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25 Mágicas de Sucesso
BARALHO RÁDIO

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 O Baralho Rádio

Este baralho é tão engenhoso, que após um pequeno treino para entender
seu mecanismo, é o suficiente para produzir efeitos simplesmente
maravilhosos, que de outra forma, requereria anos de treinamento.

O Baralho
Este baralho é composto por 48 cartas.

Sendo A), 24 todas iguais, ou seja, todas do mesmo naipe. E B), 24

diferentes, ou seja, comuns. Mais uma peculiaridade: As 24 A), são 1 mm
mais curtas, as quais chamaremos de guia. As B), ou comuns, são de
tamanho normal, que chamaremos de NORMAIS.

Neste baralho, as cartas estão dispostas em uma ordem especial: Ou seja,

a 1° carta é mais curta, é uma carta guia, isto estando o baralho de boca
para baixo, a 2º é uma carta normal (veja fig 1). A 3° é uma carta guia e a
4° é uma carta normal e assim por diante, até o final do baralho, quando
termina com uma carta normal.
 Passes Fundamentais do Baralho Rádio
1° Aula – Já entendemos a ordem das cartas neste baralho, cartas curtas,
cartas longas, etc, etc. O mágico tem sempre o completo domínio sobre o
baralho. Quando quer, mostra o baralho como NORMAL, quando não,
mostra só cartas iguais, GUIAS.

Se desfolhar o baralho pela sua frente, como mostra a figura 8, as cartas

aparecerão somente iguais, se folhear pelas costas como na figura 6
aparecerão as normais.

Para isso, sempre que for usá-lo, terá que dar uma pequena batida com o
baralho sobre a mesa, ou sobre sua própria mão, como na figura 2, isto
deve ser feito sempre, NÃO ESQUECER.

2° Aula – Neste baralho, se você contar as cartas de cima para baixo,

partindo de suas costas, a carta PAR, será sempre uma carta normal, se
contar pela boca do baralho, (que este esteja sempre de costas pra cima), a
carta IMPAR, será sempre uma carta guia. Portanto, contando as cartas a
começar pelas costas, a carta PAR será uma carta normal, se começar pela
boca, a carta IMPAR, será uma carta guia. Outro passe, para o que deve-se
prestar muita atenção, é para o corte, sempre que o baralho for cortado, a
carta do corte será sempre uma carta guia, a seguinte (PAR) será uma
normal.
3° Aula – O “Double Lift”

Este passe consiste em tomar duas cartas juntas de modo a parecer uma
só, ao mostra-la ao espectador. Começa-se mantendo o baralho na posição
da figura 3, com a primeira carta levemente recuada na mão esquerda, os
dedos polegar e indicador pinçam as duas primeiras cartas, juntas, (A 1°,
que é a guia e a 2° que é normal) mostra-as ao espectador como se fosse
uma só carta, figura 5.

Devolve as costas do maço, de um toque com o dedo e erga em seguida a

carta, agora a primeira carta é uma carta guia. E mostre para a admiração
geral, a transformação da carta, este passe, o double lift, executado com
perfeição, é utilizado em muitos truques.

4°Aula – Mostrando o baralho como se fosse todas as cartas normais

Para se obter esse efeito, que é obrigatório em todas as magicas que serão
executadas, basta desfolhar o maço a partir de suas costas, figura 6, que
aparecerão somente cartas normais, que é a prova que o baralho é normal.
Pode-se usar, para mesmo efeito, este processo: Segura-se o baralho como
vemos na figura 7, deslizando as cartas de uma mão a outra. Desta forma,
aparecerão somente as cartas normais, com certa pratica, é também um
bom processo.

5° Aula – Mostrar o baralho com todas as cartas iguais, GUIAS.

