mágico onde não esteja in-
cluido este importante acessório conhecido dos mágicas por “Verte Mi
noir”. Com o auzílio dêste copo, pode-se obter os seguintes efeitos. (ct
tando alguns, apenas): É
1º. O copo mostrado vazio é cobérto com um lenço. Uma carta que
o espectador escolheu e foi queimada, aparece misteriosamente dentro
do copo. Pode produzir efeito inverso. Desapareceu do copo para apare.
cer noútra parte.
2°, Um tenço vermelho é colocado no copo que é cobento por outro
tenço. Ao descobri-la, o lenço vermelho terá se transformado em verde.
3º, Serve também para destparição, substituição e transformação
de quaiquer objeto pequeno, como relógios, cartas, tenços, envelopes tc.
Um cartão em branco pode aparecer escrito com a resposta 0 umá per-
ginta etc. ete. O copo pronto para funcionar. é -

a: N°, 163.- DADO MECANICO. ” indispensdvei para


iy a produções. Quando comprimido, ocupa lugar reduzido.
Ao ser libertado, retoma seu tamanho normal, têrca
10 cents. de aresta. Próprio para ser produzido de um
a *- chapéu, caixas, etc. a

Nº. 164 - GUIRLANDA DE ROSAS. Mesmo efe.


to do nº. 163. Porém, são séries de 6 grandes rosas multi-
cores para serem produzidas todas juntas, apresentando
um lindo efeito: .
Prêço de cada série de 6 -rosas.
N. 165 - CÁLICES MÁGICOS. Num cálice você
apresentará um líquido; verde, Depois o fará transfor-
mar-se em amarelo e por fim, na côr verde. Aitrans-
formação se dará sempre que mudar líquido de um
cálice para outro. Uma-mágica inédita e emocionante
de uso permanente. Prêço completo, dos reativos e 3 cálices.

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