Desfolhando o baralho a partir de sua frente, figura 8, aparecerão somente

cartas iguais, provando assim, que houve uma transformação no baralho.
Isto bem, dependendo da mágica que estiver sendo executada. Usando-se o
processo que se vê na figura 9, cascata na horizontal, obtém-se o mesmo
efeito, pratique muito bem, tanto este passe como o anterior, (4°).
6° Aula – Escamoteação do baralho

Escamoteação, significa desaparição. Isto mesmo, fazer desaparecer e ser

substituído por outro baralho sem preparação. Não é um ato em que deva o
amador se preocupar de início, isto pode acontecer se você quiser dar ao
seu trabalho um final limpo após apresentar o baralho rádio e quiser dar a
alguém para examinar, então você deve trocar por outro comum de dorso
igual, em desenho e cor. Então pode usar o processo seguinte: Coloque
previamente, no bolso direito, externo do seu paletó um lenço branco junto
a um baralho comum. Numa ocasião propicia, coloque a mão direita que
está segurando o baralho rádio no bolso onde está o lenço com o baralho
comum. Largue o baralho rádio e imediatamente pegue o lenço com o
baralho comum e os traz para fora. Conserve naturalmente o baralho que
estava com o lenço e imediatamente enxugue com ele o rosto, colocando-o
novamente no bolso direito. Este movimento parecerá natural e não
despertará suspeita em ninguém. Não se deve dar o baralho comum para
exames imediatamente, é preferível realizar outro truque qualquer e depois
dar andamento ao seu trabalho. Com este mesmo processo, pode-se trocar
o baralho rádio por outro com carta guia diferente e dar andamento a outra
série de magicas.

7° Aula – Se desfolhar o baralho pela sua frente, como mostra a figura 10,
aparecerão somente cartas iguais, as chamadas cartas guias, se desfolhar
pelas costas, figura 11, aparecerão somente as cartas diferentes – as
normais.

Repita este movimento várias vezes para dominá-los bem, não esquecer de,
vezes em quando, bater o pé do baralho sobre a mesa, figura 2, para que
as cartas emparelhem na base e fiquem bem destacadas as cartas curtas e
as cartas longas na parte de cima do maço.
8° Aula – É claro que o mágico ao executar uma sorte qualquer com um
baralho, deve dar ao espectador a impressão de que se trata de um baralho
comum e sem preparação. Já entendemos o mecanismo do baralho rádio.
Vamos a seguir a mais alguns passes importantes e que são fundamentais
para o bom uso deste baralho.

9° Aula – Forçar uma carta.

Isto significa que o espectador será forçado a escolher uma carta,

acreditando que a escolha foi feita livremente. Vejamos como procede:
Estando com o maço de cartas na mão esquerda e com as costas para cima,
o mágico desfolha as cartas por cima pedindo ao espectador que introduza
o dedo indicador no baralho, figura 12 e retira a carta que está sob seu
dedo, veja o valor, e a devolva ao maço. Terá com isso, retirado a carta
guia, que é a de interesse do mágico.

10° Aula – O corte, deve ser feito como se vê na figura 13. Isto é,
tomando-se o macete pelos lados mais largos do baralho e invertendo sua
posição. Ou seja, o macete de baixo passa para cima, evitando assim, que
as cartas saiam da ordem. Este procedimento deve ser observado sempre
que utilizar esse passe.
11° Aula – O Embaralhamento.

O baralho, pode ser simuladamente embaralhado, isto é: Fingir que

embaralha. Mas, na realidade o baralho rádio não pode ser embaralhado,
pois isto desmancharia a sua ordem. Esta simulação, pode ser feita do
seguinte modo: Segurando o baralho come se vê na figura 14, fazendo
certa pressão com o dedo polegar da mão direita sobre as cartas, deixa-las
que caiam como cascata para a mão esquerda. Dando a impressão que
estão sendo embaralhadas. Usualmente, dois ou três passes são o
suficientes para diminuir dúvidas dos espectadores.

12° Aula – O baralho rádio, nunca pode ser entregue na mão dos
espectadores. Ou melhor, jamais pode ser examinado, sob a pena de que
seu segredo seja revelado. Se quiser repetir algum truque, é de bom
alvitre, usar um outro baralho com carta guia diferente. Não se esqueça que
o segredo é a alma do mágico e consequentemente, a razão do seu
prestigio! Não se esqueça também que o mistério é o caminho que conduz o
homem a buscar lá nas estrelas outros mundos para satisfazer o seu desejo
de descobrir o inexplicável.

Considerações Finais
 Verificar sempre se as cartas guias estão na ordem certa do
conjunto.
 A carta guia, deve iniciar sempre em cima (costas) do baralho.
 Mantenha sempre as cartas igualadas, batendo com elas sobre a
mesa.
 Evitar de embaralhar ou de espalhar as cartas, a menos que saiba
faze-lo com perfeição.
 Quatro ou cinco truques são suficientes numa exibição.

Vamos iniciar esta série de efeitos com uma mágica bem

simples, dando assim, a oportunidade ao amador que se
familiarize com os vários princípios que norteiam esta
fantástica coleção de truques.

01 - O BARALHO QUE É UM RÁDIO

Esta mágica é quem deu o nome ao baralho rádio, nome que tornou-se
clássico no meio mágico mundial. Depois de mostrar um baralho “normal”,
coloque-o sobre a mesa. Peça a seguir que um espectador corte o baralho,
sempre no sentido do seu comprimento, que o faça repetidas vezes, ou
seja, cortando e cobrindo o maço. Depois, pede que o mesmo tire a carta
de cima veja o seu valor sem deixar que o magico veja, mostre-a aos
demais presentes, devolvendo em seguida no mesmo local. O magico
tomando o baralho, da também vários cortes e com alguma encenação, leva
o baralho fechado ao seu ouvido e como se ouvisse alguma coisa, diz o
nome d acarta escolhida.

Explicação

Como o baralho, mesmo sendo cortado a carta guia não sai da sua posição
que é a primeira nas costas do baralho. Torna-se muito mais fácil para o
mágico mandar cortar o baralho que a carta guia ficará sempre nas costas
de cada um dos maços, desde que o corte seja feito no sentido do seu
comprimento. Isto feito entende-se que o espectador “escolheu” a carta
guia, que é a do conhecimento do mágico. O resto, é encenação: Tomar o
baralho, levar ao ouvido, a guisa de rádio e começar a falar da carta
escolhida! Não há erro e todos os presentes ficarão espantadíssimos.

02 – UM CORTE MÁGICO
EFEITO: O mágico, tendo o baralho rádio a mão, inicia pedindo a um dos
presentes que retire livremente uma carta do maço, veja seu valo e
devolva-a ao baralho. Isto feito, o mágico pergunta em quantas vezes
querem que corte o baralho até que a carta escolhida seja encontrada.
Digamos que o espectador diga em 3 cortes. O mágico então corta uma,
duas, e três vezes o maço, e no terceiro corte, a carta escolhida é
magicamente encontrada.

A MÁGICA: Desfolhando as cartas como ensinado, para demonstrar que o

baralho é normal, pede ao espectador que escolha “livremente”, uma carta.
Para isso, apresente o baralho como foi ensinado para forçar uma carta.
Com isto, o espectador sem querer, será forçado a escolher a carta guia.
Para o que, o mágico usou a seguinte estratégia: Segurando com a mão
esquerda o maço, estando este com as costas para cima e com ajuda da
mão direita, desfolhe as cartas várias vezes, pedindo que o espectador
introduza o indicador, marcando uma carta. O mágico prende as cartas
nesta posição, pede ao espectador que tire a carta debaixo do seu dedo,
veja seu valor e a devolva no mesmo local no maço. O mágico, neste
instante, pergunta ao espectador em quantos cortes ele quer que sua carta
seja encontrada, digamos que o espectador diga em quatro cortes. O
mágico então, dá quatro cortes no baralho e pergunta, qual foi a carta
escolhida. O espectador dirá, por exemplo: O sete de espadas. O mágico
pede que retire a carta do topo do baralho e esta será exatamente a carta
escolhida! É claro que o espectador ao tocar na carta do corte, terá
atingindo a carta guia, que estará sempre nas costas do baralho, tenha ele
sido cortado quantas vezes quiser.

03 – INEXPLICÁVEL
EFEITO: Apresenta-se um baralho comum, faça alguns cortes no baralho e
solicite que algum dos presentes retire uma carta à vontade. Uma vez
devolvida ao maço, o magico folheia pedindo pro espectador que localize a
carta escolhida, como este não a vê, como não vê mesmo, diz que irá
hipnotiza-lo e assim ele mesmo vera sua carta. Peça que diga um número
qualquer, digamos de 5 a 10. Após dizer o número, o magico conta o
mesmo número de cartas e localiza a do espectador. Agora diga que todos
ficaram tão sugestionados pela carta em questão, e mostra o baralho todo
inexplicavelmente transformado na carta escolhida pelo espectador!
Sensacional efeito!

EXPLICAÇÃO: O corte deve ser feito tomando o macete pelos lados mais
largos do baralho, evitando assim, que as cartas saiam da ordem, o que
deve ser feito sempre que se utilizar desse passe. Observando este detalhe,
podemos ir logo para mágica:

Feito os cortes para mostrar que o baralho é normal, pede-se ao espectador

que introduza o dedo indicado no baralho e retire a carta que está sob seu
dedo, veja o seu valor e devolva-a ao mesmo local. Dá alguns cortes no
baralho e desfolha-o, perguntando ao mesmo tempo, se ele vê a sua carta.
Com sua negativa, pede-lhe que diga um número de 5 a 10. Se ele disser,
por exemplo, 6 que é um número par, o mágico coloca as cartas sobre a
mesa e conta pelas costas do baralho até cinco e mostra a 6, que será a
carta escolhida! (Sem tirar a ordem das cartas, devolve-a ao maço). Se o
número escolhido pelo espectador foi ímpar, digamos, sete ou nove, a
contagem deve ser feita da boca do baralho, com o mesmo procedimento.
Agora, dirá o mágico que todos ficaram tão sugestionados pelo valor da
carta escolhida que inexplicavelmente todo baralho se transforma na carta!
O espanto será geral mas, o magico operou os passes ensinados nas figuras
8 ou 9, onde se pode mostrar o baralho com todas as cartas iguais, cartas
guias.
 04 – A CARTA NO ESTOJO
EFEITO/INSTRUÇÕES: Tirar o baralho do bolso, estando este no estojo e
dele retirar o baralho. Porém, sem que seja notado, deixar nele a carta
guia, a de cima do baralho. Fechar o estojo e dar a um espectador dizendo
que guarde no bolso, desfolhar o baralho mostrando as cartas todas
diferentes e forçar a carta guia. Esta é vista e devolvida no maço. Faz
alguns passes sobre ele e desfolha-lo devagarzinho para ver se a carta do
espectador sumiu. Pedir ao espectador que abra o estojo e lá estará a carta
escolhida.

Este truque é ótimo para iniciar a mágica com baralho rádio, não esquecer
que as faces das cartas devem ser colocadas viradas para frente do estojo,
depois do truque, a carta guia em cima do baralho, para que todas as
cartas fiquem na ordem certa.

05 – BOLSO MAGNÉTICO
É uma variação do truque anterior. Antes de começar, remover a carta guia
de cima do baralho e deixa-la no bolso. Deixar o estojo sobre a mesa. A
carta desaparecida do baralho, poderá ser retirada do bolso do mágico pelo
espectador.

06 – A CARTA VOADORA
Pegar as duas cartas de cima pelo sistema double lift, como se fosse uma
só normal, mostra-la e coloca-la em cima do baralho novamente.
Imediatamente retirar a primeira carta guia e coloca-la, costas viradas para
os espectadores, no bolsinho superior do paletó ou da camisa, de forma que
fique aparecendo a metade dela. Forçar então outra carta guia e recoloca-la
no baralho. Cortar e desfolhar as cartas devagar, para que se vejam que a
carta desapareceu. A carta escolhida é então retirada do bolso pelo
espectador.

07 – BARALHO APUNHALADO
A carta guia é escolhida pelo processo já conhecido. Apresenta o mágico,
um punhal ou uma faca pontiaguda, que deixa de lado. Corta o baralho
várias vezes, pedir ao espectador que enfie o punhal no baralho, onde
quiser, separando as cartas junto a lamina, ver-se-á que ali está
exatamente a carta escolhida!

Pode-se dar a esse truque um efeito diferente, se o magico estiver de olhos

vendados e ele mesmo enfiar o punhal no baralho.
 08 – DEDOS SENSÍVEIS
Depois da carta guia ter sido escolhida, cortar o baralho e segurá-lo atrás
das costas. Tirar a carta de cima e mostra-la como a escolhida.

Levar essa carta guia para as costas e coloca-la embaixo, na boca do

baralho, virada, de modo que ela fique, face a face com a última. Trazer o
baralho para frente, tomando cuidado para que não se veja a carta virada
em baixo. Isto feito, passar ao truque a seguir:

09 – A CARTA VIRADA
Desfolhando as cartas, forçar a carta guia, tendo o cuidado de não ir até o
fim do baralho para não mostrar a carta virada, cortar as cartas pelo centro
do baralho. Juntar as duas metades, fazer leque com as costas das cartas
viradas para os espectadores e uma carta aparecerá virada. É a carta
escolhida! Colocar esta carta então no seu lugar certo, para que o baralho
continue pronto para outras mágicas.

10 – REVELAÇÃO NA LOUSA
Na frente dos espectadores, escrever numa lousa, o nome da carta guia,
porém, sem deixar que percebam o que está escrito nela.

Colocá-la a seguir, em um envelope ou embrulha-la num papel e pedir para

um espectador que a segure. Forçar a carta guia e depois desfolhar o
baralho para mostrar que todas são diferentes, Pedir ao espectador que tire
a lousa do envelope e mostre que ali, estava a previsão da carta escolhida.

11 – EM QUE NUMERO
Forçar a carta guia, cortar o baralho várias vezes. Pedir que digam um
número entre 10 e 20. Segurar o baralho, boca pra baixo em cima da mesa
e ao mesmo tempo vá cortando até chegar no número escolhido. Se o
número for par, a carta aparecerá nesse número. Se for ímpar, por
exemplo: 13, bastará mostrar a carta que estiver na boca, logo a seguir.
Esta será a carta escolhida. Juntar as cartas que estão na mão com as que
estão na mesa e o baralho estará pronto para novos truques.

Atenção:

Tirar sempre as cartas por baixo. Se forem tiradas por cima, as cartas
ficarão fora de ordem. Se a carta guia for retirada do baralho, coloca-la
sempre no lugar certo. Veja o estudo sobre o assunto na 2° Aula.

12 – O MONTE ESCOLHIDO
Depois que a carta guia for escolhida, cortar o baralho em 3 ou 4 montes
sobre a mesa. Pedir ao espectador que pense na sua carta e aponte um dos
montes que foram cortados. Mostrar então que as cartas em cima de cada
monte, são comuns, levantando uma de cada vez, usando para isto o passe
double lift. A carta escolhida aparecerá em cima do monte escolhido por ele!
Isto após, com certa teatralidade, “pensar” fortemente nela.

13 – A CARTA SENSITIVA
Depois do espectador ter escolhido a carta guia, remover uma carta normal
de baixo do baralho e dizer que esta tem propriedades mágicas. Entrega-la
ao espectador e pedir-lhe que a coloque virada no baralho, enquanto o
mágico abre as cartas em leque com as costas viradas para cima. Cortar o
baralho e a carta virada, mostrará que está junto com a carta escolhida, de
um lado e de outro.

14 – OLHOS DE RAIO X
Depois de forçar a carta guia, cortar o baralho várias vezes. Separar o maço
em três montes iguais sobre a mesa. Pedir ao espectador que escolha um
dos montes e dizer que tem olhos de raio x, porquanto, a carta escolhida
está no monte que apontou. Dizer que há, aproximadamente 17 cartas em
cada monte e que a carta escolhida deve ser a nona no monte escolhido
(qualquer número ímpar dará certo). Contar as cartas, costas pra cima,
colocando-as na mão esquerda, porém cada uma debaixo da anterior afim
de conservá-las na ordem correta para continuar o truque. Quando chegar
ao número 9, mostrar a carta que para admiração de todos, é exatamente a
carta escolhida pelo espectador! Coloca-la em seu lugar e largar as cartas
da mão esquerda sobre o que restou do monte sem afetá-las, juntar os três
montes num só. O baralho estará em ordem para passar ao truque
seguinte.

15 – COINCIDÊNCIA.
Forçar e retirar a carta guia, mostrar aos presentes a carta escolhida.
Dirigir-se a mais dois espectadores para que façam a mesma coisa, mas
agora sem mostrar as cartas. Todos, naturalmente, marcarão a mesma
carta. Desfolhar o baralho para mostrar que todas as cartas são normais.
Levantar a mão no ar e pedir para que todos que pegaram uma carta, dizer
em voz alta o nome da carta que retirou, quando o magico baixar a mão.
Todos ficarão surpresos quando disserem em coro, o nome da mesma
carta! Ao forçar a carta guia, procure espectadores longes uns dos outros
para aumentar o efeito final.
 16 – A CARTA VIAJANTE
Depois de forçar a carta guia, cortar o baralho várias vezes, mostrar a carta
de cima, usando o passe double lift. Recolocar a carta no maço e em voz de
comando, mandar que a carta escolhida passe para cima do baralho.
Mostrar que isso aconteceu. Cortar novamente o baralho várias vezes e
repetir a ordem, mostrando que a carta viajou novamente para cima do
baralho!

17 – VAMOS SOLETRAR
Para este truque será necessário saber quantas letras tem a carta guia.
Suponhamos ser o AS de Paus (oito letras), número par. Ou então Dois de
Espadas (treze letras), número ímpar. Não há necessidade de guardar o
valor da carta. O que deve ser lembrado é apenas se ela é par ou ímpar.

Forçar a carta guia. Dizer que será possível encontrar a carta escolhida
soletrando ela. O espectador diz qual carta escolheu. Dizendo-se a letra por
letra e tirando-se de cada vez uma carta debaixo do baralho, ir colocando-
as na mesa, tendo cuidado para mantê-las na ordem. Se o número de letras
for par, a próxima carta será escolhida. Se o número for ímpar, será o
número em que aparecerá a carta.

18 – ESCOLHA PSÍQUICA.
Forçar a carta guia à um espectador. Desfolhar as cartas, devagar, para
outra pessoa, mostrando-lhe que todas são normais e pedir-lhe que escolha
uma carta. Levar o baralho para atrás das costas e explicar que vai se
colocar a carta escolhida mentalmente junto com a carta escolhida do
primeiro espectador. Trazendo o baralho para frente do segundo espectador
desfolhar as cartas até que ele diga pare! Ao ver sua carta. A carta do
primeiro espectador (guia), estará atrás da carta pensada.

19 – A INDICAÇÃO DOS DADOS.

Após forçar a carta guia, cortar o baralho em 6 montes. Mostrar um dado ao
espectador para que examine e verifique que é um dado comum, sem
preparação alguma. Feito isto, pedir que atire o dado sobre a mesa. O
número indicará o monte e a primeira carta será a escolhida (guia). Reunir
em seguida os montes, afim de não dar oportunidade para um
engraçadinho verificar os outro montes.

20 – TRANSPOSIÇÃO DAS CARTAS

Cortar o baralho em dois montes iguais. Mostrar que em um deles as cartas
são todas diferentes e no outro as cartas são todas iguais. Estalar os dedo
sobre as cartas e invertendo o desfolhamento, mostrar que as carta
mudaram de lugar! Finalmente, juntar os dois montes e mostrar que todas
as cartas são normais.

21 – CARTAS TROCADAS
Desfolhar as cartas pedindo que um espectador diga quando parar. Quando
ele o disser, colocar as cartas da mão direita por baixo das cartas da mão
esquerda e retirar a carta guia de cima colocando-a, face para baixo em
cima da mesa. Ir a outro espectador e forçar uma nova carta guia,
deixando-a no mesmo lugar do baralho. Feito isto, bater com a ponta dos
dedos nas costas do baralho e pedir para que p segundo espectador diga o
nome da carta que ele escolheu. Desfolhar as cartas devagar, para que
veja, que a carta desapareceu do baralho. O primeiro espectador verá então
a carta que está sobre a mesa e verifica que é a escolhida. Não esquecer de
recolocar a carta guia em cima do baralho, deixando-o em ordem.

22 – O CORTE CEGO
Depois de vista a carta guia, cortar várias vezes o baralho e cobri-lo com
um lenço. Pedir ao espectador que corte o baralho pegando por cima do
lenço e a carta escolhida aparecerá em cima do monte que resta ou na
última que resta na mão do espectador.

Uma variante deste truque é enrolar o baralho num pedaço de papel e dar
uma faca ao espectador para que ele enfie em um dos lados do baralho.
Desenrolando o papel, a faca estará sobre a carta escolhida.

23 – ILUSÃO DE ÓTICA
Devagar, desfolhar o baralho e mostrar que todas são normais. Forçar a
carta guia e partir o baralho deixando-a em cima do baralho. Mostra-la ao
espectador para que a veja. Recoloca-la em cima do baralho e pedir que ele
se concentre nela. “Pense na sua carta e observe que ele possui
propriedades magicas e afetará todas as outras cartas”, Desfolhar as cartas
e mostrar que todas elas transformaram-se na carta que ele escolheu!
“Vamos, agora, remover esta carta” e assim falando, retira-se a primeira
carta e coloca-a sobre a mesa. “A ilusão desapareceu”. Desfolhe as cartas
de modo que pareçam diferentes.

24 – TRANSFERÊNCIA IMPOSSÍVEL
Para este truque deve-se conseguir um baralho comum com o mesmo
desenho do baralho rádio, porém, cor diferente, como preparação retirar do
baralho rádio uma carta guia e coloca-la no centro de um baralho comum.
Tirar do baralho comum, também uma carta igual a carta guia e coloca-la
no bolso do seu paletó. Fechar o baralho comum dentro do estojo e colocá-
lo sobre a mesa.

Ao começar o truque, pegar a caixa do baralho comum e pedir ao

espectador que segure com a palma da mão. Forçar do baralho rádio a
outro espectador, a carta guia. Dizer que vai fazer passar essa carta, (azul)
para o baralho (vermelho) que está na mão do primeiro espectador. Após
algumas palavras apropriadas, desfolhar as cartas mostrando que a carta
escolhida desapareceu. Pedir que e abra o estojo e procure a carta azul.
Produzir então a carta vermelha do bolso do paletó.

25 – O RELÓGIO
Mostrar pelo desfolhamento que todas as cartas são normais. Forçar a carta
guia. Pedir ao espectador que diga um número entre 10 e 20. Digamos que
seja 13, separar então as cartas, uma a uma, fazendo dois montes de 13
cartas. Isto é, colocando a primeira do maço num monte e a segunda no
outro monte e assim por diante até completar 13 cartas em cada monte.
Teremos no final, só guias em um monte e normais no outro. Sendo que os
espectadores não terão conhecimento desta divisão entre elas, com suas
faces voltadas para baixo.

Deixar o reto do baralho no lado do monte das normais, dizendo que ele
não será usado. Pedir ao espectador que aponte um do dois montes. Se ele
apontar as normais, dizer que ele não será usado e separa-las e usar o
monte das cartas guias. Se o espectador apontar as guias, pegar nelas e
descartar as normais. Distribuir a seguir, as cartas em círculo, como se vê
no desenho, sobre a mesa. Tem-se também já a disposição, uma faca de
mesa, mais ou menos equilibrada, que, quando se der um impulso de giro,
ela de uma ou duas voltas e pare em qualquer sentido. Se esta faca for
colocada no centro do círculo das cartas, ao parar ela estará apontando
para uma das cartas.
O mágico pede ao espectador que anuncie a carta escolhida e que gire a
faca no centro do círculo. Ergue a carta e mostra que a ponta da faca
apontou exatamente a carta escolhida! O magico toma todas as cartas da
mesa, (isto, para que o público pense haver sido mudado a ordem das
cartas) embaralhá-las e torna a dispô-las em círculo sobre a mesa, com
a faca no centro. Agora, para deixar as coisas mais complicadas (para o
público), venda os olhos do espectador com um lenço, torne a girar a faca e
esta volta a apontar a carta escolhida! Não esqueça que com essa ilusão, o
baralho ficou totalmente fora de ordem, sendo necessário completa atenção
para reorganizá-lo. Por isto, este número deve ser reservado para o final da
apresentação.

26 – SUPREMA PENETRAÇÃO
Cortar o baralho várias vezes desfolha-lo e mostrar que as cartas são
normais. Pelo double lift mostrar a carta de cima e recoloca-la no seu lugar.
Remover a carta guia, sem mostrar, que o público acredita ser a mesma
mostrada antes, leva-la para baixo da mesa, pedindo a um espectador que
a segure contra o fundo da mesa. Forçar outra carta guia, tendo o cuidado
de não deixar ver a de cima que já foi mostrada antes. Colocar a carta guia
escolhida em cima do baralho. Bater com os dedos sobre ele e pedir para o
espectador que mostre a carta que está embaixo da mesa. É a carta
escolhida que momentos antes estava em cima do baralho. Com o double
lift mostrar a carta de cima do baralho que será a primeira mostrada. Ela
miraculosamente trocou de lugar através da mesa!

Atenção! Depois dessa apresentação as cartas terão que serem colocadas

em ordem novamente, antes de prosseguir com outro truque. De
preferência deixar este truque para o final e logo após, trocar o baralho por
outro comum, como já ensinamos na 6º aula.